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NU Wee eee RSAC Objetivos Diferenciar os componentes fisicos e l6gicos de um computador. Identificar e operar os componentes de hardware, Caracterizar 0s tipos de softwares e suas aplicacoes 2.1 Hardware Vocé ja deve ter ouvido falar na expressao “cividir para conquistar”. Essa sera nossa estratégia para trabalhar o conteuido dessa aula. Uma divisdo inicial do contetido ja se pressupde pelo proprio titulo da aula, ou seja, vamos falar em um primeiro momento sobre hardware e posteriormente falaremos sobre software, Alem disso, cada topico sera ainda dividido em partes menores: os tipos de hardware e 0s tipos de software, Comegaremos falando, entao, sobre a parte fisica do computador, ou seja, © hardware. O termo hardware & usado para fazer referéncia a detalhes espectficos de cada equipamento, incluinds informagées detalhadas sobre seus componentes, seu funcionamento, suas restricées e potencialidades (TANENBAUM, 2007). Hardware nao é um termo que se aplica exclusivamente a computacao, ‘embora seja neste caso, amplamente utilizado. Nao ha nada de errado com a frase “Levarei o hardware de minha TV para consertar”, isso significa que © eauipamento fisico esta com algum defeito que precisa de conserto. Na aula passada, falamos um pouco sobre o funcionamento basico do com- putador, imagino que vocé se lembre daquela figura onde tinhamos uma relacao entre “entrada -> processamento —> saida” (Figura 1.3). Observe agora a Figura 2.1 ‘ula 2- Hardware e software 25 Figura 2.1: Processamento de dados pelo computador Forte CS, adaptdo dos autres Voce consegue identificar nela alguns componentes que vocé utiliza ou visualiza quando est em frente a um computador? © hardware do computador & composto pela Central Processing Unit (CPU), também conhecida como unidade central de processamento, meméria e periféricos. Observe o diagrama da Figura 2.2, na qual ilustra um pouco melhor essa divisao. A seguir, aprofundaremos um pouco cada um dos itens do diagrama uc Cicer ence) Figura 2.2: Divisio do hardware Fore CY, apie ds ates 2.1.1 Processador ou CPU ‘Vamos comesar falando entéo da CPU, 0 cérebro do computador. A CPU ou Uunidade central de processamento é um microchip capaz de realizar boa parte da computacdo das informagées. Sua velocidade é atribuida em fungao da velocidade do seu clock (relagio), que é medido em unidades de frequéncia (hertz - Hz ou seus miltiplos mega hertz ~ MHz, giga hertz ~ GHz, etc.). A frequéncia corresponde ao ntimero de ciclos por segundo que o clock consegue executar, Quanto maior a frequéncia, maior a velocidade, Atualmente, tem se observado a tendéncia de colocar varios processadores (nticleos ou cores) trabalhando conjuntamente, s8o os processadores conhecidos como multi-core (dual core, quad core, etc.) 26 Introdugao a Informatica Bom, o processador é dividido em duas unidades principais: a ULA (Unidade Logica e Aritmética), que responde pelo processamento matematico e logico € 2 UC (Unidade de Controle) que decodifica as instrucdes recebidas dos programas e controla o fluxo de execucao e os desvios dos mesmos (VELOSO, 2004). © processador é encaixado sobre a placa mae, que é uma peca de hardware fundamental, responsdvel pela interligacao de todos os dispositivos: processadlor, meméria e periféricos. A Figura 2.3 lustra um tipico processador. Figura 2.3: Exemplo de processador Fontes CTS 2.1.2 Meméria ‘A meméria é um ajudante fiel do processador e sua quantidade nao esta diretamente ligada a velocidade de processamento, embora tenhamos essa impresséo. A meméria como o proprio nome ja nos indica, é responsavel por armazenar informag6es que o processador esta utilizando no momento, ou entéo, que iré utilizar futuramente. Vamos dividir a meméria em dois tipos: meméria principal e meméria secundaria ‘ula 2- Hardware e software 27 e-Tec Brasil Além da meméris 8AM outos dois tipo de memria compen 2a mamta prnial a memati ROM (Read On Memory} © a menéra cache. A maria im instugies de jzagio ou programas riguragio desigado Arent ace tun espacial de meméria com pouca aa velo ara auallar 3 ‘rembtia Ral, manende @ regia das nsrugbes ou dads mals acessados pelo