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1.

IDENTIFICAÇÃO

Nome do cliente: Renata Fernandes Borges


Data de Nasc.: Não informou. Idade: 46 anos
Nível de escolaridade: Ensino Médio Completo
Sexo: Feminino.
Estado Civil: Casada.

2. QUESTÃO INICIAL

Sentimento de ansiedade, de dúvidas e insegurança em relação ao ambiente de


trabalho, o que por sua vez faz desencadear mal-estares, preocupação excessiva. O
que motivo procurar por conta própria o tratamento e suporte psicológico. Esposa e
Mãe de dois Filhos.

3. CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO

Modalidade do atendimento: Psicoterapia Breve


Número total de sessões: 31
Número total de faltas do cliente: 9
Número total de faltas do Psicólogo: 1
Psicologo: Endrews Josep Vecchioni de Oliveira
CRP: 06/156557
Dia da semana de atendimento: Segunda Feira, Quarta Feira. Horário:
18:40h (Segunda) e 17:40h (Quartas)
Descrição dos recursos utilizados (Psicodrama, entrevista, escuta do
inconsciente, indagações provocativas) ao longo dos atendimentos e o porquê
de utilizá-los: Utilizou modelo de psicoterapia breve com suplemento
princípios teóricos e sistêmicos psicanalíticos ao longo das sessões.
RELATO E COMPREENSÃO DA DINÂMICA DO CASO

A Disposição afetiva-pulsional apresentada pela paciente R. ao início de sua


queixa, manifesta no sentido em que o seu engajamento inicial se deu numa
perspectiva de um sentimento de pertencimento, pois nunca teria passado pela clinica
Reabilitar com Psicologo, menciona que só havia trazido os filhos para seguir os
tratamentos cabidos. Já primeira sessão, o sua angustia e tormenta é sob o
rompimento do laço empregatício. Demonstrando uma necessidade de está sempre
fazendo mais para pode provar sua eficiência, em confronto a uma fóbica, remontando
o seu sentimento de pertencimento em um deslocamento do seu discurso, atribuindo
os pesos de suas angustias sob uma ferida narcísica de está a frente do um bem estar
suficientemente bom para com seu filhos, a partir da renda produtiva com seu laço
empregatício.
Sob um parâmetro psicanalítico nota-se uma angustia profunda com a perda
de objetos adquiridos ao longo do seu saber-fazer e saber-se-virar do seu aparelho
psíquico, criando assim uma lógica dentro do seu aparelho psíquico e seus
mecanismos de defesa, no movimento pendular de aceleração e reação.
Ao longo das sessões Paciente R. mostra-se com uma noção lapidada de sua
queixa afetivo-pulsional e de uma ressignificação do seu sistema diário; a partir de
indagações provocativas e devido foco a queixa, pois trabalhou-se sob ótica, com
finalidade de a cada sessão devolver a escuta do inconsciente através de um jogo de
linguagens entre analisado e analisando; o que por sua vez coube desenvolver uma
inter reflexão com o mesmo sobre o que era o processo psicoterapêutico, espaço que
lhe ofertado como possibilidade de se rever-se e reconfigurar-se diante de seu ser,
fazer e existir no cotidiano e do suas funções psíquicas para com sua família, como
atenção, concentração, educação e cuidados de saúde.
Neste perspectivismo psicanalítico, paciente demonstra uma abertura sem
juízos morais, apresenta certezas afetivas determinantes e que o espaço ofertado tem
sido um campo próprio para conhecer e escutar a sua própria voz, sem qualificações
prévias ou mensuradas, possibilitando uma nova forma de atuar e considerar.
Exposto isto, o percurso pulsional perante um jogo reflexivo psicoterapia breve
foi se constituindo com R. dentro de seu espaço de sentir consigo mesmo e de elencar
pontos chaves para imersão mais leve e que economize sua disposição física e
mental. Com isto, progrediu-se sobre sua dimensão relacional-familiar e dimensão
social-comportamental, intervindo reflexivamente e indagando sobre como é
experimentar um novo saber-fazer. com-os-outros e seus afetos.
A cada sessão apesar das resistências de R. em sensibilizar-se diante da
perspectiva em que se atua e descarrega seus desejos, por quais são muitas vezes
racionalizados ou sentimentalizados em suas questões, as provocações de sentir-se
consigo mesmo, das pré-ocupações com o ver-dos-outros, da antecipação de fatos, e
de resistir a uma modificação.
Foi possível a cada sessão com relatos de sua vida infantil e suas relações
familiares e sociais e como se dava sua condição a cada momento de dar respostas
a suas ansiedades e receios, ruminando assim em uma depuração de velhos
significados e imersão de novos olhares e novas logicas e presentificando um
processo constituinte de novos significantes para si, pois ao usufruir terapeuticamente
de sua racionalização para sensibilização a cada provocação, foi notando-se uma
apropriação de R. a cada sessão, deixando o processo psicoterapêutico edificado pela
possibilidade de voz em espaço e temporalidade e quebra de imagens de si e
paradigmas antigos.
CONCLUSÃO DO CASO

