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Apostila - Capacitação - VERSÃO FINAL
Apostila - Capacitação - VERSÃO FINAL
1
ISBN nº 978-65-00-28702-8
2
CURSO DE INTRODUÇÃO ÀS
METODOLOGIAS ATIVAS
Descrição da atividade:
Objetivos:
3
SUMÁRIO
“O QUE DAMOS ATENÇÃO, CRESCE...”....................................................................................................... 5
METODOLOGIAS ATIVAS...............................................................................................................................6
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA...................................................................................................................8
APRENDIZAGEM CENTRADA NO ALUNO......................................................................................................8
APRENDIZAGEM POR INVESTIGAÇÃO.........................................................................................................13
DESIGN THINKING (PENSAMENTO CRIATIVO)...........................................................................................15
KIT DE ESTRATÉGIAS...................................................................................................................................17
APRENDIZAGEM CRIATIVA......................................................................................................................... 21
OS 4 PS........................................................................................................................................................22
ESPIRAL DA APRENDIZAGEM CRIATIVA......................................................................................................22
KIT DE ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO..........................................................................................................26
“TODOS PELA EDUCAÇÃO”......................................................................................................................... 31
POR UMA ESCOLA À ALTURA DO SEU TEMPO....................................................................................32
EDUCAÇÃO INCLUSIVA...............................................................................................................................34
PROCESSO AVALIATIVO..............................................................................................................................38
TAXONOMIA DE BLOOM............................................................................................................................40
KIT DE ESTRATÉGIAS...................................................................................................................................42
Referências.................................................................................................................................................... 45
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1 “O QUE DAMOS ATENÇÃO,
CRESCE...”
“O QUE DAMOS ATENÇÃO, CRESCE ...”
Tudo o que focamos tende a expandir, nessa perspectiva focaremos no estudante,
em investigação e na solução de problemas. No módulo 1, vamos introduzir as
metodologias ativas e refletir sobre a “Escola do futuro”, a escola que queremos construir.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Metodologias Ativas
2. Introdução: Abordagens centrada no aluno e Aprendizagem Ativa
3. Aprendizagem por investigação
4. Atividade em Grupo: Utilizando o 'Design Thinking'
5. Kit de Estratégias Centradas no Aluno
OBJETIVO:
5
Carga horária do módulo 1: 5h
METODOLOGIAS ATIVAS
PRECURSORES
6
A aprendizagem ativa é uma abordagem metodológica, que visa envolver
ativamente os estudantes por meio de discussões, resolução de problemas, estudos de
caso, dramatizações e outros métodos. As metodologias ativas representam o aumento
de responsabilidades sobre o aluno para a construção da aprendizagem. Já as
abordagens passivas, voltadas para o método tradicional, como aulas expositivas,
memorização, depositam a responsabilidade sobre o professor, de forma a transferir o
conhecimento.
ANOTAÇÕES
7
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA
Você se lembra da melhor aula que já teve? A aula em que você se sentiu mais
confiante? Em que você aprendeu mais? Provavelmente, essa foi uma aula na qual você
descobriu novos conhecimentos e se sentiu motivado para aprender, tanto pelo professor
quanto por um desejo intrínseco de saber mais.
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Sala de aula centrada no aluno
Aprendizes
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● Trabalham em colaboração com outros alunos;
Professores
● Proporcionar questões e tarefas que estimulem o raciocínio dos alunos para além
da memorização;
● Ajudar os alunos a aperfeiçoar sua compreensão aplicando sua habilidade de
raciocínio crítico;
● Apoiar os alunos no desenvolvimento e uso de estratégias de aprendizagem
eficazes para cada tarefa;
● Incluir aprendizagem e ensino em duplas e grupos.
Benefícios
O uso de metodologias ativas na sala de aula afeta os relacionamentos, o currículo, a
instrução, o agrupamento de alunos e a avaliação das seguintes maneiras:
11
● O relacionamento entre o educador e os alunos se torna mais colaborativo;
● Abandonar o controle da sala de aula pode ser uma tarefa assustadora para um
professor. Nesse sentido, o ideal seria implementar essa abordagem de maneira
gradativa, visto que, a experiência e a prática continuada contribuirão para uma
mudança bem-sucedida.
