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V DE GOWIN - A influência da temperatura na atividade

enzimática
A atividade enzimática é altamente dependente da temperatura, já que as enzimas são
proteínas sensíveis ao calor. À medida que a temperatura aumenta, a atividade
enzimática aumenta até um certo ponto, mas após esse ponto, a atividade começa a
diminuir rapidamente. Esse ponto é conhecido como temperatura ótima da enzima.
Quando a temperatura aumenta, a energia cinética das moléculas aumenta, fazendo com
que as moléculas colidam com mais frequência e com mais energia. Isso faz com que as
ligações químicas dentro das enzimas sejam quebradas com mais facilidade, permitindo
que a enzima se ligue ao substrato com mais eficiência. No entanto, quando a
temperatura fica muito alta, as ligações químicas dentro da enzima começam a se
romper, fazendo com que a estrutura da enzima se desintegre e sua atividade diminua
rapidamente. A temperatura ótima varia de acordo com a enzima. Algumas enzimas têm
temperatura ótima em torno de 37°C, que é a temperatura corporal normal dos
mamíferos, enquanto outras têm temperatura ótima em torno de 70°C, que é a
temperatura de algumas fontes termais. Quando a temperatura fica muito alta, acima da
temperatura ótima, a enzima pode perder permanentemente sua atividade, um processo
conhecido como desnaturação. A desnaturação ocorre quando a estrutura tridimensional
da enzima é destruída, fazendo com que ela perca sua função. Por outro lado, quando a
temperatura fica muito baixa, a atividade enzimática diminui, já que as moléculas se
movem mais devagar e colidem com menos frequência. Além disso, a baixa temperatura
pode afetar a flexibilidade da enzima, tornando mais difícil para ela se ligar ao
substrato. Em resumo, a temperatura é um fator crítico que afeta a atividade enzimática.
Para cada enzima, existe uma temperatura ótima que permite a atividade máxima, e a
atividade diminui tanto em temperaturas mais baixas quanto em temperaturas mais altas
do que a temperatura ótima.

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