Profª.

Ana Cristina Romano

EMBRIOLOGIA Marquez Souza
 EMBRIOLOGIA

Embriologia é a ciência que estuda o desenvolvimento de uma

espécie, desde o encontro dos gametas, na fertilização, até o
nascimento do indivíduo.

A reprodução humana envolve a união de células sexuais ou

gametas – um ovócito na mulher e um espermatozóide do
homem.
 GAMETOGÊNESE

Processo que envolve os gametas preparando estas células

sexuais especializadas para a fertilização.

Espermatogênese: homens.
Ovogênese: mulheres.
 FASES DA GAMETOGÊNESE
(1) Origem extraembrionária das células germinativas e a sua migração
para as gônadas;

(2) Aumento no número de células germinativas por mitose;

(3) Redução no número de cromossomos por meiose;

(4) Maturação estrutural e funcional dos ovócitos e dos espermatozoides.

A primeira fase é idêntica em homens e mulheres;

Diferenças marcantes nas últimas três fases.
 (1) ORIGEM E MIGRAÇÃO DAS CÉLULAS GERMINATIVAS

As células germinativas têm origem fora

das gônadas;

Iniciam no endoderma do saco vitelino

(24 dias após a fertilização);

Migram para as gônadas durante o

desenvolvimento embrionário inicial;
 (1) ORIGEM E MIGRAÇÃO DAS CÉLULAS GERMINATIVAS

Saem do saco vitelino pelo intestino

posterior;

Migram pelo mesentério dorsal para

o primórdio das gônadas
(2) AUMENTO NO NÚMERO DE CÉLULAS GERMINATIVAS POR MITOSE

Proliferação mitótica nas gônadas;

Cada célula origina 2 progênies diploides;

Mitoses sucessivas originam milhares de células;

Diferente em ♀ e ♂
(2) AUMENTO NO NÚMERO DE CÉLULAS GERMINATIVAS POR MITOSE

• 2º - 5º mês de gestação;
• Intensa atividade mitótica no ovário;
Mulheres • ≈ 7 milhões de células germinativas;
• Atresia;
• Menopausa.

• Mitose inicia precocemente nos testículos

embrionários, em seguida fica quiescente;
Homens • Puberdade ondas periódicas de mitose;
• Mitoses continuam ao longo da vida.
Mudanças no número de células germinativas e a proporção de tipos de
folículos no ovário humano com o aumento da idade
(3) REDUÇÃO NO NÚMERO DE CROMOSSOMOS POR MEIOSE;

Redução do número de cromossomos diploide para haploide;

Manutenção do número de cromossomos;

Mistura de características genéticas;

Diferente em ♀ e ♂
(4) MATURAÇÃO ESTRUTURAL E FUNCIONAL DOS OVÓCITOS E DOS
ESPERMATOZOIDES.

Espermatogênese

Ovogênese
ESPERMATOGÊNESE

Eventos pelos quais as espermatogônias

são transformadas em espermatozóides.

Este processo inicia-se na puberdade.

Duração de 64 dias.

As espermatogônias ficam quiescentes

nos túbulos seminíferos do período fetal
até a puberdade.
n é o número de cromossomos da espécie, c é a quantidade
de DNA em um único conjunto [n] de cromossomos
APARELHO REPRODUTOR MASCULINO
HISTOLOGIA DO TESTÍCULO

Envolto pela túnica albugínea

(tecido conjuntivo);

Lóbulos testiculares
(1 a 4 túbulos seminíferos);

Entre os túbulos:

Tecido conjuntivo frouxo rico em vasos

sanguíneos e linfáticos, nervos e células
intersticiais (céls de Leydig);
TÚBULOS SEMINÍFEROS:

Epitélio germinativo (células de Sertoli

e de linhagem espermatogênica);

250 a 1.000 túbulos em cada

testículo;

Produção de espermatozóides;
Espermatogônia tipo A escura:
• pequenas;
• formato de cúpula;
• núcleo oval escuro;

Espermatogônia tipo A pálida:

• são idênticas à anterior;
• núcleo claro (eucromatina);

Espermatogônia tipo B:
• são semelhantes do tipo A pálida;
• núcleo arredondado.
Espermatócitos I:
• são as maiores;
• núcleos grandes;

Espermatócitos II:
• pequenos;
• vida curta;

Espermátides:
• pequenas;
• arredondadas inicialmente;
• alongam-se na fase final;
• formam flagelo.
ESPERMATOZÓIDE
CÉLULAS DE SERTOLI
Cilíndricas ou piramidais;

Núcleo oval ou triangular, pouco corado

(basal);

Invaginações de membrana plasmática;

Funções:

Dá suporte, protege e nutre o

espermatozoide; fagocitose; barreira
hematotesticular e produção de
hormônio.
Fator inibidor Di-hidrotestosterona
Mülleriano
Células intersticiais (Leydig)

Poliédricas ou arredondadas.

1 a 2 núcleos;

Gotas lipídicas no citoplasma;

Secretam testosterona
(andrógeno testicular).
APARELHO REPRODUTOR FEMININO
 OVOGÊNESE

É a sequência de eventos pelos quais

as ovogônias são transformadas em
ovócitos maduros.

Inicia antes do nascimento e

completa-se depois da puberdade,
continuando até a menopausa.
Esquema de um ovócito II, circundado
pela zona pelúcida e corona radiata.
➢ Próximo ao nascimento,
ovócitos I entram em
repouso.

➢ Terminam a divisão
meiótica na puberdade.
unilaminar

Folículo
de
Graaf
 Número total de ovócitos ao
nascimento: cerca de 2.000.000.

Atresia na infância

Puberdade: 40.000

Menos de 500 serão liberados do

ovário
HISTOLOGIA DO OVÁRIO

Superfície coberta pelo epitélio

germinativo (pavimentoso ou cúbico
simples);

Túnica albugínea;

Região cortical: folículos ovarianos

(tecido conjuntivo);

Região medular: tecido conjuntivo

frouxo rico em vasos sanguíneos.
FOLÍCULOS PRIMORDIAIS

Única camada de células

achatadas, envolvendo o ovócito I;

Núcleo esférico e excêntrico;

Nucléolo;
Folículo primordial
FOLÍCULO PRIMÁRIO UNILAMINAR

Uma camada de células foliculares

cúbicas;

Núcleo grande;

Inicio zona pelúcida.

Folículo primário unilaminar
FOLÍCULO PRIMÁRIO MULTILAMINAR

Várias camadas de células cúbicas

(camada granulosa);

Zona pelúcida evidente.

Teca interna e externa.

Folículo primário multilaminar
 Folículo primário multilaminar

unilaminar

multilaminar
FOLÍCULO SECUNDÁRIO OU ANTRAL

Presença de acúmulo de líquido

folicular (Antro);

Corona radiata;

Cúmulo oóforo;
Folículo secundário ou antral
FOLÍCULO DE GRAAF

Proliferação das células da

granulosa e do líquido
folicular;

Cúmulo oóforo:
(ovócito, corona radiata e
células foliculares)
Folículo maduro ou de Graaf
FOLÍCULO DE GRAAF
TECA INTERNA

Células cúbicas;

Citoplasma rico em gotículas

lipídicas;

Sintetizam o hormônio
androstenediona.
TECA EXTERNA

Semelhantes às células do
estroma ovariano.

Organizam-se concentricamente
ao redor do folículo.
 DESENVOLVIMENTO FOLICULAR

Crescimento e diferenciação do ovócito

primário;

Proliferação das células foliculares;

Formação da zona pelúcida;

Desenvolvimento das tecas foliculares.

GAMETAS ANORMAIS