You are on page 1of 59
3E £ EDEMPGAO- 7% =} Revista Politica, Litteraria, Economica, Social Commarcial a Recommendames 20s nossos leitores ¢ anm 8 proslma ‘edie destemensatio, — edigno ‘eapeciat Commemorativa a0 Sao Joa: “Pati “oma collaboraglo.scleca, variada € ‘uni grosso volume, uim primor duarte graphica, ard, comm mals vigor, a eompetencia de park copios aero de dhs mos at do, de grande actuaidade, inclusive una gomplels reportage da pinciacy festa reatizada em "id tecebemos pars essa edicho muitos a Se th, dabltavelmentesn rior victoria da fst “amuazonen terceiro numero de a Se = CAPITAL: doom dia so mers. tention pe a ae i inion ¢ ESTABSS hea i naan mare SEE liso os rj fe. 05 annunclas sto pages apts « pablleto da revista, © conica um exemplar dx mean, PREGO DESTE NUMERO, EM TODO O BRASIL~2$000 ee. 86 se as selerniers 3 solicitadas un sua See IMPORTADOR E COMMISSIONISTA Telegrammas TUPY~— Caixa Postal, 387 CO ND Rua Guilherme; Moreira, 46 CODIGOS : — A. B. C. 5" Edicao e RIBEIRO MANAOS 3. AMAZONAS * BRASIL racha e plantas medicinaes. REDEMPGAO AMADOR & C.* 8t Mano Ypranga Montero | L__Manaus “Amazonas. wneioneve Amazonas | micos ¢ especialidades pharmaceutics. ¥ Importadores © Exportadores (}] Laboratorio rigorosamente montado e sortido para 0 aviamento de fodas as reccitas, a pregos sem competencia, — Grande ‘deposito de drogas nacionaes e estrangelras, importadas directamente dos fabricantes. Executamse pedidos de drogas, bem como notas de ambulancia 20s menores presos da praca. — Encontra-se nesta conceltuada ppharmacia, completo’ sortinento de productos para doceria, tin ria © saboaria ¢ fabricantes de bebidas © fogos RUA MARECHAL DEODORO, 23 (Canto da Theodoreto Souto)—MANAOS (Brazil) Ender. telegr. AMADOR — Telephone 254 — Caixa postal no 402 O JAPIIM winds a melodia « Mocking Bid» 4 ROBERTO DE BARROS. pedaco de céo que se espalhava n’ella, um ver- dadeiro céo paraense, aqui limpido, ali carregado de borrasca, mais além mosqueado, mais 4quem marche- tantes do logar, havia por ali passado, convulsionando a floresta e semeando a povoagdo de destrogos. A ralha ¢ castiga os filhos, mas nao os trucida em massa, sem piedade, Os destrogos nao passaram de arvores arrancadas pelo vento ou prostradas pelo reio, candas emborcadas no porto, tectos de palha e de telha arre- messados a grande distancia, algumas paredes damni- ficadas. Perda de vida nenhuma, que constasse. Uma merecer 0 qualificativo de flagello ou calamidade, ha de parecer que os habitantes d’esse logar estarao satis- feitissimos com.a terra que lhes coube em partilha e agradecer todos os dias ao Creador, com trans- porte, um signal tao evidente da sua liberalidade. commoda durante algumas horas do dia, e ha febres se de la por causa do calor, ¢ usando do minimo de precaugdes contra os miasmas dos pantanos, os quaes pantanos em algumas localidades sio conservados clamacHo, um tanto excentriea do principio homeepatico: Simitious’curantar. ‘Mas, deixemos de divagacdes, e vamos ao conto. Era de tarde, 0 sol ainda queimava; um mogo, de espingarda ao hombro, vinha eontornando o ea inho, aberto no alto, ao longo da ribanceira, e em cuja ‘margem as casas e cabanas estavam semeadas aqui € ali, sem ordem nem alinhamento, com as frentes vol- tadas para o rio. O nosso cacador ndo fora feliz. Tres ou quatro horas de pesquizas pelo mato s6 The havia propor cionado uma farta provisto de carrapixos. Deve-se confessar que resultado era menos devido 4 falla de caca do que 4 de cacador. O polvarinho esvasiara-se em... salva ‘Algum tanto contrariado, faminto € sedento, o paz sentira-se sobre 0 dorso de um gigantesco cuti- tiribazeiro que a ventania tinha derribado por terra, arrancando-o, na furia, com as grossas e fundas raizes, ue, de um lado, ficaram a descoberto esgarcando em grande extensio 0 solo sob o qual se enredavam, —Maldito calor! Cos diabos! Nao se péde viver aqui! Isto nao € terra! Ouf! ‘Oleitor vae pensar, 4 vista da exclamacdo, que o mogo era groenlandez “ou scandinavo. Puro engano: era paraense, da gemma, porém acabava de passar dois annos em S. Paulo, € j4 nao podia comprehender como € possivel a vida no Para, respirando um ambiente de frigoa! como elle dizi O'pae, n'essas occasiBes cos- ‘tumava ponderar que nos mezes de dezembro, janeiro e outros, a Paulicéa & muito mais quente que o Parg, onde 0 calor nao € suffocante como ali, e mitiga-se pelas noites € manhas sempre deliciosamente tempe- Fadas, e pelo sopro refrigerante dos ventos alisios. Mas, ‘contra factos no valem argumentos: 0 moco sentia-se derreter, sentia-se ir ficando em torresmo, € © peior € que até o vico e formosura, que elle trouxera, a0 voltar nédio e rosado das plagas do sul, ia fanan- do-se diariamente 4s rudezas do clima nativo, Encarapitado sobre 0 dorso do cutitirbazeiro, enxugou a fronte orvalhada de suor, e lancando 0 olhar em torno, avistou a pequena distancia, uma ca- bana silenciosa, e das mais humildes: um tad, como ali dizem, Bem queria pedir uma cui quedoutse indeciso, Uma grallieada enorme sobre a sua eabeca attra- hiuthe