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ISSN 1519-6984 (impresso)


ISSN 1678-4375 (On-line)

A REVISTA INTERNACIONAL DE BIOLOGIA NEOTROPICAL


REVISTA INTERNACIONAL DE BIODIVERSIDADE E MEIO AMBIENTE GLOBAL

Artigo original

Perfil epidemiológico da infecção por hepatites virais na


população atendida em um hospital de referência em Alagoas
Perfil epidemiológico da infecção por hepatite viral na população atendida em hospital
de referência em Alagoas

KM da Silvaa ÿ, JR da S. Ferreiraa ÿ, A. de PM de Carvalho Netob ÿ, DC de S. Gomesb ÿ, MG dos S. Cavalcantic ÿ,


GC Ferreira-Júniord ÿ e TJ Matos-Rochaa,b* ÿ
aUniversidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas – UNCISAL, Maceió, AL, Brasil
b Centro Universitário Cesmac, Maceió, AL, Brasil
cUniversidade Federal da Paraíba – UFPB, João Pessoa, PB, Brasil
d Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Acre – IFAC, Xapuri, AC, Brasil

Abstrato
As hepatites virais são doenças infecciosas amplamente disseminadas causadas por uma variedade de agentes etiológicos
que apresentam como característica comum o tropismo hepático. Foi realizado um estudo descritivo, transversal, observacional
e retrospectivo por meio da análise de prontuários de hepatites virais atendidas e diagnosticadas no período de 2010 a 2015.
A relação entre as variáveis foi feita por meio do teste qui-quadrado. Foram analisados 632 prontuários de
hepatites virais . O maior número de casos ocorreu em 2011. A infecção pelo vírus da hepatite A (HAV) foi predominante.
A faixa etária mais acometida foi < 20 anos e o maior número de casos observados nessa faixa etária foi relacionado ao HAV
(p<0,001). A forma clínica aguda foi predominante, com 70,2% dos casos. 92,3% dos quais corresponderam à infecção pelo
HAV (p<0,001). A maioria dos casos ocorreu na raça parda e no sexo masculino. Ainda, quanto à provável fonte/mecanismo
de infecção, destacou-se o contato com água/alimentos suspeitos para casos de hepatite A. A forma sexual predominou na
infecção pelo VHB e história pregressa de transfusão sanguínea nos casos de hepatite C. A maioria dos casos foi flagrada na
mesorregião do Leste Alagoano, principalmente na capital Maceió. Deve- se observar a importância de conhecer o perfil
dessa doença para entender sua disseminação e assim ter subsídios para a criação de ações e estratégias de combate ao
contágio.
Palavras-chave: hepatite viral, perfil epidemiológico, Hepatite A, Hepatite B, Hepatite C.

Resumo
A hepatite viral é uma doença infecciosa amplamente difundida causada por uma variedade de agentes etiológicos que
exibem o tropismo hepático como uma característica comum. Um estudo descritivo, transversal, observacional e retrospectivo
foi realizado por meio da análise de prontuários de hepatites virais tratadas e planejadas de 2010 a 2015. A relação entre as
variáveis foi feita através do teste qui-quadrado. Foram analisados 632 prontuários de hepatite sustero. O maior número de
casos ocorreu em 2011. A infecção pelo vírus da hepatite A (HAV) foi predominante. A faixa etária mais atingida foi < 20 anos
e o maior número de casos observados nessa faixa etária foi relacionada ao HAV (p<0,001). A forma clínica aguda foi
predominante, com 70,2% dos casos. 92,3% dos quais corresponderam à infecção por HAV (p<0,001). A maioria dos casos
ocorreu na raça parda e no sexo masculino.
Além disso, quanto à provavelmente fonte/mecanismo de infecção, foi destacado o contato com água/alimento suspeitos para
os casos de hepatite A. A forma sexual predominante na infecção pelo HbV e histórico anterior de transfusão de sangue em
casos de hepatite C. A a maioria dos casos foi vista na mesorregião do Leste de Alagoas, especialmente na capital Maceió.
Deve-se observar a importância de conhecer o perfil dessa doença para entender sua disseminação e, assim, contar com
vantagens para a criação de ações e estratégias de combate à infecção.
Palavras-chave: hepatite viral, perfil epidemiológico, Hepatite A, Hepatite B, Hepatite C.

