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Sistema Nervoso

O sistema nervoso consiste em três regiões


principais:

O sistema nervoso central (SNC), que é


formado pelo encéfalo e pela na medula
espinhal e está protegido pelo crânio e coluna
vertebral.

O sistema nervoso periférico (SNP), que inclui


os neurônios fora do SNC, bem como os
nervos cranianos e os nervos espinhais (e
seus gânglios associados), os quais conectam
o encéfalo e a medula espinhal com as
estruturas periféricas.

O sistema nervoso autônomo (SNA), que


possui partes no SNC e no SNP e é formado
por neurônios que inervam o músculo liso, o
músculo cardíaco, o epitélio glandular e a
combinação desses tecidos.

É necessário volta na 3ª e 4ª semanas


embrionárias para falar do sistema nervoso, já
que nas primeiras indicações do
desenvolvimento do sistema nervoso
aparecem durante a terceira semana, já que a
placa neural e o sulco neural se desenvolvem
no aspecto posterior do embrião trilaminar
(Fig. 17-1A). A notocorda e o mesênquima
paraxial induzem o ectoderma subjacente a se
diferenciar na placa neural. As moléculas de
sinalização envolvem os membros da família
do fator de crescimento transformante β, sonic
hedgehog (SHH) e proteínas morfogênicas do
osso (BMPs). A formação das pregas neurais,
da crista neural e do tubo neural estão
ilustradas nas figuras, ou seja, a notocorda
emitia sinais para o ectoderma se espessar e
formar o tubo neural.
A notocorda mandava sinal para espessar o cefálicas e caudais, durante o movimento o
ectodema e transformá-lo em neuroporo vai se fechar.
neuroectoderma, formando as pregas neurais
que são as paredes formando e no topo dessa
parede a crista neural. A medida que as
pregas neurais crescem, elas se alongam para
baixo até que elas se fusionam, fazendo um
tubo fechado, com as extremidades abertas.
Com o fechamento do tubo, as cristas neurais
vão se fusionar fazendo uma crista neural
achatada dorsolateramente ao tubo neural.
Em seguida a crista neural se separa
novamente dando origem aos gânglios
espinhais e o tubo neural ao SNC como um
todo (encéfalo e medula).

O tubo neural é aberto na região cefálica e na


região caudal, sendo denominados de
neuroporo rostral (fecha no 25º dia) e
neuroporo caudal (fecha no 27º dia).

Na imagem mostra internamente os


neuroporos rostral e caudal e toda a extensão
do tubo neural passando por todo o dorso do
embrião. Fecha-se fazendo a crista cefálica e
vai fechar o neuroporo rostral.

Então, forma-se um tubo por todo o dorso do


embrião. O sistema nervoso começa a se
formar muito cedo, já que com 25 dias o
neuroporo já está fechado, sendo muito
importante que esses neuroporos se fechem.
A partir do 25º e 26º dia o estabelecimento de
uma circulação vascular sanguínea no tubo
neural para suprir melhor de nutrientes e
oxigênio essas células que estão em intensa
multiplicação e diferenciação.

As estruturas caudais sempre demoram um


pouco mais para desenvolver, inclusive os
membros. Percebe-se que o fechamento é
pelo rápido crescimento do tubo neural, já que
ele cresce e não tem espaço na região
cefálica, então ele começa a dobrar a região
cefálica e também a caudal fazendo as pregas
Nessa imagem observa-se a formação do tubo neurônios conforme desenvolvem processos
neural. Já tem a parte do encéfalo anterior citoplasmáticos.
com a vesícula óptica e medula.

Medula espinhal

A porção caudal ao quarto par de somitos


(somitos dão elevação no dorso do embrião,
está no mesoderma). A partir do quarto par de
vômitos para baixo tem-se a medula espinhal.

As paredes laterais do tubo neural se


espessam e transformam o canal neural a um
canal central (é reduzido)

