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Lei Complementar N°007 de 1997 - Parte 2
Lei Complementar N°007 de 1997 - Parte 2
DO MUNICÍPIO DE
FLORIANÓPOLIS
Lei Complementar n. 7/1997 -
Parte II
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
230728145183
CLAUDIO ROISMAN
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LUIZ GUILHERME DE OLIVEIRA BARRETO - 85110299072, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Legislação Tributária do Município de Florianópolis
Lei Complementar n. 7/1997 - Parte II
Claudio Roisman
SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Lei Complementar n. 7/1997 – Parte IITÍTULO IV. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Esquemas da Aula. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Jurisprudências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62
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APRESENTAÇÃO
Olá, aluno(a), vamos continuar nosso estudo para o concurso de Auditor Fiscal de
Florianópolis. Coloquei algumas questões de outas bancas, massss não se preocupe, na
aula de revisão teremos questões autorais específicas.
Preste atenção no que eu comentei, colori, nos esquemas e nos mapas mentais.
Dúvidas? Pode perguntar ou acesse o Fórum.
WHATSAPP: 27992763424
@claudio.roisman
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CAPÍTULO I
FISCALIZAÇÃO
Art. 111 Compete à Secretaria Municipal da Receita (SMR), através de seus fiscais de
tributos municipais, o controle e a fiscalização dos tributos municipais.
Oba, é nóiiiisssssssss.
Art. 112 A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas, naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, que estiverem obrigadas ao cumprimento de disposições da legislação
tributária do Município, mesmo as que gozarem de imunidade ou isenção.
§ 1º Para os fins deste artigo, as pessoas nele referidas obrigam-se a manter sob sua
guarda os livros e documentos fiscais pelo prazo mínimo de cinco anos, contados do exercício
seguinte ao do encerramento dos livros ou da emissão dos documentos, enquanto não
decair o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário.
Enquanto não decair, decair não é prescrever.
§ 2º Os fiscais de tributos municipais terão acesso às dependências do estabelecimento
mediante a apresentação de sua identidade funcional aos encarregados presentes no local.
Primeira coisa a fazer, mostrar a sua identidade funcional.
§ 3º Os livros fiscais, bem como os correspondentes documentos de emissão própria ou
de terceiros, somente poderão ser retirados do estabelecimento para serem entregues aos
fiscais de tributos municipais aos quais foi cometida a atribuição de fiscalizá-los, ressalvado
o disposto no art. 113.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, será lavrado termo de recebimento, em duas
vias, uma das quais será entregue ao contribuinte ou seu preposto.
Art. 112 A - Os documentos fiscais gerados e emitidos de forma eletrônica terão sua
autenticidade, sua integridade e a sua validade jurídica garantidas através da certificação
digital vinculada a pares de chaves criptografadas emitida ao respectivo titular.
§ 1º A certificação digital será aquela disponibilizada nos termos da Medida Provisória
n. 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, que instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileiras (ICP)-Brasil.
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§ 2º Os prazos estabelecidos acima poderão ser prorrogados, uma única vez, observados
os limites estabelecidos no parágrafo anterior.
§ 3º Os prazos estabelecidos no § 1º serão contínuos, excluindo-se da sua contagem o
dia do início e incluindo-se o do vencimento.
Essa regrinha acima está sempre presente.
§ 4º O fiscal de tributos municipais que proceder ou presidir a quaisquer diligências
de fiscalização lavrará ou fará lavrar obrigatoriamente, sob sua assinatura, termos
circunstanciados de início e de conclusão de cada uma delas, nos quais se consignarão,
além do mais que seja de interesse para a fiscalização:
I – o número da Ordem de Serviço para a realização do procedimento de fiscalização; e
II – as datas inicial e final do período fiscalizado e a relação dos livros e documentos
contábeis e fiscais exibidos ou apreendidos.
Art. 115 A - Entende-se por procedimento administrativo fiscal:
I – de fiscalização, as ações levadas a efeito com o propósito de verificar o cumprimento
de obrigações tributárias, principais ou acessórias, por parte do sujeito passivo, relativas
aos tributos de competência do Município, podendo resultar em constituição de créditos
tributários, mediante a emissão de Auto de Infração e/ou Notificação de Lançamento; e
II – de diligência, as ações destinadas a levantar informações ou outros elementos de
interesse do físico, inclusive aquelas destinadas a instruir processos administrativos.
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possibilidade de eliminação das provas, deverá o Fiscal de Tributos Municipais (FTM) dar
início, imediatamente, ao procedimento administrativo fiscal, mediante a expedição de
intimação ou auto de infração.
Guarde esse parágrafo acima.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, deverá o Fiscal de Tributos Municipais (FTM)
comunicar o fato ao Diretor de Tributos Mobiliários ou ao Diretor de Tributos Imobiliários
da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF), conforme o caso, a fim de que seja emitida a
respectiva Ordem de Serviço para a Realização de Procedimento de Fiscalização (OSRPF).
§ 3º Não será exigida a expedição de Ordem de Serviço para a Realização de Procedimento
de Fiscalização (OSRPF), nas hipóteses de:
I – revisão interna de Declarações Eletrônicas, inclusive para aplicação de penalidade
pela falta ou atraso na sua entrega;
II – aplicação de multas pelo não atendimento à intimação realizada por Fiscal de Tributos
Municipais (FTM), no desempenho de atividades inerentes à fiscalização; e
III – procedimentos de baixa que não demandem lançamentos de ofício.
§ 4º Os prazos para a realização dos procedimentos administrativos fiscais serão:
I – de até noventa dias, para a realização de procedimentos de fiscalização; e
II – de até trinta dias, para a realização de procedimentos de diligência.
Sim, guarde os prazos que esquematizei.
