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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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PROCEDIMENTO DE DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA PR - E- 206
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REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO

Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data


EMISSÃO INICIAL (EM SUBSTITUIÇÃO AO
0 C DSO EPN SFO CSZ 29/03/23
CP-N-501)

Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela equipe de gestão do SPE.

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ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA

1.0 OBJETIVO 3
2.0 APLICAÇÃO 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 6
5.0 DEFINIÇÕES 6
6.0 ORIENTAÇÕES GERAIS 6

6.1 CONSIDERAÇÕES PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL 7


6.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE PROJETOS BROWNFIELD 8
6.3 LEVANTAMENTO DE POTENCIAIS PASSIVOS AMBIENTAIS 8
7.0 ORIENTAÇÕES POR TEMA 9
7.1 DEFINIÇÃO DA ALTERNATIVA DO PROJETO 9
7.2 GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE) 13
7.3 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS 16
7.4 RECURSOS HÍDRICOS E EFLUENTES 17
7.5 RESÍDUOS, REJEITOS E MATERIAL ESTÉRIL 19
7.6 GERAÇÃO DE RUÍDOS E VIBRAÇÕES 21
7.7 ENERGIA 22
7.8 SEDIMENTOS 23

7.9 PRODUTOS QUÍMICOS 24


7.10 DISPOSITIVOS PARA MONITORAMENTO 25
8.0 ATENDIMENTO A PRADÕES NORMATIVOS DA VALE 25
ANEXO 26

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1.0 OBJETIVO

Estabelecer diretrizes mínimas de meio ambiente para o desenvolvimento de projetos de


engenharia em todas as disciplinas, considerando os aspectos ambientais e respectivos
controles e monitoramentos.

2.0 APLICAÇÃO

Aplica-se à elaboração de engenharia para projetos de capital e correntes da Vale em


qualquer unidade de negócio globalmente.

3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

Os documentos relacionados abaixo foram utilizados na elaboração deste documento ou


contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão
mais recente.

Referência adicional aos padrões locais de engenharia e documentos de orientação também


deve ser feita para garantir que o projeto atenda aos requisitos regulamentados e aceitos
dentro da jurisdição local do projeto.

POL-0012-G Política de Mudanças Climáticas


POL-0019-G Política de sustentabilidade
POL-0032-G Política de água e recursos hídricos
POL-0037-G Política de Segurança de Barragens e de Estruturas Geotécnicas
de Mineração
POL-0040-G Política de Gestão de resíduos minero-metalúrgicos
PNR-000016 Sistemas de proteção e combate a incêndio (SPCI) – tanques –
líquidos inflamáveis/combustíveis
PNR-000024 Sistema de bombeamento – geral
PNR-000025 Sistema de bombeamento – mineroduto e rejeitoduto
PNR-000026 Sistema de bombeamento – adutoras
PNR-000029 Diretrizes e processos para gestão da biodiversidade
PNR-000035 Gestão de recursos hídricos e efluentes
PNR-000036 Manuseio de produtos perigosos – geral
PNR-000037 Sistemas de manuseio – transportadores de correia
PNR-000038 Sistemas de manuseio – carregadores de vagões
PNR-000041 Sistema de detecção e alarme – Incêndio e gás

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PNR-000044 Classificação de ativos e diretrizes para estratégia de


manutenção
PNR-000045 Gestão da Provisão – Obrigações Regulatórias Ambientais
(somente Brasil)
PNR-000055 Sistemas de Manuseio – Máquinas de Pátio
PNR-000056 Manual para precificação do carbono em investimentos
PNR-000057 Sistemas de Manuseio – Carregadores de Navios
PNR-000058 Sistemas de Manuseio – Descarregadores de Navio
PNR-000061 Manuseio de Produtos Perigosos – Combustíveis Líquidos –
Tancagem
PNR-000071 Seleção da Tecnologia de Desaguamento
PNR-000073 Classificação de Consequência para Barragens e Instalações de
Armazenamento de Rejeitos
PNR-000074 Manual OMV
PNR-000077 Gestão de Emissões e Remoções de GEE
PNR-000088 Layout de Instalações – Critérios Seguros de Layout
PNR-000090 Sistemas de Proteção e Combate a Incêndio (SPCI) – Armazéns
PNR-000093 Sistemas Pirometalúrgicos – Fornos de Pelotização
PNR-000094 Sistemas Pirometalúrgicos – Fornos Metalúrgicos
PNR-000096 Sistema Vale de Gestão de Rejeitos e Barragens (TDMS)
PNR-000097 Diretrizes para o monitoramento do desempenho de estruturas
de gestão hídrica e de rejeitos
PNR-000098 Sistemas de Bombeamento – Mineroduto e Rejeitoduto –
Reologia
PNR-000111 Diretrizes Padrão para o Projeto de Estruturas Hidráulicas para
Barragens e EARs
PNR-000124 Manuseio de Produtos Perigosos – Explosivos – Armazenagem
PNR-000134 Sistemas de manuseio – viradores de vagões
PNR-000138 Sistemas elétricos – potência – transformadores
PNR-000142 Sistemas de Controle e Tratamento – Efluentes
PNR-000143 Sistemas Pirometalúrgicos – Sistemas de Gases de Exaustão
PNR-000147 Mina – Infraestrutura de Mina Subterrânea – Utilidades
PNR-000169 Relatório de base de projeto para estruturas geotécnicas

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PNR-000181 Gestão de passivos ambientais
PNR-000190 Sistemas de Carbonilação – Planta de Gás
PNR-000191 Estruturas – Obras de Arte Correntes – Drenagem
PNR-000195 Sistemas de controle e tratamento – Particulados
PNR-000197 Manuseio de produtos perigosos - abastecimento, carga e
descarga de combustíveis
PNR-000203 Padrão Normativo para Elaboração de Pegadas de Carbono de
Produtos da Vale
PGS-001719 Gestão de Resíduos Sólidos
PGS-003038 Procedimento para Gestão de Produtos Químicos
PGS-003278 Gestão de Emissões Atmosféricas
PGS-003279 Gestão de Ruído Ambiental e vibração
MA-G-646 Manual de Energia para Projetos de Capital
MA-G-649 Manual de Atuação Social para Projetos
MA-G-650 Manual de Meio Ambiente para Projetos
GU-E-400 Glossário de Termos e Siglas utilizados nos Empreendimentos
GU-E-344 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
(FEL 3) – Civil / Infraestrutura
GU-E-360 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) – Civil / Infraestrutura
GU-E-371 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) – Mecânica
GU-E-411 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) – Civil / Infraestrutura
GU-E-474 Guia de Engenharia Minimização de Resíduos e de Perdas (VIP)
GU-E-480 Guia para Otimização de Energia (VIP)
GU-E-604 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) – Barragem
GU-E-605 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Básico
(FEL 3) – Barragem
GU-E-606 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) – Barragem
GU-E-607 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Conceitual
(FEL 2) – Pilhas
GU-E-609 Guia de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Detalhado
(Execução) – Pilhas
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CP-A-515 Critérios de Projeto para Edificações Sustentáveis


CP-B-501 Critérios de Projeto para Civil/ Infraestrutura, Rodovias, Acessos
e Sistema Viário
CP-B-505 Critérios de Projeto para Tratamento de Efluentes Esgoto
Sanitário
CP-M-501 Critérios de Projeto para Mecânica Equipamentos
CP-P-501 Critérios de Projeto para Processos
CP-R-501 Critérios de Saúde e Segurança para Elaboração de Projetos de
Engenharia
CP-T-501 Critérios de Projeto para Tubulação e Sistemas de Utilidades
CP-X-501 Critérios de Projeto para Fundações de Estruturas e Obras de
Terra
PR-E-270 Procedimento para Inspeção de Embalagem, Identificação,
Manuseio, Armazenamento, Preservação e Embarque

4.0 CÓDIGOS E NORMAS

Para todos os projetos devem ser considerados os requisitos legais do país.