proce ‘A meméria principal, conhecida também por meméria RAM (Random Access Memory ou meméria de acesso randémico), pode ser imaginada como um grande favo de mel, onde em cada “espaco” possui um néimero de identi- ficacdo Unico (seu endereco) e no qual podemos guardar uma determinada quantidade de informacao. A meméria RAM é volt, ou seja, ela sé funciona se estiver alimentada por energia, Se estivermos realizando uma atividade no computador e faltar luz, tudo que estavamos fazendo sera perdido. A cada vez que 0 computador é ligado, todos os “espacos” da meméria sao zerados @ ela comeca a ser novamente preenchida A meméria RAM é medida em bytes e seus miltiplos (especialmente mega- byte e gigabyte). Quanto maior a quantidade de meméria RAM disponivel, maior é 0 nmero de programas ou atividades que poderao ser utilzados a0 mesmo tempo. A Figura 2.4 ilustra alguns “pentes” de memoria RAM, como normalmente sao conhecidos. Figura 2.4: Exemplos de memérias do tipo RAM Fore C15 Bom, voc8 deve estar se perguntando: "Como faco para gravar as informagées das tarefas que realizo no computador sem correr risco de perdé-as em um eventual desligamento do computador?” A resposta para essa pergunta esta na meméria secundaria, ou nos dispositivos de armazenamento. O mais famoso deles & 0 disco rigido, ou HD (Hard Disk). HD € um dispositivo eletromecd- nico que contém alguns discos magnetizados sobre os quais uma cabeca de leitura e gravacao consegue acessar os dados. Os dados armazenados em um HD ficam disponiveis independente da existéncia ou nao de energia elétrica. 28 Introdugao a Informatica Da mesma forma que a meméria RAM, a capacidade de um HD também é medida em bytes e seus milltiplos (especialmente em gigabyte e terabyte) Quanto maior a capacidade de um HD, maior é a quantidade de informacoes que vacé podera armazenar, produzindo mais documentos como fotos, videos, instalando mais programas, etc. Normalmente os computadores dispdem de um HD fixo na parte interna do seu gabinete (caixa que envolve os componentes do computador), no entanto € possivel instalar HDs adicionais ou mesmo substituir HDs com problemas ou de menor capacidade por outros. Também existem HDs removiveis, conhecie dos como HDs externos. Observe na Figura 2.5 exemplos de HDs. Na Figura 2.5a temos HDs fixos, as duas primeiras imagens ilustram a parte externa, sendo a primeira delas a imagem de um HD de um notebook (observe que © tamanho € miniaturizado). Ainda sobre a Figura 2.5a, 0 terceito exemplo & a visualizacao da parte interna do HD. No caso da Figura 2.Sb trata-se de exemplos de HDs externos (removiveis) Figura 2.5: Exemplos de HDS = internos (a) e externos (b) ate: ‘Além de discos rigidos, existem outros dispositivos capazes de armazenar informacées, O disquete ou disco flexivel, devido a sua pouca confiabilidade, est praticamente em desuso. O CD e 0 DVD gravaveis ou regravaveis so uma alternativa interessante quando precisamos arquivar informac6es, no entanto nao so muito praticos quando precisamos alterar a informacao gravada, em muitas vezes. As empresas que precisam criar cOpias de seguranca de grandes volumes de informacées normalmente utilizam fitas magnéticas (parecidas com aquelas utilizadas antigamente para ouvir musica ou assistir filmes). Na Figura2.6 podemos visualizar algumas imagens que demonstram estes dispositivos. ‘ula 2- Hardware e software 29 por HOs do tipo $80 (Sle State Dre, discos de ido Es reas vartagens frente 205 HDs eetomacin cs, como 3 grararéo eerie, instancanea de dados, am de sar mais esstente & Censumir menos ener, fm contrapariga ainda, ossuem um cu tletomaciics. Figura 2.6: Drive de disquete (a), drive de CD/DVD (b}, leitor de fita magnética (0), disquetes (d), CDs/DVDs (e) efitas magnética (f) fone cus Outro tipo de dispositivo de armazenamento bastante utilizado e difundido atualmente s8o as memérias flash, materializadas em dois conhecidos pro- dutos: os pen drives e os cartées de meméria. Uma meméria flash tem um funcionamento muito parecido com a meméria RAM, no entanto com uma diferenca muito importante: as informagdes nao so perdidas quando a energia 6 desligada, Embora utilizem uma tecnologia mais