20/01/2022 16:20 Lei Ordinária 840 2003 de Imbé RS

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LEI Nº 840 DE 19 DE DEZEMBRO DE 2003.

"ESTABELECE O PLANO DE CARREIRA DO MAGISTÉRIO

PÚBLICO DO MUNICÍPIO, INSTITUI O RESPECTIVO
QUADRO DE CARGOS E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS"

DARCY LUCIANO DIAS, Prefeito Municipal de Imbé, no uso das atribuições que lhe são conferidas
pela Lei Orgânica do Município, FAÇO SABER que a Câmara Municipal de Vereadores aprovou e eu
sanciono a seguinte LEI:

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Esta Lei estabelece o Plano de Carreira do Magistério Público do Município, cria o
respectivo quadro de cargos, dispõe sobre o regime de trabalho e plano de pagamento dos
profissionais da educação em consonância com os princípios básicos da Lei Federal nº 9.394, de
20 de dezembro de l996 e demais legislações correlatas.

Art. 2º O regime jurídico dos profissionais da educação é o mesmo dos demais servidores do
Município, observadas as disposições específicas desta Lei.

Art. 3º Para os efeitos desta Lei:

I - Magistério Público Municipal, sujeito ao Estatuto do Servidor do Município definido pela Lei
Municipal nº 64/90 é o conjunto de professores que, ocupando funções no ensino público municipal
de Ensino Fundamental e Educação Infantil, desempenham atividades próprias aos objetivos da
educação;

II - Professor é o membro do Magistério Público Municipal que exerce, como titular de cargo
público, atividades de docência e de apoio técnico pedagógico no campo da educação;

III - Atividades do Magistério são aquelas exercidas pelos professores no desempenho de todas as
tarefas relativas a educação;

TÍTULO II
DA CARREIRA DO MAGISTÉRIO

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CAPÍTULO I
Privacidade
DOS PRINCÍPIOS BÁSICOS DA CARREIRA
Continuar

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Art. 4º A carreira do magistério tem como princípios básicos:

I - Dedicação ao magistério;

II - Qualidades pessoais

III - Atualização constante;

IV - Retribuição pecuniária condigna, segundo a qualificação pessoal, possibilitando situação

econômica e pessoal compatível com a dignidade, peculiaridade e importância da profissão;

V - Valorização da qualificação decorrente de cursos de formação e atualização, aperfeiçoamento

ou especialização.

CAPÍTULO II
DO ENSINO

Art. 5º O Município incumbir-se-á de oferecer a educação básica nos níveis da educação infantil
em creches e pré - escolas e com prioridade o ensino fundamental e com recursos vinculados pela
Constituição Federal à manutenção e desenvolvimento do ensino.

Art. 6º A Rede Municipal de ensino será próprio e compreende os níveis de ensino na educação
infantil, e ensino fundamental mantidos pelo Poder Público Municipal .

CAPÍTULO III
DA ESTRUTURA DA CARREIRA

Art. 7º A carreira do magistério público municipal fica estruturada em ÁREA UM (1) e ÁREA DOIS
(2), com as seguintes definições:

I - ÁREA 1 - Trabalho curricular na Educação Infantil, nas primeiras, segundas, terceiras e

quartas séries do Ensino Fundamental;

II - ÁREA DOIS (2) Trabalho desenvolvido com matérias específicas a serem ministradas nas
quintas, sextas, sétimas e oitavas séries do Ensino Fundamental.

Art. 8º A carreira do magistério compreende no máximo quatro níveis de habilitação,

estabelecidos de acordo com a formação do pessoal do magistério e sete classes.

Seção I
Dos Níveis

São os seguintes os níveis que constituem a carreira do magistério municipal:

I - Nível 1 - Habilitação específica em curso de nível médio, na modalidade Normal;

II - Nível 2 - Habilitação específica em nível superior, em curso de licenciatura de graduação

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III - Nível 3 - Habilitação específica em curso de pós-graduação de Especialização ou

aperfeiçoamento, com duração mínima de 360 Continuar
horas e desde que seja relacionado com a área da

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Educação.

IV - Nível 4 - Habilitação específica em curso de pós-graduação de Mestrado ou Doutorado, com

duração mínima de 360 horas desde que seja relacionado com a área da Educação.

Art. 9º A mudança de nível será requerida até o mês de outubro, mediante a apresentação do
Certificado ou documentação que comprove a titulação do Profissional da Educação.

Art. 10 - A mudança de nível do membro do magistério corresponderá a um novo vencimento básico

definido na Tabela do Art. 21 mantida a classe adquirida no nível anterior.

