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ENFERMAGEM EM

UTI

Disciplina Enfermagem em UTI – Material Exclusivo


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APOSTILA DE UTI o A iluminação e ventilação devem ser
adequadas;
o A unidade deve conter: sala de
estar/repouso;
pouso; banheiros; sala de reuniões;
 A UTI é uma unidade hospitalar destinada ao expurgo; almoxarifado; rouparia; depósito
atendimento de doentes graves recuperáveis, com de materiais; copa; sala de arquivo e
assistência médica e de enfermagem integrais, secretaria; sala de material esterilizado e
contínuas e especializadas, utilizando para tanto, preparo de materiais; vestiários; telefones e
equipamentos especializados. Essa unidade é dotada interfones de comunicação; laboratório;
de pessoal altamenteente treinado, utilizando métodos, salas de chefia;
hefia; sala de equipamentos;
recursos técnicos, área física e aparelhagem isolamento; recepção da UTI; sala de espera
específicos, capazes de manter a fisiologia vital e a de visitantes; lavabos coletivos e
sobrevida do paciente. individuais, etc.
 Os recursos utilizados são de última geração e a  Equipamentos
equipe da UTI é treinada para atender nas 24 hs, o Especializados
pacientes
acientes críticos, que necessitam de vigilância e o Gerais
monitorização. o Material cirúrgico
 Objetivos da UTI o Material de consumo geral
o Redução da morbi-mortalidade
mortalidade pelo fornecimento o Medicação
de cuidados e de uma observação contínua e integral o Roupa
do paciente.  Medidas para prevenir infecção
o Não internar pacientes sem indicação de UTI. cruzada
 Histórico o Revestimento da unidade com
o Florence Nightingale: guerra material lavável
o Década de 60/70: poliomielite o Fazer desinfecção da unidade do
 Local e área física da UTI: paciente
o Sem ruídos ou poluição o Todo o material deve ser limpo
o Localização distinta dentro do hospital; e/ou esterilizado;
o Acesso controlado; o Lavagem rigorosa das mãos
o Deve ser próxima a áreas de apoio (PS, CC,  Número de leitos
laboratório, radiologia, etc); o Varia de acordo com o tipo de
 Área por leito hospital e com a disponibilidade de ter uma
o 10 m2; distância de 2 m entre os leitos; equipe em número suficiente.
o ideal existir 8 a 12 leitos por unidade, se o número o 10% da capacidade total do
for maior, dividir a UTI em subunidades. hospital
o Um hospital deve destinar cerca de 10% de sua  Critérios para internação
capacidade de leitos para a UTI; o Um paciente é admitido na UTI
o O número de leitos varia com o tipo de hospital. quando apresenta insuficiência de um ou
 Forma da UTI mais sistemas fundamentais;
o Área comum o Pacientes graves de elevado risco;
o Quarto fechado o A internação é solicitada p pelo
 Disposição dos leitos médico assistente e efetuada após
o Devem ficar visíveis à enfermagem; concordância com a equipe da UTI, ficando
o A área de cada leito deve permitir ampla na dependência da existência de vaga.
circulação e fácil manejo da aparelhagem;  Critérios para alta
o Os leitos devem ficar isolados uns dos outros; o A alta deve ser dada tão logo
o O ar condicionado deve estar funcionante; desapareçam os sintomas iniciais que
o Cada leito deve ter no mínimo de 8 a 10 tomadas; deram origem à admissão;
o Todos os leitos devem conter canalização para o Após alta o paciente retor
retorna para a clínica
oxigênio, ar comprimido e vácuo; de origem

