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LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA

DO MUNICÍPIO DE
FLORIANÓPOLIS
Lei Complementar n. 7/1997 -
Parte II

Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes

Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às
penalidades previstas civil e criminalmente.

CÓDIGO:
230728145183

CLAUDIO ROISMAN

Auditor-Fiscal do Espírito Santo e, desde o ano de 2016, é Professor de Direito


Tributário e de Legislação Tributária para os mais variados concursos. Aprovado em
vários concursos, dentre eles: Auditor-Fiscal da Receita, Auditor-Fiscal do Espírito
Santo, Analista Legislativo do Senado, Agente Fiscal de Rendas em Americana- SP e
Analista Administrativo do TRT – 1ª Região.

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Lei Complementar n. 7/1997 - Parte II
Claudio Roisman

SUMÁRIO
Apresentação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
Lei Complementar n. 7/1997 – Parte IITÍTULO IV. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
Resumo. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35
Esquemas da Aula. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43
Jurisprudências . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50
Questões Comentadas em Aula . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
Questões de Concurso. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
Gabarito. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61
Gabarito Comentado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

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APRESENTAÇÃO
Olá, aluno(a), vamos continuar nosso estudo para o concurso de Auditor Fiscal de
Florianópolis. Coloquei algumas questões de outas bancas, massss não se preocupe, na
aula de revisão teremos questões autorais específicas.
Preste atenção no que eu comentei, colori, nos esquemas e nos mapas mentais.
Dúvidas? Pode perguntar ou acesse o Fórum.
WHATSAPP: 27992763424
@claudio.roisman

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LEI COMPLEMENTAR N. 7/1997 – PARTE IITÍTULO IV


ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO I
FISCALIZAÇÃO
Art. 111 Compete à Secretaria Municipal da Receita (SMR), através de seus fiscais de
tributos municipais, o controle e a fiscalização dos tributos municipais.
Oba, é nóiiiisssssssss.
Art. 112 A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas, naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, que estiverem obrigadas ao cumprimento de disposições da legislação
tributária do Município, mesmo as que gozarem de imunidade ou isenção.

Mesmo as que gozarem de imunidade ou isenção.

§ 1º Para os fins deste artigo, as pessoas nele referidas obrigam-se a manter sob sua
guarda os livros e documentos fiscais pelo prazo mínimo de cinco anos, contados do exercício
seguinte ao do encerramento dos livros ou da emissão dos documentos, enquanto não
decair o direito de a Fazenda Pública constituir o crédito tributário.
Enquanto não decair, decair não é prescrever.
§ 2º Os fiscais de tributos municipais terão acesso às dependências do estabelecimento
mediante a apresentação de sua identidade funcional aos encarregados presentes no local.
Primeira coisa a fazer, mostrar a sua identidade funcional.
§ 3º Os livros fiscais, bem como os correspondentes documentos de emissão própria ou
de terceiros, somente poderão ser retirados do estabelecimento para serem entregues aos
fiscais de tributos municipais aos quais foi cometida a atribuição de fiscalizá-los, ressalvado
o disposto no art. 113.
§ 4º Na hipótese do parágrafo anterior, será lavrado termo de recebimento, em duas
vias, uma das quais será entregue ao contribuinte ou seu preposto.
Art. 112 A - Os documentos fiscais gerados e emitidos de forma eletrônica terão sua
autenticidade, sua integridade e a sua validade jurídica garantidas através da certificação
digital vinculada a pares de chaves criptografadas emitida ao respectivo titular.
§ 1º A certificação digital será aquela disponibilizada nos termos da Medida Provisória
n. 2.200-2, de 24 de agosto de 2001, que instituiu a Infraestrutura de Chaves Públicas
Brasileiras (ICP)-Brasil.
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§ 2º Os documentos fiscais gerados e emitidos de forma eletrônica, nos termos do


parágrafo anterior, serão considerados documentos públicos ou particulares para todos
os fins legais.
§ 3º As declarações fiscais realizadas por meio de documento eletrônico, gerado por
processo de certificação digital, nos termos do § 1º, presumem-se verdadeiras em relação
aos seus signatários, na forma prevista no art. 219 da Lei n. 10.406, de 10 de janeiro de
2002, Código Civil Brasileiro.
Art. 113 A Secretaria Municipal da Receita (SMR) poderá credenciar contabilistas e
organizações contábeis para, em nome de seus clientes, contribuintes de tributos municipais:
I – manter e guardar livros e documentos fiscais;
II – realizar os procedimentos de inscrição e atualização cadastral junto ao Cadastro
Municipal de Contribuintes (CMC); e
III – efetuar declarações de natureza fiscal, cadastral e econômica, previstas na legislação
tributária do Município.

§ 1º Em razão das atribuições previstas neste artigo, o credenciado deverá:


I – manter os documentos e livros fiscais sempre à disposição do fisco;
II – comunicar a Secretaria Municipal da Receita (SMR) quando o contribuinte abandonar
ou encerrar suas atividades sem os procedimentos previstos para a baixa de inscrição junto
ao Cadastro Municipal de Contribuintes (CMC), mantendo à disposição do fisco os livros e
documentos fiscais; e

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III – ao deixar de deter a responsabilidade pela escrita contábil ou fiscal de contribuinte,


comunicar esse fato, no prazo de trinta dias da sua ocorrência, à Secretaria Municipal
da Receita (SMR), indicando o motivo e, se possível, o nome do novo contabilista ou
organização contábil.
§ 2º O credenciamento de contabilista ou organização contábil, responsável pela escrita
fiscal ou contábil de contribuinte estabelecido neste Município, far-se-á mediante convênio
com o órgão representativo da classe.
§ 3º O credenciado, mediante o fornecimento de senha, poderá ser habilitado para
acessar a base de dados da Secretaria Municipal da Receita (SMR), com privilégios para
inscrever e atualizar dados cadastrais, bem como para os contribuintes cuja escrita fiscal
ou contábil esteja sob sua responsabilidade, obter informações sob a situação fiscal destes.
§ 4º O credenciado responsabiliza-se pelo uso e guarda da senha, bem como pela
inviolabilidade das informações disponibilizadas.
Art. 114 Em caso de recusa de apresentação, os livros, documentos fiscais, outros
papéis, equipamentos e meios magnéticos ou digitais, que constituam prova de infração à
legislação tributária poderão ser apreendidos pelos fiscais de tributos municipais, mediante
termo do qual se deixará cópia com o contribuinte.
Veja que é em caso de recusa. E sempre com termo para o contribuinte.
Parágrafo único. A devolução da coisa apreendida somente será efetuada mediante
apresentação de cópia autenticada da mesma e desde que isto não importe em prejuízo
para a Fazenda Municipal.
Art. 115 Os procedimentos administrativos fiscais serão executados, exclusivamente,
pelos fiscais de tributos municipais com autorização do Diretor de Tributos Mobiliários
ou do Diretor de Tributos Imobiliários da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) e serão
instaurados, mediante expedição de Ordem de Serviço para a realização de procedimento
de fiscalização ou de diligência, conforme o caso.
Para fiscalizar e ou diligenciar, só com Ordem de Serviço. Isso é feito para que o Auditor
não fiscalize e ou diligencie por conta própria.
§ 1º Os prazos para a realização dos procedimentos administrativos fiscais serão:
I – de até noventa dias, para a realização de procedimentos de fiscalização; e
II – de até trinta dias, para a realização de procedimentos de diligência.
Antes que você pergunte, sim, todos os esquemas são para gravar.

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§ 2º Os prazos estabelecidos acima poderão ser prorrogados, uma única vez, observados
os limites estabelecidos no parágrafo anterior.
§ 3º Os prazos estabelecidos no § 1º serão contínuos, excluindo-se da sua contagem o
dia do início e incluindo-se o do vencimento.
Essa regrinha acima está sempre presente.
§ 4º O fiscal de tributos municipais que proceder ou presidir a quaisquer diligências
de fiscalização lavrará ou fará lavrar obrigatoriamente, sob sua assinatura, termos
circunstanciados de início e de conclusão de cada uma delas, nos quais se consignarão,
além do mais que seja de interesse para a fiscalização:
I – o número da Ordem de Serviço para a realização do procedimento de fiscalização; e
II – as datas inicial e final do período fiscalizado e a relação dos livros e documentos
contábeis e fiscais exibidos ou apreendidos.
Art. 115 A - Entende-se por procedimento administrativo fiscal:
I – de fiscalização, as ações levadas a efeito com o propósito de verificar o cumprimento
de obrigações tributárias, principais ou acessórias, por parte do sujeito passivo, relativas
aos tributos de competência do Município, podendo resultar em constituição de créditos
tributários, mediante a emissão de Auto de Infração e/ou Notificação de Lançamento; e
II – de diligência, as ações destinadas a levantar informações ou outros elementos de
interesse do físico, inclusive aquelas destinadas a instruir processos administrativos.

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Art. 115 B - A Ordem de Serviço para a Realização de Procedimento de Fiscalização


(OSRPF) ou de Diligência (OSRPD) será emitida conforme modelo aprovado por ato do
Secretário Municipal da Fazenda, da qual será dada ciência ao sujeito passivo por ocasião
do início do respectivo procedimento, ou pela internet, mediante código de acesso.
§ 1º Em casos especiais, constatando-se a presença de indícios ou mesmo a prática de
infração à legislação tributária, em que o retardo do início do procedimento administrativo
fiscal coloque em risco os interesses da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF), pela

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possibilidade de eliminação das provas, deverá o Fiscal de Tributos Municipais (FTM) dar
início, imediatamente, ao procedimento administrativo fiscal, mediante a expedição de
intimação ou auto de infração.
Guarde esse parágrafo acima.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior, deverá o Fiscal de Tributos Municipais (FTM)
comunicar o fato ao Diretor de Tributos Mobiliários ou ao Diretor de Tributos Imobiliários
da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF), conforme o caso, a fim de que seja emitida a
respectiva Ordem de Serviço para a Realização de Procedimento de Fiscalização (OSRPF).
§ 3º Não será exigida a expedição de Ordem de Serviço para a Realização de Procedimento
de Fiscalização (OSRPF), nas hipóteses de:
I – revisão interna de Declarações Eletrônicas, inclusive para aplicação de penalidade
pela falta ou atraso na sua entrega;
II – aplicação de multas pelo não atendimento à intimação realizada por Fiscal de Tributos
Municipais (FTM), no desempenho de atividades inerentes à fiscalização; e
III – procedimentos de baixa que não demandem lançamentos de ofício.
§ 4º Os prazos para a realização dos procedimentos administrativos fiscais serão:
I – de até noventa dias, para a realização de procedimentos de fiscalização; e
II – de até trinta dias, para a realização de procedimentos de diligência.
Sim, guarde os prazos que esquematizei.

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§ 5º Os prazos estabelecidos no parágrafo anterior poderão ser prorrogados, uma única


vez e serão contínuos, excluindo-se da sua contagem o dia do início e incluindo-se o do
vencimento.
§ 6º O Fiscal de Tributos Municipais (FTM) que proceder ou presidir a quaisquer diligências
de fiscalização lavrará ou fará lavrar obrigatoriamente, sob sua assinatura, termos
circunstanciados de início e de conclusão de cada uma delas, nos quais se consignarão,
além do mais que seja de interesse para a fiscalização:
I – o número da Ordem de Serviço para a realização do procedimento de fiscalização; e
II – as datas inicial e final do período fiscalizado e a relação dos livros e documentos
contábeis e fiscais exibidos ou apreendidos.
Art. 116 Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar aos fiscais de tributos
municipais todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou
atividades de terceiros:
I – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II – as empresas de administração de bens;
III – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
IV – os inventariantes;
V – os síndicos, comissários e liquidatários; e
VI – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo,
ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações
quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo
em razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.
Eu falei não abrange.
Art. 117 Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte
da Secretaria Municipal da Receita (SMR) ou de seus servidores, de informação obtida em
razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros
e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 118, os
seguintes:
Sempre guarde as exceções.
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da Justiça; e
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da administração pública,
desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão
ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a
informação, por prática de infração administrativa.

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§ 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da administração pública, será


realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente
à autoridade solicitante, mediante recibo que formalize a transferência e assegure a
preservação do sigilo.
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na dívida ativa da Fazenda Pública; e
III – parcelamento ou moratória.

Art. 117 A - Os Auditores Fiscais de Tributos Municipais poderão requisitar o auxílio


da força pública federal, estadual ou municipal e, reciprocamente, quando vítimas de
embaraço ou desacato no exercício de suas funções ou quando necessário à efetivação de
medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei
como crime ou contravenção.
Sempre que alguém quiser embarreirar a sua atuação, pode chamar a polícia, rapidinho
se resolve, ou pela chagada da polícia ou pelo simples fato de você ligar ou ameaçar ligar.
Art. 118 A Secretaria Municipal da Receita (SMR), através de acordos ou convênios, poderá
permutar informações e prestar assistência às Fazendas Públicas da União e do Estado.
Art. 119 A Fazenda Municipal permutará elementos de natureza fiscal com as Fazendas
Federal e Estadual, na forma a ser estabelecida em convênio entre elas celebrado, ou,
independente deste ato, sempre que solicitada.

