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Sumario - Neurologia - SMMR
Sumario - Neurologia - SMMR
MÉDICO-RESIDENTE
NEUROLOGIA
SÉRIE MANUAL DO
MÉDICO-RESIDENTE
NEUROLOGIA
SÉRIE MANUAL DO MÉDICO-RESIDENTE
Coordenadores da Série
José Otávio Costa Auler Junior
Luis Yu
VOLUME
NEUROLOGIA
Editores do Volume
ADALBERTO STUDART NETO
HERVAL RIBEIRO SOARES NETO
MARCELO CALDERARO
ADRIANA BASTOS CONFORTO
EGBERTO REIS BARBOSA
LUIZ HENRIQUE MARTINS CASTRO
RICARDO NITRINI
EDITORA ATHENEU
São Paulo — Tel.: (11) 2858-8750
E-mail: atheneu@atheneu.com.br
Rio de Janeiro — Rua Bambina, 74
Tel.: (21) 3094-1295
E-mail: atheneu@atheneu.com.br
Neurologia / coordenadores da série José Otávio Costa Auler Junior, Luis Yu ; editores
do volume Adalberto Studart Neto ... [et al.]. - 1. ed. - Rio de Janeiro : Atheneu, 2021.
1.450 p. : il. ; 24 cm. (Manual do médico-residente do Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo)
09/07/2021 09/07/2021
STUDART NETO, A.; SOARES NETO, H. B.; CALDERARO, M.; CONFORTO, A. B.; BARBOSA, E. R.; CASTRO, L. H. M.; NITRINI, R.
Série Manual do Médico-Residente do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo – Volume Neurologia
Luis Yu
Professor-Associado de Nefrologia da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo (FMUSP). Ex-Coordenador-Geral da
Comissão de Residência Médica (COREME) da FMUSP.
Editores do Volume
Marcelo Calderaro
Médico do Grupo de Estudo em Emergências Neurológicas da Clínica Neurológica
do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo –
HCFMUSP.
Ricardo Nitrini
Professor Titular de Neurologia da FMUSP. Chefe do Grupo de Neurologia Cognitiva e
do Comportamento da Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de
Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP. Coordenador do Centro
de Referência em Distúrbios Cognitivos (CEREDIC). Diretor da Clínica Neurológica
do HCFMUSP.
Colaboradores
Álvaro Pentagna
Médico Responsável pelo Ambulatório de Sono no Adulto da Clínica Neurológica do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
– HCFMUSP. Coordenador da equipe de Neurologia do Hospital e Maternidade Rede D’Or
São Luiz – Unidade Itaim.
Bruna Bartorelli
Médica Assistente do Instituto de Psiquiatria – IPq – do Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP. Coordenadora do Ambulatório de
Transtornos Somatoformes (SOMA) do IPq do HCFMUSP.
Clarice Listik
Médica pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Neurologista
com Residência Médica pelo Hospital das Clínicas do FMUSP. Fellow em Distúrbios do
Movimento.
Dagoberto Callegaro
Doutor em Neurologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP.
Chefe do Grupo de Neuroimunologia e Doenças Desmielinizantes da Clínica Neurológica do
Hospital das Clínicas da FMUSP.
Edmar Zanoteli
Professor-Associado do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo –FMUSP. Coordenador do Grupo de Miopatias do Hospital das
Clínicas da FMUSP.
Edson Bor-Seng-Shu
Laboratório de Neurossonologia e Hemodinâmica Cerebral – Divisão de Neurocirurgia,
Departamento de Neurologia, Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo – HCFMUSP.
Eliana Garzon
Médica Coordenadora da Seção de Eletroencefalografia do Hospital das Clínicas da
Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP. Doutora em Neurologia
pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto da USP.
Fernando Freua
Médico Especialista em Neurologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo – HCFMUSP. Neurologista do Ambulatório de Neurogenética do
HCFMUSP. Doutorando em Neurologia pela USP. Chefe de Equipe Neurológica no Hospital
Beneficência Portuguesa de São Paulo (BP) e BP Mirante.
