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A TEORIA DAS ELITES

Renata Minelli da Silva¹


Flávio Brito²

RESUMO

A Teoria das Elites é um conceito necessário no campo da Ciência Política, que se


baseia no estudo das estruturas de poder social, sugerindo que a sociedade é governada por
uma minoria privilegiada, detentora do poder e da tomada de decisões. Uma das principais
perspectivas dessa teoria é que existe uma desigualdade estrutural na distribuição do poder,
afirmando que as elites são capazes de manter e reproduzir seu status dominante por meio do
controle social e manipulação de suas ferramentas. Além de oferecer uma perspectiva crítica
sobre a estrutura de poder em uma sociedade, destacando o papel central desempenhado por
grupos restritos no exercício da influência.

Palavras-chave: Elites políticas, teoria das elites, poder político e elites, circulação das elites.

1 Nome dos acadêmicos


2 Nome do Professor tutor externo
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI - Curso (FLC9081CPO) – Prática do Módulo V –
01/07/2023
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1. INTRODUÇÃO

Formulada por Gaetano Mosca (1858 – 1941) e Vilfredo Pareto (1848 - 1923), a
Teoria das Elites (ou Elitismo) surgiu na Itália recém-unificada do século XIX, como uma
maneira de contraposição à teoria marxista, em especial ao materialismo histórico. Esse
conceito sociológico parte do princípio de que em todas as sociedades existem elites que
governam e massas que são governadas.
Em sua obra, "Elementos das Ciência Política", de 1896, Mosca argumenta que a luta
pelo poder é uma característica inerente a todas as sociedades, independentemente de sua
estrutura econômica. Defendendo que o governo é dominado por uma minoria influente,
composto por indivíduos que possuem habilidades políticas e organizacionais superiores aos
demais.
Pareto, por sua vez, desenvolveu a teoria das elites em sua obra "Tratado de Sociologia
Geral”, de 1916, explanando sobre a perpetuidade das elites no poder ao longo da história,
enfatizando que os poderes político e social estão concentrados nas mãos de uma minoria
dominante. Pareto também endossou o conceito da "circulação das elites", justificando que a
composição da elite pode mudar ao longo do tempo, mas que sempre haverá uma elite
governante, sendo a superioridade de uns sobre outros uma tendência natural, alicerçada no
poder político e econômico.
Nessa perspectiva de estruturas de governança e interações entre as elites e as massas,
Max Weber (2011) nos diz que
O Estado consiste em uma relação de dominação do homem sobre o homem,
fundada no instrumento da violência legítima (isto é, da violência considerada como
legítima). O Estado só pode existir, portanto, sob condição de que os homens
dominados se submetam à autoridade continuamente reivindicada pelos
dominadores. (WEBER, 2011, p. 57).
Essa abordagem argumenta que não importa o sistema político adotado, é difícil evitar
totalmente as relações de dominação e submissão entre os indivíduos, pois, mesmo em uma
anarquia, onde não há um governo centralizado, é possível que surjam relações de poder e
hierarquias informais. Isso ocorre porque as relações sociais são complexas e podem envolver
desigualdades de poder e patrimônio.
Dito isso, a Teoria das Elites sustenta que a governança é uma característica perene da
sociedade, contrariando a perspectiva marxista, que argumenta que a classe trabalhadora
eventualmente se emancipará e derrubará a classe dominante. Com isso, o Elitismo se baseia
na ideia de que a organização social é naturalmente desigual e que a existência das elites é
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uma característica inerente a qualquer sociedade humana, pois elas surgem da necessidade de
coordenação e liderança, cujo maior interesse é manter o status de poder e privilégios.
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2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