As células de suporte do SNC, chamadas


glioblastos (espongioblastos), diferenciam-se
das células neuroepiteliais, principalmente
Então, tem-se um tubo que está se após cessar a formação dos neuroblastos. Os
transformando na medula. Com as paredes se glioblastos migram da zona ventricular para as
espessando, tem-se regiões específicas da zonas intermediária e marginal. Alguns
medula com diferenciações e inclusive glioblastos se tornam astroblastos e
redução do canal neural para o canal central. posteriormente astrócitos, enquanto outros se
tornam oligodendroblastos e finalmente
Na parede do tubo neural pode-se diferenciar oligodendrócitos. Quando as células
3 regiões. Inicialmente, a parede do tubo neuroepiteliais cessam a produção de
neural é composta por um neuroepitélio neuroblastos e glioblastos, diferenciam-se em
espesso, colunar e pseudoestratificado. Essas células ependimárias, que formam o epêndima
células neuroepiteliais constituem a zona (epitélio ependimário) o qual recobre o canal
ventricular (também chamada de camada central da medula espinhal. A sinalização SHH
ependimária, já que as células estão em controla a proliferação, a sobrevivência e a
intensa multiplicação, onde acontecem as padronização das células neuroepiteliais
mitoses), que dá origem a todos os neurônios progenitoras regulando os fatores de
e células macrogliais (macróglia) da medula transcrição GLI.
espinhal. As células macrogliais estão em
maior número na família das células A microglia (células microgliais), que está
neurogliais, que incluem astrócitos e disseminada por toda a substância branca e
oligodendrócitos. Logo, a zona marginal cinzenta da medula espinhal, são pequenas
composta pelas partes externas das células células derivadas das células mesenquimais.
neuroepiteliais se torna reconhecível. Essa A microglia invade o SNC mais tarde no
zona se torna gradualmente a substância período fetal após os vasos sanguíneos
branca da medula espinhal conforme os entratem no SNC. A microglia se origina na
axônios se desenvolvem dos corpos das medula óssea e faz parte da população de
células nervosas da medula espinhal, dos células fagocíticas mononucleares.
gânglios espinhal e do encéfalo. Algumas
células neuroepiteliais em divisão na zona A proliferação e a diferenciação das células
ventricular se diferenciam nos neurônios neuroepiteliais no desenvolvimento da medula
primordiais (neuroblastos). Essas células espinhal produzem o espessamento das
embrionárias formam uma zona intermediária paredes e o adelgaçamento das placas do teto
(camada do manto) entre as zonas ventricular e do assoalho. O espessamento diferencial
e marginal. Os neuroblastos se tornam nas paredes laterais da medula espinhal
produz precocemente um sulco longitudinal
raso de cada lado, o sulco limitante. Esse através da maior parte do comprimento da
sulco separa a parte dorsal (placa alar) da medula espinhal em desenvolvimento. Essa
parte ventral (placa basal). separação regional é de importância
fundamental porque as placas alar e basal
As placas alar e basal produzem posteriormente estarão associadas às funções
protuberâncias longitudinais que se estendem aferente e eferente, respectivamente.

Ao fazer uma projeção para os dois lados protoplasmáticos ou astrócito fibroso. O


forma-se o neuroblasto bipolar. O neuroblasto oligodendeoblasto é o oligodendrócitos, sendo
pode perder uma das projeções e se converter células que vão compor o SNC. A transmissão
em neuroblasto unipolar e a partir dele se do impulso nervoso é dada especialmente
diferenciar em um neurônio on tem-se corpo pelo neurônios, mas todas essas células da
celular com núcleo e toda a maquinaria micróglia são células que auxiliam o SNCP.
celular, os dendritos e também o axônio. Além disso, tem-se células mesenquimais que
Deste neuroepitélio tem-se os glioblastos ou se transformam em células da micróglia as
espongioblastos que podem se transformar quais garantem a defesa do SNC, compondo
emastroblastos ou oligodendroblastos. a empêndima, ou seja, camada
Astroblastos vão se transformar em astrócitos empendimária. Células microgliais são células
mesenquiamais que fazem parte do sistema Os axônios das células do corno ventral
mononuclear fagocitário, que são as células crescem para fora da medula espinhal e
de defesa mononucleares. formam as raízes centrais dos nervos
espinhais.
Assim, glioblastos são células de sustentação
que migram da zona ventricular para zonas As placas basais produzem uma saliência
intermediárias e marginal. ventral de ambos os lados do plano mediano
que é o septo mediano ventral e fissura
Quando as células neuroepiteliais cessam a mediana ventral.
produção de neuroblastos e glioblastos, elas
se diferenciam em células ependimárias em
que o epêndima é o epitélio ependimário e
reveste o canal central da medula espinhal.

O epêndima fica em volta do canal central


medular.

A proliferação de células da medula, geram


paredes espessas e placas delgadas no teto e
assoalho, isso ocorre porque as paredes
crescem de forma diferente, as células
crescem na lateral, mas no ápice e base, tem
u m a p r o l i f e r a ç ã o m u i t o m e n o r. O
espessamento diferencial das paredes formam
o sulco limitante o qual separa a placa alar
(aferente) da placa basal (eferente). Os corpos
celulares das placas alares formam as colunas
cinzentas dorsais. Na figura, tem-se a placa do teto é muito fina,
tem-se a placa alar, placa basal do
Na parede terão regiões específicas, tendo neuroepitélio e sulco limitante.
áreas de grande proliferação sendo mais
espessas formando a placa alar ou placa Gânglios espinhais
basal.
Os neurônios dos gânglios espinhais,
As placas se transformam nos cornos dorsais inicialmente são neurônios unipolares e
cinzentos e basais. derivam das células da crista neural.

