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Centro Universitário UniBTA

Jaqueline Aparecida - RA: 50037

Vanessa Fachin – RA 51138

Luana Rezende – RA 50509

Ulisses David – RA 51320

PROJETO MULTIDISCIPLINAR V

RIO DE JANEIRO/RJ
2023

O foco desse Projeto Multidisciplinar é os conhecimentos até esse momento da


prática obtidos do curso, sobretudo disciplinas os conhecimentos das de
administração de unidades de alimentação, nutrição materno infantil.
ETAPA 1

Meta 1 – Nutrição Infantil


A diferença entre: a intolerância à lactose (IL) e alergia à proteína do leite de
vaca (APLV)

A alergia a proteína do leite se vaca (APVL) é uma reação do sistema


imunológico as Proteínas do leite, principalmente a caseína, a beta- lacto
globulina e a alfa- lacto albumina. Já a intolerância a lactose (IL) é reflexo da
má digestão da lactose, que é o açúcar do leite.

Estudos mostram que cerca de 2,2% das crianças possuem alergia a proteína
do leite de vaca no 1° ano de vida. Quem é alérgico ao leite se vaca pode
apresentar desde sintomas bem leves, como uma urticária na pele, até reações
graves, como o choque anafilático (reação alérgica subta que pode ser fatal).
Na intolerância a lactose, a pessoa não produz a lactase, ensina responsável
por quebrar o açúcar encontrado no leite e em produtos lácteos. Como
resultado, vai sentir algum desconforto gástrico apenas quando ingerir a bebida
ou seus derivados, dependendo da quantidade.
A intolerância a lactose causa sintomas como náuseas, gases, inchaço e
diarréia. Embora a IL possa gerar grandes desconfortos, não apresenta perigo
como na APLV.
O diagnóstico da APVL não é simples. Geralmente é feito pelo histórico familiar
do paciente e pelo conjunto de reações alérgicas identificado pelos pais. O
pediatra também fará um exame físico, com atenção especial pra nutrição.
Durante o tratamento, a criança que tem APVL deve ter excluídos da sua dieta
todos os alimentos que contenham a proteína do leite de vaca. A alergia não é
causada pela quantidade ingerida e sim pela proteína em si. Portanto, até uma
quantidade pequena, pode causar alergia. Muitas vezes o bebê voltar a tolerar
a proteína conforme seu organismo se desenvolve. Mesmo que a alergia seja
resolvida, a reintrodução de alimentos que contenham a proteína do leite deve
ser supervisionada pelo médico.
B
A introdução alimentar é um ótimo momento para promover bons hábitos
alimentares e ideais para incluir a participação da família.
Destaca-se que nesse período é fundamental a participação do nutricionista.
Principalmente por desenvolver o trabalho de educação alimentar e nutricional
com a criança e com os pais/ cuidadores, promovendo hábitos saudáveis
desde a infância.
No caso de uma criança com IL, o acompanhamento com nutricionista se torna
ainda mais indispensável. Pois deve ser levado em consideração as
individualidades da criança e as orientações e planejamento alimentar correto
para que essa criança não venha a ter nenhuma reação alérgica

Meta 2 - Conhecer uma unidade de administração de alimentação

Local: Hospital Federal de Ipanema – Rio de Janeiro

1. A responsável técnica do lugar é Aline de Andrade Costa Irineu. Ela mesmo


que assina qualquer tipo de documento em caso de visita da ANVISA no
estabelecimento

2. A cozinha do Hospital Federal de Ipanema possui manual de boas práticas


de higiene e quem elaborou foi a nutricionista responsável Aline d Andrade
Costa Irineu.

