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NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 15526 Terceira edigao 06.12.2012 Verséo corrigida 15.04.2016 Redes de distribuicgao interna para gases combustiveis em instalagées residenciais — Projeto e execugao Internal network distribuition for fuel gases in residential installations — Project and execution Ics 91.140.40 ISBN 978-85-07-03916-7 esis Numero de referéncia Qt BRASILEIRA ABNT NBR 15526:2012 DENORMAS ‘4 I) Técnicas 6 raciios © ABNT 2012 ABNT NBR 15526:2012 © ABNT 2012 “Todos os dititos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicagao pode ser reoroduzida ou utlizada por qualquer melo, eletrGnico ou mecanico, incuindo fotocspia e microfilme, som permissao por escrito da ABNT. ABNT ‘Av Treze de Maio, 13- 26° andar 2031-801 - Rio de Janeiro - RJ Fol: + 55.21 3074-2300 Fax + 5521 9974-2346 abnt@abrt.org.br wn abnt.org.br @ABNT 2012-- Todos o8 dirstes reservados 5.10 61 62 63 7A TAA 7A2 72 721 722 723 724 73 731 732 733 7 7s ABNT NBR 15526:2012 Termos e definigées. Requisitos gerais Consideragées gerais Aplicagao Documenta Atribuigdes e responsabilidades Regulamentagées legais e recomendacée: Inspecao periddica.. Materiais, equipamentos e dispositivo: Tubos Conexdes Elementos para inter Valvulas de bloquel Reguladores de pressao. Medidore: Manémetros. Filtros . Dispositivos de seguranga .. Outros materiais, equipamentos e dispositive Dimensionamento... Levantamento de consumo de gas. Consideracées geral Parametros de calculo Construgao e montagem... Tragado da rede Condigées gerais Pré-veriticagao do tragado definitivo da rede... Instalagao da tubulagao. Condigées gerais Tubulagées aparentes. Tubulagées embutidas. Tubulagées enterradas .. Acoplamento: Acoplamentos roscados.. Acoplamentos soldados. Acoplamentos por compressao. Valvulas de bloqueio manual . Reguladores e medidores de Todos os dreltos reservados ili ABNT NBR 15526:2012 Asexo A (informativo) Exemplos de rede de distribuicéo interna Anexo & (informative) Metodologia de célculo .. a Bu B12 B13 Amexo C cq 2 Aeexa D ” Considerages gerais. Abrigo de medicao e reguiagem. Dispositivos de seguranca Valvula de alivio. Valvula de bloqueio por sobrepressao Valvula de bloqueio por subpressio.. Valvula de bloqueio por excesso de fluxo Limitador de pressao. Regulador monitor Duplo diafragma Protecao. Protegao mecanica Protegao contra corrosao. Rede de distribuicao interna aparente Rede de distribui Purga do ar com injegao de gés inerte Admissao de gas combustivel na rede Manutengao Consideracées gera Drenagem do gas combustivel da rede (descomissionamento) . Recomissionamento combustivel Metodologia de calculo. Calculo para pressées acima de 7,5 kPa. Calculo para pressdes de até 7,5 kPa Calculo de velocidade... ‘nformativo) Exemplos de dimensionamento... Exemplo 1 - Casa Exemplo 2 - Edificio residencial “ormativo) Poténcia nominal dos aparelhos a gas. ‘©ABNT 2012--Todos os dteitos reservados ABNT NBR 15526:2012 Anexo E (informativo) Fator de simultaneidade. Anexo F (informativo) Exemplos de afastamentos na: FA Atastamentos gerais. Anexo G (informativo) Exemplos de ver ¢do de abrigos localizados nos andares para gas natural (GN) e gas liquefeito de petrédleo (GLP). Anexo H (informativo) Outros materiais, equipamentos e dispositivos Figuras Figura 1 - Travessia de tubos através de tubo-luva. Figura Al ~ Regulador nico, medi¢ao individual no térreo e prumadas Para os andares. Figura A.2— Reguladores, prumada tinica e medicdo individual nos andaves,, Figura A.3 - Prumada tnica e regulador e medi¢o individuais nos andares Figura A4 — Regulador, prumada tinica e reguladot e medigao individuals nog andares. Figura A.5 ~ Reguladores e medicao individual no térreo e prumadas ind Para os andares. Figura C.1 — Isométrico da rede de distribuigao interna na residencia Tabelas Tabela 1 — Afastamento minimo na instalagao de tubos. Tabela 2 ~ Quantidade minima dispositivo(s) de segurang Tabela 3~ Condigées de acionamento do dispositive de seguranga Tabela C.1 ~ Poténcia computada dos aparethos a g; Tabela C.2- Poténcia adotada.. Tabela C.3 - Vazées trecho a trecho Tabela C.4 — Comprimento equivalente.. Tabela C.5 - Comprimento equivalente por trecho. Tabela C.7 ~ Diametro fin Tabela C.8 ~ Planilha de resumo — Dimensionamento de casa. Figura C.2— Isométrico da rede de distribuicao interna no prédi Tabela C.9 ~ Planitha de resumo ~ Dimensionamento de uma prumada de Prédio com ‘gura F.1 ~ Exemplo de afastamentos da rede de distri Figura G.1- © ABNT 2012 Todos os draitos reservados v ABNT NBR 15526:2012 Prefacio A Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizagéo. As Normas Brasileiras, cujo conteuido é de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) e das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sao claboradas por Comissdes de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratérios ¢ outros). ‘Os Documentos Técnicos ABNT sao elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associacao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atengao para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT ndo deve ser considerada responsdvel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 15826 foi elaborada no Comité Brasileiro de Gases Combustiveis (ABNT/CB-009), pela Comissao de Estudo de Instalacdes Destinadas a Utlizacao de Gases Combustiveis (CE-009:402.002) © Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 08, de 08.08.2008 a 06.10.2008, com © ntimero de Projeto ABNT NBR 15526. O