Fernando Kok
Professor-Associado da Disciplina de Neurologia Infantil do Departamento de Neurologia
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP. Livre-Docente do
Departamento de Neurologia da FMUSP. Chefe do Grupo de Neurogenética.
Gerson Chadi
Professor Titular da Disciplina de Neurologia Translacional do Departamento de Neurologia
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP.
Gisela Tinone
Neurologista. Médica Assistente do Grupo de Doenças Cerebrovasculares da Clínica
Neurológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo – HCFMUSP. Doutora em Neurologia pela FMUSP.
Ida Fortini
Doutora em Neurologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP.
Chefe do Grupo de Cefaleia e Médica Assistente da Enfermaria Geral do Departamento de
Neurologia do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Jerusa Smid
Neurologista do Grupo de Neurologia Cognitiva e do Comportamento do Hospital das
Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP. Neurologista
do Instituto de Infectologia Emílio Ribas. Neurologista do Grupo Médico Assistencial de
Memória do Hospital Israelita Albert Einstein – HIAE.
Raquel Moreno
Radiologista com Especialização em Neurorradiologia pelo Instituto de Radiologia do
Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – HCFMUSP.
Sérgio Brasil
Laboratório de Neurossonologia e Hemodinâmica Cerebral – Divisão de Neurologia,
Departamento de Neurologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da
Universidade de São Paulo – HCFMUSP.
Sergio Seiki
Médico com Especialização em Cuidados Paliativos.
Tarso Adoni
Doutor em Neurologia pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo – FMUSP.
Médico Assistente do Ambulatório de Encefalopatias Imunomediadas e Neuroimunologia
e do Grupo de Interconsulta da Clínicas Neurológica do Hospital das Clínicas da FMUSP.
Coordenador do Centro de Referência no Tratamento da Esclerose Múltipla e Doenças
Relacionadas do Hospital Sírio-Libanês.
Umbertina Conti Reed
Professora Titular da Disciplina de Neurologia Infantil do Departamento de Neurologia da
Universidade de São Paulo – USP. Diretor Técnico do Serviço de Neurologia Infantil da Clínica
Neurológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São
Paulo – HCFMUSP. Chefe do Ambulatório de Doenças Neuromusculares em Crianças do
HCFMUSP.
Os Editores
Apresentação da Série
A publicação deste Manual é extremamente bem-vinda para que venha a servir de ins-
trumento de apoio à formação equilibrada dos residentes da Clínica Neurológica do Hospital
das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP) e, por que
não dizer, dos residentes de outras clínicas similares em todo o Brasil.
O livro tem 16 partes e inicia-se com um capítulo sobre a Semiologia Neurológica, item
essencial para a que a partir dos dados obtidos no exame neurológico se estabeleça a cor-
relação entre a clínica e a localização anatômica da lesão ou alteração funcional. O modo de
apresentação segue o modelo utilizado e aprovado pelos professores e residentes da Clínica
Neurológica há alguns anos e no qual a semiologia é subdividida em diversas partes que se
estendem desde a avaliação da cognição e do comportamento até os métodos do exame
neuromuscular e das disfunções esfincterianas. E que são apresentadas como capítulos redi-
gidos por professores que ministram essas mesmas aulas aos residentes.
Depois de um capítulo sobre os exames complementares em Neurologia, seguem-se
aqueles sobre os principais temas da Neurologia, compreendendo praticamente todas as su-
báreas da especialidade.
O campo de estudo da Neurologia é muito extenso e o risco de que o conhecimento de
alguns tópicos seja insuficiente enquanto o conhecimento de outros seja mais aprofundado
é considerável. Faltava até então um livro como este, em que os conhecimentos básicos estão
todos reunidos e apresentados na linguagem adequada para aqueles que estão se iniciando
na especialidade.
