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Cursosde Educacao Fisicano Brasilna Modalidade Ea DPG
Cursosde Educacao Fisicano Brasilna Modalidade Ea DPG
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All content following this page was uploaded by Patrick Ramon Stafin Coquerel on 01 October 2020.
Resumo
Abstract
The aim was to analyze the graduations in Physical Education in the form of distance education in
Brazil. Developed an applied research nature, analytical type, with the technical review of the
literature. We used the descriptors Physical Education and Distance Education in their websites and
Google Scholar Brazilian Bulletin of Physical Education in Portuguese and English, in cut time of
twenty (20) years. Articles published in electronic and printed journals, monographs, theses and
dissertations in electronic media, websites specialized electronic and printed books composed the
sources. It was found that there are nine (9) courses in business and one (1) extinction, totaling ten
(10). All are graduates, strengthening the vocation of Distance Education in Brazil as teacher training
and ongoing training for teachers. The region with the largest number of institutions is the South East
(5 courses, 50%). In the Midwest region concentrates the largest number of face poles (22 poles,
34.3%). Courses run for an average of 3.4 years, being the oldest of the Federal University of
Amazonas (UFAM), with 4.9 years of existence. Authorized and accredited to offer undergraduate
courses in physical education at a distance is a timely alternative. Remedy regional inequalities and
ensure a process of continuing education is a challenge of Brazilian education. However, it is
essential to ensure the qualification of means and methods of teaching and learning, including with
regard to legislation and methodology, setting up a proper training of teachers.
1. Introdução
Alves (1989) apud Araújo (1991, p. 46) mencionou que “é essencial deixar de pensar a
Educação a Distância a parte e sim inseri-la em uma política nacional de Educação que
aglutine esforços, delineie prioridade na formação do indivíduo consciente, crítico,
participante e criativo”. Mas o que dizer da (EaD) na formação inicial e continuada dos
Professores de Educação Física? Como pensar a preparação e o desenvolvimento profissional
de quem se prepara para lidar com pessoas, possibilitando um processo de estudo que, em
tese, minimiza as inter-relações humanas? Situações básicas como tocar e ser tocado pelo
outro, condição que a olhos vistos distinguem acadêmicos e professores de (EF) de estudantes
e profissionais de outras áreas de conhecimento e atuação. Por sua vez, Araújo (1991, p. 46)
conclui:
À parte de todo e qualquer debate vinculado a Educação Física, seja ele de ordem
divergente ou convergente, é provável que a classe dos agora legalmente intitulados
“Profissionais de Educação Física” deva ater-se às inovações tecnológicas já
existentes e as que estão por vir, observadas diariamente nos jornais, programas de
TV, filmes, entre outras formas de divulgação que, reconhecidamente deixaram de
ser meras especulações ou histórias fictícias, para assumir papel transformador na
sociedade.
Outro benefício da (EaD) refere-se ao preparo profissional associado a usabilidade e
portabilidade das TICs. Um dos argumentos mais fortes da (EaD) são as inúmeras
possibilidades de construção coletiva e colaborativa do conhecimento. Se considerarmos as
opções flexíveis de espaço e tempo para a construção do saber; os muitos recursos oferecidos
pelas (TICs); e um processo de ensino-aprendizagem mediado apropriadamente por
professores e tutores especializados em (EaD); há fortes indícios para acreditar que a
formação docente poderá atender as expectativas da sociedade, como, também, poderá
concretizar um salto qualitativo sem precedentes para a área, principalmente, pelo fato destes
futuros professionais agregarem ferramentas de trabalho didático-pedagógicas das (TICs) ao
seu trabalho. De acordo com Mangan, Sarmento e Mantovani (2010, p. 5):
2. Material e métodos
A partir da utilização das palavras chave Educação Física e Educação a Distância nos
sítios eletrônicos do Google Acadêmico e do Boletim Brasileiro da Educação Física,
inicialmente em língua portuguesa e, posteriormente, em língua inglesa, adotou-se um corte
temporal entre o ano de mil novecentos e noventa e um (1991) e dois mil e onze (2011), ou
seja, um período cronológico de vinte (20) anos para os achados bibliográficos sobre os temas
relacionados. O estudo foi composto por artigos publicados em periódicos eletrônicos e
impressos, monografias, dissertações e teses em meio eletrônico, sítios eletrônicos
especializados e livros impressos. Os locais utilizados para o levantamento bibliográfico
foram à rede internet, a biblioteca setorial da Universidade do Contestado, Campus
Canoinhas/ Núcleo Porto União, bem como o acervo pessoal do pesquisador. O período de
coleta das informações bibliográficas se deu entre os meses de fevereiro e agosto de dois mil e
onze (2011).
