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Esófago

Esófago
Introdução

 Anatomia do esófago:

 Órgão tecidular

 Desprovido de serosa

 Musculatura circular(int)

 Musculatura longitudinal(ext. e
lisa)
Esófago

Sintomas

 PIROSE
 DOR RETROESTERNAL
 DISFAGIA
 HEMATEMESE
 DISFAGIA PROGRESSIVA
 OBSTRUÇÃO
 EMAGRECIMENTO
Esófago

Disturbios motores esofágicos

 É un grupo de doenças que afectam única e


exclusivamente o esófago

 Caracterizam-se pela existencia de anomalías


no controlo da peristalse do corpo esofágico
e/ou funcão do esfíncter esofágico inferior
Esófago
PATOLOGIAS MAIS COMUNS

 DRGE mais frequente

 Acalásia Idiopática e megaesófago: (relaxamento do EEI, lesão do


plexo mioentérico/auto-imunidade)

 Espasmos difusos do esôfago: hipertonia do músculo liso e


fragmentação do nervo vago.

 Esófago em quebra nozes: diagnostico por manometria esofágica


distal, relaciona-se com contracções fortes do esófago.
Esófago
PATOLOGIAS MAIS COMUNS

 Esfíncter esofágico inferior hipertónico: tónus basal do EEI


aumentado

 Anéis esofágicos: Agressão ao epitélio e posterior fibrose.

 Membranas esofágicas: esófago cervical , sd. de PlummerVinson


(disfagia esofagica, ferropenia, membrana esofágica)

 Divertículos esofágicos:
 Pulsão(proximal –Zenker e distal- epifrenico)
 Tração (fibrose de tecidos vizinhos)
Esófago
METODOS DIAGNÓSTICOS

LESÃO DIRETA DA MUCOSA

 Endoscopia digestiva alta (EDA): escolha para disfagia, lugol, azul


de metileno,

 Biopsia - Histopatológico: diferenciação de úlceras neoplásica,s


infeciosas (CMV, Herpes SV, HIV, cândida) e pépticas, suspeita de
Barrett.
Esófago
MÉTODOS DIAGNÓSTICOS

FUNÇÃO ALTERADA

 Manometria: avalia o EEI e EES, avalia alterações motoras como esófago em quebra
nozes e espasmos esofágicos difusos, pré operatório de DRGE (exclui doenças
motoras).

 Phmetria 24h : padrão ouro pra DRGE associado a EDA, indicada pra DRGE que não
responde com IBP, no pré operatório da DRGE e no controle do paciente com refluxo
intenso.

 Espectofotometria da bilirrubina BILITEC: refluxos duodenograstroesofágicos

 Impedanciomentria endoluminal: conteúdos líquidos ou gasosos

 Cintigrafia : indicação pediátrica na DRGE substituindo a phmetria, calcular o tempo


de esvaziamento no diagnóstico de acalásia.
Esófago
METODOS DIAGNÓSTICOS

Morfologia alterada

 Trânsito esofágico: Exame baritado, contraindicado se


suspeita de perfuração

 Investigar a disfagia: estenose, megaesófago

 TC: Estadiamento dos tumores malignos


Esófago
DRGE
 Doença mais prevalente do esófago

 Refluxo fisiológico x patológico

 Mecanismos de Proteção ao refluxo:

 Anatómico: entrada oblíqua, hiato diafragmático

 Fisiológico: pressão do EEI, resistência a agressão da mucosa


esofágica (clearance esofágica), tempo de esvaziamento gástrico.
Esófago
DRGE - CONDIÇÕES PREDISPONENTES

 Hérnia de hiato
 Aumento da pressão intra-abdominal
 Ascite
 Obesidade
 Gravidez
 Exercícios extenuantes
 Doenças respiratórias (asma, DPOC..) – diminuem a pressão
intra-torácica.
Esófago
DRGE
H. Pylori

 Diminui o PH do conteúdo gástrico refluído

 Aumenta a produção de gastrina

 “Não existe evidência científica de que o H. pylori interfira


significativamente na patogénese e história natural da DRGE
Assim, não se recomenda a pesquisa e erradicação do H. pylori
na generalidade dos enfermos com DRGE.”
Esófago
DRGE - DIAGNÓSTICO

QUADRO CLÍNICO

 Manifestações típicas: pirose e regurgitação

 Manifestações atípicas: esofágicas e extra esofágicas

 Sinais de alarme: disfagia, odinofagia, hemorragia, anemia, emagrecimento,


história familiar, ocorrência noturna.