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 Equipe da UTI  COMPLICAÇÕES
o Multiprofissional e altamente treinada Podem surgir no início, durante e no fim do
o procedimento e enquanto o tubo permanecer
 Admissão de enfermagem em seu lugar.
o Obter dados relevantes e estabelecer Os fatores predisponentes para a ocorrência
ocorr de
prioridades; complicação são: idade jovem, sexo feminino,
o Relacionar os pertences do paciente; intubação prolongada, preexistência de
o Prover o paciente de roupas adequadas; infecção nas vias aéreas e dificuldade de
o Prestar os cuidados de enfermagem intubação.
necessários;  Perfuração ou laceração da faringe,
o Orientar o paciente e familiares sobre a UTI; laringe ou esôfago;
o Fazer exame físico do paciente.  Intubação esofágica ou brônquica;
 Broncoespasmo;
PROCEDIMENTOS ESPECIALIZADOS  Pneumotórax e ruptura da traquéia;
NA UTI  Obstrução do tubo;
 Distensão gástrica;
 Atelectasia (tubo seletivo);
INTUBAÇÃO ENDOTRAQUEAL  Infecções respiratórias;
 Estenose da traquéia (cuff);
 Lesão da cavidade oral e de tecidos moles.
É possível reduzir a incidência de
 CONCEITO
Consiste na introdução de um tubo na luz complicações dando-se a devida atenção às
da traquéia. Ela pode ser realizada através das pressões de insuflação do manguito, ao tubo,
narinas (via nasotraqueal), boca (via orotraqueal) tamanho e parâmetros da ventilação.
ou abertura da parede da traquéia (transtraqueal A instrumentação das vias aéreas resulta
ou traqueostomia). em intensa atividade reflexa, caracterizada por
 INDICAÇÕES PARA INTUBAÇÃO hipertensão arterial, taquicardia e arritmias
 Obstrução das vias aéreas; cardíacas.
 Manutenção da oxigenação adequada;
 Insuficiência respiratória necessitando O balonete
te quando insuflado nas cordas
ventilação artificial; vocais pode causar edema, ulceração e perfuração
 Parada cardíaca ou respiratória; da laringe.
 Proteção das vias respiratórias;
 Acesso para aspiração de secreções Em uma situação emergencial na qual não
pulmonares e remoção mais eficiente das se consegue a intubação deve--se proceder com a
mesmas; cricotireotomia.
 Prevenção
enção de aspiração de conteúdo
gástrico; Estando o tubo endotraqueal bem
 Obstrução laríngea não completa; posicionado e a sua posição confirmada pela
 Conexão a um ventilador mecânico; ausculta, ele deve ser fixado com segurança.
 Anestesia via inalatória.
Deve-se
se obter uma radiografia do tórax para
Dependendo do nível de consciência do
confirmar a posição correta e afastar a hipótese
paciente pode ou não ser necessária a
de uma intubação do brônquio fonte.
sedação antes de fazer a intubação. O nível de
consciência e a estabilidade dos sinais vitais  MATERIAL: laringoscópio com lâmina;
determinam também se a sedação deve ser lâminas retas (Miller) e curv
curvas (Macintosh) de
fraca ou forte. diferentes tamanhos; fio guia; tubos
endotraqueais de diferentes calibres; seringa de
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10 ml; anestésico tipo de xylocaína; ambu ligado  Ajudar o médico durante o procedimento
ao oxigênio contínuo; cadarço para fixação do (posicionar o paciente, ventilar, fixar o tubo,
TOT; aspirador e sondas de aspiração; oxímetro etc.);
de pulso; estetoscópio; luva estéril.  Realizar aspiração de secreções;
 DIÂMETROS DOS TUBOS TRAQUEAIS  Avaliar e registrar complicações.
CONFORME A IDADE
DIÂMETRO INTERNO (mm) TRAQUEOSTOMIA
IDADE DO TUBO
 CONCEITO
Prematuro menor o E um procedimento cirúrgico ao nív nível
2.5
que 1000g do pescoço que estabelece um orifício
Prematuro entre artificial na traquéia, abaixo da laringe,
3.0 indicados em urgências e nas intubações
1000 e 2500g
Neonato até 6 meses 3.0 a 3.5 prolongadas.
o Refere-se se à operação que realiza uma
Lactentes entre 6
3.5 a 4.0 abertura e exteriorização da luz traqueal.
meses e 1 ano A primeira descrição cirúrgica realizada
realizad
Lactentes entre 1 e 2 com sucesso data de 1546, sendo feita por
4.0 a 5.0
anos um médico italiano.
Além de 2 anos Idade em anos + 16 / 4  ANATOMIA CIRÚRGICA
o A laringe é composta por um esqueleto
cartilaginoso rígido;
 VIA AÉREA DIFÍCIL = situação em que há o Funções: perviedade das vias aéreas,
dificuldade para intubação. Ex: edema de fonação e deglutição;
glote, trauma de face, tumores locais, etc. o Cartilagens: tireóide, cricóide e
 POSIÇÕES PARA INTUBAÇÃO aritenóides.
 Clássica: cabeça em hiperextensão, com o o A sua principal utilização é no manejo
queixo puxado para trás e com o occipital o mais de pacientes que necessitam períodos
próximo possível das vértebras cervicais. prolongados de suporte ventilatório
 Melhorada: a cabeça é elevada em pelo menos mecânico.
10 cm de altura em relação a uma superfície o A traqueostomia é um procedimento
rígida. excepcional levado a efeito em pacientes,
 Uma regra prática para a colocação do tubo que, por razões anatômicas, tais como
endotraqueal
raqueal em adultos de estatura mediana é processos inflamatórios,ios, tumores de
que os incisivos devem corresponder à marca de laringe e faringe, traumas de face e região
23 cm nos homens e de 21 cm nas mulheres. cervical, não têm condições de intubação
 MÉTODO endotraqueal.
 EXTUBAÇÃO – os critérios para uma  INDICAÇÕES
extubação segura são baseados no desmame o Obstrução das vias aéreas
adequado da ventilação mecânica, na  Disfunção laríngea;
condição de um paciente acordado e capaz de
 Trauma;
proteger a sua via aérea e na resolução, do
 Queimaduras e corrosivos;
processo inicial que indicou a intubação.
 Corpos estranhos;
 CUIDADOS DE ENFERMAGEM
 Anomalias congênitas;
 Orientar o paciente (consciente) sobre a
 Infecções;
técnica;
 Remover prótese dentária do paciente
 Neoplasias;
antes do procedimento;  Manejo pós-operatório;
 Reunir e preparar todo o  Apnéia do sono.
material; o Limpeza das vias aéreas
 Idade avançada;
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 Fraqueza; procedimento e deflagram o choque após
 Doenças neuromusculares. aviso);
o Suporte ventilatório  Verificar a integridade elétrica e
 CONTRA-INDICAÇÕES mecânica do aparelho;
o Procedimento de emergência;  Iniciar a desfibrilação logo que o
o Procedimento a beira do leito aparelho estiver a disposição. Administrar
não especializado 3 choques rapidamente e de modo
 COMPLICAÇÕES: hemorragia consecutivo, sem interrupção;
durante a dissecção; mau  Para um adulto inicialm
inicialmente aplicar
posicionamento do cateter; 200J e em caso de insucesso, cargas
pneumotórax; lesão da traquéia e progressivamente maiores até 300J. Se
estruturas vizinhas; parada respiratória; estes dois choques falharem na conversão
saída da cânula; infecção; obstrução da da arritmia administrar imediatamente o
cânula; formação de fístulas e estenose. terceiro choque, não excedendo 360J;
 DESCANULIZAÇÃO: retirada da  Em crianças recomenda
recomenda-se um nível
cânula após período de uso. inicial de 2J/kg de peso. Em caso de
 CUIDADOS DE ENFERMAGEM insucesso, dobrar a dose de energia e
o A cirurgia deve ser realizada em administrar 2 choques neste nível de
condições assépticas energia. Não havendo reversão do ritmo, o
o Elevar a cabeceira no procedimento em socorrista deve voltar-sese para a correção
20o, e depois o paciente pode ficar em de eventual acidose, hipóxia, hipoglicemia
semi-fowler. e hipotermia.
o Expor bem a região cervical;  Observar o correto posicionamento dos
o Realizar fixação adequada da cânula e eletrodos: posicionar um eletrodo sobre o
curativo; hemitórax D, abaixo da clavícula e junto à
o Fazer avaliação e monitorização borda direita do esterno e o outro abaixo e
contínua do paciente; à esquerda do mamilo esquerdo na linha
o Aspiração de secreções. axilar média.
 Não aplicar eletrodos sobre estruturas
DESFIBRILAÇÃO ELÉTRICA ósseas;
o CONCEITO  Preparar os eletrodos e a pele do tórax
 Trata-se
se de uma corrente elétrica com abundante quantidade de gel
contínua, não sincronizada ao ECG que condutor. Na falta de gel usar a
despolariza o miocárdio, permitindo que interposição de gaze embebida em solução
um dos marcapassos do coração reassuma salina;
o comando, produzindo uma contração  Utilizar os eletrodos com a dimensão
cardíaca útil. adequada.
o CONSIDERAÇÕES FUNDAMENTAIS  Aplicar as pás com firmeza e pressão
 Utilizada para reversão da fibrilação suficiente.
ventricular;  Enxugar o suor do tórax para que
 Existem três tipos de desfibriladores: a) dispersão de energia;
manuais (exigem que o socorrista  Não tocar no paciente ou no leito
determine o ritmo cardíaco); b) semi- durante o choque;
automáticos (analisam o ritmo cardíaco e  Na desfibrilação direta com o tórax
indicam ao socorrista a necessidade ou aberto, os eletrodos tem um formato
não da descarga da desfibrilação, especial e usa-se
se uma dose inicial de 5J,
preparam a corrente e o socorrista deflagra elevando-se
se a carga até 50 J.
o choque) e c) automático (analisam o  É importante após ccada uso manter
ritmo cardíaco, indicam a necessidade do todas as peças do aparelho limpas.