a atfenglo. Reparou sé entio nas ramari allissimas de um colosso que se elevava a poucos pasos, litteralmente cobertas de ninhos de japiins. Tinha ainda dois tiros. Poz a arma 4 cara, sem fazer pontaria e disparou, na direcclo das ramas, onde dl'agua fresca, mas © passaredo fazia descuidosa e petulantemente a sua patuseada, ‘Com o estampido os japiins Ievantaram 0 vo, ‘em grande alarido. Da cabana proxima surgiram, como por encanto, tres cies de aspecto famelico, ladrando furiosamente sobre as magras pernas bambeantes. ‘Atris.delles fez tambem a sua aparicio uma ve- Iha eabocla, de rosto humilde e alegre, mas n’esta oc- casifo visivelmente assustada fanco, nao chama desgraca! Nao mata japiim, branco! © moco, meio admirado, meio confuso, olhou em tormo, para ver 0 destrogo que finha feito nas pobres aves: felizmente, s6 havia no chio folhas séccas. NAO calumniemos, porém, o atirador; desta ver ao menos, que elle disparou sem pontaria, podia ter acertado; mas a fina escumitha, provavelmente nao alcancou as alturas em que os zombadores passaros faziam’a sua interessante algazarta. Tendo adquitido a certeza de que nenhum japiim fora victimado, o cagador exclamou alegremonte: —Esteja tranquil, tia Antonia! Eu nao quiz matar os sets, xerimbabos, quiz diverti-me sémente com o stisto delles! Salisfeita com o resultado negative do tira, ¢ sem ‘querer entrar no exame, que seria talvez escabrozo, BRD, TEUEG. NA BDA) REDEMPCAO das_intengdes com que fora feito 0 dispéro, « cabocla escancaroul o semblante n’um largo sortiso: Std bom, branco! ‘Sta bom! —Vocé sabe 0 que eu queria agora, tia Antonia? — Nao, branco. Era umia cuia d’agua fresea para beber A boa velha fez signal com a mao ao moco, para ue a acompanhasse. O facto de a tratar familiarmente por fia Antonia, incutira-lhe toda contianga. Convém advertir que o rapaz a conhecia perfeitamente, de longa data, quando por aquellas paragens, ainda _menino, andava a balar passarinhos com a sua longa zarabé fana, Muitos annos, porém, levara ausente nos estu- dos, e a tia Antonia estava bem longe de suppor que © bello rapagao de hoje fosse © mesmo peralta de ‘outr'ora que, ao pasar pela sua cabana, em falta de passatinhos nao deixava de balar-Ihe as gallinhas © os pintos no terreiro. Estabelecera-se, em consequencia @essas diabruras, uma certa animosidade entre a velha cabocla € 0 filho’do tenente-coronel Salustiano, e isso expliea por que o moco, acompanhiando-a até 4 cabana, depois do incidente do tiro, nenhum empenho finha em darse a conhecer. PAUUNO DE BRITTO. (Conclue no proxime numero.) Grande sortimento de objectos para presentes, de prata e electro-plate. eee Joias de ouro, platina, prata e brilhantes. Kee Relogios de parede, de mesa e despertadores das mais afamadas marcas. SD IIekce Faz-se toda a especie de concertos soy Felativos a ou esaria ¢ relojoaria. S6 uma visita a este estabelecimento poder certificar V. Ex.s das vantagens que esta casa offerece. ARTE E MODICIDADE NOS PREGOS Compram-se brilhantes, platina, ouro @ prata, aos pregos mais vantajosos da praga. REDEMPCAO opis Vale Quem Tem $6.0 vosto plano est desafinad Y Se € taxo velho, mesmo abandonadc AGENCIA GERAL DAS LOTERIAS FEDERAES Suevashie nats hi nt chal i epi Ger > tem sO ano ‘rohan pene plete Sin ton pr ae Seu trabao € pereito © Ey hingucm, com cetera Flenrdem chamalo para | fa QUEM NO ARRISCA NAO venisca } Cada peso Be vfs “oa AVEWIDA 7 DE SETEMBRO N: 75 — MANAOS bees O Agente Geral home coonaiiiel. pe iS \ 5 J. de Oliveira Franca IS verb UN 1AO de Seguros MARITIMOS E TERRESTRES SS SSSR LG ee Séde em PORTO ALEGRE — RIO GRANDE DO SUL Capital e reservas . . . 4.831:219§136 | Activo, «s+ w+ 51955469655 Deposito no Thes. Federal . 200:0008000 | Receitaem 1924. . , . 1,922:3668679 Seguros effectuados em 1924, ++. 230.076:6208386 ‘Opéra em seguros ta’ maritimos ¢ terrestres a vantajosas He eae OS SINISTROS SAO LIQUIDADOS A’ VISTA J. V. DOLIVEIRA & C.* Rua Guilherme Moreira, 40—Telephone, 899 ee ee St he ee he ke i ‘A PHARMACIA VERNE 1 URAC VERE = * so VERE rr mors * perfumes Brazileiros a retalho, __ 0 soso de que gasa a PHARMACIA YERNE | 4 PHARMAGIA VERNE & o consultorio dos Ors. 6 a garantia mais segura para o seu crescente progress. ——<==$—>——— _— ADRIANO JORGE @ SABBAS TELLES ATE TATE TEIN TE FETE TE TE 2 IE TA FETE IE TIE i WASCOME azo. REDEMPCAO DROGARIA UNIVERSAL LABORATORIO CHIMICO PHARMACEUTICO + aiamados preparados: Doreina Xarope acido phenico Licor Hercules Balsamo analgesico » Sto, Antonio Pilulas Mata Sezbes ie Vermifugo Endereco teleg. UNIVERS Shula Lévy i a DEPOSITO Mata Seztes LEVY A casa mais importante no seu genero neste Estado. Acaba de augmentar o seu estabelecimento por acqui- sigao do predio contiguo. fet eet Comics: A.B. C5 end, A. 1, Lieber, A. 1, Ribeiro & Rua Marechal Deodoro N.e* 31, 33 e 35 MANAOS— AMAZONAS— BRAZIL 4 DEPOSITO aiamados preparados : Elixir contra ictericia LEVY Xarope de Angico Gonorrhol Agua de Colonia dentrificia » de quina Pasta dentifricia Gynecol ge Caixa Postal Rentlegs Ne 236 REDEMPCAO 4 TRIO | Aapatri ICHO, Casa 2 axa PAULISTA CALCADOS dos melhores fabricantes e recebendo por todos os vapores as mais recentes novida- des cariocas, para senhoras, senhoritas, homens, rapazes e criancas, no BICHO SAPATARIA FAZENDAS FINAS, artigos da moda, camisas, gravatas, collarinhos, pyjames, chapéos de palha e lebre, na CASA VINTE E DOIS TECIDOS GROSSOS, mesclas, brins, riscados, morins, platilhas, chitas, cretones, cassas, redes e mosquiteiros na CASA PAULISTA Pregos sempre mais baratos e por atacado grandes descontos Rua da Installacéo, 1,2 e383 MANAOS Oliveira & Companhia REDEMPCAO ESPECIALISTA EM Forages, Laue oMateie Emtres pontos capitaes se firma a nossa supremacia: Escolha caprichosa Sortimento invejavel Precos modelares MANAOS—Rua Marquez de Santa Cruz N.