3. Resultados e discussão
Tais realidades indicam ou postulam uma presença maior do Estado, que recusa o
Estado mínimo, mas que também não chega a ser um Estado predominantemente
interventor. Certamente, os avanços obtidos são ainda insuficientes para dar conta
das realidades a serem superadas e são incapazes de retirar da comunidade científica
um grau de insatisfação face às promessas e expectativas postas no atual governo
federal. A educação como direito social, como bem público e, no âmbito dos
poderes governamentais, como um serviço público, não pode e nem deve ficar ao
sabor do mercado, como se fosse uma mercadoria. A Constituição, em seu artigo
208, §2º, já impõe responsabilidade a quem assume um poder de Estado e, por ser
assim, assume que a educação é dever porque é direito. O gestor público se
compromete claramente com a vinculação substantiva e jurídica entre o objetivo
(dever do Estado) e o subjetivo (direito da pessoa). A Lei n. 9.394/96, a de diretrizes
e bases da educação nacional, explicita, no §3º do artigo 5º, que qualquer indivíduo
que se sentir lesionado neste direito pode dirigir-se ao Poder Judiciário para efeito
de reparação, sendo tal ação gratuita e de rito sumário. A Lei n. 1.079/50 define os
crimes de responsabilidade. O artigo 4º desta lei define como crime de
responsabilidade aquele em que a autoridade venha a atentar contra o exercício dos
direitos políticos, individuais e sociais.
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Sul Sudeste Centro oeste Nordeste Norte
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. E-MEC: Instituições de Educação Superior e Cursos Cadastrados.
Consulta avançada para Cursos de Educação Física. Disponível em: <http://emec.mec.gov.br/>. Acesso em: 15
jun. 2011.
Gráfico 1 – Cursos de Educação Física na Modalidade a Distância junto ao sistema E-MEC por região
Quanto aos aspectos regionais, chama atenção as considerações finais de um estudo de caso
referente à experiência em (EaD) para a formação de professores de Educação Física para a
Educação Básica, num polo da UnB em Rondônia-RO, conduzido por Carvalho, Reis e
Oliveira (2008, p. 6):
No âmbito da (EaD) com a atual difusão das (TICs) esse diálogo ocorre mediatizado
por diversas ferramentas de comunicação síncrona e assíncrona, que modificam os
espaços de convivência e as formas de interação. Nesse sentido, a abertura de novas
possibilidades de interação é uma importante contribuição das (TICs), pois
oportunizam um espaço diferenciado, na sua dimensão virtual e instaura uma
metodologia dinâmica onde as interações se realizam numa densa rede de
conectividade, entre saberes que são compartilhados. O paradigma tradicional que
coloca o professor no centro do processo de ensinar e aprender é revisado. Sua tarefa
central agora é de articulador, orientador, problematizador e pesquisador integrado
com o aluno, ambos convivendo em um novo espaço relacional.
Sobre a especificidade das (TICs) em face de saúde dos profissionais da educação,
Cook et al (2010, p. 920) observaram numa meta-análise que “a evidência sugere que a
interatividade, os exercícios práticos, a repetição e o feedback melhoram os resultados de
aprendizagem, e que a interatividade na discussão online com áudio melhoram a satisfação”
dos envolvidos.