5.0 DEFINIÇÕES

As definições de caráter geral podem ser encontradas no GU-E-400.

Definições específicas são indicadas nos documentos referenciados no item 3.0.

Os atributos de meio ambiente podem estar associados a ativos críticos, cujas definições
podem ser encontradas nos padrões normativos (PNRs) específicos e classificação
realizada conforme PNR-000044.

6.0 ORIENTAÇÕES GERAIS

O projeto deve considerar o atendimento integral aos requisitos ambientais da legislação


vigente.

O projeto deverá buscar a utilização das melhores práticas, tecnologias e métodos que
promovam mais eficácia dos controles de aspectos sociais e ambientais e na mitigação dos
impactos do projeto.

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O levantamento de aspectos ambientais e seus impactos associados, bem como revisão da
legislação ambiental aplicável, são necessários para determinar onde deve haver sistemas
de controles. Nos projetos de engenharia, os critérios de projeto de meio ambiente orientam
soluções de engenharia para controle, minimização e monitoramento dos aspectos
ambientais e conformidade.

Para edificações sustentáveis consultar o CP-A-515.

A definição dos sistemas de controle ambiental deve considerar soluções que eliminam ou
minimizam a ocorrência de Evento Material Indesejado1 e que apresentem o maior conjunto
de controles preventivos, além dos demais requisitos definidos nos PNR e devem
considerar:

• sua eficiência;
• eficiência do consumo e uso de recursos (energia, água, matéria prima,
reagentes etc.);
• redução de emissões atmosféricas, de ruídos e vibrações;
• redução das emissões dos gases de efeito estufa (GEE);
• redução na geração de resíduos e efluentes;
• sistema que possibilite o reuso de água e/ou resíduos, quando aplicável;
• redução de áreas de ocupação;
• cogeração de energia ou uso de energias renováveis, sempre que possível;
• atendimento aos requisitos legais de saúde e segurança e do CP-R-501 e
ES-R-403.

6.1 CONSIDERAÇÕES PARA LICENCIAMENTO AMBIENTAL

Este documento foi elaborado considerando os entregáveis conforme as fases do


desenvolvimento do projeto: FEL1, FEL2, FEL3, Execução.

Entretanto para o licenciamento ambiental o nível de detalhamento dos sistemas de controle


ambiental precisa atender as exigências legais e do processo de licenciamento. Sendo
assim, para os sistemas de controle ambiental a área de meio ambiente deve ser consultada
para estabelecer o nível de detalhamento da engenharia necessário para cada projeto. Para
o tema carbono, se aplicável ao licenciamento, as iniciativas de descarbonização devem ser
alinhadas com a Área do PowerShift e a Área Corporativa de Mudanças Climáticas. Neste
caso, por exemplo, um projeto em FEL2 poderá ter que desenvolver os projetos de
engenharia dos sistemas de controle ambiental no nível de FEL3, caso as normas do
licenciamento assim o exijam.

1
Evento Material Indesejado (MUE), conforme definição do PNR-000044, é um evento no qual a consequência potencial ou real excede
um limiar definido pela empresa que garante o mais alto nível de atenção.
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Além dos sistemas de controle ambiental, poderá ser necessário o desenvolvimento de


outras informações do projeto, o que deverá ser definido também pela área de meio
ambiente.

Essas ações visam reduzir os riscos de pedidos de complementação de informações por


parte do órgão ambiental e consequente atrasos no processo de licenciamento.

6.2 CONSIDERAÇÕES SOBRE PROJETOS BROWNFIELD

Em se tratando de projetos brownfield (modificações e/ou ampliações de


empreendimentos/atividades existentes), deve-se:

• avaliar com a unidade operacional os impactos ambientais considerando a


situação atual da unidade, incrementos de outros projetos (conhecidos) e do
projeto em avaliação;
• definir sistemas de controle em conjunto com a unidade operacional,
avaliando as possibilidades de compatibilidade com os sistemas existentes;
• certificar que as instalações existentes possuem capacidade para atender o
acréscimo da demanda de recursos para o projeto, validando sua utilização,
quando for o caso;
• avaliar os dispositivos de monitoramento existentes quanto à sua utilização
para avaliação do desempenho ambiental e indicadores de sustentabilidade;
• avaliar, junto à Área do PowerShift o plano de descarbonização da unidade
operacional, quando existir.

6.3 LEVANTAMENTO DE POTENCIAIS PASSIVOS AMBIENTAIS

Potencial passivo ambiental pode ser definido como uma área, terreno, local, instalação,
edificação ou benfeitoria onde são ou foram desenvolvidas atividades que, por suas
características, possam: (a) acumular quantidades ou concentrações de contaminantes em
condições que a tornem contaminada, ou (b) estar degradada (erosão ou degradação de
solo) em um nível que a impossibilite de retornar naturalmente a uma condição de
estabilidade. Em ambos os casos há necessidade de intervenção de remediação ou
recuperação, demandando tempo e recursos.

Por isso, estudos para levantamento da existência de potenciais passivos ambientais devem
ser conduzidos antes do início de implantação de um projeto. Para projetos brownfield é
necessário confirmar com a unidade operacional levantamentos prévios e caso não exista,
avaliar em conjunto com a mesma a necessidade de realizar uma avaliação.

O levantamento deve ser realizado conforme critérios estabelecidos no PNR-000181.

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Para Brasil, conforme PNR-000045 as obrigações regulatórias decorrentes de novos
processos de licenciamento ambiental para os quais não há compromisso com os órgãos
ambientais, seja novo empreendimento ou expansão de empreendimentos já licenciados
não repercutem como passivo da Vale e devem ser tratados como questões de projeto ou
operacionais, no escopo do CapEx/OpEx (investimento de capital ou corrente / verba de
custeio).

7.0 ORIENTAÇÕES POR TEMA

As orientações específicas estão agrupadas por temas: definição de alternativa do projeto


(áreas protegidas e biodiversidade); gases de efeito estufa; emissões atmosféricas; recursos
hídricos e efluentes; resíduos, rejeitos e material estéril; geração de ruídos e vibrações;
energia; sedimentos; produtos químicos; e dispositivos para monitoramento, descritos nos
itens 7.1 a 7.10.

No início de cada fase do desenvolvimento, conforme requerido pelo MA-G-650 e MA-G-


649, devem ser definidas as premissas ambientais e sociais específicas para garantir que os
requisitos regulatórios locais e as orientações sejam incorporadas ao Projeto.

A consulta e o engajamento com um representante da equipe local de meio ambiente devem


ser feitos para garantir que os requisitos regulamentares estão sendo atendidos.