1. Introdução

As hepatites virais são doenças infecciosas amplamente aspectos epidemiológicos, mas apresentam particularidades importantes
disseminadas causadas por uma variedade de agentes etiológicos que (Cruz et al., 2009). As últimas décadas foram marcadas por diversos
apresentam como característica comum o tropismo hepático (Nunes et al., 2010).
avanços relacionados à prevenção e controle dessa doença, como o
Apresentam características clínicas, laboratoriais e desenvolvimento de exames laboratoriais,

*e-mail: thiago.matos@uncisal.edu.br
Recebido: 21 de maio de 2020 - Aceito: 13 de outubro de 2020

Este é um artigo de acesso aberto distribuído sob os termos da Creative Commons Attribution License, que permite uso, distribuição e
reprodução irrestritos em qualquer meio, desde que o trabalho original seja devidamente citado.

Revista Brasileira de Biologia, 2022, vol. 82, e238431 | https://doi.org/10.1590/1519-6984.238431 1/7


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Silva, KM e cols.

vacinas e identificação de agentes causadores (Brasil, 2. Materiais e métodos


2015; Fonseca, 2010).
Foi realizado um estudo descritivo, transversal, observacional
Por ser um problema de saúde pública no Brasil, as hepatites
e retrospectivo. Os dados utilizados foram obtidos a partir da
virais tornaram-se doenças de notificação obrigatória desde 1998.
análise de prontuários, cedidos pelo Serviço de Arquivo Médico e
Assim, todos os casos confirmados e surtos devem ser notificados
Estatístico, com casos de hepatites virais atendidos no Hospital
ao Sistema Nacional de Notificação de Agravos (SINAN) por meio
Escola Dr. Hélvio Auto , hospital de referência no atendimento e
do preenchimento da Ficha de Investigação de Hepatites Virais.
tratamento de doenças infecciosas no Estado de Alagoas. Foram
No entanto, os dados do sistema de vigilância ainda enfrentam
incluídos no estudo todos os casos de hepatites virais , que
obstáculos como o subdiagnóstico e a subnotificação (Brasil,
atenderam aos critérios de casos suspeitos e com confirmação
2017). Entre 1999 e 2015, foram notificados ao SINAN 514.678
laboratorial, atendidos no local do estudo no período de janeiro de
casos de hepatites virais, sendo 161.605 (31,4%) casos de hepatite
2010 a dezembro de 2015 independente do sexo e faixa etária.
A, 196.701 (38,2%) de hepatite B, 152.712 (29,7%) de hepatite C Foram excluídos do estudo os casos atendidos fora desse prazo,
e 3.660 (0,7%) hepatite D (Brasil, 2017). os que não apresentaram confirmação laboratorial por sorologia
ou não foram checados ou não foi possível acessar os resultados
A hepatite A é causada por um vírus RNA pertencente à família dos exames laboratoriais.
Picornavirus. Sua prevalência varia de acordo com as condições
higiênicas e sanitárias disponíveis à população, sendo mais A coleta de dados foi realizada por meio de formulário
frequente em países em desenvolvimento, onde a falta de higiene estruturado contendo as seguintes variáveis: etiologia, ano do
e saneamento básico e a falta de água potável são mais notáveis. diagnóstico, sexo, raça, forma clínica, faixa etária, procedência, co-
A maioria infecção pelo HIV e provável fonte/mecanismo de infecção. O
forma comum de transmissão é a transmissão fecal-oral programa Microsoft Excel® 2010 foi utilizado para estruturação
e afeta predominantemente crianças e adolescentes (Pereira e dos dados e confecção das tabelas. Foi realizada análise descritiva
Gonçalves, 2003). Além da vacinação, a melhoria das condições por meio do cálculo das frequências e obtenção dos valores
sanitárias e de higiene são as medidas mais eficazes para prevenir percentuais dos dados das variáveis categóricas. Além disso, foi
a infecção por hepatite A (Prado e Miagostovich, 2014). feita uma comparação entre as etiologias das hepatites virais em
relação ao gênero, faixa etária, forma clínica e raça. O teste qui-
O vírus da hepatite B (HBV) é um vírus DNA pertencente à quadrado foi utilizado para comparar as proporções e verificar a
família Hepdanaviridae. É encontrada em todo o mundo e existência de associação entre essas variáveis, considerando o
apresenta um amplo espectro clínico (Azevedo et al., 2015). nível de significância de p<0,05. Todas as análises estatísticas
Sua transmissão ocorre principalmente pelas vias parenteral e foram realizadas no software Stata 12. Esta pesquisa foi aprovada
sexual. Nos países desenvolvidos, sabe-se que a infecção é mais pelo Comitê de Ética e Pesquisa da Universidade Estadual de
prevalente entre homossexuais masculinos, usuários de drogas Ciências da Saúde de Alagoas (CAAE: 79447417.0.0000.5011).
injetáveis e aqueles que têm múltiplos parceiros sexuais (Lok e
McMahon, 2011). A infecção pelo vírus da hepatite C (HCV) é uma
das principais causas de doença hepática crônica e pode se
apresentar de forma sintomática ou assintomática, com potencial
de se tornar crônica em ambos os casos e raramente se apresenta 3. Resultados

