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3 | As fontes jomalisticas (© tema dus fontes ¢ uma parte muito importante no process pro- ‘mente, influtncia externas do campo da informagio, Este elo entre as fontes eos ornalistas no pode er, segundo Grossi (1981: 83), banido, ‘nem através do privilégio das fontes slteracivas (que geralmente tm a ‘endéncia de pré-estruturar 0 acontecimento}, nem postulando uma “po- liszagio” do joralst como garanta na vlidago das fontes (ea wna validagio no nivel ideolégice), enem sequer pressagiando o fim do pa pel do jornalisa (caso a mediasio aio seja deseavolvda pelo jornalisa, la deverd ser realizada em outros contexts socias muito meno con. swolives. “Fonte e comperéncia slo, entio, dois aspectos ou fses do mesmo rocesso de definigho da realidade, mas que se caraterizam por proce- ‘iments erotinas diversas que esfoestruuradas com muita varagio ‘no bite social” (GROSSI, 1981: 83). 3.2 Jornalists fonts: amizadesperigosas Como veremos a segut, as iter-rlagbes ene os jrnalsas © as fontessio complexas e nem sempre sf0 fet. Valbuena (1997: 223) nos embra que “as fontes podem se divi em dispostas, amiveis te- mosis”. Entretanto, gosaria de dizer que, is vezes, of joralistss ta ‘bm so enganados peas Fontes. Como ecoahece (El Pals, 2710872004: 4) ‘The New York Times os dados sobre ot arsenais de armas de desig ‘mmassa que supostamente tha 0 Iraquee que fram utlizados como tum dos principas arguments para invasio do pais ram falsos. Em um cexerccio de auroerca, ese jrmalaceita que fi ludibriado plat suat fonts: desde os detratoresdo regime de Sadam Huscin, até as fonts of- ‘ais dos Estados Unidos. Quando a midia se sénte enganada por uma fonte, nfo duvida em achacare «culpa pelo erro. Em Barcelona, em 29 de margo de 2000, corres noticia de uma jovem que tisha feadote- traplégca quando fi erpancada por uns Skinheade ou pus, no eenteo «4 cidade (E1 Pts, 29/03/2000: 30). Noda seguinte, a manchete era: “A policia de Barcelona ficou na divida de que os Skinheads pudessem ter Aeixado tetaplégica uma jovem” (EI Pas, 30/03/2000: 30). Dos dis men os msi. ced “ depois, afonte era erticada da seguinte mancira: “A pola de Barelo- za inventou que uns Skinheade agrediram tum jovem ea deixaram te- traplégica” (E Pats, 31/03/2000: 7). enganacio fica clara, na noticia culpada a fontepolicial que veiculoua noticia e também é menciona- ‘do.o meio: uma emissora de ridio que tanemitiy 4 noticia de dima Ihora. Mas no & mencionado se houve um cbtejo com otras fontes lém da primeira, ea de outros meins de comunicago quevecularm a suposta noticia, Fic vendo uma conitancenahistéria (JACQUARD, 1988) sexo sos por parte dos detentores do poder para gerara desinformasio. Jur tamente porque 2 fonte insitacionaie possuem mis eedibilidade po- ‘dem ser mais fclmente manipuladas. Com certeza, 0 caso mais emble- ‘nti na Espana foi quando o presidente do Governo na época, José ‘Maca Aznar, igon para os drerores dos prncipaisjormais do pais, eIhe sssegurou que o autores do atetado terrors de 11 de margo de 2004 em Made eram do grupo terovista basco ETA. E iso gerou, com foi reconhecido posteriormente, que no dia seguinte os jomaisexraram € atibuiam a autoria do atentadodiretamente a0 ETA. Neveu (2001: 57-58) fala sobre dintasextratégite que at fontes possuem para influnciar os jornalistas. Basicamente,tratase de dos procedimentos a punido eo prémio. Os oralists que tabalbam em eterminadasinsticuigSesexabelecem uma stie de elagdes com suas foes, qe costumam te regras no jogo. Ess regrarcostimam resti- iro poder da pesquisa dos ornalists e quem ao ar respeta pode per~ er o emprego, por exemplo. Também, os jrnaitas que mantém wi comportamento de criss & instiuigdo recebem at represtlia, como qucixas as seu superioreso,simplesmente,tém seu trabalho dls «do como joralissa na insiuigio.Precisamos levarem conta que,se 4 ‘abide no rabalho do joralisa& preci, ele ca mito mais alae Fivel no sentido das punigoes que rceberd, Qutra eratgia ade fazer ‘com que ojoralsa se sina em divida com a fone. Determinadas em ress, quando apresentam seus produtes, dio presents aos jocnalita

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