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Carol Ann Tomlinson Diferenciagaéo Pedagogica e Diversidade Ensino de Alunos em Turmas com Diferentes Niveis de Capacidades ‘ 8 Coleccao Educacéo Especial Dirigida por Luis de Miranda Correia @ conto epitoan Titulo Autora Adaptagio para a lingua portuguesa lHustracéo da capa Editora Diferenciagao Pedagogica e Diversidade Demiranda, 2008, pastel forentateiehucton n MaesAbity Osestcoms Prefacio Introdugao 1.0 que @ e no 6 ensino diferenciado 2. Argumentacao para o ensino diferenciado em turmas com diferentes niveis de capacidades 3.0 papel do professor numa turma diferenciada 4.0 contexto de aprendizagem numa turma diferenciada 5. Uma vista de olhos por algumas turmas diferenciadas 6. Estratégias para gerir uma turma diferenciada 7. Preparar alunos e pais para uma turma diferenciada 8. Como planear aulas diferenciadas baseadas no nivel de reparacdo 8. Como planear aulas diferenciadas baseadas no interesse ear aulas diferenciadas baseadas no perfil de age, 11. Diferenciagéo de conteudos 12. Diferenciagéo de processos 13. Diferenciagéo de produtos 14, Avaliagdo om turmas diferenciadas Um pensamento final ‘Apéndice: Algumas estratégias de ensino e gestdo para turmas diferenciadas e com diferentes niveis de capacidades Referéncias e bibliografia suplementar 15 125 iF} 145 PREFACIO ramente, tém-me perguntado com alguma frequénca qual 2 raz de tanto fe 8 ndo ser possve olhar para uma turma e fin patecidos, tempo que nos separa da primera ecto dade académmca nas escoas a segunda lingua tesa primeira c 25 linguas de ongem mas também quanto 20 _8éner0 de apoio familiar que os acompanha no cantexto escolar Hé cada vez mas alunos a serem diagnosticads coma tendo defice de atencao butras desordens relacionadas. Ui dlagnostico de aificuldade de aprendizagem espec. fica atecta os alunos vtualmente em todas as tumas, Pare além dss0, os alunos che 3m sols de aula com capacidades e niveis de carnpreensae elevacos. Apresentam lum conjunto de handicaps fscos. Representam culturas diversas. A maion@ dos alunos leva consgo te mesmo no curt espero outros na companhia des coleg ‘iguma reflexdo. Por outro lad, tarnbem nos apercebemos que os alunos se (00 se deixa instar por ciferentes tépicos ou temas e que a curesdiade ea inspiecs0 S80 ctalsadores poderosos do processo de aprendizagem O born ensina advémn da com todos estes Factores, alas de aula nas quals @realdade da aes curculares. & ela & 3505 ness0s conhecimentos sobre ensno e aprend- gem. Sugere que he espaco para a iualdade ea exceencia nas nossassalas de aula, 1a” que nos paresa a abordagem a que chamamos cferenciagae, Inteligertes. Tal como a maior parte das ices vias, & "S80 7 hg portuguesa ccrespnde 32 eccao em ingua ges tn 7 um pracesso completo. Exige que questionemos,facamos mudancas,refictamos ¢faga- ‘mot mais a'gumas mudancas. aero Esta sequnda edo ce Diferencacto Pedagogica e Diversidad ~ Fnsino oe Al es hives de Capacidades seque esta via evolutWa. Desde 2 pr de dividas ¢ exemplos pratcos de inumer de elementos apresentades na anterior versse do adores, Eta fo dogs eshte como oe de nose part vane de ager B ASCD 9 opotancaoe de 2 vides por sess edad ce vabahar Soraente pr segura do sino rece» edvaro sdequada su racer Een profess deb temsecom cries paroncods com a revive falta Ge tepo e qustes de 95- s dinamica. Estes educadores também rtiram ener +80 propras de uma sala de aulas dina. Est me INTRODUGAO 0s alunos que formam as turmas do actual unwerso