na forma aguda (Kao e Chen, 2000). As principais vias de contágio


Foram analisados 632 prontuários com casos confirmados de
incluem a transfusão de sangue , por via percutânea
hepatites virais tratados e diagnosticados no período de janeiro de
(compartilhamento de seringas, agulhas, objetos de uso pessoal,
2010 a dezembro de 2015. O ano com maior número de casos foi
tatuagens e piercings). As vias congênitas e sexuais também são
2011, correspondendo a 29,7% (188) dos casos atendidos e
reconhecidas, mas com menor taxa de transmissão (Oliver et al.,
diagnosticados no período. O ano de 2014 apresentou o menor
2013). Como o vírus da hepatite D (VHD) depende do HBV para
percentual de casos com um número de 8,1% (51) (Tabela 1).
completar seu ciclo biológico e se tornar infeccioso, é mais
prevalente em áreas endêmicas de hepatite B, onde a infecção Em relação à classificação etiológica, observou-se maior
por VHD representa um grave problema de saúde pública. Além número de casos de hepatite A responsáveis por 64,5% (408) dos
disso, possui mecanismos de transmissão idênticos ao do HBV casos diagnosticados e tratados neste período.
(Brasil, 2018). Seguido pelo HBV com 22,5% (142) e HCV com 11,7% (74) dos
A hepatite E é distribuída em todo o mundo com uma estimativa casos. Não só isso, mas também foi observada a presença de co-
de 20 milhões de infecções e 56.000 mortes por ano. A forma de infecções HAV + HBV (0,5%), HAV + HCV (0,2%) e HBV + HCV
transmissão é fecal-oral, através da ingestão de água e alimentos (0,6%). Nenhum caso de hepatite D e E foi tratado/diagnosticado
contaminados (Nunes et al., 2016). O objetivo deste estudo é no período estudado (Tabela 2).
ampliar o conhecimento sobre o perfil epidemiológico das hepatites Observou-se que o maior número de infecções foi causado pelo
virais na população atendida em um hospital de referência em HAV, mantendo-se sustentado ao longo do período analisado,
Alagoas, analisando as seguintes variáveis: sexo, faixa etária, com exceção do ano de 2014, em que houve queda no número de
classificação etiológica, ano de diagnóstico, procedência, forma casos de hepatite A e aumento daqueles relacionados às infecções
clínica , raça e provável mecanismo de infecção relacionado à por HBV (Tabela 1 ). Em relação ao gênero houve maior ocorrência
doença estudada. de casos no sexo masculino com 59,5% (376) dos casos, seguido
do feminino, com