cara, tem se mostrado excelentes alternativas para armazenamento de pequenos volumes, especial mente pela portabilidade que oferecem. Sao normalmente utlizados como unidades de armazenamento removivel, em maquinas fotograticas digitais, em tocadores de miisica, etc, Observe na Figura 2.7 as imagens de um pen drive (a), cartées de meméria (b) e um tocador de musica digital (¢) 4 amg ®, a hoa a Figura2.7: Memérias fash pen drive(a),cartio de memera(b) tocador de misica digital () fone cs Certamente, ao longo do curso, vacé tera contato com um pen drive, hoje ele é vendido como material escolar em qualquer livraria e nos oferece muita 30 Introdugao a Informatica praticidade e seguranca no armazenamento de dados. Enquanto disquetes ‘em contato com a umidade ficamn oxidados, ou entéo os CDs/DVDs sofrem anos fisicos como os riscos e nao oferecem muita praticidade, os pen drives sao excelentes alternativas para estes problemas. Possivelmente outros equi- pamentos que vocé também utiliza fornecem suporte para leitura/gravagao ‘de memérias flash, como aparelhos de DVD, som automotive ou mesmo mini systems. Da mesma forma, os cartes de meméria sao cada vez mais comuns ‘em maquinas fotograticas digitais, sistemas de navegacao por satélite (GPS) e mesmo telefones celulares ou smartphones. 2.1.3 Periféricos de entrada Os periféricos de entrada s8o em geral os dispositivos que nos permitem fornecer dados ao computador. ¢ através deles que informamos o que precisamos que seja feito e com quais informacées. Os periféricos de entrada mais conhecidos s80 0 teclado e 0 mouse. Oteclado nos permite a digitacao de todos os caracteres alfanumeéricos (letras eniimeros), a utilizagéo de teclas de movimentacio e ainda teclas com funcbes especiais. Geralmente um teclado ¢ dividido em blocos (teclas de controle, teclas de fungio, teclado alfanumérico, tedlado numérico e teclado de navegacso ‘ou movimentacao). Observe na Figura 2.8 a divisao de um teclado tradicional. Figura 2.8: Divisées de um teclado tradicional Fonte: ist Em fungao do tamanho reduzido de alguns dispositives, como netbooks ou mesmo os notebooks, os teclados podem sofrer variacdes, como, por exem- plo, a supressao do teclado numérico, Da mesma forma, algumas aplicagoes especificas podem exigir apenas a utilizacao de um teclado numérico, como um terminal bancério, por exemplo, Na Figura 2.9 podemos observar imagens @ alguns modelos de teclados. ‘ula 2- Hardware e software 3 e-Tec Brasil (s teclados possuem cferentes ties de cenectores,corfme Fabricant e modelo. oe os ras usualss80 05 teccos com Conexio do tipo US8 e teclados sem fo, Em aso de uilizacio 2 teclado em computadores mas angn, arse necessério a utizago de wn computador, que canecor de tea do tne PS, por exemple Para vercar 9 tipo de ted compatal com seu Computadoy basta vera a conexdes de entrada disponvels no painel frontal ase de Figura 2.8: Modelos de teclados tradicionais (a, b, )e numérico (d) forte CIS (© mouse, cuja palavra em lingua inglesa significa “rato” € um dispositive apontador, por meio do qual conseguimos guiar uma seta e realizar operagées como clicar, arrastar e rolar, utilizando-se a palma da mao. Normalmente 0 mouse possui dois botoes: “direito” e “esquerdo”, além de um scroll que & uma espécie de roda que ao ser girada para cima, indica que estamos que- rendo rolar a tela nessa direcao e 20 ser girada para baixo, indica o contratio. Normalmente, possivel configurar 0 mouse para funcionar no modo destra ou no modo canhoto, neste caso invertendo as acdes dos botées da direita eda esquerda Em uma situagao normal (ndo canhoto), o botao da esquerda que é acionado pelo dedo indicador & 0 botdo principal, que normalmente oferece as princi- pais ac6es (clique e duplo clique). 0 botao da esquerda, quando é acionado sobre determinado item, geralmente ofereceré um menu de contexto com as principais op¢des do mesmo. A Figura 2.10 ilustra tipicos exemplos de mouse. 