3. O estabelecimento possui em média 70 funcionários e são servidas em


média 300 refeições.
Relatório:

O Hospital Federal de Ipanema é um importante estabelecimento de saúde


localizado na cidade do Rio de Janeiro. São referencia em diversas
especialidades como cirurgia geral, urologia, ginecologia, oftalmologia,
oncologia, neurocirurgia, plástica reparadora e ortopedia. Na área clinica,
algumas referencia são a pneumologia, dermatologia e a infectologia.
Com um acentuado perfil cirúrgico, o HFO foi um dos primeiros a utilizar
videocirurgia, fragmentação do cálculo renal por ultrasom e a realizara cirurgia
bariátrica ( redução de estomago ).
Ao longo dos anos, a unidade firmou uma tradição na formação de
profissionais, tornando-se uma referência nacional no exercício da residência
medica, oferecendo serviço de media e alta complexibilidade.

A responsável técnica pelo local é a nutricionista Sra. Aline de Andrade Costa


Irineu, que é responsável por garantir a qualidade nutricional das refeições, a
cozinha do hospital possui um manual de boas práticas de higiene elaborado
pela própria Sra. Aline de Andrade, o que é uma medida muito importante para
garantir a segurança alimentar nutricionais

A nutrição é uma área muito importante em um hospital, uma vez que a


alimentação adequada é fundamental para a recuperação dos pacientes. A
Sra. Aline de Andrade Costa Irineu é a responsável por garantir que as
refeições servidas no hospital sejam nutricionalmente adequadas e seguras.

Para tanto, é necessário que a cozinha do hospital siga boas práticas de


higiene e que os alimentos sejam selecionados de forma criteriosa. Além disso,
é importante que as refeições sejam elaboradas de forma a atender às
necessidades nutricionais dos pacientes.

Na elaboração do cardápio, é necessário levar em consideração as restrições


alimentares dos pacientes, como alergias e intolerâncias alimentares. Além
disso, é importante que as refeições sejam balanceadas em relação aos
nutrientes, a fim de garantir a adequação nutricional.

Outro aspecto importante em relação à nutrição é a avaliação do estado


nutricional dos pacientes. A Sra. Aline de Andrade Costa Irineu é responsável
por realizar essa avaliação e garantir que os pacientes recebam a alimentação
adequada de acordo com suas necessidades.

Concordância com as normas aprendidas na Graduação de Nutrição

Com base nas informações apresentadas, pode-se dizer que o Hospital


Federal de Ipanema está em concordância com as normas aprendidas na
graduação de nutrição. A cozinha do hospital segue boas práticas de higiene e
as refeições são elaboradas levando em consideração as necessidades
nutricionais dos pacientes.

Além disso, a Sra. Aline de Andrade Costa Irineu é a responsável pela


avaliação do estado nutricional dos pacientes e pela elaboração do cardápio, o
que é fundamental para garantir a adequação nutricional das refeições.

Conclusão

Em resumo, pode-se dizer que a nutrição é uma área muito importante em um


hospital, e a Sra. Aline de Andrade Costa Irineu é a responsável por garantir
que as refeições servidas no Hospital Federal de Ipanema sejam
nutricionalmente adequadas e seguras. Com um manual de boas práticas de
higiene na cozinha, em média 70 funcionários e 300 refeições diárias, o
estabelecimento está em concordância com as normas aprendidas na
graduação de nutrição.

Meta 3 - Dietoterapia no paciente conservador

Nome - Luiza
Idade - 65 anos
Peso- 65 kg
Altura- 1,65MT
IMC- 23,9

Patologia (além da DRC)- inchaço e dor nas pernas e mãos ,fígado inchado ,
hipertensa, gases com distensão abdominal e dor as vezes, pré diabética,
circulação sanguínea ruim

Recordatório– ao acordar ingere 1 pão com manteiga + café com açúcar


Colação – as vezes come biscoito ou fruta mas a fruta é raro
Almoço – 2 colher de arroz+ 2 colher de aipim, 1 concha de feijão,quase não
come verdura e legumes
Lanche da tarde- farinha lacta com leite ou 1 pão com manteiga ou 1 pedaço
de bolo
Jantar – 1 macarrão miojo ou 1 pão com manteiga e café

Consumo de água: 1,5lts

Sedentária, fica deitada na maior parte do tempo, anda dentro de casa e vai na
padaria da rua, a noite dorme pouco, acorda muito, é ansiosa, esta com
dificuldade na mastigação (devido dentadura)