seu Projeto de Emenda 1 circulou em Consulta Nacional conforme Edital n® 06, de 18.06.2012 a 16.08.2012, com o ntimero de Projeto ABNT NBR 15526. Esta terceira edigdo incorpora a Emenda 1 de 06.12.2012 e cancela e substi (ABNT NBR 15526:2009). edigdo anterior Esta verso corrigida da ABNT NBR 15526:2012 incorpora a Errata 1, de 15.04.2016. © Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 o seguinte: Scope This Standard establishes the minimum requirements for the design and implementation of internal distribution networks for combustible gases in residential installations that do not exceed the operating pressure of 150 kPa (1,53 kgf/cm?) and can be supplied either by street channeling (ABNT NBR 12712 and ABNT NBR 14461) and by a gas central (ABNT NBR 13523 or other applicable standard), being the gas conducted to the point of use through a piping system. This Standard applies to the following gaseous fuels: natural gas (NG), liquefied petroleum gas (LPG, propane, butane) in vapor phase and mixture LPG-air. This standard does not apply to: 2) cllities consist of one gas appliance connected to a single container with volumetric capacity less than 32 L (0,032 m9); ©) Sallties where the gas is used in non-residential installations. In these cases shall be used ABNT NBR 15358, Unless © is otherwise specified by the competent authority, there is no intention that the requirements =f fis standard are applied to facilities that already existed or had their construction and internal iswbuson network approved before the date of publication of this Standard. ‘The qurements in this Standard may be supplemented by the competent authority on the basis @ lepisistin and specific local needs. - (© ABNT 2012 -Todos os datos reservados NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 15526:2012 —-. ve Redes de distribuicdo interna para gases combustiveis em instalagdes residenciais — Projeto e execugao 1 Escopo Esta Norma estabelece os requisitos minimos exigiveis para 0 projeto e a execugao de redes de Gistribuigao interna para gases combustiveis em instalagoes residenciais que nao excedam a pressao de operacdio de 150 kPa (1,53 kgf/cm?) @ que possam ser abastecidas tanto por canalizagao de rua (conforme ABNT NBR 12712 e ABNT NBR 14461) como por uma central de gas (conforms ABNT NBR 13523 ou outra norma aplicavel), sendo 0 gés conduzido até os pontos de utiizagao através de um sistema de tubulagées. Esta Norma se aplica aos seguintes gases combustiveis: gas natural (GN), gases liquefeitos de petroieo (GLP, propano, butano) em fase vapor e mistura ar-GLP. Esta Norma nao se aplica a: 2) _instalagdes constituidas de um sé aparelho a gas ligado a um tinico recipiente com capacidade volumétrica inferior a 32 L (0,032 m3); ©) _instalag6es onde o gas for utilizado em instalagdes nao residenciais. Nestes casos deve-se utilizar @ ABNT NBR 15358. A nao ser que seja especiticado de outta forma pela autoridade competente, nao ha intengaio de que 9s requisitos desta Norma sejam aplicadas as instalagdes que ja existiam ou tiveram sua construgao © rede de distribuigao interna aprovadas anteriormente a data de publicago desta Norma. Os requisitos estabelocidos nesta Norma podem ser complementados pela autoridade competente em fungao de legislagao e necessidades especificas locais. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir séo indispensaveis a aplicagdo deste documento. Para releréncias Satadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edicoes mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5419, Protegao de estruturas contra descargas atmostéricas ASNT NBR 5580:2007, Tubos deago-carbono para usos comunsna condugaode fluidos—Especificago SSNT NBR 5890:2008, Tubos de ago-carbono com ou sem costura, pretos ou galvanizados porimerséo = qente, para condugao de fluids ASNT NER 6925:1995, Conexao de ferro fundido maleavel classes 150 e 300, com rosca NPT para mbulecso S=97 NER 6943:2000, Conexdes de ferro fundido maledvel, com rosca ABNT NBR NM.ISO 7-1, para mtutagdes ASNT NEA 8189:1995, Manémetro com sensor de elemento elastico ABT BE Tose 0s dicts reservados 1 ABNT NBR 15526:2012 ASNT NBR 11720:2005, Gonexdes para unir tubos de cobre por soldagem ou brasagem capilar ~ Requisitos ANT NBR 127122002, Projeto de sistemas de transmissao e distribuigao de gas combustivel ABNT NBR 12912:1993, Rosca NPT para tubos — Dimensdes ABNT NBR 13103, Instalagao de aparelhos a gas para uso residencial — Requisitos dos ambientes ABNT NBR 13127:1994, Medidor de gés tipo diafragma, para instalagées residenciais ASNT NBR 13206:2004, Tubo de cobre leve, médio e pesado, sem costura, para conduggo de tluidos — Requisitos ABNT NBR 13419:2001, Mangueira de borracha para condugao de gases GLP/GN/GNI ABNT NBR 13523, Central de gas liquefeito de petréleo (GLP) ASNT NBR 14105:2006, Manémetro.com sensor de elemento elastico - Recomendagdes de fabricagao uso ABNT NBR 14177:1998, Tubo flexivel metalico para instalagdes domésticas de gas combustivel ABNT NBR 14461, Sistemas para distribuicdo de gs combustivel para redes enterradas — Tubos & conexdes de polietileno PE 80 e PE 100 — Instalagdo em obra por método destrutivo (vala a céu aberto) ABNT NBR 14462:2000, Sistemas para distribuicao de gas combustivel para redes enterradas —Tubos de polietileno PE 80 e PE 100 — Requisitos ABNT NBR 14463:2000, Sistemas para distri Conexdes de polietileno PE 80 e PE 100 — Requisi 10 de gas combustivel para redes enterradas — tos ASNT NBR 14464:2000, Sistemas para distribuigao de gas