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 Na desfibrilação em clientes com  CONCEITO
marcapasso implantado, coloque as pás o  INDICAÇÕES
mais distante possível do gerador de pulsos.  A indicação mais comum para a colocação
A posição anterior/lateral clássica é mais de um marcapasso é para o controle de
conveniente, mas libera energia de emergência das arritmias.
desfibrilação
ção na mesma direção do vetor de  Assistolia ou bloqueio atrioventricular
captação do marcapasso e pode danificar o total;
aparelho. Coloque as pás na posição  Taquicardia ventricular não
não-responsiva à
anterior/posterior, de modo que a energia terapêutica;
seja liberada em direção perpendicular ao  Caso de mau funcionamento do
vetor de captação. marcapasso definitivo;
 Desfibrilação monofásica = a corrente  Profilaxia de ameaça de arritmias;
circula em uma única direção ou seja, de  Tentativa de melhorar a hemodinâmica.
um eletrodo para outro.  VIAS DE ACESSO
 Desfibrilação bifásica = há uma  Inserção transvenosa temporária
corrente bidirecional na qual a corrente • Veia subclávia;
elétrica circula primeiro em uma direção na • Jugular interna;
primeira fase do choque, depois muda de • Dissecção venosa;
direção e circula em sentido contrário na • Veia femoral.
segunda fase.  Inserção transtorácica
• Diretamente no ventrículo direito.
CARDIOVERSÃO ELÉTRICA • Os eletrodos epicárdicos são
inseridos durante a cirurgia suturados na
o CONCEITO superfície do miocárdio.
 É um procedimento terapêutico que  PARÂMETROS
visa à abolição de arritmias, pelo uso da  Limiar de estimulação= energia mínima
necessária para uma resposta;
corrente elétrica contínua, liberada em grande
 Sensibilidade= determina quando o
quantidade e em curto período de tempo. Essa
marcapasso dispara. Todos os complexos QRS
corrente
orrente ao atingir o coração, paralisa
são detectados e uma carga elétrica é
temporariamente os batimentos cardíacos
liberada apenas quando o marcapasso não
irregulares e permite que um ritmo efetivo
detectar qualquer QRS. Neste caso temos a
reassuma. Na cardioversão a energia é liberada sensibilidade maior ou de demanda. Porém
de modo sincronizado à onda R, momento em quando o marcapasso o está na posição de
que o coração está mais vulnerável. sensibilidade menor, o marcapasso sempre
 dispara a uma freqüência fixa, não importa se
o CONSIDERAÇÕES AÇÕES FUNDAMENTAIS existam QRS.
 Utilizada para reversão da taquicardia  MODOS
supraventricular, flutter, fibrilação atrial e  Modo de freqüência atrial fixa – os átrios
taquicardia ventricular; são estimulados, o marcapasso dispara a uma
 Para a cardioversão é necessário ativar o freqüência pré-determinada,
determinada, independen
independente do
circuito de sincronização do desfibrilador. ritmo cardíaco do paciente.
 Seguem os mesmos cuidados para a  Modo de freqüência ventricular fixa – os
desfibrilação. ventrículos são estimulados a um ritmo
preestabelecido, independente da atividade
IMPLANTAÇÃO DE MARCAPASSO cardíaca do paciente.
EXTERNO  Modo atrial de demanda – este modo
substitui o nodo sinusal.
 Modo ventricular de demanda – este modo
faz com que ventrículo seja estimulado,
detectado e inibido. O marcapasso dispara se
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nenhum QRS foi detectado, porém a atividade  CONTRA-INDICAÇÕES
cardíaca do paciente inibe o marcapasso. O cateter venoso central é contra
contra-
 Modo seqüencial AV de freqüência fixa – indicado em casos em que o
estimula os átrios e ventrículos, mas estes não são paciente apresenta infecção local,
detectados a estimulação é fixa e predeterminada.
distorção dos pontos de
 Modo seqüencial AV – o átrio é
estimulado a uma freqüência predeterminada se referência, septicemia e
não houver resposta ventricular, os ventrículos coagulopatias.
são estimulados.
 Modo totalmente automatizado – capta  COMPLICAÇÕES
átrios e ventrículos, estimulado ou inibindo. o Hematoma;
 Modo AV sincrônico – faz com que os o Sangramento;
átrios sejam captados, mas a estimulação ocorre o Punção arterial;
nos ventrículos se não houver onda P. se for o Embolia pulmonar;
detectada onda P, o marcapasso dispara o Arritmias
ias cardíacas;
simultaneamente com o QRS. o Lesão nervosa;
 COMPLICAÇÕES o Trombose venosa;
 Hematoma; o Tromboflebite;
 Tromboflebite; o Infecção da incisão;
 Infecção da incisão; o Pneumotórax, hidrotórax e
 Trombose venosa; hemotórax.
 Perfuração ventricular;
 Pneumotórax, hidrotórax e hemotórax.
PRESSÃO VENOSA CENTRAL
 PROBLEMAS COM O APARELHO
 CUIDADOS COM PACIENTES COM
MARCAPASSO
 Acompanhamento rigoroso;  CONCEITO
 Manusear adequadamente o aparelho; o Representa a pressão de
 Curativo diário; enchimento ventricular direito e
 Repouso relativo do paciente; indica a capacidade do lado
 Monitorização eletrocardiógrafa contínua. direito do coração de suportar
uma sobrecarga de líquidos.
 FINALIDADES
ACESSO VENOSO CENTRAL
o Servir de meio diagnóstico para
condições clínicas de desidratação
e hiperhidratação;
 INDICAÇÕES o Servir de meio para infusão de
o Determinação das pressões venosas centrais líquidos nos pacientes graves, pois
¨do lado direito do coração¨ e outros é possível avaliar uma hipo ou
parâmetros hemodinâmicos; hipervolemia,, sem induzir a uma
o Administração de nutrição parenteral; sobrecarga cardíaca.
o Via de acesso para marcapasso cardíaco;  VALORES DE REFERÊNCIA
o Choque; o Normalmente de 8 a 12 mmHg ou
o Parada cardiorrespiratória; cmH2O.
o Administração de medicamentos;  AUMENTO DA PVC OCORRE EM
o Falta de veias periféricas adequadas. o Insuficiência cardíaca;
 VIAS DE ACESSO o Pneumotórax hipertensivo;
o Veia basílica e cefálica; o Embolia pulmonar;
o Veia jugular interna e externa; o Respiração com pressão positiva
o Veia subclávia. intermitente;
o Estados de vasoconstrição
constrição periférica;
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o Hipervolemia.  CONCEITO
 DIMINUIÇÃO DA PVC OCORRE EM o Também conhecido como balão
o Hipovolemia; de contrapulsação.
o Estados de vasodilatação; o Trata-se
se de um procedimento
o Aumento do trabalho cardíaco. invasivo, cujo objetivo é dar um
 PONTO DE REFERÊNCIA suporte circulatório ao coração.
o Nível zero na linha mediotorácica. Consiste na introdução de um
 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM cateter em uma das artérias
o Cuidados observados na leitura: femorais até alcançar a aorta
 Colocar o paciente no plano horizontal, descendente.
em decúbito dorsal e sem travesseiros; o O cateter tem um balão em sua
 Desligar as próteses respiratórias; extremidade, que infla durante a
 Observar se o líquido da coluna cai rápida diástole ventricular e desinfla
e livremente; durante a sístole. Esses
 Observar se as oscilações máximas e movimentos do balão são
mínimas estão sincronizadas com a sincronizados pela onda R do ECG.
freqüência dos movimentosos respiratórios; o Na radiografia , a ponta do balão
 Verificar se a coluna de líquido está cheia; intra-órtico
órtico deve estar
 Anotar o valor mensurado. posicionada no segundo ou
o Outros cuidados: terceiro espaço intercostal, cerca
 Trocar o curativo diariamente; de 1 a 2 cm da artéria subclávia
 Trocar o equipo de PVC a cada 48 horas; esquerda e acima das artérias
 Trocar o cateter venoso a cada 8 dias. renais.
 FUNÇÃO
o Promove a diminuição do ttrabalho
CATETER ARTERIAL ventricular e o aumento da
pressão aórtica na fase diastólica.
Com a a diminuição da pressão
 INDICAÇÕES diastólica da cavidade ventricular
o Monitorização contínua da e o aumento da aórtica, o
pressão sangüínea do paciente gradiente pressórico
instável; transmiocárdico se acentua e
o Múltiplas ou freqüentes extrações verifica-se
se melhor perfusão
de amostras de sangue arterial; coronária.
o Hipotensão induzida. o Objetivos:
 LOCAIS PARA CANULAÇÃO  Aumentar o débito cardíaco;
o Artéria radial (mais escolhida);  Reduzir o consumo miocárdico de O2;
o Outras artérias.  Aumentar a pressão aórtica;
 MÉTODOS DE CANULAÇÃO  Reduzir a pós-carga.
carga.
o Canulação percutânea
 COMPLICAÇÕES SÍSTOLE DIÁSTOLE
o Isquemia radial;
Deflação Inflação
o Embolia;
o Hemorragia maciça; Diminuição da pós-carga: Aumento da pressão
o Equimoses; 1. diminui o trabalho diastólica:
o Infecção local. cardíaco  Aumento da
2. diminui o consumo perfusão coronariana
miocárdico.
BALÃO INTRA-AÓRTICO
3. aumenta o
rendimento
cardíaco
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 INDICAÇÕES  SELEÇÃO DOS RESPIRADORES
o Choque cardiogênico o Um respirador eficiente deve ter
o IAM as seguintes características:
o Suporte pós-operatório
operatório de cirurgia • Ser pequeno e simples;
cardíaca; • Ter grande margem de volume e variação
o Superdosagem de drogas. de freqüência;
• Ter circuitos esterilizáveis;
• Ter ventilação assistida e controlada;
 CONTRA-INDICAÇÕES • Fornecer
necer pressão positiva final;
o Insuficiência da válvula aórtica; • Variar a concentração de O2;
o Cardiopatia crônica terminal; • Possuir alarmes.
o Doença vascular periférica;  INDICAÇÃO
o Aneurisma aórtico ou torácico o Quando a ventilação espontânea do
dissecante;
paciente não se mostra adequada para
o Lesão cerebral irreversível. manter-lhelhe a vida, ou quando existe a
o necessidade de controlar a respiração para
evitar o colapso dee outras funções
fisiológicas.
COLOCAÇÃO DE CATETER PARA DIÁLISE
 TIPOS DE RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
PERITONEAL o Respiração assistida = o paciente dispara o
aparelho para iniciar cada inspiração,
determinando portanto a freqüência
respiratória.
 INDICAÇÕES
o Respiração controlada = o próprio
o Descompensação aguda da função
aparelho deflagra a inspiração,
inspiraç segundo uma
renal;
freqüência respiratória fixa e
o Superdosagem de drogas.
predeterminada.
 LOCAL DE COLOCAÇÃO
o Respiração espontânea = o paciente faz o
o Ponto situado a meia distância
ciclo respiratório sozinho, o aparelho fornece
entre o umbigo e a incisura
uma pressão positiva expiratória final para
suprapúbica. Assim, o paciente
manter os alvéolos abertos, para evitar seu
deve urinar imediatamente antes
colabamento.
da introdução do cateter para
 TIPOS DE RESPIRADORES MECÂNICOS
evitar a possibilidade de
o Ciclados a pressão = nestes a fase
perfuração da bexiga.
inspiratória termina quando a pressão
o O ponto de inserção deve ser
escolhida é atingida no sistema paciente-
paciente
tratado com técnica asséptica
assépt
respirador. Nesse momento, o aparelho deixa
rigorosa e trocado o curativo
de injetar a mistura gasosa e o paciente
abdominal.
expira passivamente.
 COMPLICAÇÕES
o Ciclados
ados a volume = a inspiração cessa
o Hemorragia;
quando o aparelho termina de injetar o
o Obstrução do fluxo;
volume de ar prefixado, sendo a expiração
o Peritonite.
também passiva.
 PARÂMETROS CONTROLADOS NA VM
VENTILAÇÃO MECÂNICA
o Volume corrente, freqüência respiratória,
concentração do oxigênio (FiO2), umidificação
 CONCEITO
do ar inspirado,
nspirado, relação inspiração
inspiração-expiração,
o Método de respiração que se vale de um
suspiro, pressão inspiratória, alarme.
aparelho mecânico para aumentar ou
 MODOS DE VENTILAÇÃO MECÂNICA
satisfazer por completo as necessidades de
o CMV (Ventilação mandatória
fluxo aéreo do paciente.
controlada)
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o SIMV (Ventilação sincronizada  Dar apoio psicológico;
mandatória intermitente)  Estabelecer um meio de
o CPAP (Pressão positiva contínua comunicação ao paciente cons
consciente;
das vias aéreas).  Aspirar as secreções
 COMPLICAÇÕES traqueobrônquicas;
o Lesões pelo cuff;  Observar a expansibilidade
o Intubação seletiva; torácica e fazer ausculta respiratória;
o Edema de glote;  Verificar os sinais vitais
o Aspiração de conteúdo oral e freqüentemente;
gástrico;  Observar a coloração da pele;
o Lesão de cordas vocais;  Manter vigilância permanente;
o Contaminação bacteriana;  Se tiver falha no aparelho,
o Obstrução do TOT / COT; imediatamentente o paciente deve ser
o Extubação acidental; ventilado com ambu;
o Ruptura de alvéolos,  Observar o desconforto
pneumotórax hipertensivo e respiratório.
enfisema subcutâneo devido à
pressões elevadas na inspiração e SWAN-GANZ
expiração;
o Lesões pulmonares pelo uso de
altas concentrações de oxigênio  A partir de 1970, Swan e Ganz
por tempo prolongado; realizaram um estudo que permitia
o Alterações hemodinâmicas; introduzir um catéter para registrar os
o Alterações do equilíbrio ácido- parâmetros hemodinâmicos na artéria
básico; pulmonar.
o Hipoventilação e hipoxemia;  O catéter de Swan Swan-Ganz, também
o Hipercapnia (CO2) conhecido como catéter balãobalão-fluxo
 DESMAME dirigido devido a presença de um
o O paciente deve estar clínica e balonete inflável na ponta do catéter,
hemodinamicamente estável; onde o próprio fluxo sangüíneo o dirige
o Boa ventilação e oxigenação; até a artéria pulmonar. Tem geralmente
o O desmame é progressivo. um diâmetro de 7F (French), de 110
 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM cm, graduação a cada
ada 10 cm, duas vias
o Quanto à aparelhagem, é fundamental para transmissão do sinal pressórico
que a enfermagem: (distal e proximal), termissor
 Tenha conhecimento teórico; incorporado para cálculo do débito
 Tenha conhecimento da qualidade do cardíaco e uma via com válvula para
aparelho; inflação do balonete.
 Saiba montar e desmontar todo o circuito;  Quando posicionado corretamente,
 Saiba limpar e conservar o circuito do obtém-sese os parâmetros fisiológicos como
aparelho; pressão venosa central, pressão sistólica e
 Controlar corretamente o funcionamento
diastólica do ventrículo direito (obtidas
do aparelho;
durante o posicionamento), pressões sistólica e
 Renovar a cada 24 horas o circuito do
diastólica da artéria pulmonar. Quando se
aparelho para prevenir infecção;
insufla o balonete dentro de um dos ramos da
 Manter os alarmes do aparelho sempre
artéria pulmonar, verifica-se se os valores da
ligados;
 Manter a nebulização e umidificação
pressão capilar pulmonar (PCP) ou pressão da
eficientes; artéria pulmonar ocluída (PAPO), que servirá
 Em relação ao paciente, cabe à de dados para se identificar a pressão
enfermagem:
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hidrostática capilar pulmonar e a pré
pré-carga do  No meio extracelular existe uma maior
ventrículo esquerdo. concentração do íon sódio (Na+) enquanto
 Além desses parâmetros, poderá que no meio intracelular, o íon mais
utilizar-se do catéter na coleta de sangue abundante é o potássio (K+).
venoso misto para análise gaso e oximétrico e  As substâncias são transportadas através
para a mensuração do débito cardíaco através da membrana celularular por dois processos
do método de termodiluição. principais: difusão e transporte ativo.
 A inserção é realizada por punção o Difusão = transporte de qualquer
percutânea geralmente das veias subclávia, partícula sólida, líquida ou gasosa, de um
jugular interna ou externa, veiaa femural ou local para outro, de locais de maior
dissecção de veia antecubital. concentração para locais de menor
 Materiais utilizados na introdução do concentração. Osmose é a passagem da
catéter de Swan-Ganz água por difusão.
- Material de Flebotomia ou Intracath, o Transporte ativo = é o movimento de
substâncias contra o gradiente de
campos cirúrgicos e campo fenestrado, avental
concentração. Ex: bomba de sódio-potássio
sódio
e luvas estéreis.
 Regulação da água e de eletrólitos
- Gorro, máscaras, óculos de proteção.
o Hormônio antidiurético: secretado pela
PVPI tintura, anestésico (lidocaína 2%
hipófise e aumenta a reabsorção de água
s/vasoconstrictor), seringas descartáveis de 10
pelos túbulos renais.
e 20 ml, agulhas descartáveis (40x12; 25x7),
o Aldosterona: secretada pela glândula
fios de algodão, lâmina de bisturi, torneiras de supra-renal
renal e atua nos rins estimulando a
3 vias. reabsorção de água e sódio e a eliminação
- Soluções fisiológicas (500 e 250 ml), de potássio.
equipo
uipo simples (macrogotas), heparina PRINCIPAIS DESEQUILÍBRIOS HIDROELETROLÍTICOS
(opcional).
- Bolsa pressurizadora, suporte de Desidratação ou hipovolemia
soluções e suporte para
transdutores.  Trata-sese do déficit de volume de líquidos
- Catéter de Swan-Ganz
Ganz 7F, introdutor caracterizado
terizado por perda de água que pode
do catéter com dilatador venoso 8F, e kit de ou não ser acompanhada pela perda de
monitorização invasiva. eletrólitos.
- Monitor com saídas para ECG e  Etiologia: carência de água, vômito,
pressões invasivas. diarréia, queimaduras, etc.
 COMPLICAÇÕES: pneumotórax,  Sintomas: diminuição do turgor cutâneo,
embolia gasosa, arritmias, perfuração secura da pele e das mucosas,fadiga,
da artéria pulmonar, trombose, infarto perda de peso, depressão das fontanelas
pulmonar, endocardite e sepse. (em bebês), hipotermia, hipotensão,
diminuição da PVC, etc.
DESEQUILÍBRIO  Classificação: leve (perda ponderal de 5%
HIDROELETROLÍTICO em 24 hs); moderada (perda ponderal de
 Os líquidos corporais contêm grande 5 a 10% em 24 hs) e grave (perda
variedade de substâncias neles ponderal de mais de 10% em 24 hs).
dissolvidas: sais, ácidos, bases, proteínas,  Tratamento: reposição hídrica
gorduras, glicose, uréia, creatinina e Hiperhidratação
gases.
 Trata-se
se do aumento no volume de líquido
 Os líquidos são distribuídos em dois
extracelular caracterizado por retenção de
espaços fundamentais: dentro
água e eletrólitos.
(intracelular) e fora das células
 Etiologia: funcionamento anormal da
(extracelular – intersticial e intravascular).
hipófise, dos rins e das supra
supra-renais;