Ainda que essa modalidade educacional se apresente como uma tendência mundial e
que sua inserção, no Brasil, se justifique por permitir às pessoas que vivem distantes
de grandes centros o acesso ao ensino superior gratuito e a uma formação
teoricamente de qualidade, as críticas sobre esse mecanismo educacional são muitas,
cujo argumento principal se dá exatamente no que se refere à qualidade do ensino. A
área de Educação Física e Motricidade Humana apresenta um agravante ainda
maior: a relação intrínseca estabelecida entre teoria e prática nessa área, pressupõe
que vivências corporais direcionadas são elementos necessários para a formação de
professores. Nesse sentido, a questão que se coloca é a investigação das
possibilidades de formação do Licenciado em Educação Física na modalidade a
distância, haja vista que a Universidade Aberta do Brasil já apresenta a oferta de dez
cursos na área.
O mesmo autor refletiu sobre o referencial teórico da (EaD) e os aspectos históricos
atrelados a formação em Educação Física no contexto das licenciaturas, concluindo que a
minimização das práticas acaba sendo mais benéfica do que maléfica, uma vez que, a
transmissão de modelos teórico-práticos das aulas ministradas nos Cursos de formação
impacta diretamente sobre a futura forma de agir docente dos egressos, cerceando muitas
vezes a liberdade de ação pedagógica e, principalmente, não considerando as inúmeras
características regionais das comunidades de origem destes estudantes (RONDINELLI, 2011).
Uma crítica importante a (EaD) no Brasil se faz no texto Expansão do Ensino Superior
no Brasil e a (EaD), na qual Alonso (2010, p. 1331-1332) destaca:
São Paulo
Rorãima
Rondônia
Rio Grande do Sul
Rio de Janeiro
Paraná
Minas Gerais
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso
Goiás
Espírito Santo
DF
Bahia
Amazonas
Alagoas
Acre
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18
Polos Sedes
Fonte: BRASIL. Ministério da Educação. E-MEC: Instituições de Educação Superior e Cursos Cadastrados.
Consulta avançada para Cursos de Educação Física. Disponível em: <http://emec.mec.gov.br/>. Acesso em: 15
jun. 2011.
Gráfico 2 – Cursos de Educação Física na Modalidade a Distância junto ao sistema E-MEC por estado
Um estudo sobre Cursos de Educação Física na modalidade (EaD) no Brasil foi recentemente
publicado. A respectiva pesquisa lançou mão de uma busca no site www.google.com.br
(Google), com a palavra chave (EaD) Educação Física e encontrou sete (7) Cursos que
ofereciam formação em Educação Física a distância, dentre os quais pôde-se constatar que são
em regime parcial, ou seja, cerca de cinquenta por cento (50 %) do Curso ocorre de forma
presencial e aproximadamente cinquenta por cento (50 %) a distância, com uso das (TICs), a
citar, correio eletrônico, salas de bate papo, fóruns, biblioteca virtual e tutoriais para
orientação do uso das ferramentas informacionais (CORRÊA, 2011). Devem-se ater as
condições de acesso as (TICs), uma vez que, sugere-se que a metade da carga horária dos
Cursos prescinde do uso das mesmas. Logo, conexão veloz com a internet, computadores
compatíveis, tutoria especializada e disponível em quantidade adequada ao número de alunos,
bem como outros materiais didático-pedagógicos (livros, softwares, DVDs, CD-ROWs) são
imprescindíveis para uma boa formação a distância, o que requer muito investimento, tanto
das instituições públicas, quanto das privadas que atuam neste segmento.
Um estudo com docentes do ensino superior sugeriu que dentre onze (11) dificuldades
apontadas por professores em formação continuada para trabalho com (EaD), três (3) foram as
condições mais citadas, que são: 1) A difícil utilização (25 %); 2) a dificuldade dos alunos
(16 %); e 3) a falta de tempo (16 %); totalizando cinquenta e sete por cento (57 %) das
dificuldades encontradas pelos professores em processo de capacitação para (EaD) na UNISC,
Instituição de Ensino Superior gaúcha, revelando que os principais obstáculos da (EaD) estão
relacionados a facilitação do uso das (TICs) por parte dos professores e alunos e, também, da
auto-gestão e flexibilização do tempo para utilizar as mesmas (ARRIADA et al, 2005). Ainda
sobre o estudo na UNISC, no ano de 2004, dos cinquenta e seis (56) professores do colegiado
do Curso de Educação Física da instituição, apenas quinze (15) se registraram no programa e,
dentre esses, somente nove (9) (16,1 %) utilizaram pelo menos um recurso de apoio
pedagógico das (TICs) no ambiente virtual de aprendizagem (AVA) e, embora na proporção a
adesão tenha sido baixa, quando consideradas as áreas da saúde e a proporção dos que se
registraram do grupo dos professores do Curso de Educação Física, observou-se que foram os
que mais utilizaram o sistema, sessenta por cento (60 %), mostrando maior interesse na
usabilidade dos recursos quando comparados com as demais áreas da saúde (ARRIADA et al,
2005).