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Hepatites virais em Alagoas

Tabela 1. Número de casos de hepatites virais segundo ano de diagnóstico, (584) dos casos, seguida da raça branca com 2,7% (17) e
etiologia, raça e sexo, no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2015, na negra, correspondendo a 2,4% (15). Em 2,5% dos casos o
população atendida em um hospital de referência em Alagoas. campo referente à informação “raça” foi preenchido como
“não declarado” no prontuário (Tabela 1). Não foi observada
ANO Não %
relação entre as etiologias das hepatites virais e a raça nos
2010 129 20.4 casos estudados (p=0,063). Do total de casos analisados,
2011 188 29,7
1,4% (9) também apresentavam infecção pelo HIV, sendo
0,6% correspondente ao HBV (5) e 0,8% ao HCV (4).
2012 112 17.7
Os resultados mostraram predominância da forma
2013 79 12.5 clínica aguda, com 70,3% (444) dos casos. A forma crônica
ocorreu em 29,1% dos casos. Outros 0,6% dos casos foram
2014 51 8.1
classificados clinicamente como inconclusivos, pois não
2015 73 11.6
apresentavam informações suficientes nos prontuários para
ETIOLOGIA determinar sua forma (Tabela 3). A predominância de casos
A 408 64,5
classificados como agudos é justificada pelo grande número
de casos de hepatite A, que corresponderam a 91,8% (408)
B 142 22,5
dos casos. Entretanto, as etiologias responsáveis pelas
C 74 11.7 formas crônicas foram HBV e HCV, com 57,9% (106) e
A+B 3 0,5 39,3% (72) dos casos, respectivamente. Observou -se
relação significativa na associação entre as etiologias das
B+C 4 0,6
hepatites virais e a forma clínica na amostra estudada
A+C 1 0,2 (p<0,001) (Tabela 3). A distribuição por faixa etária
SEXO
observada na tabela mostrou maior número de casos entre
as faixas etárias de 6 a 9 anos (119) e
Macho 376 59,5
10-19 anos (144), totalizando 41,6% dos casos (260).
Fêmea 256 40,5 Seguido do predomínio da faixa etária de 20 a 39 anos com
CORRIDA
25% dos casos (158).
Além disso, observou-se que os casos de hepatite A
Marrom 584 92,4
foram observados com frequência em menores de 20 anos ,
Branco 17 2.7 principalmente até os 9 anos de idade, onde representou
Preto 15 2.4 100% dos casos ocorridos nessa faixa etária. Entre 20-39
anos o maior número de casos foi relacionado à infecção
Não declarado 16 2.5
pelo VHB (59,9%) e acima de 40 anos os casos de hepatite
C foram os que mais se destacaram (Tabela 4).
A amostra estudada apresenta relação significativa na
associação das etiologias das hepatites virais com a faixa
Tabela 2. Número de casos de hepatites virais segundo ano de diagnóstico e
etária (p<0,001).
etiologia, de janeiro de 2010 a dezembro de 2015, na população atendida em um
Segundo a procedência, observou-se que 91,4% (578)
hospital de referência em Alagoas.
dos casos eram provenientes da mesorregião do Leste
A B C Outros Alagoano, sendo 57% (329) destes provenientes de Maceió.
ANO Os outros 5,5% (35) e 3,1% (19) vieram originalmente do
Não (%) Não (%) Não (%) Não (%)
Agreste e do Sertão Alagoano, respectivamente. Observadas
2010 81 (62,8) 33 (25,6) 13(10.1) 2 (1,5) as variáveis relacionadas à provável fonte/mecanismo de
infecção, destaca-se a falta de informação na maioria dos
2011 139 (73,9) 30 (15,6) 18 (9,6) 1 (0,5)
prontuários analisados (31,6%), o que dificultou a
2012 66 (58,9) 28 (25) 18 (16.1) 0 (0) caracterização dessa variável.
2013 59 (74,7) 15(19) 4 (5.1) 1 (1.3) Apesar dessa limitação, observou-se que dentre os
2014 casos de hepatite A que apresentaram essa informação,
17 (33,3) 23 (45,1) 8 (15,7) 3 (5,8)
64,1% (182) relataram consumo suspeito de água/alimentos,
2015 46 (63) 13 (17,8) 13 (17,8) 1 (2,7)
20,6% (84) foram relacionados à contaminação domiciliar
Total 408 142 74 8 e 2,4% (10) relataram contato com um caso suspeito. Em
30,8% (124) prontuários essa informação foi ignorada e
1,7% (8) casos negaram exposição a fatores associados.
A Tabela 5 mostra a distribuição dos casos de hepatite
percentual de 40,5% (256) (Tabela 1). Esse padrão ocorreu B e C segundo a provável fonte/mecanismo de infecção,
entre todos os tipos etiológicos de hepatite no período excluindo aqueles em que essa informação foi ignorada.
analisado. Não houve relação significativa entre as etiologias Observou-se que, dentre os casos de hepatite B, destacou-
e o sexo nos casos de hepatites virais neste estudo se a forma de transmissão sexual, correspondendo a 29,7%
(p=0,855). (28) dos casos relacionados a esta etiologia. Em relação à
Quanto à raça/cor dos indivíduos, o maior número de hepatite C, 23,5% (12) dos casos relataram história prévia
casos ocorreu na raça parda, com 92,4% de transfusão de sangue (23,5%).