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 Sintomas: edema localizado ou anasarca, o Quais os sintomas? Sensação de
ganho agudo de peso, hipertensão
hip fraqueza ou fome, tonturas, tremores,
arterial, etc. palpitações, sudorese, pele fria,
 Tratamento: diuréticos e restrição hídrica. convulsões, perda da consciência, etc.
Às vezes torna-se
se necessário a diálise. o O coma hipoglicêmico pode ser fatal
Hiponatremia ou causar lesões cerebrais com seqüelas
tardias, haja vista que o cérebro precisa
Hipernatremia obrigatoriamente
brigatoriamente da glicose para se nutrir.
o Tratamento: administração oral ou
Hipocalemia
venosa de glicose hipertônica.
Hipercalemia  Hiperglicemia: quando a insulina se
torna insuficente, a glicose sangüínea
Hipocalcemia torna-se alta.
o Como acontece? Erro na dose da
Hipercalcemia insulina, uso ineficaz dos
hipoglicemiantes orais, abusos
alimentares, estresse físico e emocional;
o Quais são os sintomas? Sede intensa,
DIABETES – COMA HIPERGLICÊMICO E COMA desidratação, poliúria, perda rápida de
HIPOGLICÊMICO peso, fraqueza e tonturas, taquipnéia,
hiperemia facial, dor abdominal, perda da
 Diabetes: síndromeme que resulta da consciência;
deficiência da atividade insulínica, quer o Tratamento: rígido controle da
por déficit absoluto ou relativo da glicemia, insulinoterapia
produção de insulina pelo pâncreas, quer
por resistência dos tecidos periféricos à CETOACIDOSE DIABÉTICA
ação desse hormônio.
 Coma hiperglicêmico: quando os níveis de  Ocorre quase que exclusivamente em
glicose sangüínea
ea se apresentam pacientes insulinodependentes;
extremamente altos.  Existe um déficit grave de insulina e um
 Coma hipoglicêmico: quando os níveis de excesso dos hormônios contra
contra-
glicose sangüínea se apresentam reguladores, que são o glucagon, as
extremamente baixos, geralmente catecolaminas, o cortisol e o hormônio de
menores que 40 mg/dl. crescimento.
 As alterações bruscas de glicemia, para  Caracteriza-sese pela presença de
cima ou para baixo, são bem mais hiperglicemia, cetonemia, cetonúria,
freqüentes no diabetes Tipo 1 do que desidratação, respiração de Kussmaul,
no Tipo 2, exceto quando estiverem alterações da consciência.
recebendo insulina.  Etiologia: quantidade insuficiente de
 Hipoglicemia: baixa acentuada dos insulina, infecções, perturbações
níveis de glicose no sangue, ocorre vasculares,
s, traumas, estresse emocional.
quando a quantidade dee insulina  Diagnóstico: anamnese, exame físico,
injetada se torna excessiva para os exames laboratoriais.
padrões de nutrição e atividade física, o  Tratamento: correção dos distúrbios
que pode causar o coma hipoglicêmico. hidroeletrolíticos e ácido
ácido-básicos,
o Como acontece? Erro na dosagem da reposição hídrica, insulinoterapia,
insulina, erro quanto ao tipo de insulina reposição de bicarbonato, monitorizar a
usada, jejum prolongado, excesso de glicemia de 2/2 hs;
exercícios;