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Art. 112 A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas, naturais ou jurídicas, contribuintes
ou não, que estiverem obrigadas ao cumprimento de disposições da legislação tributária do
Município, mesmo as que gozarem de imunidade ou isenção.
Letra d.
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO II
DOS PROCEDIMENTOS FISCAIS
Seção I
SUBSEÇÃO I
REPRESENTAÇÃO
Art. 120 Quando não incluído no Grupo “Fisco”, o agente fazendário, assim como qualquer
outra pessoa o poderá fazer, representará contra toda ação ou omissão contrária à disposição
desta Consolidação ou quando nela incluído, para solicitar:
I – sujeição do contribuinte a regime especial de fiscalização;
II – cancelamento de regime ou controle especial estabelecido em benefício do contribuinte;
III – suspensão de licença;
IV – cancelamento ou suspensão de isenção;
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V – interdição de estabelecimento.
Art. 121 A representação far-se-á em petição assinada e mencionará, em letra legível,
o nome, a profissão e o endereço do seu autor. Será acompanhada de provas, ou indicará os
elementos destas, e mencionará os meios ou circunstâncias em razão das quais se tornou
conhecida a infração.
Parágrafo único. Não se admitirá representação feita por quem haja sido sócio, diretor,
preposto ou empregado do contribuinte, quando relativa a fatos anteriores à data em que
tenham perdido essa qualidade.
Art. 122 Recebida a representação, a Secretaria de Finanças determinará as diligências
necessárias à apuração da veracidade do denunciado, para fim de notificação, situação,
cominação de penalidade ou de encaminhamento ao Chefe do Poder Executivo, ou ainda,
do arquivamento da representação.
Subseção II
Notificação
Art. 123 Constatada omissão de pagamento de tributos, será expedida, contra o infrator,
notificação para que, no prazo de 30 (trinta) dias, regularize a situação.
Art. 124 A notificação, de modelo a ser fixado pela Secretaria de Finanças, será emitida
em quatro (4) vias no mínimo, por decalque a carbono, e conterá, além de outros julgados
necessários, os seguintes elementos:
I – nome do notificado e seu número de inscrição;
II – local e data da expedição;
III – descrição do fato que a motivou e indicação do dispositivo legal infringido;
IV – identificação do tributo, e seu montante;
V – montante das multas cabíveis e dos dispositivos que as cominem;
VI – prazo para cumprimento da exigência fiscal e repartição em que deve ser procedido
o recolhimento;
VII – assinatura do notificado e do notificante.
Parágrafo único. A recusa da assinatura da notificação pelo notificado a ele não aproveita
nem prejudica.
O contribuinte não precisa assinar nada, não faz a mínima diferença.
Art. 125 As quatro vias da notificação terão o seguinte destino:
I – a primeira, para o notificado;
II – a segunda, para a repartição em que deve ser procedido o recolhimento;
III – a terceira, para o relatório do notificante;
IV – a quarta, presa ao bloco para arquivamento na Secretaria de Finanças.
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Art. 126 Sempre que por qualquer motivo, não assinada a notificação pelo notificado,
a ele se dará ciência do ato fiscal por Edital fixado na Prefeitura Municipal.
Art. 127 São competentes para notificar os integrantes do Grupo “Fisco”, para tanto
credenciados pelo Secretário de Finanças.
Art. 128 Vencido o prazo fixado na notificação sem que o contribuinte tenha cumprido
a exigência fiscal, ou contra ela tenha interposto reclamação, ou sem que tenha recorrido
da decisão de primeira instância, será o valor do crédito tributário inscrito em dívida ativa,
para os fins devidos.
Não pagou, Dívida Ativa.
Subseção III
Auto de Infração
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Seção VII
Da Consulta
Art. 159 Os contribuintes, órgãos da administração pública ou qualquer outra pessoa,
natural ou jurídica, que tenha interesse na matéria, poderá, mediante petição escrita
dirigida ao Secretário Municipal de Finanças, formular consulta sobre a interpretação de
dispositivos da legislação tributária municipal.
Parágrafo único. O Secretário poderá delegar a competência para responder consultas a
comissão formada para funcionários fazendários designados especialmente para esse fim.
Art. 160 A resposta à consulta aproveita apenas a quem a formulou.
Parágrafo único. Sendo considerada a matéria relevante e de interesse geral, a resposta
da consulta poderá ser publicada com efeitos normativos, caso em que se aplicará a todos
os contribuintes.
Art. 161 A protocolização de consulta quando formulada pelo sujeito passivo:
I – suspende o prazo para pagamento do tributo, em relação ao fato objeto da consulta,
até 30 (trinta) dias contados da ciência da resposta;
II – impede, durante o prazo fixado no inciso anterior, o início de qualquer medida de
fiscalização, com relação ao consulente, destinada à apuração de infrações referentes à
matéria consultada.
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III – matéria que tenha sido objeto de decisão proferida em processo contencioso
administrativo em que o consulente tenha atuado como parte;
IV – matéria já tratada em consulta anteriormente formulada pelo próprio consulente,
salvo em caso de alteração da legislação;
V – matéria que:
a) tenha motivado a lavratura de notificação fiscal contra o consulente;
b) seja objeto de medida de fiscalização já iniciada.
Sim, há contribuintes que vivem fazendo consulta para evitar a fiscalização.
CAPÍTULO V
DÍVIDA ATIVA
Art. 182 Constitui dívida ativa a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente
inscrita, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final
proferida em processo regular.
Parágrafo único. A fluência de juros de mora e a atualização monetária não excluem,
para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.
Art. 183 O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente,
indicará obrigatoriamente:
I – o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como o endereço
completo do logradouro de um e de outros;
II – o número da inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional
de Pessoas Jurídicas (CNPJ), mantidos pela Receita Federal do Brasil;
III – a quantia devida, discriminando separadamente o principal, a multa moratória
ou punitiva, a forma de cálculo da atualização monetária e dos acréscimos moratórios
incidentes, bem como o termo inicial de cada um deles;
IV – a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei
em que seja fundado;
V – a data em que foi inscrita; e
VI – o número da Notificação Fiscal de Fiscalização, do Auto de Infração e sendo caso,
o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
§ 1º A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha
da inscrição.