ANOTAÇÕES
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REFLEXÃO
3. Na sua opinião, quais os principais benefícios que os alunos obtêm em uma sala
de aula centrada no aluno?
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
4. Na sua opinião, além do desafio citado no texto, quais são os desafios que um
professor pode encontrar ao optar por uma sala de aula centrada no aluno?
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
__________________________________________________________________
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APRENDIZAGEM POR INVESTIGAÇÃO
CURIOSIDADE
Método científico
Fazer ciência, consiste-se em gerar conhecimento que possa ser
reproduzido.
“Repetir, testar”
Elaborar
Levantar Fazer um
Observar um SIM uma
uma hipótese experimento “deu certo”
fenômeno teoria
“Divulgue os
resultados”
Resposta NÃO
“deu errado”
diferente da
Tente
hipótese
novamente
1
Fonte: Apud Santos, 2020, p. 76, Sasseron e Carvalho (2008, p.338 e 339)
14
competências da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), exige uma mudança nas
práticas expositivas, desde a infância. Urge a necessidade de formar cidadãos com
pensamentos críticos, capazes de saber questionar e buscar respostas para questões da
sociedade. Para Santos (2020), quando a situação de aprendizagem é apresentada de
forma problematizadora, o processo de elaboração de hipóteses se torna natural e uma
etapa essencial de vínculo entre o conhecimento já consolidado e o que será construído.
ANOTAÇÕES
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DESIGN THINKING (PENSAMENTO CRIATIVO)
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principais problemas que o grupo identificou. É necessário tentar definir o problema com
um enunciado claro. Esse enunciado, geralmente, começa com "Como podemos...?"
Fase 3: Idealização
Fase 4: Protótipo
No final do processo é essencial que se teste a solução e, com base nos resultados, a
refine, aprimore ou rejeite.
ANOTAÇÕES
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KIT DE ESTRATÉGIAS
Formulário Design Thinking
Você deve aplicar a estrutura do Design Thinking para desenvolver estratégias que visam
a aprimorar o processo de acompanhamento e avaliação do desenvolvimento e do
desempenho acadêmico do aluno. Considere os desafios e problemas com os quais você
tem de lidar atualmente. Identifique novas abordagens para facilitar ou aprimorar o
processo.
EMPATIA: Enunciado do Problema: Obter uma compreensão empática dos problemas que você está tentando
resolver.
DEFINIÇÃO: Organize as informações que você formulou. Você deve tentar definir o problema com um
enunciado claro. O enunciado de um problema geralmente começa com "Como podemos...?"
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Protótipo: Examinar todas as soluções possíveis e considerar as limitações e falhas de cada uma delas. Você
reduz para uma, duas ou três soluções potenciais. No final do processo, você terá um protótipo de solução para
testar.
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Teste e Feedback: No final do processo, você testa a solução e, com base nos resultados, a refina, aprimora ou
rejeita.
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RUBRICA DE AUTOAVALIAÇÃO
GRADUAÇÃO DE QUALIDADE
Raramente dei ideias Às vezes dei ideias Geralmente dei boas Rotineiramente dei
úteis durante as úteis nas discussões ideias nas discussões boas ideias nas
discussões do grupo. do grupo. Atuei em grupo. Colaborei discussões em
Às vezes recusei satisfatoriamente como um membro grupo. Atuei como
participar. realizando o que foi forte do grupo. um líder e contribui
Contribuições pedido. muito para o grupo.
( )
( ) ( )
( )
( )
( )
( ) ( )
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QUADRO DE SÍNTESE DO VÍDEO
NOME DO FILME:
FORMAS DE
INTERESSES E TECNOLOGIAS, RELAÇÕES COM OUTROS
QUESTÕES PESSOAIS, DIFUSÃO DE
QUESTÕES QUESTÕES CONFLITOS COM MATERIAIS QUE CAMPOS DO OBSERVAÇÕES
PERSONAGENS INSTITUCIONAIS E
OUTRAS SOLUÇÕES E PERMITEM CONHECIMENTO/CULTUR IDEIAS/PRÁTICAS EXTRAS.