° 6 (Junto 4 Alfandega) ae =i A. MOURAO & C:’ BUN WEEN BO, 2 Caixa postal, 317 MANAOS a no sentido de bem zelar os interesses dos nossos clientes. ep TRIZ NO PARA (Fundada em 1870) : a Fazendas e Miudezas por atacado i oo i, Esta casa 6 a que tem sempre maiores stocks, melhor sortimento EB e PRECOS MAIS BARATOS. i Recebemos por todos os vapores grandes quantidades de fazendas, ti tendo sempre em armazem as ultimas novidades. hI VENDAS SOMENTE POR ATACADO 4 Acceitamos consignagées de todos os productos da Amazonia, a cuja i collocagao prestamos o maximo cuidado Ll | REDEMPCAO & MANAOS & Srelereaete Caixa Postal, 245 Telephone N.° 228 © St Jone Nunes de Lima, Chete da firma e. Ditector-Gerente ido estabelecimento. = PROPRIEDADE ve @ze- R. COSTA & Ca. Ltd. Wy -St-ee socio da firma e Director-technico ‘das secgbes fabs. Estabelecimento modelat, montado sob as necessarias condigdes hygienicas, munido de installagdes completas de machinismos aperfeigoados e modemos para a fabricagao acurada de todos os productos de sua especialidade, a saber: Sec¢ao de Panificagao === Secc¢ao de Bolacharia e Biscoitaria ——= © unico estabelecimento que tem 0 exclusivo reqistrado das afamadas BOLACHAS ACREANAS, executando com promptidao, pedidos para aviamentos do Interior, de quaesquer outras marcas de BOLACHAS, HISCOITOS € ROSCAS para satisfazer o freguez mais exigente Seccao de Torrefaccdo Nesta seccio forra-se © mée-se diariamente 0 CAFE, typo especial que nfo tem reclamacbes, porque satisfaz os verdadeiros amadores desta opulenta rubiacea. Seccao de Trituragao e Moagens Para o beneficiamento do MILHO € outros, cereaes, € a casa onde se encontram installagdes mais completas. A FARINHA DE MILHO que se vende ali, alé agora no encontrou rival: € pura, limpa e cheirosa. Prepara forragens para animaes e tem um variado sortimento de artigos extrahidos do MILHO para applicagao de todos os manjares que a sua cultura comprehende. Seccdo de artigos finos ‘Tem sempre & yenda a especial manteiga GARGA ¢ os magnificos biscoitos Aymoré, 0 (}] Mate Real do Parani, 2 GOAYBADA, farinhas de aveia ¢ araruta ¢ outras novidades. REDEMPCAO B. LEVY & C’ ESGRIPTORIO: Rua Guilherme Moreira, 16 — ARMAZENS: Rua Marcilio Dias, 3 a 9 Caixa Postal, 36-A — End. Telegr.: REMANSO a —a_ MM ANAOS SEF EXPORTACAO—CONSIGNACAO—IMPORTAGAO Armazem de Estivas, Fazendas, Miudezas e Armarinho VENDAS A GROSSO E A RETALHO Precos excepcionaes para revendedores Grande stock de artigos nacionaes e estrangeiros. Acceitam consignagdes de productos do paiz, collocando-os aos melhores precos do mercado, fezendo a entrega e classificagéo com todo o cuidado e escrupulo possiveis, prestando conta de venda com a maior brevidade. ‘LINHA DE NAVEGACAO PARA OS RIOS Madeira, Puras Solimses, . e Acre servida pelos vapores “Rio Madeira”, “Alegria”, “Alice” e *Manauense”, com excellentes accommodag6es para passageiros, illuminagao electrica e providos de machinas frigorificas. BOM ee DE MEZA AGENTES E REPRESENTANTES da ANGLO MEXICAN PETROLEUN 6’ Lb.” Kerozene AURORA— Gazolina ENERGINA REDEMPGAO GABINETE ELECTRO-DENTARIO Cirurgia dos Dentes e seus annexos » Dr. ARISTIDES LEITE Technica especial de obturastes ‘Protesnor de Olinica Odontoleaica CLINICA DE DENTADURAS OPERAGOES COM ANESTHESIA LOCAL OU REGIONAL (sem dor).— Apparethos modernos a clectricidae. CONSULTAS DAS 7 AS 17 HORAS AVENIDA 7 DE SETEMBRO N.° 107 —~ MANAOS A LED CASA AVIADORA Commissées, Conenaene. e Importagao Telegrammas: FERNANDES—Caixa Postal No 284 Codigos: RIBEIRO e BORGES PRACA OSWALDO CRUAZN 216 MANSOS AMAZONAS—BRASIZ cove HO GIIIG GOTOPOS D HG OOO GD HOP GOO S OO VHHOGS pEL UMA DE PR Nestas horas de calor, um copo LICT de GUARANA’ FREITAS PINTO, ecient mre ar este ee AS HINGES riser oe ei ls ar pa iordclcGaa,eipetr ao Catia mile toperor re do gual jr os gastrononos © os requlntados EXBERIMENTEM E DIRRO. Representants © depositario: ILDEPONSO ALMEIDA —Rua Marechal Deodoro — MANAOS: } HISOROOSSOSSOPSOSOOPOOSS! &. “Su” BAZAR AMAZONENSE "utes ais ‘Grande deposto de rides, Roupas brancas para Senhora, chapéos,entcas, cangatas, alba de PRE Nain, vaquels, rasp e artelacios pe loupe ce tak poreiony intgens’¢ euros soheie ee te FRANCISCO A, DE MAGALHAES cp SEM COMPETENCIA REPRESENTANTE ‘DA FABRICA FIAGAO E REDES “SANTA MARIA", DE FORTALEZA (CEARK) a