combustivel para redes enterradas —Tubos © conexdes de polietileno PE 80 e PE 100 — Execugao de solda de topo AENT NBR 14465:2000, Sistemas para distribuigao de gas combustivel para redes enterradas —Tubos © conexdes de polietileno PE 80 e PE 100 ~ Execugao de solda por eletrofusdo ABNT NBR 14745:2004, Tubo de cobre sem costura flexivel, para condugdo de tluidos ~ Reauisitos ABNT NBR 14788:2001, Valvulas de esfera — Requisitos ASNT NBR 14955:2003, Tubo flexivel de borracha para uso em instalagées de GLPIGN — Requisitos © métodos de ensaios ASNT NBR 15277:2005, Conexées com terminais de compressao para uso com tubos de cobre — Requisitos ABNT NBR 15345, Instalago predial de tubos e conexées de cobre e ligas de cobre — Procedimento ASNT NBR 15358, Redes de distribuiggo para gases combustiveis em instalagées comerciais 2 © ABNT 2012 -Todos os datos reservatios ABNT NBR 15526:2012 industriais — Projeto e execugao ABNT NBR 154892007, Solda ¢ fluxos para uniao de tubos e conexdes de cobre e ligas de cobre — Especificagao ABNT NBR 15590:2008, Reguladores de pressdo para gases combustivels — Especificagao ABNT NBR NM ISO 7-1:2000, Rosca para tubos onde a junta de vedacao sob pressao é feita pela rosca — Parte 1 — Dimensoes, tolerancias e designagao 'SO 10838-1:2000, Mechanical fittings for polyethylene piping systems for the supply of gaseous fuels — Part 1: metal fitings for pipes of nominal fuels ASME/ANSI B16.9:2001, Factory-Made Wrought Stee! Buttwelding Fittings ASME/ANSI B16.3:1998, Malleable Iron Threaded Fittings ASME/ANSI B36.10M, Welded and seamless wrought stee! pipe API 5 L:2004, Specification for Line Pipe ASTM D 2513:2006, Standard Specification for Thermoplastic gas pressure pipe, tubing and fittings ASTMF 1973:2005, Standard Specification for Factory assembled anodeless risers and transition fittings in polyethylene (pe) and polyamide 11 (pa11) fuel gas distribution systems ASTM F 2509:2006, Standard Specification for Field-assembled Anodeless Riser Kits for Use on Outside Diameter Controlled Polyethylene Gas Distribution Pipe and Tubing DIN 3387:1991, Separable unthreaded pipe connections for metal gas pipes EN 88-1:2007, Pressure regulators and associated safety devices for gas applications — Part 1: Pressure regulators for inlet pressures up to and including 500 mbar 3 Termos e definigées Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definicées. a1 aparelhos a gas 2e2rethos destinados a utilizagao do gas combustivel, 32 zetoridade competente e320 revarticopiblica ouprivada, pessoajurisicaoutisica,investidadeautoridadepelalegislagaovigente persexaminar, aprovar, autorizar outiscalizarasinstalacdes de gas. Naausénciadelegisiagaoespecitica, ‘= autordade competente é a propria entidade publica ou privada que projeta e executa a rede de dis- Sui¢zo interna, bem como aquelas entidades devidamente autorizadas pelo poder publico a distribuir Ssoombustivel 23 capacidade volumétrica Sapeciceds total em volume de agua que o recipiente ou a tubulagao pode comportar SAERT 282 -Todes cs dito reservados 3 ABNT NBR 15526:2012 a4 central de gés dea devidamente delimitada que contém os recipientes transportéveis ou esta © acessérios, destinados 20 armazenamento de gases combustiveis para consumo na prépria rede de distribuigao interna 35 consumidor pessoa fisica ou juridica responsével por manter as condigées de operagdo e seguranga da rede e distribuigdo interna e pelo consumo do gas 36 comissionamento conjunto de procedimentos, ensaios, regulagens e ajustes necessérios & colocagao de uma rede de distribuigdo interna em operagao 37 descomissionamento conjunto de procedimentos necessarios a retirada de operagao de uma rede de distribuigdo interna 38 densidade relativa do gas relagdo entre a densidade absoluta do gas ¢ a densidade absoluta do ar seco, na mesma pressao © temperatura 39 deve expressao utiizada para indicar os requisites a serem sequidos rigorosamente, a fim de assegurar 2 conformidade com esta Norma, nao se permitindo desvios 3.10 dispositivo de seguranca Gispositivo destinado a proteger a tede de ou aparelhos a gés ribuigéo interna, bem como os equipamentos an edificagao construgao de materiais diversos (alvenaria, madeira, metal etc.), de carter relativamente permanente que ocupa determinada area de um terreno, limitada por parede e teto, que serve para fins diversos como, or exemplo, depdsitos, garagens fechadas, moradia eto. 312 espace fechado ‘=sp2¢0 sem possibilidade de renovagao de ar e que, na eventual ocorréncia de um vazamento, permita © acimulo de gas 213 ‘tstor de simultaneidade (F) cpeficiente de minorago, expresso em porcentagem, aplicado a poténcia computada (C) para obtencao @e poténcia adotada (A) © ABNT 2012- Todos 08 dees reservados ABNT NBR 15526:2012 3.14 inspegao periédica Conjunto de atividades a serem executadas em periodos preestabelecidos, visando manter as condigoes de operaco regular 3.15 mistura ar-GLP mistura ar e GLP com o objetivo de substituigao ao gas natural ou de garantir maior estabilidade no indice de Woobe em processos termicamente sensiveis 3.16 medidor equipamento destinado & medigao do consumo de gas 3.17 perda de carga perda de pressdo do gas ao longo da tubulagao e acessdrios 3.18 perda de carga localizada Perda de pressao do gas devida a atritos nos acess6rios 3.19 ponto de utilizacao extremidade da tubulagao da rede de distribuigao interna destinada a conexao de aparelhos a g4s 3.20 poténcia adotada (A) ultiizada para 0 dimensionamento do trecho da rede de distribuigdo interna 