7.1 DEFINIÇÃO DA ALTERNATIVA DO PROJETO

A definição da alternativa do projeto (tecnológica, ambiental, locacional e de arranjo de


instalações) deve contar com a participação e colaboração das equipes de meio ambiente,
atuação social, mudanças climáticas e PowerShift e considerar:

• alternativas que eliminam ou minimizam a ocorrência de Evento Material


Indesejado e que apresentam o maior conjunto de controles preventivos;
• as orientações e diretrizes indicadas no PNR-000088 quanto a aspectos de
segurança e distanciamentos seguros, resguardando colaboradores,
comunidades, meio ambiente e a integridade dos ativos da empresa,
aplicável a layout de equipamentos e infraestruturas de empreendimentos da
Vale;
• os limites de áreas protegidas ou com restrições de uso (detalhado item
7.1.1);
• minimização de interferências em atributos críticos da biodiversidade
(ecossistemas, fauna, flora) considerados como restrições potenciais
(detalhado no item 7.1.2 e diretrizes do PNR-000029);
• minimização do uso específico de água nova e da geração de efluentes
(POL-0032-G);

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• proximidade de corpos d’água e habitat de peixes, mantendo recuos


aplicáveis, se possível;
• minimização de supressão de vegetação nativa;
• minimização de cortes e aterros;
• proximidade com comunidades;
• proximidade com terras de povos indígenas e comunidades tradicionais;
• direção e velocidade dos ventos para a locação de instalações emissoras de
material particulado;
• existência de sítios históricos e arqueológicos já mapeados na região do
projeto;
• redução das emissões e remoção de GEEs, alinhadas à estratégia Net-zero
da Vale e às tecnologias definidas pelo plano de descarbonização para a
unidade operacional;
• aplicação da precificação de carbono como critério adicional para
comparação de alternativas e avaliação financeira dos investimentos,
conforme PNR-000056;
• para projetos de barragens (de água, sedimentos ou rejeitos) e instalações
de armazenamento de rejeitos considerar o PNR-000073 para a
Classificação de Consequência a ser aplicado.

Nos projetos minerais devem ser considerados os compromissos da POL-0040, com a


busca pela minimização da geração de resíduos minero-metalúrgicos e seu aproveitamento
interno. Sempre que possível o projeto deve priorizar o beneficiamento a seco.

No detalhamento e evolução do projeto, além dos itens acima, também devem ser
considerados os limites das licenças e aprovações ambientais existentes, bem como as
restrições ambientais e projetos aprovados na fase anterior.

Assim, para aplicação destes critérios, sugere-se a elaboração de um mapa com a


delimitação dos espaços especialmente protegidos, incluindo também a identificação de
registros de atributos críticos de biodiversidade, cavidades, sítios históricos e arqueológicos,
povos indígenas, quilombolas, comunidades tradicionais e demais áreas com restrições
sociais e pela terra existente na área do projeto, com dados obtidos a partir de uma escala
adequada à análise.

7.1.1 Áreas protegidas

Área protegidas são consideradas as regiões que apresentam restrição ou veto legal para
determinados tipos de uso e que podem interferir na alternativa locacional dos
empreendimentos. Tratam-se, portanto, de situações fortemente relacionadas à legislação
de cada país e que devem ser consideradas caso a caso.

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Para projetos no Brasil, ver no Anexo A lista de áreas protegidas que devem ser
consideradas na avaliação de alternativa locacional dos projetos.

Há ainda outras categorias de áreas que são internacionalmente reconhecidas por sua
relevância para a conservação e uso sustentável da biodiversidade, mas que não estão
necessariamente previstas em legislação específica. Podem ser citadas as áreas que
integram os sítios do Patrimônio Natural Mundial, as Reservas da Biosfera (estabelecidas
pela UNESCO), os sítios Ramsar (áreas ou zonas úmidas de importância ecológica
internacional), as Key Biodiversity Areas (KBA), as Terrestrial Ecoregions of the World
(TEOW), além de ecossistemas únicos e altamente ameaçados2. Tais espaços devem ser
observados no âmbito dos projetos, de modo que estes sejam concebidos e implantados
procurando-se evitar, mitigar, recuperar/restaurar e, ou, compensar os impactos sobre seus
principais atributos e funções. Importante atentar que, como membro do ICMM, a Vale
assume o compromisso de não explorar áreas de Patrimônio Natural Mundial, devendo este
compromisso ser observado e cumprido frente a novos projetos.

Ainda quanto a aspectos da biodiversidade, é importante atentar para atributos que podem
ser considerados como restrições potenciais, ou seja, não apresentam restrição legal
específica, mas que, se não considerados adequadamente ao longo do planejamento e
desenvolvimento do projeto, podem se tornar restrições legais a partir de condicionantes que
levem ao bloqueio de áreas durante o processo de licenciamento. Devem ser consideradas
nesse caso atributos críticos e prioritários, de acordo com a análise de riscos e critérios
estabelecidos no PNR-000029, abrangendo ecossistemas únicos e altamente ameaçados,
espécies de distribuição restrita, em perigo e criticamente ameaçadas, entre outros. Esses
atributos deverão ser analisados caso a caso, sendo aplicados os critérios recomendados
para priorização.

Com relação aos aspectos socioambientais, deve ser avaliada também a influência do
empreendimento e das áreas necessárias à sua implantação sobre povos indígenas,
quilombolas e comunidades tradicionais existentes no território. É necessário observar a
legislação aplicável e os potenciais riscos sociais e institucionais, bem como entender os
compromissos que podem estar vinculados custos à compensação e / ou mitigação dos
impactos nessas comunidades.

Deve ainda ser analisado o cenário socioeconômico da área de interesse, especialmente no


que diz respeito ao histórico da Vale no relacionamento com comunidades e/ou movimentos
sociais existentes no território, além da existência de assentamentos rurais, de áreas de
conflitos sociais e pela terra, entre outros. Essas questões devem influenciar a definição das
alternativas locacionais e de engenharia, além de alterarem os custos e cronograma do
projeto.

Para o tema relacionado à atuação social deve ser consultado o MA-G-649.

2
Aqueles que correm risco de se perder em área e/ou qualidade; que apresentam distribuição restrita; e/ou abrigam composição única de
espécies ou concentração de espécies de distribuição restrita.
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Portanto, a elaboração do Plano Diretor do empreendimento deve considerar como critério
de projeto a minimização da interferência em tais áreas, ou mesmo a eliminação de
interferências que não atendam aos requisitos legais que definem tais espaços protegidos e
com as restrições sociais e ambientais citadas acima.

7.1.2 Biodiversidade (ecossistemas, fauna e flora)

As características peculiares a cada localidade em áreas não protegidas, no tocante à


composição dos ecossistemas,fauna e flora, podem impor restrições e limites ao projeto.
Essas podem incluir ambientes ou habitats naturais de ocorrência restrita, nos quais ocorrem
espécies ameaçadas de extinção, endêmicas de distribuição restrita, migratórias,
congregantes, ou áreas utilizadas para atividades tradicionais, dentre outras. Essas
fragilidades e/ou vulnerabilidades são identificadas nas análises de risco de biodiversidade
(PNR-000029), estudos estratégicos e nos estudos ambientais desenvolvidos para o projeto.
O refinamento dessas informações evolui com a maturação do projeto e dos estudos
ambientais.

Neste contexto, estas características devem ser consideradas para fins de localização e
disposição dos projetos, de maneira a evitar e mitigar riscos e impactos e, quando não for
possível recuperar e/ou compensar os impactos sobre seus principais atributos e funções.
Cabe destacar que, como membro do ICMM, a Vale tem o compromisso de avaliar e gerir os
riscos e impactos sobre a biodiversidade através da implantação de ações para evitar,
mitigar, recuperar e compensar os mesmos.

No caso particular das espécies ameaçadas, devem ser consultadas as listas


internacionalmente reconhecidas (Lista Vermelha de Espécies Ameaçadas de Extinção da
União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais – IUCN), bem
como legislação e listas locais. Para as outras categorias (habitats e espécies de ocorrência
restrita, endêmicas, migratórias e congregantes) devem ser consultados estudos e bancos
de dados específicos.

Assim, como critérios do projeto, deve-se considerar a otimização da locação das estruturas
sem rigidez locacional, de forma a minimizar as interferências em áreas de vegetação nativa
e em atributos críticos e prioritários da biodiversidade (como ecossistemas únicos e
ameaçados, espécies da fauna e flora endêmicas e ameaçadas), tendo por base as análises
de riscos realizadas nas etapas iniciais do projeto, de acordo com PNR-000029, que serão
refinadas com as informações dos estudos estratégicos e estudos ambientais, além dos
critérios adotados para as áreas com restrições ambientais mencionadas no item 7.1.1.
Deve-se atentar para a ocorrência de atributos críticos, que podem se tornar restrições
legais mesmo frente a estruturas com rigidez locacional, comprometendo o desenvolvimento
e até mesmo a viabilidade do projeto. Por isso a importância de se avaliar os atributos nas
etapas iniciais, com foco em evitar ou mitigar riscos para o licenciamento e implantação dos
projetos.