f COMMISSOES a _CONSIGNACOES Intats t fr Wid, Tin, Machin arts Apresnants de casts nacoues« extane. i capac en oie talaga: AR” fatal Oetrs,38- MNS Cao uo? 20-4 REOEMECho = Pcie nicer ne RES) LFAIATARIA BEZERRA ~) Pedro Bezerra Com ila da Cuting Academy Witdl System de ewetek Nesta officina executam-se com a maxima perfeicdo e presteza todas as obras concernentes 4 Arte. Lindo sortimento de casemiras, linhos, flanellas e brins Acceita encommendas para o interior do Estado Execucdo e perfeicado garantidas e PREGOS SEM COMPETENCIA Rua da Installaga0o, 6—-MANAOS ACADEMIA DE CORTE Systema Mitchell da cidade de New York Certifico que 0 Snr. Pedro Bezerra passou sa- lisfatoriamente nos exames do Curso de Instrucgao de Corte de Roupas, e por isso recebe este Cerlil- cado que © qualifica para o posto de professor desta Academia. © Proteston REDEMPCAO OURIVESARIA, JOALEERIA B RELOIOARIA LUIZ CANOBBIO SUCCESSOR DE SECUNDINO LOBA Grande sortimento de joias de ouro e prata, brilhantes. Relogios de ouro, ae prata, nikel ¢ chapeados a ouro. Pregos Despertadores, relogios de parede e de mesa, dos melhores fabricantes. specatdade em trabathos em ago. Fasem-te concertos de qualquer natarezn. baratissimos, MANAOS-~Avenida Eduardo Ribeiro, 40 Sees es GRANDE FABRICA DE CIGARROS “PARA-AMAZONAS’” GRANDE PREMIO Na Exposigao do Centenario do Rio de Janeiro e Exposigdes de Londres, 1914 e 1921 Cigarros THEREZITA, “FLORITA e CONCHITA Manufacturados & mao © & machina Siio estas as marcas de cigarros que, pela excellencia dos fumos, esmero ¢ escrupulo empregados nna sua fabricagZo, t2m maior venda no Para e em toda a Amazonia, impondo-se por isso 4 preferencia dos cansumidores, O excellente fumo migado, marcas THEREZITA e FLORITA, em pacotinhos de 25 grammas, offerece 203 srs. consumidores plena garantia de fumarem um producto dos melhores fumos paraenses. Possuimos sempre 0 malor stock de fumas paraenses erevelhos», que sto empregados na manu- factura dos nossos productos e tambem vendemos em grande escala a PREGOS SEM COMPETENCIA. Y. Serfaty & Comp. FILIAL AUA BUILHERME MGREIRA, 23-EAIXA POSTAL, W MaxA0S- BRASIL ALA aes DE PARIS CREHANGE & Ci ——————————I CASA NAVANEZA J. A. Pires ‘em artigos para Homens, Chapéos, 33, Collarinto Ceroulas, Perfumarias © Objectos para Presentes vnc ek Completo sort ie CASA IMPORTADORA DE: Joias de Ouro e brithantos, prataria, electro-plate © relogios, , instrumentos de musica e lunotaria, Avenida 7 de Setembro, so MANAOS — AMAZONAS oF —= REDEMPCAO yD J. GS. ARAUIO ‘Casa fundada em 1877 sob a firma de ARAUJO ROSAS & IRMAO IMPORTADOR E EXPORTADOR ‘Commissdes — Conslgnagdes — LocagSes Agencias Caixa Postal, 38~ Telegrammas: ROSAS MANAOS — BRASIL. MANAOS BRASIL, Exportagao de Borracha — Galata ~ Castanha — Piassava, ARMAZENS ROSAS Importacse de Estivas — Fazendas — Armarinho ~ Drogas — Ferragens — Machinismos Maritimos, Agricolas © In- dustriaes. USINA ROSAS Lavagem Mechanica de Borracha e Balata. FABRICA ROSAS Panificagio — Bolachas — Biscoitos = Massas Alimenticia = Chocolates. MARCENARIA ROSAS Moves de Esiylo — Obras de Marconaria © Carpintaria — SECOAO CINEMATOGRAPHICA Trabalhos Photographicos © Cinematographicos. Agente © Depositario dos Productos de: ‘The Texas Co. (South America ) Ld. Gasolina — Kerosene — Oleos — Graxas — Ruberoid. Pernambuco Powder Factory Polvora G. Trouche & Ge. Propulsor ideal »Motogodille August Mietz ‘Motores a kerosene maritimos © terrestres The Blymyer Iran Works Machinlsmos agrisolas Underwood Typewriter Co., Inc. Machinas de eserever Companhia dos Charutos Poock Gt mano vpranga Moniewo | Manaus anazonas REDEMPCAO RESENHA MENSAL DE PROPAGANDA DO ESTADO DO AMAZONAS: Revista Politica, Litteraria, Economica, Social e Commercial Directer-CLOVIS BARBOSA == Gerente-ERNESTO PINHO = MANACS es ir ANNO | NUMERO Vit aM MAIO-1925 (_ REDAGGHO » ADNINISTRAGKO— fue Barro, 4 (Comtguo & Paglia VELNO LINO) DITORA — Papeara VELMO LINO — Avena T de Setembro, 99 Cana Postal Noes si FALTA de communicagdes ‘rapidas é evidentemente, um indice de guase ignorancia, até em paizes mais adeantados do que 0 nosso, ¢ importa num deploravel desconhecimento de umas zonas para outras zonas, as vezes banhadas pelas mesmas aguas, sob a proteccao do mesmo sol. Verifica-se isso entre o Amazonas e Acre. Conhecemos a questio de Pe- tropolis, a chronica antiga, em que sobresée aquella heroica figura de Placido de Castro, mas pouco sabemos do Acre moderno, que nos apparece como um pro- ductor de borracha, tambem sujeito ao aguilhdo das crises - Forca € reconhecer, entretanto, 0 apparelhamento economico admiravel daquelle povo batalhador, que, arando uma terra feraz, traca, pela agricultura, a sua libertaeao. Homens ousados, cheios de iniciativas felizes, alli fundaram esc las, uma associagdo bancaria de defeza geral e prohibem o corte da seringueira pelas machadinhas. E’ um povo patriotico e previdente, que pensa e faz do trabalho uma es- cola de resistencia. Possue, além de todas essas facetas, uma imprensa brilhante, servida por intellectualidades de esc}, juizes integros e competentes, cujas sen- tengas formam jurisprudencia no pai, advogados e medicos de renome. Coroando essa obra, esponta, harmoniosa e heraldica, a sociedade acreana, solidamente organisada, em que se admiram figuras de radiosa intelligencia ¢ bel- leza, transformando os sales das magnificas e confortaveis cidades daquelles departamentos em centros de arte e de cultura. presente numero de REDEMPCAO é consagrado ao povo acreano, na essa de seu Governador, Dr. Cunha Vasconcellos e Ex.