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001. (FEPESE/AUDITOR/PREF. FLORIANÓPOLIS/2014) De acordo com a Consolidação das


Lei Tributárias do Município de Florianópolis, a atividade de fiscalização dos tributos será
exercida pela Secretaria Municipal da Receita (SMR), recaindo sobre:
a) Apenas as pessoas naturais, contribuintes ou não, salvo as que gozarem de imunidade
ou isenção.
b) Todas as pessoas, naturais ou jurídicas, desde que sejam contribuintes, salvo as que
gozarem de imunidade ou isenção.
c) As pessoas jurídicas apenas, desde que sejam contribuintes, mesmo as que gozarem de
imunidade ou isenção.
d) Todas as pessoas, naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, mesmo as que gozarem
de imunidade ou isenção.
e) Todas as pessoas, naturais ou jurídicas, desde que sejam contribuintes, mesmo as que
gozarem de imunidade ou isenção.

Art. 112 A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas, naturais ou jurídicas, contribuintes
ou não, que estiverem obrigadas ao cumprimento de disposições da legislação tributária do
Município, mesmo as que gozarem de imunidade ou isenção.

Letra d.

ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO II
DOS PROCEDIMENTOS FISCAIS

Seção I
SUBSEÇÃO I
REPRESENTAÇÃO
Art. 120 Quando não incluído no Grupo “Fisco”, o agente fazendário, assim como qualquer
outra pessoa o poderá fazer, representará contra toda ação ou omissão contrária à disposição
desta Consolidação ou quando nela incluído, para solicitar:
I – sujeição do contribuinte a regime especial de fiscalização;
II – cancelamento de regime ou controle especial estabelecido em benefício do contribuinte;
III – suspensão de licença;
IV – cancelamento ou suspensão de isenção;

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V – interdição de estabelecimento.
Art. 121 A representação far-se-á em petição assinada e mencionará, em letra legível,
o nome, a profissão e o endereço do seu autor. Será acompanhada de provas, ou indicará os
elementos destas, e mencionará os meios ou circunstâncias em razão das quais se tornou
conhecida a infração.
Parágrafo único. Não se admitirá representação feita por quem haja sido sócio, diretor,
preposto ou empregado do contribuinte, quando relativa a fatos anteriores à data em que
tenham perdido essa qualidade.
Art. 122 Recebida a representação, a Secretaria de Finanças determinará as diligências
necessárias à apuração da veracidade do denunciado, para fim de notificação, situação,
cominação de penalidade ou de encaminhamento ao Chefe do Poder Executivo, ou ainda,
do arquivamento da representação.

Subseção II
Notificação
Art. 123 Constatada omissão de pagamento de tributos, será expedida, contra o infrator,
notificação para que, no prazo de 30 (trinta) dias, regularize a situação.
Art. 124 A notificação, de modelo a ser fixado pela Secretaria de Finanças, será emitida
em quatro (4) vias no mínimo, por decalque a carbono, e conterá, além de outros julgados
necessários, os seguintes elementos:
I – nome do notificado e seu número de inscrição;
II – local e data da expedição;
III – descrição do fato que a motivou e indicação do dispositivo legal infringido;
IV – identificação do tributo, e seu montante;
V – montante das multas cabíveis e dos dispositivos que as cominem;
VI – prazo para cumprimento da exigência fiscal e repartição em que deve ser procedido
o recolhimento;
VII – assinatura do notificado e do notificante.
Parágrafo único. A recusa da assinatura da notificação pelo notificado a ele não aproveita
nem prejudica.
O contribuinte não precisa assinar nada, não faz a mínima diferença.
Art. 125 As quatro vias da notificação terão o seguinte destino:
I – a primeira, para o notificado;
II – a segunda, para a repartição em que deve ser procedido o recolhimento;
III – a terceira, para o relatório do notificante;
IV – a quarta, presa ao bloco para arquivamento na Secretaria de Finanças.

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Art. 126 Sempre que por qualquer motivo, não assinada a notificação pelo notificado,
a ele se dará ciência do ato fiscal por Edital fixado na Prefeitura Municipal.
Art. 127 São competentes para notificar os integrantes do Grupo “Fisco”, para tanto
credenciados pelo Secretário de Finanças.
Art. 128 Vencido o prazo fixado na notificação sem que o contribuinte tenha cumprido
a exigência fiscal, ou contra ela tenha interposto reclamação, ou sem que tenha recorrido
da decisão de primeira instância, será o valor do crédito tributário inscrito em dívida ativa,
para os fins devidos.
Não pagou, Dívida Ativa.

Subseção III
Auto de Infração

Art. 129 Verificada a infração a dispositivos regulamentares da legislação tributária,


que não implique, diretamente, em evasão de tributos devidos ao Município, será lavrado,
contra o infrator, auto de infração.
Art. 130 O auto de infração, de modelo a ser baixado pelo Secretário de Finanças, será
lavrado em quatro vias, no mínimo, com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou
rasuras, a manuscrito, e deverá conter:
I – local, dia e hora da lavratura;
II – nome do infrator e seu número de inscrição;
III – nome das testemunhas, se houver;
IV – descrição do fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes;
V – indicação do dispositivo violado;
VI – indicação do dispositivo que comine penalidades;
VII – assinaturas do autuante e do autuado, bem como das testemunhas, quando houver.
§ 1º As omissões ou incorreções do auto não acarretam sua nulidade, quando do
processo constarem elementos suficientes para determinação da infração e do infrator.
§ 2º A assinatura do autuado não constitui formalidade essencial à validade do auto,
assim como não significa confissão da falta arguida. Sua recusa, porém, não agravará a pena.
Foi o que eu falei antes, quer assinar assina, não quer assinar não assina.
§ 3º Se o infrator, ou quem o represente, não puder ou não quiser assinar o auto de
infração, far-se-á menção desta circunstância.
Art. 131 São válidas quanto ao auto de infração, as disposições contidas nos artigos
126, 127, e 128.

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Seção VII
Da Consulta
Art. 159 Os contribuintes, órgãos da administração pública ou qualquer outra pessoa,
natural ou jurídica, que tenha interesse na matéria, poderá, mediante petição escrita
dirigida ao Secretário Municipal de Finanças, formular consulta sobre a interpretação de
dispositivos da legislação tributária municipal.
Parágrafo único. O Secretário poderá delegar a competência para responder consultas a
comissão formada para funcionários fazendários designados especialmente para esse fim.
Art. 160 A resposta à consulta aproveita apenas a quem a formulou.
Parágrafo único. Sendo considerada a matéria relevante e de interesse geral, a resposta
da consulta poderá ser publicada com efeitos normativos, caso em que se aplicará a todos
os contribuintes.
Art. 161 A protocolização de consulta quando formulada pelo sujeito passivo:
I – suspende o prazo para pagamento do tributo, em relação ao fato objeto da consulta,
até 30 (trinta) dias contados da ciência da resposta;
II – impede, durante o prazo fixado no inciso anterior, o início de qualquer medida de
fiscalização, com relação ao consulente, destinada à apuração de infrações referentes à
matéria consultada.

Art. 162 Não será recebida consulta que verse sobre:


I – legislação tributária em tese;
II – fato definido em lei como crime ou contravenção;

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III – matéria que tenha sido objeto de decisão proferida em processo contencioso
administrativo em que o consulente tenha atuado como parte;
IV – matéria já tratada em consulta anteriormente formulada pelo próprio consulente,
salvo em caso de alteração da legislação;
V – matéria que:
a) tenha motivado a lavratura de notificação fiscal contra o consulente;
b) seja objeto de medida de fiscalização já iniciada.
Sim, há contribuintes que vivem fazendo consulta para evitar a fiscalização.

CAPÍTULO V
DÍVIDA ATIVA
Art. 182 Constitui dívida ativa a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente
inscrita, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final
proferida em processo regular.
Parágrafo único. A fluência de juros de mora e a atualização monetária não excluem,
para os efeitos deste artigo, a liquidez do crédito.
Art. 183 O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente,
indicará obrigatoriamente:
I – o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como o endereço
completo do logradouro de um e de outros;
II – o número da inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional
de Pessoas Jurídicas (CNPJ), mantidos pela Receita Federal do Brasil;
III – a quantia devida, discriminando separadamente o principal, a multa moratória
ou punitiva, a forma de cálculo da atualização monetária e dos acréscimos moratórios
incidentes, bem como o termo inicial de cada um deles;
IV – a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei
em que seja fundado;
V – a data em que foi inscrita; e
VI – o número da Notificação Fiscal de Fiscalização, do Auto de Infração e sendo caso,
o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
§ 1º A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da folha
da inscrição.
§ 2º Verificada a existência de falhas, omissões ou inconsistências cadastrais que
impossibilitem ou dificultem a cobrança administrativa do débito pela Secretaria da
Fazenda, Planejamento e Orçamento, e a cobrança judicial do débito pela Procuradoria-
Geral do Município, caberá àquela determinar o saneamento das irregularidades antes de

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proceder a inscrição do crédito em dívida ativa, sob pena de devolução da certidão, ainda
que já se encontre ajuizada.
§ 3º Compete à Secretaria da Fazenda, Planejamento e Orçamento, ao proceder a
inscrição do crédito em dívida ativa, digitalizar os autos das Guias de Informações Fiscais,
Notificações Fiscais de Fiscalização, Autos de Infração e documentos correlatos, ainda que
oriundos de outros órgãos municipais, sob pena de devolução da Certidão, devendo os autos
físicos permanecerem arquivados em local próprio junto àquele Órgão.
§ 4º A Secretaria da Fazenda, Planejamento e Orçamento poderá celebrar convênio
com pessoas jurídicas de direito público ou privadas para possibilitar o cumprimento do
disposto no parágrafo anterior.
Art. 184 A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a eles
relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente, mas
a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição
da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa,
que somente poderá versar sobre a parte modificada.
Art. 185 A dívida regularmente inscrita em dívida ativa goza da presunção de certeza
e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.
Presunção JURIS TANTUM, relativa. Não é JURIS ET DE JURIS.
Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por
prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.
Ilidida, refutada.
Art. 186 Compete, exclusivamente, à Secretaria da Fazenda, Planejamento e Orçamento
a inscrição do crédito em dívida ativa.
CAPÍTULO V-A
DA COBRANÇA DA DÍVIDA ATIVA
Art. 187 Fica instituído o Programa de Racionalização da Cobrança da Dívida Ativa do
Município de Florianópolis.
Art. 188 Inscrito o crédito fiscal em dívida ativa, cessa a competência dos órgãos
fazendários para agir ou decidir quanto a ele, transferindo-se tais atribuições à Procuradoria
Geral, da mesma forma que, quando encaminhada a certidão para cobrança judicial, cessa
a competência da Fazenda Municipal, ainda que representada pela Procuradoria, para agir
ou decidir sobre a dívida, cumprindo-lhe, entretanto, prestar as informações solicitadas
pela justiça.
Quem cobra a Dívida Ativa é a Procuradoria Geral.
Art. 188 Após a inscrição do crédito em dívida ativa e até o ajuizamento da execução
fiscal, caberá, conjuntamente, à Secretaria da Fazenda, Planejamento e Orçamento e

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à Procuradoria-Geral do Município a gestão, coordenação e a realização da cobrança


administrativa do débito.
Art. 189 A cobrança da dívida ativa do Município observará, preferencialmente, o
seguinte procedimento:
I – vencido o prazo para o pagamento do crédito, ocorrerá, imediatamente, a sua inscrição
em dívida ativa;
II – após a inscrição do crédito em dívida ativa, o contribuinte será intimado, por meio
de correspondência, para realizar a quitação do débito mediante a realização de conciliação
pré-processual, em homenagem aos princípios do contraditório e da ampla defesa;
III – transcorrida a fase descrita no inciso II deste artigo sem pagamento, parcelamento
ou justificativa legal, a certidão de dívida ativa representativa do crédito será remetida a
protesto nos termos da legislação de regência;
IV – inexitosas as etapas anteriores, será ajuizada a correspondente execução fiscal.
Art. 189-A O Programa de Racionalização da Cobrança da Dívida Ativa do Município de
Florianópolis, para suporte de suas atividades, contará com o apoio de uma Secretaria, que
será composta por um Procurador do Município e por dois servidores efetivos, cabendo a
estes, sob a supervisão daquele:
I – emitir relatórios;
II – coordenar a tramitação de processos administrativos relacionados à cobrança
administrativa da dívida tributária;
III – coordenar as atividades relacionadas ao Centro Judiciário de Solução de Conflitos
(CEJUSC); e
IV – coordenar as atividades relacionadas ao protesto de certidões de dívida ativa e de
títulos executivos judiciais.
§ 1º Ao Procurador do Município, fica assegurado o pagamento de cem por cento do
valor do piso salarial da Prefeitura Municipal de Florianópolis.
§ 2º Aos servidores efetivos, fica assegurado o pagamento de função gratificada,
Padrão FG-1.
Art. 190 A Procuradoria-Geral do Município fica autorizada a não ajuizar, a desistir ou
a requerer a extinção de execuções fiscais em curso, cujo crédito consolidado seja igual
ou inferior a R$ 2.000,00 (dois mil reais), sem prejuízo da manutenção da sua cobrança
no âmbito administrativo, inclusive por meio do protesto extrajudicial de certidão de
dívida ativa, respeitados em qualquer caso os princípios da irrenunciabilidade fiscal, da
economicidade e da eficiência.
§ 1º Entende-se por crédito consolidado o resultante do débito originário devidamente
atualizado, somado aos juros e multa de mora e demais encargos previstos em lei ou contrato,
vencidos até a data da apuração.