O Paciente R. apresenta-se com um estado psíquico favorável para estar


suficientemente hábil para enfrentar suas angustias e duvidas atuais. Neste sentido,
R., simbolizou-se pela arte do raciocínio e de ter um interesse minucioso e detalhista
para com suas formas de agir e extrair percepções e sensibilidades para com o que
se programa para a vida, deste jeito, compreende-se já uma adesão ao universo da
suspeita e pode recuar ou da investida a devida relevância.
Construindo psiquicamente um provimento de agenciar-se para descoberta
de suas questões, e em tarefar-se com cuidados com sua saúde e da sua organização
de afazeres. Revelando-se isto, a cada sessão com seus relatos coesos e concisos
com apenas resistências a suas sensibilizações, o que é evidenciado pela dimensão
conflituosa vivente na sua relação familiar, sem uma experiencia paterna efetiva e ter
na mãe como um exemplo a ser seguido. Sua emancipação ocorreu de maneira
precoce pelo labor juvenil e por desde cedo ter um saber-fazer a partir de uma lógica
de cartório e também do olhar materno-biológico, o que descaminho em uma
experiência de si mecanicistas e com necessidades de proteção para o seu
desenvolver socioeconômico, elencando sofrimentos sem um cuidado acolhedor, sem
vazão para suas angustias. Entretanto sempre houve uma via do saudável e uma
possibilidade em outras vivencias, pela religião própria e abertura para os lazeres do
cotidiano regional poderiam oferecer, e principalmente de vínculo afetivo social a partir
do seu relacionamento.
Paciente R. trouxe a cada sessão o máximo de aproveitamento para que a
racionalização pudesse se tornar sensibilizadora. Portanto nota-se que nos moldes de
uma psicoterapia breve fundamentada em princípios psicanalíticos freudianos,
kleinianos, winnicottianas e lacanianas, trouxe uma melhoria na sua qualidade de vida.
A disposição de atendimento semanal e comparecimento alto no início das sessões e
com algumas faltas explorativas e eventuais, mostrou-se suficientemente bom para
resolução das questões, promovendo assim para uma liberação dos tratamentos de
suas angustias e escuta clínica do seu inconsciente.
A Ressignificação e reestruturação apreendida ao longo das sessões, faz-se
a devida recomendação para um proposta de uma ampliação do autoconhecimento e
sua situação pessoal de autoanalise, porém ao percurso da relação paciente-
psicólogo evidenciou-se em que a paciente já possuiu contato com a esposa do irmão
do psicólogo, e atualmente Psicólogo Endrews Jose Vecchioni de Oliveira do CRP
06/156557 encontra-se sob responsável pela estado de saúde do seu Irmão Endrigo
Franceso Vecchioni de Oliveira, devido a uma internação na P. A. I. e um conflito
matrimonial em que desperta sentimentos de raiva do mesmo perante as situações
nos altos do caso do irmão do Psicólogo. Com isto fez o devido reportamento de que
não haverá possibilidade de continuidade com paciente R., devidos pedidos de
desculpas e que não possibilidade devido a sentimentos pessoais, incapacitando o
psicólogo para o seguimento com qualquer pessoa associado a cunhada.
REFERÊNCIAS

Lacan, J. (2003[1938]). “Os complexos familiares na formação do indivíduo”.


In: Outros Escritos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor.

PORGE, Erik. O inapanhável objeto do savoir-faire na análise. Estud.


psicanal., Belo Horizonte , n. 40, p. 49-61, dez. 2013 . Disponível em
<http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-
34372013000200006&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 28 mar. 2023.

WINNICOTT, D. W. (1949) A mente e sua relação com o psicossoma. In:


WINNICOTT, D.- W. (1958) Da Pediatria à Psicanálise: obras escolhidas. Rio de
Janeiro: Imago, 2000.

27/09/2023

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Endrews Josep Vecchioni de Oliveira
Psicólogo CRP 06/156557

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