Sempre que possível, deve ser priorizado o uso de áreas já degradadas em detrimento de
áreas não impactadas. Também deve ser evitada a fragmentação ou isolamento de

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ambientes naturais, sendo considerada a necessidade de estruturas que possibilitem a
conectividade destes ambientes, bem como o fluxo gênico de fauna e flora.

7.2 GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE)

Gases de Efeito Estufa (GEE) são componentes gasosos da atmosfera, tanto natural quanto
antrópico, que absorve e emite radiação em comprimentos de onda específicos dentro do
espectro de radiação infravermelha emitida pela superfície da Terra, pela atmosfera e pelas
nuvens.3 O GHG Protocol estabelece que os inventários de emissões das organizações
devam contabilizar e reportar os gases de efeito estufa a seguir: dióxido de carbono (CO2),
metano (CH4), N2O (óxido nitroso), hidrofluorcarbonos (HFCs), perfluorocarbonos (PFCs),
hexafluoreto de enxofre (SF 6) e trifluoreto de nitrogênio (NF3).

Conforme estabelecido em sua Política de Mudanças Climáticas (POL-0012-G), a Vale


reconhece que a mudança do clima representa um dos maiores desafios da sociedade e
visa contribuir para soluções que limitem o aumento da temperatura em até 2°C, conforme
definido no Acordo de Paris.

Em linha com o seu comprometimento de descarbonização, a Estratégia Net-zero da Vale


prevê, em especial, os seguintes compromissos:

• reduzir em 33% as emissões absolutas de Escopos 1 e 2 em 33% até 2030,


alinhado com o Acordo de Paris, tendo como base as emissões de 2017;
• alcançar emissões líquidas zero nos Escopos 1 e 2 até 2050;
• reduzir em 15% as emissões líquidas de Escopo 3 até 2035, tendo como
base as emissões de 2018;
• aplicar o preço interno de carbono (preço sombra) conforme valor definido
no PNR-000056 para tomada de decisão sobre novos investimentos.

Nesse sentido, as definições dos projetos devem considerar soluções que busquem a
redução das emissões e remoção de gases de efeito estufa (GEE).

Além disso, conforme procedimento PNR-000056 – Manual para Precificação do Carbono


em Investimentos e PNR-000077 – Gestão de Emissões e Remoções de GEE, todos os
projetos devem levantar suas fontes de emissão e sumidouros de GEE.

Os projetos devem estimar as emissões de GEE para cada alternativa estudada,


considerando a vida útil do empreendimento, conforme segue:

3
ISO 14064-1:2006- gás de efeito estufa - Parte 1: especificação com orientação a nível de organização para
quantificação e relatório de emissões e remoções de gases de efeito estufa. (ISO 14064-1:2006).
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• estimativa anual de emissões de GEE (Escopos 14 e 25) da fase de


operação do empreendimento, para cada alternativa estudada. A
quantificação de emissões deve ser detalhada por Escopo, fase produtiva,
processo e fonte de emissão. Para emissões de processo industrial, elaborar
o balanço de massa do carbono. As estimativas de emissões de Escopo 1 e
2 da fase de operação sempre deverão ser precificadas. O PNR-000056,
traz a ferramenta de quantificação a ser utilizada;
• identificar as fontes de emissões de GEE do Escopo 36 da fase de operação
do empreendimento, para cada alternativa estudada. Indicar a categoria de
cada uma das fontes e quais fontes são significativas. Para as emissões de
transporte deverá também ser quantificada as emissões. As estimativas de
emissões de Escopo 3 não devem ser precificadas;. O PNR-000056, traz a
ferramenta de quantificação a ser utilizada;
• estimativa anual de emissões de GEE de Escopo 3 da fase de operação do
empreendimento, para cada alternativa estudada. A quantificação de
emissões deve ser detalhada por categoria, processo e fonte de emissão.
Esta é uma entrega específica para Projetos FEL 3. As estimativas de
emissões de Escopo 3 não devem ser precificadas. O PNR-000056, traz a
ferramenta de quantificação a ser utilizada;
• estimativa de emissões referente à supressão de vegetação nativa
necessária a implantação e operação do empreendimento. As estimativas de
emissões de supressão de vegetação sempre deverão ser precificadas,
conforme PNR-000056;
• as estimativas de emissões de GEE das etapas de exploração (pesquisa
mineral), da fase de implantação e de Escopo 3 (independente da fase) não
serão precificadas, porém os custos das medidas de monitoramento e de
redução de emissões de GEE da fase de execução devem ser incorporados
ao CapEx do projeto;
• as estimativas de emissões e os resultados da precificação do carbono, na
etapa de operação, devem ser elaboradas e apresentados para a Área
Corporativa de Mudanças Climáticas;
• quando se tratar de projetos brownfield (modificações e/ou ampliações de
empreendimentos existentes), apenas as emissões acrescentadas ou
evitadas pelo projeto devem ser consideradas para fins de precificação.
Quando se tratar de projetos greenfield (novos empreendimentos), as
emissões totais (escopos 1 e 2) do projeto devem ser precificadas.

4
Escopo 1 refere-se às emissões de CO2e que são oriundas dos processos e queima direta de combustíveis
controlados pela Vale.
5
Escopo 2 refere-se às emissões de CO2e oriundas da compra de energia elétrica e vapor.
6
Escopo 3 refere-se às emissões de CO2e indiretas ao longo da cadeia (fornecedores, navegação marítima e
clientes).
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A Vale disponibiliza uma ferramenta simplificada para a quantificação das emissões dos
projetos no PNR-000056.

Além da quantificação das emissões, o projeto deverá apresentar:

• Análise regulatória de políticas, regulamentos e restrições/ incentivos para o


território e/ou processo produtivo relacionado ao empreendimento, a
exemplo de limite (cap) de emissões, mecanismos de precificação de
carbono (mercado de carbono ou tributos), benchmarking de intensidade de
emissão, existentes;
• Análise comparativa para as alternativas estudadas durante a análise de
trade off, incluindo: emissões absolutas, emissões específicas (indicadores
de intensidade de emissões = emissão de GEE/tonelada de produto e
emissão de GEE/metal contido), indicadores financeiros com e sem o preço
do carbono. Isso permitirá aos líderes de projeto comparar as alternativas
também pelo critério de emissão de GEE e de custo na avaliação
econômico-financeira do projeto, conforme indicado no PNR-000056;
• Plano de Descarbonização para a fase de operação do projeto, validado
pelas áreas do PowerShift e Mudanças Climáticas. Os custos das medidas
de monitoramento, de redução e remoção de GEE da fase de operação
devem ser incorporados ao CapEx do projeto.

O Plano de Descarbonização deverá considerar como conteúdo mínimo:


1) Alternativas estudadas para mitigação e/ou remoção, visando aderência às metas
da Vale;
2) Curva de trajetória de emissões do projeto para toda a vida útil do projeto:
a) cenário de baseline (na ausência de iniciativas), e
b) cenário de emissão reduzida, ou seja, baseline após a implantação das
medidas de mitigação e/ou remoção.
3) Análise comparativa do retorno de investimento e do custo marginal de abatimento
das iniciativas de mitigação e/ou remoção. Os indicadores financeiros do projeto
deverão ser recalculados considerando o delta CapEx/OpEx para implantação das
medidas de mitigação.