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§ 2º O valor previsto no caput deste artigo será atualizado anualmente, com base na
Taxa Referencial do Sistema Especial de Liquidação e Custódia (SELIC), divulgada pelo Banco
Central do Brasil.
§ 3º Observados os critérios de eficiência, economicidade e praticidade, os débitos
relativos a um mesmo devedor poderão ser ajuizados por meio de uma única execução
fiscal, desde que superior ao valor estabelecido no caput deste artigo.
§ 4º O Procurador do Município poderá, após despacho motivado nos autos do processo
administrativo, promover o ajuizamento de execução fiscal de débito cujo valor consolidado
seja igual ou inferior ao previsto no caput deste artigo, desde que exista elemento objetivo
que, no caso específico, ateste elevado potencial de recuperabilidade do crédito.
§ 5º A autorização para requerer a desistência ou a extinção de execuções fiscais fica
condicionada à inexistência de embargos à execução, ou de qualquer outra forma de defesa
apresentada no curso da execução fiscal, salvo desistência pelo executado, e desde que
não haja qualquer ônus para a Fazenda Pública Municipal.
§ 6º Os limites estabelecidos no caput deste artigo não se aplicam aos créditos decorrentes
de decisões do Tribunal de Contas, aos casos tipificados como crime contra a ordem
tributária consoante previsão em lei específica e aos originados de notificações fiscais de
fiscalização e de autos de infração.
Art. 190-A A Procuradoria-Geral do Município fica autorizada, após a inscrição do crédito
tributário em dívida ativa, a reconhecer, de ofício, a prescrição do débito, bem como a deixar
de apresentar defesa, desistir ou interpor recursos, desde que inexista outro fundamento
relevante e a causa versar sobre:
I – matérias sumuladas na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal ou do Superior
Tribunal de Justiça;
II – matérias decididas de modo desfavorável à Fazenda Pública pelo Supremo Tribunal
Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça, em sede de julgamento realizado nos termos
do 1.036, da Lei Federal n. 13.105, de 2015 - Código de Processo Civil; e
III – situações em que a certidão de dívida ativa que compõe a execução fiscal
manifestamente não preencheu os requisitos legais exigidos pela legislação de regência.
§ 1º Nas matérias de que trata este artigo, o Procurador do Município que atuar no
feito deverá, expressamente:
I – reconhecer a procedência do pedido, quando intimado para apresentar resposta aos
embargos à execução fiscal e às exceções de pré-executividade;
II – manifestar o seu desinteresse em recorrer, quando intimado da decisão judicial.
§ 2º A Secretaria Municipal da Fazenda, Planejamento e Orçamento fica autorizada a
não constituir os créditos tributários relativos às matérias de que tratam os incisos I, II, e
III deste artigo, após manifestação prévia da Procuradoria-Geral do Município.

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Art. 190-B Poderão ser arquivados, sem baixa na distribuição, mediante requerimento
do Procurador do Município, os autos das execuções fiscais de valor consolidado igual ou
inferior a R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), observados os critérios de eficiência,
economicidade e praticidade e desde que não sejam decorrentes de decisões do Tribunal
de Contas, de casos tipificados como crime contra a ordem tributária consoante previsão
em lei específica e originados de notificações fiscais de fiscalização e de autos de infração.
Parágrafo único. Os autos de execução a que se refere o caput deste artigo serão
reativados no caso de reunião de processos contra o mesmo devedor, na forma do art.
28 da Lei Federal n. 6.830, de 1980, para os fins de que trata o limite indicado no caput
deste artigo.
Art. 190-C Nas execuções fiscais em que houver sido designada hasta pública, somente
será admitido o parcelamento do débito se, no mínimo, cinquenta por cento for quitado a
vista e desde que seja realizado até dois dias úteis antes da data do leilão judicial.
Art. 190-D A Procuradoria-Geral do Município poderá celebrar convênios com pessoas
jurídicas de direito público ou privadas, que possibilitem o intercâmbio de informações,
integração de base de dados ou acesso a informações de natureza fiscal dos contribuintes
inscritos na dívida ativa municipal, resguardado o devido sigilo das informações.
Art. 190-E O Secretário da Fazenda, Planejamento e Orçamento poderá, até a inscrição
do crédito tributário em dívida ativa, reconhecer, de ofício, a prescrição do débito,
independentemente de manifestação prévia da Procuradoria-Geral do Município, sem
prejuízo da abertura de sindicância interna para apuração de eventual responsabilidade.
Art. 190-F O Poder Executivo fica autorizado, mediante manifestação prévia, expressa
e motivada da Procuradoria-Geral do Município, a expedir decreto elevando os valores de
modo a autorizar o não ajuizamento, a desistência, a extinção e o arquivamento sem baixa
na distribuição de execuções fiscais.
Art. 190-G A Secretaria Municipal da Fazenda, Planejamento e Orçamento e a Procuradoria-
Geral do Município deverão desenvolver uma política permanente de educação fiscal
que promova a conscientização do contribuinte sobre a importância da regularidade e
pontualidade no cumprimento de suas obrigações tributárias para os fins de manutenção
e desenvolvimento dos serviços públicos municipais.

002. (FEPESE/AUDITOR/PREF. FLORIANÓPOLIS/2014/ADP) Assinale a alternativa correta


com base na Lei Complementar 007/1997.
a) Compete à Secretaria Municipal de Receita o controle e a execução da dívida ativa.

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b) A protocolização de consulta, quando formulada pelo sujeito passivo, não suspende o


prazo para pagamento do tributo.
c) A certidão negativa de débitos será fornecida dentro de cinco dias úteis, no máximo, da
data da entrada do requerimento.

a) Errada.

Art. 188 Inscrito o crédito fiscal em dívida ativa, cessa a competência dos órgãos fazendários
para agir ou decidir quanto a ele, transferindo-se tais atribuições à Procuradoria Geral, da
mesma forma que, quando encaminhada a certidão para cobrança judicial, cessa a competência
da Fazenda Municipal, ainda que representada pela Procuradoria, para agir ou decidir sobre a
dívida, cumprindo-lhe, entretanto, prestar as informações solicitadas pela justiça.

b) Errada.

Art. 161 A protocolização de consulta quando formulada pelo sujeito passivo:


I – suspende o prazo para pagamento do tributo, em relação ao fato objeto da consulta, até 30
(trinta) dias contados da ciência da resposta.

c) Certa.

Art. 191, Parágrafo Único - A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha
sido requerida e será fornecida dentro de 5 (cinco) dias úteis, no máximo, da data da entrada
do requerimento.

Letra c.

CAPÍTULO VI
CERTIDÕES NEGATIVAS
Art. 191 A prova de quitação do tributo municipal, quando exigida, será feita por certidão
negativa, à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações
necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade,
e indique o período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha
sido requerida e será fornecida dentro de 5 (cinco) dias úteis, no máximo, da data da
entrada do requerimento.
Guarde esse prazo acima.
Art. 192 Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que constar
a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido
efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.

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Art. 193 Será dispensada a prova de quitação de tributos, ou o seu suprimento, quando
se tratar de prática de ato indispensável para evitar a caducidade do direito, respondendo,
porém, os participantes no ato, pelo tributo devido e penalidades cabíveis, exceto as relativas
a infrações cuja responsabilidade esteja pessoal ao infrator.
Art. 194. A certidão negativa, válida pelo prazo de sessenta dias corridos para o fim a que
se destinar, terá efeito liberatório quanto aos tributos que mencionar, salvo no referente a
créditos tributários que venham a ser posteriormente apurados, ressalva essa que deverá
constar da própria certidão ou quando emitida na forma a que se refere o artigo seguinte.
Parágrafo único. Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que
conste a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha
sido efetivada a penhora ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Art. 195 A certidão negativa expedida com dolo ou fraude, que contenha erro contra
a Fazenda Municipal, responsabiliza o funcionário que a expedir, pelo crédito tributário
e penalidades aplicáveis, sem exclusão da responsabilidade funcional e criminal que no
caso couber.

003. (FEPESE/AUDITOR/PREF.FLORIANÓPOLIS/2014) Conforme disposto na Lei Complementar


007/97, os procedimentos administrativos fiscais serão executados, exclusivamente, pelos
fiscais de tributos municipais com autorização da Secretaria da Receita e serão instaurados,
mediante expedição de Ordem de Serviço, para a realização de procedimento de fiscalização
ou de diligência.
Na hipótese de procedimentos de “diligência”, o prazo para a realização será de:
a) Até 45 dias, improrrogável.
b) Até 90 dias, improrrogável.
c) Até 30 dias, prorrogável uma única vez.
d) Até 90 dias, prorrogável uma única vez.
e) Até 120 dias, prorrogável uma única vez.

Art. 115 Os procedimentos administrativos fiscais serão executados, exclusivamente,


pelos fiscais de tributos municipais com autorização do Diretor de Tributos Mobiliários
ou do Diretor de Tributos Imobiliários da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) e serão
instaurados, mediante expedição de Ordem de Serviço para a realização de procedimento
de fiscalização ou de diligência, conforme o caso.
§ 1º Os prazos para a realização dos procedimentos administrativos fiscais serão:

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I – de até noventa dias, para a realização de procedimentos de fiscalização; e


II – de até trinta dias, para a realização de procedimentos de diligência.
§ 2º Os prazos estabelecidos acima poderão ser prorrogados, uma única vez, observados
os limites estabelecidos no parágrafo anterior.
Letra c.

SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL


PARTE GERAL
LIVRO II
SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL
PARTE GERAL

TÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 196 O sistema tributário municipal é integrado pelos seguintes tributos:
I – impostos:
a) sobre a propriedade predial e territorial urbana;
b) sobre serviços de qualquer natureza;
c) sobre transmissão onerosa de bens imóveis por ato “intervivos”;
d) sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos.
Obviamente esse imposto acima não existe mais.
II – Taxas:
a) decorrentes das atividades do poder de polícia do Município;
b) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços municipais
específicos e divisíveis;
III – contribuição de melhoria.
Art. 197 Tributo é toda prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.
Art. 198 A natureza jurídica específica de cada tributo é determinada pelo respectivo fato
gerador, sendo irrelevantes para sua qualificação a denominação e demais características
formais adotadas pela lei que o tenha instituído, bem como a destinação legal do seu produto.
Resumindo, não quero nem saber de onde veio o dinheiro, a renda. Auferiu renda, tem
que pagar imposto.

Mas, professor, é dinheiro do jogo do bicho.

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Não interessa. Lembre-se que Al Capone, famoso gângster americano, foi preso pela
Receita Americana por não declarar imposto de renda.
É a famosa pecunia non olet, que nada mais é que o dinheiro não tem cheiro. Reza a lenda,
eu juro que não estava lá, kkkkk, que o Imperador romano Vespasiano estava passeando
com seu filho por Roma quando passaram pelas latrinas públicas, que eram uma espécie de
banheiro químico da época. As pessoas tinham que pagar para usar. O filho perguntou: - Mas,
pai, vamos cobrar por isso? Vespasiano pegou uma moeda coletada nesse momento, deu
para o filho cheirar e perguntou? Tem cheiro? Daí vem o famoso dinheiro não tem cheiro.
Se bem que a galera devia pagar antes de usar, depois sei não,kkkk.

004. (FEPESE/AUDITOR/PREF. FLORIANÓPOLIS/2014) De acordo com a LC 007/97, é correto


afirmar sobre o auto de infração:
a) A assinatura do autuado constitui formalidade essencial à validade do auto de infração.
b) O auto será lavrado em três vias, no mínimo, com precisão e clareza, sem entrelinhas,
emendas ou rasuras.
c) O auto de infração deverá conter o montante do tributo não recolhido, devidamente
atualizado.
d) O auto de infração será padronizado, conforme modelo a ser baixado pelo Secretário
de Administração.
e) As omissões ou incorreções do auto não acarretam sua nulidade, quando do processo
constarem elementos suficientes para determinação da infração e do infrator.

a) Errada.

Art. 130. § 2º A assinatura do autuado não constitui formalidade essencial à validade do auto,
assim como não significa confissão da falta arguida. Sua recusa, porém, não agravará a pena.

b) Errada.

Art. 130 O auto de infração, de modelo a ser baixado pelo Secretário de Finanças, será lavrado
em quatro vias, no mínimo, com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, a
manuscrito, e deverá conter:

c) Errada.

Art. 130 O auto de infração, de modelo a ser baixado pelo Secretário de Finanças, será lavrado
em quatro vias, no mínimo, com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, a
manuscrito, e deverá conter:

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I – local, dia e hora da lavratura;


II – nome do infrator e seu número de inscrição;
III – nome das testemunhas, se houver;
IV – descrição do fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes;
V – indicação do dispositivo violado;
VI – indicação do dispositivo que comine penalidades;
VII – assinaturas do autuante e do autuado, bem como das testemunhas, quando houver.

d) Errada.

Art. 130 O auto de infração, de modelo a ser baixado pelo Secretário de Finanças, será lavrado
em quatro vias, no mínimo, com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, a
manuscrito, e deverá conter.

e) Certa.

Art. 130 § 1º As omissões ou incorreções do auto não acarretam sua nulidade, quando do processo
constarem elementos suficientes para determinação da infração e do infrator.