GERAIS: ESPECIFICAS CONTEXTUAIS
ESFERAS. ABORDAGEM. A (Abordagens)
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MULTIMÍDIA
Reflexão com "The Flintstones" - Parte 1
https://www.youtube.com/watch?v=WhqhWgXNtYc
https://educadigital.org.br/dteducadores/
ANOTAÇÕES
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MÓDULO 2
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2 APRENDIZAGEM CRIATIVA
APRENDIZAGEM CRIATIVA
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
OBJETIVO:
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OS 4 PS2 pra PENSAR inovação,
Caetano, Liza Iole S. foram anos de pesquisas.
Vamos dar uma chance então?
Aprendizagem criativa!
Media Lab inovou. Venho aqui te convidar
Focou-se na "espiral", e pra conhecer a "Espiral".
logo 'Scratch', inventou. Construir aprendizagem
Uma programação simples, de uma forma horizontal.
a todos, apresentou. Pra superar desafios
Impostos pelo "Novo normal"
O Seymour Papert, propôs
Usar o construcionismo
Pra descobrir e pensar.
Difere do instrucionismo, ESPIRAL DA APRENDIZAGEM
Porque vai além do ensinar CRIATIVA3
Independente dos "ismos" Caetano, Liza Iole S.
2
Animação do Cordel “Os 4 Os” https://youtu.be/3tkkp2dsFEg
3
Animação do Cordel “Espiral da Aprendizagem Criativa” https://youtu.be/17wGvSRoThA
22
Síntese – LIVRO - Jardim de infância para a vida toda
Michael Resnick, 2020
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4 PS: PROJETOS, PAIXÃO, PARES, PENSAR
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pais, comunidade como parceiros colaboradores, convidados a participarem como parte
do processo educativo.
BIBLIOGRAFIA:
PAPERT, Seymour, A máquina das criaças: repensando a escola na era da informática, Editora
Artmed, 2008
RESNICK, Mitchel, Jardim de Infância para a Vida Toda: Por uma Aprendizagem Criativa, Mão na
Massa e Relevante, Editora Penso, 1ª edição, 2020.
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KIT DE ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO
Como posso saber que atividades de aprendizagem ativa são apropriadas para
meus alunos?
Peça feedback aos seus alunos com frequência usando a atividade “Pare-Comece-
Continue” – usando um formulário de pesquisa anônima ou fichas pautadas, peça que
enumerem o que você deve (1) começar a fazer, (2) parar de fazer e (3) continuar
fazendo na aula para ajudá-los a aprender. Os alunos vão lhe dizer se você estiver usado
uma atividade em excesso.
Após uma atividade de aprendizagem ativa, trabalhe com os alunos para resumir o
que aprenderam com a atividade e como eles podem usá-la em suas tarefas e trabalhos
ou ainda em suas futuras profissões. Essa etapa é chamada de “transferência de
aprendizado para outro contexto”. Você também pode coletar evidências da
aprendizagem do aluno, oferecer feedback (formativo) e alterar sua abordagem
instrucional, dadas as evidências coletadas. Pergunte aos alunos sobre a experiência de
aprendizagem – o que deu certo, o que não deu certo. Incorporar o feedback deles os
ajudará a se sentirem envolvidos na experiência de aprendizado e também lhes dará uma
ideia do valor da atividade em particular. Isso é especialmente útil quando se
experimentam novas estratégias de aprendizagem ativa.
PARE-COMECE-CONTINUE
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1. O que você gostaria que eu começasse a fazer para o restante de nossas
reuniões?
2. O que você gostaria que eu continuasse a fazer...
3. O que você gostaria que eu parasse de fazer...
Esta é outra técnica muito simples de pós-avaliação que pode ser usada no final de
uma aula para avaliar se os alunos alcançaram os resultados desejados e revelar
quaisquer dificuldades ou conceitos errôneos sobre o conteúdo. Neste exercício, os
alunos devem usar uma folha papel rascunho e passar de 1 a 2 minutos respondendo aos
seguintes tipos de perguntas (normalmente você perguntaria qualquer UMA dessas
perguntas)
● Qual foi a coisa mais útil que você aprendeu hoje? Por quê?
● Qual conceito discutido hoje foi mais desafiador para você? Por quê?
● Que conceito discutido hoje lhe preocupa mais se encontrar em um teste futuro?