3.21 poténcia computada (C) somatério das poténcias maximas dos aparelhos a gas supridos por trecho da rede de distribuigao intema 3.22 poténcia nominal do aparetho a gés quantidade de calor contida no gas combustivel, consumida na unidade de tempo pelo aparelho a gas, com todos os queimadores acesos e regulados com as valvulas totalmente abertas 3.23 pressao de operacao ressao em que um sistema é operado em condigdes normais, respeitadas as condigoes de maxima pressdo admissivel dos materiais e componentes do sistema 324 profissional habilitado pessoa devidamente graduadae com registronorespectivo érgao de classe, coma autoridadede elaborar © assumir responsabilidade técnica sobre projetos, instalagdes e ensaios 3.25 profissional qualificado pessoa devidamente capacitada por meio de treinamento e credenciamento executado por profissional nablitado ou entidade publica ou privada reconhecida, para executar montagens, manutencdes = ensaios de instalagdes de acordo com os projetos e normas SAERT 202 -Todes 08 drotos reservados ‘Seuerzo vertical e suas interligagdes (verticais ou horizontais), parte constituinte da rede ‘= Sstribuigdo interna, que conduz o gas para um ou mais pavimentos 327 prumada individual Prumada que abastece uma ti 328 prumada coletiva Prumada que abastece um grupo de unidades habitacionais 329 recomenda ‘Sressa0 utlzada para indicar que entre varias possibilidades uma é mais apropriada, sem com isto exciuir outras, ou que um certo modo de proceder é preferivel, mas ndo necessariamente exigivel, ou ainda, na forma negativa, outra Possibilidade 6 desaconselhavel, mas nao proibida 3.30 rede de distribuicao interna Scoluntodetubulagdes, medidores, reguladorese valvulas,comosnecessérioscomplementos, destinados 2 condugao e ao uso do gés, compreendido entre o limite de propriedade até os pontos de utilizagao, com pressao de operacao ndo superior a 150 kPa (1,53 kgt/cm®) (ver Anexo A) 331 regulador de pressio Gispositivo destinado a reduzir a pressdo do gas 3.32 tubo-luva uto destinado a envolver a tubulagao de condugao de gas 3.33 tubulagao aparente oulacao disposta externamente a uma parede, piso, teto ou qualquer outro elemento construtivo, sem cobertura 3.34 tubulagao embutida {uoulagao disposta com cobertura, sem vazios, podendo estar colocada internamente ou externamente 4 parede e sob piso. Nao permite acesso sem a destruicao da cobertura 3.35 unidade habitacional propriedade que serve de habitagao ou ocupagdo para qualquer finalidade, podendo ser utilizada in- dependentemente das demais valvula projetada para reduzir rapidamente a pressdo, a jusante dela, quando tal pressao excede © valor maximo estabelecido © ABNT 2012 -Todos os deltos reservados DEE ~~ ABNT NBR 15526:2012 3.37 valvula de bloqueio automatica valvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gas, mediante acionamento automatico, Sempre que nao forem atendidos limites pré-ajustados 3.38 valvula de bloqueio manual valvula instalada com a finalidade de interromper o fluxo de gés mediante acionamento manual 4 Requisitos gerais 44 Consideragées gerais Todas as referéncias a pressao nesta Norma so manométricas, salvo nota contraria, Todas as reteréncias a vazio nesta Norma so para as condigdes de 20°C ¢ 1 atm ao nivel do mar, salvo nota contraria, 4.2 Aplicagao As instalagdes para gases combustiveis tratadas nesta Norma devern ser utlizadas em residéncias, Chapas 0S; Ou outras localidades que possuam em seu interior aparelhos a gas, como lornos @ fogses, chapas, assadeiras,fritadeiras, churrasqueiras, cafeteiras, aquecedores de gua, geradoras de agua sparen euecedores de ambiente, lareiras, maquinas de lavar e secar roupa, gledelrac ¢ freezers, aparelhos de iluminago @ decoracao, entre outros aparelhos a gas 4.3, Documentagao Para a rede de distribuigao interna recomenda-se que sejam Providenciados, pelo seu responsével, 98 seguintes documentos: 2 aphicleto © memorial de célculo, incluindo isométrico da rede, identificagao dos materiais, diametro © comprimento da tubulagao, tipo ¢ localizagao de valvulas e acessorios, tipo de gas a que se destina 2) atualizag&o do projeto conforme construido (‘as bull); 5) _laudo do ensaio de estanqueidade; ©) registro de liberagao da rede para utilizagao em carga; eee at8g8° de responsabliidade téonica (ART) de elaboragao do projeto, da execugao da stalacao e do ensaio de estanqueidade; Sansa 9880 2 esponsabilidade técnica (ART) de inspegdo ou manutencSo (moditicagao e ‘SH2nsdo de instalagao), quando houver. Becomenda-se que os documentos citados estejam sempre disponiveis e de facil acesso para andlise, 3 SS = nstalacdo, preferencialmente fazendo parte integrante da documentagao técnica da rede 2 Gsebuicdo interna. ABNT NBR 15526:2012 4.4 Atribuigées e responsabilidades ApOs a execugio do ensaio de estanqueidade eve ser emitido 0 laudo técnico ou documento Saulvalente correspondent por profissional habilitade 4.5 Regulamentacées legais e recomendagées Recomenda-se que os materiais e equipamentos pe pawam Sua Conformidade atestada com relagao 208 requisites de suas respectivas normas de especiticagao, Recomenda-se que aqualiicagdoda pessoattisica ou uridicapprestadorade servico (projetoe execugao), He tocante aos requisitos técnicos, de qualidade, Seguranga e meio ambiente, bem como da mao-de. obra empregada na realizago de cada tipo de Servigo executado, possua conformidade atestada 4.8 Inspecao periédica Recomenda-se que sejam realizadas inspecdes periédicas na rede de distribuigdo interna. Caso oc an {ealizadas, recomenda-se