Exame bioquímico
Uréia – 74mg/dl
Creatina – 1,8mg/dl
GFR- 30 ml/min/1,73 m²
Sódio – 140,1 mEq/L
Potássio – 4,74 mEq/L
Gama glutamiltransferase (GGT) - -65 U/L
Proteína totais – 5,9g/dL
Albumina – 4,0g/dL
Globulinas – 1,9 g/dL
Relação A/G: 2,1
GEB: 975,16kcal
VET – 1260 kcal
Cardápio

Café da manhã
1 fatia de pão integral + 2 colher de atum+1 copo de suco de frutas vermelhas
com semente
Colação
2 kiwi+1 colher de aveia

Almoço

Preparação Almoço
Salada crua com azeite extra virgem 3 folhas grande de alface
americano(45g)
3 fatia de tomate (45g)
3 colher de pepino picado (87g)
1 colher de sopa de azeite de oliva
Arroz parborizado extra virgem (8g)
Feijão carioca temperado 2 colher de arroz cozido(50g)
1/5 concha de feijão
1 sobrecoxa de frango assada(65g)
1 colher de sopa quiabo (20g)
1 colher de cenoura (20g)
Preparação Lanche da tarde
Bater tudo no liquidificador (vitamina 2 colher de abacate (90g)
de abacate com aveia) 1 colher de sobremesa rasa de leite
em pó desnatado(5g)
1 colher de sobremesa de aveia(8g)
Preparação Jantar
Sopa verdura 2 colher de macarrão (100g)
1 colher rasa de batata inglesa (50g)
2 colher de servir de chuchu(45g)
1 colher cheia de cenoura(40g)
2 colher cheia de repolho branco(40g)
1 dente de alho
1 colher de sobremesa de
cebola(10g)
1 colher de azeite (9g)
Preparação Ceia
Mamão com aveia e amendoim 1 fatia média de mamão
1 colher de sobremesa de farinha de
aveia(8g)
1 colher de sopa rasa amendoim(13g)

 55gr de proteína
 264g de carboidrato
 219g de lipídio

Lista de compra

Pão de forma integral


1 lata de atum em água
1cx de kiwi
1 caixa de morango
1 pedaço de melancia pequena
1 mamão papaia
1 abacate pequeno
1 pacote de farelo de aveia
Leite em pó desnatado
1 pé de alface
Quiabo
Cebola e alho
1 cenoura grande
3 tomate
1 pepino médio
1 vidro de azeite extra virgem
Arroz parborizado
Feijão carioca
Sobre coxa
Amendoim
1 pacote de macarrão integral

Meta 4 - Colocar em prática o conhecimento sobre educação nutricional


para crianças
LINK:
https://ibb.co/tbV8wJ6

ETAPA 2

META 1 - Praticar a avaliação nutricional

Nessa meta teremos várias tarefas, a seguir cada uma delas. Lembrando que
essa etapa precisa ser dupla, e toda tarefa precisa de fotos, então caso
necessário peça ajuda de um terceiro colega ou alguém do polo.

A- Pesagem: um colega vai pesar o outro, e vice-versa (fotografar a etapa).

B- Avaliar estatura: um colega vai medir a altura do outro e vice-versa


(fotografar a etapa), calcular IMC (utilize o estadiômetro da balança de
pesagem ou o fixado na parede).
C- Medir a circunferência ou perímetro do braço e a circunferência ou
perímetro muscular do braço (em vice versa, os 2 colegas devem fazer a
medida)- (fotografar a etapa) (utilize a fita métrica que o polo possui para
as medidas de circunferências).

D- Utilizando o adipômetro você vai medir as seguintes pregas cutâneas do


colega: tricipital, bicipital, subescapular e suprailíaca (lembrando que
depois o outro colega também precisa realizar a medida) - (fotografar a
etapa).
E- Agora a dupla vai avaliar a circunferência da cintura e circunferência
abdominal (tenha bastante atenção nessas medidas) da mesma forma
depois o outro colega fará a medida (fotografar a etapa).
F- Para finalizar, um aluno vai avaliar o outro utilizando a bioimpedância
elétrica (lembrem de ver as orientações antes da avaliação) – fotografar
a etapa.