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 Complicações: edema cerebral,  Definidos pela gasometria
hipoglicemia, hipotensão e choque,  Conceito e procedimento de coleta de
hipocalemia, insuficiência renal. sangue arterial
o A gasometria an analisa o pH, pCO2, o
PO2, o bicarbonato e a sat de O2.
GASOMETRIA o Procedimento de gasometria
 Quando o pH está elevado dizemos que
 ÁCIDOS: conduzem íons H+, os quais houve alcalose e quando o pH está baixo
podem ser cedidos para se combinarem dizemos que houve acidose.
acidose
com outras substâncias.  Distúrbios metabólicos: decorrem da
 BASES: podem se combinar com os íons produção ou da perda de ácido ou
hidrogênio cedidos por um ácido. bicarbonato
carbonato no compartimento
 pH: é a concentração de hidrogênio no extracelular.
líquido. A determinação da alcalinidade ou  Distúrbios respiratórios: decorrem da
acidez de um meio depende da diminuição ou aumento da eliminação do
quantidade de H+ no sangue: CO2 no sangue com conseqüente elevação
o pH neutro: 7.35 a 7.45 ou baixa da pCO2 no sangue.
o pH ácido: valores abaixo de 7.35  Acidose respiratória
o pH alcalino: valores acima de 7.45 o Etiologia: qualquer diminuição súbita da
o pH compatível com a vida: 6.8 a ventilação que origine acúmulo de CO2 no
7.8 sangue;
 As vias de excreção do hidrogênio são os o Manifestações: esforço expiratório,
pulmões e os rins. dispnéia, desorientação, etc.
 Compensação pulmonar o Compensação: renal
 Compensação renal o Tratamento: buscar a causa; colher
 PCO2 : 35 a 45 mmHg gasometria; fazer raio X de tórax, intubar e
 PO2: 80 a 100 mmHg ventilar se necessário.
 HCO3-: 22 a 26 mEq/l  Alacalose respiratória
 Sistema tampões: são substâncias o Etiologia: causada por hiperventilação;
fisiológicas estabilizantes, ou seja, para o Manifestações: dor, ansiedade, estado
manter um equilíbrio ácido-básico
básico normal. hipermetabólico, dispnéia, tontura, fotofobia,
Os tampões são pares de substâncias sudorese, palpitações,parestesia e tremores;
constituídos por um ácido fraco e seu sal, o Compensação: renal
os quais operam como esponjas para o Tratamento: administrar agentes
absorver o excesso de íons hidrogênio ou sedativos; aumentar oxigênio; diminuir a
de íons básicos de acordo com a freqüência ou o volume da VM;
necessidade.  Acidose metabólica
 As substâncias tampões transportam os oEtiologia: situações onde ocorre a perda de
íons H+ dos lugares de formação até os bicarbonato ou adição de H+ como uso de
pulmões e os rins. AAS, insuficiência renal, diabetes, diarréia,
 Os principais tampões são: fístula biliar ou pancreática, etc;
o Relação ácido-carbônico
carbônico bicarbonato; oManifestações: aumento da FR, respiração
o Proteínas; profunda, sonolência, pulso filiforme,
o Hemoglobina. hipotensão arterial e arritmias.
 Diferença de base: expressa o déficit ou o oCompensação: respiratória
excesso de base do sangue para o o Tratamento: combater a causa; efetuar
organismo manter o seu pH. O valor um bom manuseio do respirador e repor
normal é de +2 a –2. devidamente o potássio.

