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RASTREIO CANCRO COLORRETAL

- Indivíduos com risco normal para CCR:


1. não têm história familiar de CCR
2. têm história familiar, mas não são familiares em 1° grau (ex. avô)
3. têm um único familiar em 1° grau (ex. pai, irmão) com CCR diagnosticado aos 60 anos ou depois

As recomendações para estes doentes são sobreponíveis às da população em geral, não se considerando risco
aumentado para esta neoplasia. Assim, o rastreio de CCR inicia-se aos 50 anos e pode ser realizado com PSOF
anualmente (ou a cada 2 anos) ou colonoscopia a cada 10 anos.

- Indivíduos com risco aumentado de CCR:


4. indivíduos com pelo menos um familiar em 1° grau com CCR antes dos 60 anos
5. quando existem pelo menos dois familiares em 1° grau com CCR (independentemente da idade de diagnóstico)

Neste caso. o rastreio deve iniciar-se mais precocemente aos 40 anos ou 10 anos antes da idade de
diagnóstico do familiar diagnosticado em idade mais jovem (sendo que o critério de escolha é aquele que for
mais precoce) - (ex. homem de 38 anos e pai foi diagnosticado com CCR aos 52 anos deve começar o rastreio aos
40 anos em vez de aos 42 anos). Nesta população a pesquisa de sangue oculto nas fezes (PSOF) não está
indicada para rastreio sendo este feito com colonoscopia a cada 5 anos.

Repetir endoscopia em 3-5 anos com biópsias:


Doentes com evidência endoscópica de esófago de Barrett devem iniciar tratamento com inibidor da bomba
de protões e repetir a endoscopia de acordo com os achados prévios:
- se sem displasia: a cada 3 a 5 anos;
- se não conclusiva para displasia em 3 a 6 meses;
- se com displasia de baixo grau: realizar tratamento endoscópico ou repetir endoscopia a cada 6-12 meses;
- se com displasia de alto grau: realizar tratamento endoscópico.

RASTREIO CANCRO COLORRETAL

NEOPLASIA GÁSTRICA:
Determinação do estado de portador da mutação em cada um dos familiares e naqueles que forem positivos, indicação para
gastrectomia total profilática no fim da adolescência ou o mais cedo possivel a partir desta idade.
• As mutações patologicas do gene produtor das e-caderinas, moléculas implicadas na coesão celular do epitélio gástrico.
acompanham-se de um risco muito elevado de carcinoma difuso (ou de células pouco coesas) do estômago, que, quando
diagnosticado em estadios avançados tem um prognóstico muito reservado. A experiência existente no seguimento destas famílias
indica que a probabilidade de existirem focos de carcinoma difuso in situ na parede gástrica dos familiares afetados e de
praticamente 100%, mesmo que não tenham qualquer tradução endoscópica. É por isso que após a determinação da presença
da mutação em cada elemento da família, e apenas nos portadores da mutação, está indicada a gastrectomia total
profilática logo após a adolescência, já que o diagnóstico de estadios avançados de carcinoma gástrico pode ocorrer em idades
muito jovens nestas famílias. A gastrectomia subtotal, ao não retirar toda a mucosa em risco de transformação, não assegura uma
proteção adequada.

LAPAROSCOPIA DIAGNÓSTICA/DE ESTADIAMENTO - INDICAÇÕES:


• doentes em que se pondera cirurgia sem terapêutica adjuvante para deteção de metástases ocultas;
• doentes que irão receber terapêutica neoadiuvante para obtencão de uma citologia peritoneal basal;
• tumores › T1 b.

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