Após terminar as medidas e pesagens a dupla deve elaborar um relatório com


o registo de cada medida (pode montar uma tabela) e as fotos em anexo.

Vanessa:

Pesagem- 65,7

Estatura: 1,62

IMC: 25,03
Circunferência adipômetro

Tricipital 30 15

Bicipital 30 7

Subescapular: 89 15

Suprailíaca: 9

Cintura: 70

Abdominal 82 15

PERCENTUAL DE GORDURA %: 14,05%

Jaqueline:

Pesagem: 59,8

Estatura: 1,54

IMC: 25,22

Circunferência adipômetro

Tricipital 28 17

Bicipital 28 9

Subescapular: 89 16

Suprailíaca: 9

Cintura: 70

Abdominal 83 14

PERCENTUAL DE GORDURA % : 14,35%

Dica: Registre todas as atividades realizadas nesse bimestre para deixar todas
as informações organizadas. Você irá precisar delas para a finalização do
projeto multidisciplinar desse semestre! Após elaboração do relatório não
esqueça de entregar ao seu TUTOR PRESENCIAL juntamente com o nome de
todos os membros da equipe, além disso, você deve postar no AVA esse
mesmo relatório para seu mentor online avaliar.

DEADLINE DA META 1: 1 SEMANA Aprender sobre a cirurgia bariátrica

O artigo científico escolhido para embasar o estudo sobre Cirurgia Bariátrica foi
“Fatores determinantes do reganho ponderal no pós-operatório de cirurgia
bariátrica” dos autoresEmanuelle Cristina Lins Bastos, Emília Maria Wanderley
Gusmão Barbosa, Graziele Moreira Silva Soriano, Ewerton Amorim dos Santos
e Sandra Mary Lima Vasconcelos,
https://www.scielo.br/j/abcd/a/DDRgwNxPh36fWZzyvyFNhVf/, acessado em 12
de junho de 23.

A cirurgia bariátrica é um procedimento que visa a redução do peso em


pacientes com obesidade grave. A cirurgia bariátrica induz a uma média de
perda de 60 a 75% do excesso de peso corporal, com máxima perda ponderal
no período entre 18 e 24 meses de pós-operatório.Existem diferentes tipos de
cirurgia bariátrica, sendo os mais comuns a banda gástrica ajustável, a
gastrectomia vertical e o bypass gástrico. Essas cirurgias alteram o tamanho
e/ou a função do estômago, resultando em uma capacidade reduzida de
ingestão de alimentos e/ou menor absorção dos nutrientes.

Após a cirurgia, é estabelecido um plano de dieta progressiva e adaptada para


cada fase do pós-operatório. Normalmente, a dieta inicial é líquida, evoluindo
gradualmente para alimentos pastosos, amassados e finalmente alimentos
sólidos. O objetivo da progressão da dieta é permitir que o estômago se
recupere e se adapte à nova anatomia. O valor calórico diário ingerido por um
operado inicia em média com 500 kcal na alimentação líquida e evolui
gradativamente até a consistência sólida até 1.200 kcal diárias. As
recomendações nutricionais após a cirurgia bariátrica estão descritas em
diretrizes que citam a necessidade proteica de 1,0 a 1,5 g/kg de peso ideal (60-
80 g/dia, 25%), carboidratos (45%) e lipídeos (30%) .