O prolongamento periférico das células do


gânglio vão através dos nervos espinhais para
terminações sensoriais em estruturas
somáticas ou viscerais

Os prolongamentos centrais penetram a


medula espinhal e constituem as raízes
dorsais dos nervos espinhais

A célula da crista neural forma neurônios


bipolares, os prolongamentos se fundem e
Os corpos celulares das placas basais formam fazem o neurônio aferente unipolar (saindo há
as colunas cinzentas ventrais e laterais apenas uma projeção), mas a projeção se
denominadas de cornos ventrais cinzentos. ramifica e tem prolongamentos, sendo os que
entram na medula formando a raiz dorsal dos
nervos espinhais e os que vão atrás dps
nervos espinhais constituem os neurônios que
vão interagir com os nervos espinhais, Tem-se corno dorsal, corno ventral, parede da
estruturas somáticas e viscerais. medula e a parte de SNA em baixo.

Os neurônios unipolares dos gânglios espinais Meninges


(gânglios da raiz dorsal) são derivados das
células da crista neural (Figs. 17-8 e 17-9). Os A meninges tem origem do mesênquima (está
axônios das células nos gânglios espinhais ao lado do neuroepitélio), não do
são primeiramente bipolares, mas neuroepitélio. O mesênquima vai se
precocemente os dois processos se unem em condensando para fazer uma meninge
formato de T. Ambos os processos nas células primitiva que se subdivide em dura-máter
dos gânglios espinhais apresentam as (camada externa), pia-aracnóide (camada
características estruturais de axônios, mas o interna) e leptomeninge (derivada das células
processo periférico é um dendrito no qual há da crista neural) a qual vai dar origem à pia-
condução em direção ao corpo celular. Os máter e aracnóide-máter.
processos periféricos das células dos gânglios
espinhais passam nos nervos espinhais às Dentro das leptomeninges, aparecem espaços
terminações sensoriais nas estruturas preenchidos por líquido, que logo coalescem
somáticas ou viscerais (Fig. 17-8). Os para formar o espaço subaracnóideo. O
processos centrais entram na medula espinhal líquido cerebroespinhal (LCE) embrionário
e constituem as raízes dorsais dos nervos começa a se formar durante a 5ª semana.
espinhais. Esse líquido é de extrema importância, uma
vez que ele traz nutrientes, informações,
oxigênio e permite as reações acontecerem no
sistema nervoso.

Posições da medula

Quando está na formação do tubo neural e


medula, a medula vai por todo o dorso do
embrião, seguindo todas as vértebras,
inclusive as sacrais, com 6 semanas tem-se
um crescimento maior, u alongamento maior
do corpo do embrião, mas a medula não
acompanha, então o cone medular começa a
ficar mais acima, mas os gânglios espinhais,
as raízes dos nervos continuam inseridos nas A medula
vértebras, no entanto o cone medular fica nao
sobe!!!!!
cada vez mais para sim, não porque ele vai
subindo, mas pelo crescimento do embrião
que o cone não acompanha. Na 6ª semana o
cone está na altura de S1, ao nascimento está
a nível de L2. Tem também as raízes dos
nervos permanecendo e formando a cauda
equina. No adulto termina em L1. O filamento
terminal preso em S1 persiste e assim vem os
outros para formar a cauda equina.

Tubo neural com a crista neural, células da


crista podem se diferenciar em melanócitos e
as células da crista neural dão origem às
células do gânglio, ao neurônio unipolar do
gânglio espinhal. O corpo está gânglio
espinhal, mas ele tem uma projeção que
forma raiz dorsal e outra subir os nervos
espinhais para estruturas somáticas.

O neurônio multipolar são células do gânglio


simpático, os quais são multipolares.
No adulto, a dura-máter e a aracnóide-máter infecções para que não tenham reações
estão em S2, a pia-máter não imunológicas no cérebro.

A pia-máter gera um filamento terminal que Encéfalo


vem do cone medular e se liga ao periósteo da
primeira vértebra coccígea, como se A região do tubo neural cefálica ao quarto par
amarrasse a medula. de somitos dá origem ao encéfalo.

Mielinização A fusão das pregas neurais da região cefálica


para fazer o fechamento do neuroporo rostral
Os nervos mielinizados são de condução mais formado três vesículas encefálicas primárias
rápida, pois a bainha é isolante elétrico, logo das quais se forma o encéfalo (encéfalo
não há impulso elétrico, apenas nos nodos de anterior ou prosencéfalo, encéfalo médio ou
ranvier. mesencéfalo e encéfalo posterior ou
rombencéfalo)
A bainha de mielina começa a se formar no
período fetal tardio e continuam no primeiro Durante a 5ª semana com a progressão do
ano pós-natal as proteínas básicas da mielina dobramento do embrião, o encéfalo anterior se
são essenciais para a mielinização, já que é divide parcialmente em vesículas encefálicas
extremamente necessária a produção da secundárias (telencéfalo, diencéfalo,
bainha de mielina. Em geral, se tornam mesencéfalo, metencéfalo, mielencéfalo)
mielinizadas quando se tornam funcionais.
Obs: o tubo fechado tem as paredes e as
Os oligodendrócitos envolvem as fibras de cavidades e o dobramento delas é vesículas
neurônios, formando a bainha de mielina.