que sejam realizadas on Periodos maximos de cinco anos, ou de acordo com definicéo da autoridade Wo gsente, Podendo variar para menos em fungao Se si8c08 decorrentes das situagées construtivas, dag Condigdes ambientais (em especial aquelas reeeais 2 almostera corrosiva) e de uso, de acordo con avaliagdo e registros realizados pelo responsvel da inspegao. & inspepdo periédica 6 destinada a manter as condieSes de operacdo e seguranca da rede 9 distribuigéo interna, verificando no minimo se ®) 2 tubulacao e 08 acessérios encontram-se com acesso esobstruido © devidamente sinalizado; ©) 8s valvulas @ dispositivos de regulagem funcionam normalmente; ©) [b0S, conexdes @ interligagdes com equipamentos ¢ aparelhos nao apresentam vazamento 2 #s tubulagdes esti pintadas sem qualquer dano, inclusive ‘com relagao aos suportes empregados; ® Wentficagao esta conforme o especiticado; ‘5 Gspositivos de controle de pressao usados nos {ubulagées estao funcionando de forma adequada, Ss caso de indicios de vazamento de gas, deve ser realizada inspegao imediata da rede de distribuiggo ‘Stems © tomadas as providéncias necessarias para sua eliminagao. Pease ca inspecio deve ser registrado @ (leve estar disponivel para verticagao junto “stewmentacdo da rede de distribuigso interna (ver 4 3), = ©ABNT 2012 - Todos os disitos reservados ABNT NBR 15526:2012 5 Materiais, equipamentos e dispositivos Os materials, equipamentos @ dispositivos utilizados na rede de distribuigdo interna devem possuir resisténcia fisico-quimica adequada @ sua aplicacao e compativel com o gas utilizado, bem como devem ser resistentes ou estar adequadamente protegidos contra agressées do meio. Os materiais, equipamentos e dispositivos utilizados na rede de distribuigdo interna devem suportar, no minimo, a pressao de ensaio de estanqueidade conforme 8.1. 5.1. Tubos Para a execucao da rede de distribuigao interna séo admitidos: @)_tubos de condugao de ago-carbono, com ou sem costura, conforme ABNT NBR 5580 no minimo classe média, ABNT NBR 5590 no minimo classe normal, API 5-L grau A com espessura minima correspondente a SCH40 conforme ASME/ANSI B36. 10M; 5) tubos de condugao de cobre rigido, sem costura, conforme ABNT NBR 13206; ©) tubo de condugao de cobre flexivel, sem costura, classes 2 ou 3, conforme ABNT NBR 14746; 9) tubo de condugao de polietileno (PE80 ou PE100), para redes enterradas conforme ABNT NBR 14462, somente utilizado em trechos enterrados e externos as projecdes horizontais das edificagées. 5.2 Conexées Para execugao das conexdes so admitidas: @) conexées de aco forjado atendendo as especificagdes da ASME/ANS! B.16.9; b) _conexées de ferro fundido maleavel, conforme ABNT NBR 6943, ABNT NBR 6925 ou ANSI B16.3; ©) conexGes de cobre e ligas de cobre para acoplamento soldado ou roscado dos tubos de cobre, conforme ABNT NBR 11720; ©) _conexdes com terminais de compressao para uso com tubos de cobre, conforme ABNT NBR 15277; ®) conexdes de PE para redes enterradas, conforme ABNT NBR 14463; §) conexdes para transi¢ao entre tubos PE e tubos metélicos, para redes enterradas, contorme ASTM D 2513, ASTM F 1973 e ASMT F 2509; 9) conexdes de ferro fundido maledvel com terminais de compressao para uso com tubos PE, ou transi¢ao entre tubos PE @ tubos metdlicos, para redes enterradas, conforme ISO 10838-1 ou DIN 3387. 5.3 Elementos para interligacao ara se efetuar a interligacao entre um ponto de utlizagao e o aparelho a gas, medidor e dispositivos d= mstrumentacao, sao admitidos: = mangueira flexivel de borracha, compativeis com a pressao de operagao, conforme ABNT NBR 13418; 5) tubo flexive! metalico, conforme ABNT NBR 14177; SADT ean2- Todos os iret reservasos 9 ABNT NBR 15526:2012 ©) tubo de condugao de cobre flexivel, sem costura, classes 2 ou 3, conforme ABNT NBR 14745; ) tubo flexivel de borracha para uso em instalagdes de GLP/GN, conforme ABNT NBR 14955. NOTA Deve ser veriticados os limites de pressao o temperatura para estes itens, quando de sua ullizagaio. 5.4 Valvulas de bloqueio As valvulas de bloqueio utilizadas na rede de distribuigao interna devem ser do tipo esfera. As valvulas metélicas devem ser conforme ABNT NBR 14788. 5.5 Reguladores de pressao Os reguladores de pressao devem ser selecionados de forma a atender pressio da rede de distribuigaio interna onde estao instalados e a vaza0 adotada prevista para os aparelhos a gas por eles servidos. Os reguladores de pressdo devem ser conforme ABNT NBR 15590. 5.6 Medidores Os medidores de gas devem permitir, no minimo, a medigao de volume de gés correspondente @ poténcia adotada para os aparelhos a gas por eles servidos na pressao prevista para o trecho de rede onde sao instalados. Os medidores do tipo diafragma utiizados nas instalagdes internas devem ser conforme ABNT NBR 13127. Osmedidores do tipo rotativo utilizados nas instalagdes internas devem ser conforme normas aplicéveis. 5.7 Manémetros O manémetros devem ser conforme ABNT NBR 8189 @ ABNT NBR 14105. Recomenda-se que os manémetros sejam dimensionados para atuar preferenciaimente entre 25 % e 75 % de seu final de escala. 