Geralmente, destacada pela persistência do poder nas mãos de uma minoria influente e
da desigualdade social ao longo do tempo, a Teoria das Elites é um conceito sociológico que
descreve a distribuição desigual do poder político, econômico e social em uma sociedade,
argumentando que, embora existam mudanças nas configurações específicas da elite ao longo
da história, a estrutura básica do poder sempre irá se manter relativamente estável, graças aos
recursos e mecanismos utilizados para preservar o status e perpetuar a influência da elite.
Essa teoria surgiu em resposta aos movimentos socialistas, postulando que o poder é
exercido por uma minoria privilegiada, antagônica à massa da população e defendendo que a
sociedade é composta por elites dominantes e massas dominadas, onde o poder está
concentrado nas mãos de poucos.
No início do século XX, Pareto desenvolveu o conceito de "circulação das elites" onde
ele defendeu a ideia de que diferentes elites sucedem umas às outras no poder,
independentemente do sistema político adotado.
Segundo Pareto (1966), a renovação ou substituição de uma elite pode ocorrer de duas
formas diferentes. A primeira ocorre quando o grupo dominante é aberto e permite a entrada
de novos membros, inclusive daqueles que se destacam entre os não pertencentes à elite. A
segunda maneira ocorre de forma oposta, ou seja, quando o grupo dominante é fechado e não
permite um crescimento, eliminando todos aqueles que não fazem parte do grupo.
Essas maneiras de renovação da elite dominante possuem características importantes a
respeito do funcionamento e evolução de uma sociedade. Pois, quando a classe dirigente está
aberta a incorporar novos membros, ela também abre possibilidades para trazer novas
perspectivas ao grupo, entre diversidade de pensamentos, habilidades e talentos não tão
tradicionais para uma elite. Isso tende a resultar em uma maior adaptação às mudanças sociais
e políticas, permitindo que a elite se mantenha mais influente a longo prazo.
Porém,
[...] na medida que a elite florescer como classe social, ou como um grupo de
homens nos postos de comando, selecionará e formará certos tipos de personalidade,
rejeitando outros. O gênero de serem morais e psicológicos em que os homens se
transformam é em grande parte determinado pelos valores que aceitam e pelos
papéis institucionais a eles atribuídos e deles esperados. (MILLS, 1981, p. 24).
Logo, quando uma elite dominante é fechada e não permite a entrada de novos
membros, corre-se o risco de permanência de um poder estagnado e elitista, cuja falta de
renovação pode apartar ainda mais a classe dirigente das necessidades da classe dirigida,
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intensificando o distanciamento e colaborando para a frustração daqueles que não estão


inseridos na elite dominante.
Na visão de autores elitistas, como Mosca e Pareto, a política de elite é considerada
essencial para o bom funcionamento da sociedade, independentemente da época ou regime de
governo, incluindo o socialista, democrático, fascista, entre outros. (SCHMÖKEL;
MIRANDA; COLVERO, 2014, p. 06).
Essas classes representam uma elite, uma aristocracia (no sentido etimológico de
melhor). Enquanto o equilíbrio social for estável, a maioria dos indivíduos que as
compõem aparece como eminentemente dotada de certas qualidades, boas ou más,
que asseguram o poder. (PARETO, 1965, p. 08).
Essa perspectiva não considera que o poder e a influência das classes estejam
relacionados a perpetuação das desigualdades sociais, mas alimenta a ideia de que algumas
pessoas são inerentemente melhores que outras por deterem um status de privilégio social.
E, desse modo, Grynszpan (1999) afirma que Pareto busca
invalidar a fórmula segundo a qual a distribuição da riqueza é que determinava não
apenas o poder político, mas — para utilizar uma expressão do vocabulário marxista
— toda a superestrutura da sociedade, e (...) um achatamento naquela acarretaria
uma equalização do poder e da influência política e social. (GRYNSZPAN, 1999, p.
173).
Nessa visão, mesmo que houvesse uma redistribuição da riqueza de forma mais
equitativa, ainda assim algumas pessoas seriam naturalmente mais capazes e teriam maior
capacidade de liderança e influência.
[...] qualquer área possui uma elite formada por aqueles indivíduos com maior
conhecimento, status e poder dentro do seu ramo de atividade. Dentre essas elites
temos a elite política, econômica, social e cultural, sendo que todas essas elites
influenciam de maneira direta, ou indireta, na organização, gestão, na cultura e até
na intelectualidade de toda uma nação. (SCHMÖKEL; MIRANDA; COLVERO,
2014, p. 04).