As bainhas d mielina de fibras periféricas são


formadas pelas membranas plasmáticas de
células de Schwann

As fibras nervosas periféricas tomam um


aspecto esbranquiçado, resultante do depósito
de mielina.

Obs: Os derivados adultos estão na imagem

A, B, D, D e E é SNC e F, G e H SNP. Quem


gera a bainha é o oligodendrócito que parece
querer fagocitar o axônio, se enovelando
sobre ele gerando uma camada bem espessa
que é menos condutora, com síntese de
mielina. Na parte de cima tem um axônio
sendo englobado das células de Schwann ou
células do neurilema, abraçando o axônio
formando a bainha de mielina.
Obs: Cada cor da origem ao que está da
Existe uma proteção contra os ataques do mesma cor correspondente.
sistema imunológica ao SNC, denominada de
barreira hematoneural, dificultando a entrada Flexuras cefálicas
de células de sistema imune para combater
Na 4ª semana, o encéfalo do embrião cresce Seguindo fazendo mais seções e esperando
e se dobra ventralmente com a prega cefálica, essas regiões evoluirem, farão outras partes,
isso gera várias flexuras (dobras) já que a organização interna se altera muito.
Em C, tem-se a placa alar, algumas células
Flexura mesencefálica, na região do encéfalo migrando para fazer o núcleo olivar, placas
médio, e a Flexura cervical, na junção do basais e quarto ventrículo. Na porta acima
encéfalo posterior com a medula espinhal. tem-se a placa do teto que fica cada vez mais
delgada, mais ou menos na região da flexura
Devido ao crescimento desigual do encéfalo pontina. Em D, evoluindo as placas alares e
entre essas duas flexuras tem-se a formação basais, vão dar origem aos núcleos aferentes
da flexura pontina na direção oposta (dará somáticos (geral e especial) e viscerais (geral
origem à ponte). e especial). Observa-se também o núcleo
olivar bem mais desenvolvido, além de na
As flexuras encefálicas geram variações do outra extremidade ter a tela coróide
contorno das secções transversais, ou seja, se juntamente com plexos coróides.
for fazendo secções transversais a partir
dessas flexuras visualiza-se a disposição Encéfalo posterior
diferentes das estruturas do encéfalo em
vários níveis, nos diferentes níveis do encéfalo A flexura cervical separa o encéfalo posterior
e na posição das substâncias cinzenta e da medula espinhal
branca.
A flexura pontina (futura região da ponte)
Percebe-se ainda entre as flexuras um sulco entende-se que a flexura do encéfalo médio e
limitante que vai até a junção do encéfalo a cervical estão virando par abaixo e isso
médio com o encéfalo anterior. eleva uma outra região como se apontasse a
flexura pontina, a qual divide o encéfalo
Placas alares e basais percebe-se somente no posterior em:
encéfalo médio e no encéfalo posterior e não
no anterior. Mielencéfalo (caudal) que gera a medula
oblonga

Metencéfalo (rostral) que gera ponte e o


cerebelo

Cavidade da flexura pontina dá origem ao


quarto ventrículo e ao canal central no bulbo.

Mielencéfalo

É mais caudal e tem o canal neural do tubo


neural que se tornará um pequeno chamado
canal central.

Os neuroblastos das placas alares migram


para a zona marginal formam núcleos gráceis,
medialmente e os núcleos cuneiformes,
lateralmente.

As pirâmides que estão na área ventral do


bulbo, apresentam um par de feixes de fibras
corticoespinhais que descem do córtex
cerebral em desenvolvimento.
Em A tem- se duas dobras, flexura pontina,
além da flexura cervical e flexura
A parte rostral do mielencéfalo é larga e
mesencefálica. Da flexura cervical para baixo
achatada (região da flexura pontina)
tem-se a medula espinhal. Fazendo uma
secção no nível B, bem na divisa da flexura
A placa do teto tornar-se muito fina, pois é
cervical, tem-se essa imagem do canal
como se esticasse o tecido
central, substância cinzenta ao lado do canal
central, núcleos gráfico e cuneiformes e na
base as pirâmides com fibras corticoespinhais.
Placas alares colocam-se lateralmente às O cerebelo origina-se de espessamentos
placas basais do bulbo e os núcleos motores dorsais das placas alares, começa a ver o
(núcleo grácio) desenvolvem-se medialmente espessamento das placas alares para formar
aos núcleos sensitivos. o lobo anterior do cerebelo.