Uma das defesas mais efusivas sobre (EaD) na Educação Física foi feita por Araújo
(1991, p. 47), numa publicação periódica brasileira das mais relevantes, a Revista Brasileira
de Ciência e Movimento, na qual a autora escreve:
A Educação à Distância é uma forma de Educação que se caracteriza não por estar o
aluno distante do centro de estudo, mas porque assim o deseja e escolheu ou,
principalmente, porque precisa fazê-lo. Afinal, não são todos os que possuem o
privilégio de uma minoria de poder estudar sem trabalhar, poder morar num grande
centro ou na sua periferia (não que isso possa garantir sua qualidade de vida), poder
ter acesso ao saber, poder estar em liberdade, poder locomover-se, etc... Esta
distância, no entanto, não deve resultar num aluno alienado, acrítico e não
participante. Isto, muitas das vezes ou em sua maioria, acontece em situações de
ensino em sala de aula na educação presencial.
Segundo Arriada et al (2005, p. 2) “os saberes necessários ao docente envolvem não
apenas o conhecimento técnico básico para a manipulação das ferramentas, mas,
principalmente, a reflexão sobre as mudanças que estas trazem aos processos de ensino-
aprendizagem”. Sobre o uso das (TICs) pelos Professores de Educação Física, uma
dissertação de mestrado coletou e analisou dados na cidade de Londrina-PR e averiguou que,
em geral, os docentes demonstram um bom conhecimento do uso das tecnologias, inclusive, o
computador, porém apenas dezesseis por cento (16 %) utilizam estes recursos com os alunos
nas ações pedagógicas, pois alegam não se sentirem preparados para a usabilidade dos
recursos nas aulas de Educação Física, uma vez que, apenas 26.7 % realizaram treinamento
para essa finalidade, prevalecendo os recursos de CD-ROW e DVD a título de demonstração
de jogos e gestos esportivos para os alunos (SEBRIAM, 2009). A questão da formação do
professor é preponderante quando se trata da apropriação das (TICs) no seu fazer pedagógico.
Sobre isso, Mangan, Sarmento e Montovani (2010, p. 10) consideram:
Percebe-se que a excelência nos processos formativos perpassa também pela gestão
dos aspectos organizacional e didático-pedagógico por parte do coletivo de
professores com qualificação profissional e senso de inovação comprometidos com a
formação daqueles que lhe são confiados. É possível inferir a necessidade de
aprimoramento dos processos e práticas de formação inicial no âmbito dos Cursos
de Licenciatura e de Pedagogia, especialmente no que tange à capacitação do futuro
professor para o uso das tecnologias da informação e comunicação em seu fazer
pedagógico. Na constituição do profissionalismo docente, o desenvolvimento de
competências, tais como capacidade de mobilizar recursos cognitivos; atitude
proativa no enfrentamento e gestão das situações adversas e visão contextualizada e
sistêmica da escola, são imprescindíveis para uma ação docente exitosa, tanto por
parte dos professores formadores quanto dos alunos formandos. Enfatiza-se a
relação formador-formando porque se entende que a dinâmica formativa se efetiva
através desta inter-relação.
Apesar da formação acadêmica em Educação Física ser o foco do presente estudo, vale
ressaltar que diversas ações via (EaD) já vem sendo praticadas no âmbito esportivo. Exemplo
disso são capacitações de treinadores de Hóquei sobre o gelo em ambiente virtual de
aprendizagem realizada por pesquisadores de universidades canadenses, onde vinte e quatro
(24) treinadores e seus atletas entre nove (9) e quinze (15) anos de idade manipularam um
programa informático que visou o ensino de conceitos sobre o esporte, sobretudo exaltando a
preocupação com a prevenção de lesões e condutas éticas do desportista, denotando a
relevância das (TICs) em prol do desenvolvimento dos atletas, treinadores e,
consequentemente, do esporte (MONLTELPARE et al, 2010). Como se vê, o manuseio das
tecnologias disponíveis para a aplicabilidade na área da Educação Física está ainda em estágio
embrionário, mas certamente aparece como uma forte tendência no cenário internacional.