™* esposa e filhas, em- baixatrizes daquella sociedade, que espalharam em Mandos, com a sua graca-e formosura, o perfume ¢ a musica do Acre, entregue 4 competencia e ao esforgo persistente daquelleillustre e respeitavel homem de Estado. REDEMPCAO PES com y ARE 0 ultimo livro do Snr. JoBo Grave —O Amor 0 Destino, recentemente publicado, uma novella con- asgrada # Don Juan Tenorio. O romancistaluso, dos malotes da moderna geragio portugueza, nfo viu por onde se podésse tatar de tho nobre assumpto, sem alludir, ‘preliminarmente, & figura dominadora daquelle que outra coisa ‘nfo fez na vida senio amar, 4 sua manclra embsra, desarvorando estinos ¢ caracties. Dah, tlvea, a razio de ser do nome que dew ‘seu autor a esta collectanea de novellas, das mais formésas {que passarm por nostos olhos. Os que conhecem a obra gran diésa do eseriptor peninsular estio certos dos recursos inexgotta- velo de stn fantasia, Mas, apesar de tudo, nao iguora 0 prope Snr. Jodo Grave, que € uma inteligencia lumindsa e uma exce- peional ciltura, 08 perigos « que a expoz, desviando-a assim par (08 hispidos atalhos que levam aos beijos fementidos dessa irre- sistivel Melusina — a lenda do Cavalleito Andante das Paixde lone se frustcaram, mallogrados, tantos versos flammivonos ein ‘soffridas paginas de arte, niciadas com impetoe febre. Resuscitar ainda hoje, seja como fOr, n0 romance ou na comedia, no poema ft na novella, 4 figura do grande Seductor,repetindo-Ihe nova- mente a vidi ¢ a8 facanhas, por demais conhedidas, € arrojo so- brehumano, Através de aualyses diversas e profundas, reflectindo ‘escriptores de temperamentos ¢ de racas differents, j& foram va rejados 08 latibulos todos da-tma complexa do conguistador & ideafista que a lenda nos representa como um sanguinario espa- dachim, desbaratando tudo, na sta ca¥algata diabolica. Don Juan € um pertonagem classico de lenda que, através dos seculos, tentando f fatal evolusio de seu caracter ¢ && inevitavels trans- formacoes de sua physionomia mora}, a propria lenda desnatura « corrompe. Di-ihe prestigio, de comeso, envolvendo-e a figura ‘de um halo radigso de bellera, que € como a projeesto dos 1y- ‘thmos de sua vida de pagio lyrieo, —inguietante polygamo sen- ‘sualizado 43 manifestagGes da carne © da volupia, eernarmente ithudido da chiméra que consiste em querer achar 0 infinito no ‘amor terreno; depois, de variante em variante, no curso de nu- meriss iransmutagies, como para tirar effeito desse contraste desse paradoxo, desviraa-o, desmoraliza-o, atranenthe os ouro- peéls fascinates, despojando-o dos attributos romaneseos que the foram o8 gloridsos frophéos. A figura de Don Juan Tenorio y ~ Salazar, conde de Macatia e senior d'Albarren, como a de todo 0 hherde de lenda, teve as suas vantagens e desvantggens, os seus {riumphos eas suas derrolas, o grande explendor ¢ 0” decinio, Or seus fellos innoniinaveis, as suas emboseadas, os seus duellos, fos seus amores e 45 suas pertidias mi Cinzslaramse pocmas; conceberanvse ‘capa ¢ espada; correram mundo, forpemente affrontésos & moral f As boas letras, os romances genero Eserich, tal como Don Juan Tenorio, de Fernandes y Gonzalez. A comedia antiga foi buscar interesse, movimento e sensaglo reproduzindo-ihe a vida salpi- ‘cada de lama e tarjada de sangue. Celebrizarantthe a8 mulher © 0 escudeito, Sganarello, sem a sombra de Don Juan, setia wm symbolo desvitatizado, Ninguem saberia de suas covardias © de ‘suas balxezas, que fieariam no nivel commum das baixezas das ‘covardias contemporarieas. Toda a formosura moral de Dota Ines nfo teria realce sem esse impeto de paixio que a leva de rojo ‘para o3 bragos conspurcadores do ceductor. Da Jenda tentadora nada ficou por desbravar. Don Juan foi eixo central de uma bi- bliographia completa, que o esgaravatou em todos os seutidos & ‘s0b todos 08 aspectos. Esse iomem dotado do genio da seduccao {alvez, em vida, jémaistivesse pensado que uma litteratura intra, 4 porta, requintasse, depois de sua morte, em visionarihe a figura om tamanha intensidade. Fizeranihe dingndses para o espieto GRANDEZA E DECADENCIA DE DON JUAN sun = ZS (Especial pare REDEMPGAO) mérbido, estudando-Ihe, de conjuncto, 0 instinclo, a edueacio sensual, a esthetica fescennina, com um louvor vehemente ds, ¢or. recgits'extremas de seu corpo de Apollo de Belvedere. rao archétypo do seductor no apogeu da masculinidade e da forca, da dominagio e da belleea. Grandes paginas da literatura universal sho devidas ao influxo do. sombrio herde>, Transportaram-no até nossa época. A sua vida foi o espetho do donjuanismo. ‘moderno, que