Neuroblastos das placas basais do bulbo Neuroblastos da zona intermediária das


dão origem aos neurônios motores, serão placas alares diferenciam em neurônios do
eferentes. córtex cerebelar.

Os eferentes somáticos gerais que dão origem Outros neuroblastos dessas placas dão
aos neurônios do nervo hipoglosso. origem a núcleos centrais, o maior dos quais é
o núcleo denteado
Os eferentes viscerais especiais que geram os
neurônios do músculos derivados dos arcos Estrutura do cerebelo:
faríngeos
Arquicerebelo formado pelo lobo
Os eferentes viscerais gerais são neurônios floculonodular que faz conexão com o
dos nervos vago e glossofaríngeo. aparelho vestibular.

Neuroblastos das placas alares serão Paleocerebelo formado pelo vérmis e lobo
aferentes anterior relacionados com informações
sensitivas vindas dos membros.
Aferentes viscerais gerais que levam impulsos
das vísceras para o encéfalo Neocerebelo que é o lobo posterior do
cerebelo que faz controle seletivo dos
Aferentes viscerais especiais que levam movimentos dos membros.
impulsos fibras gustativas para o encéfalo
Ponte consiste em fibras nervosas que ligam
Aferentes somáticos gerais que levam os córtex cerebral e cerebelar com a medula
impulsos da superfície da cabeça para o espinhal.
encéfalo
Plexos Coróides e Líquido Cerebroespinhal
Aferentes somáticos especiais que levam (LCE)
impulsos da orelha para o encéfalo
Teto do 4º ventrículo tem-se uma fina camada
Metencéfalo ependimária e uma camada vascularizada que
é pia máter que juntas formam a tela coróide
do quarto ventrículo.

Nessa tela coróide tem um processo de


invaginação que forma o plexo coróide e
desses plexos coróides secretam o líquido
ventricular que é o líquido cerebroespinhal
(LCE)

O teto do quarto ventrículo faz ivaginações em


As paredes dão origem à ponte e cerebelo, três locais que logo se rompem e geram
aberturas mediana e lateral as quais permitem
A cavidade dão origem à parte superior do 4o ao LCE sair do quarto ventrículo e passar para
ventrículo o espaço subaracnóideo.
Substância cinzenta está espalhada no Mesencéfalo
assoalho do quarto ventrículo
Canal neural gera o aqueduto cerebral que
A placa basal formam núcleos motores liga o 3º ventrículo ao 4º ventrículo

Tem-se os colículos superior e inferior,


responsáveis pelos reflexos visuais e
auditivos, respectivamente.
Neurônios do tegmento formam os núcleos
vermelhos, núcleos do terceiro e quarto
nervos cranianos [NC] e núcleos reticulares

A substância negra que estava iniciando na


primeira imagem por migrações celulares que
logo se deposita na região em cima da cruz
cerebelar, a qual é responsável pela produção
de dopamina

Fibras que saem do encéfalo geram os


pedúnculos encefálicos gerando
desenvolvimento estimulado por fibras
corticopontino, corticobulbar e corticoespinhal

Diencéfalo

Na região do diencéfalo, percebe-se que com


o dobramento e crescimento do tubo neural.

A medida que se dobra mais o embrião


formam-se intumescências nas paredes
laterais do 3º ventrículo dão origem ao
epitálamo, o tálamo e o hipotálamo.

Entre essas intumescências tem-se um sulco


então entre hipotálamo e tálamo tem-se o
sulco hipotalâmico e entre o tálamo e o
epitálamo tem-se o sulco epitalâmico.

Encéfalo anterior

Fechamento do neuroporo rostral, tem-se a


formação das vesículas ópticas

As vesículas telencefálicas gerando no


primórdio dos hemisférios cerebrais

As cavidades serão ventrículos laterais

A parte rostral é o telencéfalo

A parte caudal é o diencéfalo


O tálamo desenvolve-se rapidamente e reduz anterior que é de origem do ectoderma oral,
o terceiro ventrículo a uma fenda estreita e se destaca da boca (por apoteoses celulares),
pode acontecer a adesão intertalâmica de não tendo mais comunicação direta com a
substância cinzenta. boca, ficando aderido junto ao divertículo
neuroipofisário formando os dois lobos da
O hipotálamo tem-se neuroblastos na zona hipófise. Na figura, destaca-se a formação do
intermediária das paredes diencefálicas que osso esfenóide que garante o distanciamento
geram núcleos relacionados com atividades por completo da hipófise da região da boca.
endócrinas e a homeostasia (controle de todo
o corpo) Telencéfalo

