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No Brasil, a doação de órgãos é um tema polêmico, e embora o número de órgãos

esteja aumentando a cada ano, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos


(ABTO), esse valor encontra-se longe do objetivo de 20 doadores por milhão de pessoas devido
à falta de informações da sociedade que pode causar um impedimento nesse ato de
solidariedade. Além da falta de infraestrutura Hospitalar para que ocorra a doação.
Infelizmente é triste ver e saber que muitas vidas deixaram de ser salvas devido a ignorância e
escassez de informações.

Primeiramente, nosso país tem uma alta taxa de pessoas com baixa escolaridade e até
analfabetos que acabam não entendendo como ocorre as doações de órgãos e ficam com
medo de seu parente não ter a vida salva para poderem doar órgãos para outra pessoa, ou por
falta de entendimento ficam na esperança do parente melhorar.

Além disso, dados disponibilizados pela Associação Brasileira de Transplantes de


Órgãos informam que o Brasil desperdiça cerca de 50% dos órgãos disponíveis para transplante
por falta de notificação da morte encefálica. Isso é causado pela má infraestrutura hospitalar
que pode ser causada despreparo da equipe médica ao lidar com os familiares, falta de
transporte aéreo, não acesso a condições mínimas adequadas para realização dos transplantes
fora dos grandes centros. Consequentemente resultando numa diminuição drástica da
quantidade de doações bem sucedidas.

Portanto, o Ministério da Saúde deve tomar medidas para ampliar o acesso a


informações sobre o assunto e realizar capacitações e treinamentos com a equipe da saúde.
Além disso o Ministério da Educação também deve contribuir com medidas educativas sobre o
assunto no ensino fundamental e médio sobre essa temática, por meio de seminários ou
estudos para a compreensão da real necessidade dos pacientes.

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