Seção II
Das Classes

Art. 11 - São instituídas, para cada nível de habilitação definidos no artigo. 5º, sete (7)
classes de progressão horizontal designadas pelas letras A, B, C, D, E, F e G, a serem
atribuídas aos membros do magistério municipal, satisfeitos os seguintes requisitos:

I - Permanência de (5) cinco anos na classe;

II - Comprovação de conclusão de cursos através de certificados emitidos por entidades oficiais

e ou reconhecidas, cujo somatório atinja, no mínimo, (200) duzentas horas-aula, após o
cumprimento de exercício de (5) cinco anos, em cada classe.

III - Avaliação de desempenho.

§ 1º O professor que apresentar no mínimo duzentas horas (200) de cursos relacionados com a
educação e obtiver a avaliação de desempenho satisfatória após o cumprimento do exercício de
cinco anos (5) na classe, obterá a promoção para a classe seguinte.

§ 2º A mudança de classe deverá ser requerida pelo professor.

§ 3º Somente serão considerados válidos, para efeitos do caput deste artigo, os certificados que
tenham relação com a atividade educacional.

§ 4º Os certificados utilizados para mudança de classe, não poderão ser utilizados em outra.

§ 5º A mudança de classe implica em aumento de remuneração, na forma de Gratificação de Classe,

10% sobre o vencimento básico.

§ 6º O merecimento para a promoção a classe seguinte será avaliado pelo desempenho de forma
eficiente, pela assiduidade, pontualidade, responsabilidade, realização de cursos de atualização
e aperfeiçoamento e de avaliação de desempenho.

Seção III
Da Promoção

Art. 12 Promoção é a passagem do profissional da educação de uma determinada classe para uma
classe superior.
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1 - As promoções obedecerão ao critério de tempo de exercício mínimo na classe e ao merecimento.
2 - O merecimento para a promoção a classe seguinte será avaliado pelo desempenho de forma
Continuar
eficiente, pela assiduidade, pontualidade responsabilidade, realização de cursos de atualização

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e aperfeiçoamento profissional, projetos e trabalhos realizados.
3 - A avaliação periódica de desempenho se dará nos termos de lei específica, envolvendo
conhecimento e experiência, iniciativa, trabalhos e projetos elaborados no campo da educação.
4 - Fica prejudicada a avaliação por merecimento, acarretando a interrupção da contagem do tempo
de exercício para fins de promoção durante o interstício, sempre que o profissional da educação:
a) Somar duas penalidades de advertência;
b) Sofrer pena de suspensão disciplinar, mesmo que convertida em multa;
c) Completar uma falta injustificada ao serviço;
d) Somar dez (10) atrasos de comparecimento ao serviço e ou saídas antes do horário marcado para
término da jornada.

Parágrafo Único - Sempre que ocorrer quaisquer das hipóteses de interrupção previstas neste
artigo, iniciar-se-á nova contagem para fins do tempo exigido para a promoção.

Art. 13 Acarreta a suspensão da contagem do tempo para fins de promoção:

1 - as licenças e afastamentos sem direito a remuneração;

2 - as licenças para tratamento de saúde no que excederem a sessenta (60) dias, seguidos ou
intercalados a cada três (3) anos mesmo que em prorrogação, exceto as decorrentes de acidente de
serviço;
3 - as licenças para tratamento de saúde em pessoa da família, no que excederem a trinta (30)
dias.
4 - os afastamentos para exercício de atividades não relacionadas com o Magistério.

Seção IV
Da Comissão de Avaliação da Promoção

Art. 14 A Comissão de Avaliação da Promoção será constituída por um representante da

-
Secretaria Municipal da Educação, um professor do Conselho Municipal de Educação, um professor
do Apoio Técnico Pedagógico e dois professores eleitos pelo corpo docente dentre os da classe
mais elevada e nível superior, podendo ser renovado anualmente.