educative amencsno 380 tante dvesiicados. S20 onundos de cterentes culturas apresentar. {e aprendizagem. Chegam as escolas com social. Os seus interesses diverger bas le intensidade. A qualquer momento, reflecter diferentes nives de prenaracao acacemica ‘2m varias dscipinas ~ e em dversos aspectos de uma cica disci. & para compheor ‘ainda mais um pouco 2s coisas, 0 nivel de preparacao e interesse de um aluna pode Vatiar 20 longo do tempo e de acordo com a maténe abordada : tes nives de capacidades véem-se a bracos fesafcs, em qualquer nivel de ensino, Em cade inicio de ano lectvo, nes do 1.” ano do ensino basico que chegam a escola capazes de ler € fs adequatios para alunos do 3.° ano, enquanto que outs se debs: es para aprender a nagao de progressaa de eserta da esquerda para 3 Sreita ou a dference entre vogaiscurtase longas.Alguns alunos do 3 ano consequern «van, de forma autonoma, da multisicacao para a divséo sem que Ih ‘da qualquer expiacso. Muitos destes 2. 6do, de estabelecerlgacbes entre tépicos relacionadas com ctnci ture, ou aplicar conhecmentos mateméticos complexos para resolv ‘orem centfica antes que os colegas de turma consigam apreender apitulo do manual, Durante o ensino secundéro, os alunos 05" ou “medians” podem surpreender toda a gente ao. de deservot uma detesa complera earticulads de um ponto de wstareacc 2 Ou estfatégia economrcsta. Por auto lado, alguns dos seus nsideravam que a escola era “canja",tém agora que tabalhar afr ‘adamente para se sentrem a vontade na aplcacao dos conhecimentos ad nivel mais abatracto. Nodes 0s preferéncias. Entendemos que ‘hes permta desenvolver Com nies de preparaco interesses cferentes sign ‘empenho e serve ~ exactamente como acontece com roupas de tamanno tic ~ 4 au. "0s com diferentes necessidades, mesmo que estes tenham a mesma idade conoligica ‘Adrnvtir que 0s alunos tém rtmos de aprendzagem diferentes e que as suas capac fades de raciocino abstacto ov de comareersia de ideas complenas dilerom bastante acai 9 cecuivale a admitr que nem todos t8m a mesma akure: ndo se trata de ume detasto aervair mas da constatagéo de um fact. A fim de se adaptarem a esta realidade, 05 profesiotes podem crar um ambiente “amigo do utzador", um ambiente que es times de ensino tlexiveis, abordagens e meios de expressio de apre Tespondam 3s diferentes necessidages dos alunos. Embora 0 Objectvo Ge cade aluno soja eumpr desatios e 0 desenyokimento substancial das suas capacida- Teosores dever definir desafo @ deseralvimento de acordo Com 5 9eUs tacdo para professores que estejam interes: sados em cna contextos educativos der a cversidade tpica de turmas com “rerentes nives de eapacidades. Os pnncipios e estratégias cluidasno lvro poder a= dar os professores a abordar uma grande variedade de pers de aprendizagem, teres ‘es enives de preparacao. O 00ss0 objectvo ¢ ajudar 0 ue é o ensie difeenead, porque ¢ adequado para todos op alunos, como planeao como sentirse 8 vontade com a5 diferengas dos alunos, de modo a toner a escola um ugar confortavel para cada um dees. 10 O QUE EENAOE ENSINO DIFERENCIADO Quando falamos de aprendizagem, crancas da mesma idade nao se assemelham, do mesmo moda que nao se assemelham em terms de tamanho, hobbies, personaidede (0s midos tém muitas coisas em comum uma vez que S20 seres humanos € vante ou inexstente, apenas as semelhangas entre alunos parecem ocupar o centro 433 atengées, Numa sala de aules onde exista ensino diferenciado, os pontos em comum so reconhecidas € deservolvidos, e as