Em seguida, eles entregam suas respostas ao instrutor, que pode revisá-las depois da
aula para avaliar as áreas de interesse ou dificuldades dos alunos.
PREVISÃO DO APRENDIZADO
CLARO NUBLADO OBSCURO
Ao final da aula, escreva as três palavras acima na parte superior de um flip chart
ou no quadro e peça à turma que adicione uma marca de verificação ao sair da sala,
indicando a previsão de aprendizado do dia:
Essa é uma maneira rápida de descobrir se você pode passar para o próximo conceito ou
se é necessário fazer alguma revisão para facilitar o sucesso dos alunos nessa aula.
Perto do final da aula, peça aos alunos que formulem perguntas que possam ser
utilizadas em um teste sobre a lição ou tema que acabou de ser concluído. Eles podem
trabalhar sozinhos, em duplas ou em grupos. Recolha as perguntas e use-as no início da
próxima aula para revisão.
Diagrama S-Q-A
Essa atividade introduz o diagrama S-Q-A, uma ferramenta que alguns professores
utilizam em suas salas de aula. Essa ferramenta é um auxílio visual que ajuda os alunos a
organizar as informações antes, durante e depois de uma unidade ou de uma lição. Os
diagramas podem envolver os alunos em um novo tema, ativar o conhecimento prévio,
compartilhar os objetivos da unidade e monitorar o aprendizado dos alunos.
Avalie o que você sabe sobre determinado tema antes e depois de se envolver com
ele. Preencha as colunas abaixo com o que você SABE, e o que você QUER aprender
sobre o tema. No final do dia, você completará a última coluna: o que você APRENDEU
sobre o tema.
S Q A
O que você Sabe? O que você Quer aprender? O que você Aprendeu
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MULTIMÍDIA
Os Flintstones e Os Jetsons Parte 2 - teste - em construção
https://youtu.be/AMEurkUpfNc
Os 4 PS em Cordel - Aprendizagem Criativa https://youtu.be/3tkkp2dsFEg
Espiral da Aprendizagem Criativa em Cordel https://youtu.be/17wGvSRoThA
Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa https://aprendizagemcriativa.org/pt-br
Manifesto Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa
https://youtu.be/a6VC3GG01RY
Canal Rede Brasileira de Aprendizagem
https://www.youtube.com/channel/UCxRvvDl25PR8ujIHUpe0VAQ
Anotações
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TODOS
PELA EDUCAÇÃO
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3 “TODOS PELA
EDUCAÇÃO”
“TODOS PELA EDUCAÇÃO”
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Prática Reflexiva
2. Atividade em Grupo: Pense/Forme Duplas/Compartilhe
3. Avaliação do desenvolvimento do estudante
4. Kit de Estratégias Centradas no Aluno
OBJETIVOS
desenvolvimento profissional;
de alunos individualmente;
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POR UMA ESCOLA À ALTURA DO SEU TEMPO4
CAETANO, Liza Iole S.
4
Artigo disponível em: https://ribeiraodasneves.net/colunas/178-liza-iole/9080-por-uma-escola-a-altura-do-seu-
tempo
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memória, fantoches, entre outras, que são tão importantes quanto as tecnologias digitais.
Pode-se dizer que no ensino presencial tínhamos a opção de fazer uso dessas
tecnologias tradicionais ou digitais, já no ensino remoto ou híbrido não há flexibilização,
não há possibilidade de sentarmos em uma roda e jogar com nossos estudantes. Nesse
contexto, o uso das TDICs deixou de ser um simples complemento e se tornou o principal
meio de comunicação entre a escola e os estudantes.
É visível a educação se refazendo, sobrevivendo, lutando e se reestruturando.
Infelizmente, de uma forma bem diferente do que esperava Anísio Teixeira e Paulo Freire.