Pareto (1916) estava certo de que “as elites governantes são substituídas por outras, e
essa mudança contínua é uma característica universal da vida social”, cujo poder permanecia
nas mãos de uma minoria "naturalmente superior" que possuía características individuais,
como inteligência, carisma ou habilidades específicas.
Essas elites possuem emoções e sobreposições entre si, detendo uma influência
multifacetada, podendo manipular a estrutura e as dinâmicas de uma sociedade, influenciando
na tomada de decisões, na distribuição de recursos, na mobilidade social e até nos padrões
culturais. Exercendo domínio de forma direta, através do controle de instituições e recursos, e
de forma indireta, por meio de redes de relacionamento e influência social.
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Para Mosca (1923, p. 87) “a prevalência de uma minoria organizada, que obedece a
um único impulso, sobre a maioria desorganizada é fatal”, pois todas as sociedades têm uma
“classe dirigente” e uma “classe dirigida”, onde a primeira classe é composta por uma minoria
que se mantém no poder, controlando o governo e, consequentemente, a vida da segunda
classe. Essa minoria governante é capaz de se manter firme e forte devido à sua organização e
ao seu poder de controle, enquanto a maioria não se organiza e, portanto, é mais suscetível às
investidas da minoria.
A força de qualquer minoria é irresistível diante de cada indivíduo da maioria, que
está sozinho diante da totalidade da minoria organizada; e ao mesmo tempo pode-se
dizer que esta se organiza justamente por ser uma minoria. Cem que sempre agem
de acordo e de acordo uns com os outros triunfarão sobre mil tomados um a um e
que não terão acordo entre si; e ao mesmo tempo será muito mais fácil para os
primeiros agir de comum acordo e se entender, porque há cem e não mil. (MOSCA,
1923, p. 87).
Logo, é fácil perceber que em comunidades políticas maiores, a minoria que governa
tem menos representatividade em comparação à maioria governada. Além disso, fica mais
difícil para a maioria se organizar e proteger contra o poder da minoria dominante (MOSCA,
1923, p.87), essa dinâmica sugere que, ainda que em comunidades políticas maiores onde a
minoria teve menos influência de poder, a maioria continua enfrentando problemas
organizacionais e de resistência.
Dessa forma, uma minoria organizada, que caminha em direção a um único interesse,
domina e prevalece sobre a maioria desorganizada, mantendo seu poder através do controle
como a reprodução de elites, o comando de instituições políticas, recursos e influência,
sempre com o objetivo de moldar a estrutura social em próprio benefício.
Como já foi dito, a Teoria das Elites ganhou ênfase no contexto das críticas ao
socialismo e ao marxismo, que abordavam a luta de classes como agente da história ao longo
dos anos. E, ao contrário dessas teorias, a Teoria das Elites sustenta a ideia de que a
desigualdade não é apenas uma questão de classe, mas também de acesso e controle do poder
por uma minoria.
O termo elite, de Pareto, articulava-se a um argumento sobre a inevitabilidade da
desigualdade entre os homens. Do ponto de vista do autor, enquadrado por sua
origem nobre, essa desigualdade tinha uma marca essencialista, remetida à própria
natureza humana. Não por acaso, portanto, elite era usado por ele de modo
intercambiável com aristocracia. (GRYNSZPAN, 1999, p. 207).
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Dessa maneira, teóricos elitistas rejeitam a ideia de igualdade natural entre todos os
cidadãos. Para eles, a desigualdade entre os indivíduos é a premissa de uma sociedade
organizada politicamente. Essa ideia quebra completamente o conceito democrático, cujo
regime contempla todos os cidadãos com direitos e poderes iguais perante o Estado, não
podendo, na teoria, haver desigualdades, principalmente políticas (SCHMÖKEL; MIRANDA;
COLVERO, 2014, p. 06 e 07). Esse paradigma levanta um debate sobre o papel da
desigualdade na sociedade e sua relação com a democracia.
No entanto a ideia de incompatibilidade entre elites e democracia começou a ser
refutada por uma nova geração de elitistas, os democráticos. Os principais autores
do elitismo democrático são David Truman, William Kornhauser, Suzanne Keller e
principalmente Robert Dahl e Joseph Schumpeter. (SCHMÖKEL; MIRANDA;
COLVERO, 2014, p. 08).
Esses pensadores rejeitam a visão de que as elites são prejudiciais à democracia. Eles
afirmam que a existência de elites é uma característica inerente a qualquer sociedade
complexa, independente do seu sistema político, argumentando que o problema não está na
existência da elite em si, mas sim na forma como essa elite é formada, selecionada e
responsabilizada.
Portanto, essa nova visão, em vez de considerar a elite como um obstáculo para a
democracia, os elitistas democráticos argumentam que a questão central reside na forma como
essa elite é formada, selecionada e responsabilizada. E, apesar dos estudos de políticas
públicas terem adotado os debates das teorias das elites e democráticas, existe um
distanciamento entre as agendas de pesquisa no campo das Ciências Sociais e Políticas.
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3. MATERIAIS E MÉTODOS