 A duração dos sintomas está relacionada a uma incidência maior de Barrett


e adenocarcinoma
Esófago
DRGE - DIAGNÓSTICO
EXAMES COMPLEMENTARES

 EDA (método de escolha), Estudo baritado (complicações:


estenoses, úlceras)

 Cintigrafia (pediátrico e tempo de esvaziamento)

 Manometria (pré cirurgia, competência esofágica)

 Phmetria ( correlaciona os sintomas, não há respostas aos IBP)


Esófago
DRGE - TRATAMENTO
OBJETIVOS

 Remissão dos sintomas

 Cicatrização das lesões

 Prevenção de recidivas

 Evitar complicações
Esófago
DRGE - TRATAMENTO

MEDIDAS COMPORTAMENTAIS

 Elevar a cabeceira

 Evitar deitar-se 2 horas pós refeições

 Evitar alimentos que agridam a mucosa esofágica

 Evitar tabaco

 Evitar medicamentos potencialmente agressivos


Esófago
DRGE - TRATAMENTO

FARMACOLÓGICO

 Antiácido

 bloqueadores do recetor H2 da histamina

 IBP

 Protetores da mucosa - sucralfato

 Procinéticos
Esófago
DRGE - TRATAMENTO

 Primeira linha: IBP

 Esomeprazol 40 mg 6- 12 semanas, caso seja resistente, 40 mg por


mais 12 semanas.

TRATAMENTO CIRÚRGICO
 Fundoplicatura
 Indicações:
 Manifestações atípicas;
 Necessidade de uso contínuo de IBP quando <40 anos; Impossibilidade de um
tratamento farmacológico
Esófago

TRATAMENTO CIRÚRGICO

 Fundoplicatura
Esófago
COMPLICAÇÕES DA DRGE < 20%

Incidência > 60 anos:

 Redução da produção de saliva

 Aumento na probabilidade de hérnia de hiato

 Diminuição do tónus do EEI

 Dificuldade de percepção: dor x pirose


Esófago
COMPLICAÇÕES DA DRGE
 Úlcera (5%)

 Odinofagia, anemia (sangramento insidioso),risco de perfuração, IBP, se


refratário: gastrinoma ou uso crónico de AAS/ AINES
 Estenose (7% – 23%)

 Disfagia, estreitamento por inflamação, associado a Barrett em 44% dos


casos

 Esófago de Barrett

 Adenocarcinoma de esófago
Esófago de Barrett

 Esófago de Barrett curto < 3 cm

 Esófago de Barrett longo ou clássico > ou = 3 cm


 Se há o epitélio colunar e não há metaplasia NÃO é Barrett
 No Barrett existe epitélio colunar revestindo o esófago distal com
metaplasia intestinal
Esófago de Barrett

 Aumento da exposição ao ph < 4 e a frequência aumentada a essa


exposição predispõe o surgimento da metaplasia.

 Precursor do adenocarcioma.

 Sequencia semelhante ao adenoma adenocarcinoma do colon


ESÓFAGO DE BARRETT
Quadro clínico:

 São os mesmos sintomas da DRGE por mais tempo,


aproximadamente 5 anos de historia clínica e associados a
sintomas noturnos.

 20% são assintomáticos

 Incidência cresce com a idade, sendo maior na sétima década.


ESÓFAGO DE BARRETT

DIAGNÓSTICO

 EDA + biópsia para confirmação da metaplasia

A lesão cora com


 Azul de metileno
ou
 Lugol
ESÓFAGO DE BARRETT

TRATAMENTO

 Clínico: IBP escape de ácido noturno (doses altas)

 Diminuir o peso, reduzir a ingesta de álcool, reduzir


tabagismo.
ESÓFAGO DE BARRETT
TRATAMENTO ENDOSCÓPICO

 mucosectomia: displasia de alto grau e carcinoma intramucoso

 ablação: fotodinamica,associado a altas doses de IBP

TRATAMENTO CIRURGICO

 Tratamento cirúrgico complicado, drenagem linfática, ausência


de serosa, difícil acesso
Clasificacião clássica:

 Esfíncter esofágico inferior hipertónico (EEIH)