Letra e.

TÍTULO II
COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 199 A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência
legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição federal, na Constituição
Estadual, nas leis complementares e na Lei Orgânica do Município.
Art. 200 A competência tributária é indelegável, salvo atribuição, mediante convênio, das
funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões
administrativas em matéria tributária, conferidas pelo Município a outra pessoa jurídica
de direito público.
Como todos sabemos, a competência tributária é indelegável, é só do Ente cuja atribuição
foi feita pela CF. A competência tributária é minha, ninguém tasca, eu vi primeiro.

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§ 1º A atribuição compreende as garantias e os privilégios processuais que competem


ao Município.
§ 2º A atribuição poderá ser revogada, a qualquer tempo, por ato unilateral do Município.
§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoa de direito privado,
de encargo ou função de arrecadar tributos.
Art. 201 O não exercício da competência tributária municipal não o deferirá a outra
pessoa de direito público.

A CF não cria tributos, apenas outorga competência para que os entes o façam por
meio de leis próprias.

E se o Ente não fizer, outro pode fazer?


A cidade de Vila Velha não instituiu o ISSQN, o Estado do ES pode instituí-lo?

Não.

Mas, Prof., como fica isso?

Não fica, se o Ente Político nada fizer, nada será feito.


A competência é indelegável para instituir o tributo (competência tributária em sentido
estrito), e delegável para as funções de arrecadar, fiscalizar ou executar leis, serviços, atos
ou decisões administrativas em matéria tributária (capacidade ativa).

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O exercício da competência tributária é uma faculdade dos entes. Entretanto, a LRF


afirma que são requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição,
previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional do ente
da Federação. A LRF ainda proíbe transferências voluntárias para os entes que deixem de
instituir os impostos de sua competência.

Ah, já entendi. O banco então possui capacidade ativa, pois arrecada tributo.

Nãaaaaaaao. A função dele é só arrecadar, só isso, ele só arrecada. Isso vive caindo
nas provas.

CAPÍTULO II
LIMITAÇÕES DA COMPETÊNCIA TRIBUTÁRIA

Seção I
Disposições Gerais
Art. 202 É vedado ao Município:
I – instituir ou majorar tributo sem que a lei o estabeleça;
II – cobrar imposto sobre o patrimônio com base em lei posterior à data inicial do exercício
financeiro a que corresponda;
III – estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou mercadorias, por meio de tributos
intermunicipais;
IV – cobrar imposto sobre:

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a) o patrimônio ou os serviços da União e do Estado;


b) templos de qualquer culto;
c) o patrimônio ou os serviços de partidos políticos e de instituições de educação ou de
assistência social, obedecido o disposto na Seção II, deste Capítulo;
d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros;
V – estabelecer diferença tributária entre bens de qualquer natureza, em razão de sua
procedência ou do seu destino;
VI – instituir empréstimo compulsório.

Parágrafo único. O disposto no inciso IV não dispensa as entidades nele referidas da


prática de atos assecuratórios do cumprimento de obrigação tributária por terceiro.
IV – cobrar imposto sobre:
a) o patrimônio ou os serviços da União e do Estado;
b) templos de qualquer culto;
c) o patrimônio ou os serviços de partidos políticos e de instituições de educação
ou de assistência social, obedecido o disposto na Seção II, deste Capítulo;
d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros;

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Seção II
Disposições Gerais
Art. 203 O disposto na alínea “a” do inciso IV, do artigo anterior, aplica-se, exclusivamente,
aos serviços próprios das pessoas jurídicas de direito público nela mencionadas e inerentes
aos seus objetivos.
a) o patrimônio ou os serviços da União e do Estado;
Art. 204 O disposto na alínea “a” do inciso IV, do art. 202, observado o disposto no
parágrafo único, é extensivo às autarquias criadas pela União e pelos Estados tão somente
no que se refere ao patrimônio ou aos serviços vinculados às suas finalidades essenciais,
ou delas decorrentes.
Art. 205 O disposto na alínea “a” do inciso IV, do art. 202, não se aplica aos serviços
públicos concedidos, salvo quando a limitação for determinada pela própria lei municipal,
ou pela união, tendo em vista o interesse comum, nos casos de ser ela o poder concedente.
Art. 206 O disposto na alínea “c”, do inciso IV, do art. 202, alcança, apenas, o patrimônio
e os serviços vinculados às suas finalidades essenciais e é subordinado à observância dos
seguintes requisitos, pelas entidades nele referidas:
c) o patrimônio ou os serviços de partidos políticos e de instituições de educação
ou de assistência social, obedecido o disposto na Seção II, deste Capítulo;
I – não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a título de
lucro ou participação nos seus resultados;
II – aplicarem integralmente, no país, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos
institucionais;
III – manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de
formalidades capazes de assegurar a sua exatidão.
§ 1º A limitação referida neste artigo será declarada pelo Chefe do Poder Executivo, em
requerimento do interessado, e seus efeitos somente serão válidos a contar da declaração.
§ 2º A aplicação do benefício poderá ser suspensa desde que não cumprido o disposto
neste artigo, ou no parágrafo único do art. 202.
Parágrafo único. O disposto no inciso IV não dispensa as entidades nele referidas da
prática de atos assecuratórios do cumprimento de obrigação tributária por terceiro.
IV – cobrar imposto sobre:
a) o patrimônio ou os serviços da União e do Estado;
b) templos de qualquer culto;
c) o patrimônio ou os serviços de partidos políticos e de instituições de educação
ou de assistência social, obedecido o disposto na Seção II, deste Capítulo;
d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros;

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§ 3º Os serviços a que se refere a alínea “c”, do inciso IV, do art. 202, são, exclusivamente,
os diretamente relacionados com os objetivos institucionais das entidades de que trata
este artigo, previstos nos respectivos Estatutos ou atos constitutivos.
c) o patrimônio ou os serviços de partidos políticos e de instituições de educação
ou de assistência social, obedecido o disposto na Seção II, deste Capítulo;

TÍTULO III
CADASTRO FISCAL

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 207 O Cadastro Fiscal, mantido pela Secretaria de Finanças, se comporá:


I – do Cadastro Imobiliário;
II – do cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza.
Parágrafo único. A Secretaria de Finanças poderá, quando necessário, instituir outras
modalidades acessórias de cadastramento de contribuinte, a fim de atender a organização
fazendária dos tributos municipais, notadamente os relativos à taxa de licença para
publicidade, e a contribuição de melhoria.
Art. 208 Fica o Chefe do Poder Executivo autorizado a celebrar convênio com a União
e com o Estado, visando a utilizar os dados e elementos cadastrais disponíveis, bem como
o número de inscrição do Cadastro Geral do Contribuinte, de âmbito federal, para melhor
caracterização de seus registros.

CAPÍTULO II
CADASTRO IMOBILIÁRIO

Seção I
Finalidade

Art. 209 O Cadastro Imobiliário tem por fim o registro das propriedades prediais e
territoriais urbanas existentes, ou que vieram a existir, no Município de Florianópolis, bem
como dos sujeitos passivos das obrigações tributárias que as gravam, a dos elementos que
permitam a exata apuração do montante dessa obrigação.
Parágrafo único. Não ilide a obrigatoriedade do registro, a isenção ou a imunidade.

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Seção II
Inscrição
Art. 210 A inscrição das propriedades prediais e territoriais urbanas no Cadastro
Imobiliário será promovida:
Todo mundo se inscrevendo no Cadastro.
I – pelo proprietário ou seu representante legal, ou pelo respectivo possuidor a
qualquer título;
II – por qualquer dos condôminos;
III – pelo compromissado comprador;
IV – de ofício, em se tratando de propriedade de entidade de direito público, ou ainda,
quando a inscrição deixar de ser feita no prazo e na forma legal.
§ 1º É fixado em 30 (trinta) dias o prazo para promoção da inscrição, contados da data
da conclusão das construções, reconstruções ou reformas, e, nos casos de aquisição, a
qualquer título, da assinatura da escritura formal ou carta.
§ 2º Aproveita ao requerente, para os fins deste artigo, o requerimento de “habite-se”,
devendo o processo, em tal caso, ser encaminhado à Secretaria de Finanças, para registro
da alteração no Cadastro Imobiliário.
Habite-se é uma certidão que a Prefeitura diz que o imóvel encontra-se pronto para
ser habitado.
Art. 211 Para efetivar a inscrição, o responsável deverá, em petição, ofertar os seguintes
elementos:
I – nome do proprietário, possuidor ou compromissário comprador da propriedade;
II – localização da propriedade;
III – serviços públicos e melhoramentos existentes nos logradouros em que se situa a
propriedade;
IV – descrição e área da propriedade territorial;
V – área, características e tempo de vida da propriedade predial;
VI – valor venal da propriedade territorial, e de propriedade predial, quando existente;
VII – utilização dada à propriedade;
VIII – existência, ou não, de passeio e muro em toda a extensão da testada;
IX – valor da aquisição.
§ 1º A propriedade que se limitar com mais de um logradouro será considerada como
situada naquele que apresentar maior valor.
§ 2º À petição mencionada neste artigo será anexada a planta da propriedade territorial,
em escala que possibilite a perfeita identificação da situação. Em se tratando de área loteada,
deverá a planta ser completa, em escala que permita a anotação dos desdobramentos, e

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designar o valor da aquisição, os logradouros, quadras e lotes, a área total, as áreas cedidas
ao Patrimônio Municipal, as áreas compromissadas e as áreas alienadas.
Art. 212 Consideram-se sonegadas à inscrição as propriedades cujas petições apresentem
elementos destinados à identificação do sujeito passivo da obrigação tributária e à apuração
de seu montante de maneira incorreta, incompleta ou inexata.
Art. 213 Serão obrigatoriamente comunicadas à Secretaria de Finanças, também em
petição, as ocorrências que possam, de qualquer maneira, alterar os registros constantes
do Cadastro Imobiliário.
Tipo quando você construir uma piscina na cobertura que vai comprar assim que passar
aqui em Floripa, tem que comunicar em 30 dias.
Parágrafo único. É de 30 (trinta) dias, contados da data da ocorrência, o prazo para a
comunicação referida neste artigo.
Art. 214 Em caso de litígio sobre o domínio da propriedade, a inscrição mencionará tal
circunstância, bem como o nome dos litigantes, dos possuidores da propriedade, a natureza
do feito e o cartório por onde correr a ação.
Art. 215 Os responsáveis por loteamentos ficam obrigados a fornecer, no mês de
janeiro de cada ano, à Secretaria de Finanças, relação dos lotes alienados definitivamente
ou mediante compromisso, mencionando o nome do comprador e o endereço, os números
de quarteirão e do lote, as dimensões deste e o valor do contrato de venda.
Art. 216 Do Cadastro Imobiliário constará o valor venal atribuído à propriedade nos
termos da legislação tributária, ainda que discordante este do declarado pelo responsável.

CAPÍTULO III
CADASTRO DOS PRESTADORES DE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA

Seção I
Finalidades
Art. 217 O Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza tem por fim o
registro nominal dos sujeitos passivos da obrigação tributária, ou dos que por ela forem
responsáveis, referentes ao imposto sobre serviços de qualquer natureza.

Seção II
Inscrição
Art. 218 A inscrição no Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza será
promovida pela pessoa mencionada no artigo anterior, em petição designada à Secretaria
de Finanças, da qual constará:

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I – nome e denominação da firma ou sociedade;


II – nome e endereço dos diretores, gerentes ou presidentes;
III – ramo de serviço;
IV – local do estabelecimento ou centro de atividade;
V – prova de identidade.
§ 1º Como complemento dos dados para a inscrição, os sujeitos passivos são obrigados
a fornecer, por escrito ou verbalmente, a critério do fisco, quaisquer informações que lhes
forem solicitadas.
§ 2º Em se tratando de Sociedade, a prova de identidade será exigida a um só dos
membros da direção, gerência ou presidência.
Art. 219 A inscrição, por estabelecimento ou local de atividade, precederá o início da
atividade.
Muitas vezes você ao fiscalizar uma empresa, vai escutar que não deu tempo de inscrever,
faríamos semana que vem etc. A inscrição tem que ser previamente.
§ 1º A inscrição será intransferível e obrigatoriamente renovada sempre que ocorrer
qualquer modificação nos elementos enunciados nos incisos I a IV, do artigo anterior.
§ 2º O cancelamento de inscrição, por transferência, venda, fechamento ou baixa do
estabelecimento será requerido ao Secretário de Finanças, dentro do prazo de 15 (quinze)
dias, contados da data da ocorrência.
Art. 220 Feita a inscrição e após pagos os tributos devidos, será fornecido ao inscrito
o Cartão de Inscrição numerado, do qual constarão os dados referidos no art. 218.
Art. 221 Constituem estabelecimentos distintos, para fins de inscrição no Cadastro de
que trata este Capítulo:
I – os que, embora sob a mesma responsabilidade e com o mesmo ramo de serviços,
estejam localizados em prédios distintos ou locais diversos;
II – os que, embora no mesmo local, ainda que com o mesmo ramo de serviços, pertençam
a diferentes firmas ou Sociedades.
Parágrafo único. Não são considerados como locais diversos dois ou mais imóveis
contíguos e com comunicação interna, ou os vários pavimentos de um imóvel.
Contíguos, um ao lado do outro.

