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Manual de TREI
Manual de TREI
Afim de padronizar os tamanhos das placas mãe foram criados formatos padrão dentre
quais os formatos AT (advanced technology) e ATX (advanced technology extended) são
os mais encontrados:
Computadores com este formato de placas mães dominaram o mercado durante os anos 80,
começando a declinar até ter a sua produção encerrada no início dos anos 90. As placas
mães com este formato eram equipadas com processadores 8086 e 8088, processadores
usados na altura e fabricados pela INTEL. Apesar de serem um pouco velozes na época,
placas com este formato apresentavam problemas de compatibilidade, isto é, algumas
placas de periféricas de expansão não funcionavam correctamente ao serem instaladas em
uma dessas placas. Placas mãe com formato XT usavam chips SSI (Short Scale
Integration), MSI (Médium Scale Integration) e LSI (Large Scale Integration); sendo que
placas de formato recentes usam por sua vez circuitos VLSI (Very Large Scale Integration),
um chip equivalente à centenas de chips SSI, MSI e mesmo LSI.
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Esse formato é um dos padrões mais antigos desenvolvidos, devido ao seu espaço físico a
versão original do Padrão AT foi substituída pelo padrão AT baby sendo este o padrão
encontrado nos computadores que utilizam o formato AT.
Essas placas são de fácil identificação por conter apenas um único conector soldado na
placa
Conector AT (teclado)
Padrão AT Baby
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Ilustração Placa
padrão AT Baby
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Formato Baby AT: Possui todas as características de uma placa formato AT, mas é
mais estreita.Formato Full AT: São placas com o verdadeiro formato AT para máquinas
servidoras.
Ilustração Placa
padrão Full AT
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Esse é o padrão foi criado afim de solucionar os problemas do formato AT, traz
característica como:
Conector Alimentação
padrão ATX sentido
único de encaixe
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Devido a variação do tamanho no formato ATX originou-se outro padrões onde a diferença
fica em um número reduzido de slots resultando em placas cada vez menores.
MICRO ATX
ATX
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1.1.2.1 - Chipset
CHIPSET
PONTE
NORTE
A qualidade do chipset é
fundamental para a estabilidade e
desempenho do computador
CHIPSET
PONTE SUL
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Ponte Norte: O chip ponte norte, também chamado de MCH (Memory Controller
Hub - Hub Controlador de Memória) é conectado directamente ao processador e
possui basicamente as seguintes funções:
Controlador de Memória.
Controlador do barramento AGP (se disponível).
Controlador do barramento PCI Express x16 (se disponível).
Interface para transferência de dados com a ponte sul.
Ponte Sul: O chip ponte sul, também chamado ICH (I/O Controller Hub - Hub
Controlador de Entrada e Saída) é conectado à ponte norte e sua função é
basicamente controlar os dispositivos on-board e de entrada e saída tais como:
Enquanto que a ponte sul pode ter alguma influência no desempenho do disco duro,
este componente não é tão crucial no que se refere ao desempenho geral do sistema
quanto à ponte norte. Na verdade, a ponte sul tem mais a ver com as
funcionalidades da placa-mãe do que com o desempenho. É a ponte sul que
determina a quantidade (e velocidade) das portas USB e a quantidade e tipo (ATA
ou Serial ATA) das portas do disco duro que a placa-mãe possui.
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A conexão entre a ponte norte e a ponte sul é feita através de um barramento. No início, o
barramento utilizado para conectar a ponte norte à ponte sul era o barramento PCI.
Actualmente, o barramento PCI não é mais usado para esse tipo de conexão e foi
substituído por um Barramento Dedicado.
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O desempenho do barramento é medido pela sua largura de banda (quantidade de bits que
podem ser transmitidos ao mesmo tempo):
Ou também pela velocidade da transmissão medida em bps (bits por segundo) por exemplo:
Placa gráfica;
Placa de rede;
Placa de som;
Mouse;
Teclado;
Modems; etc.
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CARACTERISTICAS
TRANSFERENCIA
EM 8 OU 16 BITS
CLOCK DE 8 MHZ
Versões do ISA
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Criado pela IBM com a intenção de substituir os ISA no uso de periféricos rápidos,
como placas gráficas. O mesmo funcionava à 16 ou 32bits, frequência de 10MHz e
era pelo menos 2.5vezes mais rápido que o ISA. Foi o primeiro tipo de barramento a
suportar recursos como o Bus Mastering e suporte ao Plug-and-Play e apresentava
incompatibilidades com o ISA, tinha alto custo e uma arquitectura fechada pelo
patenteamento da sua fabricante (IBM), sendo um dos factores que contribuiu para
o seu insucesso comercial e então cair no desuso.
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CARACTERISTICAS
BARRAMENTO DE DADOS 32
BITS
BARRAMENTO DE
ENDEREÇOS 8, 16 ,32 BITS
COMPATIVEL COM
PERIFÉRICOS ISA
CLOCK DE 8 MHZ
Fig. – Slots EISA
Criado pela Compaq, o EISA foi projectado para ser compatível com o ISA, facto
que não se visualizava no MCA patenteado pela IBM. EISA funcionava na
frequência de 8MHz, palavras de 32bits e taxa de transferência na ordem 32MB/s.
A complexidade do EISA acabou por resultar em um alto custo de produção, o que
dificultou sua popularização. Com isto, poucas placas mãe chegaram a ser
produzidas com slots EISA, e poucas placas de expansão foram desenvolvidas para
este tipo de slots. O slot EISA foi um slot com baixa aceitação no mercado e acabou
praticamente restrito a placas-mãe para servidores de rede. Assim como o MCA, o
EISA é actualmente um barramento morto.
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BARRAMENTOS DE
DADOS IGUAL A DO
PROCESSADOR
BARRAMENTO DE
ENDEREÇO DE 35
BITS
FREQUENCIA DE
OPERAÇÃO IGUAL
DO BARRAMENTO
LOCAL
Fig. – Placa de expansão para slots VLB
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32 BITS
CARACTERISTICAS:
TAXA DE TRANSFERENCIA DE
64 BITS ATE 132 MB/S COM 32 BITS
Criados pela Intel em 1992, os slots PCI são tão rápidos quanto eram os slots VLB,
porém mais barato e muito mais versátil.
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Os slots AGP foram feitos sob medida para as placas de vídeo mais modernas. Os
mesmos operam ao dobro da velocidade dos slots PCI, ou seja, 66 MHz, permitindo
uma transferência de dados a 266 MB/s, o dobro dos PCI. Além da velocidade, os
slots AGP permitem que uma placa de vídeo possa acessar directamente a memória
RAM. Este é um recurso muito utilizado em placas 3D, onde a placa usa a memória
RAM para armazenar as texturas que são aplicadas sobre os polígonos ou qualquer
outra forma geométrica que compõem a imagem tridimensional.