 Peristalse esofágica sintomática (PES)
 Espasmo difuso esofágico (EDE)
 Acalásia
 Formas intermedias
 Distúrbios motores inespecíficos

Classificação práctica ou terapêutica:


 Acalásia
 Outros distúrbios motores primários que cursam com hiperactividade contráctil
 Otros trastornos motores primarios sem hiperactividade contráctil
Acalásia
 distúrbio da motilidade do
esófago caracterizado por:

1. Aperistaltismo

2. Relaxamento incompleto do
EEI, sem degluticão

3. Hipertonía del EEI en reposo.


Acalasia
PRIMARIA:

 alterações degenerativas da enervacão esofágica intrínseca o do vago e do núcleo


dorsal motor del vago.

SECUNDARIA:

 por doença de Chagas em que o Trypanosoma cruzi destroi o plexo mientérico


esofágico, duodenal y cólico.

 Destruição do núcleo dorsal do vago por poliomielite ou remoção cirúrgica.

 Neuropatía diabética.

 Neoplasias malignas, amiloidose, sarcoidose


Acalasia
CUADRO CLÍNICO

 Disfagia progressiva

 Regurgitacão nocturna

 Aspiracão de alimentos no digeridos

 Dor torácica
Acalasia

DIAGNÓSTICO

 Suspeita clínica

 Trânsito esofágico

 Manometria esofágica

 Endoscopia
Acalasia
TRATAMENTO

 Dilatacão pneumática

 Miotomia cirúrgica (Cardiomiotomia de


Heller)

 Tratamento farmacológico:

 bloqueadores de canais de Ca (nifedipina)

 nitritos de acção prolongada (isosorbido)


Miotomia cirúrgica (Cardiomiotomia de
Heller)
ESPASMO DISFUSO E SEGMENTAR DO ESÓFAGO

 Distúrbio motor do corpo esofágico.

 Causa sintomatología menos florida que a de la


acalásia. Menos disfagia e maior dor torácica.

 Observa-se hipertrofia da camada muscular e


degeneracão dos ramos esofágicos do nervo vago.

 Geralmente limita-se aos 2 terços distais.


ESPASMO DISFUSO E SEGMENTAR DO ESÓFAGO

DIAGNÓSTICO

 na manometria encontram-se ondas simultâneas frequentes

 20% ou mais de ondas simultâneas em 10 deglutições líquidas.

 nestes pacientes a pressão do EEI durante o repouso e o seu


relaxamento durante la deglutição são normais.

 no trânsito esofágico pode-se observar um esófago em saca rolhas.


ESÓFAGO EM QUEBRA NOZES

 É uma patologia caracterizada por contracções peristálticas


de grande amplitude.

 O principal síntoma é a dor torácica.

 a amplitude máxima de las contracções esofágicas é de mais


de 400mmHg.
EEI HIPERTÓNICO

 Caracteriza-se pela elevação da pressão basal en presença do


relaxamento normal do EEI e propulsão normal no corpo do
esófago.

 Geralmente acompanhado de peristalse hipertónica e ondas


simultâneas.

 pacientes têm disfagia e dor torácica.


DIVERTÍCULOS ESOFAGICOS

 São dilatações circunscritas de forma sacular


permanentes.

 Apresentam-se de forma concomitante com


alterações de la motilidade.

 Geralmente aliviam a disfagia quando


convertem-se num reservatório de alimento, e
surge a dor pósprandial e regurgitacão de
alimento não digerido.
DIVERTICULOS DE ZENKER

 É um divertículo faringo-esofágico, tende a


distender-se de forma progressiva, e é mais frequente
no idoso.

 Sintomatología:

 disfagia, e regurgitação espontânea dos alimentos


não digeridos

 Tratamento: miotomia faringo-crico-esofágica e


diverticulectomia
DIVERTÍCULOS EPIFRÉNICOS

 originam-se no terço distal do esófago


torácico e por geralmente são adjacentes ao
diafragma.

 Apresenta-se com hipertrofia distal do


esófago , anomalias da motilidade esofágica e
aumento de la pressão intraluminal.

 É um divertículo por pulsão relaciona-se com


a acalásia ou espasmo difuso.

