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Introdução à lógica bivalente e à teoria dos conjuntos

36.3. 3. x < 3 ⇔ x < 3 ∧ x > −3 ⇔ −3 < x < 3


a) A proposição ∀x ∈ R , x ≥ 2 ⇒ x > 0 traduz a seguinte inclusão
A = { x ∈ R : x > 0 ∧ p ( x )} = ] 0 , + ∞[ ∩ ] − 3, 3 [ = ] 0 , 3[
entre dois conjuntos:
A opção correta é a (A).
[2 , + ∞ [ ⊂ ] 0 , + ∞ [ .
b) A implicação contrarrecíproca de x ≥ 2 ⇒ x > 0 é 4. ∼ ( ∀x ∈ R, 2 ≤ x < 4 ) ⇔ ∃x ∈ R : ∼ ( 2 ≤ x < 4 ) ⇔
x ≤ 0⇒ x <2 . ⇔ ∃ x ∈ R : ∼ ( x ≥ 2 ∧ x < 4 ) ⇔ ∃x ∈ R : x < 2 ∨ x ≥ 4
Proposta 37 A opção correta é a (B).
Utilizando as segundas Leis de De Morgan, tem-se:
5. A proposição ∀x ∈ R, x 2 > 4 ⇒ x > 2 é falsa.
∼ ( ∀x , p ( x ) ⇒ ∼ q ( x ) ) ⇔ ∃x : ∼ ( ∼ q ( x ) ) ⇒ ∼ p ( x ) ⇔ .
Um contraexemplo é −3 pois a proposição ( −3 ) > 4 é
2

⇔ ∃x : q ( x ) ⇒ ∼ p ( x )
verdadeira e a proposição ( −3 ) > 2 é falsa.
2
Donde se conclui que:
∃x : q ( x ) ⇒ ∼ p ( x ) ⇔ ∃x : q ( x ) ∧ p ( x ) ⇔ ∃x : p ( x ) ∧ q ( x ) . A opção correta é a (D).

Proposta 38 6. Cálculos auxiliares:


• x2 = 2 ⇔ x = − 2 ∨ x = 2
38.1. Se p ( x ) é universal em U, então ∼ p ( x ) é impossível em
• x3 = 2 x ⇔ x3 − 2x = 0 ⇔ x ( x2 − 2) = 0 ⇔
U.
Sendo q ( x ) uma condição qualquer definida em U e ∼ p ( x ) uma ⇔ x = 0 ∨ x2 − 2 = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = − 2 ∨ x = 2

( −1 ) − 4 × 1 × ( −2 )
2
condição é impossível em U, então a condição q ( x ) ∧ ∼ p ( x ) é 1±
• x2 − 2 = x ⇔ x2 − x − 2 = 0 ⇔ x =
impossível em U. 2×1
Logo, { x ∈ U : q ( x ) ∧ ∼ p ( x )} = { }. ⇔x=
1± 9
⇔x=
1−3
∨x=
1+3
⇔ x = −1 ∨ x = 2
2 2 2
38.2. Se r ( x ) é impossível em U, então ∼ r ( x ) é universal em • x 2 + 2 x = 0 ⇔ x ( x + 2 ) = 0 ⇔ x = 0 ∨ x + 2 = 0 ⇔ x = 0 ∨ x = −2
U.
{
Como A = { x ∈ R : a ( x )} = − 2 ,0, 2 } e a ( x ) ⇔ b ( x ) , então a
Sendo r ( x ) uma condição impossível em U e q ( x ) uma
condição b ( x ) pode ser definida por x 3 = 2 x .
condição qualquer definida em U, então a condição r ( x ) ∨ q ( x )
A opção correta é a (B).
é equivalente a q ( x ) .
Como ∼ r ( x ) é universal em U e q ( x ) é uma condição qualquer
definida em U, então q ( x ) ∧ ∼ r ( x ) ⇔ q ( x ) . Pág. 59
À condição q ( x ) corresponde o conjunto Q.
1.1. A proposição “Todos os números naturais são positivos” é
{ }
Logo, x ∈ U :  r ( x ) ∨ q ( x )  ∧ ∼ r ( x ) = Q . representada por ∀n ∈ N , n > 0 .