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PLACAS
TAXAS DE TRANSFERENCIA
O PCI Express é uma conexão ponto-a-ponto, isto é, ele conecta somente dois
dispositivos e nenhum outro dispositivo pode compartilhar esta conexão. Isto é, em
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uma placa-mãe com slots PCI comuns, todos os slots PCI são conectados ao
barramento PCI e todos compartilham o mesmo caminho de dados. Em uma placa-
mãe com slots PCI Express, cada slot PCI Express é conectado ao chipset da placa-
mãe usando uma pista dedicada, não compartilhando esta pista (caminho de dados)
com nenhum outro slot PCI Express.
Mas em nome da simplificação, chama-se o PCI Express de “barramento”, visto que
para usuários comuns o termo “barramento” é facilmente reconhecido
como “caminho de dados para interligar dispositivos”.
A tecnologia PCI Express conta com um recurso que permite o uso de uma ou mais
conexões séries (“caminhos”, também chamados de lanes) para transferência de
dados. Se um determinado dispositivo usa apenas um caminho, então diz-se que
este utiliza o barramento PCI Express 1x, se utiliza 4 conexões, sua denominação é
PCI Express 4x e assim por diante. Cada conexão série, caminho ou lane pode ser
bidirecional, ou seja, recebe e envia dados (250 MB/s em cada direcção
simultaneamente).
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VERSÕES E TAXAS DE
TRANFERENCIA
Com o padrão PnP (Plug and Play), essa tarefa tornou-se mais fácil e diminuiu toda
a complicação existente na configuração de dispositivos. O objetivo do padrão PnP
foi tornar o usuário sem experiência, capaz de instalar um novo periférico e usá-lo
imediatamente, sem complicações. Mas esse padrão ainda era (é) complicado para
alguns, principalmente quando, por alguma razão, falha.
Diante de situações como essa, foi criada em 1995, uma aliança promovida por
várias empresas (como NEC, Intel e Microsoft) com o intuito de desenvolver uma
tecnologia que permitisse o uso de um tipo de conexão comum entre computador e
periféricos: a USB Implementers Forum. Em pouco tempo, surgia o USB, um
barramento que adota um tipo de conector que deve ser comum a todos os aparelhos
que o usarem. Assim, uma porta USB pode ser usada para instalar qualquer
dispositivo que use esse mesmo padrão. Com todas essas vantagens, a interface
USB tornou-se o meio mais fácil de conectar periféricos ao computador.
Fabricantes logo viram o quanto é vantajoso usá-la e passaram a adotá-la em seus
produtos. Por causa disso, o USB começou a se popularizar. A idéia de poder
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O USB também oferece outra facilidade: qualquer usuário pode instalar dispositivos
USB na máquina. Assim, pessoas leigas no assunto, não precisam chamar um
técnico para instalar um aparelho, já que problemas como conflito de IRQs
praticamente já não existem. Em outras palavras, o USB é como uma espécie de
"plug and play", já que permite ao sistema operacional reconhecer e disponibilizar
imediatamente o dispositivo instalado. Para isso, é necessário que a placa-mãe da
máquina e o sistema operacional sejam compatíveis com USB. As versões do
Windows lançadas a partir da versão 98 já possuem suporte pleno à tecnologia
USB. Usuários de sistemas Linux também já contam com isso, assim como os
usuários de computadores da Apple.
Além de ser "plug and play", a interface USB trouxe outra novidade: é possível
conectar e desconectar qualquer dispositivo USB com o computador ligado, sem
que este sofra danos. Além disso, não é necessário reiniciar o computador para que
o aparelho instalado possa ser usado. Basta conectá-lo devidamente e ele estará
pronto para o uso. Antigamente, existia até o risco de curtos-circuitos, se houvesse
uma instalação com o equipamento ligado.
1.2.1.1.9 - BLUETOOTH
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Bluetooth é uma especificação de rede sem fio de âmbito pessoal (Wireless personal area
networks – PANs) consideradas do tipo PAN ou mesmo WPAN. O Bluetooth provê uma
maneira de conectar e trocar informações entre dispositivos como telefones celulares,
notebooks, computadores, impressoras, câmeras digitais e consoles de videogames digitais
através de uma frequência de rádio de curto alcance globalmente licenciada e segura. As
especificações do Bluetooth foram desenvolvidas e licenciadas pelo "Bluetooth Especial
Interest Group". A tecnologia Bluetooth diferencia-se da tecnologia IrDA inclusive pelo
tipo de radiação eletromagnética utilizada.
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É o primeiro programa executado pelo computador ao ser ligado. Sua função primária é
preparar a máquina para que o sistema operativo, que pode estar armazenado em diversos
tipos de dispositivos como discos duro, disquetes, CDs e etc possa ser executado. O BIOS é
armazenado num chip-ROM (Read-Only Memory, Memória de Somente Leitura)
localizado na placa-mãe; Esse mesmo chip-ROM é chamado de ROM BIOS.
Fig. - Bios
Para além das rotinas de suporte aos diversos controladores de portas de entrada/saída, o
BIOS inclui ainda os seguintes programas:
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Execução do POST:
Identifica a Configuração instalada.
Inicializa todos os circuitos periféricos de apoio da placa-mãe.
Inicializa o Monitor.
Testa o teclado.
Carrega o S.O para a memória.
Entrega o controle do processador ao S.O.
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3 – Soquetes para encaixe dos módulos de memória DRAM – Neste soquete são
encaixados os módulos de memória. O manual da placa-mãe normalmente indica as regras
de como estes soquetes devem ser preenchidos, mas, na maioria das vezes, podemos
colocar os módulos de memória em qualquer um dos soquetes. Neste exemplo os soquetes
são específicos para módulos no formato DIMM de 184 pinos usados por memórias DRAM
do tipo DDR.
5 – Conector para o cabo para o drive de disquete – Neste conector encaixamos o cabo
que será usado para controlar o drive de disquete. Este conector possui 34 pinos dispostos
umas duas fileiras de 17 pinos. A controladora de disquete pode controlar até dois drives de
disquete. O cabo só deve ser encaixado na posição correta, pois, se for invertido o drive de
disquete não vai funcionar.
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OBS: Apesar de termos dois nomes diferentes (IDE e ATA) eles designam a mesma
tecnologia, ou seja, uma tecnologia onde praticamente toda eletrônica necessária para
controlar o dispositivo (HD, CD-ROM, etc.) fica embutida em uma placa no próprio
dispositivo. Desta forma as “controladoras” IDE/ATA existentes na placa-mãe são muito
mais fáceis de serem construídas. Estas “controladoras” são chamadas também de
“interfaces” ou simplesmente “portas” IDE/ATA.
9 – Controladora Multi I/O – Este chip é responsável pelo controle de vários dispositivos
de I/O – Input/Output (Entrada e Saída). Entre eles: teclado, portas seriais e paralelas,
portas PS/2, porta de joystick, etc. Este chip trabalha diretamente ligado ao Southbridge
10 – Conector da porta serial – Neste modelo de placa é necessário o uso de uma pequena
placa acessória que se encaixa a este conector “extra” para termos acesso à segunda porta
serial. O conector da primeira porta serial já vem soldado à placa-mãe. Esta placa acessória
consiste apenas do conector serial externo padrão (9 pinos) e de um cabo flexível.
