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Nome: Leidyane de Castro Monteiro Matrícula: 21203801

Matéria: Farmácia Hospitalar e Clínica de grupos especiais

1) A farmacovigilância registra, classifica e investiga as suspeitas de eventos adversos,


associadas ou não a queixas técnicas.
Apesar dos rigorosos estudos clínicos antes da comercialização de medicamentos, alguns
eventos adversos somente são observados na fase de comercialização, quando se aumenta
o número de usuários.
A farmacovigilância consiste em:
- Monitorar a segurança pós-comercialização;
- Avaliar a manutenção da relação benefício-risco dos medicamentos;
- Identificar reações adversas desconhecidas e alteração da frequência de reações adversas
já conhecidas;
- Aprimorar a prescrição e regulação dos medicamentos, promovendo o uso racional e
seguro;
- Transmitir informações e sinais de segurança dos produtos.
As informações coletadas durante a fase de pré-comercialização de um medicamento são,
incompletas com respeito a possíveis reações adversas raras, mais graves, toxicidade
crônica e interações medicamentosas. Além disso a utilização indiscriminada de muitos
medicamentos de forma independente faz com que uma preocupação sobre os efeitos
colaterais dos medicamentos em grupos especiais (como crianças, idosos e mulheres
grávidas) se forme. Dito isso a farmacovigilância é necessária para prevenir o sofrimento
humano induzido por medicamentos e evitar riscos financeiros associados com efeitos
adversos inesperados. Em conclusão, os medicamentos presentes no mercado necessitam
de monitorização contínua.

Fonte:FUNED – Fundação Ezequiel Dias


Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS)

2) O uso de medicamentos no período gestacional deve ser acompanhado por um


profissional farmacêutico devido ao risco de um efeito tóxico ou teratogênico sobre o
embrião/feto quando exposto à um determinado fármaco, podendo levar desde uma
malformação congênita até a morte fetal, fato desconhecido entre a maioria das gestantes.
Com isso, a necessidade de uma maior e melhor informação sobre os medicamentos as
gestantes é um desafio impostergável para a qualidade da atenção a saúde destas
pacientes. A atenção farmacêutica oferece ao farmacêutico uma oportunidade inovadora,
possibilitando desempenhar um papel protagônico na equipe de profissionais da saúde
dentro da sociedade moderna.
Os problemas ocasionados pelo uso irracional dos medicamentos e a urgência de que as
pacientes gestantes estejam bem informadas sobre os produtos para a saúde que
consomem, se torna um campo fértil para o trabalho profissional do farmacêutico
(Conselho Federal de Farmácia, 2000). Isto porque grande parte dos problemas se referem
à forma em que os medicamentos são prescritos, dispensados e utilizados, visto que os
medicamentos de venda livre são anunciados diretamente ao público e é o próprio
comprador quem toma a decisão de adquiri-los.
O farmacêutico, durante a atenção farmacêutica à gestante, deve privilegiar medidas não
farmacológicas, orientando-a a aumentar a ingestão de água para melhorar o fluxo de
líquidos e a diurese, evitar substituir a água por café, refrigerantes e bebidas açucaradas
e controlar a ingestão de sal, principalmente moderando o consumo de alimentos
processados e o consumo de medicamentos sem prescrição ou de forma inadequada. Cabe
ao farmacêutico prestar um serviço de orientação e esclarecimento, inclusive o de
procurar o médico que deve realizar o acompanhamento pré-natal durante toda a gestação.
Vale ressaltar que o acompanhamento farmacoterapêutico não deve ser confundido com
o diagnóstico, área privativa do profissional prescritor, com quem o farmacêutico deve
buscar a formação de uma equipe multidisciplinar.

Fonte: Artigo apresentado no IV Seminário de Pesquisas e TCC da FUG no semestre


2012-2 - A IMPORTÂNCIA DO ACOMPANHAMENTO FARMACÊUTICO NO
PERÍODO GESTACIONAL

3) A presença de multimorbidades que tem como consequência o uso de polifarmácia


favorece a ocorrência de problemas relacionados ao uso de medicamentos (PRM), como
os erros de administração, discrepâncias e duplicidades na terapia, baixa efetividade dos
tratamentos, ocorrência de eventos adversos e dificuldades para a adesão aos tratamentos.
Somados a isso, a redução da capacidade de reserva comum ao envelhecimento resulta
em maior vulnerabilidade no uso de tais medicamentos e riscos de eventos adversos,
justificando assim a necessidade do acompanhamento farmacêutico aos idosos nos
diferentes níveis de complexidade.
O farmacêutico auxilia no manejo dos PRM a partir da atenção especial para a
identificação de medicamentos potencialmente inapropriados, interações
medicamentosas, uso de doses subterapêuticas ou sobredosagem, reações adversas a
medicamentos, uso inadequado, automedicação e administração incorreta das doses,
verificados por meio da anamnese e da avaliação dos medicamentos em uso. Neste
contexto, é função do farmacêutico fornecer informações sobre as doenças e os
medicamentos prescritos, bem como alertar o prescritor quanto aos PRM identificados,
visando a melhoria na adesão do paciente ao tratamento e redução dos riscos associados
com monitoramento ao longo do seguimento farmacoterapêutico.

Fonte: https://www.crfsp.org.br/images/cartilhas/idoso.pdf

4) O serviço de farmácia clínica trabalha promovendo a saúde, utilizando diretrizes


terapêuticas baseadas em evidencias, intervindo e contribuindo na prescrição médica,
tanto em aspectos técnicos, como em aspectos econômicos, com o objetivo de alcançar
melhores resultados clínicos ao paciente.
A farmácia hospitalar é um serviço de saúde que, na prática, lida com a escolha,
realização, armazenamento, manipulação e dispensação de medicamentos. Dessa forma,
o farmacêutico hospitalar aconselha profissionais de saúde acerca da correta
administração da farmacoterapia, dentre outras tarefas. Já na farmácia clínica, os
farmacêuticos têm como foco o atendimento individualizado ao paciente, otimizando seu
tratamento medicamentoso a fim de promover a saúde, o bem-estar e a prevenção ou
tratamento de doenças. De maneira geral, as duas atuações se complementam, sendo, por
vezes, incomum visualizá-las de forma dissociada. Sua principal diferença está na relação
diária com o paciente: os farmacêuticos hospitalares lidam diretamente com enfermeiros
e médicos, na otimização e auxílio na aplicação da terapia medicamentosa dos pacientes,
enquanto o farmacêutico clínico possui contato direto com o paciente.

Fonte: https://dotlib.com/blog/farmacia-hospitalar-x-farmacia-clinica

Questão Bônus
Conforme a análise dos textos sobre os desastres naturais, podemos propor a replantação
de árvores no local, além da reconstrução de infraestrutura pública destruída com
um sistema de abastecimento de água para todos.
Outra ação importante é mobilizar os sistemas de saúde para atendimento de
emergência para essas pessoas. As ações de amparo são multissetoriais e demandam
auxilio não somente do governo, mas da participação das comunidades para conseguir
suprir as demandas de ajuda.
Fonte: https://www.gov.br/mdr/pt-br/assuntos/protecao-e-defesa-civil/solicitacao-de-
recursos-1/acoes-de-recuperacao

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