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Bloco 3 - Tutorial 5
Bloco 3 - Tutorial 5
(Williams e Guyton) OK
Vit D:
Em altas doses estimula osteoclastos
Em doses mais baixas estimula osteoblastos
Calcitonina
Efeito imediato: inibie a ação dos osteoclastos
A longo prazo: age na diminuição da formação de novos osteoclastos, que leva por sua
vez à diminuição da formação de osteoblastos (pouco efeito sobre a calcemia - a longo
prazo)
Indiretamente?
Mg- magnésio?
Ca-calcio?
PO4-fosfato?
GH?
FSH?
LH?
Osso trabecular
É o osso do esqueleto axial ( coluna vertebral, pelve, quadril, fêmur proximal
5.Defina osteoporose
Distúrbio osteometabólico caracterizado pela diminuição da densidade mineral óssea
Com deterioração microarquitetura óssea, levando a aumento da fragilidade óssea e risco
de fraturas.
T score < -2,5DP (em indivíduos com mais de 50 anos)
Z score < - 2DP (em indivíduos com menos de 50 anos) + histórico de fraturas
abaixo do esperado para a faixa etária
• Idiopatica
• Involucional
◦Tipo I
‣ Osteoporose pós menopáusica>>>
‣ Causada pela privação de estrogênio
‣ Fraturas vertebras e radio distal
‣ Pós
◦Tipo II
‣ Medicações e doenças
• Gastrite
• Cirurgia bariátrica
• Síndrome de Turner
• Tireoideopatia
• DM
• Osteomielites
‣ Secundária
• Drogas: coritcoide por mais de 3 meses, heparina, anticonvulsivantes,
inibidores de aromatase, drogas a base de aluminio, hidroxiprogesterona.
◦Quadro das causas
• História clínica
◦Fatores maiores
◦Histórico de fratura
◦Idade avançada
◦Sexo feminino
◦Menopausa precoce não tratada (antes dos 40)
◦Tratamento com corticóides
◦Raça asiática ou caucásia
◦História materna de fratura de colo femoral e/ou osteoporose
• Fatores menores
◦amenorréia primária ou secundária;
– hipogonadismo primário ou secundário em homens;
– perda de peso após os 25 anos ou baixo índice de massa corpórea (IMC < 19 kg/m2 );
– tabagismo;
– alcoolismo;
– sedentarismo;
– tratamento com outras drogas que induzem perda de massa óssea como a heparina,
varfarina, anticonvulsivantes (fenobarbital, fenitoína, carbamazepina), lítio e metotrexate;
– imobilização prolongada;
– dieta pobre em cálcio;
– doenças que induzem a perda de massa óssea
• Exame físico
– estatura;
– peso corporal;
– hipercifose dorsal;
– abdômen protuso;
– outras deformidades esqueléticas;
– sinais físicos de doenças associadas à osteoporose
• OMS:
◦Coluna vertebral
◦Fêmur direito
◦Antebraço: quando coluna e fêmurs não podem ser analidados, em casos de
hiperparatireoidismo e pacientes muito obesos (acima do limite de peso do
equipamento)
◦DXA: densitometria de massa óssea
13) Cite as medidas que podem ser tomadas para prevenir a perda óssea.
• Dieta balanceada
◦Com quantidade de calorias adequada e suplementação de cálcio e vitamina D
quando necessário. O nutriente mais importante é o cálcio.
‣ Cálcio: Leite e seus derivados contêm a maior proporção de cálcio biodisponível,
embora outras fontes também possam ser utilizadas.
‣ Vitamina D
• Origem vegetal (vitamina D2 ou ergocalciferol)
• Origem animal (vitamina D3 ou colecalciferol)- peixes
‣ Rica em cálcio e fosfato
‣ Analisar se o paciente fez cirurgia bariátrica
‣ Pouca cafeína
‣ Pouco sódio
‣ Verdura, legumes> ácido oxálico>> oxalatos>> retenção de cálcio
‣ Fibras>> ácido fíticos em leguminosas em moderada quantidade, pois o excesso
causa fitato de cálcio insolúvel.
‣ Bebidas gaseificadas>> roubador de cálcio
• Atividade física
◦Importante para prevenção e tratamento da osteoporose.
‣ Não existem evidências de que o exercício isoladamente possa afastar os efeitos
negativos do hipoestrogenismo.
◦Durante a atividade física, com a contração da musculatura, ocorre deformação e o
osso interpreta esta deformação como um estímulo à formação.
◦O pico de massa óssea é atingido entre a adolescência e os 35 anos de idade.
◦30-40 minutos diarios- evitar sarcopenia.
• Cuidados na residência
◦Propensão de queda entre o quarto e o banheiro
◦Evitar móveis pequenos, tapetes
◦
14) Cite a dose diária preconizada para uso de cálcio na mulher na pós-menopausa com
e sem uso de TH.
16) Cite as classes dos fármacos que podem ser usados para tratar osteoporose e
comente suscintamente sobre a droga.
• O uso combinado desses fármacos não tem demonstrado benefícios adicionais ao uso
isolado
◦Agentes antirreabsortivos:
‣ Atuam bloqueando a reabsorção óssea por inibição da atividade osteoclástica,
aumentando a DMO e reduzindo a ocorrência de fraturas.
• Bifosfonatos:
◦Indicados para o tratamento de osteoporose e prevenção de fraturas
vertebrais e não vertebrais em mulheres idosas, sendo que alguns
representantes já foram aprovados para tratamento de mulheres não
climatéricas, homens e crianças, bem como para usuários de corticoide.