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Silva, KM e cols.

Tabela 3. Distribuição dos casos de hepatites virais segundo a forma clínica, de 2010 a 2015, na população atendida em um hospital de referência em Alagoas.

A B C Outro Total
valor p
Não (%) N (%) N (%) N (%) N (%)

agudo 408 (91,8) 32 (7,2) 2 (0,5) 2 (0,5) 444 (70,3)

Crônica 0 (0) 106 (57,9) 72 (39,3) 5 (2,7) 183 (28,9)


<0,001
inconclusivo 0(0) 4 (2,8) 0 (0) 1 (20) 5 (0,8)

Total 408 142 74 8 632

Tabela 4. Distribuição dos casos de hepatites virais segundo faixa etária, de 2010 a 2015 na população atendida em um hospital de referência em Alagoas.

IDADE
A B C Outro Total
valor p
CATEGORIA
Não (%) Não (%) Não (%) Não (%) Não (%)

<5 84 (20,5) 0 (0) 0 (0) 0 (0) 84 (13.3)

6-9 118 (28,9) 0 (0) 0 (0) 1 (12,5) 119 (18,8)

10-19 137 (33,6) 4 (2,8) 1 (1.3) 2 (25) 144 (22,8)

20-39 59 (14,6) 85 (59,9) 12 (16,2) 2 (25) 158 (25) <0,001

40-59 8 (1,9) 44 (31) 45 (60,8) 3 (37,5) 100 (15,8)

>59 anos 2 (0,5) 9 (6.3) 16 (21,6) 0 (0) 27 (4.3)

