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INSTITUTO SUPERIOR POLITÉCNICO METROPOLITANO DE ANGOLA

FINANÇAS PÚBLICAS
O OGE DA REPÚBLICA DE ANGOLA (PARTICULARIDADES E
DESAFIOS PARA 2024)

WAGNER V. AFONSO LAD4N 202000525

PROFESSOR: ADRIANO QUANDO

LUANDA, DEZEMBRO DE 2023


Introdução

Compreender o significado do objecto de estudo em relação as diferentes temáticas


abordadas, e as percepções das partes envolvidas que de facto tem relação com o objecto em si
estudado, faz-se mmister para que se dê norte com bases claras em relação ao que se estuda.
Ao abordarmos a temática OGE, cabe a nós como pesquisadores e analístas, trazer o
máximo de significados possíveis afim de trazer uma percepção clara para quem lê.
O que na verdade é o OGE?
O OGE ou como conhecido, Orçamento Geral do Estado, é um instrumento de
planejamento governamental. Nele constam as despesas da Administração Pública para um ano,
onde as receitas arrecadadas mantêm o equilíbrio das contas.

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O OGE da República de Angola (Particularidades e Desafios Para 2024)

Angola passa por sérios problemas econômicos. Nosso OGE é sustentado para não dizer
a 100% mas na sua maioria pelo petróleo. Países do primeiro mundo como Estados Unidos terá
interrompido a produção de carros a combustão até 2046. “O pensamento futurista de um líder
determina o desenvolvimento de seus liderados”(Wafonso). A necessidade de se começar a
explorar outros recursos é urgente. Nossos investimentos não são virados para a diversificação.
O petróleo tem sido o elemento predominante no OGE, pois nossos governantes não pensam em
outra coisa a não ser pretóleo. Não temos como ter uma economia equilibrada quando no OGE
os 30% que são canalizados pra escolas no papel vai em conformidade mas na prática não se vê.
Este e outros problemas de instabilidade macroeconómica devem ser rapidamente reduzidos.
Uma coisa que o nosso executivo fez bem foi a caça as bruxas. Muitas das estratégias
implementadas não foram bem sucedidas. Nosso sistema de fiscalização é falho pois o fiscal de
obra recebe as famosas mixas. Um dos factores de influência no nosso OGE é e tem sido o
mecanismo de mantimento de despesas públicas usado pelo Governo. Quando falamos do OGE
devemos levar em consideração os recursos a que o Estado se utiliza para poder assim formá-lo.
As provisões para 2027 prevêm que alcancemos 560 mil barris e a extrapolação estatística
apontam para 660 mil barris.
Um dos grandes desafios que o executivo terá para 2024 senão o maior é equilibrar a BP
(Balança de Pagamentos). Um desafio complexo e na nossa realidade, difícil visto que nosso
nível de importação é maior que a exportação.
Equilibrar a balança seria investir no nacional tendo como foco a valorização do
producto interno. O processo da valorização começa quando decidimos parar de olhar para o
exterior como superior e passarmos a olhar como parceiro estratégico, preparando quadros e
condições para que haja um ambiente econômico favorável ao desenvolvimento.
Para um começo de ordem, ouvimos a primeira medida tomada pelo executivo com foco
no escoamento e consumo de productos já existentes no nosso mercado, anunciada a 15 de
Novembro, durante a leitura da mensagem do Presidente da República, à Assembleia Nacional,
no âmbito da aprovação, na generalidade, da proposta de Lei do Orçamento Geral do Estado
(OGE) 2024, na voz do ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima
Massano.
Essa medida diz que toda a entidade pública será obrigada a comprar productos “Feitos
em Angola”, sempre que disponíveis e serão definidos preços mínimos para bens essenciais
produzidos no país, a partir da campanha agrícola 2023-2024. Ressaltou ainda o ministro que a
proposta do OGE presta uma atenção especial à redução das desigualdades sociais e à protecção
do rendimento das famílias e dos trabalhadores.

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Ainda no mesmo encontro, frisou que para o próximo exercício económico, apesar da
necessidade de se ampliar a receita fiscal e diminuir as despesas, o Executivo propôs o aumento
dos slários dos funcionários públicos em cinco por cento. Sublinhou ainda que para dar
sustentabilidade às políticas fiscais sociais e construir uma sociedade mais equilibrada e de
oportunidades para todos, será necessário assegurar o crescimento mais robusto e sustentável da
economia, particularmente do sector não petrolífero. Anunciou ainda que no domínio da
agricultura empresarial, entre várias medidas de estímulo, o Executivo está a propor a redução,
em sede de imposto industrial, de custos incorridos pelo sector privado na construção de infra-
estruturas como estradas, pontes, mini-hídricas, estações eléctricas ou canais de irrigação, que,
por norma, seriam de responsabilidade pública.
Estas e outras medidas abordadas em parlamento foram pensadas para um melhor fluxo
da economia. Várias iniciativas contribuirão para a dinamização das cadeias productivas
nacionais com impacto positivo no crescimento da economiae, consequentemente, na oferta de
postos de trabalho. 2024 será exigente, com a inflação acima de um dígito e reformas revelantes,
incluíndo a optimização progressiva de subsídios operacionais e subvenções a preços.

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Conclusão

Como dito no início, temos ainda sérios problemas e muitos desafios para 2024. A
disciplina na implementação das reformas e programas necessários para, com engajamento de
todos, construírmos a prosperidade e o bem-estar social da nossa população é emerjente e
necessária.

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Referências Bibliográficas

PROPOSTA DO OGE DE 2024 - Entidades públicas obrigadas a comprar


produtos “Feito em Angola” (gov.ao)

Proposta de OGE 2024 prevê receitas e despesas de 24 biliões de Kwanzas -


Página Oficial do Vice-Presidente da República de Angola (gov.ao)

Jornal de Angola - Notícias - OGE 2024 prevê receitas e despesas estimadas


em 24 biliões de kwanzas

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