5.8 Filtros Os filtros devem possuir elementos filtrantes substituiveis ou permitir limpeza periddica, 5.8 Dispositivos de seguranga Os dispositivos de seguranga devem possuir protec de forma a néo_permitir a entrada de agua, objetos estranhos ou qualquer outro elemento que venha a interferir no correto funcionamento do dispositivo. Os dispositivos devern ter identificados de forma permanente: pressao de acionamento e sua unidade, ‘Sbricante, data de fabricago (més e ano) e sentido de fluxo, Se considerados dispositivos de seguranga, entre outros, os seguintes: = aivula de alivio; =) s@ivuia de bloqueio automatico (por exemplo, de acionamento por sobrepressdo, subpressao, =xcesso de fluxo, agdo térmica, entre outros); @ABNT 2012- Todos os does reservados ABNT NBR 15526:2012 ©) limitador de pressao; @) regulador monitor; 2) dispositivo de seguranga incorporado em regulador conforme EN 88-1; 1) detector de vazamento 5.10 Outros materiais, equipamentos e dispositivos Esta Norma néo trata de materiais, equipamentos e dispositivos nao explicitamente citados, porém nao tem a intengao de restringir o desenvolvimento de outros itens ou tecnologias Os materiais, equipamentos @ dispositivos citados possuem caracteristicas e comportamentos conhecidos para os propésitos desta Norma. Informagées adicionais encontram-se no Anexo H. 6 Dimensionamento 6.1 Levantamento de consumo de gas Deveserievantadooperfildeconsumodegas, comrelagéoaosaparelhosagasaseremutilizados, deforma se determinar 0 consumo maximo instanténeo da rede de distribuigao interna. Para efeito do estabelecimento do consumo maximo instantineo, deve ser considerado o poder calorifico interior (PCI). Pode ser também considerada eventual simultaneidade dos consumos na rede de distribuigao interna, bem como previsao para aumento de demanda futura 6.2 Consideragoes gerais dimensionamento deve ser realizado para atendimento dos dois gases combustiveis (GN e GLP), selecionando-se os maiores didmetros de tubos, trecho a trecho da instalagdo. Alternativamente, © dimensionamento pode ser realizado para atendimento exclusivo de GN ou de GLP. No dimensionamento das tubulagdes e selegao do tipo de gas a ser utiizado, deve-se observar © seguinte: ) disponibilidade e flexibilidade de fornecimento de gas combustivel atual e futuro (levantar junto &s empresas autorizadas a distribuir gas as regides nas quais diversos tipos de gases estarao disponiveis para os consumidores, e dimensionar a rede de cistribuigdo para esta condigao); 5) previsdo para acréscimo de demanda associado aos aparelhos a gas combustivel (analisar @ possibilidade de projetar a rede para outros aparelhos a gés frente as caracteristicas sociais, climaticas, de costumes e outros); ©) existéncia de legislagao local referente instalagdo de rede e uso de gases combustiveis (aplicar as exigéncias das legislagoes locais nos projetos, construgao e operacao). A pressdo maxima da rede de distribuigdo interna deve ser 150 kPa. Recomenda-se que a defini¢ao © ABNT 2012 Todes 08 dito reservados " ABNT NBR 15526:2012 dessa pressao leve em consideragao as condigdes climaticas e limitagdes operacionais Appressao da rede de distribuigao intera dentro das unidades habitacionais deve sor limitada a 7,5 kPa, © dimensionamento da tubulagao pode ser realizado por qualquer metodologia tecnicamente reconhecida. Exemplo de metodologia de cdlculo 6 apresentado no Anexo B. O dimensionamento da tubulagdo de gas deve ser realizado de modo a atender & maxima vazdo ‘necessdrias para suprir os aparelhos a gas, considerando a pressao adequada para sua operagéo. Cada trecho de tubulago deve ser dimensionado computando-se a soma das vazGes dos aparelhos @ gs por ele servidos e a perda de carga maxima admitida Cada trecho de tubulagao a jusante de um regulador deve ser dimensionado de forma independente Emcasosdedimensionamentoderedede distribuicaointernaparasuprimentodeaparelhosagasadicionais, devetambém serverificadoodimensionamentodarede existenteparagarantiradequadacapacidadepara © novo suprimento. Exemplos de dimensionamento encontram-se no Anexo C. 6.3 Parametros de calculo A pressao de entrega, densidade e poder calorifico do gs combustivel para realizagéo co dimensionamento devem ser obtidos junto a entidade devidamente autorizada pelo poder publico a distribuir gas combustivel. Podem ser adotados os seguintes dados: 2) gas natural (GN): poder calorfico inferior (PC!) 8 600 kcal/m3 (20°C e 1 atm) e densidade relativa a0 ar Of ©) gas liqueteito de petréleo (GLP): poder calorifico inferior (PCI) 24 000 kcal/m3 (20 °C @ 1 atm) @ densidade relativa ao ar 1,8, A poténcia nominal dos aparelhos a gas deve ser obtida junto ao do fabricante do aparelho a ser instalado. Exemplos de poténcia nominal dos aparelhos a gas encontram-se no Anexo D. Nos pontos de utlliza¢ao sugere-se a verificagao de oscilagdes momentaneas de presso, variando entre mais 15 % @ menos 25 % da pressao nominal. E prolbido © abastecimento de aparelhos a gas pelo mesmo regulador de ultimo estagio quando recomendado pelos fabricantes diferentes presses de operacao para cada um dos aparelhos a gas No dimensionamento da rede de distribuigao interna, devern ser consideradas as seguintes condigdes: 2) perda de carga maxima admitida para trecho de rede que alimenta diretamente um aparelho 8 gas: 10 % da pressdo de operagao, devendo ser respeitada a faixa de prossao de funcionamento do aparelho a gas; ©) perda de carga maxima admitida para trecho de rede que alimenta um regulador de pressao: 30 % da pressdo de operagao, devendo ser respeitada a faixa de pressdo de funcionamento do regulador de pressio; ©) _velocidade maxima admitida para a rede: 20 mis. 12 @ABNT 2012- Todos 05 direitos reeervades ABNT NBR 15526:2012 7 Construgao e montagem 7.1 Tragado da rede 7.1.1 Condigées gerais ‘A definigéo do tragado da rede de distribuigao interna de uma edificagao deve considerar: @) gue a tubulagao sea instalada em locais nos quails, caso venha a ocorrer vazamento de gas, néo haja a possibilidade de acimulo ou concentragao; b) a realizagéio de manutengao; ©) _compatibilidade dos projetos para a sua efetiva execugao. 