uiferencas tornam- ‘ementos,interesses,crengas do aluno e pelo mod como este melhor aprende e sobre as suas aitudes em elac0 a s promo e escola (National Research Coun, 1980), Também sabemos que @ aprendizagem é mais efcsz em salas de aula onde o conhe- mento ¢ organizado de forma clara e metécica, onde os alunos estdo altamente ‘empenhados no processo de aprendizagem, onde os instrumentos de avalaga0 20 rcos «varios os alunos se sentem sequros eintegrados (National Research Council, 1990; Wiggins ® MeTighe, 1998). Sabemos que 0 proceso de aprencizagem & bem -sucedido quando 0 aluno ¢ forgado 3 ‘superar os seus nv de autonomia, Quando um aluno continua a tabahar sobre conhec rmentos e capacidades que ja domina, as probabldades de aprender algo novo sero pour der. Saberos, 0, sabemos que a teresse ou paixdo pelo que or fim, consequimos chegar a trés impertantes concluses acerca do ensino e do processo de aprendizager,Primeiro, embora aimagem-"padraa” de aluno seja contor- tavel, naga 2 maior parte do que sabemos sobce a grande ¢ inevitivel dversidade que leiste no seo de um grupo de alunos. Segundo, nao existe substtuto para um curricula fe ensino de ata qualidade. Terao, mesmo na presenca de um curiculo e ensino de 1, ndo consequiremos ating plenamente o abjecbvo de ajudar cada aluna resseaertete 23 [As turmas com diferentes niveis de canacidade, cujos objectivos sto ambiguas, pro- ‘vocam pouca peixdo, colocam 0 professor no centro do processo educativo e que NBO ‘conseguem responder efectvamente & dversidede dos alunos, demonstram pouca com preenséo sobre estas diversas readades de aprencizagem. Falta-hes a base de qualquer ‘Sprendizagem sida, cutrculo @ ensino de altssima qualidade ~ assim como uma melhor essencal de curiulo e ensino supenores, un ensino diferenciado ou reactive Quanto 0 defice nomeado erm primeiro Lugar, estas turmas funcionam caro se um centendimento claro pudesse ser obo através da ambigudade e que 0 f dade pudesee ser ateado na auséncia da chama. No que diz esp dao a entender que todos 0s alunos necesstarn aprender as mesmas coisas, do mesmo ‘mad, no mesmo espaco de tempo fundamental de forma sida e clara 0s las formas de gem € uma caracte ‘que denota conhecimento esped sm 2 mensagem de que nunca podere ‘no aperfecoamento de um genero de ensino atractvo © de ata {quakdade 20 qual chamamas “ensin diferencado”. No entanto, 0 nro exige aval mente Gereza € qualidade relatvamente ao que 6 dferenciado, & um exerGco de {ade tentar de encontio 25 necessidades dos alunos através de abordagens de bana ‘qualidade e incoerentes. Nada acrescentam 20s alunos, a nao ser uma mgo-cheia de inconsstencias, 3 quats dvariam ficar mal vitualmente todos 05 alunos Ver Uma TurMa através Dé Diversos ANcuLos _Ver Ua Tusa amavis DE DIvensos ANENOS rabalno, Gosta de muidos @ de ensinar Tebslhe (0s middos satemno ¢ gostam dela por todas | professora empenha-se no ra sua oF remente, o dia parece-es demasiado longo As vezes, io. “Tanto quanto ela conseque perceber, também ninguém aiende un poe mas O5 ness no exandem fron eas como 2 pal sta Como, nngum espera ul ented ot 60, rng fe pede ave vb Nebo que emer ogre poenas.