‣ Podem ser administrados por via oral (VO) diariamente (alendronato 10
mg, risedronato 5 mg, ibandronato 2,5 mg), semanalmente (alendronato
70 mg, risedronato 35 mg) ou mensalmente (ibandronato e risedronato
150 mg), e por via intravenosa (IV) trimestral (ibandronato 3 mg) ou
anualmente (zoledronato 5 mg).
‣ Têm baixa bioavaliabilidade na forma oral, devendo ser ingeridos em
jejum e com água não mineral, mantendo-se 30 minutos sem ingerir
quaisquer alimentos. Devido ao risco de esofagite, deve-se orientar que
o usuário não deite após sua ingestão.
• Como efeitos adversos mais comuns, podem-se observar distúrbios
gastintestinais em todos compostos, mialgias, artralgias e febre
baixa nos compostos mensais orais ou intravenosos.
◦1ª escolha
◦Alendronato: fraturas de quadril e coluna
‣ Mais afinidade pelo osso>> pausa de 1-2 anos após 3-5 anos de uso
‣ Altera a microarquitetura>> fratura atípica (subtroncatérica)
◦Risendronato: fraturas de quadril e coluna
‣ Grande ação antirreabsortiva
‣ Ação mais rápida
‣ Mensal
‣ Avaliação em 3 anos
◦Ibandronato: apenas fratura vertebral
◦Zolendronato>> IV (flu-like)
• Calcitonina:
◦Pode ser encontrada em forma de injeção subcutânea (SC) ou spray nasal,
embora o último seja mais utilizado.
◦Na dose de 200 UI/dia, proporciona redução no risco de novas fraturas
vertebrais em mulheres pós-menopáusicas e analgesia das fraturas
preexistentes.
◦Não indicada para o tto de osteoporose, pois não PREVINE fraturas
◦Útil para ação na odr, pouco utilizada.
• Ranelato de estrôncio:
◦algumas evidências sugerem que sua atuação seja antirreabsortiva e
anabólica.
◦Deve ser ingerido diariamente (2 g/sachê), diluído em água,
preferencialmente ao deitar, cerca de 2 horas após a última refeição. É
contraindicado em pacientes com insuficiência renal.
‣ Seus efeitos colaterais geralmente são leves, como náuseas e diarreia, e
tendem a desaparecer após 3 meses do início do tratamento.
◦Fraturas vertebrais e não vertebrais
◦Oral, em pó, diariamente, ao deitar.
◦Risco de trombose
◦Uso em osteoartrite
• Denuzumabe
◦Mais nova
◦Subcutânea
◦Semestral
◦Pacientes na iminência de fraturas
◦Anticorpo monoclonal>> inibe a ligação no RANKL no RANK.
◦Agentes anabólicos:
‣ Atuam induzindo a formação óssea por estímulo à ação osteoblástica.
• Em 2002, foi aprovado seu primeiro representante:
◦Teriparatida injetável pó paratormônio sintético (PTH1-34):
‣ Indicada para mulheres com osteoporose na pós--menopausa moderada
a severa e com alto risco para fratura (com fratura preexistente ou
não) e para homens com osteoporose.
‣ Deve ser administrada diariamente, na dose de 20 mg SC, por tempo
máximo de 24 meses.
• Apesar de bem tolerado, pode causar náuseas, dor em membros,
cefaleia, tontura e hipercalcemia assintomática, bem como apresenta
risco de induzir o desenvolvimento de osteossarcoma.
‣ Fraturas vertebrais e não vertebrais
‣ Não indicado para pacientes em iminência de fratura de quadril
‣ Não usar em pacientes com hipercalcemia, hiperpara, Paget.
‣ Outros:
• A terapia hormonal (TH) tem sido associada à prevenção de perdas ósseas e
de fraturas, diminuindo a incidência de fraturas vertebrais e não vertebrais,
principalmente em mulheres com menos de 60 anos.
◦Porém, com os recentes resultados de estudos avaliando o risco da TH
sobre a mama e o sistema cardiovascular, sua utilização tem sido discutida
◦ A TH necessita ser individualizada e também indicada para o tratamento
dos sintomas climatéricos.
17) Cite os parâmetros usados para ser considerado um sucesso no tratamento da
osteoporose.
• Diretriz osteoporose - 2011
◦Em pacientes com osteoporose pós-menopáusica, sem outras causas secundárias
conhecidas da doença, recomenda-se:
‣ Realização da densitometria óssea com intervalo de 1 a 2 anos entre cada
exame.
‣ O uso de marcadores de reabsorção e formação óssea
• Recomendado para seguimento de tratamento e melhora da adesão a terapia
farmacológica.
• Os mais importantes são:
◦Osteocalcina e a fração N-terminal do peptídeo procolágeno I (P1NP):
avaliar a formação óssea e os fragmentos terminais do colágeno tipo I
◦Marcador sérico ou urinário de reabsorção óssea>> C-telopeptídeo de
ligação cruzada com o colágeno tipo I (CTX): para avaliar a reabsorção
óssea.
18) Na Ginecologia existem tanto drogas como situações/doenças que interferem na DMO,
cite-as.
◦Deficiência estrogênica pós-menopausa
◦Amenorreia
◦Gravidez
◦Hiperprolactinemia
◦Pós-intervenção cirúrgica pélvica: ooforectomia bilateral
◦Laqueadura tubária e histerectomia>> afetam circulação sanguínea ovariana, em
decorrência da ligadura da artéria tubária (ramo da a. Uterina)>> ocorrência de
menopausa precoce
◦Glicocorticoides
◦Agonistas do hormônio liberador de gonadotrofina
◦Inibidores da aromatase (tamoxifeno)
‣ Diminui estrogênio
◦Uso de progestágenos (injetáveis trimestrais)>> déficit de massa óssea reversível
◦Anorexia nervosa