nfo era apeoas a expresso reflectida de seu typo de libertino, como queriam eertos moralistas desavisados, mas 6 Don Juan, consoaute a pintura de Marcel Bartiere (L'art es pas- sions), que partcipasse:essencialmente de tres naturezas do. ho- ‘mem: 0 congulstador, @ artista e 0 philosopho, ou, em outros termos, 0 homem de acelo, 0 homem de gosto ¢6 pensador. Para ‘© completo resplandor de sua gloria, os poetas ¢ os artistas em prestaram 4 obscura ehronica castelhana’ a maravilha, dos seus ‘versos mais ardentes. Titso de-Molina, no £1 Burlador de Sevilla 3 Combibado de piadra, dé-nos a primeira variante da lenda— um ‘Don Juan sactlego, debochado « bravateito, caleado depots por Moliére, que, na sua comedia, Ihe fixa os tragos definiivos do ostentando-he a impiedade, a insolencla, a ingratidao e ‘8 hypoctsia, O classico france, intentando sem divida inerceptar quaesquer outras iradiagoes, epiliga 0 seu drama com a morte “de Don Juan, fulminado pelas iras 40 céo, sob crispacio das apostrophes de Sganarello, que sot satisfeto bemidizendo & pur nigio tremenda. Byron, nos dezeseis cantos do set poeina admi- ‘avel, amplia e pormenorizasthe a vida amorésa, desmudando-the as pixies e os avatares, desde os seus primicitos amores de adoleseente, quando eseapa 4 furia de um fidalgo truculento € ccomnifero— "el sefior don Alfonso», escondide debaixo do pro- prio leito da adultera, Zora, vertido em lingua portuguezs nos lindos versos de Julio Danias, reprodue os mesmos episodio da Jenda primitiva, alterando-2, porém, ua ssena final, Don Juan vae tio dos Tenorios tetribuir a vista que the fizera a estar faa de Don Gongate, uma das viclimas de sua atrocidace. No ‘campo-santo, sob a vingangn implacavel do Commendador, € condemnado a morrer, assistindo ainda em vida 0 sen proprio entero, Salvaco nessa conjunctara angustiésa o amér de Ignex. A estatua da infortunada amordsa estremece « falls, quando cin- _gida pelos bragos allucinados ¢ siipplices do peccador, dizendo-the ue Deus 6 perdodra, para unirhes as almas como thes unira a vida, porque « Deus ouve sempre as mulheres que muito amare no muindos. Mas na comedia de Zorrilla através da pureza eye falina dos versos do cantor do Nada, 0 que mais nos Impressiona €0 episodio sinistramente hediondo da aposta flta entre «le phis rand scélerat que ta tere alt janis porté» ~ (1 classitieagho € de Sganarello) e Luiz Mefia, outro fasanhudo bicbante da cravejea moral de seu adversario. Saint Vieior, contornando Molitre, quando allude a0 Dour fuan, de Tirso de Molina, detine-o assim, nna surprehendente coruseagio do sen estylo de contracgies. © estios: «£' 0 Homem-Sensualidade: a embsiaguer do. sane ‘gue, a victoria da came, o animal instinetivo e expontaneo do ‘mejo-dia em todo o seu ardor. Dé-se apenas ao trabalho de tentar as mulheres, atzcando-as como wma prese. As lias conquistas semelham-s¢ a extupros. A cada iastante, no drama, ouve-se 0 grilo de nymphas violadas por um salyro, nos desvios de um bosque. Tudo marcha vertigindsamente nessa natureza inflam- mada: 0 amOr, 0 desejo, 0 esquecimento e a célera. Em um dia, ‘elle consome mals sensagies do que as necessarias a um liomem do Norte para alimentar foda sua vida». Este s6 relrato de Don Juan Tenorio, tracejado a chispas pelo régio Inpidario do Deux Masques, valetia por mais cem annos sobre tudo 0 que se podésse eserever da singular estructura desse temperamento de homem ¢ dessa alma de cannibal. Alma de cannibal! Mas os poetas the, velam as sinvosidades caprinas e ligubres da com- pleigfo. méral, fezem-no viver nos seus. poemas com sim trago. imprevisto de nobreza ¢ superioridade, descobrindo no Seductor 0 +artiste Bs ps {que subia viver os seus madrigaes com ‘4 mesma inteligencia artstica, 0 mesmo enlevo amoroso, @ mesina sinceridade de emogfo com que thes brotava da alma cereadora as estroplics delirantes. Musset © Théophile Gautier conséguiram assim wna feigdo inédita & figura do , um Don Juan’ avelhantado inerme, ‘uma especie de Chantecter castrado, repellide, chasqueado pela riulheres que mais o amaram. Mas creando apenas para a arte 0 seit personagem, ds avescas da lenda, Bataille excedet-se na pet= Ieigio dos contomnos e tracouros com a seguranca € a omnipo- fencia dos creadores de obras-primas. Porque, no seu Don Juan todas as linhas constructivas do herde sto rigorosamente acaba das. A Morte procura-o, mostrando-Ihe as illses da vida, mas encontra-o estarrecido. © Lazaro reauscitado asphixin © quer voltar & tumba, porque a Vida o desvaira. E” uma remuncia inte- gral de todo 0 seu orgulho de homem e de macho. Desce, cocé- arte, acovarda-se. Os seus derradeiros amores 10 08. amores ‘mercenarios da ereada da taverna, os amores da fogdsa Pepilla, ‘ie Ihe tarfa 0 prego da volupia ao contacto da carne mosa, con cedenido-Ihe por piedade um abatiniento... Misérrimo Don Juan! "Maso illastre Snt. Joo Grave creando 0 seu Don Juan, do O mer £0 Destino, of to inexivel para ends desnoaiada spenitente seductor. Na sua novella Don Juan info consegue Seba seid ores unauio nc eentree