O Departamento de Neurologia da FMUSP tem sido prolífico em publicações relevan-
tes. Com o auxílio da sra. Alair Mariana dos Santos, responsável pela Biblioteca de Neurologia
Prof. Enjolras Vampré, pudemos catalogar em poucos dias exatamente 111 livros publicados
pelos membros de nosso Departamento, que cobrem um vasto campo de conhecimentos
de Clínica Neurológica, Clínica Neurocirúrgica e Neurologia Infantil. Destaco que o primeiro
compêndio, intitulado Tumores Cerebrais: Considerações Clínicas e Terapêuticas, foi publicado
em 1935, pelo Prof. Enjolras Vampré em associação com o neurocirurgião Dr. Carlos Gama.
O Prof. Vampré foi nosso primeiro professor e fundador da Clínica Neurológica da Faculdade
de Medicina de São Paulo. Desde então, muito livros importantes foram publicados e não
poderia deixar de também destacar os livros do Prof. Antonio Frederico Branco Lefèvre, que
marcaram o nascimento da Neurologia Infantil no Brasil, a partir de sua tese, em 1950, sobre o
exame neurológico do recém-nascido normal. Outro compêndio que teve grande impacto na
formação dos neurologistas brasileiros foi Propedêutica Neurológica, dos professores Adher-
bal Pinheiro Machado Tolosa e Horácio Martins Canelas, lançado em 1971.
Item à parte foi a criação pelo Prof. Oswaldo Lange, em 1943, de Arquivos de Neuro-Psi-
quiatria, o periódico que é atualmente o mais importante da área de Neurologia do Brasil e
de toda a América Latina. O Prof. Lange foi editor de Arquivos de Neuro-Psiquiatria até 1986,
quando foi substituído pelo Prof. Antonio Spina França Netto, que dirigiu o periódico de 1987
a 2010, com grande competência.
Mas apesar desse grande número de compêndios publicados, não tínhamos ainda um
livro como este, voltado principalmente ao Residente de Neurologia. Muitos de seus orga-
nizadores e autores/colaboradores são jovens, que passaram recentemente pela Residên-
cia Médica de Neurologia do HCFMUSP, mas que já têm a experiência necessária para saber
como aprimorar a formação do residente.
Este livro chega ao mesmo tempo em que a Neurologia brasileira conquistou a possibi-
lidade da Residência de Neurologia em quatro anos, com o que a formação do neurologista
brasileiro será ainda melhor. E este livro certamente contribuirá para isso.
Prof. Dr. Ricardo Nitrini
Professor Titular da Disciplina de Neurologia
da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
Sumário
2. Cognição e comportamento, 15
Adalberto Studart Neto
Ricardo Nitrini
3. Motricidade, 85
Adalberto Studart Neto
4. Reflexos, 111
Adalberto Studart Neto
6. Sensibilidade, 141
Gabriel Taricani Kubota
7. Coordenação, 159
Emanuelle Roberta da Silva Aquino
Cristiana Borges Pereira
Parte 5 – Cefaleia
39. Enxaqueca, 625
Ida Fortini
Parte 7 – Neuroimunologia
50. Esclerose múltipla: apresentação clínica e critérios diagnósticos, 767
Maria Fernanda Mendes
Dagoberto Callegaro
51. Esclerose múltipla: tratamento, 775
Alexandre Coelho Marques
Herval Ribeiro Soares Neto
52. ADEM e lesões desmielinizantes atípicas, 795
Mateus Boaventura de Oliveira
Renata Faria Simm
Carolina de Medeiros Rimkus
Dagoberto Callegaro
53. Espectro da neuromielite óptica (doença de Devic), 805
Samira Luisa dos Apóstolos Pereira
Milena Sales Pitombeira
Dagoberto Callegaro
54. Encefalites imunomediadas e síndromes neurológicas
paraneoplásicas, 819
Mateus Mistieri Simabukuro
55. Vasculite primária do sistema nervoso central, 837
Gisela Tinone
56. Manifestações neurológicas de doenças inflamatórias sistêmicas, 851