11 – Conector da porta de joystick – Como no caso anterior temos que encaixar uma
placa acessória para usar a porta para joystick. . Esta placa acessória consiste apenas do
conector de joystick externo padrão (15 furos) e de um cabo flexível.
15 – Conector para portas USB – Conector para encaixe de uma placa acessória que
permite aumentar o número de portas USB da placa-mãe.
17 – Conectores Serial ATA – Estes são os conectores para os cabos que serão usados
para controlar os dispositivos de armazenamento no padrão Serial ATA, também chamado
de SATA. Este padrão é relativamente novo, por isso nem todas as placas-mãe tem este tipo
de conector. Este modelo de placa-mãe usado com exemplo possui um chip adicional
responsável pelo controle dos dispositivos SATA.
18 – Chip controlador Serial ATA (SATA) – Como dissemos no item anterior, este é o
chip responsável pelo controle dos dispositivos serial ATA. Nesta placa, o chip permite o
controle de dois dispositivos SATA, e como no padrão SATA cada dispositivo tem um
cabo “exclusivo”, precisamos de dois conectores SATA para dois dispositivos.
20 – Slots PCI – Os slots PCI (Peripheral Component Interconnect) são usados para o
encaixe de placas de expansão no computador. Eles foram criados para substituir os antigos
slots padrão ISA e VLB. Provavelmente os actuais slots PCI serão substituídos pelo novo
padrão PCI Express.
21 – Conector de áudio para modem – Além de seu pequeno alto-falante, alguns modens
possuem uma saída de áudio que pode ser ligada à placa de som. Este conector (21) permite
a ligação desta saída de áudio à placa de som embutida deste modelo de placa-mãe. Esta
conexão é especialmente importante nos casos de modens “voice” que podem funcionar
como secretária eletrônica, por exemplo.
22 – Chip controlador IEEE 1394a (Firewire) – O padrão IEEE 1394a, também chamado
de Firewire ou iLink, permite a conexão de periféricos externos ao PC a uma alta taxa de
transferência (até 400 Mbits/seg.). Apesar do padrão USB 2.0 atingir taxas maiores que o
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IEEE 1394a (chegando a 480 Mbits/seg.), muitos equipamentos como filmadoras digitais,
HDs externos, etc., vem apenas com a saída IEEE 1394a ao invés da USB. Assim muitos
fabricantes de placa-mãe têm colocados controladores IEEE 1394a em seus produtos.
23 – Conectores para portas IEEE 1394a – Neste modelo de placa-mãe, usado como
exemplo, as portas IEEE 1394a são encaixadas nestes conectores através de uma pequena
placa com um cabo flexível e conectores.
25 – Chip de áudio – Também chamado de Áudio Codec, este chip é responsável pelo
funcionamento da placa de som embutida na placa-mãe. Atualmente, quase todas as placas-
mãe têm áudio embutido. E a qualidade destes chips de áudio tem melhorado muito,
permitindo som “3D” com vários canais, efeitos especiais, etc.
28 e 30 – Chips de rede – Não é só o som embutido que está a virar um padrão nas placas-
mãe modernas. As placas de rede estão a se tornar cada vez mais comuns. Algumas placas
possuem inclusive “duas” placas de rede embutidas, uma para conexão com a rede local e
outra para conexão com a Internet em banda larga. É o caso deste modelo.
29 – LED para placa de vídeo AGP – Este modelo de placa-mãe tem um LED que indica
quando a placa de vídeo é incompatível com a placa-mãe. Não é comum isto acontecer com
modelos mais recentes de placas de vídeo.
31 – Slot AGP – O Slot AGP (Accelerated Graphics Port) é usado exclusivamente por
placas de vídeo e tem acesso rápido ao Northbridge. Assim como o PCI deverá ser
substituído pelo PCI Express.
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33 – Gerador de clock – É este o chip responsável pelo sinal de clock que alimenta a CPU
e outros circuitos da placa-mãe. Ele utiliza as frequências gerados pelos cristais.
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37 – Cristal – Os cristais geram frequências fixas e muito restáveis que são utilizadas para
a criação dos sinais de clock da placa mãe.
Além de todos os itens já descritos, temos também os jumpers. Jumpers são peças bem
pequenas de plástico que possuem em sua interior parte de metal. Os jumpers são
encaixados em pinos existentes na placa-mãe ou em placas de expansão. Assim que o
jumper é colocado nestes pinos ele “fecha” o contacto entre estes pinos. É como se fosse
uma chave liga-desliga. O jumper colocado equivale à “ligado” e os pinos sem jumper
equivalem a “desligado”.
Em algumas placas mais sofisticadas, ao invés de jumpers, encontramos micro chaves com
a mesma função, chamadas de “dip-switches”. Nem todos os fabricantes as utilizam por
serem mais caras que os jumpers.
Os jumpers servem para configurar as placas de acordo com as nossas necessidades. Por
exemplo, se vamos instalar um determinado processador em uma placa-mãe, temos que
configurar esta placa de forma que ela “entenda” qual o processador que será instalado,
qual o seu clock, etc. Esta configuração da placa pode ser feita através de jumpers. Ë claro
que o manual da placa-mãe mostrará quais são os jumpers que devem ser mexidos para que
a configuração seja feita.
Actualmente, quase todas as configurações de uma placa são feitas através do programa de
SETUP. Por isso é muito comum encontrarmos placas mãe sem jumpers, conhecidas como
“jumperless” ou “jumperfree”. Na realidade estas placas costumam possuir apenas um
jumper que serve para “limpar” ou “zerar” a memória “CMOS”, pois toda a configuração
do SETUP está guardada nesta memória. Este jumper é muito utilizado quando
configuramos de forma incorrecta o SETUP.
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CONEXÕES
CABO IDE
CABO SATA
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2.1.1 - Registradores
O processador é muito mais rápido do que a memória RAM. Isso faz com que
fique sub-utilizado quando existe um grande fluxo de dados. Durante grande
parte do tempo não processa nada, só espera que a memória fique pronta para
enviar novamente os dados. Para fazer com que o processador não fique sub-
utilizado quando envia muitos dados para a RAM, foi colocada uma memória
mais rápida, chamada de CACHE.
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Uma célula não significa o mesmo que uma palavra, ou seja, uma
célula não contém necessariamente uma palavra. Em geral, o termo
"célula" é usado para definir a unidade de armazenamento e o termo
"palavra" para definir a unidade de transferência e processamento.
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O chip de memória em si serve apenas para armazenar dados, não realiza nenhum
tipo de processamento. Por isso, é utilizado um componente adicional, o controlador
de memória, que pode estar incluído tanto no chipset da placa mãe, ou em alguns
casos dentro do próprio processador.
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Devido a sua estrutura, estes tipos de memória necessitam que os seus dados
sejam frequentemente actualizados, sempre que ocorrer alguma operação
sobre ela, isto é, sempre que uma operação de leitura for realizada em uma
determinada célula da DRAM, todas as outras células desta mesma linha
devem sofrer actualização também. Esta actualização das memórias DRAM,
também é conhecida como “Refresh Memory”.