§ 2º Verificada a existência de falhas, omissões ou inconsistências cadastrais que
impossibilitem ou dificultem a cobrança administrativa do débito pela Secretaria da
Fazenda, Planejamento e Orçamento, e a cobrança judicial do débito pela Procuradoria-
Geral do Município, caberá àquela determinar o saneamento das irregularidades antes de
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proceder a inscrição do crédito em dívida ativa, sob pena de devolução da certidão, ainda
que já se encontre ajuizada.
§ 3º Compete à Secretaria da Fazenda, Planejamento e Orçamento, ao proceder a
inscrição do crédito em dívida ativa, digitalizar os autos das Guias de Informações Fiscais,
Notificações Fiscais de Fiscalização, Autos de Infração e documentos correlatos, ainda que
oriundos de outros órgãos municipais, sob pena de devolução da Certidão, devendo os autos
físicos permanecerem arquivados em local próprio junto àquele Órgão.
§ 4º A Secretaria da Fazenda, Planejamento e Orçamento poderá celebrar convênio
com pessoas jurídicas de direito público ou privadas para possibilitar o cumprimento do
disposto no parágrafo anterior.
Art. 184 A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles
relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas
a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição
da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa,
que somente poderá versar sobre a parte modificada.
Art. 185 A dívida regularmente inscrita em dívida ativa goza da presunção de certeza
e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.
Presunção JURIS TANTUM, relativa. Não é JURIS ET DE JURIS.
Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por
prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.
Ilidida, refutada.
Art. 186 Compete, exclusivamente, à Secretaria da Fazenda, Planejamento e Orçamento
a inscrição do crédito em dívida ativa.
CAPÍTULO V-A
DA COBRANÇA DA DÍVIDA ATIVA
Art. 187 Fica instituído o Programa de Racionalização da Cobrança da Dívida Ativa do
Município de Florianópolis.
Art. 188 Inscrito o crédito fiscal em dívida ativa, cessa a competência dos órgãos
fazendários para agir ou decidir quanto a ele, transferindo-se tais atribuições à Procuradoria
Geral, da mesma forma que, quando encaminhada a certidão para cobrança judicial, cessa
a competência da Fazenda Municipal, ainda que representada pela Procuradoria, para agir
ou decidir sobre a dívida, cumprindo-lhe, entretanto, prestar as informações solicitadas
pela justiça.
Quem cobra a Dívida Ativa é a Procuradoria Geral.
Art. 188 Após a inscrição do crédito em dívida ativa e até o ajuizamento da execução
fiscal, caberá, conjuntamente, à Secretaria da Fazenda, Planejamento e Orçamento e
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§ 2º O valor previsto no caput deste artigo será atualizado anualmente, com base na
Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), divulgada pelo Banco
Central do Brasil.
§ 3º Observados os critérios de eficiência, economicidade e praticidade, os débitos
relativos a um mesmo devedor poderão ser ajuizados por meio de uma única execução
fiscal, desde que superior ao valor estabelecido no caput deste artigo.
§ 4º O Procurador do Município poderá, após despacho motivado nos autos do processo
administrativo, promover o ajuizamento de execução fiscal de débito cujo valor consolidado
seja igual ou inferior ao previsto no caput deste artigo, desde que exista elemento objetivo
que, no caso específico, ateste elevado potencial de recuperabilidade do crédito.
§ 5º A autorização para requerer a desistência ou a extinção de execuções fiscais fica
condicionada à inexistência de embargos à execução, ou de qualquer outra forma de defesa
apresentada no curso da execução fiscal, salvo desistência pelo executado, e desde que
não haja qualquer ônus para a Fazenda Pública Municipal.
§ 6º Os limites estabelecidos no caput deste artigo não se aplicam aos créditos decorrentes
de decisões do Tribunal de Contas, aos casos tipificados como crime contra a ordem
tributária consoante previsão em lei específica e aos originados de notificações fiscais de
fiscalização e de autos de infração.
Art. 190-A A Procuradoria-Geral do Município fica autorizada, após a inscrição do crédito
tributário em dívida ativa, a reconhecer, de ofício, a prescrição do débito, bem como a deixar
de apresentar defesa, desistir ou interpor recursos, desde que inexista outro fundamento
relevante e a causa versar sobre:
I – matérias sumuladas na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal ou do Superior
Tribunal de Justiça;
II – matérias decididas de modo desfavorável à Fazenda Pública pelo Supremo Tribunal
Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça, em sede de julgamento realizado nos termos
do 1.036, da Lei Federal n. 13.105, de 2015 - Código de Processo Civil; e
III – situações em que a certidão de dívida ativa que compõe a execução fiscal
manifestamente não preencheu os requisitos legais exigidos pela legislação de regência.
§ 1º Nas matérias de que trata este artigo, o Procurador do Município que atuar no
feito deverá, expressamente:
I – reconhecer a procedência do pedido, quando intimado para apresentar resposta aos
embargos à execução fiscal e às exceções de pré-executividade;
II – manifestar o seu desinteresse em recorrer, quando intimado da decisão judicial.
§ 2º A Secretaria Municipal da Fazenda, Planejamento e Orçamento fica autorizada a
não constituir os créditos tributários relativos às matérias de que tratam os incisos I, II, e
III deste artigo, após manifestação prévia da Procuradoria-Geral do Município.