Conforme PNR-000077, no desenvolvimento do projeto de engenharia devem ser previstos


os equipamentos e sistemas necessários para o monitoramento de dados de atividade
(consumos de combustível, calcário, eletricidade, teor de carbono, etc.) e/ou de emissões de
gases do efeito estufa, a fim de subsidiar a elaboração do inventário de emissões e
remoções de GEE corporativo da Vale para as fases de implantação/obras e operação.

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O PNR-000203 indica a metodologia para elaboração de pegada de carbono7 de Produtos
da Vale e, apesar de ainda não ser uma entrega esperada, é recomendável que o Projeto
tenha conhecimento desse processo.

7.3 EMISSÕES ATMOSFÉRICAS

Conforme o tipo de fonte de emissão atmosférica (Fonte Fugitiva ou Difusa, Fonte Pontual,
Fonte Estacionária ou Fixa, e Fonte Móvel) devem ser planejados e realizados os testes
para caracterização das emissões. Os sistemas de controle e monitoramento devem ser
definidos, levando-se em consideração a caracterização das emissões, a magnitude das
emissões, os padrões regulatórios, a direção e velocidade dos ventos, proximidade de
comunidades e o potencial de impacto em suas áreas de influência.

Para todos os sistemas de controle a serem projetados, devem ser consideradas: as


características quantitativas e qualitativas dos efluentes a serem tratados, as tubulações
coletoras e os acessos à manutenção dos sistemas.

Para definição dos monitoramentos e implementação dos controles operacionais, deve-se


realizar o inventário de fontes e modelagem da dispersão atmosférica de forma a identificar
e avaliar o potencial impacto em suas áreas de influência. Cabe observar que algumas
entidades federativas apresentam Notas Técnicas para estes estudos.

Para o manuseio de materiais deve ser avaliado o potencial de geração de particulados e


previsto sistemas de controle de emissões, sempre que necessário.

Os documentos disponíveis que devem ser utilizados para este tema, conforme
aplicabilidade, são:

DOCUMENTO DESCRIÇÃO FASE SISTEMA


PNR-000037 SISTEMAS DE MANUSEIO – TRANSPORTADORES DE CORREIA TODAS SISPAV
PNR-000038 SISTEMAS DE MANUSEIO – CARREGADORES DE VAGÕES TODAS SISPAV
PNR-000055 SISTEMAS DE MANUSEIO – MÁQUINAS DE PÁTIO TODAS SISPAV
PNR-000057 SISTEMAS DE MANUSEIO – CARREGADORES DE NAVIOS TODAS SISPAV
PNR-000058 SISTEMAS DE MANUSEIO – DESCARREGADORES DE NAVIO TODAS SISPAV
PNR-000093 SISTEMAS PIROMETALÚRGICOS – FORNOS DE PELOTIZAÇÃO TODAS SISPAV
PNR-000094 SISTEMAS PIROMETALÚRGICOS – FORNOS METALÚRGICOS TODAS SISPAV
PNR-000134 SISTEMAS DE MANUSEIO – VIRADORES DE VAGÕES TODAS SISPAV
PNR-000143 SISTEMAS PIROMETALÚRGICOS – SISTEMAS DE GASES DE EXAUSTÃO TODAS SISPAV
PNR-000147 MINA – INFRAESTRUTURA DE MINA SUBTERRÂNEA – UTILIDADES TODAS SISPAV
FEL 2 À
SISPAV
PNR-000195 SISTEMAS DE CONTROLE E TRATAMENTO – PARTICULADOS EXECUÇÃO

7
Pegada de carbono de um produto (CFP - carbon footprint of products): soma de emissões de gás de efeito
estufa e remoções em um sistema de produto, expressa em CO2 equivalentes e com base em uma avaliação
de ciclo de vida, usando a categoria de impacto exclusiva de mudança climática” ISO 14067:2015 - Pegada de
carbono de produtos - Requisitos e orientações sobre quantificação e comunicação.
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PGS-003278 GESTÃO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS TODAS SISPAV


SISTEMAS DE DESPOEIRAMENTO, FILTROS DE MANGA E LAVADOR DE
FEL2 SPE
CP-M-501 GASES
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA TUBULAÇÃO E SISTEMAS DE
FEL2 SPE
CP-T-501 UTILIDADES
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SISTEMA SUPRESSOR DE PÓ COM ASPERSÃO FEL3
SPE
ET-T-466 POR ÁGUA
ET-M-532 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA FILTRO DE MANGAS FEL3 SPE
ET-M-606 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA PRECIPITADOR ELETROSTÁTICO FEL3 SPE

7.4 RECURSOS HÍDRICOS E EFLUENTES

Considera-se como aspecto ambiental o uso de água dado por qualquer ação ou
procedimento que altere a quantidade, a qualidade e o regime dos corpos de água, tais
como: captação de águas superficiais e/ou subterrâneas (ainda que para o rebaixamento de
nível de água), reservação, uso e lançamento de efluentes.

A gestão de recursos hídricos deve atender aos compromissos da POL-0032-G, buscando a


minimização do uso específico de água nova e da geração de efluentes. Devem ser
planejados e realizados os testes para caracterização dos efluentes gerados. Para 100%
dos efluentes gerados devem ser desenvolvidos e a implementados sistemas de controle e
tratamento capazes de atender às condições e padrões de qualidade de água estabelecidos.

A captação, uso de água, tratamento, reutilização e descartes de efluentes deve seguir as


diretrizes do PNR-000035, atentando para a necessidade de prever sistemas tratamento de
todo efluente (incluindo águas pluviais) gerado e sistema de monitoramento na captação de
água e lançamento de efluentes, independente da necessidade de outorga desses pontos.

Os PNR-000024 e PNR-000026 devem ser consultados sobre os requisitos necessários


para garantir a segurança dos sistemas de bombeamento contra o evento material
indesejado (MUE).

O PNR-000142 deve ser consultado sobre os requisitos para sistemas de controle e


tratamento de efluentes líquidos.

Para a escolha do sistema de controle, deve-se também considerar a menor geração


possível de resíduos oriundos do processo de tratamento, o menor consumo de energia, o
menor uso de produtos químicos, a área disponível e a proximidade em relação a corpos
d’água, comunidades e processos que possam interferir em sua eficiência.

Para interferências em recursos hídricos, o projeto deverá considerar o estudo hidrológico


para dimensionamento das estruturas, e priorizar métodos construtivos que minimizem
alterações do curso d’água e drenagens naturais. O sistema de controle deve considerar a
capacidade de suporte do corpo hídrico receptor.

O projeto deve considerar o balanço hídrico dos processos produtivos que estão sendo
dimensionados, com o objetivo de identificar a demanda de água necessária para cada
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processo, sistemas de utilidades e uso geral, e a geração de efluentes líquidos, com suas
respectivas características físico-químicas. Assim, para todos os sistemas de controle a
serem projetados, devem ser consideradas: as características quantitativas e qualitativas
dos efluentes a serem tratados, as redes coletoras segregadas de redes pluviais, as
coberturas, quando requerido, os acessos à manutenção dos sistemas.

No desenvolvimento dos projetos devem ser consideradas ainda as oportunidades de


otimização do uso dos recursos hídricos, identificando alternativas para a minimização da
demanda de água, e da geração e do lançamento de efluentes líquidos, considerando
opções de reuso e a minimização de perdas e desperdícios.

Os sistemas de tratamento de efluentes devem ser adequados à tipologia do efluente


(doméstico, oleoso, industrial, etc.) e devem considerar a sua destinação final (se
lançamento, o enquadramento do efluente tratado aos padrões de lançamento exigidos por
lei; se reuso, enquadramento conforme requisitos específicos).