É essencial que o paciente siga as orientações alimentares no pós-operatório,


pois a não conformidade com a dieta recomendada pode acarretar em
consequências indesejáveis, tais como:

1) Desconforto gástrico: comer mais do que o permitido pode causar


distensão gástrica, náuseas, vômitos, dor abdominal e sensação de
plenitude excessiva.
2) Má absorção de nutrientes: após algumas cirurgias bariátricas, ocorre
uma redução na capacidade de absorção de nutrientes, especialmente
vitaminas e minerais. Se o paciente exceder as quantidades
recomendadas, ele pode não obter os nutrientes necessários, levando a
deficiências nutricionais.
3) Ganho de peso ou estagnação da perda de peso: a cirurgia bariátrica é
uma ferramenta para auxiliar a perda de peso, mas é importante que o
paciente siga um plano alimentar adequado para alcançar e manter um
peso saudável. O consumo excessivo de alimentos pode levar a um
ganho de peso ou à estagnação da perda de peso.
4) Complicações cirúrgicas: o excesso de ingestão de alimentos pode
aumentar o risco de complicações, como dilatação do estômago,
deiscência (abertura) de suturas, hérnias internas, entre outras.
É fundamental que o paciente siga o plano alimentar estabelecido pela equipe
de saúde, realize o acompanhamento nutricional regularmente e siga todas as
orientações e restrições alimentares. A adesão a um estilo de vida saudável,
incluindo uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos, é essencial
para o sucesso a longo prazo após a cirurgia bariátrica. No entanto, é
importante ressaltar que cada paciente é único e as recomendações podem
variar de acordo com o tipo específico de cirurgia bariátrica realizada e as
orientações fornecidas pela equipe médica responsável. É essencial que o
paciente siga as instruções do seu médico e nutricionista pessoalmente.

Agora monte seu relatório com as respostas acima e ainda indique o artigo
utilizado

DEADLINE DA META 2: 1 SEMANA Caso clínico de doença hepática

Caso clínico de doença hepática:JCS, sexo masculino, 55 anos. O paciente


deambula com dificuldades, devido fraqueza muscular e tonturas. E referiu
sentir insegurança e medo em ficar sozinho, revelando assim, necessitar de um
maior apoio familiar, social e acompanhamento psicológico, nega tabagismo.

Considerando os dados antropométricos para a avaliação nutricional, o


paciente apresenta altura de 165 cm, peso usual de 59 kg, peso atual de 54 kg.
Edema ++. As circunferências e pregas cutâneas aferidas (PB: 25 cm; DCSE:
6,5 mm, PMB: 232,73 mm; DCT: 5,5 mm) Grau II da encefalopatia hepática.
Medicamentos: Propranolol, Espiconolactona, Ranitidina, Lactulose e
Flunorizina.
Sódio (Na) = 130 mEq/ L
Potássio (K) = 4,1 mEq
Transaminase glutâmica oxalacética/transaminase glutâmico-oxalacética (TGO/
AST) =
80 U/L
Transaminase glutâmica pirúvica/alanina aminotransferase (TGP/ALT) = 150
U/L
Albumina = 3,3 g/dL Bilirrubina total = 2,8 mg/dL Hematócrito (Ht) = 38 %
Hemoglobina (Hb) = 11,0 g/dL Plaquetas = 130.000 mil Leucócitos = 9.000 mil/
mm3 Amônia = 60 mol/L

Recordatório alimentar
Desjejum
- Banana prata – 1 unidade Pão francês – ½ unidade
- Leite integral – 150 ml
Almoço
- Bife acebolado (patinho) – 1/2 unidade Feijão – 1 concha pequena
Arroz simples – 3 colhes de sopa
1 americano de coca cola Jantar
-Feijão – 1 concha pequena Arroz simples – 2 colhes de sopa
½ copo americano de suco de goiaba

Com base nos dados fornecidos, podemos calcular o Índice de Massa Corporal
(IMC) do paciente usando a fórmula:

IMC = peso (kg) / altura² (m²)

Altura: 165 cm = 1,65 m

Peso atual: 54 kg

IMC = 54 kg / (1,65 m)²

IMC = 19,83

Avaliaçãodo diagnóstico nutricional do paciente:

 Avaliação do estado nutricional antropométrico:


 IMC: 19,83 (dentro da faixa normal)
 Perda de peso atual em relação ao peso usual: 59 kg - 54 kg = 5 kg
(perda de peso significativa)
 Edema ++ (indicativo de retenção de líquidos)
 Avaliação do estado nutricional clínico:
 Fraqueza muscular
 Tonturas
 Necessidade de maior apoio familiar, social e acompanhamento
psicológico

Com base nessas informações, podemos concluir que o paciente apresenta um


diagnóstico nutricional de desnutrição moderada (por causa da perda de peso
significativa) e edema (indicativo de retenção de líquidos).