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Art. 190-B Poderão ser arquivados, sem baixa na distribuição, mediante requerimento
do Procurador do Município, os autos das execuções fiscais de valor consolidado igual ou
inferior a R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), observados os critérios de eficiência,
economicidade e praticidade e desde que não sejam decorrentes de decisões do Tribunal
de Contas, de casos tipificados como crime contra a ordem tributária consoante previsão
em lei específica e originados de notificações fiscais de fiscalização e de autos de infração.
Parágrafo único. Os autos de execução a que se refere o caput deste artigo serão
reativados no caso de reunião de processos contra o mesmo devedor, na forma do art.
28 da Lei Federal n. 6.830, de 1980, para os fins de que trata o limite indicado no caput
deste artigo.
Art. 190-C Nas execuções fiscais em que houver sido designada hasta pública, somente
será admitido o parcelamento do débito se, no mínimo, cinquenta por cento for quitado a
vista e desde que seja realizado até dois dias úteis antes da data do leilão judicial.
Art. 190-D A Procuradoria-Geral do Município poderá celebrar convênios com pessoas
jurídicas de direito público ou privadas, que possibilitem o intercâmbio de informações,
integração de base de dados ou acesso a informações de natureza fiscal dos contribuintes
inscritos na dívida ativa municipal, resguardado o devido sigilo das informações.
Art. 190-E O Secretário da Fazenda, Planejamento e Orçamento poderá, até a inscrição
do crédito tributário em dívida ativa, reconhecer, de ofício, a prescrição do débito,
independentemente de manifestação prévia da Procuradoria-Geral do Município, sem
prejuízo da abertura de sindicância interna para apuração de eventual responsabilidade.
Art. 190-F O Poder Executivo fica autorizado, mediante manifestação prévia, expressa
e motivada da Procuradoria-Geral do Município, a expedir decreto elevando os valores de
modo a autorizar o não ajuizamento, a desistência, a extinção e o arquivamento sem baixa
na distribuição de execuções fiscais.
Art. 190-G A Secretaria Municipal da Fazenda, Planejamento e Orçamento e a Procuradoria-
Geral do Município deverão desenvolver uma política permanente de educação fiscal
que promova a conscientização do contribuinte sobre a importância da regularidade e
pontualidade no cumprimento de suas obrigações tributárias para os fins de manutenção
e desenvolvimento dos serviços públicos municipais.
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a) Errada.
Art. 188 Inscrito o crédito fiscal em dívida ativa, cessa a competência dos órgãos fazendários
para agir ou decidir quanto a ele, transferindo-se tais atribuições à Procuradoria Geral, da
mesma forma que, quando encaminhada a certidão para cobrança judicial, cessa a competência
da Fazenda Municipal, ainda que representada pela Procuradoria, para agir ou decidir sobre a
dívida, cumprindo-lhe, entretanto, prestar as informações solicitadas pela justiça.
b) Errada.
c) Certa.
Art. 191, Parágrafo Único - A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha
sido requerida e será fornecida dentro de 5 (cinco) dias úteis, no máximo, da data da entrada
do requerimento.
Letra c.
CAPÍTULO VI
CERTIDÕES NEGATIVAS
Art. 191 A prova de quitação do tributo municipal, quando exigida, será feita por certidão
negativa, à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações
necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade,
e indique o período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha
sido requerida e será fornecida dentro de 5 (cinco) dias úteis, no máximo, da data da
entrada do requerimento.
Guarde esse prazo acima.
Art. 192 Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que constar
a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido
efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
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Art. 193 Será dispensada a prova de quitação de tributos, ou o seu suprimento, quando
se tratar de prática de ato indispensável para evitar a caducidade do direito, respondendo,
porém, os participantes no ato, pelo tributo devido e penalidades cabíveis, exceto as relativas
a infrações cuja responsabilidade esteja pessoal ao infrator.
Art. 194. A certidão negativa, válida pelo prazo de sessenta dias corridos para o fim a que
se destinar, terá efeito liberatório quanto aos tributos que mencionar, salvo no referente a
créditos tributários que venham a ser posteriormente apurados, ressalva essa que deverá
constar da própria certidão ou quando emitida na forma a que se refere o artigo seguinte.
Parágrafo único. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que
conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha
sido efetivada a penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Art. 195 A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra
a Fazenda Municipal, responsabiliza o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário
e penalidades aplicáveis, sem exclusão da responsabilidade funcional e criminal que no
caso couber.
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TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 196 O sistema tributário municipal é integrado pelos seguintes tributos:
I – impostos:
a) sobre a propriedade predial e territorial urbana;
b) sobre serviços de qualquer natureza;
c) sobre transmissão onerosa de bens imóveis por ato “intervivos”;
d) sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos.
Obviamente esse imposto acima não existe mais.
II – Taxas:
a) decorrentes das atividades do poder de polícia do Município;
b) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços municipais
específicos e divisíveis;
III – contribuição de melhoria.
Art. 197 Tributo é toda prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
Art. 198 A natureza jurídica específica de cada tributo é determinada pelo respectivo fato
gerador, sendo irrelevantes para sua qualificação a denominação e demais características
formais adotadas pela lei que o tenha instituído, bem como a destinação legal do seu produto.
Resumindo, não quero nem saber de onde veio o dinheiro, a renda. Auferiu renda, tem
que pagar imposto.
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Não interessa. Lembre-se que Al Capone, famoso gângster americano, foi preso pela
Receita Americana por não declarar imposto de renda.
É a famosa pecunia non olet, que nada mais é que o dinheiro não tem cheiro. Reza a lenda,
eu juro que não estava lá, kkkkk, que o Imperador romano Vespasiano estava passeando
com seu filho por Roma quando passaram pelas latrinas públicas, que eram uma espécie de
banheiro químico da época. As pessoas tinham que pagar para usar. O filho perguntou: - Mas,
pai, vamos cobrar por isso? Vespasiano pegou uma moeda coletada nesse momento, deu
para o filho cheirar e perguntou? Tem cheiro? Daí vem o famoso dinheiro não tem cheiro.