32 Introdugao a Informatica === Har bristem muses deo sem i,m ‘aves, com steentes = Se coexists USB et). Pata obter um . gue e pontero S de mouse, coma forma ublat melhor os necesita dese dspos tv, Pe = © © lodelos de mouse ~ serial (a), PS/2 (b), USB (c) e wireless (d) dicional no formato de rato, também existe os touchpads ou dispositivos sensiveis ao toque, Tais dispositivos sao normalmente utilizados em notebooks/netbooks dispensando a utilizagio do mouse. Neste caso, a movimentacao da seta se da por meio de movimentos dos dedos sobre o touchpad e algumas acdes como uma batida simples (significando um clique) Mesmo no caso dos touchpads nos sao oferecidos dois botées (direita esquerda). A Figura 2.11 ilustra um exemplo de touchpad. Figura 2.11: Touchpad te CN Embora mouse e teclado sejam os dois periféricos de entrada mais conhecidos, hd outros também que nao sao tao desconhecidos assim, observe no Quadro 2.1 algumas fotos ¢ uma breve explicacao de onde sao utilizados. ‘ula 2- Hardware e software 33 Quadro 2.1: Outros periféricos de entrada Fonesaucres Iragens CT 34 fone —vilizad para capt ence sas sonore pa © compare: de baras— vila pra converter gn de bras con coacee afarursices, {GPS ~ eno para fereceroodenaes gerade eons) sn conpuado. Mesa digtalizadora~viliaca por pofssions coma engerhios, area ou designs par cata e moments de una caeta sabe uma sunt ‘Camera— ila pra apt fomecer imagens estas cu em ‘osmeris pao cangutain. ‘Seamer—ut lado pan dghaliariagensidocerntas Joystick ilo normaknene er jogos de comguado pra apa pes aanadas de movimento, Introdugao a Informatica 2.1.4 Periféricos de saida Os periféricos de safda nos oferecem o resultado do processamento. f através deles que podemos visualizar nossa interacéo com o computador. Os mais comuns s40 05 monitores (telas ou videos) e as impressoras. Os monitores nos oferecem uma répida visualizagio daquilo que é feito. Um exemplo pratico, quando estamos digitando um documento, ao fornecer uma tecla como entrada através do teclado, a mesma é rapidamente processada apresentada no monitor. Existem diferentes tecnologias de monitores, assim como equipamentos que também se comportam dessa maneira. Por muito tempo os monitores do tipo Cathodic Ray Tube (CRT), também conhecidos como tubo de raios catédicos, eram os mais comuns. Atualmente, em funcao do espaco ocupado pelos mesmos e também pelo alto consumo de energia, eles estdo sendo substituldos por monitores com tecnologias Liquid Crystal Display (LCD). Da mesma forma, boa parte dos televisores comercializados atualmente oferece compatibilidade com 0 computador, podendo ser utilizado normalmente como um monitor, Na Figura 2.12 podemos observar ilustragSes dos principais tipos de monitores: CRT(2), LCD (b) e um projetor multimidia (c), este chimo utlizado para projetar a salda do computador em um teléo ou em uma parede. Figura 2.1; te CN lonitor CRT (a), monitor LCD (b) e projetor (c) Quando precisamos que a informagao resultante de um processamento seja independente do computador, ou sea, impressa em papel (ou outro material, ‘ula 2- Hardware e software 35 sera necessérro fazer uso de uma impressora ou outro disnositivo equivalente. Existem diferentes tecnologias de impressoras, as mais comuns s4o matricial, jato de tinta e laser. O Quadro 2.2 detalha algumas diferencas de tais tecnologias. Crrne ee eee Impressora matical ajo urionzmets const conto de rizo agulase una its exdacada de tint. Soromalmerte wads en tras gue ut lan fas etbnada rece aguvar ar vas de acrmenos cs, Cracerzamse or teem um ba cast de ingress, ork, dezendend de po de imgrsso pada se nas tare Impressorajte de tina, cj funconamero cot na cinerea eu agate de ipresso com dezeas demi eis paz cept minare de goals de it po egund sere 0 pape © ‘quiparertorarralrente bastante csi no eras os supers, trina’, cu sj 05 caruches de ina cosuram em alguns sos castat ais do que arpa ingesoa. So sles ofeece ura velocidad rmeiana(ependende dra do quantadede cores a seem impress) Impressora laser, co fname se basea ma sesilaca de , i tanber oesensel par ele dm fee deal ser a equ am ule tone é plato sore tambo eadee apenas zaas \ Sensbliass, No romero ue tanbor pass sobre a fla de papel o pb ' { rasfido 2 inagem¢ gra sobre c meso, So nermalmenipas fe sleniosase ferecam una boa age csatent, Fonte:nure Inagens Crt A salda de informagées de audio (sons, musicas ¢ fala) é possibilitada por meio de caixas