Este trabalho é resultado de uma verificação sobre a Teoria das Elites, onde foi
utilizada a técnica da pesquisa bibliográfica, que, de acordo com Marconi e Lakatos (1992), é
a verificação de toda referência teórica já analisada e publicada em livros, sites, anais e
periódicos, cuja finalidade é conectar, diretamente, o pesquisador com todo conteúdo já
composto sobre determinada temática, sendo “o caminho do pensamento e a prática exercida
na abordagem da realidade. Neste sentido, a metodologia ocupa um lugar central no interior
das teorias e está sempre referida a elas (MINAYO, p. 16, 2001)” valendo o cientista no
momento da pesquisa e análise.
Com isso, diversos artigos e literaturas sobre a temática abordada tiveram de ser
consultados no intuito de desenvolver o conteúdo que estrutura o corpo desse trabalho, como
produções de Mosca (1966 - 1923), Pareto (1916 - 1966), Grynszpan (1999), entre outros, que
foram de grande valia para o detalhamento desse estudo, auxiliando no desempenho e análise
do conteúdo no que diz respeito a Teoria das Elites, bem como as contribuições necessárias
para dar embasamento à ideia central desse trabalho.

Figura 1 – Teoria das Elites (Torcida contra o Brasil)

Fonte: https://fernandonogueiracosta.files.wordpress.com/2017/01/torcida-contra-o-brasil.jpg

A imagem acima exibe um casal de pessoas, aparentemente pertencentes à classe


dominante, que conversam sobre “torcer contra o Brasil” - provavelmente nos jogos da Copa
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do Mundo -, enquanto um garçom os serve e levanta o seguinte pensamento: “Se fosse só