Quando o uso de recursos hídricos for compartilhado com unidade operacional existente o
projeto verificar se o balanço hídrico da unidade, considerando usos atuais e futuros
(conhecidos), está adequado e se o volume de água outorgado para a unidade possui
capacidade para atender a demanda do projeto.

Para barragens de água consultar o PNR-000096 que trata de Sistema de Gestão de


Rejeitos e Barragens (TDMS), o PNR-000097 para o monitoramento de desempenho e
PNR-000111 sobre diretrizes para projeto.

Alguns líquidos têm características técnicas que tornam inviável o seu tratamento e
restituição da água tratada ao ciclo hidrológico e, portanto, requerem que sejam tratados
como resíduos. Esses serão tratados no item 7.5, deste documento.

Os documentos disponíveis que devem ser utilizados para este tema, conforme
aplicabilidade, são:

DOCUMENTO DESCRIÇÃO FASE SISTEMA


POL-0032-G POLÍTICA DE ÁGUA E RECURSOS HÍDRICOS TODAS SISPAV
PNR-000024 SISTEMA DE BOMBEAMENTO – GERAL TODAS SISPAV
PNR-000026 SISTEMA DE BOMBEAMENTO – ADUTORAS TODAS SISPAV
PNR-000035 GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E EFLUENTES TODAS SISPAV

PNR-000096 SISTEMA VALE DE GESTÃO DE REJEITOS E BARRAGENS (TDMS) TODAS SISPAV


DIRETRIZES PARA O MONITORAMENTO DO DESEMPENHO DE
TODAS SISPAV
PNR-000097 ESTRUTURAS DE GESTÃO HÍDRICA E DE REJEITOS
DIRETRIZES PADRÃO PARA O PROJETO DE ESTRUTURAS
TODAS SISPAV
PNR-000111 HIDRÁULICAS PARA BARRAGENS E EARS
FEL 2 À
SISPAV
PNR-000142 SISTEMAS DE CONTROLE E TRATAMENTO – EFLUENTES EXECUÇÃO
PNR-000147 MINA – INFRAESTRUTURA DE MINA SUBTERRÂNEA – UTILIDADES TODAS SISPAV

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PNR-000191 ESTRUTURAS – OBRAS DE ARTE CORRENTES – DRENAGEM TODAS SISPAV

GUIA DE ENGENHARIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO FEL3 SPE


GU-E-344 BÁSICO (FEL3) – CIVIL/INFRAESTRUTRURA
GUIA DE ENGENHARIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
EXECUÇÃO SPE
GU-E-360 DETALHADO (EXECUÇÃO) – CIVIL/INFRAESTRUTRURA
GUIA DE ENGENHARIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
FEL2 SPE
GU-E-411 CONCEITUAL (FEL 2) – CIVIL/INFRAESTRUTRURA
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA TRATAMENTO DE EFLUENTES ESGOTO
FEL2 SPE
CP-B-505 SANITÁRIO
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
FEL3 SPE
ET-T-402 POTÁVEL E ÁGUA CLARIFICADA
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA SISTEMA DE TRATAMENTO DE
FEL3 SPE
ET-T-405 EFLUENTES INDUSTRIAIS
ESPECIFICAÇÃO GERAL SISTEMA DE TRATAMENTO DE EFLUENTE
FEL3 SPE
EG-B-403 SANITÁRIO

7.5 RESÍDUOS, REJEITOS E MATERIAL ESTÉRIL

Considera-se resíduo todo material, substância, objeto ou bem descartado, resultante de


atividades diversas, podendo estar nos estados sólido ou semissólido, bem como em forma
de gases contidos em recipientes, ou líquidos cujas particularidades tornem inviável o seu
lançamento na rede pública de esgotos ou em corpos d’água.

A gestão de resíduos minero-metalúrgicos deve atender aos compromissos da POL-0040-G,


considerando desde a fase de concepção a caracterização geoquímica dos minérios e
resíduos minero-metalúrgicos, de forma a subsidiar as ações de controle necessárias para
reduzir os riscos de solubilização de metais para drenagens a partir de disposição de
estéreis, rejeitos e escórias.

Os resíduos deverão ser classificados quanto à sua periculosidade em perigosos, não


perigosos não inertes e não perigosos inertes, conforme PGS-001719. Caso existam normas
técnicas e/ou requisitos legais definindo categorias diferentes, o projeto deverá adotá-los,
buscando sua compatibilização com as definições contidas no PGS-001719. Consultar o
PNR-000169 sobre as características de rejeito.

Deve ser considerado o balanço de massa dos processos produtivos que estão sendo
dimensionados, de forma a identificar e quantificar os principais resíduos sólidos que serão
gerados e suas características físico-químicas. Com base nessas características, devem ser
considerados processos/estruturas de aproveitamento, tratamento e/ou áreas de
armazenamento compatíveis.

O planejamento da execução do projeto deve incluir mapeamento das potenciais


destinações com base no cenário local, principalmente de resíduos de madeiras de
embalagens, resíduos de construção civil, lodos de ETEs, resíduos orgânicos/sanitários e
resíduos oleosos, de forma a considerar as interfaces com as áreas operacionais e suas
estruturas de apoio. Dessa forma, esse planejamento subsidiará a tomada de decisão da
possível criação e dimensionamento de novas estruturas, dimensionamento de upgrades
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nas estruturas existentes e/ou procedimentos para integração e viabilização do tratamento e
destinação dos resíduos gerados, em conjunto com as operações existentes, quando for o
caso.

Os projetos dos locais para armazenamento de resíduos devem considerar fatores como uso
do solo, topografia, geologia, recursos hídricos, área disponível, impermeabilização do piso,
cobertura, ventilação, isolamento, sinalização e os acessos de modo a permitir sua utilização
sob quaisquer condições climáticas.

O projeto deve considerar o armazenamento adequado e compatível com a classificação do


resíduo. Para armazenamento de resíduos perigosos, deve ser considerado um sistema de
drenagem de águas pluviais, sistema de drenagem de líquidos e contenção de percolados e
derramamentos acidentais (com bacia de contenção de acordo com o volume do resíduo
líquido armazenado, com teste de estanqueidade, incluindo tubulações, tanques e válvulas).

Para resíduos oriundos de supressão de vegetação deve-se levar em conta documentação


para inventário, autorização, armazenamento e destinação das madeiras suprimidas em
tempo hábil para viabilizar seu adequado aproveitamento, de acordo com as normas
vigentes e condicionantes.

Todas as empresas que receberão os resíduos do empreendimento deverão ser avaliadas


sob o ponto de vista de seus controles ambientais. A destinação final de resíduos em áreas
externas à Vale deverá ser realizada somente para empresas licenciadas e homologadas.

Para rejeitos provenientes de processos de beneficiamento deve-se priorizar a disposição a


seco/drenado. Para disposição final de rejeitos e material estéril, devem ser consultados os
documentos específicos, indicados na tabela abaixo.

Quando o projeto envolver descomissionamento de transformadores verificar os requisitos


do PNR-000138.

Os PNR-000024 e PNR-000025 devem ser consultados sobre os requisitos necessários


para garantir a segurança dos sistemas de bombeamento da Vale contra o evento material
indesejado (MUE) e o PNR-000098 para mineroduto e rejeitoduto.

Para projetos de barragens de sedimentos ou rejeitos e Instalações de Armazenamento de


Rejeitos considerar o PNR-000073 para a Classificação de Consequência. Consultar o PNR-
000071 para seleção da tecnologia de desaguamento, o PNR-000074 para o manual de
operação, manutenção e vigilância (OMV), PNR-000096 para Sistema de Gestão de
Rejeitos e Barragens (TDMS), o PNR-000097 para o monitoramento de desempenho, PNR-
000111 para diretrizes para projeto.