São memórias do tipo estático, que são muito mais rápidas que as memórias
DRAM, porém armazenam menos dados e possuem preço elevado
comparando o custo por cada MB (Mega Byte). As memórias SRAM
costumam ser usadas em chips de cache, estas memórias funcionam sem a
necessidade de se realizar o “Refresh Memory”, o que lhes permite ter um
tempo de acesso mais rápido em comparação com as DRAMs.
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Porém é uma tecnologia proprietária e cara e por isso o seu uso não se
difundiu muito. A tecnologia RDRAM continua evoluindo e já temos
módulos que transferem 32 bits a 1066 MHz. Mas, por ser uma
tecnologia proprietária, é mais difícil encontrar placas-mãe que suportem
este tipo de memória.
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Por melhor que seja a qualidade, todos os tipos de memória são passíveis de erros, que
podem ser causados por inúmeros factores. Um dado depositado na memória pode voltar
adulterado para o processador, o que poderia causar os mais diversos efeitos colaterais.
Para aumentar o grau de confiabilidade dos sistemas, foram criados métodos de diagnóstico
e correção de erros. Talvez num PC doméstico um sistema de correção de erros não seja tão
importante, pois um erro na memória no máximo causaria o travamento da máquina. Em
aplicações críticas porém, como num banco, qualquer erro de processamento pode causar
grandes prejuízos.
Actualmente, os métodos usados para a detecção de erros nas memórias são a Paridade e o
ECC (Error-Correcting Code), que se baseiam em técnicas totalmente diferentes:
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2.3.1 - Paridade
É um método mais antigo, que é somente capaz de identificar alterações nos dados
depositados nas memórias, sem condições porém de fazer qualquer tipo de
correcção. A paridade consiste na adição de mais um bit para cada byte de memória,
que passa a ter 9 bits, tendo o último a função de diagnosticar erros nos dados. A
operação de checagem dos dados na paridade é feito da seguinte forma: são
contados os números de bits "1" de cada byte, se o número for par, o bit de paridade
ou 9º bit assume um valor "1" e caso seja impar, o 9º bit assume um valor "0".
Quando os dados são requisitados pelo processador o circuito de paridade checa os
dados e verifica se o número de bits "1" corresponde ao depositado no 9º bit. Caso
seja constatada alteração nos dados ele envia ao processador uma mensagem de
erro. Porém, este método não é 100% eficaz, pois é capaz de detectar a alteração de
um único bit, caso dois bits retornassem alterados, o circuito de paridade não notaria
alteração nos dados. Felizmente a possibilidade da alteração de dois ou mais bits ao
mesmo tempo é remota.
O uso da paridade não torna o computador mais lento, pois os circuitos responsáveis
pela checagem dos dados são independentes do restante do sistema. O seu único
efeito colateral, é o encarecimento das memórias, que ao invés de 8 bits por byte,
passam a ter 9, tornando-se cerca de 12% mais caras.
Apesar de ainda não ser muito usado em memórias RAMs justamente devido à alta
confiabilidade das memórias actuais, o ECC é um item obrigatório em discos
rígidos e CD-Roms, pois neles o corrompimento de dados é muito comum, sendo
obrigatório um método de correcção de erros.
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Actualmente, o termo Memória ROM é usado informalmente para indicar uma gama de
tipos de memória que são usadas apenas para a leitura na operação principal de dispositivos
electrónicos digitais, mas possivelmente podem ser escritas por meio de mecanismos
especiais. Para além de outras memórias que são enquadradas no tipo de memórias ROM,
ainda de forma mais ampla, e de certa forma imprópria, dispositivos de memória terciária,
como CD-ROMs, DVD-ROMs e outros, também são algumas vezes citados como memória
ROM.
As Memórias ROMs não são voláteis, ou seja, a informação contida nelas permanece
mesmo que desliguemos o computador. Na verdade, mesmo que o chip de memória ROM
seja retirado do computador e guardado em um armário, a informação continuará
armazenada dentro do mesmo. A segurança de uma memória ROM é bastante grande, já
que ela não pode ser facilmente modificada. Existem casos de alguns tipos de ROM nem
poderem mesmo vir a ser modificados.
Uma das funções mais comuns desempenhadas pelas memórias ROM num computador é o
armazenamento do BIOS/SETUP do mesmo computador. Além da placa-mãe, também
encontramos memórias ROMs na Placa de vídeo e em algumas placas de rede.
Este tipo de ROM é feito em fábrica para desempenhar uma função predeterminada
e não pode ser programada ou modificada de nenhuma forma. Alguns dispositivos
como calculadoras e telefones móveis, também costumam utilizá-las. Poderíamos
compará-la ao CD-ROM comercial, aquele que compramos com um determinado
programa pré-gravado.
Este tipo de ROM pode ser programada através de um equipamento especial usado
em laboratórios. Porém, uma vez programada, não pode ser modificada de nenhuma
forma. Muito útil para quem trabalha com hardware em laboratório e para quem
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Uma EPROM programada mantém seus dados por aproximadamente dez a vinte
anos e pode ser lida ilimitadas vezes. A janela para apagar deve ser mantida coberta
para evitar o apagar acidental pela luz do Sol. Antigos chips de BIOS de PC eram
frequentemente EPROMs, e a janela para apagar era frequentemente coberta com
um adesivo contendo o nome do produtor da BIOS.
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Memória Flash é uma memória de computador do tipo EEPROM que permite que
múltiplos endereços sejam apagados ou escritos numa só operação. Em termos
leigos, trata-se de um chip re-escrevível que, ao contrário de uma RAM, preserva o
seu conteúdo sem a necessidade de fonte de alimentação.
Existe também aquele tipo de memória em que a capacidade da memória é mais importante
que a sua velocidade de transferência.
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DISCO DURO
Também conhecido como winchester ou HD (Hard Disk), trata-se de um aparelho
responsável por armazenar informações permanentemente nos computadores. Todas as
informações que se tem no computador, como documentos, arquivos em MP3, programas e
o próprio sistema operativo, só estão no computador porque estão armazenados em um HD.
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O funcionamento do disco duro está muito ligado a memória RAM pois, quando se
pretende gravar um arquivo no disco (inicialmente o mesmo se localiza na memória RAM),
solicita-se ao processador (através do teclado ou mouse) a gravação do arquivo. O
processador por sua vez envia uma mensagem ao sistema operativo para gravar o arquivo.
O sistema operativo consulta a FAT (File Allocation Table – Tabela de Alocação de
Ficheiros) do disco, localiza alguns sectores que estejam disponíveis e grava neles o
arquivo. Depois da gravação do arquivo, o sistema operativo altera a FAT para indicar que
aqueles sectores já não estão mais disponíveis.
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Para voltar a trabalhar novamente com o arquivo gravado ou para imprimi-lo, solicita-se ao
processador a abertura do arquivo, e este por sua vez solicíta ao sistema operativo. O
sistema operativo consulta a FAT do disco duro, que localiza os clusters correspondentes ao
arquivo e direcciona a cabeça de leitura/escrita para que leiam os bytes contidos nos
sectores daqueles clusters. Os dados do arquivo são transferidos para a memória RAM,
onde se pode ler o arquivo, apagar, alterá-lo ou imprimi-lo.
