REFLEXOS 1

FTESM
MORFOLOGIA FUNCIONAL 1
FISIOLOGIA 1

Guyton 13ª ed. – Cap 61

Berne & Levy 6ª ed. – Cap 9 ( até 159p)
Cap 11

Prof. JOAO CARDOSO

REFLEXOS

RESPOSTAS MOTORAS ESTEREOTIPADAS

RÁPIDOS, INVOLUNTÁRIOS, AUTOMÁTICOS

AJUDAM A MANTER HOMEOSTASIA E POSTURA

ÚTIL NO DIAGNÓSTICO DE PROBLEMAS

NEUROLÓGICOS
COMPONENTES
DO ARCO REFLEXO
CLASSIFICAÇÃO
DOS REFLEXOS

1. DIVISÃO EFERENTE QUE CONTROLA O EFETOR

2. REGIÃO DE INTEGRAÇÃO COM O SNC

3. INATO x ADQUIRIDO

4. QUANTO AS VIAS
 1. DIVISÃO EFERENTE QUE CONTROLA O
EFETOR
• Neurônios Motores Somáticos: controlam os
músculos esqueléticos
CLASSIFICAÇÃO • Neurônios Motores Autonômicos: controlam os
músculos cardíacos, liso, glândulas e o tecido adiposo
DOS REFLEXOS
2. REGIÃO DE INTEGRAÇÃO COM O SNC
• Reflexos Medulares: integrados na Medula, não
requer sinais provenientes do Encéfalo
• Reflexos Cranianos: integrados dentro do Encéfalo
 3. INATO x ADQUIRIDO

INATOS
• Geneticamente determinado
• Resulta de conexões que se formam entre
os neurônios durante o desenvolvimento
CLASSIFICAÇÃO • Involuntário
DOS REFLEXOS ex.: sucção, reflexo pupilar

ADQUIRIDO
• Desenvolve-se baseado em experiências
• Necessário aprendizado
• Necessário reforço, repetição
ex.: reflexo de Pavlov
 CLASSIFICAÇÃO 4. QUANTO AS VIAS
DOS REFLEXOS

Reflexo
MONOSSINÁPTICO:
1 sinapse entre os
neurônios aferentes
e eferentes
 CLASSIFICAÇÃO 4. QUANTO AS VIAS
DOS REFLEXOS

Reflexo
POLISSINÁPTICO:
2 ou + sinapse
entre os neurônios
aferentes e
eferentes
 CLASSIFICAÇÃO 4. QUANTO AS VIAS
DOS REFLEXOS

Reflexo
POLISSINÁPTICO:
ORGANIZAÇÃO
DO SISTEMA
NERVOSO
 ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO

• Voluntário • Involuntário

AUTONÔMICO
SOMÁTICO

• Músculo Esquelético • Músculo liso, cardíaco e glândulas

• Um neurônio eferente • Dois neurônios eferentes

• Terminal axônico libera Ach • Terminais axônicos liberam Ach ou NE

• Sempre excitatório • Excitatório ou Inibitório

• Controlado por centros homeostáticos
• Controlado pelo cérebro no córtex, hipotálamo, ponte e
medula
ORGANIZAÇÃO
DO SISTEMA
NERVOSO
 ➢ Também chamado de Visceral,
Vegetativo e Involuntário
➢ Parte do Sistema Nervoso Periférico
➢ Está
sob controle de centros superiores
SISTEMA do SNC
NERVOSO ➢ Integram na medula espinhal ou no
AUTONOMO tronco cerebral
➢ Sistema motor relacionado com
regulação dos músculos liso e cardíaco
e glândulas exócrinas
➢ Responsável pela HOMEOSTASIA
SISTEMA NERVOSO AUTONOMO

• “Luta ou fuga”
• Exercício, estresse, emergência
• Prepara corpo para situações de estresse
• Presidem sobre a utilização dos recursos energéticos.

• “Repouso e Digestão”
• Digestão, defecação e diurese
• Devolve o corpo a homeostasia
• Presidem sobre a restauração das reservas energéticas.
SISTEMA NERVOSO AUTONOMO
PRESERVAÇÃO DAS CONDIÇÕES DO MEIO INTERNO

CONTROLE ANTAGONISTA
Propriedades SIMPÁTICO x PARASSIMPÁTICO
do Controle da
SINAIS QUÍMICOS COM DIFERENTES EFEITOS EM
Homeostasia DIFERENTES SISTEMAS

REGULAÇÃO POR CONTROLE TÔNICO

(UP REGULATION & DOWN REGULATION)
SISTEMA NERVOSO AUTONOMO
✓ A maioria dos órgãos apresentam inervação dupla (simpática
/ parassimpática), geralmente com efeitos antagônicos sobre
o órgão.