 Tratamento: Miotomía e fixaçãodo divertículo


con fixação à fascia paravertebral ou
diverticulectomia.
Esófago

Esofagites

 Esofagite química
 Esofagite por irradiação
 Esofagites infecciosas
 Esofagite de refluxo
 Esofagite eosinofílica (inflamação crónica mediada
pelo sistema imunitário do esófago)
 Doença de Crohn
Esófago

Esofagite química

 Álcool, ácidos, álcalis, corrosivos


 fluidos quentes
 fumo
Podem originar
 Ulcerações, necrose
 Fibrose
 tecido de granulação
Esófago

Esofagites infecciosas

 Bacterianas
 Fungos: Cândida
 Vírus: Herpes, CMV, HIV
Esófago

Esofagite de refluxo DRGE

 Hiperemia
 Erosões
 Infiltrado de eosinófilos, neutrófilos e linfócitos
 Hiperplasia epitelial
Esófago

 Varizes esofágicas

 fisiopatologia – hipertensão portal


Esófago
Tumores Benignos

 Raros 0,5 a 0,8 % neoplasia esofagicas

 60% Leiomiomas

 20% quisto

 5% pólipos
Esófago
Leiomiomas

 20-50 anos

 Múltiplos em 3-10%

 80% ocorrem 1/3 médio e inferior

 Raro cervical
Esófago
Leiomiomas - Características

 Semelhante a musculatura lisa

 Não infiltrativos

 Preserva mucosa
Esófago
Leiomiomas - Clínica

 Sinais e Sintomas

 Incidental nas autópsias e assintomático

 Tumor > 5cm


 Disfagia
 Pressão retroesternal
 Odinofagia
Esófago
Leiomiomas - Diagnóstico

 Imagem

 TAC
 Transito esofagico
 Massa localizada, lisa, não circunferencial e bem definida

 Endoscopia
 Mucosa intacta e massa extrínseca estreitando o lúmen, mas permeável

 Ecografia Endoscópica
 Confirma o diagnóstico
 Lesão hipoecóica de submucosa ou muscular própria
Esófago
Leiomiomas - Trânsito esofágico
Esófago
Leiomiomas - Toracoscopia
Esófago - Pólipos

 Disfagia

 Regurgitados pela Laringe = asfixia

 Tratamento

 Endoscopia e ressecção c/ ansa diatérmica


Carcinoma do Esófago - epidemiologia
 30 a 800 casos por 100.000 habitantes nos países asiáticos, como é
o caso da China, a Índia, o Paquistão e o Japão e em determinadas
áreas do Norte do Irão.

 3 a 6 casos por 100.000 habitantes nas regiões do Sul da Rússia, do


Norte da China e nos Estados Unidos.

 A taxa de incidência do cancro do esófago tem aumentado devido


ao aumento do adenocarcinoma do esófago em países ocidentais,
como consequência do aumento da prevalência dos fatores de risco
mais importantes - obesidade e refluxo gastro-esofágico
Carcinoma do Esófago

 Risco 0.8% nos homens e 0.3% nas mulheres.

 Mais frequente em Idade acima dos 65 anos


 Relação homens / mulheres 5:1

 Incidencia elevada Japão, China ou este de África.


Tumores do Esófago
 Tipos Histológicos

 Carcinoma Epidermóide
 Adenocarcinomas
 Sarcoma (GIST)
 Linfomas
Esófago - Carcinoma do Esófago
Sinais / Sintomas
 Habitual/ insidioso
 Dor retroesternal inespecífica
 Espasmo
 Contrações proximais a lesão
 Infiltração tumoral

 Disfagia progressiva 80-90%


 Perda de peso
 Tosse
 Vómitos ou regurgitação
 Microaspirações repetição = Pneumonia
Esófago - Carcinoma do Esófago
Fatores Riscos
 ♂ 5:1 ♀
 Tabagismo 5x 25 a 100x
 Etilismo 5x
 DRGE + esófago Barret – 8-15%
 Nitrosaminas
 Deficiência Vitamínicas – Anemia Déficit de vitamina E, B-
caroteno e selenio.
 Higiene oral precária
 Alimentos e bebidas quentes
 Operações gástricas prévias
Esófago - Carcinoma do Esófago
Lesões Precursoras

 Acalasia
 Esofagite de Refluxo
 Esofagite actínica
 Queimaduras cáusticas
 Leucoplasias
 Divertículos esofágicos
 Sd Plummer Vinson (disfagia, deficite de ferro,glossite,
queilite, anemia e membranas esofagicas)
 Mucosa gástrica ectópica
Esófago - Carcinoma do Esófago
Comportamento

 Agressivo
 Infiltrativo
 Disseminação linfática precoce

 Drenagem linfática extensa

 Metástases via hematogénea

Consideração: Ausência de serosa.