Se bem que a galera devia pagar antes de usar, depois sei não,kkkk.
a) Errada.
Art. 130. § 2º A assinatura do autuado não constitui formalidade essencial à validade do auto,
assim como não significa confissão da falta arguida. Sua recusa, porém, não agravará a pena.
b) Errada.
Art. 130 O auto de infração, de modelo a ser baixado pelo Secretário de Finanças, será lavrado
em quatro vias, no mínimo, com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, a
manuscrito, e deverá conter:
c) Errada.
Art. 130 O auto de infração, de modelo a ser baixado pelo Secretário de Finanças, será lavrado
em quatro vias, no mínimo, com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, a
manuscrito, e deverá conter:
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d) Errada.
Art. 130 O auto de infração, de modelo a ser baixado pelo Secretário de Finanças, será lavrado
em quatro vias, no mínimo, com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, a
manuscrito, e deverá conter.
e) Certa.
Art. 130 § 1º As omissões ou incorreções do auto não acarretam sua nulidade, quando do processo
constarem elementos suficientes para determinação da infração e do infrator.
Letra e.
TÍTULO II
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 199 A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência
legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição federal, na Constituição
Estadual, nas leis complementares e na Lei Orgânica do Município.
Art. 200 A competência tributária é indelegável, salvo atribuição, mediante convênio, das
funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões
administrativas em matéria tributária, conferidas pelo Município a outra pessoa jurídica
de direito público.
Como todos sabemos, a competência tributária é indelegável, é só do Ente cuja atribuição
foi feita pela CF. A competência tributária é minha, ninguém tasca, eu vi primeiro.
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A CF não cria tributos, apenas outorga competência para que os entes o façam por
meio de leis próprias.
Não.
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Ah, já entendi. O banco então possui capacidade ativa, pois arrecada tributo.
Nãaaaaaaao. A função dele é só arrecadar, só isso, ele só arrecada. Isso vive caindo
nas provas.
CAPÍTULO II
LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA
Seção I
Disposições Gerais
Art. 202 É vedado ao Município:
I – instituir ou majorar tributo sem que a lei o estabeleça;
II – cobrar imposto sobre o patrimônio com base em lei posterior à data inicial do exercício
financeiro a que corresponda;
III – estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou mercadorias, por meio de tributos
intermunicipais;
IV – cobrar imposto sobre:
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Seção II
Disposições Gerais
Art. 203 O disposto na alínea “a” do inciso IV, do artigo anterior, aplica-se, exclusivamente,
aos serviços próprios das pessoas jurídicas de direito público nela mencionadas e inerentes
aos seus objetivos.
a) o patrimônio ou os serviços da União e do Estado;
Art. 204 O disposto na alínea “a” do inciso IV, do art. 202, observado o disposto no
parágrafo único, é extensivo às autarquias criadas pela União e pelos Estados tão somente
no que se refere ao patrimônio ou aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais,
ou delas decorrentes.
Art. 205 O disposto na alínea “a” do inciso IV, do art. 202, não se aplica aos serviços
públicos concedidos, salvo quando a limitação for determinada pela própria lei municipal,
ou pela união, tendo em vista o interesse comum, nos casos de ser ela o poder concedente.
Art. 206 O disposto na alínea “c”, do inciso IV, do art. 202, alcança, apenas, o patrimônio
e os serviços vinculados às suas finalidades essenciais e é subordinado à observância dos
seguintes requisitos, pelas entidades nele referidas:
c) o patrimônio ou os serviços de partidos políticos e de instituições de educação
ou de assistência social, obedecido o disposto na Seção II, deste Capítulo;
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de
lucro ou participação nos seus resultados;
II – aplicarem integralmente, no país, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos
institucionais;
III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de
formalidades capazes de assegurar a sua exatidão.
§ 1º A limitação referida neste artigo será declarada pelo Chefe do Poder Executivo, em
requerimento do interessado, e seus efeitos somente serão válidos a contar da declaração.
§ 2º A aplicação do benefício poderá ser suspensa desde que não cumprido o disposto
neste artigo, ou no parágrafo único do art. 202.
Parágrafo único. O disposto no inciso IV não dispensa as entidades nele referidas da
prática de atos assecuratórios do cumprimento de obrigação tributária por terceiro.
IV – cobrar imposto sobre:
a) o patrimônio ou os serviços da União e do Estado;
b) templos de qualquer culto;
c) o patrimônio ou os serviços de partidos políticos e de instituições de educação
ou de assistência social, obedecido o disposto na Seção II, deste Capítulo;
d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros;
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§ 3º Os serviços a que se refere a alínea “c”, do inciso IV, do art. 202, são, exclusivamente,
os diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata
este artigo, previstos nos respectivos Estatutos ou atos constitutivos.
c) o patrimônio ou os serviços de partidos políticos e de instituições de educação
ou de assistência social, obedecido o disposto na Seção II, deste Capítulo;
TÍTULO III
CADASTRO FISCAL
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO II
CADASTRO IMOBILIÁRIO
Seção I
Finalidade
Art. 209 O Cadastro Imobiliário tem por fim o registro das propriedades prediais e
territoriais urbanas existentes, ou que vieram a existir, no Município de Florianópolis, bem
como dos sujeitos passivos das obrigações tributárias que as gravam, a dos elementos que
permitam a exata apuração do montante dessa obrigação.
Parágrafo único. Não ilide a obrigatoriedade do registro, a isenção ou a imunidade.
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Seção II
Inscrição
Art. 210 A inscrição das propriedades prediais e territoriais urbanas no Cadastro
Imobiliário será promovida:
Todo mundo se inscrevendo no Cadastro.