7.1.2. Pré-veriticagao do tragado definitivo da rede ApOs definidos os didmetros da rede interna, deve ser veriicado otrajeto estabelecido preliminarmente, analisando-se se este pode ser executado ou se existe empecilhos para a consolidagao, Caso seja necessério, executar as corregdes na planta de situagao, lembrando que, caso ocorram alterages significativas no tragado da rede, deve ser verificado se os diémetros previamente caloulados continuam validos. 7.2 Instalagao da tubulago 7.2.1 Condiges gerais A tubulagao da rede de distribuigdo interna pode ser instalada: @) _aparente (instalada com elementos adequados); ®) embutida em paredes ou muros; (recomenda-se evitar percursos horizontais ao longo dos mesmos); ©) enterrada E proibida a instalagao da tubulagao da rede de distribuido interna em: ) duto em atividade (ventilagao de ar-condicionado, produtos residuais, exaustao, chaminés etc.); ») cisterna e reservatsrio de agua; ©) compartimento de equipamento ou dispositive elétrico (paingis elétricos, subestagao, outros); 9) depésito de combustivel inflamavel; ©) elementos estruturais (lajes, pilares, vigas); 8) espagos fechados que possibilitem o actimulo de gas eventualmente vazado; $) pogo ou vazio de elevador. © AENT 2012 -Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 15526:2012 A tubulagao da rede de distribuigao interna, com relagdo ao sistema de protegdo de descargas aimosiéricas (SPDA), deve ser conforme a ABNT NBR 5419. E proibida a utilizagao de tubulagdes de g4s como condutor ou aterramento elétrico. Tubos de polietileno citados em 5.1 somente devem ser utilizados em trechos enterrados e externos 4s projedes horizontais das edificagées. Nao 6 permitido dobrar tubos rigidos nas instalagdes da rede de distribuigao interna. 7.2.2 Tubulagées aparentes E proibida a instalagao da tubulacdo da rede de distribuigao interna aparente em espacos fechados ‘qe possibilitem o acimulo de gas eventualmente vazado ou que dificultem inspegao e manutengao. A tubulagao da rede de distribuigdo interna aparente deve manter os afastamentos minimos conforme @presentado na Tabela 1. No Anexo F sao apresentados exemplos de afastamentos nas instalagdes. Tabela 1 — Afastamento minimo na instalacao de tubos Cruzamento de redes ° mm Redes em pai Tipo i mm 10 (com material 30 isolante aplicado na tubulaeao de gas) Sistemas elétricos de poténcia em baixa tensao | isolados em eletrodutos nao metalicos ® Sistemas elétricos de poténcia em baixa | tensdo isolados em eletrodutos metalicos 50 e | ou sem eletrodutos # Tubulagao de agua quente e fria | 30 10 Tubulagao de vapor 50 10 Chaminés (duto e terminal) 50 50 Tubulagao de gas 10 10 Outras tubulagées (Aguas pluviais, esgoto) 50 10 * cabos teletGnicos, de tv de telecontrole no sZo considerados sistemas de poténcia | considerar um afastamento suficiente para permitir a manutengao. | © _Nestescasosa instalacao elétrica deve ser protegida por eletroduto numa distancia de 50 mm para cadalado © atender & recomendagao para sistemas elétricos de poténcia em eletrodutos em cruzamento, 7.221 Tubulagées alojadas em tubo-luva Ne caso em que seja imprescindivel que a rede de distribuicéo interna passe por espacos ‘ecredos, as tubulagdes devem passar pelo interior de dutos ventilados (tubo-luva), atendendo aos Seguintes requisites: = pessuir no minimo duas aberturas para atmostera, localizadas fora da edificacao, em local seguro ‘= prateaido contra a entrada de Agua, animais e outros objetos estranhos; S) Serresisténcia mecanica adequada a sua utilizagao; “ @©ABNT 2012 Todos os diotos reservados ABNT NBR 15526:2012 ©) ser estanques em toda a sua extensao, exceto nos pontos de ventilagao; 4) ser protegidos contra corrosao; €) possuir suporte adequado com area de contato devidamente protegida contra corrosdo. 7.2.2.2 Suportes AAs tubulagdes devem contar com suportes adequados com area de contato devidamente protegida contra corrosao e é proibido que elas estejam apoiadas, amarradas ou fixadas a tubulagées existentes de condugao de gua, vapor ou outros, nem a instalagées elétricas. A distancia entre os suportes das tubulagées deve ser tal que nao as submeta a esforgos que possam Provocar deformagdes. No caso de tubulagées de cobre, estas distancias devem seguir o especificado na ABNT NBR 15345. Deve-se evitar a formagao de pilha galvanica gerada a partir do contato de dois materiais metélicos de composicao distinta, isolando-os através de um elemento pldstico apropriado, evitando assim © contato direto entre a tubulagdo e 0 suporte. 7.2.3 Tubulagdes embutidas A tubulagao da rede de distribuigo interna embutida pode atravessar elementos estruturais (lajes, vigas, paredes etc.), seja transversal ou longitudinal, desde que nao exista o contato entre a tubulacao embutida ¢ estes elementos estruturais, de forma a evitar tenses inerentes & estrutura da edificacao Sobre a tubulagao.Quando for utilizado tubo-luva, a relacao da area da seco transversal da tubulacao © do tubo-luva deve ser de no minimo 1 para 1,5. As travessias de paredes ou lajes podem ser feitas conforme Figura 1 Tubo twa Tabata (Parede.ovtale | | Tuuiagdo interna ld Figura 1 - Travessia de tubos através de tubo-luva Na instalacao da tubulacao entre andares da edificagéio, recomenda-se que seja verificada a exigéncia de protecao contra propagacao de fumaca e fogo. Em paredes construidas em alvenaria