Por que será? Uma pauta que já era preocupação desde os séculos passados, que vem
sendo discutida por uma corrente de pensadores. Há quatro décadas, já dizia Anísio
Teixeira: — A nossa tarefa é hoje muito mais difícil. Primeiro, porque precisamos fazer
algo de semelhante para todos e não apenas para alguns. Segundo, porque já não
estaremos ministrando a cultura clássica, mas a complexa, variada e, sob muitos
aspectos, confusa cultura científica moderna (…). O progresso científico está na tela e
conduz o homem, nenhum de nós sabe para onde. — Conforme pesquisas norte-
americanas “entre crianças de todo o mundo que começarem o ensino fundamental este
ano, 65% acabarão em empregos ainda não inventados.” Nesse aspecto, precisamos nos
preparar e preparar os nossos estudantes para lidarem com as incertezas, assim como
aceitar que esse progresso científico é irreversível. Adentrou nas nossas escolas de
maneira avassaladora e permanente.
Tal como em um jogo, quando se mudam as regras, muitas peças ficam
deslocadas e outras até de fora do jogo. E você? Qual é a sua posição? Nesse "jogo"
quem não acompanhar esses avanços, com toda certeza, ficará de fora. Seja no ambiente
escolar, profissional, religioso, cultural ou social, temos que nos adaptar, reinventar a todo
momento. No mundo real, não há uma carta "curinga" é preciso driblar os obstáculos,
ultrapassar as barreiras e lutar contra qualquer categoria de desigualdade. O mundo
precisa de mentes pensantes, nossos filhos, nossas crianças, nossos jovens e nossos
alunos precisam de uma educação emancipadora "Educação não é privilégio… Educação
é um Direito"!
Referências
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TEIXEIRA, Anísio. Mestres de amanhã. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio
de Janeiro, v.40, n.92, out./dez. 1963. p.10-19.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
"A educação inclusiva é fundamental para se chegar a uma educação de alta qualidade
para todos os aprendizes e ao desenvolvimento de sociedades mais inclusivas." Unesco,
2008, p.5. Um projeto universal e uma aula diferenciada são meios eficazes e
interconectados de se atender às necessidades de aprendizagem ou produtividade de
qualquer grupo de estudantes.
Os espaços falam!
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Princípio 1: RECONHECIMENTO
Oferecer múltiplos meios de representação
Princípio 2: ESTRATÉGICO
Oferecer múltiplos meios de ação e expressão
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ESTRATÉGIAS PARA MANTER UM AMBIENTE POSITIVO
Conecte novas experiências ao aprendizado anterior
Conecte conceitos abstratos
Ofereça feedback construtivo que os ajude em suas tarefas
Estimule o diálogo reflexivo
Oriente a definição de metas e as expectativas dos aprendizes
Anotações
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PROCESSO AVALIATIVO5
O processo avaliativo nas metodologias ativas surge como um grande desafio, pois
estamos mensurando dados qualitativos, empíricos e subjetivos. Nesse sentido,
falaremos de alguns instrumentos avaliativos, que poderão auxiliar na tomada de
decisões e adaptações no processo que auxiliarão no cumprimento das metas. O ideal é
utilizar metodologias que combinem abordagens quantitativas e qualitativas.
PORTFÓLIO
O portfólio consiste no registro do processo. O que incluí:
● Anotações
● Esboços dos projetos
● Registros das aprendizagens
● Ilustrações
● Fotografias / vídeos
● Diário de bordo
Por meio dos portfólios é possível avaliar diversos aspectos, dentre eles: a
apropriação da linguagem; a exploração de fenômenos e conteúdos; os temas
socioambientais, a interação com a tecnologia e as relações interpessoais.
RUBRICAS
As rubricas são excelentes ferramentas que possibilitam a autoavaliação, avaliação
por pares, assim como a valorização das especificidades de cada educando. As rubricas
definem-se em um conjunto coerente de critérios e a descrição de níveis de performance
para cada um destes critérios, é possível avaliar desde o manuseio de equipamentos,
realização de ações físicas, comunicação, relacionamentos interpessoais e produção de
conteúdo às discussões reflexivas.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
5
Contribuição da Profª Elaine Silva Rocha Sobreira - elaine@aprendizagemcriativa.org
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escrita até o elemento oral ou visual. Ele pode ser utilizado para pontuar tarefas,
participação em classe ou atribuição de notas em geral.