Os documentos disponíveis que devem ser utilizados para este tema, conforme
aplicabilidade, são:

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DOCUMENTO DESCRIÇÃO FASE SISTEMA


POLÍTICA DE SEGURANÇA DE BARRAGENS E DE ESTRUTURAS
TODAS SISPAV
POL-0037-G GEOTÉCNICAS DE MINERAÇÃO
POL-0040-G POLÍTICA DE GESTÃO DE RESÍDUOS MINERO-METALÚRGICOS TODAS SISPAV
PNR-000024 SISTEMA DE BOMBEAMENTO – GERAL TODAS SISPAV

PNR-000025 SISTEMA DE BOMBEAMENTO – MINERODUTO E REJEITODUTO TODAS SISPAV

PNR-000071 SELEÇÃO DA TECNOLOGIA DE DESAGUAMENTO TODAS SISPAV


CLASSIFICAÇÃO DE CONSEQUÊNCIA PARA BARRAGENS E
TODAS SISPAV
PNR-000073 INSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE REJEITOS
FEL3 e
SISPAV
PNR-000074 MANUAL OMV EXECUÇÃO
PNR-000096 SISTEMA VALE DE GESTÃO DE REJEITOS E BARRAGENS (TDMS) TODAS SISPAV
DIRETRIZES PARA O MONITORAMENTO DO DESEMPENHO DE
TODAS SISPAV
PNR-000097 ESTRUTURAS DE GESTÃO HÍDRICA E DE REJEITOS
SISTEMAS DE BOMBEAMENTO-MINERODUTO E REJEITODUTO-
TODAS SISPAV
PNR-000098 REOLOGIA
DIRETRIZES PADRÃO PARA O PROJETO DE ESTRUTURAS
TODAS SISPAV
PNR-000111 HIDRÁULICAS PARA BARRAGENS E EARS
PNR-000138 SISTEMAS ELÉTRICOS – POTÊNCIA – TRANSFORMADORES TODAS SISPAV

PNR-000169 RELATÓRIO DE BASE DE PROJETO PARA ESTRUTURAS GEOTÉCNICAS TODAS SISPAV


PGS-001719 GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS TODAS SISPAV
GUIA DE ENGENHARIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS
FEL3 SPE
GU-E-344 BÁSICOS (FEL3) – CIVIL/INFRAESTRUTURA
GUIA DE ENGENHARIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
EXECUÇÃO SPE
GU-E-360 DETALHADO (EXECUÇÃO) – CIVIL/INFRAESTRUTURA
GUIA DE ENGENHARIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
FEL2 SPE
GU-E-411 CONCEITUAL (FEL 2) – CIVIL/INFRAESTRUTURA
GUIA DE ENGENHARIA MINIMIZAÇÃO DE RESÍDUOS E DE PERDAS
FEL2 SPE
GU-E-474 (VIP)
GUIA DE ENGENHARIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
FEL2 SPE
GU-E-604 CONCEITUAL (FEL 2) – BARRAGEM
GUIA DE ENGENHARIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
FEL3 SPE
GU-E-605 BÁSICO (FEL 3) – BARRAGEM
GUIA DE ENGENHARIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
EXECUÇÃO SPE
GU-E-606 DETALHADO (EXECUÇÃO) – BARRAGEM
GUIA DE ENGENHARIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
FEL2 SPE
GU-E-607 CONCEITUAL (FEL 2) – PILHAS
GUIA DE ENGENHARIA PARA DESENVOLVIMENTO DE PROJETO
EXECUÇÃO SPE
GU-E-609 DETALHADO (EXECUÇÃO) – PILHAS
ES-X-404 ESPECIFICAÇÃO DE SERVIÇO PARA CONSTRUÇÃO DE BARRAGEM EXECUÇÃO SPE

7.6 GERAÇÃO DE RUÍDOS E VIBRAÇÕES

Os ruídos e vibrações considerados neste documento são aqueles capazes de causar


interferência fora dos limites do empreendimento.

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PROJETOS
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Os ruídos e vibrações podem ser originários de fontes internas, tais como: eventos simples
(explosões, passagem de composição, etc.), eventos repetitivos simples (ferrovias, rodovias)
e eventos contínuos (correias transportadoras, britadores, ventiladores etc.).

Podem ser consideradas, dentre as medidas de controle do aspecto, o posicionamento de


equipamentos ruidosos em locais distantes dos receptores, considerando a existência de
barreiras naturais ou necessidade de isolamento/enclausuramento, conforme os requisitos
da legislação ambiental.

No desenvolvimento do projeto deve-se considerar a modelagem para avaliação, predição e


representação do impacto sonoro e de vibração no meio ambiente proveniente da atividade
em desenvolvimento, considerando as fontes geradoras.

Os critérios relacionados a ruído e vibração ocupacional são abordados no CP-R-501.

Os documentos disponíveis que devem ser utilizados para este tema, conforme
aplicabilidade, são:

DOCUMENTO DESCRIÇÃO FASE SISTEMA


PGS-003279 GESTÃO DE RUÍDO AMBIENTAL E VIBRAÇÃO TODAS SISPAV
CRITÉRIOS DE SAÚDE E SEGURANÇA PARA ELABORAÇÃO DE FEL1 A SPE
CP-R-501 PROJETOS DE ENGENHARIA EXECUÇÃO
CP-M-501 CRITÉRIOS DE PROJETO PARA MECÂNICA EQUIPAMENTOS FEL2 SPE

7.7 ENERGIA

O uso de recursos naturais para a geração e o consumo de energia resultam em impactos


ambientais, tais como emissões atmosféricas, resíduos da combustão e do armazenamento
de combustíveis fósseis, ocupação do solo, modificação das condições naturais, consumo
de recursos hídricos, entre outros.

A definição da solução de energia para atender a demanda do projeto deve considerar,


sempre que possível:

• uso de energia renovável;


• avaliação de cogeração nos processos internos;
• eficiência energética;
• processos e equipamentos de baixo consumo de energia.

Em todos os casos de geração e consumo de energia, devem ser avaliados e garantidos os


controles ambientais adequados considerando os impactos decorrentes da solução
energética adotada.

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PROJETOS
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Os documentos disponíveis que devem ser utilizados para este tema, conforme
aplicabilidade, são:

DOCUMENTO DESCRIÇÃO FASE SISTEMA


FEL1 A
MA-G-646 MANUAL DE ENERGIA PARA PROJETOS DE CAPITAL SPE
EXECUÇÃO
GU-E-480 GUIA PARA OTIMIZAÇÃO DE ENERGIA (VIP) FEL3 SPE

7.8 SEDIMENTOS

Sedimentos podem ser definidos como o “produto de alteração de uma rocha preexistente
que sofreu transporte e posterior deposição”. No âmbito dos projetos de engenharia, e
considerando a geração de sedimentos como um aspecto ambiental, esse conceito pode ser
ampliado como qualquer tipo de material natural que possa ser transportado pela água e
posteriormente depositado.

Durante a implantação e operação dos empreendimentos, os processos de supressão


vegetal, terraplenagem e a existência de superfícies desnudas, implicam na exposição e
revolvimento do solo, que se torna susceptível a ação erosiva, transportando sedimentos
que podem causar assoreamento de corpos hídricos. Projetos que requerem trabalho na
água aumentaram ainda mais o potencial para gerar transporte de sedimentos por meio da
perturbação do leito do corpo hídrico.

Estruturas que possuam extensas áreas de solo exposto, tais como, pilhas de solo, devem
ser protegidas por estruturas de contenção de sedimentos e conter sistema de drenagem.
Para dimensionamento desses dispositivos, devem ser utilizados cálculos de geração de
sedimento considerando as características do material disposto nas pilhas e dados históricos
de pluviosidade. Os documentos relacionados às barragens podem ser consultados no item
7.5.