Outro aspecto que não pode passar despercebido nesta discussão, muito pelo contrário,
merece um destaque especial e, sobretudo, estudos que enfatizem esta temática, é a questão
das possibilidades da (EaD) e as pessoas com deficiências. Oliveira (2008, p. 6) afirmou:
4. Considerações finais
Os Cursos de (EF) na modalidade de (EaD) no Brasil são dez (10) no total, sendo nove
(9) em atividade e (1) em extinção, representando um parcela ainda inexpressiva frente aos
Cursos presenciais. A maioria das sedes dos Cursos de (EF) a distância estão concentradas na
região Sudeste, sendo os estados do Espírito Santo (Sudeste) e Goiás (Centro-Oeste), os que
mais possuem polos presenciais frente aos demais estados da federação. A região Nordeste
aparece como a mais carente de investimentos na (EF) a distância seguida da região Norte,
quando se considera a extensão territorial e número de habitantes pelo número de instituições
de ensino superior que ofertam a formação na área. O Curso mais antigo em existência no país
é da UFAM, com praticamente cinco (5) anos de existência, revelando a precocidade dos
mesmos. A maioria dos Cursos acontece em oito (8) semestres letivos, com uma carga horária
média de três mil e quarenta e cinco (3.045) horas. Dentre os aspectos positivos destaca-se a
possibilidade de romper as barreiras geográficas do ensino superior da (EF), capacitando
professores em exercício e futuros profissionais do magistério da área em questão em regiões
distantes dos grandes centros formadores, além de possibilitar um processo de formação
continuada e integrada dos agentes da área, contribuindo para a consolidação de uma (EF)
brasileira, respeitadas as diferenças regionais. Como pontos negativos, não se pode deixar de
citar a carência de recursos e dificuldade de acesso as (TICs) na maioria dos estudantes e dos
polos existentes para a (EaD) no Brasil, dificultando muito os processo de ensino-
aprendizagem altamente dependentes dessas tecnologias, bem como a escassez de mão de
obra especializada para dar suporte a formação dos estudantes. A maior limitação ao
desenvolvimento da (EF) na modalidade a distância é o aporte de investimento público e
privado para assegurar a qualidade do ensino, desde conexão rápida com a internet, passando
por regulamentações específicas, até a qualificação profissional para atuar no segmento. Já as
possibilidades são inúmeras, com destaque para o acesso a formação para quem não possui
condições favoráveis de deslocamento e permanência nos grandes centros urbanos em que
normalmente situam-se os Cursos presenciais de (EF) no Brasil, bem como a condição dos
alunos receberem informações produzidas pelos principais nomes da (EF) nos mais
longínquos rincões do Brasil, além da integração dos grupos de pesquisa para o
desenvolvimento de ciência, da tecnologia e da formação continuada de pesquisadores e
docentes em (EF). A presente análise considera que a (EF) em (EaD) no Brasil é uma
alternativa oportuna e viável para sanar as desigualdades regionais, desde que respeitadas as
condições de qualidade da oferta destes Cursos.
Referências
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i
Mestre em Ciências do Movimento Humano, Docente do Curso de Educação Física e aluno do Curso de
Especialização em Tecnologias e Educação a Distância da UnC Campus Canoinhas/ Núcleo Porto União.
Docente do Curso de Pedagogia (EaD) da Faculdade Educacional da Lapa – FAEL.
ii
Mestre em Desenvolvimento Regional, Docente da UnC Campus Canoinhas/ Núcleo Porto União.
iii
Graduado em Educação Física, Personal Trainer, com formação na Unidade Superior de Ensino Vale do
Iguaçu (Uniguaçu).
iv
Graduando em Educação Física, Proprietário da Academia Total Life Sports, em processo de formação na UnC
Campus Canoinhas/ Núcleo Porto União.