de som ou fones de ouvido. Neste caso, os dispositives s8o compativeis com aqueles utilizados em outros eletrénicos. Observe na Figura 2.13 exemplos destes dispositivos. Figura 2.13: Fones de ouvido (a) ecaixas de som (b) fore cs 36 Introdugao a Informatica ‘Também existem periféricos que combinam caracteristicas de entrada e saida. Essencialmente, os periféricos de armazenamento em meméria secundaria (HDs, drives de CD, leitores de cartao de meméria, etc.) sdo considerados periféricos de VO (In/Out ou entrada/safda) uma vez que os dados armazenados em suas midias podem ser oferecidos como entrada ou gravados como resultado do processamento (saida), No Quadro 2.3, podemos observar outros exemplos, além dos dispositivs de memoria secundaria que jé foram apresentados na segio 2.1.2. Crt ce Fone: Autores agers CSM Por hora, ¢ isso que vocé precisava saber sobre hardware. Observe que ha um conjunto grande de terminologias que podem ser novas para vocé. Na proxima secao seré abordada a outra parte do qual o computador se divide, © software. 2.2 Software O software € a parte intangivel do computador, ou seja, a parte logica. Sem © software 0 hardware & apenas um aglomerado de circuitos integrados dispositivos eletronicos, porém com o software o hardware ganha vida, ‘executando as instrugées que Ihe so passadas por meio dos programas de computador. ‘ula 2- Hardware e software 37 e-Tec Brasil Falavamos no inicio do texto que utiizariamos a estratégia de dividir para conquistar, entéo, proponho novamente dividirmos o software em tr&s tipos: sistemas operacionais, aplicativos e/ou utiltérios e inguagens de programacao e/ou compiladores. A seguir serd detalhado um pouco de cada uma dessas classificagées, bem como serdo utilizados exemplos para faciltar seu enten- dimento acerca do assunto. 2.2.1 Sistemas operacionais Um sistema operacional é 0 software que inicialza 0 computador e que serve de meio de ligacdo entre 0 hardware e os demais programas (MACHADO; MAIA, 2007). Com o sistema operacional, nao conseguimos realizar tarefas especializadas como redigir um documento, ou acessar uma pagina na inter net, contudo sem ele os demais aplicativos nao saberiam como acessar os dispositivos de hardware ou se comunicar entre si CO sistema operacional pode ser visualizado como uma camada entre o hardware € 05 aplicativos. Toda vez que um aplicativo (software) precisa imprimir, ele ira pedir ao sistema operacional que encaminhe seu material a impressora (hardware). Toda vez que um aplicativo precisar salvar uma informagao para recuperé-la posteriormente, ele ira pedir ao sistema operacional que ative © dispositive de armazenamento (HD, pen drive, etc.), que neste caso € 0 hardware. Observe o diagrama da Figura 2.14 para entender melhor como funciona o sistema operacional Usuarios Sistema operacional Figura 2.14: Funcionamento do sistema operacional Fone: CV, adgtao dos autores 38 Introdugao a Informatica Observe que o sistema operacional esta disposto justamente entre os aplicativos © 0 hardware. Existem basicamente trés sistemas operacionais que se destacam no mercado coorporative (empresarial)e doméstico dos computadores: Windows, MAC OS e Linux. © Quadro 2.4 traz mais informacdes acerca dos mesmos. Creo «derivate do 5.005, €basead em jarls gas dl a seu rome Windows = Jarl fee grande compasbidade com dewets ies de hana. Ly Sisema operadoalpropritrio deserolito pel emoresa Microsoft desde 1985) As Assist 20 eo “Wied, Wate thnx ou MAC produto pelo ‘Sistema operacional livre de cédigo-fonte aberto, cuja nileo inical foi desenvohido site Olhar Digital para entender fot ins eas que 1991 pani pa ue a oman de sofware 3s pcs : tani ss detent Aen pe ewe te agers falas de cada (Jan ed opera rn ea | qu loco gan ope ee i Candles sac pommel ne eee Ez Sisema operanal rp esa ds conpuadees Madina rednios glo apna eee 184 F.osttna pnt va aan eanbene comin: | sulenay ope sona So ties data Het ee pala en hdl mecade ces ‘Além dos sistemas operacionais apresentados no Quadro 2.4 existem outros, menos difundidos ou de propésitos mais especificos. Também ha uma nova cate- goria de sistemas operacionais que tem se difundido recentemente: tratam-se dos