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RESUMO
Lei Complementar n. 007/1997.
Art. 111 Compete à Secretaria Municipal da Receita (SMR), através de seus fiscais de
tributos municipais, o controle e a fiscalização dos tributos municipais.
Art. 112 A fiscalização será exercida sobre todas as pessoas, naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, que estiverem obrigadas ao cumprimento de disposições da legislação
tributária do Município, mesmo as que gozarem de imunidade ou isenção.
§ 2º Os fiscais de tributos municipais terão acesso às dependências do estabelecimento
mediante a apresentação de sua identidade funcional aos encarregados presentes no local.
Art. 112 A - Os documentos fiscais gerados e emitidos de forma eletrônica terão sua
autenticidade, sua integridade e a sua validade jurídica garantidas através da certificação
digital vinculada a pares de chaves criptografadas emitida ao respectivo titular.
§ 2º Os documentos fiscais gerados e emitidos de forma eletrônica, nos termos do
parágrafo anterior, serão considerados documentos públicos ou particulares para todos
os fins legais.
Art. 114 Em caso de recusa de apresentação, os livros, documentos fiscais, outros
papéis, equipamentos e meios magnéticos ou digitais, que constituam prova de infração à
legislação tributária poderão ser apreendidos pelos fiscais de tributos municipais, mediante
termo do qual se deixará cópia com o contribuinte.
Art. 115 Os procedimentos administrativos fiscais serão executados, exclusivamente,
pelos fiscais de tributos municipais com autorização do Diretor de Tributos Mobiliários
ou do Diretor de Tributos Imobiliários da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF) e serão
instaurados, mediante expedição de Ordem de Serviço para a realização de procedimento
de fiscalização ou de diligência, conforme o caso.
§ 1º Os prazos para a realização dos procedimentos administrativos fiscais serão:
I – de até noventa dias, para a realização de procedimentos de fiscalização; e
II – de até trinta dias, para a realização de procedimentos de diligência.
§ 4º O fiscal de tributos municipais que proceder ou presidir a quaisquer diligências
de fiscalização lavrará ou fará lavrar obrigatoriamente, sob sua assinatura, termos
circunstanciados de início e de conclusão de cada uma delas, nos quais se consignarão,
além do mais que seja de interesse para a fiscalização:
I – o número da Ordem de Serviço para a realização do procedimento de fiscalização; e
II – as datas inicial e final do período fiscalizado e a relação dos livros e documentos
contábeis e fiscais exibidos ou apreendidos.
Art. 115 A - Entende-se por procedimento administrativo fiscal:

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I – de fiscalização, as ações levadas a efeito com o propósito de verificar o cumprimento


de obrigações tributárias, principais ou acessórias, por parte do sujeito passivo, relativas
aos tributos de competência do Município, podendo resultar em constituição de créditos
tributários, mediante a emissão de Auto de Infração e/ou Notificação de Lançamento; e
II – de diligência, as ações destinadas a levantar informações ou outros elementos de
interesse do físico, inclusive aquelas destinadas a instruir processos administrativos.
Art. 115 B - A Ordem de Serviço para a Realização de Procedimento de Fiscalização
(OSRPF) ou de Diligência (OSRPD) será emitida conforme modelo aprovado por ato do
Secretário Municipal da Fazenda, da qual será dada ciência ao sujeito passivo por ocasião
do início do respectivo procedimento, ou pela internet, mediante código de acesso.
§ 1º Em casos especiais, constatando-se a presença de indícios ou mesmo a prática de
infração à legislação tributária, em que o retardo do início do procedimento administrativo
fiscal coloque em risco os interesses da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF), pela
possibilidade de eliminação das provas, deverá o Fiscal de Tributos Municipais (FTM) dar
início, imediatamente, ao procedimento administrativo fiscal, mediante a expedição de
intimação ou auto de infração.
§ 2º Na hipótese do parágrafo anterior deverá o Fiscal de Tributos Municipais (FTM)
comunicar o fato ao Diretor de Tributos Mobiliários ou ao Diretor de Tributos Imobiliários
da Secretaria Municipal da Fazenda (SMF), conforme o caso, a fim de que seja emitida a
respectiva Ordem de Serviço para a Realização de Procedimento de Fiscalização (OSRPF).
§ 4º Os prazos para a realização dos procedimentos administrativos fiscais serão:
I – de até noventa dias, para a realização de procedimentos de fiscalização; e
II – de até trinta dias, para a realização de procedimentos de diligência.
§ 6º O Fiscal de Tributos Municipais (FTM) que proceder ou presidir a quaisquer diligências
de fiscalização lavrará ou fará lavrar obrigatoriamente, sob sua assinatura, termos
circunstanciados de início e de conclusão de cada uma delas, nos quais se consignarão,
além do mais que seja de interesse para a fiscalização:
I – o número da Ordem de Serviço para a realização do procedimento de fiscalização; e
II – as datas inicial e final do período fiscalizado e a relação dos livros e documentos
contábeis e fiscais exibidos ou apreendidos.
Art. 117 Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte
da Secretaria Municipal da Receita (SMR) ou de seus servidores, de informação obtida em
razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros
e sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades.
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 118, os
seguintes:
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da Justiça; e

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II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da administração pública,


desde que seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão
ou na entidade respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a
informação, por prática de infração administrativa.
§ 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da administração pública, será
realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente
à autoridade solicitante, mediante recibo que formalize a transferência e assegure a
preservação do sigilo.
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na dívida ativa da Fazenda Pública; e
III – parcelamento ou moratória.
Art. 117 A - Os Auditores Fiscais de Tributos Municipais poderão requisitar o auxílio
da força pública federal, estadual ou municipal e, reciprocamente, quando vítimas de
embaraço ou desacato no exercício de suas funções ou quando necessário à efetivação de
medida prevista na legislação tributária, ainda que não se configure fato definido em lei
como crime ou contravenção.
Art. 120 Quando não incluído no Grupo “Fisco”, o agente fazendário, assim como qualquer
outra pessoa o poderá fazer, representará contra toda ação ou omissão contrária à disposição
desta Consolidação ou quando nela incluído, para solicitar:
I – sujeição do contribuinte a regime especial de fiscalização;
II – cancelamento de regime ou controle especial estabelecido em benefício do contribuinte;
III – suspensão de licença;
IV – cancelamento ou suspensão de isenção;
V – interdição de estabelecimento.
Art. 123 Constatada omissão de pagamento de tributos, será expedida, contra o infrator,
notificação para que, no prazo de 30 (trinta) dias, regularize a situação.
Art. 124 A notificação, de modelo a ser fixado pela Secretaria de Finanças, será emitida
em quatro (4) vias no mínimo, por decalque a carbono, e conterá, além de outros julgados
necessários, os seguintes elementos:
I – nome do notificado e seu número de inscrição;
II – local e data da expedição;
III – descrição do fato que a motivou e indicação do dispositivo legal infringido;
IV – identificação do tributo, e seu montante;
V – montante das multas cabíveis e dos dispositivos que as cominem;
VI – prazo para cumprimento da exigência fiscal e repartição em que deve ser procedido
o recolhimento;

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VII – assinatura do notificado e do notificante.


Parágrafo único. A recusa da assinatura da notificação pelo notificado a ele não aproveita
nem prejudica.
Art. 126 Sempre que por qualquer motivo, não assinada a notificação pelo notificado,
a ele se dará ciência do ato fiscal por Edital fixado na Prefeitura Municipal.
Art. 128 Vencido o prazo fixado na notificação sem que o contribuinte tenha cumprido
a exigência fiscal, ou contra ela tenha interposto reclamação, ou sem que tenha recorrido
da decisão de primeira instância, será o valor do crédito tributário inscrito em dívida ativa,
para os fins devidos.
Art. 129 Verificada a infração a dispositivos regulamentares da legislação tributária,
que não implique, diretamente, em evasão de tributos devidos ao Município, será lavrado,
contra o infrator, auto de infração.
Art. 130 O auto de infração, de modelo a ser baixado pelo Secretário de Finanças, será
lavrado em quatro vias, no mínimo, com precisão e clareza, sem entrelinhas, emendas ou
rasuras, a manuscrito, e deverá conter:
I – local, dia e hora da lavratura;
II – nome do infrator e seu número de inscrição;
III – nome das testemunhas, se houver;
IV – descrição do fato que constitui a infração e as circunstâncias pertinentes;
V – indicação do dispositivo violado;
VI – indicação do dispositivo que comine penalidades;
VII – assinaturas do autuante e do autuado, bem como das testemunhas, quando houver.
§ 1º As omissões ou incorreções do auto não acarretam sua nulidade, quando do processo
constarem elementos suficientes para determinação da infração e do infrator.
§ 2º A assinatura do autuado não constitui formalidade essencial à validade do auto,
assim como não significa confissão da falta arguida. Sua recusa, porém, não agravará a pena.
Art. 159 Os contribuintes, órgãos da administração pública ou qualquer outra pessoa,
natural ou jurídica, que tenha interesse na matéria, poderá, mediante petição escrita
dirigida ao Secretário Municipal de Finanças, formular consulta sobre a interpretação de
dispositivos da legislação tributária municipal.
Art. 161 A protocolização de consulta quando formulada pelo sujeito passivo:
I – suspende o prazo para pagamento do tributo, em relação ao fato objeto da consulta,
até 30 (trinta) dias contados da ciência da resposta;
II – impede, durante o prazo fixado no inciso anterior, o início de qualquer medida de
fiscalização, com relação ao consulente, destinada à apuração de infrações referentes à
matéria consultada.
Art. 162 Não será recebida consulta que verse sobre:

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I – legislação tributária em tese;


II – fato definido em lei como crime ou contravenção;
III – matéria que tenha sido objeto de decisão proferida em processo contencioso
administrativo em que o consulente tenha atuado como parte;
IV – matéria já tratada em consulta anteriormente formulada pelo próprio consulente,
salvo em caso de alteração da legislação;
V – matéria que:
a) tenha motivado a lavratura de notificação fiscal contra o consulente;
b) seja objeto de medida de fiscalização já iniciada.
Art. 182 Constitui dívida ativa a proveniente de crédito dessa natureza, regularmente
inscrita, depois de esgotado o prazo fixado, para pagamento, pela lei ou por decisão final
proferida em processo regular.
Art. 183 O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente,
indicará obrigatoriamente:
I – o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como o endereço
completo do logradouro de um e de outros;
II – o número da inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas (CPF) ou no Cadastro Nacional
de Pessoas Jurídicas (CNPJ), mantidos pela Receita Federal do Brasil;
III – a quantia devida, discriminando separadamente o principal, a multa moratória
ou punitiva, a forma de cálculo da atualização monetária e dos acréscimos moratórios
incidentes, bem como o termo inicial de cada um deles;
IV – a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei
em que seja fundado;
V – a data em que foi inscrita; e
VI – o número da Notificação Fiscal de Fiscalização, do Auto de Infração e sendo caso,
o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Art. 184 A omissão de quaisquer dos requisitos previstos no artigo anterior, ou o erro a
eles relativo, são causas de nulidade da inscrição e do processo de cobrança dela decorrente,
mas a nulidade poderá ser sanada até a decisão de primeira instância, mediante substituição
da certidão nula, devolvido ao sujeito passivo, acusado ou interessado o prazo para defesa,
que somente poderá versar sobre a parte modificada.
Art. 185 A dívida regularmente inscrita em dívida ativa goza da presunção de certeza
e liquidez e tem o efeito de prova pré-constituída.
Parágrafo único. A presunção a que se refere este artigo é relativa e pode ser ilidida por
prova inequívoca, a cargo do sujeito passivo ou do terceiro a que aproveite.
Art. 186 Compete, exclusivamente, à Secretaria da Fazenda, Planejamento e Orçamento
a inscrição do crédito em dívida ativa.

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Art. 188 Inscrito o crédito fiscal em dívida ativa, cessa a competência dos órgãos
fazendários para agir ou decidir quanto a ele, transferindo-se tais atribuições à Procuradoria
Geral, da mesma forma que, quando encaminhada a certidão para cobrança judicial, cessa
a competência da Fazenda Municipal, ainda que representada pela Procuradoria, para agir
ou decidir sobre a dívida, cumprindo-lhe, entretanto, prestar as informações solicitadas
pela justiça.
Art. 191 A prova de quitação do tributo municipal, quando exigida, será feita por certidão
negativa, à vista de requerimento do interessado, que contenha todas as informações
necessárias à identificação de sua pessoa, domicílio fiscal e ramo de negócio ou atividade,
e indique o período a que se refere o pedido.
Parágrafo único. A certidão negativa será sempre expedida nos termos em que tenha
sido requerida e será fornecida dentro de 5 (cinco) dias úteis, no máximo, da data da entrada
do requerimento.
Art. 192 Tem os mesmos efeitos previstos no artigo anterior a certidão de que constar
a existência de créditos não vencidos, em curso de cobrança executiva em que tenha sido
efetivada a penhora, ou cuja exigibilidade esteja suspensa.
Art. 193 Será dispensada a prova de quitação de tributos, ou o seu suprimento, quando
se tratar de prática de ato indispensável para evitar a caducidade do direito, respondendo,
porém, os participantes no ato, pelo tributo devido e penalidades cabíveis, exceto as relativas
a infrações cuja responsabilidade esteja pessoal ao infrator.
Art. 196 O sistema tributário municipal é integrado pelos seguintes tributos:
I – impostos:
a) sobre a propriedade predial e territorial urbana;
b) sobre serviços de qualquer natureza;
c) sobre transmissão onerosa de bens imóveis por ato “intervivos”;
d) sobre vendas a varejo de combustíveis líquidos e gasosos.
Obviamente esse imposto acima não existe mais.
II – Taxas:
a) decorrentes das atividades do poder de polícia do Município;
b) decorrentes de atos relativos à utilização efetiva ou potencial de serviços municipais
específicos e divisíveis;
III – contribuição de melhoria.
Art. 197 Tributo é toda prestação pecuniária, em moeda ou cujo valor nela se possa
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante
atividade administrativa plenamente vinculada.