TÍTULO III
DA ESTRUTURA DO QUADRO

Art. 15 - O Plano de Carreira do Magistério Público Municipal prevê o seguinte quadro de Funções
Gratificadas:

I - Quadro permanente de Cargos

II - Funções gratificadas

Parágrafo Único - As funções gratificadas; criadas por esta lei, serão atribuídas aos membros do
magistério no desempenho das funções:

a) de Diretor de Escola;
b) de Vice-Diretor ou Diretor Adjunto ;
c) em Supervisão Escolar;
d) em Orientação Educacional.
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O professor para o desempenho de qualquer uma das funções gratificadas acima, deve ter
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licenciatura plena conforme exigido nos anexos, ser efetivado e ter no mínimo cumprido o estágio
probatório de três anos de magistério no Município de Imbé.
Continuar

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Art. 16 No Quadro Permanente de Cargos, sujeitos ao Regime Jurídico do Município, são criados os
seguintes cargos de professor no Ensino Fundamental do Município

Prof.área 1 - 160 vagas

Prof.área 2 - 100 vagas

Art. 17 - São criadas as seguintes funções gratificadas a serem atribuídas ao professor

municipal no exercício de Diretor de Escola, Vice - Diretor, Supervisão Escolar e Orientação
Educacional.

DENOMINAÇÃO....% de seu vencimento básico

Direção...............................30%
Vice-Direção .........................20%
Supervisão............................20%
Orientação ...........................20%

§ 1º O professor designado para o exercício de função de Diretor de Escola terá convocação

automática para o regime suplementar de 50 (cinqüenta) horas semanais, recebendo a função
gratificada sobre o seu básico de (50) cinqüenta horas semanais.

§ 2º Ao professor no exercício da função de Vice-Diretor ou Diretor Adjunto de Escola, será

concedida função gratificada de 20 % (vinte por cento) sobre seu vencimento básico de (50)
cinqüenta horas em dois turnos ou de (25) vinte e cinco horas em um turno.

§ 3º - O Vice-Diretor quando substituir o Diretor da Escola, em seus impedimentos legais, por

prazo superior a 30 (trinta) dias, receberá a função gratificada, ficando automaticamente
convocado para o regime de suplementar de 50 (cinqüenta) horas semanais pelo período da
substituição.

§ 4º - Ao professor no exercício da função de Supervisor Escolar e Orientador Educacional, será

concedida função gratificada de 20% (vinte por cento) sobre seu vencimento básico de 50
(cinqüenta) horas em dois turnos ou de 25 (vinte e cinco) horas em um turno.

Art. 18 -Ao membro do magistério que exercer docência em Classes Especiais será concedida uma
gratificação especial de 30% (trinta por cento) sobre seu vencimento básico de 25 (vinte e
cinco) horas semanais, ou de 50 (cinqüenta) horas semanais, se forem executados em dois turnos.

Art. 19 - Pela docência em curso noturno, será concedida ao membro do magistério uma
gratificação especial de 30% (trinta por cento) sobre seu vencimento básico de (25) vinte e
cinco horas semanais.

TÍTULO IV
DO PLANO DE PAGAMENTO E REGIME DE TRABALHO

Art. 20 - É a seguinte a Tabela de vencimentos básicos do magistério público municipal, para o

regime de trabalho de (25) vinte e cinco horas semanais e de (40) quarenta horas semanais.

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____________________________________
|NÍVEIS à| 1 | 2 | 3 | 4 |
|CLASSES | | | | |
|========|======|======|======|======|
|A |476,00|713,00|785,00|863,00|
|--------|------|------|------|------|
|B | | | | |
|--------|------|------|------|------|
|C | | | | |
|--------|------|------|------|------|
|D | | | | |
|--------|------|------|------|------|
|E | | | | |
|--------|------|------|------|------|
|F | | | | |
|--------|------|------|------|------|
|G | | | | |
|________|______|______|______|______|

Parágrafo Único - Os vencimentos do Magistério estão de acordo com a Titulação, conforme LDB
9394/96 que prevê a valorização do Magistério.

Dos Triênios - Para cada triênio de efetivo exercício prestado ao município o servidor do quadro
de provimento efetivo terá direito a um avanço no valor de 5% sobre o seu vencimento básico,
correspondente aos respectivos níveis de titulação.

Art. 21 O Regime de horário normal de trabalho do professor municipal é de 25 (vinte e cinco

horas semanais), em 5 (cinco) turnos, cumprido em unidade escolar ou órgão de acordo com os
interesses e necessidades da Secretaria Municipal de Educação e Cultura.

§ 1º - 20 (vinte) horas em sala de aula em atividades de docência e cinco (5) horas em horas-
atividade destinadas à preparação e avaliação do trabalho didático, à colaboração com a
administração da escola, à articulação com a comunidade e ao aperfeiçoamento profissional, às
Jornadas Pedagógicas ou reuniões, conforme Calendário Escolar da Secretaria Municipal de
Educação e de acordo com a proposta pedagógica de cada escola definido a cada ano letivo.