Proposta 39 1.2. A proposição “Há números inteiros que não são naturais” é
A = { x : p ( x )} e B = { x : q ( x )} . representada por ∃x ∈ Z : x ∉ N .
Vamos provar por contrarrecíproco que a proposição
∀x ∈ R , ∼ q ( x ) ⇒ ∼ p ( x ) é verdadeira. 2.1. A negação da proposição ∀x ∈ R, x = 3 ⇒ x < π é a
A contrarrecíproca de ∀x ∈ R , ∼ q ( x ) ⇒∼ p ( x ) é proposição ∃x ∈ R : x = 3 ∧ x ≥ π .

∃x ∈ R : p ( x ) ⇒ q ( x ) . 2.2. A negação da proposição ∃x ∈ R : x ∉ N ∧ x 2 ∈ N é a


Como A ⊂ B , a proposição ∃x ∈ R : p ( x ) ⇒ q ( x ) é verdadeira.
proposição ∀x ∈ R, x ∈ N ∨ x 2 ∉ N .
Então, a proposição ∀x ∈ R , ∼ q ( x ) ⇒ ∼ p ( x ) também é
verdadeira. 3.1. p ( n ) : n é divisor de 20; q ( n ) : n é divisor de 5;
P = {n ∈ N : p ( n )} e Q = {n ∈ N : p ( n )} .
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Ora, P = {1,2,4,5,10,20} e Q = {1,5} .
1. A negação da afirmação “Todos os participantes na reunião
Q ⊂ P porque qualquer um dos elementos do conjunto Q
foram pontuais” é a afirmação “Pelo menos um participante na pertence ao conjunto P.
reunião não foi pontual”. P ⊄ Q porque há elementos de P que não pertencem a Q. Por
A opção correta é a (C). exemplo, 2 ∈ P e 2 ∉Q .
2. A condição x 2 < x é universal no conjunto ]0, 1[ . 3.2. O facto de p ( n ) ser condição necessária para q ( n ) é
A opção correta é a (D). traduzido através da seguinte implicação: q ( n ) ⇒ p ( n ) .

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Unidade 1

4.1. Sendo a ( x ) : 3 < x ≤ 7 , então { x ∈ N : a ( x )} = {4,5,6,7} . 5. U = {−1,0,2,3,4} , a ( x ) :


x
∈U e b ( x ) : 2 − 3 x < 6 .
2
4.2. Em R , C = ] − ∞ ,1[ e B = [ 5, + ∞[ . Então, B = ] − ∞ ,5[ . 5.1.
4
Como C ⊂ B , conclui-se que a proposição ∀x ∈ R, c ( x ) ⇒∼ b ( x ) a) Substituindo x por 4 em a ( x ) , obtém-se a proposição ∈U
2
é verdadeira. que é verdadeira.
−1
4.3. { x ∈ R : ∼ a ( x ) ∧ b ( x )} Substituindo x por −1 em a ( x ) , obtém-se a proposição ∈U
2
= A ∩ B = ( ] − ∞ , 3] ∪ ] 7, + ∞[ ) ∩ [ 5, + ∞[ = ] 7, + ∞[ . que é falsa.
Então, conclui-se que a condição a ( x ) é possível não universal
4.4. A \ B = { x ∈ A : x ∉ B} = { x ∈ ] 3,7 ] : x ∉[ 5, + ∞[ } = ] 3, 5 [ . em U.
Uma condição p ( x ) tal que o conjunto-solução é A \ B é, por b) ∼ b ( x ) : 2 − 3 x ≥ 6
exemplo, p ( x ) : 3 < x < 5 . 4
2 − 3 x ≥ 6 ⇔ − 3 x ≥ 4 ⇔ 3 x ≤ −4 ⇔ x ≤ −
3
Então, conclui-se que a condição ∼ b ( x ) é impossível em U.

5.2. A proposição ∀x , a ( x ) ⇔ b ( x ) é falsa.


2
Um contraexemplo é 2 pois a proposição ∈ U é falsa e a
2
proposição 2 − 3 × 2 < 6 é verdadeira.

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