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Art. 198 A natureza jurídica específica de cada tributo é determinada pelo respectivo fato
gerador, sendo irrelevantes para sua qualificação a denominação e demais características
formais adotadas pela lei que o tenha instituído, bem como a destinação legal do seu produto.
Art. 199 A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência
legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição federal, na Constituição
Estadual, nas leis complementares e na Lei Orgânica do Município.
Art. 200 A competência tributária é indelegável, salvo atribuição, mediante convênio, das
funções de arrecadar ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões
administrativas em matéria tributária, conferidas pelo Município a outra pessoa jurídica
de direito público.
§ 3º Não constitui delegação de competência o cometimento, a pessoa de direito privado,
de encargo ou função de arrecadar tributos.
Art. 201 O não exercício da competência tributária municipal não o deferirá a outra
pessoa de direito público.
Art. 202 É vedado ao Município:
I – instituir ou majorar tributo sem que a lei o estabeleça;
II – cobrar imposto sobre o patrimônio com base em lei posterior à data inicial do exercício
financeiro a que corresponda;
III – estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou mercadorias, por meio de tributos
intermunicipais;
IV – cobrar imposto sobre:
a) o patrimônio ou os serviços da União e do Estado;
b) templos de qualquer culto;
c) o patrimônio ou os serviços de partidos políticos e de instituições de educação ou de
assistência social, obedecido o disposto na Seção II, deste Capítulo;
d) papel destinado exclusivamente à impressão de jornais, periódicos e livros;
V – estabelecer diferença tributária entre bens de qualquer natureza, em razão de sua
procedência ou do seu destino;
VI – instituir empréstimo compulsório.
Art. 207 O Cadastro Fiscal, mantido pela Secretaria de Finanças, se comporá:
I – do Cadastro Imobiliário;
II – do cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza.
Art. 209 O Cadastro Imobiliário tem por fim o registro das propriedades prediais e
territoriais urbanas existentes, ou que vieram a existir, no Município de Florianópolis, bem
como dos sujeitos passivos das obrigações tributárias que as gravam, a dos elementos que
permitam a exata apuração do montante dessa obrigação.

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Art. 210 A inscrição das propriedades prediais e territoriais urbanas no Cadastro


Imobiliário será promovida:
I – pelo proprietário ou seu representante legal, ou pelo respectivo possuidor a
qualquer título;
II – por qualquer dos condôminos;
III – pelo compromissado comprador;
IV – de ofício, em se tratando de propriedade de entidade de direito público, ou ainda,
quando a inscrição deixar de ser feita no prazo e na forma legal.
Art. 217 O Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza tem por fim o
registro nominal dos sujeitos passivos da obrigação tributária, ou dos que por ela forem
responsáveis, referentes ao imposto sobre serviços de qualquer natureza.
Art. 218 A inscrição no Cadastro dos Prestadores de Serviços de Qualquer Natureza será
promovida pela pessoa mencionada no artigo anterior, em petição designada à Secretaria
de Finanças, da qual constará:
I – nome e denominação da firma ou sociedade;
II – nome e endereço dos diretores, gerentes ou presidentes;
III – ramo de serviço;
IV – local do estabelecimento ou centro de atividade;
V – prova de identidade.
Art. 219 A inscrição, por estabelecimento ou local de atividade, precederá o início da
atividade.

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ESQUEMAS DA AULA

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JURISPRUDÊNCIAS
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AÇÃO
CIVIL PÚBLICA. PRETENSÃO DE CARÁTER TRIBUTÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. ASSOCIAÇÃO.
ILEGITIMIDADE. O entendimento desta Corte é no sentido de que não é possível o ajuizamento
de ação civil pública com o intuito de impugnar a cobrança de tributos ou pleitear o seu
pagamento. Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE 794899 AGR/RJ – Min.
Roberto Barroso – J: 18.11.2014)
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 163, § 7º, DA CONSTITUIÇÃO
DE SÃO PAULO: INOCORRÊNCIA DE SANÇÕES POLÍTICAS. AUSÊNCIA DE AFRONTA AO ART. 5º,
INC. XIII, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.
A retenção da mercadoria, até a comprovação da posse legítima daquele que a transporta,
não constitui coação imposta em desrespeito ao princípio do devido processo legal tributário.
SÚMULA N. 360 -STJ
O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento
por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo. Rel. Min. Eliana Calmon,
em 27/8/2008.

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QUESTÕES COMENTADAS EM AULA

001. (FEPESE/AUDITOR/PREF. FLORIANÓPOLIS/2014) De acordo com a Consolidação das


Lei Tributárias do Município de Florianópolis, a atividade de fiscalização dos tributos será
exercida pela Secretaria Municipal da Receita (SMR), recaindo sobre:
a) Apenas as pessoas naturais, contribuintes ou não, salvo as que gozarem de imunidade
ou isenção.
b) Todas as pessoas, naturais ou jurídicas, desde que sejam contribuintes, salvo as que
gozarem de imunidade ou isenção.
c) As pessoas jurídicas apenas, desde que sejam contribuintes, mesmo as que gozarem de
imunidade ou isenção.
d) Todas as pessoas, naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, mesmo as que gozarem
de imunidade ou isenção.
e) Todas as pessoas, naturais ou jurídicas, desde que sejam contribuintes, mesmo as que
gozarem de imunidade ou isenção.

002. (FEPESE/AUDITOR/PREF. FLORIANÓPOLIS/2014/ADP) Assinale a alternativa correta


com base na Lei Complementar 007/1997.
a) Compete à Secretaria Municipal de Receita o controle e a execução da dívida ativa.
b) A protocolização de consulta, quando formulada pelo sujeito passivo, não suspende o
prazo para pagamento do tributo.
c) A certidão negativa de débitos será fornecida dentro de cinco dias úteis, no máximo, da
data da entrada do requerimento.

003. (FEPESE/AUDITOR/PREF. FLORIANÓPOLIS/2014) Conforme disposto na Lei Complementar


007/97, os procedimentos administrativos fiscais serão executados, exclusivamente, pelos
fiscais de tributos municipais com autorização da Secretaria da Receita e serão instaurados,
mediante expedição de Ordem de Serviço, para a realização de procedimento de fiscalização
ou de diligência.
Na hipótese de procedimentos de “diligência”, o prazo para a realização será de:
a) Até 45 dias, improrrogável.
b) Até 90 dias, improrrogável.
c) Até 30 dias, prorrogável uma única vez.
d) Até 90 dias, prorrogável uma única vez.
e) Até 120 dias, prorrogável uma única vez.

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004. (FEPESE/AUDITOR/PREF. FLORIANÓPOLIS/2014) De acordo com a LC 007/97, é correto


afirmar sobre o auto de infração:
a) A assinatura do autuado constitui formalidade essencial à validade do auto de infração.
b) O auto será lavrado em três vias, no mínimo, com precisão e clareza, sem entrelinhas,
emendas ou rasuras.
c) O auto de infração deverá conter o montante do tributo não recolhido, devidamente
atualizado.
d) O auto de infração será padronizado, conforme modelo a ser baixado pelo Secretário
de Administração.
e) As omissões ou incorreções do auto não acarretam sua nulidade, quando do processo
constarem elementos suficientes para determinação da infração e do infrator.

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QUESTÕES DE CONCURSO

005. (FURB/FISCAL/PREF. MASSARANDUBA/2020) Em relação à competência e à capacidade


tributária ativa, o Código Tributário Nacional leciona que:
a) A competência tributária é indelegável, inclusive, a atribuição das funções de arrecadar
ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em
matéria tributária.
b) A capacidade tributária ativa é indelegável, de modo que somente poderá ser exercida
pela pessoa jurídica de direito público nomeada pela Constituição.
c) A competência tributária é delegável e renunciável, a critério do ente político competente.
d) O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público
diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
e) A atribuição constitucional da capacidade tributária ativa compreende a competência
legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições
dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto
nesta Lei.

006. (VUNESP/PROC/PREF. PRES. PRUDENTE/2016) Determina o Código Tributário Nacional


que, sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a
situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o
estado de seus negócios ou atividades. Nesse sentido, é
a) Vedada a divulgação de informações relativas a representações fiscais para fins penais.
b) Permitido o intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, e
será realizado mediante processo regularmente instaurado.
c) Permitido o intercâmbio de informação somente no âmbito da Administração Pública,
em qualquer situação em que se faça necessário, e será realizado por ofício simples de
uma autoridade administrativa endereçada a outra, que deverá prestar a informação no
prazo de 48 horas.
d) Vedada a de divulgação de informações relativas a inscrições na Dívida Ativa da Fazenda
Pública.
e) Vedado o intercâmbio de informações sigilosas, em qualquer hipótese, ainda que no
âmbito da Administração Pública, sob pena de quebra de sigilo funcional.

007. (CESPE/TÉCNICO/SEFAZ RS/2018) No que diz respeito à administração tributária,


assinale a opção correta.
a) A administração de tributos exercida pelas autoridades públicas competentes restringe-
se à arrecadação.
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b) As pessoas jurídicas beneficiadas com o instituto da imunidade são submetidas ao


cumprimento de obrigações tributárias.
c) O ISSQN referente a empresa de pequeno porte deve ser retido no local de prestação
dos serviços.
d) É vedada a identificação do devedor na certidão de dívida ativa de fazenda pública
estadual.
e) A receita dos impostos estaduais apurados deve ser vinculada às despesas dos órgãos
que os arrecadam.

008. (FCC/DEFENSOR/DPE-SP/2015/ADAPTADA) No âmbito da Administração Tributária e


da defesa dos direitos dos contribuintes em juízo, é correto afirmar:
a) Consolidou-se na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a tese segundo a qual é
cabível o emprego de ação civil pública para impedir a cobrança de tributo, fundamentada
na defesa de direitos individuais homogêneos dos contribuintes.
b) De acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal, é legítima a postura do Estado em
apreender mercadorias quando essas não estiverem acompanhadas de documentação
fiscal idônea a provar sua origem e em retê-las até a comprovação de procedência.
c) O termo “sanções políticas” engloba uma série de exigências apostas ao contribuinte pela
Administração Tributária com vistas a, de maneira indireta, impor àquele o pagamento de
tributo, sendo sinônimo de obrigações acessórias.
d) O Superior Tribunal de Justiça admite a aplicação do instituto da denúncia espontânea
nos casos de imposto sujeito ao lançamento por homologação.

009. (VUNESP/INS. FICAL/PREF. GUARULHOS/2019) A divulgação ou o compartilhamento,


por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do
ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo e sobre a natureza e o
estado de seus negócios ou atividades
a) É vedada se solicitada para instruir processo em trâmite no órgão ou entidade solicitante,
com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de
ilícito administrativo.
b) É vedada em caso de parcelamento ou moratória.
c) É permitida se requisitada por autoridade judiciária, no interesse da justiça.
d) É permitida, a todos os entes federados, na forma como estabelecido em tratado, acordo
ou convênio com Estados estrangeiros, com o objetivo de investigar o sujeito passivo por
prática de crime.
e) É permitida entre as Fazendas Públicas de forma mútua, para fiscalização dos respectivos
tributos e permuta de informações, independentemente da celebração de convênio ou
outro instrumento de cooperação.

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010. (VUNESP/AGENTE FISCAL/PREF. PIRACICABA/2022) Assinale a alternativa que apresenta


hipótese de informação abarcada pelo chamado “sigilo fiscal”, sendo vedada sua divulgação
pela Administração Tributária.
a) Dados necessários para realização de representação para fins penais.
b) Inscrição de crédito tributário na Dívida Ativa da Fazenda Pública.
c) Existência de moratória ou parcelamento em favor de pessoa jurídica.
d) Gozo de benefício fiscal por pessoa jurídica.
e) Situação econômica ou financeira do sujeito passivo.

011. (VUNESP/PROC/PREF. SANTOS/2021) Em relação à fiscalização da administração


tributária, dispõe o Código Tributário Nacional:
a) Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos
neles efetuados serão conservados por dez anos ou até que ocorra a decadência relativa
aos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.
b) A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização
lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma
da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.
c) Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as
informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros,
dentre outros, tabeliães, advogados, contadores, bancos e seguradoras.
d) A Fazenda Pública da União poderá permutar informações com Estados estrangeiros no
interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos, independentemente da realização
de tratados, acordos ou convênios.
e) Para os efeitos da legislação tributária, serão aplicadas, a critério da Administração
Pública, quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar
mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos
comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

012. (VUNESP/ANALISTAJURÍDICO/PREF. ITAPEVI/2019) Assinale a alternativa que está em


consonância com o Código Tributário Nacional acerca da administração tributária.
a) A legislação tributária regula em caráter geral, ou especificamente em função da natureza
do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas
em matéria de fiscalização da sua aplicação, não se aplicando aos contribuintes que gozem
de imunidade ou isenção de caráter pessoal.
b) Para efeitos da legislação tributária, aplicam-se as disposições legais excludentes ou
limitativas do direito de examinar livros dos empresários, salvo a obrigação destes de
exibi-los.