sistemas operacionais para dispositivos méveis (tablets, smartphones, etc), Observe no Quadro 2.5 algumas informacdes sobre os principais sistemas operacionais para dispositivos méveis: Cine: ee er ee Sistema operacnal ron ervado do Mac e tea pls equparenis, rotuies pla op, coma Phone Ped Fa, Apple TN & copatel cm outs pos de hace. Is: 0s Siar opraconal line dreaded nay, deseo gor renin de ergresas hardware sofa denrsnado de Open Handset Aance que ¢ Had ela Google ¢ cnpativel com una garde quantade de dspostuos méves asstora mbxeades eid Sistema opranalrepriti eseseido pla Micosft en sustigio 3 flataflorna aceiordenoninada de Wladows Nabi conpaiel or diss spss bv indo Phone ‘ula 2- Hardware e software 39 e-Tec Brasil Os softwares aplicativos serao certamente aqueles com os quais vocé tera 0 maior contato. Existem softwares para as mais diferentes aplicagoes. Assim como os sistemas operacionais, os aplicativos também possuiem uma licenca de uso, que em alguns casos precisa ser paga. Antes de exemplificarmos alguns aplicativos, vamos falar um pouco sobre os diferentes tipos de software, considerando a licenga utilizada pelos mesmos: + Software proprietario — necessita da compra de uma licenga de uso (que pode ser um pagamento tinico, como comprar um sapato, ou uma taxa mensal como alugar uma casa). + Freeware — pode ser instalado de forma gratuita, sem a necessidade de qualquer pagamento. Em muitos casos os freewares contém adware's, u seja, propagandas patrocinadas. + Shareware, Trial ou Demo — podem ser instalados de forma gratuita para avaliacdo e normalmente param de funcionar apés algum tempo de uso ou oferecem algum tipo de limitagao (ex. nao permite salvar, limitam fo ndimero de execucdes ou 0 tempo de uso) + Free software ou software livre - além de permitirem a instalacao de forma gratuita seu uso ¢ livre e nao faz uso de propagandas. Em alguns ‘casos também permitem a alteragao de seu cédigo-fonte (open source’. 40 Introdugéo a Informatica ‘Ao longo de nossos estudos, faremos uso de um conjunto de aplicativos, além destes, existem muitos outros que talvez vocé tera contato em suas experiéncias ou diante de necessidades especificas. O Quadro 2.6 descreve alguns exemplos de softwares aplicativos. Pte ne eee calor de caters de apresentagio Navegadores (eu browser) Editeracéo eetrrica Uslzades para produ de documents, textos rats. presenta facades cue atom a tdae de cgpieagioe ‘ormatagio de eto digtads. Sao xeelos WS ‘Wr betes, Corl Word erect, Uaiaas pare proesaments rund, cegan ao de abs egrfens. Apeseia furinaldades au ata avid de tabulagio de dacs aplagio de urges ratemitias ere cemesns. So eels Stace Lbrofice Cake ots 123. Uileados pare exganzar apesentaes 2s pales reais. present fcr does tut permten car eforatr lee aphcar feos devas energies nt ss elementos. ip exeglos MS Pov on, rete pes rk [ona MAD, Uieades para acest ses ante frags ene as pgs reser furionaldaes pra sak cones esquiar inoracies amazerahstrcos de nave3co. Osprncias so Mula efor, Googe Chrome, 1S et Eee etn. 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A linguagem de programacdo & uma espécie de linguagem de alto nivel que © profissional da computacao utiliza para expressar suas ideias para que em um segundo momento um compilador ou interpretador as traduzam para uma linguagem que o computador consiga entender (VELOSO, 2004). A diferenca entre um compilador e um interpretador é que no primeiro caso a traducdo € feita uma dnica vez, transformando as instrugdes em um arquivo executdvel. No caso da interpretacao, a toda vez que o programa for execus 42 Introdugao a Informatica tado a traducao seré feita novamente. Este tipo de programa é o que menos nos interessa, pois seu estudo depende de um conhecimento maior sobre a propria computacao. Mas vamos tentar demonstrar por meio de um exemplo, como funciona uma linguagem de programasao e como ela & interpretada ou executada pelo computador. A Figura 2.15 contém o cédigo fonte de um programa de computador, neste caso codificado em uma linguagem de programacao chamada de JavaScript que € interpretado pelo navegador ‘quando acessamos uma pagina da internet, ta ‘titled Descubes o numero fread