pad one ultima! mas a mulher que o eaptiva, sensualizando-o, accenden- ore as velhas luxurias de fauno desenervado, é0 phantasma da Morte, no seu estrambotismo allucinante. © peceador, transido, banhado em lagrimas, fége para a Egreja mais proxima, indo buscar, de joelhos, no silencio das maves © no olhar indulgente das imagens, 0 eonsolo para os seus remorsos ¢ 0 perdio para os seus peccados, Maio, 1925 Penictes MORAES, REDEMPGAO : >—— UMA POESIA INEDITA DE ALVARO MAIA ae SOBRE AS AGUAS BARRENTAS... ‘Sob 0 ol fugatv, a tanteprisioneira ahve d intetie te sotc es opuas da Madea. Gor de gosto. O sent exergy o sorvodonr, ‘jue nmbalerao rondo Langues lena onda dour — Rema, burqucire amigo! A noite se avisinha, Nio rien o espace esenro wma aza de andor... Deixa o barco fugir & flor da correnteza, ‘eapresta as errs ids coin vigdre presteca ... ‘Ha aguem te tspere ansoso, entre as portas da casa, mostrando d bocra om saneue uot srriso de bras. “0 sol fltra na gueda, 0 derradeiro fee 'Q nassa barco taveste ¢ corre como ui pee, Sram ynito romunso, dra na maresio, por entre a escuridio da matta fuga. Reenrro, a coro de ag excendeee trabatha, thas a téee npousa anela de pal ‘denn rst emanhire ture ebro atvoropado tm madara pomar, onde este @ pte. Tad, poss reer un sala ita a esse belo de fog, a esse abraco furtivo: 2 wento, gue talaga, enchendote de fro, fste encanto, esa nite, esta Scena, este, fda é'um fiso inimataro, uma caricia calm, ‘gue se lancam do cio sobre as miserias da ala. Ao rover a campla selva em gue falguei ménine, ‘indo 0 mae corapo fenler-se em tranze0 sino, ona se trra joss amma igre, uma aurora, ‘9 mau corpo tm delirio uss torre sour Aeilasdes da infancia, a minha vida accord: ‘ada sentido é a forca ¢cada nervo € a corto, ‘gue me evan ni rip ~ aurea flor de bubuta, ‘ta estranha fongatdes de nia branda allele fe SE _ O sino canta gle ens esl harmo it yy eceindab taller a para beher hum sorvo ts scfas eos expagos Testo onto ata, fect nos obits tania gests de ide et des pride: Loagas praies em termo, onde alejam guivetas ‘sae dn eres abrir abort Pe Hota, srr a Jo samahuras ere, oc rere te manen frome ugar, tes de embukir wm di, entre lembranca rade, tna prata dn velhcs 0 euro de juventade. Sois 0 romanen, a voz, que nos wim, de repent, ‘atoma vaisa, ati perjuine ama vst, em qe a gente uve, abraca, recordao tindade bendita. 12 mde, a nolva, arma, em dogara tafnita, Vie, endrae em min? Quer, tempos afora, seii-vos a vbrer, com 0s sinto agora, ‘onde me surja a magus, oude me le 0 Senko, ‘ingens matesnaes de me berg rsonho? Mais distunte, d distancia onde o caudal ndo dove, ‘esta am batelio, vagarosa disforme Hercutes somi-nns ucla, batendo 0 vox, au om est ie 0 ms ae, {Fe embarsate gue lobia os gators tiga Homens, 6 meus iridos, 6 parias gue ahi dentro ides, ‘om detentes ances para a dr de outras tes, due buses ¢ qurrts nese destino obscure, espidos we unio, tates para 0 futuro? Nada! Mas, na floresta onde as hordas setvagens iam paleos de guerra ao verder das raeagens, Iragelsa nova stra, ongnets 0 mando neve, or onde ha de rofar em marcha wm grande pave dias, gue pasais em contutstas ¢ arojes, ivr dentro ns, cantar no. bo mo 0 sone rata desta barrens eles, tomo o suave dulyr deste fleas ars. Remi barguire amigo! 0. vago cio esorre sume totha de brea sobre a tardé gae morre.- ‘Exias margens dus sdo murals de fro, imaros de sonia © mado em ge rats sa run Tudo epavora, tudo assusta, tudo assombra, iste hora de rr entre 0 sokmortae @ sombra.. Ha thecodos dé antes sobreas farts do chareo, loaras varas irovando d passage do bore. Boia monsirnoso, d prba, 0 babi de wma ita... Em cima, 0 banto iri das estrellas frvitha. Exrao bosgas tm perfume Ha boeers nas barrincos ‘6 litde tuar nascnte esparge lies brancos.». ‘A noite augmenta 0 espasmo em que nos debatemos, Sunindo mo sence a mises dos remo E’ a recompensa... E, emquantoideatisas 0 bajo da que te espera muda, em adore deseo, (2 guarto a inmensa vor destas immensidades Sencho o meu coracao de vindouras seadades, Terra, 6 midi, que me deste, em masma hora dorida, ‘ar do amir, 0 bem do sono, 9 pao da vida? Wanna Mate: REDEMPCAO i ONAS DA SIL ® SINO Tem um sino sémenfe @ campezina egrejo Mal do sol vem surgindo o brilho purparino Solfa 0 bronze sonoro um dalcurosa hymno Chamando 6 camponez 4 lucta bemlazeja, Quando um santo qualquer na aldeia se festeja, Elle fange festivo: ¢ 0 som do mesmo sino Annuncia. 