Para calcular as necessidades calóricas estimadas do paciente, foi utilizada a


Equação de Harris-Benedict modificada, que leva em consideração o nível de
atividade física:

Para estimar o gasto energético basal (GEB) do paciente:

GEB = 66,5 + (13,75 x peso em kg) + (5 x altura em cm) - (6,75 x idade em


anos)
GEB = 66,5 + (13,75 x 54 kg) + (5 x 165 cm) - (6,75 x 55 anos)

GEB = 66,5 + 742,5 + 825 - 371,25

GEB = 1262,75 kcal

Para estimar o gasto energético total (GET) considerando o nível de atividade


física:

GET = GEB x fator de atividade

Considerando a fraqueza muscular e as dificuldades deambulatórias do


paciente, podemos considerar um fator de atividade leve (1,4).

GET = 1262,75 kcal x 1,4

GET = 1771,85 kcal

Portanto, a necessidade calórica estimada para esse paciente é de


aproximadamente 1771,85 kcal por dia.

Além da necessidade calórica, é importante considerar as necessidades de


micronutrientes. No entanto, para uma avaliação completa e individualizada,
seria necessário avaliar dados laboratoriais e realizar uma avaliação mais
detalhada do histórico clínico do paciente.

As diretrizes gerais para um cardápio adequado para JCS são:

1) Priorizar alimentos nutritivos: O cardápio deve incluir alimentos ricos em


nutrientes para ajudar na recuperação e fornecer energia. Isso inclui
frutas, vegetais, grãos integrais, proteínas magras (como peixe, frango,
ovos), laticínios com baixo teor de gordura e leguminosas.

2) Aumentar a ingestão calórica: Como o paciente apresenta perda de


peso significativa, é importante aumentar a ingestão calórica para ajudar
na recuperação. Isso pode ser feito adicionando porções extras de
alimentos em cada refeição e incluindo lanches saudáveis entre as
refeições principais.

3) Controlar o consumo de sódio: Devido ao edema, é recomendado limitar


a ingestão de sódio. Evite alimentos processados, enlatados e
embutidos, que são ricos em sódio. Em vez disso, opte por alimentos
frescos e cozinhe as refeições em casa usando temperos naturais.
4) Incluir fontes de gorduras saudáveis: Adicione fontes saudáveis de
gorduras em sua dieta, como abacate, azeite de oliva, sementes e
nozes. Essas gorduras são importantes para a saúde cardiovascular e
fornecem energia concentrada.

5) Mantenha-se hidratado: Incentive o paciente a beber bastante água ao


longo do dia para evitar a desidratação, especialmente se houver
retenção de líquidos. Limite a ingestão de bebidas açucaradas e
alcoólicas.

Plano alimentar para JCS

Desjejum:

Opção 1: Omelete de claras com legumes (tomate, espinafre) e uma fatia de


pão integral.

Opção 2: Mingau de aveia com leite desnatado, banana fatiada e uma colher
de chá de semente de chia.

Lanche da manhã:

Opção 1: Uma maçã e um punhado de nozes.

Opção 2: Iogurte natural desnatado com frutas vermelhas e uma colher de


sopa de granola.

Refeição - Almoço:

Opção 1: Peito de frango grelhado, arroz integral, legumes cozidos no vapor


(brócolis, cenoura) e salada verde temperada com azeite de oliva.

Opção 2: Filé de peixe assado, purê de batatas, couve refogada e salada de


pepino com vinagrete.

Lanche da tarde:

Opção 1: Um punhado de castanhas e uma pera.

Opção 2: Cenoura baby com homus caseiro.