Esófago - Carcinoma do Esófago
Diagnóstico
 Endoscopia Digestiva Alta /Ecoendoscopia Digestiva Alta

 Biopsia (Histologia) 85%


97%
 Escovado (Citologia) 83%
Esófago
Estadiamento

 Definir opção terapêutica

 Sistema proposto AJCC (American Joint –Comittee on


Cancer)

 T = grau de invasão progressiva do tumor na parede do esôfago


N = envolvimento linfática
M = metástases
Esófago - Carcinoma do Esófago
Estadiamento (T)
Esófago - Carcinoma do Esófago
Estadiamento (N)
 Rede extensa do pescoço ao abdomen
 Fluxo Bidirecional
Esófago - Carcinoma do Esófago
Estadiamento (N)
Esófago - Carcinoma do Esófago
Estadios
 Estadio 0
 Tis N0 M0
 Estadio I
 T1 N0 M0
 Estadio IIA
 T2 N0 M0
 T3 N0 M0
 Estadio IIB
 T1 N1 M0
 T2 N1 M0
 Estadio III
 T3 N1 M0
 T4 Qualquer N M0
 Estadio IV
 Qualquer T Qualquer N M1
 Estadio IVA
 Qualquer T Qualquer N M1a
 Estadio IVB
 Qualquer T Qualquer N M1b
Carcinoma do Esófago
Tratamento
T1a-Tis N0 – tratamento local (mucosectomia endoscópica, outra)

T1- 2N0–cirurgia direta; (radioterapia e quimioterapia são eventualmente


utilizadas).

 T3-T4a N0 T1-4 N1 M0. QT+RT +cirurgia

 T4b irressecável – QT+RT definitiva

(QT – quimioterapia, RT radioterapia)


Esófago - Carcinoma do Esófago
Sobrevida
Estádio Skinner et Ellis et Roder et Killinger et Ellis et Hagen et Altorki et
al, 1986 al, 1993 al, 1994 al, 1996 al, 1997 al, 1997 al,2002

I 55% 50,8% 18% 50% 50,3% 94% 88%

IIA 15% 37,5% 14% 38% 22,5% 65% 84%

IIB 27% 16,2% 6% 22,5% 65%

III 6% 13,6% 4% 10% 16,7% 23% 54%

IV 0% 2% 0% 27% 25%
Esófago - Carcinoma do Esófago
Sobrevida

 Global = 5% – 12% - 5 anos

 Com extensão extra-esofagica = 3% - 5 anos

 N 0 = 42% / 5 anos
Esófago - Carcinoma do Esófago
Técnicas de Estadiamento
 Tomografia de tórax e abdomen superior

 ecografia endoscópica

 Ressonância Magnética

 Tomografia por Emissão de Positrons (PET scan)

 Toracoscopia ou Laparoscopia

 Broncoscopia
 Cintigrafia óssea
Esófago
Tratamento
 Considerações

 Localização anatómica / Estadiamento


 85-95% (N) positivo na cirurgia
 Menos 10% (N) positivo sobrevivem 5 anos

 Tipos

 Paliativo
 Curativo
Esófago - Carcinoma do Esófago
Tratamento
 Esófago superior (ou cervical) 20 – 27 cm ADS

Qualquer estadio
 Tratamento definitivo com RxT e QT

 5.040 cGy em 5 semanas+ cisplatina, 75 mg/m² D1, semana 1 e 5 + 5-FU,


1.000 mg/m²/dia D1-4, semana1 a 5 EV.

 cisplatina, 30 mg/m² EV, seguida de irinotecano, 65 mg/m² EV, ambos no


D1, D8, D22 e D29, combinados à RxT
Esófago - Carcinoma do Esófago
Tratamento
 Esófago Médio 27-34 cm ADS
T1a-Tis N0 – tratamento local (mucosectomia endoscópica, outra)
T1- 2N0
 Ressecção cirúrgica modalidade curativa
 Nos pacientes que declinam ou não são candidatos à esofagectomia:
 tratamento combinado definitivo de RxT e QT.

T3-T4a N0 T1-4 N1 M0
 Tratamento combinado QTe RxT, seguido por cirurgia.
 Se adenocarcinoma considerar QT neo-adjuvante, sem RxT.
 QT e RxT exclusivo nos pacientes sem condição cirúrgica.