20 passar 6 esquile pequenino; Que em procura do céo uma phalena adejo... E’ fambem 0 meu peilo uma singella ermida Onde um sino sémente, 0 coracéo, maguado, Resda a despertor.me é Jucla pela vida Pulse, ds vezes risonho, alegre, accelerado; Outras vezes a dor de-uma illuséo perdida Elle chora infeliz num dobre de finado ! (os AmPHoRAs) VICTORIA-REGIA A inglezinke que endow pelas morgens do Nilo E viu a India e via 0 Tigée ¢ via o Eufroles E assisliu no Sudéo cagadas ¢ combales, De curiosa. quiz vir a este berco tranquillo. Ver a Victoria-Regia ella sonha: os embates Da agua do Solimaes com o Negro: ver 0 asylo Da linda Yara; 0 fero ¢ horrendo crocodile, — O saurio afravessando a esfeira dos hiafes... A inglezinha avistando a grande lor nas aguas Bate palmas, lembrando a rainka Victoria, Que a grande flor fem nome igual é Soberana... Eu recordo, porém, fodo um poema de maguas; E julgo ver é luz da lua merencorea Ophelia morta, Ophelia. .. a flor shekespeereana! Jonas da Sifva. (Especial pra REDEMPCAD) REDEMPCAO O GOVERNADOR DO ACRE EM VISITA AO JURUA — Em Cruzito do Sul: 1— Grupo feito na Esena fi Branco, er oozasito da visita aquella estabelecimento; 2— Na Escola Rego Bares, mantida fla Loja Mafonica Fraternidade Acrara, em manifestago & 8. & 0 Dr. Cunha Vasoocelos; 9— Grupo tired apds & miksa em acco do graves, por oceasido da chegada all do Gvemador do hore, REDEMPCAO ESCRIPTORES AMAZONENSES Rout de SHrzovero, autor be “Geinwias”, “Deuter Renate” e “Senheras e Senherinhas” —= REDEMPCAO C Os concursos de REDEMPCAO oe YORQUE mao acclamar, por votagao selec- % _ cionada, © principe dos poetas amazo- “=> nenses? O Amazonas, terra que parece um eterno cantico e um eterno extase, tem 0 diei- to de sagrar o seu thapsodo maximo, aquele que, brandindo os dedos pela tyra heroica, interprete a8 riossas bellezas ¢ 0s niossos anceios neste dealbar de vida. Certo, o grande cantor vird depois, daqui a muitos annios, seculos talvez, Mas 0s precursores por aqui vivem, plasmando em rimas. esses con- frastes violentos, que férmam a grande symphonia dos trios prodigiosos. Qual & 0 principe dos poetas amazonenses? Solieitamos wotos 20s sepuintes sitellecuaes: Adriano Jorge, Alvaro Mui, Araujo Lima, Aureio Piahei- +a, Aranjo Fitho, NMtredo da Matta, Aluicio de Carvaiho Filho, André Araujo, Argemiro de Araujo Jorge, Agnello. Bittencourt, * Bexjamin de Souza, BernardoRamos, Berenice Prates, Coriolano Durand, Carlos Chaya, Cosine Ferrcita Fito, Clovis. Barbosa, ‘Carmelita de Hollanda, Dorval Porte, Esmeraldo Coelho, Francisco Pereira, Genesio Cavaicante, Gaspar Guimardes, Gentil Bittencourt, Grijalva Antony, Gentil Pinheiro, Huascor de Figucralo, Henrique Rubies, HenieterioCabsinha, Jodo Leda, jonas da Sila, José Che- valier, Julio Olyeipio da Rock, Joaquin Condit, Joto Severiano, Lincoln Prates, Leopolda Péres, Lui Rodeigues, Meneleu Pontes, Manoel Anisio Jobin, Miguel. Duarte, Mavignier de Castro, Octa- vo Sarmento, iets Ges, Olegario ce Castio, Oswaldo Vianna, Olivia Canuto, Tortes, Pericfes Moraes, Paulo. Eteuttert, Paulino de Brito Filho, Plneide Serrano, Revmundo Moxteir, Ribeiro da Cun, Raul Azsveda, Raysmiio: Nonnato Pinheiro, Sd Peirot, Sebastizo Cavaleanti, Sobreira Fitho, Tristto: de Salles, Vicente Telles, Vicenie Abranches, Viewdo. Lima, Waldemar Pedrosa, ‘Washington Meio, Octavian Mello, Joto ‘de Freitas, Mendonga Lina, Chaves Rico, Antouilo Vieira, Aguinalde Ribelro, Aris- tophano Antony ¢ Anienor Villela, NOTAOf wines cit Ion porteneen Academia Amaronente de Let Recebemos, até encerrar 0 expediente da presente ‘edlicto, os seguisttes votos para 0 Principe dos Poctas Amazonenses: ALVARO MAIA (21 yoros) Votantés : —Adrfano Jorge, Paulo Eleutherio, José Chevalier, Carmelita de Hollada, Grijalva Antony, An- tovilo Vieira, Francisco Pereira, Paulino de Britto Filho, Octavio. Sarmento, Antenor Villcla, Hemeterio Cabri nha, Luiz Rodrigues, Miguel Duarte, Olegario de Cas- tro, Mavignier de Castro, Raymurido Nonato Pinheiro, ‘ente Abranches, Chaves Ribeico, Oswaldo Vianna, » Aguinaldo Ribeiro e André Araujo, Qual € 0 principe dos poetas amazonenses ? Qual € 0 principe dos jornalistas amazonenses? JONAS DA SILVA (7 voros) Votantes: — Esmeraldo Co’lho, Aurelio Pinheiro, Vicente Telles, Gentil Pinheiro, Sobreira Filho, Manoel Anisio Jobim e Oliveira Goes, RAYMUNDO MONTEIRO (6 voros) Votantes : — Alvaro Maia, Jonas da Silva, Hen- rique Rubim, Benjamin de Souza, Raul de [Azevedo e Leopoldo Péres, FRANCISCO PEREIRA (1 voro) Vofante : — Joaquim Gondim. GENESIO CAVALCANTE (1 voro) Votante: — Washington Mello, HEITOR VERIDIANO (1 yoro) Votante: — Julio Olympio da Rocha. Do escriptor Raul de Azevedo, da Academia Ama zonense de Lettras, recebemos Quero no Verso a Emosio dentro da Forma. Assim, © Amazonas tem tres grandes poetas Alvaro Mala, Jonas da Siva ¢ Raymundo Montel. Concurso para 9 Principe? O men voto? Mas ctrno posto detsar de volar como Alvaro Mala € Jonas da Silva, ~ em Raymundo Menteio, Raul o= AzevEbO, Mandos, 215-925.» Escreveu-nos 0 potta ¢ jornalista Miguel Duarte: «Manos, 22 de Malo de 1925. Confrade'e amigo Clovis Barbosa Alendendo a0 appello literario que me fizeste, em me se- leccionando para eleltor intellectual, no suggestive preito. que ot ‘ganizaste, aZim se saiba a quem cabe a gloria commoyente do, prinsipado do Plectvo amazonense,—-mando-te a minha cedula = Denito de minha humilde conjectura,mas honesta € cera, 0 poela amiazonense mais emativo, mis espontaneo, mais sereno, mais humano, mais pattiota, mais esthelico ¢, sobretndo, mais torturado, porque vive no ergastulo da ancia imponderavel a Perfoigho, —€ ALVARO MAIA. Portanto, € seu 0 meu voto. Migver. Doane

You might also like