Tarso Adoni
Parte 8 – Distúrbios do movimento
57. Doença de Parkinson: aspectos diagnósticos, 867
Egberto Reis Barbosa
Clarice Listik
Parte 10 – Neuroinfectologia
74. Manifestações neurológicas na infecção pelo HIV, 1097
Hélio Rodrigues Gomes
Parte 12 – Neurogenética
90. Ataxias de origem genética, 1295
Bruno Della Ripa Rodrigues Assis
Fernando Kok
Parte 14 – Neuro-Oncologia
94. Neoplasias do sistema nervoso central:
aspectos diagnósticos e terapêuticos, 1369
Hugo Sterman Neto
Iuri Neville
Mateus Mistieri Simabukuro
Parte 15 – Dor
96. Avaliação e tratamento do paciente com dor, 1415
Gabriel Taricani Kubota
Manoel Jacobsen Teixeira
Daniel Ciampi Araújo de Andrade
Parte 16 – Miscelânea
97. Cuidados paliativos em neurologia, 1429
Laura Cardia Gomes Lopes
Sergio Seiki
O diagnóstico
em Neurologia
Figura 1.1 – Fluxograma do raciocínio diagnóstico em Neurologia, partindo da síndrome até a etiologia.
4
muitas com acometimento de outros sistemas (p. ex.: na AMS tem-se acometimento do siste-
ma nervoso autônomo e pode apresentar uma síndrome parkinsoniana). Então, vários dados
da história clínica (idade, forma de instalação, progressão, outros sintomas neurológicos e sis-
têmicos, comorbidades) e do exame neurológico (outras síndromes neurológicas) permitem
já excluir vários desses diferenciais e afunilar as hipóteses. Entretanto, apesar de muitas infor-
5
da sua avaliação. Apesar do neurologista apreciar uma minuciosa observação e buscar deta-
lhar manobras, deve-se ter cuidado com “achados” do exame que estão fora do contexto da
queixa do paciente e que podem induzir ao erro (“microssemiologia, macroerro”).
Assim, o melhor é sempre direcionar e aprofundar o seu exame a partir dos sintomas re-
feridos na anamnese. Se as queixas são cognitivas, aprofunda-se no exame do estado mental,
enquanto o exame da sensibilidade torna-se secundário e desnecessário. Por outro lado, se o
paciente apresenta um quadro de fraqueza ascendente, detalhar o exame da motricidade e
da sensibilidade passa a ser mais importante. Uma baixa acuidade visual leva ao detalhamen-
to do exame do II nervo craniano e uma diplopia concentra as atenções para a semiologia da
motricidade ocular. Também não é incomum, em um exame neurológico sumário achados
inesperados, o que leva ao examinador executar outras manobras para melhor caracterizar as
alterações encontradas.
Naturalmente o jovem residente, em fase de formação, deverá fazer um exame neuro-
lógico completo, mesmo que demorado, com objetivo de sistematizar e tornar “automático” a
sua execução. Mas fazer uma avaliação direcionada também faz parte do seu aprendizado, o
que se torna possível a medida que se vai amadurecendo.
SÉRIE MANUAL DO MÉDICO-RESIDENTE
No Anexo 1.1, temos uma sugestão de roteiro do exame neurológico completo. Aqui
vale uma observação que cada escola ensina uma sequência própria de exame neurológico.
Por exemplo, algumas preferem iniciar pela avaliação dos nervos cranianos, enquanto em
outras o equilíbrio e a marcha constituem-se na primeira etapa. Já o Anexo 1.2 apresenta
uma versão mais resumida que pode servir de um exame de “rastreio”. Ao longo dos próximos
capítulos dessa seção iremos aprofundar as discussões semiológicas sempre que possível cor-
relacionando com os princípios básicos de neuroanatomia e neurofisiologia.
Referências
1. Nitrini R, Bacheschi LA. A Neurologia que todo médico deve saber. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2015.