§ 2º - Os professores que tem duas matrículas de (20) vinte horas e unificaram e ficaram com uma
matrícula de (40) quarenta horas, cumprirão até (44) quarenta e quatro horas semanais, em dois
ou três turnos conforme as necessidades da Secretaria de Educação.

Art. 22 - O membro do magistério, sempre que as necessidades do ensino exigirem, poderá ser
convocado para cumprir regime suplementar de trabalho, com a seguinte carga horária.

I - Até quinze (15) horas semanais, cumpridos em turnos a critério da Secretária de Educação.

II - respeitados os (20) vinte por cento das horas atividades.

Art. 23 - A convocação será feita através de Portaria do Prefeito, por prazo determinado,
mediante proposta da Secretária Municipal de Educação, no qual fique demonstrada a necessidade
temporária da medida que não poderá ultrapassar de cento e vinte, (120) dias.

Art. 24 - A convocação para regimes suplementares de trabalho de 25 horas até (40) quarenta
horas semanais corresponderá a um aumento respectivamente de acordo com o número de horas
convocadas.

TÍTULO V
DAS FÉRIAS
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Art. 25Os docentes em exercício de regência de classe nas unidades escolares gozarão de 45 dias
de férias anuais e os demais integrantes do magistério a 30 dias por ano. As férias dos
Continuar
profissionais em educação coincidirão com o período do recesso escolar.

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Parágrafo Único - O adicional de férias a que se refere o Inciso XVII Art.7º da Constituição
Federal será pago ao professor levando-se em conta, para efeitos de cálculo proporcional, o
prazo e a sua remuneração no período de convocação para o regime suplementar de trabalho, desde
que a convocação seja por prazo superior a três (3) meses.

CAPÍTULO I
DO RECRUTAMENTO, SELEÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO MAGISTÉRIO

Art. 26 - O recrutamento externo será feito mediante Edital que instruirá, através de Concurso
Publico de provas e títulos, e proceder-se-á sempre que for necessário o preenchimento de Cargos
criados por Lei Municipal.

Art. 27 - Os professores, para desempenho de suas atividades, serão distribuídos mediante:

1 - Lotação;
2 - Substituição;
3 - Cedência.

Seção I
Da Lotação

Art. 28 - Lotação é o ato mediante o qual a Secretaria Municipal de Educação ou autoridade

delegada determina a unidade escolar ou órgão onde o professor deverá ter exercício.

§ 1º - Para designação serão observados os seguintes critérios;

a) Existência de vagas;
b) Ordem de classificação.

§ 2º - A Lotação poderá ser alterada por necessidade de ensino.

Seção II
Da Substituição

Art. 29 - Substituição é o ato mediante o qual a autoridade competente designa professor para
exercer, por determinado prazo, as funções de outro, em suas faltas ou impedimentos.

Seção III
Da Cedência

Art. 30 - Cedência é o ato através do qual o Executivo Municipal coloca o professor à disposição
de outra entidade, vinculada à Educação, mediante seu consentimento e comprovação de premente
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necessidade do órgão requerente, ou cumprimento de convênio.
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§ 1º A cedência dos membros do Magistério somente será permitida sem ônus para o Município,
Continuar
salvo quando ocorrer mediante permuta por profissional da educação.

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§ 2º No âmbito do serviço público municipal, as cedências de membros do Magistério efetivar-se-

ão sem ônus para a Secretaria Municipal de Educação.

§ 3º A cedência será concedida por prazo determinado, que não poderá exceder a (1) um ano, mas
podendo ser renovada, anualmente, se assim concordarem as partes interessadas.

TÍTULO VI
DOS DEVERES E DA RESPONSABILIDADE

Art. 31 O membro do Magistério Público Municipal tem o dever constante de considerar a

relevância social de suas atribuições, mantendo conduta moral e funcional adequada a dignidade
profissional, em razão do que deverá:

1 - Conhecer e respeitar a Lei.