DESEQUILÍBRIOS ÁCIDO-BÁSICOS

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13
 Alcalose metabólica  É uma coleção anormal de líquido e
o Etiologia: uso crônico de diuréticos, solutos nos tecidos
idos e espaços
vômitos ou sucção gástrica; bicarbonato em extravasculares do pulmão.
excesso, hipovolemia, uso de esteróides;  Etiologia: ICC, problemas cardíacos,
o Manifestações: turgor da pele diminuído, sobrecarga de voluma, arritmias, gases
hipotensão arterial,perda de peso, abdome tóxicos inalados, infecção do pulmão,
distendido, colapso venoso e arritmias. afogamento, pneumonia aspirativa,
o Compensação: respiratória anafilaxia, SARA, doenças sistêmicas, etc.
o Tratamento: repor potássio e cloretos,  Fisiopatologia
reposição de volume.
o Valores normais da gasometria
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM IA
PNEUMONIA

1. Controlar os sinais vitais;  É a inflamação do parênquima pulmonar.


2. Controlar a PVC;  Vias de penetração no pulmão: aspiração
3. Fazer balanço hídrico; endógena da flora presente nas secreções
4. Verificar o peso; orofaríngeas, inalação de partículas
5. Observar pele e mucosas; infectantes, disposição hematogênica de
6. ações musculares;
Observar alterações foco extrapulmonar, penetração exógena.
7. Monitorar a função renal;  Padrões patológicos
8. Efetuar a monitorização cardíaca. o Pneumonia alveolar
o Broncopneumonia
o Pneumonia intersticial
SARA  Sinais e sintomas: dor pleural, tosse,
escarro, hemoptise, dispnéia, febre e
(SÍNDROME DA ANGÚSTIA RESPIRATÓRIA DO calafrios.
ADULTO)  Tratamento: administrar
antiinflamatórios, broncodilatadores
broncodilatadores,
 Esta síndrome constitui uma reação manter boa ventilação e oxigenação,
pulmonar inespecífica a numerosas realizar fisioterapia respiratória,
agressões. Caracteriza-sese por acúmulo antibioticoterapia, etc.
progressivo de líquido extravascular no  Complicações: IRpA, derrame pleural,
pulmão em virtude da permeabilidade empiema, abcesso pulmonar,
alvéolo-capilar. penumotórax.
 Causas determinantes: septicemia,
choque de qualquer etiologia,
eti
traumatismo pulmonar, traumatismo DPOC
cerebral, aspiração de conteúdo gástrico,
inalação de fumaça e doses excessivas de  Caracteriza-se
se pela limitação do fluxo de
drogas ilícitas. ar que acompanha doenças das vi vias
 Quadro clínico: taquipnéia, retrações aéreas ou pela destruição do parênquima
intercostais e uso da musculatura pulmonar.
respiratória acessória.  BRONQUITE CRÔNICA: produção
 Diagnóstico: raio X e gasometria. excessiva de muco nos brônquios,
 Tratamento: manter suporte de oxigênio, acompanhada de tosse recorrente que
monitorização hemodinâmica, ventilação persiste por pelo menos 3 meses ao ano,
mecânica, administração de crsitalóides, durante no mínimo dois anos
uso de diuréticos e restrição de diuréticos. consecutivos.
o Etiologia: irritação cr
crônica
(fumaça de cigarro), infecções,
EDEMA AGUDO DE PULMÃO fatores congênitos;

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14
o Sinais e sintomas: tosse crônica produtiva, espaço denominado mediastino, ficando
falta de ar, intolerância a esforços, anorexia e apoiado sobre o diafragma.
perda de peso, broncoespasmo,  VASOS QUE CONSTITUEM O CORAÇÃO
hipoventilação, hipóxia, febre e outros sinais o Artérias
de infecção. o Veias
o Complicações: pneumonia,
neumonia, enfisema, cor o Capilares
pulmonale, IRpA.  PAREDES CARDÍACAS
 ENFISEMA: ocorre dilatação das o Pericárdio – camada mais externa, serosa
passagens aéreas distais aos bronquíolos dupla
terminais e a destruição das paredes o Miocárdio – camada muscular, estriada e
pulmonares levam à perda da elasticidade involuntária
e à diminuição do fluxo expiratório de ar. o Endocárdio – camada interna mucosa que
o Etiologia: tabagismo, poluição do ar, forra o interior das câmaras, ficando em
irritantes ocupacionais e bronquite crônica; contato direto com o sangue.
o Sintomas: dispnéia, fraqueza, sensação de  CAVIDADES CARDÍACAS
aperto no tórax, vertigem e sibilos, o Duas superiores denominadas átrios (D e
fatigabilidade, tosse crônica produtiva, E)
infecções respiratórias freqüentes.  Abrem-se se as duas veias cavas (superior e
o Tratamento: oxigenação adequada e inferior) no AD
corrigir as causas.  Válvula tricúspide e bicúspide (mitral)
 ASMA: doença episódica, de caráter  No AE abrem-se se as quatro veias
crônico, caracterizada pela reatividade pulmonares
aumentada das vias aéreas a vários o Duas inferiores denominadas ventr ventrículos
estímulos imunológicos. A conseqüente (D e E)
contração da musculatura lisa brônquica,  Artéria pulmonar sai do VD – válvula
o edema de mucosa e o aumento da pulmonar
secreção mucosa promovem romovem uma  Artéria aorta sai do VE – válvula aórtica
obstrução reversível do fluxo de ar. o Separadas por membranas chamadas
o Etiologia: alérgenos e infecção crônica do septos.
trato respiratório; o Lado direito do coração – sangue venoso
o Fatores precipitantes: infecções, o Lado esquerdo do coração – sangue
exposição à antígenos, abalos e estresse arterial
psicológico, estresse físico, exposição a  IRRIGAÇÃO SANGÜÍNEA
poluentes; o Artérias coronárias D e E e seus ramos
o Sintomas: dispnéia, tosse, tiragens, sibilos,  GRANDE CIRCULAÇÃO E PEQUENA
etc. CIRCULAÇÃO
o Tratamento: oxigenoterapia, hidratação  SISTEMA DE CONDUÇÃO
venosa, broncodilatadores, inaloterapia, o NÓ SINOATRIAL: nódulo de tecido
percussão torácica e drenagem postural. condutor situado na parede do AD, junto ao
o Complicações: infecções respiratórias, óstio da veia cava superior. Marcapasso
enfisema, acidose respiratória, arritmias, etc. fisiológico.
o NÓ ATRIOVENTRICULAR: também si situado
na parede do AD, junto ao septo
PROBLEMAS
MAS CARDIOVASCULARES interventricular
o FEIXE DE HIS + RAMOS D e E + FIBRAS DE
PURKINJE
 ASPECTOS ANATÔMICOS E FISIOLÓGICOS
o O coração é um órgão constituído do
músculo estriado especial e oco, situado no DERIVAÇÕES PERIFÉRICAS E PRECORDIAIS
centro do tórax, entre os dois pulmões, no
ARRITMIAS CARDÍACAS