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Jumper – pequeno cabo ou ficha que pode ser ligado entre pontos divergentes de um
circuito eletrônico, de modo a alterar um determinado aspecto de uma configuração do
hardware.
O jumper mestre/escravo (master/slave) em discos duro ATA pode ser configurado de três
maneiras:
Mestre: Significa que este é o único disco duro que estará ligado ao cabo ou será o
primeiro disco duro quando dois discos forem ligados ao cabo.
Escravo: Significa que este é o segundo disco duro que estará ligado ao cabo.
CS (Cable Select): Significa que, com a utilização de um cabo “especial”, chamado
CS, a configuração de quem será o mestre e o escravo será determinada pela
posição do disco duro no cabo e não pela configuração do jumper.
Formatação de Disco: É o processo que consiste em criar estruturas que permitam gravar
os dados de maneira organizada no disco, para que os mesmos dados, possam ser
encontrados mais tarde pelo sistema operativo.
Para que um disco duro formatado físicamente possa ser reconhecido e utilizado
pelo sistema operativo, é necessário uma nova formatação, chamada de formatação
lógica. Ao contrário da formatação física, a formatação lógica não altera a estrutura
física do disco rígido, e pode ser desfeita e refeita quantas vezes for preciso, através
do comando FORMATAR. O processo de formatação, é quase automático,
bastando executar o programa formatador que é fornecido junto com o sistema
operativo. Quando um disco é formatado, simplesmente é organizado na maneira do
sistema operativo, para receber dados. A esta organização da-se o nome de Sistema
de Arquivos.
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Este é o sistema de arquivos utilizado pelo MS-DOS, incluindo o DOS 7.0, e pelo
Windows 95, sendo compatível também com o Windows 98 e o Windows NT. O
FAT16 adopta 16 bits para o endereçamento de dados, permitindo um máximo de
65526 clusters, que não podem ser maiores que 32 KB. Esta é justamente a maior
limitação da FAT 16: como só se pode ter 65 mil clusters com tamanho máximo de
32 KB cada, pode-se criar partições de no máximo 2 Gigabytes utilizando este
sistema de arquivos. Caso o disco duro seja maior, será necessário dividi-lo em duas
ou mais partições. O sistema operativo reconhece cada partição como um disco
distinto. Caso ter-se duas partições por exemplo, a primeira aparecerá como C:\ e a
segunda como D:\, exactamente como se tivéssemos dois discos duros instalados na
máquina.
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Justamente devido ao tamanho dos clusters, não é recomendável usar a FAT16 para
formatar partições com mais de 1 GB, caso contrário, com clusters de 32KB, o
desperdício de espaço em disco será abismal.
A FAT16 possui uma grave limitação quanto ao tamanho dos nomes de arquivos,
que não podem mais do que 11 caractéres (sendo 8 caractéres para o nome e 3 para
a extenção do arquivo), por exemplo “rascunho.doc”.
Por exemplo, tendo dois arquivos de nome “Reunião Anual de 1998” e “Reunião
Anual de 1999”, seriam gravados no directório raíz “Reunia~1” e “Reunia~2”.Se o
disco fosse lido apartir do DOS, o sistema leria apenas este nome simplificado. Se o
disco fosse lido apartir do Windows 95, seria possível acessar as áreas ocultas do
sistema VFAT e ver o nomes completos dos arquivos.
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O sistema FAT12 é mais simples que o sistema FAT16, por isso, é utilizado pelo
Windows 95/98/NT/2000 para formatar disquetes de arranque, onde temos cluters
de 512 Bytes.
A FAT32 é uma evolução natural da antiga FAT16. Este sistema de arquivos utiliza
28 bits para o endereçamento de cada cluster (apesar do nome sugerir 32 bits),
permitindo clusters de apenas 4 KB, mesmo em partições maiores que 2 GB.
O tamanho máximo de uma partição com FAT32 é de 2048 Gigabytes (2
Terabytes), o que a torna adequada para os discos duros de grande capacidade que
actualmente são comuns.
O NTFS é um sistema de arquivos de 32 bits usado pelo Windows NT. Nele, não se
usa clusters, sendo os sectores do disco duro endereçados directamente. A
vantagem é que cada unidade de alocação possui apenas 512 Bytes, sendo quase
nenhum o desperdício de espaço em disco. Somente o Windows NT e o Windows
2000 são capazes de entender este formato de arquivos, e a opção de formatar o
disco duro em NTFS é dada durante a instalação.
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aperfeiçoamentos como o Suporte ao Active Directory, que pode ser usado em redes
baseadas no Windows 2000 Server. Outro recurso enfatizado pela Microsoft é o
Encripting File System, que permite criptografar os dados gravados no disco
rígido, de modo que apenas o usuário possa acessá-los.
Super FAT: É um outro sistema de arquivos permitido pelo OS/2, mas que nunca
foi usado. Este sistema era semelhante à FAT16, mas com algumas poucas
melhorias.
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que se possa instalar o Linux, Win XP ou qualquer outro sistema operativo. Para isso
basta que se tenha o software formatador adequado.
No sector de boot é registrado qual sistema operativo está instalado, com qual
sistema de arquivos o disco duro foi formatado e quais arquivos devem ser lidos
para inicializar o computador. Um sector é a menor divisão física do disco, e possui
sempre 512 bytes. Um cluster é a menor parte reconhecida pelo sistema operacional,
e pode ser formado por vários sectores.
Um único sector de 512 bytes pode parecer pouco, mas é suficiente para armazenar
o registro de boot devido ao seu pequeno tamanho. O sector de boot também é
conhecido como “trilha MBR”, “trilha 0”, etc.
A função da FAT é servir como um índice, que armazena informações sobre cada
cluster do disco. Através da FAT, o sistema operativo sabe se uma determinada área
do disco está ocupada ou livre, e pode localizar qualquer arquivo armazenado. Cada
vez que um novo arquivo é gravado ou apagado, o sistema operativo altera a FAT,
mantendo-a sempre actualizada. A FAT é tão importante, que além da tabela
principal, é armazenada também uma cópia de segurança, que é usada sempre que a
tabela principal é danificada de alguma maneira.
O diretório raiz ocupa mais alguns sectores no disco, logo após os sectores
ocupados pela FAT. Cada arquivo ou diretório do disco rígido possui uma entrada
no diretório raiz, com o nome do arquivo, a extensão, a data quando foi criado ou
quando foi feita a última alteração, o tamanho em bytes e o número do cluster onde
o arquivo começa.
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3.7.4 - Desfragmentação
Quando um arquivo é apagado, os sectores ocupados por ele ficam livres. Ao gravar
um novo arquivo no disco duro, o sistema operativo irá começar a gravá-lo no
primeiro sector livre que encontrar pela frente e continuando a gravá-lo nos
próximos sectores que estiverem livres, mesmo que estejam muito distantes uns dos
outros. Este processo gera o chamado fragmentação de arquivos, que diminui muito
o acesso aos dados.