Os critérios de avaliação são ótimos para os alunos, pois permitem que eles
saibam o que se espera deles e desmistificam as notas, declarando claramente, com
vocabulário adequado à idade, as expectativas de um projeto. Eles também ajudam os
alunos a perceberem que a essência do aprendizado é adquirir competências específicas
(tanto em disciplinas acadêmicas como na resolução de problemas e preparação para a
vida), dão aos alunos a oportunidade de se autoavaliarem e refletirem sobre o processo
de aprendizado. Os critérios de avaliação também ajudam os professores a monitorar
autenticamente o processo de aprendizado de um aluno e, a partir daí, desenvolver e
revisar um plano de aula.
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● É possível dividi-los em elementos de desempenho/avaliação?
● Você pode atribuir valores para cada um, facilitando assim a atribuição de notas
critério?
Dicas Gerais
compartilhando suas expectativas. Eles vão saber o que você espera deles.
TAXONOMIA DE BLOOM
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KIT DE ESTRATÉGIAS
RUBRICAS
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CRÉDITOS: Profª Elaine Silva Rocha Sobreira: elaine@aprendizagemcriativa.org
44
CRÉDITOS: Profª Elaine Silva Rocha Sobreira: elaine@aprendizagemcriativa.org
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AUTOAVALIAÇÃO
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PENSE/FORME DUPLAS/COMPARTILHE
● Encontre um(a) colega com quem você não trabalhou ainda e compartilhe
Referências
AARONSOHN, E. (1996). Going against the grain: Supporting the student-centered
teacher. Thousand Oaks, CA: Corwin Press.
AZEVEDO, Marília M. e GALHARDI, Antônio César. Avaliações de aprendizagem: o uso
da Taxonomia de Bloom, 2013 Disponível:
http://www.pos.cps.sp.gov.br/files/artigo/file/507/ad7a753c51e25c1529d318820a756dd2.p
df
BARR, R., & TAGG, J. (1995, Nov. / Dec.). From teaching to learning—A new paradigm
for undergraduate education. Change, 13–
CANNON, R. (2000). Guide to support the implementation of the Learning and Teaching
Plan Year 2000. Australia: The University of Adelaide.
CAPES- A Sala de Aula inclusiva. Manual do Estudante do Programa de
Desenvolvimento Profissional de Professores da Educação Básica no Canadá. 2019
CAPES- Gerenciamento da Sala de Aula. Guia do Participante do Programa de
Desenvolvimento Profissional de Professores da Educação Básica no Canadá. 2019
North Central Regional Educational Laboratory. (2000). Critical issue: Working toward
student self-direction and personal efficacy as educational goals.
47
PAPERT, Seymour; FREIRE, Paulo. O futuro da escola. Diálogo gravado e
documentado entre Paulo Freire e Seymour Papert. São Paulo: TV PUC-SP, 1995.
RESNICK, Mitchel, Jardim de Infância para a Vida Toda: Por uma Aprendizagem
Criativa, Mão na Massa e Relevante, Editora Penso, 1ª edição, 2020.
Rogers, C. (1983). As a teacher, can I be myself? In Freedom to learn for the 80s. Ohio:
Charles E. Merrill Publishing Company.
SANTOS, Verônica Gomes dos. Contribuições da aprendizagem criativa,
aprendizagem significativa e do ensino por investigação para a formação integral
das crianças no ensino público: Contributions of creative learning, significant learning
and research teaching for the integral training of children in public education. 2020. 1
recurso online ( 234 p.) Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto
de Física Gleb Wataghin, Campinas, SP.
Stuart, A. (1997, September/October). Student-centered learning. Learning, 26, 53–56.
Weimer, M. (2002). Learner-centered teaching: Five key changes to practice. São
Francisco: Jossey-Bass.
Sobre o Centro TEAL: O Centro TEAL (The Teaching Excellence in Adult Literacy) é
um projeto do Departamento de Educação dos EUA, Office of Career, Technical, and
Adult Education(OCTAE), concebido para melhorar a qualidade do ensino na educação
de adultos nas áreas acadêmicas. Fonte: https://lincs.ed.gov/state-resources/federal-
initiatives/teal/guide/studentcentered
TEIXEIRA, Anísio. Mestres de amanhã. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos. Rio
de Janeiro, v.40, n.92, out./dez. 1963. p.10-19
The National Research Centre on the Gifted and Talented, University of Connecticut,
https://nrcgt.uconn.edu/
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