Tônus ➢ Normalmente, ambos os sistemas estão continuamente

ativos, mas uma das vias tem atividade predominante,
Autonômico necessitando de estímulos de baixa frequência para a
manutenção da atividade normal, essa regulação tônica,
permite que o aumento (up regulation) ou diminuição (down
regulation) da estimulação da via, regula a atividade do
órgão.
Ex. Sistema Cardiovascular: tônus simpático sobre os vasos
tônus parassimpático sobre o coração
ORGANIZAÇÃO
FUNCIONAL
DO SNA
ORGANIZAÇÃO
Nervo III

FUNCIONAL Nervo VII

DO SNA
Nervo IX

(X)

T1

Gânglios
Colaterais

L2

S2
S3
S4
ORGANIZAÇÃO
FUNCIONAL
DO SNA
ORGANIZAÇÃO
FUNCIONAL
DO SNA

/ NA
SISTEMA NERVOSO
AUTONOMO
PARASSIMPÁTICO
 Tronco
Encefálico

SISTEMA
PARASSIMPÁTICO

Região Sacral
(S2 a S4)
LIBERAÇÃO DE
ACETILCOLINA
RECEPTORES COLINERGICOS

Receptores Nicotínicos Receptores Muscarínicos

• Músculo esquelético • Órgãos efetores , SNC e
• Gânglio autonômico, SNC gânglios autonômicos
RECEPTORES NICOTÍNICOS
RECEPTORES MUSCARÍNICOS
RECEPTORES MUSCARÍNICOS
SUBTIPOS PTN G 2o MENSAGEIRO EFETOR
M1 IP3 DAG – Ca++ SNC, hipocampo, células piramidais, Gânglios autonômicos
Gq/11
PKC,  IM (↓gK)
Secreção gástrica

M2 gK , gCa++ Coração, pulmão,íleo, bexiga

Gi/o AMPc
() () Pré-sináptico (autorreceptor)

M3 IP3 DAG – Ca++ Estômago, músculo liso visceral, Glândulas exócrinas,

Gq/11 PKC
Endotélio Vascular, Liberação de Insulina.

M4 AMPc Corpo Estriado, mesencéfalo basal

Gi/o
()

M5 IP3 DAG – Ca++ Substância Nigra

Gq/11 PKC
Receptores Muscarínicos e
Estímulo PARASSIMPÁTICO
RECEPTOR ÓRGÃO EFEITO
M1 (Gq) Plexo mioentérico Ativação
Endotélio
M2 (Gi/o) Coração ↓ NSA, ↓ contração atrial
Olho Contrai M. circular da íris e M. ciliar
Pulmão, íleo, bexiga Contrai M. liso
M3 (Gq ) Vasos Relaxa (NO)
Brônquios Contração
TGI ↑ tônus, peristaltismo e secreções.
Relaxa esfíncteres
Genitourinário Contração da bexiga
Relaxamento do esfíncter
Ereção
 n. Oculomotor

RESPOSTA DOS EFETORES (CN III)

IRIS

Gland.
Lacrimal

CN VII

Nervos Cranianos III

• Musculo Ciliar – Adaptação da visão para perto;
• Musc. Circular (Esfincter) da Iris – Contração (Miose)

Nervos Cranianos VII

• Gland. Lacrimais – secreção
Miose
RESPOSTA DOS EFETORES

Coração
Pulmão

Nervos Cranianos X
Coração – ↓ Frequência cardíaca,
n. Vago
↓ Inotropismo,
(CN X)

Pulmão – Musc. Liso brônquico – broncoconstrição

Gland. Brônquicas – ↑ mucosecreção
RESPOSTA DOS EFETORES
Nervos Cranianos VII
• Gland lacrimais, nasais e submandibulares – ↑ secreção

Nervos Cranianos IX
• Gland. Parótida – ↑ secreção

Nervos X
• TGI
Gland. TGI – ↑ secreção
Musc. Lisa – ↑ tônus / motilidade
Esfíncteres – relaxamento
• Pâncreas – ↑ secreção enzimas digestivas e Insulina
• Fígado – ↑ secreção biliar

N. Sacrais (S2-S4)
• Reto - Defecação
RESPOSTA DOS EFETORES

N. Sacrais (S2-S4)
• Bexiga - Micção • Pênis - Ereção
Musc. Destrusor – Contração
Esfíncter – Relaxamento
 INTOXICAÇÃO com Síndrome Colinérgica
• Organofosforados e Carbamatos
➢ Inibição da enzima Acetilcolinesterase

CHUMBINHO