I – pelo proprietário ou seu representante legal, ou pelo respectivo possuidor a
qualquer título;
II – por qualquer dos condôminos;
III – pelo compromissado comprador;
IV – de ofício, em se tratando de propriedade de entidade de direito público, ou ainda,
quando a inscrição deixar de ser feita no prazo e na forma legal.
§ 1º É fixado em 30 (trinta) dias o prazo para promoção da inscrição, contados da data
da conclusão das construções, reconstruções ou reformas, e, nos casos de aquisição, a
qualquer título, da assinatura da escritura formal ou carta.
§ 2º Aproveita ao requerente, para os fins deste artigo, o requerimento de “habite-se”,
devendo o processo, em tal caso, ser encaminhado à Secretaria de Finanças, para registro
da alteração no Cadastro Imobiliário.
Habite-se é uma certidão que a Prefeitura diz que o imóvel encontra-se pronto para
ser habitado.
Art. 211 Para efetivar a inscrição, o responsável deverá, em petição, ofertar os seguintes
elementos:
I – nome do proprietário, possuidor ou compromissário comprador da propriedade;
II – localização da propriedade;
III – serviços públicos e melhoramentos existentes nos logradouros em que se situa a
propriedade;
IV – descrição e área da propriedade territorial;
V – área, características e tempo de vida da propriedade predial;
VI – valor venal da propriedade territorial, e de propriedade predial, quando existente;
VII – utilização dada à propriedade;
VIII – existência, ou não, de passeio e muro em toda a extensão da testada;
IX – valor da aquisição.
§ 1º A propriedade que se limitar com mais de um logradouro será considerada como
situada naquele que apresentar maior valor.
§ 2º À petição mencionada neste artigo será anexada a planta da propriedade territorial,
em escala que possibilite a perfeita identificação da situação. Em se tratando de área loteada,
deverá a planta ser completa, em escala que permita a anotação dos desdobramentos, e
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designar o valor da aquisição, os logradouros, quadras e lotes, a área total, as áreas cedidas
ao Patrimônio Municipal, as áreas compromissadas e as áreas alienadas.
Art. 212 Consideram-se sonegadas à inscrição as propriedades cujas petições apresentem
elementos destinados à identificação do sujeito passivo da obrigação tributária e à apuração
de seu montante de maneira incorreta, incompleta ou inexata.
Art. 213 Serão obrigatoriamente comunicadas à Secretaria de Finanças, também em
petição, as ocorrências que possam, de qualquer maneira, alterar os registros constantes
do Cadastro Imobiliário.
Tipo quando você construir uma piscina na cobertura que vai comprar assim que passar
aqui em Floripa, tem que comunicar em 30 dias.
Parágrafo único. É de 30 (trinta) dias, contados da data da ocorrência, o prazo para a
comunicação referida neste artigo.
Art. 214 Em caso de litígio sobre o domínio da propriedade, a inscrição mencionará tal
circunstância, bem como o nome dos litigantes, dos possuidores da propriedade, a natureza
do feito e o cartório por onde correr a ação.
Art. 215 Os responsáveis por loteamentos ficam obrigados a fornecer, no mês de
janeiro de cada ano, à Secretaria de Finanças, relação dos lotes alienados definitivamente
ou mediante compromisso, mencionando o nome do comprador e o endereço, os números
de quarteirão e do lote, as dimensões deste e o valor do contrato de venda.
Art. 216 Do Cadastro Imobiliário constará o valor venal atribuído à propriedade nos
termos da legislação tributária, ainda que discordante este do declarado pelo responsável.
CAPÍTULO III
CADASTRO DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA
Seção I
Finalidades
Art. 217 O Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza tem por fim o
registro nominal dos sujeitos passivos da obrigação tributária, ou dos que por ela forem
responsáveis, referentes ao imposto sobre serviços de qualquer natureza.
Seção II
Inscrição
Art. 218 A inscrição no Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza será
promovida pela pessoa mencionada no artigo anterior, em petição designada à Secretaria
de Finanças, da qual constará:
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RESUMO
Lei Complementar n. 007/1997.
Art. 111 Compete à Secretaria Municipal da Receita (SMR), através de seus fiscais de
tributos municipais, o controle e a fiscalização dos tributos municipais.
Art. 112 A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas, naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, que estiverem obrigadas ao cumprimento de disposições da legislação
tributária do Município, mesmo as que gozarem de imunidade ou isenção.
§ 2º Os fiscais de tributos municipais terão acesso às dependências do estabelecimento
mediante a apresentação de sua identidade funcional aos encarregados presentes no local.
Art. 112 A - Os documentos fiscais gerados e emitidos de forma eletrônica terão sua
autenticidade, sua integridade e a sua validade jurídica garantidas através da certificação
digital vinculada a pares de chaves criptografadas emitida ao respectivo titular.
§ 2º Os documentos fiscais gerados e emitidos de forma eletrônica, nos termos do
parágrafo anterior, serão considerados documentos públicos ou particulares para todos
os fins legais.
Art. 114 Em caso de recusa de apresentação, os livros, documentos fiscais, outros
papéis, equipamentos e meios magnéticos ou digitais, que constituam prova de infração à
legislação tributária poderão ser apreendidos pelos fiscais de tributos municipais, mediante
termo do qual se deixará cópia com o contribuinte.
Art. 115 Os procedimentos administrativos fiscais serão executados, exclusivamente,
pelos fiscais de tributos municipais com autorização do Diretor de Tributos Mobiliários
ou do Diretor de Tributos Imobiliários da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) e serão
instaurados, mediante expedição de Ordem de Serviço para a realização de procedimento
de fiscalização ou de diligência, conforme o caso.
§ 1º Os prazos para a realização dos procedimentos administrativos fiscais serão:
I – de até noventa dias, para a realização de procedimentos de fiscalização; e
II – de até trinta dias, para a realização de procedimentos de diligência.