Cap. 1, p.3-51.
2. Campbell WW. De Jong, o exame neurológico. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007.
3. Maranhão-Filho P, Silva MM. O exame neurológico. In: Brasil Neto JP, Takayanagui OM. Tratado de
Neurologia da Academia Brasileira de Neurologia. 1.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. Cap. 4, p. 21-63.
4. Maranhão-Filho P. Doze sinais de Babinski: história da Neurologia e Neurossemiologia.Rev. Bras Neu-
rol, 46 (4): 29-34, 2010.
5. Aminoff MJ. The Future of the Neurologic Examination. JAMA Neurol. 2017 Nov 1;74(11):1291-1292.
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ANEXO 1.1
Roteiro de Exame Neurológico
Exame Cognitivo
1. Avaliação cognitiva global
A. Miniexame do estado mental (MEEM)
B. Avaliação cognitiva de Montreal (MoCA)
2. Atenção e funções executivas
A. Atenção básica
a. Digit span
B. Atenção sustentada e memória operacional
a. Digit span indireto
b. Meses do ano inverso
c. Subtrações seriadas (100 -7)
d. Soletrar palavras ao contrário (MUNDO)
e. Vigilância (Levantar a mão quando falar a letra A)
C. Seleção/inibição de resposta
a. Go no go
D. Flexibilidade mental e movimentos alternados
a. Teste de Luria (punho - borda - palma)
b. Teste do aplauso
c. Ozeretski (abrir e fechar as mãos)
E. Planejamento
a. Teste do desenho do relógio (fazer na Bateria Breve)
F. Fluências verbais (estratégia e automonitoramento)
a. Fluência verbal fonêmica
b. Fluência verbal semântica (fazer na Bateria Breve)
G. Abstração
a. Provérbios
b. Semelhanças e diferenças
3. Memória
A. Memória episódica
a. Testes de figuras da Bateria Breve de Rastreio Cognitivo
B. Memória semântica
a. Fluência verbal semântica
b. Conhecimento semântico de palavras e objetos
4. Linguagem
A. Fala espontânea
B. Nomeação
C. Compreensão de palavras e sentenças
D. Repetição
E. Leitura
F. Escrita
G. Cálculo
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5. Praxias
A. Ideomotora (atos simples)
a. Mono ´ bimanuais
b. Gestos transitivos
c. Gesto intransitivos
B. Ideatória
C. Orobucolingual
D. Apraxia do vestir-se
6. Funções visuoespaciais
A. Atenção espacial (heminegligência)
a. Componente Perceptivo: extinção visual-tátil-auditiva
b. Componente motor (exploratório): cancelamento de linhas
c. Esquema corporal: hemiassomatognosia
B. Praxia construtiva (desenho)
a. Cubo
b. Pentágonos
SÉRIE MANUAL DO MÉDICO-RESIDENTE
Motricidade
1. Motricidade voluntária
A. Velocidade e amplitude de movimentos: finger tap, rolamento indicadores
B. Manobras deficitárias
a. Desvio pronador
b. Braços estendidos
c. Mingazzini
C. Força muscular: Manobras de oposição (escala de força).
a. Membros superiores: adução e abdução do ombro, flexão e extensão do cotovelo,
punho e dedos e preensão palmar
b. Membros inferiores: flexão e extensão do quadril, joelho, tornozelo e hálux
2. Motricidade passiva
A. Trofismo
B. Tônus
a. Movimento passivo da articulação (balanço passivo).