O epitálamo origina-se do teto e da porção O telencéfalo consiste em uma parte média e


dorsal da parede lateral do diencéfalo dois divertículos laterais, as vesículas
cerebrais. Essas vesículas são os primórdios
A glândula pineal é o divertículo caudal do teto dos hemisférios cerebrais. A cavidade da
do diencéfalo porção média do telencéfalo forma a
extremidade da parte anterior do terceiro
A hipófise se forma por dois processos sendo ventrículo. Em princípio, os hemisférios
de invaginação e evaginação cerebrais estão em ampla comunicação com a
cavidade do terceiro ventrículo através do
Por meio do divertículo hipofisário que é uma forame interventricular
evaginação do teto ectodérmico do estomodeu
(bolsa de Rathke). E o divertículo O telencéfalo dá origem à parte mediana e
neuroipofisário vem de uma invaginação do vesículas cerebrais para formar os hemisférios
neuroectoderma do diencéfalo. Ambos juntam- cerebrais
se para formar a hipófise, sendo ela dividida
em adenoipófise (parte glandular), ou lobo Inicialmente, tem-se os forames
anterior e neuroipófise (parte nervosa), ou interventriculares que permite a comunicação
lobo posterior. dos hemisférios cerebrais com o terceiro
ventrículo.

Percebe-se a fissura coróide que dá origem à


parede medial do hemisfério cerebral para
formar o plexo coróide do ventrículo lateral
que também terá formação de líquido

Com a expansão dos hemisférios cerebrais,


eles cobrem o diencéfalo, o encéfalo médio e
o encéfalo posterior.

Nessa figura, tem-se a região do estomodeu,


é possível observar o divertículo hipofisário e
o neuroipofisário. Ectoderma oral e divertículo
neuroipofisário vão se juntando. O lobo

Defeitos congênitos uma dose muito maior tanto para mulheres


que não precisam de tomar 4mg quando para
Defeitos congênitos do SNC são comuns as que precisam. Alguns congressos trazem
atingem aproximadamente 3 a cada 1.000. que como a paciente não tem possibilidade de
comprar a dose correta, tem-se a
Defeitos no fechamento do tubo neural possibilidade de fazer 1 comprimido por
perfazem a maioria dos defeitos graves. semana, mas ainda não é consenso. O grande
problema é que nós últimos 3 a 4 anos tem-se
Os defeitos resultam da falha de fusão de um uma leva de estudiosos dizendo que a alta
ou mais arcos neurais das vértebras em dose de ácido fólico aumenta o risco de
desenvolvimento durante a quarta semana. autismo após os 3 anos de idade. De qualquer
forma é importante orientar a paciente.
Defeitos de fechamento do tubo neural
Defeitos congênitos da medula espinhal
Fatores nutricionais e ambientais.
O termo espinha bífida é o termo comum, que
Interações gene-gene e gene-ambiente denota a não fusão das metades dos arcos
provavelmente estão envolvidas na maioria neurais embrionários, o qual é comum a todos
dos casos. os tipos de espinha bífida, mandando a
localização e o tipo de não fusão.
Suplementação de ácido fólico antes da
concepção e continuados por, no mínimo, 3
meses durante a gestação, reduzem a
incidência de DTNs. O recomendado é fazer
uma consulta pré-concepcional e nesse
consulta se inicia o ácido fólico e não na hora
da gestação e manter durante os 3 primeiros
meses.

Espinha bífida oculta é, porque não consegue-


se vê-la, sendo um criança perfeita, mas que
tem uma protusão da medula espinhal. Tem-
se também uma espinha bífida cística, sendo
cisto uma bola de água, em que no defeito da
fusão das metades dos arcos neurais e nesse
defeito teve a protuberância do líquor ou da
medula para dentro de um saco, que é uma
bolha de água. Existem 3 possibilidade na
espinha bífida cística com meningocele, com
meningomiolele ou com mielosquise.

Recomendação embasada científicamente,


mas essa recomendação difere-se em mães
que já tiveram bebê com defeito de
fechamento do tubo neural, mães que utilizam
anticonvulsivantes, ou apresentam risco muito
grande de ter defeito de fechamento do tubo
neural, em que a dose de ácido fólico
recomendada muda de 400µg para 4.000µg
(4mg).
A espinha bífida oculta, tem-se um defeito de
Na rede pública o comprimido do ácido fólico é fechamento, mas não há protuberância e o
de 5 mg, não tendo a dose ideal, fornecendo que pode acontecer é a presença de um tufo
de pelos na região onde seria o defeito, sendo Envolvem a protrusão da medula espinhal e/
menos grave e muitos casos são ou meninges através dos defeitos nos arcos
assintomáticos. vertebrais. Então tem-se um defeito de fusão
dos arcos onde permite que as meninges
Na espinha bífida cística com meningocele, há sozinhas ou com medula passem por esse
profusão da apenas das meninges buraco.