§ 4º O fiscal de tributos municipais que proceder ou presidir a quaisquer diligências
de fiscalização lavrará ou fará lavrar obrigatoriamente, sob sua assinatura, termos
circunstanciados de início e de conclusão de cada uma delas, nos quais se consignarão,
além do mais que seja de interesse para a fiscalização:
I – o número da Ordem de Serviço para a realização do procedimento de fiscalização; e
II – as datas inicial e final do período fiscalizado e a relação dos livros e documentos
contábeis e fiscais exibidos ou apreendidos.
Art. 115 A - Entende-se por procedimento administrativo fiscal:
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fazendários para agir ou decidir quanto a ele, transferindo-se tais atribuições à Procuradoria
Geral, da mesma forma que, quando encaminhada a certidão para cobrança judicial, cessa
a competência da Fazenda Municipal, ainda que representada pela Procuradoria, para agir
ou decidir sobre a dívida, cumprindo-lhe, entretanto, prestar as informações solicitadas
pela justiça.
Art. 191 A prova de quitação do tributo municipal, quando exigida, será feita por certidão
negativa, à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações
necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade,
e indique o período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha
sido requerida e será fornecida dentro de 5 (cinco) dias úteis, no máximo, da data da entrada
do requerimento.
Art. 192 Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que constar
a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido
efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Art. 193 Será dispensada a prova de quitação de tributos, ou o seu suprimento, quando
se tratar de prática de ato indispensável para evitar a caducidade do direito, respondendo,
porém, os participantes no ato, pelo tributo devido e penalidades cabíveis, exceto as relativas
a infrações cuja responsabilidade esteja pessoal ao infrator.
Art. 196 O sistema tributário municipal é integrado pelos seguintes tributos:
I – impostos:
a) sobre a propriedade predial e territorial urbana;
b) sobre serviços de qualquer natureza;
c) sobre transmissão onerosa de bens imóveis por ato “intervivos”;
d) sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos.
Obviamente esse imposto acima não existe mais.
II – Taxas:
a) decorrentes das atividades do poder de polícia do Município;
b) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços municipais
específicos e divisíveis;
III – contribuição de melhoria.
Art. 197 Tributo é toda prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
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Art. 198 A natureza jurídica específica de cada tributo é determinada pelo respectivo fato
gerador, sendo irrelevantes para sua qualificação a denominação e demais características
formais adotadas pela lei que o tenha instituído, bem como a destinação legal do seu produto.
Art. 199 A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência
legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição federal, na Constituição
Estadual, nas leis complementares e na Lei Orgânica do Município.
Art. 200 A competência tributária é indelegável, salvo atribuição, mediante convênio, das
funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões
administrativas em matéria tributária, conferidas pelo Município a outra pessoa jurídica
de direito público.
§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoa de direito privado,
de encargo ou função de arrecadar tributos.
Art. 201 O não exercício da competência tributária municipal não o deferirá a outra
pessoa de direito público.
Art. 202 É vedado ao Município:
I – instituir ou majorar tributo sem que a lei o estabeleça;
II – cobrar imposto sobre o patrimônio com base em lei posterior à data inicial do exercício
financeiro a que corresponda;
III – estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou mercadorias, por meio de tributos
intermunicipais;
IV – cobrar imposto sobre:
a) o patrimônio ou os serviços da União e do Estado;
b) templos de qualquer culto;
c) o patrimônio ou os serviços de partidos políticos e de instituições de educação ou de
assistência social, obedecido o disposto na Seção II, deste Capítulo;
d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros;
V – estabelecer diferença tributária entre bens de qualquer natureza, em razão de sua
procedência ou do seu destino;
VI – instituir empréstimo compulsório.
Art. 207 O Cadastro Fiscal, mantido pela Secretaria de Finanças, se comporá:
I – do Cadastro Imobiliário;
II – do cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza.
Art. 209 O Cadastro Imobiliário tem por fim o registro das propriedades prediais e
territoriais urbanas existentes, ou que vieram a existir, no Município de Florianópolis, bem
como dos sujeitos passivos das obrigações tributárias que as gravam, a dos elementos que
permitam a exata apuração do montante dessa obrigação.
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ESQUEMAS DA AULA
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JURISPRUDÊNCIAS
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AÇÃO
CIVIL PÚBLICA. PRETENSÃO DE CARÁTER TRIBUTÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. ASSOCIAÇÃO.
ILEGITIMIDADE. O entendimento desta Corte é no sentido de que não é possível o ajuizamento
de ação civil pública com o intuito de impugnar a cobrança de tributos ou pleitear o seu
pagamento. Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE 794899 AGR/RJ – Min.
Roberto Barroso – J: 18.11.2014)
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 163, § 7º, DA CONSTITUIÇÃO
DE SÃO PAULO: INOCORRÊNCIA DE SANÇÕES POLÍTICAS. AUSÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 5º,
INC. XIII, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.
A retenção da mercadoria, até a comprovação da posse legítima daquele que a transporta,
não constitui coação imposta em desrespeito ao princípio do devido processo legal tributário.
SÚMULA N. 360 -STJ
O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento
por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo. Rel. Min. Eliana Calmon,
em 27/8/2008.
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QUESTÕES DE CONCURSO
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c) Indeferir o pedido, porque essas informações foram obtidas pela Fazenda Pública em razão
do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo e sobre a natureza e
o estado de seus negócios ou atividades.
d) Deferir o pedido, desde que a entrega das informações seja realizada pessoalmente ao
solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência dos dados solicitados e assegure
a preservação do seu sigilo.
e) Indeferir o pedido, porque a divulgação de informações sobre inscrição de débito em
dívida ativa da Fazenda Pública somente pode ser realizada ante a requisição de autoridade
judiciária no interesse da justiça.