Total 408 142 74 8 632

Tabela 5. Distribuição dos casos de hepatites B e C segundo provável fonte/ em Minas Gerais, que também apresentou maior número
mecanismo de exposição no período de 2010 a 2015 na população atendida de casos de hepatite A entre as notificações de hepatites
em um hospital de referência em Alagoas. virais (Ferreira et al., 2017). Observou-se que em menores
de 9 anos, todos os casos foram confirmados como hepatite
B C
A, o que é compatível com os achados descritos pelo
Não (%) Não (%) Ministério da Saúde (MS) entre 1999 e 2016, que apontam
Sexual 28 (29,7) 3 (5,9)
maior ocorrência de casos relacionados a essa etiologia
entre <10 anos, correspondendo a 54,5% dos casos
hemodiálise 0 (0) 3 (5,9)
notificados em todo o país (Brasil, 2017). Isso se justifica
Tratamento cirúrgico 17 (18.1) 11 (21,5) porque essa faixa etária é representada por crianças em
Tratamento dentário 13 (13,8) 9 (17,6)
idade escolar, que são mais susceptíveis aos mecanismos
de infecção relacionados a essa etiologia (Vieira et al.,
Transfusão 3 (3.2) 12 (23,5)
2010).
Uso de drogas injetáveis 1 (1.1) 6 (11,7) Além disso, observou-se que o maior percentual de
Compartilhamento de objetos pessoais 4 (4.2) 4 (7,8) casos encontrados entre 20-39 anos corresponde ao VHB,
o que é compatível com estudo realizado por Martins et al.
Acidente com material biológico 1 (1.1) 1 (1,9)
(2011), na cidade de Salvador.
tatuagem/piercing 3 (3.2) 3 (5,9) Perfil semelhante também foi observado em Florianópolis e
Exposição negada 25 (26,5) 5 (9,8) em outro estudo realizado em um Laboratório Central do
Pará (Aquino et al., 2008; Silva et al., 2013). Um estudo
realizado em um município do estado do Paraná mostrou
que a maior ocorrência de casos de hepatite C é na faixa
4. Discussão etária > 40 anos, perfil semelhante ao encontrado neste
estudo (Rodrigues Neto et al., 2012). Alguns estudos
Os resultados obtidos no estudo mostraram que houve relacionam esse achado ao comportamento de risco para
uma diminuição no número de casos de hepatites virais hepatite B e C observado com maior frequência nessas
diagnosticados no período analisado. Quanto à etiologia, faixas etárias (Ferreira et al., 2017). O elevado número de
os resultados obtidos concordam com um estudo realizado casos no sexo masculino ocorrendo em todos os tipos etiológicos é com

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Hepatites virais em Alagoas

o perfil nacional apregoado pelo MS (Brasil, 2017). informações sobre a provável fonte/mecanismo de infecção,
No entanto, discorda dos resultados obtidos no estudo realizado observou-se que, entre os casos de infecção pelo HBV, houve
em um serviço público de São Paulo, que apesar de ter destaque para a forma de transmissão definida como “sexual”.
demonstrado a maior ocorrência de casos de hepatite B entre os Resultado semelhante foi observado em estudo realizado em
homens (62,5%), houve leve predominância de casos de hepatite serviço público de São Paulo, que mostrou que a transmissão
C entre as mulheres (51,5%) (Cruz et al., 2009). Embora não haja sexual foi atribuída a 32,1% dos casos de hepatite B (Cruz et al.,
evidências que comprovem a maior suscetibilidade do sexo 2009). Sabe-se que, na América Latina, a transmissão sexual é
masculino, alguns estudos atribuem esse achado à maior considerada a mais frequente dentre os casos relacionados a esta
ocorrência de comportamentos de risco entre os homens, como
etiologia (Tanaka, 2000). Um estudo realizado na cidade de
uso de drogas injetáveis, promiscuidade sexual e relações sexuais
Salvador também apontou a transmissão sexual como o mecanismo
desprotegidas.
mais prevalente entre os casos de hepatite B analisados (Martins
No entanto, esta hipótese ainda carece de mais investigação
et al., 2011).
(Gomes et al., 2010; Araújo et al., 2012).
O elevado número de casos observados na raça parda neste
estudo discorda do estudo de Bortolucci et al. (2015) no Paraná, Em relação aos casos de hepatite C, predominou o histórico
em que 78,8% dos casos de hepatite B ocorreram na raça branca. de transfusão sanguínea e procedimentos cirúrgicos.
Resultado semelhante foi observado no estudo de Cruz et al.
No entanto, os resultados de um estudo realizado no Tocantins (2009) em um serviço público de São Paulo, que mostrou maior
mostraram que a raça parda foi a mais acometida pelo HCV, com prevalência de tratamento cirúrgico e hemotransfusão entre os
80% dos casos (Gusmão et al., 2017). casos de hepatite C. Com proporções maiores em estudo realizado
Resultado semelhante também foi apresentado por estudo no norte do Pará, 61% de seus entrevistados receberam
realizado no Piauí, com percentual de 70,4% dos casos de hemotransfusão em algum
hepatite A ocorrendo na raça parda (Barbosa et al., 2017). ponto em suas vidas (Oliveira-Filho et al., 2010). A partir de 1993,
No que diz respeito à divergência dos resultados relacionados à com a introdução do rastreio das hepatites B e C nos bancos de
cor da pele dos infectados no Nordeste e no Sul, esse fato sangue, verificou-se uma redução considerável da transmissão
possivelmente está associado a diferenças regionais que desta doença através das transfusões (Martins et al., 2010).
justificariam esse fato quanto à origem dos indivíduos que iniciaram Observou-se que o uso de drogas injetáveis também foi relatado
a colonização dessas áreas (influência da tráfico de escravos no
por uma pequena parcela da amostra nos estudos de Moia et al.
nordeste e colonização de imigrantes europeus no sul)
(2014) e Gheorghe et al. (2010).