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c) A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização


deverá lavrar os termos necessários para que se documente o início do procedimento
independentemente da fixação de prazo para conclusão de tais diligências.
d) Não é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de
informações acerca do sujeito passivo ou de terceiros, quando se tratar, dentre outras
hipóteses, de informações relativas a inscrições na Dívida Ativa, parcelamento ou moratória.
e) É permitido o intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública,
independentemente de processo regularmente instaurado, desde que a entrega seja feita
pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e
assegure a preservação do sigilo.

013. (VUNESP/INSPETOR FISCAL DE RENDAS/PREF. GRU/2019) A divulgação ou o


compartilhamento, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação
obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo e
sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades
a) É vedada se solicitada para instruir processo em trâmite no órgão ou entidade solicitante,
com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de
ilícito administrativo.
b) É vedada em caso de parcelamento ou moratória.
c) É permitida se requisitada por autoridade judiciária, no interesse da justiça.
d) É permitida, a todos os entes federados, na forma como estabelecido em tratado, acordo
ou convênio com Estados estrangeiros, com o objetivo de investigar o sujeito passivo por
prática de crime.
e) É permitida entre as Fazendas Públicas de forma mútua, para fiscalização dos respectivos
tributos e permuta de informações, independentemente da celebração de convênio ou
outro instrumento de cooperação.

014. (VUNESP/ENCARREGADO FISCALIZAÇÃO/PREF. ARUJÁ/2019) Segundo o Código Tributário


Nacional, sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte
da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre
a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e
o estado de seus negócios ou atividades. Constitui(em) exceção a essa regra, permitindo-
se o compartilhamento ou a divulgação de informações fiscais:
a) Requisição de autoridade policial no interesse da justiça.
b) Informações relativas a representações fiscais para fins penais.
c) Solicitações de autoridade administrativa no interesse da formulação de políticas públicas.

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d) O compartilhamento de informações com os tabeliães, escrivães e demais serventuários


de ofício.
e) Requisição de veículo de imprensa de abrangência nacional, em razão da garantia pública
à liberdade de imprensa.

015. (VUNESP/FISCAL TRIBUTÁRIO/PREF. OSASCO/2019) A administração tributária é exercida


nos estritos moldes fixados pela legislação, tratando-se de atividade plenamente vinculada.
A seu respeito, é correto afirmar, com base no Código Tributário Nacional, que
a) Os poderes da administração tributária aplicam-se apenas às pessoas naturais ou jurídicas
que sejam contribuintes do ente estatal respectivo, não atingindo as entidades que gozem
de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.
b) A autoridade administrativa que proceder a quaisquer diligências de fiscalização lavrará
os termos necessários para que se documente o início do procedimento, sendo despicienda
a fixação de prazo para o seu término.
c) Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da
obrigação destes de exibi-los.
d) Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos
neles efetuados serão conservados por dez anos decorridos do fato gerador dos tributos
a que se refiram.
e) Mediante intimação escrita, são os advogados obrigados a prestar à autoridade
administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios
ou atividades de seus clientes que lhe têm sido confiadas por razão profissional.

016. (VUNESP/JUIZ/TJ RS/2018) Um cidadão protocola pedido administrativo junto à


Secretaria da Fazenda do Município X, pleiteando acesso à lista dos 50 maiores devedores
do Município, considerando apenas os débitos inscritos em dívida ativa. A autoridade
competente da Secretaria da Fazenda, com base na legislação tributária vigente, deve
a) Deferir o pedido, porque não há vedação legal à divulgação de informações relativas às
inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública.
b) Indeferir o pedido, porque a divulgação desses dados somente é permitida quando houver
solicitação de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
comprovada a instauração regular de processo administrativo com o objetivo de investigar
o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa.

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c) Indeferir o pedido, porque essas informações foram obtidas pela Fazenda Pública em razão
do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo e sobre a natureza e
o estado de seus negócios ou atividades.
d) Deferir o pedido, desde que a entrega das informações seja realizada pessoalmente ao
solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência dos dados solicitados e assegure
a preservação do seu sigilo.
e) Indeferir o pedido, porque a divulgação de informações sobre inscrição de débito em
dívida ativa da Fazenda Pública somente pode ser realizada ante a requisição de autoridade
judiciária no interesse da justiça.

017. (VUNESP/PROCURADOR JURÍDICO/PREF. BURITIZAL/2018) A proteção ao sigilo fiscal


nada mais é que o corolário da proteção constitucional à intimidade, cabendo à Fazenda
Pública e a seus servidores proteger informações obtidas em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira dos cidadãos ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de
seus negócios ou atividades. A esse respeito, avalie as alternativas a seguir e assinale a
opção correta.
a) A Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma
estabelecida em tratados, acordos, convênios e leis da competência de cada um desses
entes, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação
e da fiscalização de tributos.
b) Não se aplica a vedação à divulgação, por parte da Fazenda Pública, de informação obtida
em razão do ofício em caso de solicitações de autoridade administrativa no interesse da
Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo
administrativo, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação,
por prática de infração administrativa.
c) A proteção do sigilo fiscal não se aplica diante de requisição de autoridade policial no interesse
da apuração de crime de ação penal pública incondicionada, cabendo responsabilização em
caso de negativa de entrega das informações solicitadas, por embaraço à investigação.
d) Consiste em irregularidade meramente administrativa a divulgação, por parte da Fazenda
Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo, não havendo previsão de sanção de natureza
penal para o ato.
e) É vedada a divulgação de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica
ou financeira do sujeito passivo mesmo quando relativa a representações fiscais para fins
penais ou em caso de parcelamento ou moratória do crédito tributário.

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018. (VUNESP/FISCAL DE CADASTRO TRIBUTÁRIO/PREF. SBC/2018) O servidor público


fazendário “Fulano de Tal” recebeu por e-mail solicitação de compartilhamento de
informações relativas ao faturamento de empresa situada no Município X, sob o pretexto
de fornecer subsídios para a formatação da política pública de incentivos culturais, que
está sob gestação na Secretaria Municipal de Cultura. As informações que o servidor em
questão detém são decorrentes das atividades de administração tributária. Nessa situação,
é correto afirmar que
a) Se veda a entrega pelo servidor da informação solicitada, pois tal informação é detida
em razão da atividade de administração tributária, revelando a situação econômica de
sujeito passivo, a natureza e o estado de seus negócios.
b) Não se pode falar em violação ao dever de sigilo, considerando-se que a informação será
compartilhada com órgão público municipal, no interesse do desenvolvimento de política
pública específica.
c) Caso a informação seja solicitada mediante a instauração regular de processo administrativo,
ao invés de ser solicitada por e-mail, estará atendida a condição prevista no Código Tributário
Nacional para compartilhamento com outros órgãos do poder público municipal.
d) O servidor público poderá sofrer sanções de natureza disciplinar caso deixe de atender
à solicitação, tendo em vista os princípios tributários da publicidade e da eficiência, que
requerem o pronto atendimento às solicitações de outros órgãos realizadas no interesse
da Administração.
e) O servidor não poderá, alternativamente ao pedido de informação acerca do faturamento
da empresa, entregar informações relativas às inscrições em Dívida Ativa realizadas em nome
de tal empresa, por se tratar de informações que devem tramitar em segredo de justiça.

019. (VUNESP/PROCURADOR MUNICIPAL/PREF. PRES. PRUD./2016) Determina o Código


Tributário Nacional que, sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação,
por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do
ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre
a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. Nesse sentido, é
a) Vedada a divulgação de informações relativas a representações fiscais para fins penais.
b) Permitido o intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, e
será realizado mediante processo regularmente instaurado.
c) Permitido o intercâmbio de informação somente no âmbito da Administração Pública,
em qualquer situação em que se faça necessário, e será realizado por ofício simples de
uma autoridade administrativa endereçada a outra, que deverá prestar a informação no
prazo de 48 horas.

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d) Vedada a de divulgação de informações relativas a inscrições na Dívida Ativa da Fazenda


Pública.
e) Vedado o intercâmbio de informações sigilosas, em qualquer hipótese, ainda que no
âmbito da Administração Pública, sob pena de quebra de sigilo funcional.

020. (VUNESP/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ PA/2014) Assinale a alternativa que estiver em


consonância com as disposições do Código Tributário Nacional no que respeita à competência
e aos poderes da autoridade administrativa.
a) A legislação tributária regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza
do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas
em matéria de fiscalização da sua aplicação, sendo certo que referida legislação aplica-
se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, com exceção às que gozem de
imunidade tributária ou isenção de caráter pessoal.
b) O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado
mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade
solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo,
não sendo vedada a divulgação, dentre outras, de informações relativas a representações
fiscais para fins penais.
c) Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos empresariais ou fiscais, dos empresários, ou da obrigação destes de exibi-
los, devendo os livros obrigatórios de escrituração empresarial e fiscal e os comprovantes
dos lançamentos neles efetuados serem conservados até que ocorra a decadência dos
créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.
d) A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização
lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma
da legislação aplicável, sem fixação de prazo máximo para conclusão daquelas.
e) Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as
informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros
todas as pessoas abrangendo, tal obrigação, a prestação de informações quanto a fatos
sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão do
cargo.

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GABARITO

1. d
2. c
3. c
4. e
5. d
6. b
7. b
8. b
9. c
10. e
11. b
12. d
13. c
14. b
15. c
16. a
17. b
18. a
19. b
20. b

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GABARITO COMENTADO

005. (FURB/FISCAL/PREF.MASSARANDUBA/2020) Em relação à competência e à capacidade


tributária ativa, o Código Tributário Nacional leciona que:
a) A competência tributária é indelegável, inclusive, a atribuição das funções de arrecadar
ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em
matéria tributária.
b) A capacidade tributária ativa é indelegável, de modo que somente poderá ser exercida
pela pessoa jurídica de direito público nomeada pela Constituição.
c) A competência tributária é delegável e renunciável, a critério do ente político competente.
d) O não exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito público
diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.
e) A atribuição constitucional da capacidade tributária ativa compreende a competência
legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições
dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto
nesta Lei.

a) Errada.

CTN. Art. 7º A competência tributária é indelegável, salvo atribuição das funções de arrecadar
ou fiscalizar tributos, ou de executar leis, serviços, atos ou decisões administrativas em matéria
tributária, conferida por uma pessoa jurídica de direito público a outra, nos termos do § 3º do
artigo 18 da Constituição.

b) Errada. A capacidade ativa é delegável, a competência é indelegável.


c) Errada. De novo, a competência é indelegável.
d) Certa.

CTN. Art. 8º O não-exercício da competência tributária não a defere a pessoa jurídica de direito
público diversa daquela a que a Constituição a tenha atribuído.

e) Errada.

CTN. Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência


legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições
dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto
nesta Lei.

Letra d.

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006. (VUNESP/PROC/PREF. PRES. PRUDENTE/2016) Determina o Código Tributário Nacional


que, sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a
situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o
estado de seus negócios ou atividades. Nesse sentido, é
a) Vedada a divulgação de informações relativas a representações fiscais para fins penais.
b) Permitido o intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, e
será realizado mediante processo regularmente instaurado.
c) Permitido o intercâmbio de informação somente no âmbito da Administração Pública,
em qualquer situação em que se faça necessário, e será realizado por ofício simples de
uma autoridade administrativa endereçada a outra, que deverá prestar a informação no
prazo de 48 horas.
d) Vedada a de divulgação de informações relativas a inscrições na Dívida Ativa da Fazenda
Pública.
e) Vedado o intercâmbio de informações sigilosas, em qualquer hipótese, ainda que no
âmbito da Administração Pública, sob pena de quebra de sigilo funcional.

Sempre ele, o CTN.


a) Errada.

Art. 198, § 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:


I – representações fiscais para fins penais;

b) Certa.

Art. 198, § 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será


realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à
autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação
do sigilo.

c) Errada.

Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus
negócios ou atividades.
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade

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respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por
prática de infração administrativa.
§ 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado
mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade
solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo.
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória.

d) Errada.

Art. 198, § 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:


II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;

e) Errada.

Art. 198, § 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será


realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à
autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação
do sigilo.

Letra b.

007. (CESPE/TÉCNICO/SEFAZ RS/2018) No que diz respeito à administração tributária,


assinale a opção correta.
a) A administração de tributos exercida pelas autoridades públicas competentes restringe-
se à arrecadação.
b) As pessoas jurídicas beneficiadas com o instituto da imunidade são submetidas ao
cumprimento de obrigações tributárias.
c) O ISSQN referente a empresa de pequeno porte deve ser retido no local de prestação
dos serviços.
d) É vedada a identificação do devedor na certidão de dívida ativa de fazenda pública
estadual.
e) A receita dos impostos estaduais apurados deve ser vinculada às despesas dos órgãos
que os arrecadam.

a) Errada. Administração e a Fiscalização.


b) Certa.