Refeição - Jantar:

Opção 1: Ensopado de feijão, frango desfiado, abóbora e couve, acompanhado


de arroz integral.
Opção 2: Salmão grelhado, quinoa cozida, aspargos no vapor e salada de
tomate com manjericão.

Ceia:

Opção 1: Iogurte natural desnatado com uma colher de sopa de semente de


linhaça.

Opção 2: Chá de camomila com uma fatia de pão integral e pasta de


amendoim.

A Lista de Compras com base no plano alimentar sugerido:

Frutas: Maçãs, bananas, peras, frutas vermelhas.

Vegetais: Espinafre, brócolis, cenoura, couve, pepino, abóbora, aspargos,


tomate, manjericão.

Proteínas: Ovos, peito de frango, filé de peixe, feijão.

Grãos e Cereais: Pão integral, arroz integral, aveia, quinoa.

Laticínios: Leite desnatado, iogurte natural desnatado.

Gorduras saudáveis: Azeite de oliva, semente de chia, semente de linhaça,


pasta de amendoim.

Nozes e Castanhas: Nozes, castanhas.

Legumes: Legumes variados para a salada (alface, rúcula, agrião).

Temperos e Condimentos: Vinagre, azeite de oliva, sal, pimenta, ervas e


especiarias de sua preferência.

Outros: Homus, chá de camomila.

DEADLINE DA META 3: Caso clínico

A obesidade está associada a várias alterações metabólicas que podem ser


observadas nos exames laboratoriais. Aqui estão algumas das principais rotas
metabólicas relacionadas à obesidade e as possíveis alterações nos exames
laboratoriais:
1) Resistência à insulina e metabolismo da glicose: a obesidade está
frequentemente associada à resistência à insulina, o que significa que as
células têm dificuldade em responder adequadamente à ação da
insulina. Isso pode levar a um aumento nos níveis de glicose no
sangue.No caso de CMS, o valor de glicose em 122 mg/dL indica um
nível elevado de glicose no sangue, sugerindo uma possível intolerância
à glicose ou pré-diabetes.
2) Dislipidemia: a obesidade pode levar a um desequilíbrio no metabolismo
lipídico, resultando em níveis elevados de lipídios no sangue, como
triglicerídeos e colesterol LDL.No caso de CMS, o valor de triglicerídeos
em 182 mg/dL e o valor de colesterol LDL em 121 mg/dL estão acima
dos níveis considerados saudáveis, indicando dislipidemia.
3) Inflamação: o tecido adiposo em excesso pode produzir substâncias
inflamatórias que contribuem para o estado inflamatório crônico
observado na obesidade.Embora não tenham sido fornecidos dados
específicos relacionados à inflamação no caso de CMS, é importante
mencionar que a obesidade está associada a um aumento dos
marcadores inflamatórios, como a proteína C reativa (PCR).
4) Função hepática: a obesidade está relacionada a uma maior
probabilidade de desenvolver esteatose hepática (acúmulo de gordura
no fígado) e lesão hepática.No caso de CMS, o valor de ALT em 50 U
Karmen/mL está acima do intervalo considerado adequado, sugerindo
uma possível disfunção hepática.

A nutrição desempenha um papel fundamental nas principais alterações


metabólicas observadas na obesidade. Vou relacionar cada aspecto
mencionado com as alterações metabólicas correspondentes:

Antropometria: o índice de massa corporal (IMC) é um indicador utilizado para


classificar a obesidade. Valores elevados de IMC estão associados a um maior
risco de complicações metabólicas, como resistência à insulina, dislipidemia e
inflamação sistêmica.

Diagnóstico clínico: o diagnóstico clínico de obesidade indica um acúmulo


excessivo de tecido adiposo, o que está relacionado a alterações metabólicas,
como resistência à insulina, dislipidemia, inflamação e alterações na função
hepática.

Exame físico: o exame físico pode revelar sinais de obesidade, como excesso
de peso corporal, aumento da circunferência da cintura e presença de edema
em membros inferiores.

O excesso de peso corporal e o aumento da circunferência da cintura estão


relacionados a um maior risco de desenvolvimento de resistência à insulina,
dislipidemia, inflamação e complicações metabólicas.