durante a Copa...”. Dentro dessa perspectiva, entendemos que a imagem é uma crítica ao
comportamento da elite com relação às necessidades da população, cuja ideia de “torcer
contra” não se aplica apenas aos jogos mundiais, mas ao desejo da classe dominante em
manter-se nesse status de privilégios, ainda que isso custe o bem-estar e direitos das classes
menos favorecidas.
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4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A Teoria das Elites apresenta uma visão abrangente sobre a força que tem o poder e a
desigualdade na sociedade. Essa teoria, mesmo diante das mais diversas configurações
apresentadas pela elite ao longo da história, o poder tende a permanecer nas mãos de uma
minoria influente, impactando diretamente em quadros de desigualdades sociais duradouras.
Notoriamente, a Teoria das Elites também levanta o conceito de “Circulação das
Elites”, dando a ideia de sucessão de diferentes grupos no poder. Isso pode ocorrer de forma
aberta, permitindo a entrada de novos membros – inclusive daqueles que não pertencem à
elite -, ou fechada, exclusiva para aqueles que já fazem parte da elite. A abertura da elite para
novos membros pode trazer diversidade e adaptabilidade às mudanças sociais e políticas, o
que não é provável que aconteça se a elite engessar sua estrutura.
No entanto, a Teoria das Elites não considera que o poder e a influência das classes
estejam diretamente relacionados à perpetuação das desigualdades sociais, independentemente
do sistema político. Ao invés disso, essa teoria reforça que algumas pessoas são “naturalmente
superiores” e detêm um status de privilégio social. Essa perspectiva sustenta a ideia de que a
desigualdade é inevitável e essencial para a sociedade, argumentando que as elites
desempenham um papel crucial na estrutura da sociedade, tendo influência em diversas áreas
sociais, econômicas, políticas e culturais. Pois, agindo por força dessa influência, as elites
manipulam a estrutura e as dinâmicas sociais, pesando em tomadas de decisões, na
distribuição de recursos e na mobilidade social.
A Teoria das Elites também insufla o debate sobre a democracia. Inicialmente, essa
teoria foi refutada pela ideia democrática de igualdade natural entre a população, no entanto,
uma corrente de pensamento inovadora, chamada de Elitismo Democrático, defende que a
existência das elites é inevitável em qualquer sociedade complexa. Nessa perspectiva do
Elitismo Democrático, o problema não está na existência da elite, mas na forma como ela está
integrada e é responsabilizada. Logo, uma elite responsável e prestadora de contas é essencial
para o bom funcionamento do sistema democrático.
Contudo, apesar das discussões sobre as teorias das elites e da democracia terem sido
motor para o estudo das políticas públicas, ainda há necessidade de uma maior integração e
diálogo entre essas perspectivas teóricas, a fim de proporcionar uma maior compreensão sobre
a concentração e distribuição de poder e o impacto desse cenário nas desigualdades sociais.
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5. CONCLUSÃO

Em conclusão, a Teoria das Elites destaca que o poder tende a ficar nas mãos de uma
minoria influente, resultando na perpetuação das desigualdades sociais. Porém, essa teoria não
considera que o poder e a influência das classes elitistas estejam diretamente ligados aos
problemas sociais que levam à desigualdade social.
Desse modo, é fundamental incorporar abordagens mais inclusivas e igualitárias ao
analisar as estruturas de poder e desigualdades, tendo em vista que essa perspectiva pode levar
a justificativas injustas e prejudiciais para a manutenção dos privilégios sociais.
O Elitismo oferece uma visão que destaca a existência das elites, argumentando ser
inevitável a influência da classe dominante sobre as classes dominadas, sendo indispensável
que essas elites sejam responsáveis e prestem contas à sociedade, garantindo o bom
funcionamento do sistema político adotado e, concomitantemente, contribuir para a tomada de
decisões mais equitativas, para a distribuição de recursos e para a promoção da mobilidade
social ao longo do tempo.
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6. REFERÊNCIAS

GRYNSZPAN, Mário. Ciência política e trajetórias sociais: uma sociologia histórica da


teoria das elites. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1999. 255p.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do trabalho


científico. São Paulo: Editora Atlas, 1992. 4a ed. p.43 e 44.

MILLS, Wright. A elite do poder. 4. ed. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.

MINAYO, Maria Cecília de Souza (org.). Pesquisa Social. Teoria, método e criatividade. 18
ed. Petrópolis: Vozes, 2001.

MOSCA, Gaetano. A classe dirigente. In: SOUZA, Amaury de. Sociologia Política. Rio de
Janeiro: Zahar Editores, 1966.

____. Elementos de ciência política. 2ª ed. com uma segunda parte inédita. - Turim: Bocca
Brothers, 1923.

PARETO, Vilfredo. Trattato di sociologia Generale. 1916.

____. As elites e o uso da força na sociedade. In: SOUZA, Amaury de. Sociologia Política.
Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1966.

SCHMÖKEL, F; MIRANDA, C. R; COLVERO, R. B. Elitismo e democracia: uma


exposição teórica. Buscando o Sul, RS, p. (01 - 13), agosto, 2014.

WEBER, Max. Ciência e Política. São Paulo: Pensamento, 2011.

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