(Motter, 2015; Graham, 2002).


Segundo dados do Ministério da Saúde descritos no Boletim
Em relação à forma clínica, o grande número de infecções
Epidemiológico das Hepatites Virais, entre as 27 capitais brasileiras,
agudas é justificado pela maior frequência de casos de infecção
pelo HAV, uma vez que a doença tem curso autolimitado e 08 tiveram taxa de incidência de casos de hepatite A superior à

predominantemente benigno10. Estudo realizado com casos de taxa nacional, com Maceió ocupando a 8ª posição neste ranking,
hepatite A notificados no Estado do Piauí constatou que, o que é compatível com a alta prevalência de casos de infecção
semelhante aos resultados obtidos neste estudo, a forma clínica pelo HAV na capital Maceió, observada neste estudo (Brasil, 2017,
aguda correspondeu a 94,9% dos casos relacionados a essa 2018).
etiologia (Barbosa et al., 2017). Em relação à coinfecção pelo vírus HIV, evidenciou-se neste
A forma crônica predominou em pacientes com HBV e HCV, o estudo que as etiologias relacionadas foram as hepatites B e C.
que é compatível com os resultados descritos por um estudo Sabe-se que os portadores do HIV são mais susceptíveis a outras
realizado em São Paulo, que demonstrou a evolução para hepatite ISTs, o que pode ser explicado pelo fato de tais infecções terem o
crônica em 54,5% e 81,7% dos casos relacionados à infecção por mesmo mecanismo de transmissão (Dos Santos et al., 2017).
HBV e HCV (Cruz e outros, 2009). Além disso, Bortolucci et al.
(2015) Em conclusão, este estudo permitiu conhecer o perfil
ao avaliar a prevalência da hepatite B no Paraná concluiu que epidemiológico das hepatites virais em um hospital de referência
88% dos casos evoluíram para a forma crônica, enquanto 10%
em Alagoas. Os resultados concordaram com o descrito na
permaneceram na forma aguda. Em outro estudo realizado com
literatura. A análise dos dados também evidenciou a questão do
casos de hepatite C na região Norte do Brasil, observou-se que
preenchimento incompleto dos prontuários, dada a grande
91% dos casos estavam relacionados à forma crônica da infecção
quantidade de informações ignoradas. Isso dificulta o processo de
(Gusmão et al., 2017).
investigação e notificação. Além disso, era notória a escassez de
estudos semelhantes no Estado de Alagoas . É perceptível a
Em relação à provável fonte/mecanismo de infecção, dentre
grande necessidade de planejamento e implementação de ações
os casos de hepatite A, destacou-se o consumo de água/alimentos
suspeitos, achado semelhante ao descrito por Barbosa et al. e estratégias que promovam melhorias nas condições sanitárias e
(2017), que mostrou que 74,5% dos casos de hepatite A notificados de higiene da população, bem como a vacinação contra as
no período estudado foram causados pelo consumo de água ou hepatites A e B. Além disso, é indispensável orientar a população
alimentos contaminados como provável fonte de infecção, seguido por meio de campanhas contra a transmissão entre a população,
pelas formas de transmissão domiciliar. a fim de combater este importante problema de saúde pública.

Apesar da grande quantidade de casos que não apresentaram

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