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 Causas não-cardíacas
cardíacas = EXTRASSISTOLES
ES ATRIAIS E VENTRICULARES
desequilíbrio eletrolítico,
desequilíbrio ácido
ácido-básico,  A extrassístole é um batimento ectópico
hipóxia, intoxicação
ação digitálica. (que ocorre antes do tempo), se o foco
 Causas cardíacas = IAM, ICC, origina-se
se do átrio é atrial e se origina do
embolia pulmonar e pericardite ventrículo é ventricular.

TAQUICARDIA SINUSAL FIBRILAÇÃO VENTRICULAR

 Ritmo sinusal, com resposta ventricular  Tremores rápidos e ineficientes dos


entre 100 e 170 bpm. Pode ocorrer por ventrículos. Não ex existe batimento
infecção, ansiedade, dor, hipovolemia ou cardíaco audível, pulso palpável ou
drogas. respiração. Padrão irregular. O tratamento
é desfibrilação.

BRADICARDIA SINUSAL
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR PAROXÍSTICA
 Ritmo sinusal, com resposta ventricular
abaixo de 60 bpm. Não requer  Início abrupto. Ocorre por emoções,
tratamento, exceto quando provoca tabaco, cafeína, fadiga, medicamentos,
alterações hemodinâmicas. etc. Caracteriza-sese por comp complexos
irregulares e ondas P desordenadas.

FIBRILAÇÃO ATRIAL
BLOQUEIOS ATRIOVENTRICULARES
 O nódulo atrioventricular recebe
estímulos rápidos e irregulares. A  1O. GRAU
freqüência é elevada. Comum em doenças  2O. GRAU
reumáticas,
eumáticas, doenças pulmonares,  3O. GRAU
hipertireoidismo e IAM. A onda P não é
discernível, existem um grande número de
ondas F irregulares. O tratamento é a BLOQUEIOS DE RAMOS D e E
cardioversão. Pode-se se usar o verapamil.

FLUTTER ATRIAL INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

 Contrações atriais rápidas, regulares,  Morte ou necrose da célula miocárdica,


freqüência
ia elevada. Aspecto serrilhado. resultante da isquemia, a qual, por sua
vez, resulta da oferta inadequada de
oxigênio ao músculo cardíaco. A causa
TAQUICARDIA VENTRICULAR mais comum é a obstrução de uma artéria
coronária.
 Caracteriza-se
se por três ou mais  Fatores de risco: sedentarismo, dietas
extrassístoles seqüenciais, numa hipergordurosas, estresse,
freqüência alta. Complicação do IAM, ICC herediteriedade, hipertensão arterial,
e drogas. Deve-sese a um foco ectópico tabagismo, diabetes e obesidade.
ventricular que toma o comando do  Quadro clínico:
o: dor em aperto, de grande
coração. intensidade que irradia para ombro, braço
esquerdo e pescoço, com dormência.

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Pode haver outros sintomas como aumento da freqüência e do débito
sudorese, vertigem e vômitos. cardíaco e em doses maiores causa
 Diagnóstico: ECG, anamnese e exames das vasoconstrição periférica. Deve ser
enzimas cardíacas (CPK, CK-MB
MB e DHL). administrada em veia central e em infusão
 Tratamento: trombolíticos. única. Não correr com bicarbonato.
 Assistência de enfermagem: repouso 2. DOBUTAMINA = é um uma catecolamina,
absoluto, realização de ECG, produz aumento da freqüência cardíaca,
monitorização rigorosa, alívio da dor e do débito cardíaco e diminuição da
ansiedade, dieta hipossódica, evitar resistência vascular sistêmica. Correr em
esforços, acesso venoso, uso de veia central e sozinha.
anticoagulantes, apoio psicológico. 3. ADRENALINA = hormônio endógeno,
sintetizado pela glândula adrenal. Produz
aumento da freqüência cardcardíaca e débito
ANGINA PECTORIS cardíaco e vasodilatação periférica. Em
doses maiores produz vasoconstrição
 A isquemia miocárdica
cárdica é um distúrbio do periférica, aumentando a PA. Administrar
coração que pode ser clinicamente em veia central.
exteriorizado sob três formas: 4. NORADRENALINA = neurotransmissor do
o Angina pectoris sistema nervoso simpático e precursor da
o Infarto do miocárdio adrenalina. É um agente vasopre vasopressor
o Morte súbita poderoso. Aumenta a freqüência cardíaca
 Os episódios de isquemia miocárdica e o consumo de oxigênio pelo miocárdio.
podem ocorrer por diminuição primária Correr em veia central e observar
do fluxo coronariano (angina primária) ou
o rigorosamente a perfusão periférica.
por um aumento do consumo miocárdico
de oxigênio (angina secundária). MÉTODOS DIALÍTICOS
 O principal sintoma é a dor.
 Classificação: DIÁLISE: processo pelo qual se retira um
o Crônica estável = episódios de dor em soluto de uma solução através de um uma
caráter de aperto que são desencadeados membrana semipermeável.
pelo esforço físico, duram evolutivamente 2 a  Objetivo dos métodos dialíticos
5 minutos e cessamam com o repouso ou uso de
 Princípios dos métodos dialíticos
nitratos sublinguais.
o Filtração: é a remoção de líquido de
o Angina estável = as crises aparecem em
uma solução através de uma membrana
repouso ou a partir de mínimos esforços. É o
semipermeável por força de pressão
pré-infarto.
hidráulica.
o Angina de Prinzmetal = angina primária,
ocorre sempre com a mesma intensidade e
o Difusão: é a passagem do soluto
na mesma hora do dia. através de uma membrana, seguindo o
 Tratamento: correção do estilo de vida; gradiente de concentração de uma solução
tratamento farmacológico e mais concentrada para uma menos
revascularização miocárdica. concentrada.
o Convecção: é o transporte de solutos
junto com o fluxo de líquido filtrado
AMINAS VASOATIVAS através de uma membrana.
o Osmose:
mose: é a passagem de líquido de
1. DOPAMINA = precursor natural e imediato uma solução menos concentrada para
da noradrenalina. Tem efeitos alfa, beta e outra mais concentrada, através de uma
dopaminérgicos. É dose dependente: em membrana pouco permeável aos solutos,
baixas doses produz vasodilatação renal e por força de pressão osmótica.
esplênica; em doses médias produz o