€ mo fatal peru Se #8 Se N30 te pala uo or sobre oss nets ‘rate quer er er ort, unr pede Inrs nos too, qurarescerta 5 suas perp cues cue te date orto. Mas 0 0 fa Os 58 ages tool n para es = no pra sndos como ee Aprende € p32 jpersonagers da his midds fazer quando Dizem que 90 de pes 26 esforga tanto como quando esti a ultimar as pecas. Sente-se pouco honesta na escola Vai iaventando histérias na sua cabece enguanto e esforcam-se mas no consequem tier excelente ‘pouco honesta 0 Trevor detesta ler. Por vezes, nao sabe compo ‘quera. Apenas esté cans 8 que 0s Colegas aprendam. Eles 30 também faz com que se sinta mas nao ¢ que ele no de parecer estipida perante todos. Ele tem a sensacdo de O estranho & que ele parcebe do que tratam las. Como podes perceber uma coisa que no como podas ser um aluno normal do 4° ana eno ser capar de ler? la sate que as que ora ajuda Fla gosta desse na sla de aula, ora a eva para uma out professor. Tambem gosta da professor Ter dos protessores a faga sentirse diferente. Nao gosta do facto de que aguilo que ‘2prende no terha muato a ver com o que todos os outros aarendem. Nao gosta de ‘sentir que @ sempre ocentto das atencbes, © Danny gosta de ira escola porque Is as pessoas nao ghtam 3 tods @ hore. Na ‘exola, ninguém bate em ninguém ~ ou se iso acontecer, meters em 0 trabalhos de casa. Comega a atrasarse. Jes que alguem ssemelhe dele Igo que Ine diga que 25 pessoas que estudam na escola tem ‘aiguma ligacao com ele. Continua & espera de ver de que moda @ canhecmento que adquie se adequa de alguma maneira ao focal onde vive, Nao se importa de aprender. ‘Apenas gostaria de saber porque. € impaciente, A professore destas crangas trtalha arduamente para preparar 2s suas aula. Elas sabemno. For vezes ~ muitas vezes-, parece que esta a ensinar aus en cnancas. AS vezes, arece que pense que S40 todos a mesma pessoa. FOr Ve7es, parece que S30 snd- rims de resuitados de testes. Outras vezes, parece que a escola € um “sapate feito para outa pessoa". ‘Tatvez uma boa manera de comecar a explrar 0 ensno diferenciado sea vera turma através de dis anguls diferentes ~ 0 de alunos que progidem e de alunos que se ‘am com efcudades. Claro que estas uss categoras de alunos englabam diverss tpos de aunas, mas pelo menos prowdenciam um panto de partis para pensar acerca do nivel e preparaczo de lunos diversas do ponto de ita académco e acerca ca diversade de necessdades com que chegam a escola. Em caitlos es relaconadas com os interessese paris de aprondiaager even 1 tecassentumscen deena ac 25 COMPREENDER AS NECESSIDADES DE ALUNOS ALTAMENTE CAPACITADOS ee eee eee eel ~ lunossobredoades, “alunos acdem= iu eve ea 0 rt que uses “als os cane sntosos” ou “alunos altamente capacitados” -, parece aborrecer mi jess "los aamente apa” pr fpr. Nete bo 0% 9 expresso "a Se amr, ee vt eso prece crear Um fon Bo contoveno cute seanine Sie paar segue marcagem a un profesor de ua tua cm Tees ne de copacdades "Nose peozpe mato em nti CEOS ec Sem se aos em lain aula que oc 5 oreniabet one crea” i ores em Sete mas 60 em Mao ~ memos progress em meter, 3 Oo us nao no eronzao de Yrmdas Fas proreson dort rrz apenas em ce Wo de es, ‘uma vez que 0 ecto des dos alunes, sempre que achar (ou twer um palite) que um determinado aluno con Segue aprender algo mas, Que avenca 2 um fn mats acelerado ou estabelece mois Hgacoes do que 2quclas sugendas pelos planos de ensina, @s o momenta ideal para proporcionar oportunidades de ensino de um nivel mars avancado. Mas este tipo de alunos, & semelhanca de todos os outs, ne esenvolver as suas capacidades. Nao tendo profesores cue adequadarrente Cesalia Jo, quando um estudo recente comparou os 10s no Advanced Placement Exam ‘se que 05 prmaios tweram 0s pores esu> fem Quimica e em 9.° em Fica (Ross, 1993) de ajuda era te preguico- Sos, mesmo que obtenham bons resultados na escola. 