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Os controladores de disco modernos são integrados aos novos accionadores. Por exemplo,
unidades chamadas de “discos SCSI” têm controladores SCSI embutidos. No passado,
antes da maior parte das funcionalidades dos controladores SCSI serem implementadas
num único chip, controladores SCSI separados faziam a interface entre os discos e o
barramento SCSI.
Actualmente, os tipos mais comuns de controladores de disco para uso doméstico são:
ATA (IDE);
Serial ATA;
SCSI;
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Estas etapas compõem o que se denomina ciclo de instrução. Este ciclo repete-se
indefinidamente até que o sistema seja desligado, ou ocorra algum tipo de erro, ou seja
encontrada uma instrução de parada. As actividades realizadas pela CPU podem ser
divididas em duas grandes categorias funcionais:
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1. O que fazer.
2. Como fazer.
3. Comandar quem vai fazer no momento adequado.
Os dispositivos básicos que devem fazer parte daquela área funcional são:
1. Unidade de Controlo.
2. Decodificador de Instruções.
3. Registrador de Instruções.
4. Contador de Instrução.
5. "Clock" e os registradores de endereço de memória e de dados da memória.
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São várias formas de classificação dos processadores, das quais se destacam as seguintes:
Família
Por norma, cada uma destas famílias não é compatível com (leia-se “utilizável
como”) outra família, excepção feita à família Power PC que é compatível com a
família Intel x86, a troco de alguma falta de desempenho quando se trata de utilizar
o conjunto de instruções da família i80x86.
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Numero de Bits
CISC/RISC
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A ideia foi inspirada pela descoberta de que muitas das características incluídas na
arquitectura tradicional de processadores para ganho de desempenho foram
ignoradas pelos programas que foram executados neles. Mas o desempenho do
processador em relação à memória que ele acessava era crescente. Isto resultou num
número de técnicas para optimização do processo dentro do processador, enquanto
ao mesmo tempo tentando reduzir o número total de acessos à memória.
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Com isto, como o Pentium na verdade era um conjunto de dois processadores de 32 bits
trabalhando em paralelo, era possível acessar a memória usando palavras binárias de 64
bits, o dobro do 486, que a acessava a 32 bits. Este recurso permitia que fossem lidos 8
bytes por ciclo, ao invés de apenas 4, dobrando a velocidade de acesso e diminuindo
bastante o antigo problema de lentidão das memórias. Mas mesmo podendo acessar a
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Processador AMD 5x86: Este processador foi lançado pela AMD(Advanced Micro Device
– Principal e mais antigo concorrente da Intel) pouco depois do lançamento do Pentium.
Apesar do nome, o 5x86 da AMD era na verdade um processador 486 que trabalhava a 133
MHz, com a placa mãe funcionando a 33 MHz e usando multiplicador de 4x, servia apenas
como um upgrade de baixo custo.
Processador Cyrix Cx5x86: A Cyrix lançou um processador que mistura recursos do 486
e do Pentium, oferecendo um desempenho bastante superior a um 486 padrão. Como o
5x86 da AMD, Cx5x86 é totalmente compatível com as placas mãe para 486, bastando
configurar a placa com multiplicador de 3x e bus de 33 MHz para instalar a versão de 100
MHz e 3x 40 MHz para utilizar a versão de 120 MHz.
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Processador AMD K5: Na época do 386 e 486, a AMD era uma parceira da Intel. A Intel
fornecia os projectos de processadores e a AMD os produzia, vendendo-os com o seu
nome. Um 486 da AMD era idêntico a um 486 da Intel, mudando apenas o nome da
fabricante e em troca a AMD pagava royalties (uma espécie de tributo) à Intel. Porém, a
partir do Pentium a Intel desfez este acordo, restando à AMD desenvolver seus próprios
projectos de processadores. A primeira tentativa na carreira da fabricante AMD à solo foi o
AMD K5, um projecto superior ao Pentium em alguns quesitos. O problema do AMD K5
foi seu lançamento atrasado. Quando a AMD finalmente conseguiu lançar no mercado o K5
PR 133, a Intel já vendia o Pentium 200MHz, tornando a concorrência quase impossível.
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Processador Pentium MMX: O Pentium MMX foi lançado no ano de 97 e era mais
avançado e mais rápido que o Pentium antigo, por dois factores. O primeiro era o facto de
possuir mais cache L1 embutido no processador: o Pentium antigo possuía apenas 16 KB,
enquanto o MMX possuía o dobro, 32 KB. Em segundo lugar, o MMX foi o primeiro
processador a trazer as famosas instruções MMX, encontradas em todos os processadores
actuais, mas novidade na época. Apenas como curiosidade, o MMX era composto por
4.300.000 transístores de 0.35 mícron.
O conjunto MMX era composto por 57 novas instruções que visavam melhorar o
desempenho do processador em aplicações multimídia e processamento de imagens. Nestas
aplicações, algumas rotinas poderiam ser executadas em até 400% mais rápido com o uso
das instruções MMX. O ganho de performance porém não era automático: era necessário
que o software utilizado fizesse uso das novas instruções, caso contrário não haveria
nenhum ganho de performance.
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Versões do AMD K6
Processador Pentium Pro: O processador Pentium Pro foi lançado bem antes do MMX e
do K6-2, sendo praticamente um contemporâneo do processador Pentium. Porém, a
arquitectura usada no Pentium Pro foi usada como base para o Pentium II e o Pentium III,
assim como para o processador Celeron. A partir do Pentium Pro os processadores Intel
passaram a incorporar um núcleo RISC, apesar de continuarem sendo compatíveis com os
programas antigos. Todos os processadores usados em computadores PC são compatíveis
com o mesmo conjunto de instruções, composto de 187 instruções diferentes, chamado de
conjunto x86. Ainda, o Pentium Pro foi o primeiro processador a trazer cache L2 integrado,
operando à mesma frequência do processador. O mesmo processador, foi produzido em
versões equipadas com 256, 512 ou 1024 KB de cache L2 e com clock de 166 ou 200 MHz.
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Processador Pentium II: A Intel desenvolveu o Pentium II usando como base o projecto
do Pentium Pro. Foram feitas algumas melhorias de um lado, e retirados alguns recursos
(como o suporte a 4 processadores) de outro lado, deixando o processador mais adequado
ao mercado doméstico. Além da cache L1, de 32 KB, o Pentium II trazia integrados ao
processador, nada menos que 512 KB de cache L2, o dobro da quantidade encontrada na
versão mais simples do Pentium Pro. No Pentium II porém, o cache L2 trabalha a apenas
metade do clock do processador. Em um Pentium II de 266 MHz por exemplo, o cache L2
trabalha a 133 MHz.
A Intel optou por usar estes tipos de caches mais lentas em processadores Pentium
II, para solucionar três problemas que atrapalhavam o desenvolvimento e a
popularização do Pentium Pro:
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Pentium II), com 256 KB de cache full-speed (na mesma frequência do processador, como
no Pentium Pro).