e nas pré-moldadas, sistemas “dry wall, a tubulagdo de gas embutida deve ser envolta por revestimento macico e sem vazios, ou seja, com argamassa de cimento © arela, evitando-se o contato com materiais porosos, heterogéneos ou potencialmente corrosivos. ‘Nas instalagGes embutidas em pisos, deve ser feita protegao adequada para evitar que infitragdes de detergentes ou outros materiais corrosivos provoquem danos a tubulacao. A tubulagao da rede de distribuigdo interna embutida deve manter os afastamentos minimos conforme apresentado na Tabela 1 (© ABNT 2012 -Tedos os direitos reservados 15 ABNT NBR 15526:2012 7.2.4 Tubulagées enterradas A tubulagao da rede de distribuigao interna enterrada deve manter um afastamento de outras utilidades, tubulagdes e estruturas de no minimo 0,30 m, medidas a partir da sua face. A profundidade das tubulagdes enterradas deve ser de no minimo: 2) _ 0,30 ma partir da geratriz superior do tubo em locais nao sujeitos a tratego de veiculos, em zonas ajardinadas ou sujeitas a escavacoes; b) 0,50 ma partir da geratriz superior do tubo em locais sujeitos a trafego de veiculos. Caso nao seja possivel atender as profundidades determinadas, deve-se estabelecer um mecanismo de protegao adequado, tais como: laje de concreto ao longo do trecho, tubo-luva etc. A tubulagao de rede de distribuicao interna enterrada deve obedecer ao afastamento minimo Ge 5 m de entrada de energia elétrica (12 000 V ou superior) e seus elementos (malhas de terra de para-raios, subestagdes, postes, estruturas etc.). Na impossibilidade de se atender ao afastamento recomendado, medidas mitigatérias devem ser implantadas para garantir a atenuacao da interferéncia eletromagnética geradas por estas malhas sobre a tubulac&o de gas. 7.3 Acoplamentos Os acoplamentos dos elementos que compdem as tubulagdes da rede de distribuigao interna podem ser executados através de rosca, solda, compressao ou flange. O tipo de acoplamento de tubos deve atender condigées de temperatura e pressdo previstas para @ instalagao da rede de distribuigao interna e deve ser selecionado considerando esforgos mecénicos. © acoplamento deve suportar as forgas de pressao interna das tubulagdes @ esforcos adicionais de expansao, contrago, vibragao, fadiga e peso dos tubos. 7.3.1 Acoplamentos roscados © acoplamento de tubos e conexées roscados deve atender aos seguintes requisitos: a) asroscasdevemsercénicas (NPT) oumacho cénicaefémeaparalela (BSP) eaelasdeveseraplicado um vedante atendendo as prescrigdes das alineas {) e g); ©) 08 acoplamentos com rosca NPT devem ser conforme ABNT NBR 12912; ©) aS conexdes com rosca NPT devem ser acopladas em tubos especificados pela ABNT NBR 5590; 9) 08 acoplamentos com rosca BSP devem ser conforme ABNT NBR NM ISO 7-1; ©) a8 conexdes com rosca BSP devem ser acopladas em tubos especificados conforme ABNT NBR 5580; ) para complementar a vedagao dos acoplamentos roscados, deve ser aplicado um vedante, tal como fita de PTFE, fio multfilamentos de poliamida com revestimento nao secativo, ou outros pos de vedantes lfquidos ou pastosos com caracteristicas compativeis para o uso com GN GLP. € proibida a utiizagao de qualquer tipo de tinta ou fibras vegetais, na fungdo de vedantes. 16 (© ABNT 2012 Todos os siretosreservades ABNT NBR 15526:2012 7.3.2 Acoplamentos soldados 7.3.2.1 Tubos de ago @) ser executado pelos processos de soidagem por arco elétrico com eletrodo revestido, ou pelos Processos que utilizam ods inerte ou atvo com atmostera de protecao; 5) as conexdes de ago forjado conforme ANSVASME B.16.9 devem ser soldadas em tubos especificados pele ABNT NBR 5590; ©) Oprocesso de soldagem deve atender & Serdo 28 da ABNT NBR 12712:2002 7322 Tubos de cobre (© scoplemento de tubes © conextes de cobre deve ser feito por soldagem capilar (solda branda) ou brasagem caplier (soltie forte}. stendendo aos seguintes requisitos: 2) 33 conenSes confomme ASNT NBR 11720 devem ser utilizadas em tubos especificados pela ASNT NER 13206: S) © pracesse Gs scitecem capilar pode ser usado para acoplamento de tubulagées aparentes, srtutiGes cu enteradas em trechos de rede com presséo maxima de 7,5 kPa. O metal (Se ecient Seve ter ponto de fusdo acima de 200 °C; © @mmcesso de bresagem capilar pode ser usado para acoplamento de tubulagdes aparentes, ‘gmtutides ou enterradas. O metal de enchimento deve ter ponto de fusao minimo de 450 °C; @) Stites © fuxos devem ser utilizados conforme ABNT NBR 15489; =) oprocesso de soldagem deve ser conforme ABNT NBR 15345. 7323 Tubos de polietileno ‘© acoplamento de tubos e conexdes de PE deve ser feito por soldagem, atendendo aos seguinte requisitos: ) _solda por eletrofusdo, através da utilizagao de conexdes conforme ABNT NBR 14463 e executadas de acordo com a ABNT NBR 14465; 0) solda de topo, conforme ABNT NBR 14464. Além das instrugdes contidas nas duas normas para soldagem das tubulagdes acima descritas, recomenda-se a soldagem com acessérios eletrossoldaveis até 0 DN 90 e a solda de topo tubo-tubo ou tubo-acessério polivalente para DN 110 e superiores. 7.3.3 Acoplamentos por compressao 7.3.3.1 Tubos de cobre © acoplamento de tubos e conexdes de cobre por compressao deve atender aos seguintes requisites: 2) as conexdes conforme ABNT NBR 15277 devem ser utilizadas em tubos especificados pelas ABNT NBR 14745 e ABNT NBR 13206, de acordo com a sua aplicagao; 5) oO processo de execugao deve ser conforme ABNT NBR 15345; ©) deve estar aparente. (© ABNT 2012 -Tedos 0g dreltoe reservados 7

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