Na espinha bífida cística com


meningomielocele com a protuberância tanto
das meninges quanto das medulas.

Em baixo uma vértebra normal e uma com


defeito de fechamento o qual permite com que
ocorra a protuberância das meninges e
medula.

Espinha bífida oculta

Usualmente não produz sintomas, sendo


resultante da falha da fusão de um ou mais Meningocele
arcos neurais no plano mediano no qual não
possui sintomas. Um cisto onde dentro da bolsa de água está
presente as meninges e o líquor. Nesse caso,
a medula espinhal e as raizes nervosas estão
todas na posição normal, não tendo prejuízo
motor.

Meningomielocele

Tem meninge e medula espinhal/ raízes


nervosas saindo pelo defeito e junto com as
meninges estão na bolsa cística. Como tem-se
tanto meninges quanto raízes nervosas a
variação da clínica da criança é muito grande,
podendo ter paraplegia, perda da sensação da
p a r t e i n f e r i o r, i n c o n t i n ê n c i a u n i t á r i a ,
esfíncteres praticados

Ocorre nas vértebras L5 ou S1. E


aproximadamente 10% das pessoas são
normais.

Normalmente, essa foto é a forma mais


branda, onde a única evidência é a pequena
ondulação com um tufo de pelos.
A maior incidência dos casos principalmente
Espinha bífida cística de meningomielocele é na região lombo-sacra
e a criança terá variedades de sintomas, entre
Esse DTN ocorre em aproximadamente 1 a eles a paralisia dos esfíncteres (esfíncteres
cada 5.000 nascimentos e mostra uma vesical ou anal) é comum com a
variação geográfica considerável na meningomielocele lombossacral.
incidência.
As vezes não chega a nascer, pois há um
buraco muito grande que ao estar em contato
com o líquido amniótico que é muito tóxico,
não dá certo

Defeitos do encéfalo

A correção intrauterina pode reduzir a O arquencéfalo que é um encéfalo primitivo,


necessidade de colocação de válvula para se distingue em 3 dilatações e que são
tratamento cirúrgico da hidrocefalia, com vesículas encefálicas primordiais,
maiores chances de reduzir sequelas denominadas e se diferenciam depois. Tem-se
motoras. o proencéfalo, mesencéfalo e rombencéfalo.

Cada caso tem que ser avaliado


individualmente.

Não é feito pelo SUS e o custo da cirugia é


muito grande, hoje no Brasil tem-se apenas
um profissional referência que é o Fábio
Peralta que é fetólogo. Cirurgia
videolaparoscopia, tem idade gestacional para
ser feita, todo um preparo, a paciente tem que
se enquadrar no protocolo e entra-se com
câmera, pinças e faz-se a correção intraútero.
O risco de sequelas motoras é mínima,
Anomalias congênitas do encéfalo

Acontece principalmente por problemas no


fechamento do neuroporo rostral durante a
quarta semana de desenvolvimento e pode ter
sua causa em alterações morfogenéticas ou
histogenéticas do sistema nervoso.

Encefalocele

Mielosquise 1 em cada 2.000 nascimentos.

É o tipo mais grave de espinha bífida. É uma herniação do conteúdo intracranial


resultante de um defeito do crânio, sendo um
Neste defeito, a medula espinal na área crânio bífido, uma fusão óssea do crânio
afetada está aberta porque há falha na fusão imperfeita, permitindo que o conteúdo
das pregas neurais. intracraniano hernie por esse defeito
Resulta na paralisia permanente ou fraqueza
dos membros inferiores. São mais comuns na região occipital.

O defeito é tão grande que fica um buraco da A hérnia pode conter meninges (meningocele),
medula da criança, a qual nasce com um meninges e parte do encéfalo
comprometimento muito grave e pode (meningoencefalocele), ou meninges, parte do
acontecer da medula sair como uma massa encéfalo e do sistema ventricular (meningo-
achatada de tecido nervoso, tendo um hidroencefalocele).
comprometimento neurológico. Geralmente
resulta em uma paralisia permanente ou Costuma ser identificada já na gestação, no
fraqueza de membros inferiores. período pré-natal, por meio dos ultrassons,
principalmente nos que são realizados entre a
18ª e 20ª semana. Famoso morfológico, par
aidentificar má-formações

O tratamento indicado para a encefalocele é a


cirurgia logo após o nascimento. A cirurgia
extrai o saco herniário. O prognóstico depende É de 2 a 4 vezes mais comum em meninas do
do tamanho do efeito e tamanho da herniação. que meninos.

Diagnostico por: ultrassonografia, fetoscopia


por ressonância magnética (RM) e radiografia,
pois partes extensas do encéfalo e da calvária
estão ausentes.

O polidrâmnio está frequentemente associado.

Neonatos com esse DTN grave podem


sobreviver brevemente.