Instruções SSE
Processador AMD Athlon: Lançado pela fabricante AMD, também era chamado de K7. O
Athlon é um projecto completamente remodelado. Isto é, o mesmo processador é a
remodelação processador K6-2, seu antecessor, assim como os Pentiums II e III são as
remodelações do Pentium antigo. Do ponto de vista do desempenho, a principal vantagem
do Athlon sobre seu antecessor é o coprocessador aritmético, que foi bastante aperfeiçoado.
Isto é, enquanto o coprocessador aritmético do K6-2 é capaz de processar apenas uma
instrução por ciclo, o coprocessador do Athlon processa até 3 instruções. A vantagem do
Athlon em relação ao Pentium III, é o facto de ser mais barato que um Pentium III da
mesma frequência e estar disponível em clocks maiores.
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Versões do Athlon
A primeiras versões do Athlon vinham com 512 KB de cache externo, operando à 1/2, 2/5
ou 1/3 da frequência do processador, dependendo da versão. Estes processadores foram
produzidos apenas no formato slot A (em forma de cartucho), que apesar de incompatível, é
bem parecido com o Slot 1 usado pelos processadores Intel.
Depois de algum tempo, a AMD acabou por seguir os mesmos passos que a Intel, e
incorporando o cache L2 ao próprio núcleo do processador. Nasceu então o Athlon
Thunderbird que é a versão actual.
Mas existe um pequeno problema, o novo Athlon utiliza um novo encaixe, chamado
de “Soquete A”, um formato parecido com o soquete 370 usado pelos processadores
Intel. Infelizmente, ao contrário do que se tinha nos processadores Intel, não existe
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nenhum adaptador que permita encaixar os novos Athlons, em formato soquete nas
placas mãe Slot A antigas.
Processador AMD Duron: Duron é o nome do processador compatível com x86 fabricado
pela AMD. Foi lançado no dia 19 de junho de 2000 como uma alternativa de baixo custo ao
próprio Athlon, assim como a rival Intel o fez com o processador Celeron.
Tratando de cache, o Duron traz mais uma vantagem em relação ao Celeron. No Duron, o
cache L2 é exclusivo, isto significa que os dados depositados no cache L1 e no cache L2
serão diferentes. Nesta forma tem-se então realmente 192 KB de dados depositados em
ambos os caches. No Celeron, o cache é inclusivo, isto significa que os 32 KB do cache L1
serão sempre cópias de dados já armazenados no cache L2. Isto significa que na prática,
temos apenas 128 KB de dados armazenados em ambos os caches.
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1995. Ao contrário do Pentium II, o Pentium III, e os vários Celerons, herdou muito pouco
do design do Pentium Pro, tendo sido criado do zero desde o início. Uma das características
da micro arquitectura “Netburst"” era seu pipeline longo, desenhado com a intenção de
permitir frequências elevadas. Também foi introduzido a instrução SSE2 com um
integrador SIMD(Single Instruction, Multiple Data,ou, fluxo único de instruções e múltiplo
de dados) mais rápido, e cálculo de pontos flutuantes em 64-bit.
Single Instruction, Multiple Data,ou, fluxo único de instruções e múltiplo de dados. Esse
tipo de máquina opera múltiplos conjuntos de dados aplicando uma mesma instrução
simultaneamente a todos eles.
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Bus de 400 MHz: Visando concorrer com o bus EV6 do Athlon, que opera de
100 a 133 MHz, com duas transferências por ciclo, o que resulta na prática em
freqüências de respectivamente 200 e 266 MHz, o Pentium IV conta com um
bus operando a 100 MHz, mas com 4 transferências por ciclo, o que equivale a
um barramento de 400 MHz. Uma das funções de um barramento tambem é
controla a velocidade de comunicação entre o processador e o chipset. Um
barramento mais rápido, não significa um ganho automático de performance,
porém, um barramento insuficiente, causará perda de desempenho, fazendo com
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Instruções SSE2
Core i3 - O Intel Core i3 é a linha de CPUs voltada aos menos exigentes. Por pertencer à
nova linha Core, o i3 traz dois núcleos de processamento, tecnologia Intel Hyper-Threading
(que possibilita a realização de mais tarefas), memória cache de 4 MB compartilhada (nível
L3), suporte para memória RAM DDR3 de até 1333 MHz e muito mais.
Os CPUs da linha Core i3 parecem fracos, contudo eles vieram para substituir a antiga linha
Core2Duo. Qualquer Core i3 vem equipado com um controlador de memória DDR interno
(o que já ocorre há muito tempo nos processadores da AMD), um controlador de vídeo
integrado — Intel HD Graphics que opera na frequência de 733 MHz — e o suporte para
utilização de duplo canal para memória RAM (o que significa que as memórias trabalham
aos pares).
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Core i5 - Enquanto o i3 fica responsável por atender aos usuários menos exigentes, o Intel
Core i5 é encarregado de suprir as necessidades do mercado de porte intermediário, ou seja,
aqueles mais exigentes que realizam tarefas mais pesadas. Disponível em modelos de dois
ou quatro núcleos, os CPUs da linha i5 possuem até 8 MB de memória cache (nível L3)
compartilhada, também utilizam o soquete LGA1156, controlador de memória DDR
integrado, tecnologia Intel Hyper-Threading, tecnologia Turbo Boost e muito mais.
Model Frequênci Núcleo Tecnologi Memóri Tecnologia Víde Tipo de Turbo Soquet
o a s a a cache HT o memória Boost e
Sim
4 MB Sim (emula 4 DDR3 (até (Até LGA
i5-650 3,2 GHz 2 32 nm Sim
(nível L3) núcleos) 1333 MHz) 3,46 1156
GHz)
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Sim
4 MB Sim (emula 4 DDR3 (até (Até LGA
i5-660 3,33 GHz 2 32 nm Sim
(nível L3) núcleos) 1333 MHz) 3,6 1156
GHz)
Sim
4 MB Sim (emula 4 DDR3 (até (Até LGA
i5-661 3,33 GHz 2 32 nm Sim
(nível L3) núcleos) 1333 MHz) 3,6 1156
GHz)
Sim
4 MB Sim (emula 4 DDR3 (até (até LGA
i5-670 3,56 GHz 2 32 nm Sim
(nível L3) núcleos) 1333 MHz) 3,73 1156
GHz)
Sim
8 MB DDR3 (até (Até LGA
i5-750 2,66 GHz 4 45 nm Não Não
(nível L3) 1333 MHz) 3,2 1156
GHz)
Sim
8 MB DDR3 (até (Até LGA
i5-750s 2,40 GHz 4 45 nm Não Não
(nível L3) 1333 MHz) 3,2 1156
GHz)
Detalhes dos modelos atuais do Core i5 - Enquanto a linha i3 possui apenas dois
processadores para atender aos usuários, a série Core i5 conta com seis modelos diferentes.