16 ficou provsdo ‘ restein e Thompson, 1988; Witvock, 1977) que 0 cerebro pede 2 semethanca do que sucer 10. Se um aluno “eem-sucechdo” sem esforco, paders haver perda de algum potencial mental 10s alunos atamente cascades podem fcr “viados" numa imagem ‘ untes do que as Weias, alee sec seecojasoe nae a ores wor ou amt nos Uexabert ene, ute ie ane ate reser noma aprerdzagen Mas ‘oe 26 pevegn avec eae tens condiaenes rin sc ' 0s alunos altamente capacitados podem tomar-se perfeccionistas. Fogisno los por serem 0s melhores letores, responsabilzamo-os por aludsrem outros que ‘tém aificuldades em matemstia e damos.hes os parabens quanda abtém ores ‘ads mais altos nos testes. Quando as pessoas fcam animadas pelo seu desempe- ‘ho, estes alunos presumem, muitas vezes, que € posswvel continuarem a Ser 0s malhores. Uma vez que assocam tanto 0 seu valor as recampensas obtidas a sala de aula © ums vez que tas recompensas permanecein acessives durante longos eriodos de tempo, os alunos nao aprendem a passar por dficudades ou a fahar Feahar toma-se, ent, algo a evar a todo o custo, Algurs das alunos desenwolver cas robebildades de realized a sua capaciade produtora, 1 Os alunos altamente capacitados podem no conseguir desenvolver uma ogdo de auto-eficacia. \ nossa auto-estima alimentada sempre que nos cizem que somos importantes, que temas valor e que somos bem-sucedicos. & auto-eticacia, ' 0s alunos altamente capacitados podem nio conseguir desenvolver capaci dades de estudo e de gestio de situacbes. Quando os alunos se passaam pela ‘escola com um minimo de esforgo, podem parecer bem-sucedidos. Contudo, na realdade ser bem-su een, geralmente, de persist, tabslho ‘arduo e rca. Em ipo de alunos conseque aprender a 10 pressuposto de que 0 sucesso requer um esforco capacidades necessnias quando descobrem que ess fr Ete tipo ce alunos, como quasquer outros alunos, necessta de expr catvas adequadas. Quando 05 professores nao s8o sensves a e551 Podem estar a estabelecer metas demasiado baxas ou que contribuem para o ‘esenvaivimento de novas capacidades de modo inconsistente. Por 30, mesmo {que 0s alunos seam bem-sucedidos, muitas vezes no conseguem a spine 2a dei lta tami em hats, D stem diversosprinciplos-chave que pouiem ser dtes pare idar com alunos alta mente capactados. + Va aumentando 0 nivel de expectativas para que estes alunos possam compete ‘com as suas oréprias copacdades + Esclareca 0 que constitu exceléncia para que saibam quais os objectvos 2 alcane carcom oseu est «+ Armodida que for aumentando © nivel de expectativas, aumente 0 sistema de ‘apoio disponivel para que 9s alunos atinjam 05 seus objectivas. Vers que, ‘quando 1 propéem desatios adequados, esses alunos rao necesstar da Sua ajuda e de esquematizar 2s maténas, tanto quanto qualquer outto aluno, rm bersucedicos. « Certfique-se d2 que haj tanto de ngor como de divertimento na aprendizagem. € cific maginar que um aluno talentoso persisa depois de retirar powco prazer ‘que antes pensou ser 120 fascinante Iqualmente dif serémaginar que possa haver progtessas quando tudo € apenas divertmento. CompreeNDeR as NECESSIDADES DE UM ALUNO COM DIFICULDADES Compreenper as NECESSIDADES DE UM ALUNO COM DIFICULDADES samente enganesos quando falamos de alunos com rpretado como desmotvado (0s étulos podem ser ‘muitos dos alunos com tas nao sa0 nem aborreidas (520 cas de ansiedade (como a tarefas que ex em mais do que conseguem dar mesmo quando trabalham com afinco). 