A presença de edema em membros inferiores pode indicar retenção de


líquidos, que está associada à sobrecarga metabólica e cardiovascular.
Sintomas gastrointestinais:

No caso de CMS, os sintomas gastrointestinais mencionados incluem


constipação.

A constipação pode ser um reflexo de uma dieta pobre em fibras e líquidos, o


que pode afetar negativamente o metabolismo e a função intestinal.

Exames laboratoriais:

Os exames laboratoriais podem fornecer informações sobre várias alterações


metabólicas associadas à obesidade.

Valores elevados de glicose, triglicerídeos, colesterol LDL e ALT, como


observados no caso de CMS, estão relacionados a distúrbios no metabolismo
da glicose, dislipidemia e função hepática comprometida.

A redução do HDL-colesterol indica um perfil lipídico desfavorável e maior risco


cardiovascular.

Valores normais ou adequados de proteínas, albumina e creatinina podem


sugerir uma função renal preservada.

A intervenção nutricional, nesse caso, deve ter como objetivo a redução do


peso corporal e a melhoria das alterações metabólicas. Uma abordagem
nutricional adequada envolve um plano alimentar balanceado, controle calórico,
aumento do consumo de alimentos saudáveis, como frutas, vegetais, fibras,
proteínas magras, além da redução do consumo de alimentos processados,
gorduras saturadas, açúcares e bebidas açucaradas. É importante também
considerar a individualidade do paciente e promover a adoção de hábitos
alimentares saudáveis a longo prazo, além de incentivar a prática regular de
atividade física.

As orientações sobre práticas alimentares saudáveis que podem ajudar a


prevenir as alterações metabólicas relacionadas à obesidade:

1) Controle de calorias: consumir uma quantidade adequada de calorias para


manter um equilíbrio energético saudável. Isso significa ajustar a ingestão de
alimentos de acordo com as necessidades individuais de energia, considerando
o objetivo de perda de peso, se necessário.
2) Alimentação balanceada: priorizar uma dieta rica em alimentos naturais e não
processados, como frutas, vegetais, grãos integrais, legumes, proteínas
magras (como peixes, frango, ovos) e laticínios com baixo teor de
gordura.Evitar alimentos altamente processados, ricos em gorduras saturadas,
açúcares adicionados e sódio.
3) Fibras alimentares: aumentar a ingestão de fibras alimentares por meio de
frutas, legumes, grãos integrais, sementes e leguminosas.As fibras ajudam a
promover a saciedade, controlar o peso, melhorar o trânsito intestinal e regular
os níveis de glicose e lipídios no sangue.
4) Gorduras saudáveis: optar por gorduras saudáveis, como as encontradas em
abacate, nozes, sementes, azeite de oliva e peixes ricos em ômega-3 (salmão,
sardinha).Reduzir o consumo de gorduras saturadas e evite gorduras trans,
presentes em alimentos fritos, produtos de panificação e alimentos
processados.
5) Hidratação adequada: beber água regularmente ao longo do dia para manter-
se hidratado. Evitar o consumo excessivo de bebidas açucaradas, como
refrigerantes e sucos industrializados.
6) Moderação no consumo de açúcares e adoçantes: limitar o consumo de
açúcares adicionados, como refrigerantes, doces, bolos e biscoitos.Optar por
adoçantes naturais em pequenas quantidades, como mel, xilitol ou stevia, se
necessário.
7) Fracionamento das refeições: fazer refeições regulares e fracionadas ao longo
do dia para evitar longos períodos de jejum e controlar a fome, isso pode ajudar
a manter a estabilidade dos níveis de glicose e evitar excessos alimentares.
8) Prática regular de atividade física:além de uma alimentação saudável, a
atividade física regular é essencial para a prevenção de alterações metabólicas
relacionadas à obesidade.

Recomenda-se uma combinação de exercícios aeróbicos, como caminhadas,


corridas ou natação, e exercícios de resistência para promover a queima de
calorias, o fortalecimento muscular e a melhoria da com

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