b. Hipertonia plástica (sinal da roda dentada) ´ elástica (sinal do canivete)
c. Hipotonia
d. Paratonia
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Reflexos
1. Profundos (miotáticos)
A. Axiais da face
Sensibilidade
1. Superficial: tátil protopático, dolorosa, térmica
Coordenação
1. Axial: Manobras de Babinski (discinesia tronco-membro)
2. Apendicular
A. Índex–nariz/índex–index/índex–índex do examinador
B. Calcanhar–joelho/hálux–índex
C. Manobra de Barany
D. Pesquisa de diadococinesia (movimentos alternados)
E. Teste do rechaço de Holmes
F. Escrita
G. Espiral de Arquimedes
Equilíbrio e marcha
1. Equilíbrio estático
A. Ortostase com olhos abertos e fechados
B. Pesquisa do Sinal de Romberg
C. Tandem, ponta dos pés, calcanhares
2. Marcha
A. Avaliação do padrão de marchas patológicas
B. Marcha com olhos fechados
C. Marcha em tandem, andar para trás
D. Marcha em estrela de Babinski-Weil
E. Manobra de Fukuda (marcha do soldado prussiano)
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Nervos cranianos
I. Olfatório
Checar queixas de olfato. Exame com aromas
II. Óptico
Acuidade visual
Visão de cores
Campo visual por confrontação
Fundo de olho
Pesquisa de defeito aferente pupilar
III, IV, VI. Motricidade Ocular
Inspeção
Reflexo de Hirschberg
As nove posições do olhar
Vergência
Seguimento
SÉRIE MANUAL DO MÉDICO-RESIDENTE
Sacada
Teste de cobertura (pesquisas de desalinhamento ocular)
NOC (nistagmo optocinético)
VOR (reflexo vestíbulo-ocular)
Exame das pupilas (tamanho, reflexos fotomotor)
V. Trigêmeo
Sensibilidade da face
Sensibilidade geral dos 2/3 anteriores da língua
Músculos da mastigação
Reflexo corneopalpebral
Reflexos orbicular dos lábios e mandibular (massetérico)
VII. Facial
Motricidade da mímica facial
Sensibilidade especial dos 2/3 anteriores da língua
Reflexo corneopalpebral
Reflexos orbicular glabelar, orbicular dos lábios
XI. Acessório
Motricidade do trapézio e esternocleidomastoideo
XII. Hipoglosso
Trofismo
Pesquisa de fasciculações e fenômeno miotônico
Posição da língua protraída e na boca
Força e movimentação da língua
VIII. Coclear
Teste de Schwabach
Teste de Rinne
Teste de Weber
Reflexo cocleopalpebral
VIII. Vestibular
Pesquisa de nistagmo
Reflexo vestíbulo-ocular (VOR)
Provas calóricas
Manobras posicionais (Dix-Hallpike, posicionamento lateral)
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IX, X. Glossofaríngeo e vago
Exame da voz (repetição de fonemas – pá ta cá)
Exame da deglutição
Elevação do palato e posição da úvula
Diagnósticos
1. Sindrômico
2. Topográfico
3. Nosológico
4. Etiológico
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ANEXO 1.2
Roteiro de Exame Neurológico reduzido
Cognitivo
1. Miniexame do estado mental (MEEM)
2. Digit span (ordem direta e inversa)
3. Bateria breve de rastreio cognitivo (BBRC)
A. Teste de memória das figuras
B. Teste do desenho do relógio
C. Fluência verbal semântica (animais)
4. Fluência verbal fonêmica
5. Linguagem
Observação: aplicar testes se houver queixas ou se notadas alterações durantes anamnese
SÉRIE MANUAL DO MÉDICO-RESIDENTE
3. Movimentos anormais
5. Nervos cranianos
II. Óptico
1. Acuidade visual
2. Campo visual por confrontação
3. Fundo de olho
V. Trigêmeo
1. Sensibilidade da face
VII. Facial
1. Motricidade da mímica facial
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Paciente deitado no leito
1. Motricidade dos membros inferiores
A. Força muscular: flexão e extensão do quadril, joelho, tornozelo e hálux.
Paciente em ortostase
1. Equilíbrio: ortostase com olhos abertos e fechados. Tandem
2. Marcha
Diagnósticos
1. Sindrômico
2. Topográfico
3. Nosológico
4. Etiológico
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