T4b irressecável – QT+RT definitiva


Esófago . Carcinoma do Esófago
Tratamento
 Esófago Distal 34-40 cm ADS
 T1a-Tis N0 – tratamento local (mucosectomia endoscópica, outra)

 T1- 2N0
Ressecção cirúrgica modalidade curativa
Nos pacientes que declinam ou não são candidatos à esofagectomia:
tratamento combinado definitivo de RxT e QT.

T3-T4a N0 T1-4 N1 M0
Tratamento combinado QTe RxT, seguido de cirurgia.
Se adenocarcinoma considerar QT neo-adjuvante, sem RxT.
QT e RxT exclusivo nos pacientes sem condição cirúrgica

T4b irressecável – QT+RT definitiva


Esófago - Carcinoma do Esófago
Tratamento

 Esófago

 Estadio IVb

Quimioterapia sistémica
Esófago - Carcinoma do Esófago
Paliativo
 Considerações:

 Assegurar capacidade de deglutição


 Dignidade e 9-12 meses
 Prover nutrição / aliviar disfagia / limitar hospitalização.

 Tumores irressecáveis
 Obstrução parcial ou completa
 Desnutrição
Esófago - Carcinoma do Esófago
Endoprótese
 CustoAlto

 Autoexpansivas

 Favorece deglutição

 Oclusão de fistulas
Esófago - Carcinoma do Esófago
Fotodinâmica

 Fotossensibilizador EV

 Retido pelo tumor 24-72h


 Via EDA, laser de baixa potencia aplicado sobre o tumor

 Reservado
 Estadio inicial = pacientes debilitados
 Estágios avançados = alivio dos sintomas
 Usado em conjunto com QT
 Repetida indefinidamente
Esófago - Carcinoma do Esófago
Radioterapia externa

 Dose total 6000 a 6400 cGy

 Dose diária 180-200 cGy em 33 frações

 Campos
 5 cm do tumor
 Estações linfáticas
Esófago - Carcinoma do Esófago
Paliação Cirúrgica

 Considerações:
 Procedimento realizado antes das próteses e radioterapia
 Técnica interposição
 Estômago / cólon
 Mortalidade operatória proibitiva
 Gastrostomia e/ou jejunostomia
Esófago - Carcinoma do Esófago
Curativo

 Considerações
 50% elegíveis cirurgia
 Drenagem linfática extensa
 Disseminação longitudinal = multicentricidade
 10% Recidiva tumoral com margem cirúrgica 6-8cm.

 Tipos:
 Transiatal
 Transtorácica
 Em Bloco
 Video-assistidas
Esófago - Carcinoma do Esófago
Curativa
 Considerações
 Nenhuma com vantagem quanto a sobrevida relativa

 Objetivo ressecção (R0)

 Controvérsia
 Extensão e tipo acesso cirúrgico
 Linfadenectomia em 2 ou 3 campos

 Tx sobrevida 5 anos, aumentando


 Sobrevida global.
Esófago - Carcinoma do Esófago
Curativa
 Ivor Lewis Esophagectomy

 Minimally Invasive Esophagectomy

 "Three Incision Esophagectomy“ Mckeown

 Transhiatal Esophagectomy – adandonada porque


considerada paliativa
Esófago - Carcinoma do Esófago
Toracotomia direita e laparotomia
 IVOR LEWIS - laparotomia
e toracotomia
 MCKWEON -
Toracotomia, laparotomia e
cervicotomia esquerda
Tubo gástrico
Esofagectomia em bloco
Esófago - Carcinoma do Esófago
Esofagectomia Toracoscópica e
laparoscópica
 Ivor- Lewis/Mckeown

 Mortalidade operatória 0-13,5%


 Morbidade 27-55%
 Tempo internamento e complicações
 Procedimento não validado totalmente
Esófago - Carcinoma do Esófago
Video torocospica
Esófago - Carcinoma do Esófago
Reconstruções
 Tubo gástrico

 Cólon

 Jejuno microcirurgico

Obs: Estudo completo do cólon, qdo gastrectomizado


Esófago Reconstruções - Carcinoma do
Esófago
Esófago - Carcinoma do Esófago
Transposição de cólon
Esófago - Carcinoma do Esófago, Algoritimo de
decisão terapêutica
Esófago

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