Microcefalia
Meroencefalia

Defeito grave do crânio chamado de lavaria e


do encéfalo. Esse defeito resulta na falha do
fechamento do fechamento do neuroporo
rostral na 4ª semana. Levando a um defeito
grave tanto da parte craniana quanto encéfalo

O prosencéfalo, o mesencéfalo e a maior


parte do rombencéfalo e calvária associadas à
parte óssea, estão ausentes. Orientações integradas de vigilância e atenção à saúde no âmbito da Emergência de Saúde
Pública de Importância Nacional : procedimentos para o monitoramento das alterações no
crescimento e desenvolvimento a partir da gestação até a primeira infância, relacionadas à
infecção pelo vírus Zika e outras etiologias infeciosas dentro da capacidade operacional do

Sempre está associada a acrânia. SUS [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Secretaria de
Atenção à Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.

Também denominada anencefalia. A calvária (crânio) e o encéfalo são pequenos,


mas a face tem tamanho normal, mas o crânio
e encéfalo pequenos levam a um distúrbio Hidrocefalia
neurodesenvolvimento muito importante
Resulta da circulação e absorção prejudicada
Esses neonatos apresentam uma deficiência do LCE (não circula direito) e, em casos raros,
mental ampla, porque o encéfalo é da produção aumentada do LCE por um
subdesenvolvido. adenoma do plexo corióideo (tumor benigno).

O zika vírus ultrapassa a placenta e acomete Tem relação com infecção viral fetal (p. ex.,
o tecido cerebral de forma a desacelerar o c i t o m e g a l o v í r u s , To x o p l a s m a g o n d i i ) ,
crescimento do encéfalo, neurônios, fazendo genéticos e fator anatômico.
com que o encéfalo fique pequeno causando o
retardo do crescimento ósseo e Produz adelgaçamento dos ossos da calvária,
consequentemente o atraso no proeminência da testa, atrofia do córtex
desenvolvimento neurológico. cerebral (muito liquor não permite o
desenvolvimento do córtex de forma
A microcefalia é o resultado de uma redução adequada) e substância branca e compressão
no crescimento do encéfalo. dos núcleos da base e do diencéfalo.

A pressão inadequada do crescimento do


encéfalo leva ao tamanho pequeno do
neurocrânio.

Origem: Genética. exposição à grande


quantidade de radiação ionizante, agentes
infecciosos (p. ex., citomegalovírus, vírus da
rubéola, Toxoplasma gondii), e certos
fármacos (p. ex., uso abusivo de álcool
materno) durante o período fetal são fatores
que contribuem em alguns casos.

A microcefalia pode ser detectada in útero por


ultrassonografia realizada ao longo do período
de gestação.

Hidrocefalia obstrutiva ou não


comunicativa – Quando há um bloqueio no
sistema ventricular que impede a circulação
do líquido cefalorraquidiano pelo encéfalo e
medula espinhal. Geralmente tem um bloqueio
do sistema ventricular, no qual mais comum, é
um bloqueio em um canal que liga o terceiro
ventrículo no quarto ventrículo chamado de
estenose de aqueduto de silvos, em que há
um bloqueio em um canal que liga o terceiro
ventrículo no quarto ventrículo, por
estreitamento.

Hidrocefalia não obstrutiva ou


Uma médica ultrassonografista detectou a
comunicativa – O LCR circula livremente. No
presença de Zika vírus no líquido amniótico e
entanto, a reabsorção na corrente sanguínea
no tecido encefálico em crianças com
pode não ocorrer na proporção adequada ou,
microcefalia e mães que tiveram infecção por
em número menor de casos, a produção do
Zika vírus.
fluido é excessiva.
A hidrocefalia é, por vezes, reconhecida pela
ultrassonografia no período fetal.

O tratamento cirúrgico da hidrocefalia


geralmente consiste do desvio do excesso de
líquido ventricular através de um tubo de
plástico para outra parte do corpo (p. ex., na
corrente sanguínea ou na cavidade
peritoneal), de onde ele é excretado pelos rins
do bebê.

Holoprosencefalia

Resulta da separação incompleta dos


hemisférios cerebrais e a maioria está
associada a anormalidades faciais. Sabe-se
que a separação incompleta dos hemisférios
cerebrais é resultado da clivagem incompleta
do proencéfalo, então o lobo frontal do
embrião fica um lobo único e mais ou menos
com 18 a 28 semanas, é possível de perceber
no ultrassom

Fatores genéticos e ambientais têm sido


implicados nesse defeito relativamente comum
e grave (atinge 1 em cada 250 fetos)

O diabetes materno e os teratógenos (p. ex.,


álcool) podem destruir as células embrionárias
no plano mediano do disco embrionário
durante a terceira semana.

Não existe tratamento para a


holoprosencefalia e o prognóstico para os
indivíduos que a padecem é pobre.

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