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GABARITO
1. d
2. c
3. c
4. e
5. d
6. b
7. b
8. b
9. c
10. e
11. b
12. d
13. c
14. b
15. c
16. a
17. b
18. a
19. b
20. b
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GABARITO COMENTADO
a) Errada.
CTN. Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar
ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria
tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do
artigo 18 da Constituição.
CTN. Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito
público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
e) Errada.
Letra d.
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b) Certa.
c) Errada.
Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus
negócios ou atividades.
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade
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respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por
prática de infração administrativa.
§ 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado
mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade
solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo.
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória.
d) Errada.
e) Errada.
Letra b.
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CTN, art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral,
ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os
poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter
pessoal.
CTN, art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente,
indicará obrigatoriamente:
I – o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, o
domicílio ou a residência de um e de outros;
II – a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III – a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que
seja fundado;
IV – a data em que foi inscrita;
V – sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da
folha da inscrição.
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a) Errada.
JURISPRUDÊNCIA
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AÇÃO
CIVIL PÚBLICA. PRETENSÃO DE CARÁTER TRIBUTÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. ASSOCIAÇÃO.
ILEGITIMIDADE. O entendimento desta Corte é no sentido de que não é possível o
ajuizamento de ação civil pública com o intuito de impugnar a cobrança de tributos ou
pleitear o seu pagamento. Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE 794899
AGR/RJ – Min. Roberto Barroso – J: 18.11.2014)
b) Certa.
JURISPRUDÊNCIA
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 163, § 7º, DA CONSTITUIÇÃO
DE SÃO PAULO: INOCORRÊNCIA DE SANÇÕES POLÍTICAS. AUSÊNCIA DE AFRONTA AO
ART. 5º, INC. XIII, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.
A retenção da mercadoria, até a comprovação da posse legítima daquele que a
transporta, não constitui coação imposta em desrespeito ao princípio do devido
processo legal tributário.
JURISPRUDÊNCIA
SÚMULA N. 360 -STJ
O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento
por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo. Rel. Min. Eliana
Calmon, em 27/8/2008.
Letra b.
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Vamos de CTN.
a) Errada.
Art. 198, § 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os
seguintes:
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade
respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por
prática de infração administrativa.
b) Errada.
c) Certa.
Art. 198, § 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os
seguintes:
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;
d) Errada.
art. 199, Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados,
acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da
arrecadação e da fiscalização de tributos.
e) Errada.
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art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta
de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.
Letra c.
Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte
da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informações obtidas em razão do ofício sobre a
situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado
de seus negócios ou atividades.
Art. 198, § 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória; e
IV – incentivo, renúncia, benefício ou imunidade de natureza tributária cujo beneficiário seja
pessoa jurídica.
Letra e.
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a) Errada.
Art. 195, Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes
dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos
tributários decorrentes das operações a que se refiram.
b) Certa.
c) Errada.
Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas
as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
I – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II – os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
III – as empresas de administração de bens;
IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V – os inventariantes;
VI – os síndicos, comissários e liquidatários;
VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão.
d) Errada.
Art. 199, Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados,
acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da
arrecadação e da fiscalização de tributos.
e) Errada.
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Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.
Letra b.
a) Errada.
Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou
especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes
das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter
pessoal.
b) Errada.
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
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c) Errada.
d) Certa.
Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus
negócios ou atividades.
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória.
IV – incentivo, renúncia, benefício ou imunidade de natureza tributária cujo beneficiário seja
pessoa jurídica.
e) Errada.
Letra d.
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e) É permitida entre as Fazendas Públicas de forma mútua, para fiscalização dos respectivos
tributos e permuta de informações, independentemente da celebração de convênio ou
outro instrumento de cooperação.
Letra c.
Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
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Letra b.
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Art. 194. Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais
ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção
de caráter pessoal.
CTN. Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de
fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na
forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.
c) Certa.
CTN. Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.
d) Errada.
e) Errada.
CTN. Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa
todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
I – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II – os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
III – as empresas de administração de bens;
IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V – os inventariantes;
VI – os síndicos, comissários e liquidatários;
VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão.
Letra c.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Letra a.
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a) Errada.
CTN Art. 199. Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados,
acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da
arrecadação e da fiscalização de tributos.
b) Certa.
CTN Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus
negócios ou atividades
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade
respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por
prática de infração administrativa.
c) Errada.
CTN Art. 198 § 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199,
os seguintes
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;
d) Errada.
CTN Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte
da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a
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e) Errada.
Letra b.
Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
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Letra a.
a) Errada.
b) Certa.
c) Errada.
Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus
negócios ou atividades.
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:
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d) Errada.
e) Errada.
Letra b.
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c) Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos empresariais ou fiscais, dos empresários, ou da obrigação destes de exibi-
los, devendo os livros obrigatórios de escrituração empresarial e fiscal e os comprovantes
dos lançamentos neles efetuados serem conservados até que ocorra a decadência dos
créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.
d) A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização
lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma
da legislação aplicável, sem fixação de prazo máximo para conclusão daquelas.
e) Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as
informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros
todas as pessoas abrangendo, tal obrigação, a prestação de informações quanto a fatos
sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão do
cargo.
a) Errada.
Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou
especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes
das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter
pessoal.
b) Certa.
Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus
negócios ou atividades.
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade
respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por
prática de infração administrativa.
§ 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado
mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade
solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo.
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
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c) Errada.
Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.
Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes
dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos
tributários decorrentes das operações a que se refiram.
d) Errada.
e) Errada.
Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas
as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
I – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II – os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
III – as empresas de administração de bens;
IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V – os inventariantes;
VI – os síndicos, comissários e liquidatários;
VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações
quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em
razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Letra b.
Quero pedir um favor. Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la ainda
melhor. Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso. Pode ser? Muito obrigado.
Estuuuuuuuuuuuuuuuuudem. Abraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaços.
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