Quando aplicável, devem ser projetadas instalações que permitam a limpeza periódica das
estruturas.

O projeto das estruturas de contenção deverá ser elaborado considerando-se os elementos


obtidos pelos estudos geométricos, geológicos, geotécnicos, hidrológicos, climatológicos.

Considerar o PNR-000073 para a classificação de consequência a ser aplicado nos projetos


de barragens de sedimentos e o PNR-000074 sobre o manual de operação, manutenção e
vigilância (OMV).

Os documentos disponíveis que devem ser utilizados para este tema, conforme
aplicabilidade, são:

PE-G-608_Rev_17
CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
DE ENGENHARIA - SPE
TÍTULO Nº VALE PÁGINA

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PROCEDIMENTO DE DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA PR - E- 206
REV.
PROJETOS
0

DOCUMENTO DESCRIÇÃO FASE SISTEMA


PNR-000073 CLASSIFICAÇÃO DE CONSEQUÊNCIA PARA BARRAGENS E
TODAS SISPAV
INSTALAÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE REJEITOS
PNR-000074 MANUAL OMV FEL3 E EXECUÇÃO SISPAV
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA CIVIL/ INFRAESTRUTURA,
FEL1 A EXECUÇÃO SPE
CP-B-501 RODOVIAS, ACESSOS E SISTEMA VIÁRIO
CRITÉRIOS DE PROJETO PARA FUNDAÇÕES DE ESTRUTURAS E
FEL1 A EXECUÇÃO SPE
CP-X-501 OBRAS DE TERRA
EG-B-405 ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA DRENAGEM INDUSTRIAL FEL2 A EXECUÇÃO SPE
EG-B-401 ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA DRENAGEM FEL2 A EXECUÇÃO SPE

7.9 PRODUTOS QUÍMICOS

Produto químico é qualquer substância, ou mistura de substâncias, obtida por processo de


elaboração química (onde ocorre alteração da composição original), que pode incluir
processos como separação, extração, purificação, síntese (reações químicas) ou mistura.

Considera-se para a gestão de produtos químicos na Vale:

• Produto (ou componente) constante na Lista Negra deverá ter seu cadastro
negado, impedindo sua aquisição ou contratação;
• Produto (ou componente) constante na Lista Cinza deverá passar por
análise das áreas de meio ambiente e de saúde e segurança, que
determinarão o seu cadastramento ou não, sob quais condições o referido
produto poderá ser autorizado para uso na área.

O manuseio de produtos perigosos deve considerar sistemas de prevenção e controle que


eliminam ou minimizam a ocorrência de evento material indesejado.

Os documentos disponíveis que devem ser utilizados para este tema, conforme
aplicabilidade, são:

DOCUMENTO DESCRIÇÃO FASE SISTEMA


SISTEMAS DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO (SPCI) – TANQUES
PNR-000016 TODAS SISPAV
– LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS/COMBUSTÍVEIS
PNR-000036 MANUSEIO DE PRODUTOS PERIGOSOS – GERAL TODAS SISPAV
PNR-000041 SISTEMA DE DETECÇÃO E ALARME – INCÊNDIO E GÁS TODAS SISPAV
MANUSEIO DE PRODUTOS PERIGOSOS - COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS -
PNR-000061 TODAS SISPAV
TANCAGEM
PNR-000090 SISTEMAS DE PROTEÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO (SPCI)– ARMAZÉNS TODAS SISPAV
PNR-000124 MANUSEIO DE PRODUTOS PERIGOSOS-EXPLOSIVOS-ARMAZENAGEM TODAS SISPAV
PNR-000190 SISTEMAS DE CARBONILAÇÃO – PLANTA DE GÁS TODAS SISPAV
MANUSEIO DE PRODUTOS PERIGOSOS - ABASTECIMENTO, CARGA E
PNR-000197 TODAS SISPAV
DESCARGA DE COMBUSTÍVEIS
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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
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PROCEDIMENTO DE DIRETRIZES AMBIENTAIS PARA PR - E- 206
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PROJETOS
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PGS-003038 PROCEDIMENTO PARA GESTÃO DE PRODUTOS QUÍMICOS TODAS SISPAV
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA SISTEMA DE DETECÇÃO DE FEL3 E
ET-J-486 SPE
VAZAMENTO DE COMBUSTÍVEL EXECUÇÃO
ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA EMBALAGEM, IDENTIFICAÇÃO, FEL2 A
EG-G-401 SPE
MANUSEIO, ARMAZENAMENTO, PRESERVAÇÃO E EMBARQUE EXECUÇÃO

7.10 DISPOSITIVOS PARA MONITORAMENTO

Vários sistemas a serem implantados nos empreendimentos requerem dispositivos de


monitoramento, preferencialmente que permitam aferição em tempo real, devendo ser
previstos equipamentos específicos quando aplicável. Estes controles permitirão a
elaboração e acompanhamento de campanhas e metas de redução de consumo dos
insumos, bem como a avaliação quanto ao desempenho ambiental do empreendimento.

Conforme indicado no PNR-000035, todos os pontos de captação de água e lançamento de


efluentes devem dispor de instrumentos de medição de vazão.

Conforme POL-0032-G, deve-se buscar as melhores práticas de engenharia e tecnológicas


para a definição dos equipamentos e instrumentos (medição e automação) da rede de
monitoramento hídrico.

Os documentos disponíveis que devem ser utilizados para este tema, conforme
aplicabilidade, são:

DOCUMENTO DESCRIÇÃO FASE SISTEMA


POL-0032-G POLÍTICA DE ÁGUA E RECURSOS HÍDRICOS TODAS SISPAV
PNR-000035 GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS E EFLUENTES TODAS SISPAV
PNR-000093 SISTEMAS PIROMETALÚRGICO – FORNOS DE PELOTIZAÇÃO TODAS SISPAV
PNR-000094 SISTEMAS PIROMETALÚRGICO – FORNOS METALÚRGICOS TODAS SISPAV
ET-J-490 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA INSTRUMENTAÇÃO TODAS SPE

8.0 ATENDIMENTO A PRADÕES NORMATIVOS DA VALE

Os ativos, componentes e diretrizes relacionados ao objeto deste documento deverão seguir


integralmente os padrões normativos de gestão, meio ambiente, segurança e integridade de
ativos da Vale (PNR). Caso eventualmente ocorra alguma divergência entre requisitos
estabelecidos neste documento e no PNR, esse último deverá prevalecer.

Para este fornecimento, o fornecedor deverá atender os requisitos estabelecidos nos PNR
16, 24, 25, 26, 29, 35, 36, 37, 38, 41, 44, 45, 55, 56, 57, 58, 61, 71, 73, 74, 77, 88, 90, 93,
94, 96, 97, 98, 111, 124, 134, 138, 142, 143, 147, 169, 181, 190, 191, 195, 197, 203,
conforme aplicabilidade.

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CLASSIFICAÇÃO

SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO
USO INTERNO
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PROJETOS
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ANEXO

Para acessar o(s) anexo(s) abaixo é necessário abrir este documento utilizando o Adobe
Acrobat Reader ou outro leitor de pdf da sua confiança.

ANEXO A - ÁREAS PROTEGIDAS NO BRASIL


ANEXO A - ÁREAS
Formato: PDF
PROTEGIDAS NO BRASIL.pdf(2 páginas)

DÚVIDAS, CRÍTICAS OU SUGESTÕES


Para dúvidas, críticas ou sugestões relacionadas ao SPE, acesse a central online SPE Responde,
disponível no Portal de Projetos, ou utilize o endereço eletrônico spe@vale.com

Sua participação é fundamental nos processos de melhoria e manutenção do acervo do SPE.

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