0 termo “em eco” nao contempla © "potencal” do akino, Os problemas com os quas um aluno Se ‘origem em cifculdades de aprendizagem, no facto de 2 sua vida fenergia, ou, anda, no facto de se deparar com uma maté- fem exerciios @ capacidade depara podem familia consu fra que encara como seu nimigo ‘Alesn disso, a semethanca do que se tao, perfl de aprendizagem de um aluno co 1-52 30 longo do fempo, por exemplo, de um momento para o autro, um aluno pode revelar grande inte "depois de, durante algum tempo, ter seguide atras na turma no que diz 120. Muits alunos que vemos como mente capactad, 0 dade que estes alunos tom dficudades er um grupo heteragéneo capaz de por a prova o profes sertamente, em acredtar incondonalmente e em abandonar ume ‘corwencional para moldar as aulas de modo a poder oferecer ra aceder ao conhecmento pias que achamos poderem ser tls para assequrar jaximizam as suas potenciaidades académicas. 28 + Centre-se nos pontos fortes do aluno com dificuldades. Ha sempre cosas em 105 08 alunos s2orelatvamente bons, importante descobrir que cosas $80 ‘atid las em privado © dante dos colegas, rar taetas que inedam nes- 1 de leitura code entender melhor uma ristona se puder "repre Senta” a0 mesmo tempo que alguém alé em voz alta, e 6 depois le pata '= Nao deixe que 0 que no funciona se sobreponha ao que funciona. Algun ‘maior parte dos seus clas a praticar 0 que nio conse. ‘adhltos escothem pass quer fazer. 8 diferenca vavel que os alunos com ‘aorender quando se conseq fortes. € importante evitar esta dacdes em 1 Preste atencdo a relevancia E facil entender por que raz30 tantos alunos com Sifeuidades acredtam que a escola ndo ¢ “para eles". Hoje, eles néo se bem na escola © nos insstimos em dizer que “aigum dia” a perssténca dard os ‘seus frutos ~ geralmente nautro ano ou nivel académico em relacio 20 dual 2 ‘cianga actedita ter pouces perspectives de sucesso, Dewey (1936) relembra ‘ue sea escola nao servr para hoje, nao seria para nada. Le acreditava Que isto Ss poderia aplicar 3 todos os alunos. Certamente que se aplea @ mutos alunos com dficldades. Um prafessor competente trabalha de moda conscente para tornar as descabertas do di-a-dia bastante apelatvas, 1 Escolha um tipo de apr Wdizagem abrangente, Se os alunos com dficuldades seguem aprender tudo, certfique-se que retém as dois principas, 05 com lve @ 05 principios bésicos da matéria em questo. Esta abordagern 80 6 ajuda 0s alunos 2 terem ume idee geral do tepicoe da materia, como também 4 esquematizarsenidos,requisito para Tutus éxitos, 1 Eleve a fasquia. Conhece 0 pert de aprendizagem dos seus alunos com ‘aes. Desenvol¥a taetes (para indvidvos ou grupos com perfs semethart grau de dificuldade superior aquele que acha que se adequa a Depo's. oriente © ensino para o sucesso (encorajandoes, apoiando-s, orentando eserwoivendo uma visio geral do que est a ser estudado, Quttos no aprendem | no Ser que vejam essa visdo geralesclarecda antes de descobrirem 0s porrneno- es. Por vezes, os alunos com dificuldades alcangam mais éxtos porque a sua rma de aprendieager este prontamente acessivl através da vontade do profes: sore da escolha dos alunos «Veja com 0 coragto. Aiguns miidos chegar 2 este mundo de purnos cerados, Pare les, a vice & uma lta, em pare poraue o cima de elgerancla 2 sua wota gra be ‘peteicianeles, Um professor tem tanta dficuldade em isa com eles quanto 0 resto do mundo, Mas, por detras da tersao e combatvidade enstentes em abundénca no undo de ume cranga zangada, o que fata @ a acetaco e afecto que ela no su cia, Tavez a melhor