Criamos uma tabela para você conferir as características técnicas de cada processador desta
série, confira:
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Modelos da linha Intel Core i7 - Abaixo Temos tabela com as características técnicas de
todos os CPU da linha i7. Vale frisar que inserimos o novo i7-980X na tabela, pois, apesar
de ele possuir mais núcleos e ter certas diferenças, ainda pertence à mesma série.
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core i7
CAPÍTULO V - PERIFÉRICOS
Periférico: É qualquer equipamento acessório que seja ligado ao processador, ou num
sentido mais amplo, o computador.
Cada periférico tem a sua função definida e executa ao enviar tarefas ao computador, de
acordo com essa função. Entre muitos periféricos existentes podemos citar:
Teclado: Envia ao computador informações digitadas pelo operador.
Mouse: Permite o envio de informações pela pressão de botões.
Impressoras: Recebe informação do computador e imprime essa informação
num papel.
Placa de som: Recebe informações eléctricas vindas do processador e envia às
colunas
Controladores de jogos (joystick), colunas, etc.
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Muitos destes periféricos dependem de uma placa específica: no caso das colunas, a placa
de som. Outros recursos são adicionados ao computador através de placas próprias: é o caso
da internet, com placas de rede ou modem; TV através de uma placa de captura de vídeo,
etc.
5.1.1 - Teclado
Fig. – Teclado
5.1.2 - Mouse
Serve para apontar e selecionar qualquer das opções possíveis que aparecem na tela
ou monitor. Existem diversos tipos de mouse, mas o modelo mais comum tem o
formato de um rato, por isso o nome em inglês: "mouse". Como dispositivo
apontador, também encontrar:
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Fig. – Trackball
5.1.3 - Scanner
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textos em papel, num formato digital que pode ser manipulado em computador. O
scanner pode ser de dois tipos:
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5.1.5 - Microfone
Fig. – Microfone
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1. Suas dimensões (um monitor CRT de 20 polegadas pode ter até 50cm
de profundidade e pesar mais de 20kg);
2. O consumo elevado de energia;
3. Seu efeito de cintilação (flicker);
4. A possibilidade de emitir radiação que está fora do espectro luminoso
(raios x), danosa à saúde no caso de longos períodos de exposição.
Este último problema é mais frequentemente constatado em monitores
e televisores antigos e desregulados, já que actualmente a composição
do vidro que reveste a tela dos monitores detém a emissão dessas
radiações.
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5.2.2 - Impressoras
Tipo.
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5.2.2.2.2.2 - Piezo-elétrica
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Possuem uma qualidade profissional nas cópias efectuadas, mas o seu custo
é muito maior do que o das impressoras jacto de tinta. Nestas impressoras, a
tinta está num rolo de transferência, ou seja, um filme de plástico que
contém painéis consecutivos de corantes (dye), nas cores secundárias: ciano,
magenta, amarelo e preto. Este rolo passa junto à cabeça térmica que contém
milhares de elementos de aquecimento, que aquecem os corantes o
suficiente para que evaporem, e então eles se espalham pela superfície do
papel, que também deve ser um pape especial, próprio para absorver os
vapores dos corantes.
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5.2.2.2.6 - Plotter
Fig. - Plotter
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5.3.1 - Disquete
Fig. – Disquete
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São os tipos:
São modem que podem ser USB, Wi-Fi ou Ethernet. Os modems ADSL
(Asymmetric Digital Subscriber Line) diferem dos modems para acesso
discado porque não precisam converter o sinal de digital para analógico e de
análogico para digital porque o sinal é transmitido sempre em digital.
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Sistema Operativo: Pode ser visto como um programa de grande complexidade que é
responsável por todo o funcionamento de um computador, desde o software a todo
hardware instalado no computador. Todos os processos de um computador estão por de trás
de uma programação complexa que comanda todas a funções que um utilizador impõe à
máquina. Existem vários sistemas operativos; entre eles, os mais utilizados no dia a dia,
normalmente utilizados em computadores domésticos, são o:
Windows;
Linux;
Mac OS X.
Um computador com o sistema operativo instalado poderá não dar acesso a todo o seu
conteúdo dependendo do utilizador. Com um sistema operativo, podemos estabelecer
permissões a vários utilizadores que trabalham com este. Existem dois tipos de contas que
podem ser criadas num sistema operativo,
Contas de Administrador: É uma conta que oferece todo o acesso à máquina, desde
a gestão de pastas, ficheiros e software de trabalho ou entretenimento ao controlo de
todo o seu Hardware instalado.
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Contas Limitadas: É uma conta que não tem permissões para aceder a algumas
pastas ou instalar software que seja instalado na raiz do sistema ou então que tenha
ligação com algum Hardware que altere o seu funcionamento normal ou
personalizado pelo Administrador. Para que este tipo de conta possa ter acesso a
outros conteúdos do disco ou de software, o administrador poderá personalizar a
conta oferecendo permissões a algumas funções do sistema como também poderá
retirar acessos a certas áreas do sistema.
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Sistema em Camadas
As funções do kernel executam-se em camadas distintas, de acordo com seu
nível de privilégio. Ex.: Multics
Monotarefa
Permitem a realização de apenas uma tarefa de cada vez. Ex.: MS-DOS.
Multitarefa
Além do próprio sistema operativo, vários processos de utilizador (tarefas) são
carregados para memória, sendo que um pode estar a ocupar o processador e
outros ficam enfileirados, aguardando a sua vez. O compartilhamento de tempo
no processador é distribuído de modo que o usuário tenha a impressão que
vários processos estão a ser executados simultaneamente. Ex: Windows, Linux,
FreeBSD e o Mac OS X.
Multiprocessamento ou Multiprogramação
É a capacidade de um sistema operativo executar simultaneamente dois ou mais
processos. Pressupõe a existência de dois ou mais processadores. Difere da
multitarefa, pois esta simula a simultaneidade, utilizando-se de vários recursos,
sendo o principal o compartilhamento de tempo de uso do processador entre
vários processos.
Apesar do sistema ser conhecido pelas suas falhas críticas na segurança e como plataforma
de vírus de computador e programas-espiões (spywares), o impacto deste sistema no
mundo actual é simplesmente incalculável devido ao enorme número de cópias instaladas.
Conhecimentos mínimos desse sistema, do seu funcionamento, da sua história e do seu
contexto são, na visão de muitos, indispensáveis, mesmo para os leigos em informática.
O windows (janelas) tem sua interface é baseada num padrão de janelas que exibem
informações e recebem respostas dos utilizadores através de um teclado ou de cliques do
mouse.
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WinPE
Windows 8
Windows 10
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O Windows Vista também tem como alvo aumentar o nível de comunicação entre
máquinas em uma rede doméstica usando a tecnologia peer-to-peer, facilitando o
compartilhamento de arquivos e mídia digital entre computadores e dispositivos.
Para os desenvolvedores, o Vista introduz a versão 3.0 do Microsoft .NET
Framework, o qual tem como alvo tornar significantemente mais fácil para
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Quanto aos requisitos para se rodar o windows vista, de acordo com a Microsoft,
computadores que podem executar Windows Vista eram classificados com “Vista
Capable” e “Vista Premium Ready”.
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