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Critérios para indicação dos métodos dialíticos náuseas e vômitos;
mitos; hipercalcemia;
em pacientes críticos cefaléia; arritmia cardíaca; embolia
1.absolutos gasosa; prurido; sintomas urêmicos e
a. edema pulmonar por hipervolemia não anemia.
responsivo à diuréticos  HEMODIÁLISE NA CRIANÇA
b. hiperpotassemia severa  HEMODIÁLISE CONTÍNUA
c. acidose metabólica severa  HEMOFILTRAÇÃO
d. encefalopatia urêmica o Conceito
e. insuficiência renal o Hemofiltros
f. serosite urêmica, principalmente o Técnica
pericardite o Hemofiltração contínua
2. relativos  ULTRAFILTRAÇÃO CONTÍNUA
a. elevação da uréia e creatinina séricas
b. oligúria ou anúria prolongadas DIÁLISE PERITONEAL
c. intoxicações exógenas Consiste na infusão de uma solução
d. hipertermia geralmente hipertônica na cavidade peritoneal,
e. insuficiência renal o que provoca transporte transcapilar de água
(osmose) e solutos (difusão) através do
HEMODIÁLISE peritônio.
 CONCEITO
 PRINCÍPIOS  Histórico da diálise peritoneal
o Difusão  Acesso à cavidade peritoneal
o Osmose o Cateter rígido
o Ultrafiltração o Cateter flexível
 INDICAÇÕES  Vantagens e desvantagens da DP
 MEMBRANA DIALISADORA
 CLASSIFICAÇÃO DOS MIASTENIA GRAVIS
DIALISADORES
o Espiral ou bobina
o Placas de fluxo paralelo  CONCEITO
o Fibras ocas, tipo capilar “ Compreende uma deficiência na
 ESCOLHA DO EQUIPAMENTO transmissão neuromuscular sináptica, devido a
 LÍQUIDO DA DIÁLISE anormalidades da membrana pós-sináptica.
pós É
 SISTEMA DE CIRCULAÇÃO DO caracterizada pela fraqueza excessiva e
LÍQUIDO DA DIÁLISE fatigabilidade.“
o Sistema de passagem única
o Sistema de recirculação É uma doença incomum, que pode afetar
o Sistema de recirculação e todos os grupos etários, acometendo qualquer
passagem única (simultâneas) grupo muscular de forma assimétrica.
 ACESSOS VASCULARES
o Canulação venosa; O primeiro sinal clássico é a fadiga
o Curto-circuito
cuito (shunt); anormal, em geral no fim do dia, afetando, a
o Fístula artério-venosa;
venosa;
princípio, apenas a musculatura extrínseca
ext dos
o Outros.
olhos (ptose).
 COMPLICACÇÕES DO MÉTODO:
ruptura da membrana; perda de  CLASSIFICAÇÃO
sangue pela tubulação; defeito na 1. GRUPO I: pacientes que
composição do banho; sangramentos; apresentam comprometimento
hipotensão ou hipertensão; síndrome ocular;
do desequilíbrio; reação pirogênica;
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2. GRUPO II: pacientes com de tratamento, há uma fraqueza acentuada da
miastenia dos membros, de grau musculatura, sendo necessária a intubação e a
leve e moderado; ventilação mecânica.
3. GRUPO III: pacientes com rápido b) terapia imunossuporessora = para combater os
desenvolvimento de fraqueza anticorpos. Uso de corticóides.
muscular e comprometimento
comprometiment
precoce dos músculos
respiratórios;
4. GRUPO IV: pacientes dos grupos II c) timectomia = indicados para pacientes com
e III que progridem lentamente timoma, onde são produzidos os anticorpos, ou
para miastenia generalizada pacientes com menos de 50 anos de idade com
grave, de início tardio.
fraqueza progressiva ou limitante.
 FISIOPATOLOGIA
 Defeito na transmissão dos
impulsos dos nervos para as
células musculares devido à  CRISE MIASTÊNICA X CRISE COLINÉRGICA
perda
rda dos receptores nas o Crise miastênica: é resultado da
membranas pós-sinápticas.
sinápticas. falta de tratamento ou de doses
 É considerada uma doença baixas de medicamentos. São as
auto-imune,
imune, onde há formação manifestações dos sintomas.
de anticorpos contra os o Crise colinérgica: é causada pelo
receptores da acetilcolina. excesso de medicação.
 MANIFESTAÇÕES
CLÍNICAS
 Extrema debilidade muscular,  ASSISTÊNCIA DE
diplopia (visão dupla), ptose ENFERMAGEM
(queda das pálpebras),
pálpebra o Auxiliar na função respiratória
sonolência, expressão facial de o Melhorar a comunicação do
máscara, disfonia paciente
(comprometimento da voz), o Fornecer cuidados aos olhos
problemas com a mastigação e o Prevenir a broncoaspiração
deglutição, dificuldade o Auxiliar no auto
auto-cuidado
respiratória.
 DIAGNÓSTICO
 História e exame físico; TÉTANO
 Administra-se se edrofônio, que é
uma medicação que facilita a
transmissão neuromuscular. Se  CONCEITO
dentro de 30 segundos após a É uma doença infecciosa aguda
injeção o paciente melhorar dos causada pelo bacilo Clostridium tetani, cuja
sintomas, o teste é positivo e endotoxina,, de elevada afinidade com o
altamente sugestivo de sistema nervoso, determina alterações dos
miastenia; centros motores da medula e do cérebro, que
 Pesquisa de anticorpos anti- anti se traduzem por espasmo tônico dos músculos
acetilcolina no soro; estriados com paroxismos contraturais e
 Eletromiografia exaltação dos reflexos motores.
 TRATAMENTO A porta de entrada do ba bacilo é
a) drogas anticolinesterásicas = neostigmina e representada, em geral, por uma lesão de pele ou
piridostigmina. Agem impedindo a ação da
da mucosa, sendo perigosos os ferimentos
acetilcolinesterase, fazendo com que a
acetilcolina possa atuar. Nos primeiros 10 dias contaminados por terra.

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 Ocorre uma resposta inflamatória
generalizada.
 DIAGNÓSTICO  Temperatura corporal > 38º ou < 36º;
Clínico.  FC > 90 bpm;
 FR > 20 mrm ou PaCO2 < 32 mmHg;
 QUADRO CLÍNICO  Leucócitos circulantes > 12.000/mm3;
Surge após o período de incubação, de < 4.000/mm3 ou > 10% de bastonetes.
cerca de sete dias, manifestando
manifestando-se
inicialmente através de sintomas inespecíficos, SEPSE
como dor nas costas, cefaléia e irritabilidade.
Os primeiros sinais são o trisma e o riso  SIRS + infecção comprovada por
sardônico, seguidos de rigidez da nuca, rigidez na cultura.
parede abdominal e nos membros inferiores,
epistótono e convulsões generalizadas. Espasmos
Espasmo CHOQUE SÉPTICO
laríngeos podem levar à cianose e parada
respiratória. Os espasmos são desencadeados por  Sepse associada à hipotensão, apesar
estímulos externos. de infusão adequada de volume,
acompanhada de sinais de
A estimulação do sistema nervoso hipoperfusão, acidose lática, oligúria
autônomo (SNA) provoca sudorese, taquicardia, ou alteração abrupta do eestado
hipertermia, hipertensão, arritmias cardíacas e neurológico.
íleo paralítico.
SÍNDROME DA DISFUNÇÃO
A febre pode surgir após atividade ORGÂNICA MÚLTIPLA
muscular intensa ou como resultado de infecção
 Presença de alterações das funções de
superposta. órgãos em doentes em que a
hemostasia não pode ser mantida sem
 TRATAMENTO
1. cuidados gerais
intervenções terapêuticas.
 manter o paciente em ambiente livre de
estimulações excessivas;
 realizar aspiração de secreções;
 oxigenoterapia;
 cuidados com a crise convulsiva;
 higienizar a pele do paciente;
 fazer mudança de decúbito;
 passar sonda vesical de demora.
2. remoção da fonte de toxina
 desbridamento da lesão
 antibioticoterapia
3. neutralização da toxina
 soro antitetânico
4. sedação e relaxamento
5. curarização
6. suporte nutricional adequado

SINDROME DA RESPOSTA
INFLAMATÓRIA SISTÊMICA (SIRS)

Disciplina Enfermagem em UTI – Material Exclusivo


Alunos do Curso Técnico
T em Enfermagem 20
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