defingao de amigo sea ade alguém que nos ama como somos & imaging como poderamos ser. Se esse fr 0 caso, esse alunes precsam de um professor que seja um amigo, Ver com 0 corga0 reflecte quer uma acetacio icant ‘Cora, quer uma wsao fme de todo 0 pater. € faci, mas é essen. fis alguns dos princpios a ter em conta enat ject 0 sucesso de alunos com vuldades. + Sea claro quanto a0 que quer que os alunos aprendar, enterda zes de fazer para melhor apreenderem uma determinade mate ‘apenas serra para obscurece esejam capa- ‘uma abtude nda mas algo 2 objectivos educativos o ieias relevantes e at dos de forma que o aluno consiga akancar ‘2 apterdizagem em contexte, Por outta palavas, ajude o alino a compreen Je que modo a5 ideias © capacidades fazem parte das suas propras familias, cis € futuro. Audat 08 alunos a associar as suas vidas com ideas € ‘apaciacdes pressupbe que ns, enquanto professoce, percebamas 0 contexto, a8 culturas eas familias once esto inseridos equat a igacbes passives “sRecorta a divers formas de veiclar conhecmentos. No caso de um aluno ter ‘ound alga sobre uma determinada i ye uma cangB0, erie uma represen fis, E muito mas provavel que a aprendizagem sej2 rentes de a abot cm que 0 aluno saba que acredita nas ‘sempre que acontecam. Se acreditar que o que conse- DiFERENCIAR EXPERIENCIAS DE APRENDIZAGEM PaRA ABORDAR A DIVERSIDADE ACADEMICA refas “normals” & mana dos idades ou altamente capacttados, Ensino diferenciado nao signfica apenas ‘alunos e tarefas “ckferenies” a alunos com 30 pinenin ne srr ders tment Sass te, esse género de abordagem acaba por criar uma "hi ne uma *hierarquzaca0" entre os {ue tende a causar outro tipo de problemas. Os alunos que recebem tarefas de 8 Para utes, podem entendé-las como sinal de rado tendem a parecer maisineressantes a quase a ‘rssh: Alen So mas, ester pats pre seo muses um stn aes coisas 3 acontecer, nenhuma tareta define 0 que & 5.0 professor pensa e programa as actwadades ara cada aluno @elevar aa maximo so professor € compreender cada vez Ww Wario Pensaento Nia realidade, todos 0s alunos precisam da sus ene ‘em comum porque sao jovens seres humanos. O que cifer tecestam de A menos us comorercamos¢ espana & 'mos deixar ficar mal muitos alunos. " mes cians ve wéncia para ensinar alunos com difculdades, outros so ope teens tama hem mes de capstaes 3 O PAPEL DO PROFESSOR NUMA TURMA DIFERENCIADA 3m diferentes nives de capacidades que oferecem ensino oiferenciado ‘quer para professores, quer para alunos. No entanto, no caso de alguns spenibiiza ensino cferenciado requer uma mudanca de paradigms. © Papet Do PROFESSOR NUMA TuRMA DIFERENCIADA $$$ ann. 0 ProressOR NUMA TURMA DIFERENCIADA E provdvel que os profes: ‘igam que o seu pape tum professor mais tr informacao” fica relegado para segundo plano em relacso a compreendk {de ideas importantes. A maior parte de nds no aprendeu a ensinar sequindo e «etos, mas somos tambeém, de alguna forma, alunos. Pademos nao conseo mara imagem que temos de nés num apic, mas podemes muda 30 longo da carrie As MELHORES PRATICAS PARA ALUNOS VARIADOS. $$ SS SEEHOns PRATICAS PARA ALUNOS WARIADOS For exemplo, a maioia dos professores sabe que uma aula que consiga “pet steno" dos alunos tem mu ensino diferenciade mas relembra‘nos que o que “prende” um aluno pode, por seu Opperman Seas 35 entee a5 melhor suger ues racers ave pra Se pata est maa Af fan ‘© ensino verda- ce eqs dg aos Emo Oe ry cose netomat eee abe exo mas euros

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