2 - Preservar os princípios, ideais e fins da educação brasileira .
3 - Esforçar-se em prol da formação integral do aluno, utilizando processos que acompanhem o
programa científico de educação e sugerindo também, medidas tendentes ao aperfeiçoamento dos
serviços educacionais.
4 - Participar das atividades da educação que lhe forem atribuídas por força de suas funções.
5 - Freqüentar cursos e reuniões planejados pela Secretaria Municipal de Educação e Cultura,
destinados a sua formação, atualização e aperfeiçoamento.
6 - Comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade, executando as tarefas com
eficiência, zelo e presteza.
7 - Apresentar-se em serviço decente e discretamente trajado.
8 - Manter espírito de cooperação e solidariedade com a comunidade escolar e localidade.
9 - Cumprir as ordens superiores.
10 - Comunicar a autoridade imediatamente superior as irregularidades, de que tiver conhecimento
na sua área de atuação, ou as autoridades superiores, no caso de aquela não considerar a
comunicação.
11 - Zelar pela economia de material do Município e pela preservação do que for confiado a sua
guarda e uso.
12 - Zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputação da classe.
13 - Guardar sigilo profissional e preservar a ética.
14 - Fornecer elementos para a permanente atualização de seus assentamentos junto aos órgãos da
administração do município.
15 - Manter-se constantemente atualizado.
16 - Apresentar relatórios ou resumos de suas atividades, sempre que assim forem solicitados.
17 - Cumprir o Estatuto da Criança e do Adolescente, no que diz respeito a educação.
18 - Cumprir o calendário escolar.
19 - Preservar a ética.
20 - Incluir no planejamento de suas atividades docentes a nova metodologia dentro da
transversalidade.

TÍTULO VII
DA JORNADA DE TRABALHO

Art. 32 A jornada de trabalho dos profissionais da educação, com atuação no Ensino Infantil e
Fundamental das Séries Iniciais e Finais será de (25) vinte e cinco horas semanais, sendo (20)
vinte horas de aula, em atividades de docência e (5) cinco horas de outras atividades,
reservadas para estudos, planejamento e avaliação do trabalho didático, bem como para atender a
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reuniões pedagógicas e a prestar colaboração com a administração da escola.
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Art. 33 Para atender às necessidades de ensino, poderá o professor ser convocado a prestar
Continuar
serviço em jornada especial de trabalho correspondente a (40) quarenta horas semanais.

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Parágrafo Único - A convocação para cumprir esta jornada especial de trabalho será feita através
de Portaria do Prefeito, por proposta da Secretaria Municipal de Educação e Cultura, com
anuência do professor e cessará a qualquer momento, mediante Portaria de dispensa, quando cessar
a necessidade do ensino que motivou a convocação.

TÍTULO VIII
DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS.

Art. 34 - Aperfeiçoamento é o conjunto de procedimentos que visam proporcionar aos integrantes

do Magistério a atualização, objetivando a melhoria da qualidade do ensino.

Art. 35 - Ficam extintos todos os cargos efetivos, em comissão ou funções gratificadas

específicas do Magistério Público Municipal anteriores a vigência desta lei.

§ 1º - Os atuais integrantes dos quadros extintos por este artigo, devidamente habilitados, são
aproveitados em cargos equivalentes, criados por esta Lei, observados o nível e classe onde se
encontram.

§ 2º - O tempo de serviço exercido na classe adquirido pelo professor na vigência da Lei

anterior será assegurado para efeitos da promoção nesta Lei, desde que o profissional da
Educação satisfaça os demais requisitos dessa Lei Art. 11.

Art. 36 Os atuais professores do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries com regime de trabalho de

20 horas semanais passarão a cumprir 25 horas semanais recebendo conforme novo quadro de
salários.

Art. 37 - Os atuais professores de Educação Infantil e de Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries

com regime de trabalho de 20 horas semanais, passarão a cumprir 25 horas semanais, recebendo
conforme novo quadro de salários.

Art. 38 - Os professores com formação em curso superior de curta duração permanecerão em

exercício, sendo obrigados a adquirirem a formação legal, nos termos da Lei Federal de nº
9394/96.

Parágrafo Único - Os profissionais da educação, devidamente concursados e habilitados no Curso

de Ensino Médio, na modalidade Normal (antigo magistério) com Estudos Adicionais e os que estão
cursando ensino superior são enquadrados no nível 1 da carreira sem prejuízo de seus
vencimentos.

Art. 39 - Ficam ressalvados, para os professores de curso superior de licenciatura de curta

duração a remuneração e vantagens adquiridas até a vigência desta Lei.

Art. 40 - Revogam-se as disposições em contrário, especialmente as Leis Municipais números

94/90, 277/94, 305/95, 535/99 e 528/99, esta Lei entrará em vigor em 1º de janeiro de 2004.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE IMBÉ, em 19 de dezembro de 2003.

DARCY LUCIANO DIAS

Prefeito Municipal

NORMANN MEYER JÚNIOR NORMANN

Sec. Mun. de Administração
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Nota: Este textoPrivacidade

não substitui o original publicado no Diário Oficial.

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Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 09/05/2007

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