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CTN, art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral,
ou especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os
poderes das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter
pessoal.

c) Errada. Em regra, o ISS é devido no local do estabelecimento do prestador do serviço.


Não há essa exceção em relação à EPP.
d) Errada.

CTN, art. 202. O termo de inscrição da dívida ativa, autenticado pela autoridade competente,
indicará obrigatoriamente:
I – o nome do devedor e, sendo caso, o dos corresponsáveis, bem como, sempre que possível, o
domicílio ou a residência de um e de outros;
II – a quantia devida e a maneira de calcular os juros de mora acrescidos;
III – a origem e natureza do crédito, mencionada especificamente a disposição da lei em que
seja fundado;
IV – a data em que foi inscrita;
V – sendo caso, o número do processo administrativo de que se originar o crédito.
Parágrafo único. A certidão conterá, além dos requisitos deste artigo, a indicação do livro e da
folha da inscrição.

e) Errada. Impostos são tributos, em regra, sem vinculação de receita.


Letra b.

008. (FCC/DEFENSOR/DPE-SP/2015/ADAPTADA) No âmbito da Administração Tributária e


da defesa dos direitos dos contribuintes em juízo, é correto afirmar:
a) Consolidou-se na jurisprudência do Supremo Tribunal Federal a tese segundo a qual é
cabível o emprego de ação civil pública para impedir a cobrança de tributo, fundamentada
na defesa de direitos individuais homogêneos dos contribuintes.
b) De acordo com decisão do Supremo Tribunal Federal, é legítima a postura do Estado em
apreender mercadorias quando essas não estiverem acompanhadas de documentação
fiscal idônea a provar sua origem e em retê-las até a comprovação de procedência.
c) O termo “sanções políticas” engloba uma série de exigências apostas ao contribuinte pela
Administração Tributária com vistas a, de maneira indireta, impor àquele o pagamento de
tributo, sendo sinônimo de obrigações acessórias.
d) O Superior Tribunal de Justiça admite a aplicação do instituto da denúncia espontânea
nos casos de imposto sujeito ao lançamento por homologação.

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a) Errada.

JURISPRUDÊNCIA
EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. AÇÃO
CIVIL PÚBLICA. PRETENSÃO DE CARÁTER TRIBUTÁRIO. IMPOSSIBILIDADE. ASSOCIAÇÃO.
ILEGITIMIDADE. O entendimento desta Corte é no sentido de que não é possível o
ajuizamento de ação civil pública com o intuito de impugnar a cobrança de tributos ou
pleitear o seu pagamento. Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE 794899
AGR/RJ – Min. Roberto Barroso – J: 18.11.2014)

b) Certa.

JURISPRUDÊNCIA
EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 163, § 7º, DA CONSTITUIÇÃO
DE SÃO PAULO: INOCORRÊNCIA DE SANÇÕES POLÍTICAS. AUSÊNCIA DE AFRONTA AO
ART. 5º, INC. XIII, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA.
A retenção da mercadoria, até a comprovação da posse legítima daquele que a
transporta, não constitui coação imposta em desrespeito ao princípio do devido
processo legal tributário.

c) Errada. Entende-se por sanções políticas tributárias as restrições não razoáveis ou


desproporcionais ao exercício de atividade econômica ou profissional lícita, utilizadas como
meio de indução ou coação a pagamento de tributos.
d) Errada.

JURISPRUDÊNCIA
SÚMULA N. 360 -STJ
O benefício da denúncia espontânea não se aplica aos tributos sujeitos a lançamento
por homologação regularmente declarados, mas pagos a destempo. Rel. Min. Eliana
Calmon, em 27/8/2008.

Letra b.

009. (VUNESP/INS. FISCAL/PREF.GUARULHOS/2019) A divulgação ou o compartilhamento,


por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do
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a) É vedada se solicitada para instruir processo em trâmite no órgão ou entidade solicitante,


com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de
ilícito administrativo.
b) É vedada em caso de parcelamento ou moratória.
c) É permitida se requisitada por autoridade judiciária, no interesse da justiça.
d) É permitida, a todos os entes federados, na forma como estabelecido em tratado, acordo
ou convênio com Estados estrangeiros, com o objetivo de investigar o sujeito passivo por
prática de crime.
e) É permitida entre as Fazendas Públicas de forma mútua, para fiscalização dos respectivos
tributos e permuta de informações, independentemente da celebração de convênio ou
outro instrumento de cooperação.

Vamos de CTN.
a) Errada.

Art. 198, § 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os
seguintes:
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade
respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por
prática de infração administrativa.

b) Errada.

Art. 198, §3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:


II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória.

c) Certa.

Art. 198, § 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os
seguintes:
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;

d) Errada.

art. 199, Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados,
acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da
arrecadação e da fiscalização de tributos.

e) Errada.

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art. 199. A Fazenda Pública da União e as dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
prestar-se-ão mutuamente assistência para a fiscalização dos tributos respectivos e permuta
de informações, na forma estabelecida, em caráter geral ou específico, por lei ou convênio.

Letra c.

010. (VUNESP/AGENTE FISCAL/PREF. PIRACICABA/2022) Assinale a alternativa que apresenta


hipótese de informação abarcada pelo chamado “sigilo fiscal”, sendo vedada sua divulgação
pela Administração Tributária.
a) Dados necessários para realização de representação para fins penais.
b) Inscrição de crédito tributário na Dívida Ativa da Fazenda Pública.
c) Existência de moratória ou parcelamento em favor de pessoa jurídica.
d) Gozo de benefício fiscal por pessoa jurídica.
e) Situação econômica ou financeira do sujeito passivo.

Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte
da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informações obtidas em razão do ofício sobre a
situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado
de seus negócios ou atividades.
Art. 198, § 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória; e
IV – incentivo, renúncia, benefício ou imunidade de natureza tributária cujo beneficiário seja
pessoa jurídica.

Letra e.

011. (VUNESP/PROC/PREF. SANTOS/2021) Em relação à fiscalização da administração


tributária, dispõe o Código Tributário Nacional:
a) Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos
neles efetuados serão conservados por dez anos ou até que ocorra a decadência relativa
aos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.
b) A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização
lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma
da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

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c) Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as


informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros,
dentre outros, tabeliães, advogados, contadores, bancos e seguradoras.
d) A Fazenda Pública da União poderá permutar informações com Estados estrangeiros no
interesse da arrecadação e da fiscalização de tributos, independentemente da realização
de tratados, acordos ou convênios.
e) Para os efeitos da legislação tributária, serão aplicadas, a critério da Administração
Pública, quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar
mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos
comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los.

a) Errada.

Art. 195, Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes
dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos
tributários decorrentes das operações a que se refiram.

b) Certa.

Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de


fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na
forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

c) Errada.

Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas
as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
I – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II – os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
III – as empresas de administração de bens;
IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V – os inventariantes;
VI – os síndicos, comissários e liquidatários;
VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão.

d) Errada.

Art. 199, Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados,
acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da
arrecadação e da fiscalização de tributos.

e) Errada.

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Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.

Letra b.

012. (VUNESP/ANALISTA JURÍDICO/PREF. ITAPEVI/2019) Assinale a alternativa que está em


consonância com o Código Tributário Nacional acerca da administração tributária.
a) A legislação tributária regula em caráter geral, ou especificamente em função da natureza
do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas
em matéria de fiscalização da sua aplicação, não se aplicando aos contribuintes que gozem
de imunidade ou isenção de caráter pessoal.
b) Para efeitos da legislação tributária, aplicam-se as disposições legais excludentes ou
limitativas do direito de examinar livros dos empresários, salvo a obrigação destes de
exibi-los.
c) A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização
deverá lavrar os termos necessários para que se documente o início do procedimento
independentemente da fixação de prazo para conclusão de tais diligências.
d) Não é vedada a divulgação, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de
informações acerca do sujeito passivo ou de terceiros, quando se tratar, dentre outras
hipóteses, de informações relativas a inscrições na Dívida Ativa, parcelamento ou moratória.
e) É permitido o intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública,
independentemente de processo regularmente instaurado, desde que a entrega seja feita
pessoalmente à autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e
assegure a preservação do sigilo.

a) Errada.

Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou
especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes
das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter
pessoal.

b) Errada.

Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,

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papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação


destes de exibi-los.

c) Errada.

Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de


fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na
forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

d) Certa.

Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus
negócios ou atividades.
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória.
IV – incentivo, renúncia, benefício ou imunidade de natureza tributária cujo beneficiário seja
pessoa jurídica.

e) Errada.

Art. 198, § 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será


realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à
autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação
do sigilo.

Letra d.

013. (VUNESP/INSPETOR FISCAL DE RENDAS/PREF. GRU/2019) A divulgação ou o


compartilhamento, por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação
obtida em razão do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo e
sobre a natureza e o estado de seus negócios ou atividades
a) É vedada se solicitada para instruir processo em trâmite no órgão ou entidade solicitante,
com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de
ilícito administrativo.
b) É vedada em caso de parcelamento ou moratória.
c) É permitida se requisitada por autoridade judiciária, no interesse da justiça.
d) É permitida, a todos os entes federados, na forma como estabelecido em tratado, acordo
ou convênio com Estados estrangeiros, com o objetivo de investigar o sujeito passivo por
prática de crime.
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e) É permitida entre as Fazendas Públicas de forma mútua, para fiscalização dos respectivos
tributos e permuta de informações, independentemente da celebração de convênio ou
outro instrumento de cooperação.

Sim, as perguntas se repetem.


Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus
negócios ou atividades.
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade
respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por
prática de infração administrativa.
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória.

Letra c.

014. (VUNESP/PREF ARUJÁ/ENCARREGADO FISCALIZAÇÃO/2019) Segundo o Código Tributário


Nacional, sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte
da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre
a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e
o estado de seus negócios ou atividades. Constitui(em) exceção a essa regra, permitindo-
se o compartilhamento ou a divulgação de informações fiscais:
a) Requisição de autoridade policial no interesse da justiça.
b) Informações relativas a representações fiscais para fins penais.
c) Solicitações de autoridade administrativa no interesse da formulação de políticas públicas.
d) O compartilhamento de informações com os tabeliães, escrivães e demais serventuários
de ofício.
e) Requisição de veículo de imprensa de abrangência nacional, em razão da garantia pública
à liberdade de imprensa.

Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação

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econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus


negócios ou atividades.
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade
respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por
prática de infração administrativa.
§ 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado
mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade
solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo.
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória.

Letra b.

015. (VUNESP/FISCAL TRIBUTÁRIO/PREF. OSASCO /2019) A administração tributária é


exercida nos estritos moldes fixados pela legislação, tratando-se de atividade plenamente
vinculada. A seu respeito, é correto afirmar, com base no Código Tributário Nacional, que
a) Os poderes da administração tributária aplicam-se apenas às pessoas naturais ou jurídicas
que sejam contribuintes do ente estatal respectivo, não atingindo as entidades que gozem
de imunidade tributária ou de isenção de caráter pessoal.
b) A autoridade administrativa que proceder a quaisquer diligências de fiscalização lavrará
os termos necessários para que se documente o início do procedimento, sendo despicienda
a fixação de prazo para o seu término.
c) Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da
obrigação destes de exibi-los.
d) Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes dos lançamentos
neles efetuados serão conservados por dez anos decorridos do fato gerador dos tributos
a que se refiram.
e) Mediante intimação escrita, são os advogados obrigados a prestar à autoridade
administrativa todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios
ou atividades de seus clientes que lhe têm sido confiadas por razão profissional.

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Impressionante, agora repetem messsssmo as questões.


a) Errada.

Art. 194. Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais
ou jurídicas, contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção
de caráter pessoal.

b) Errada. A dificuldade foi saber o que é despicienda (dispensável).

CTN. Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de
fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na
forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.

c) Certa.

CTN. Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições
legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.

d) Errada.

CTN. Art. 195.Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os


comprovantes dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição
dos créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.

e) Errada.

CTN. Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa
todas as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
I – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II – os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
III – as empresas de administração de bens;
IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V – os inventariantes;
VI – os síndicos, comissários e liquidatários;
VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão.

Letra c.

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016. (VUNESP/JUIZ/TJ RS/2018) Um cidadão protocola pedido administrativo junto à


Secretaria da Fazenda do Município X, pleiteando acesso à lista dos 50 maiores devedores
do Município, considerando apenas os débitos inscritos em dívida ativa. A autoridade
competente da Secretaria da Fazenda, com base na legislação tributária vigente, deve
a) Deferir o pedido, porque não há vedação legal à divulgação de informações relativas às
inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública.
b) Indeferir o pedido, porque a divulgação desses dados somente é permitida quando houver
solicitação de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
comprovada a instauração regular de processo administrativo com o objetivo de investigar
o sujeito passivo a que se refere a informação, por prática de infração administrativa.
c) Indeferir o pedido, porque essas informações foram obtidas pela Fazenda Pública em razão
do ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo e sobre a natureza e
o estado de seus negócios ou atividades.
d) Deferir o pedido, desde que a entrega das informações seja realizada pessoalmente ao
solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência dos dados solicitados e assegure
a preservação do seu sigilo.
e) Indeferir o pedido, porque a divulgação de informações sobre inscrição de débito em
dívida ativa da Fazenda Pública somente pode ser realizada ante a requisição de autoridade
judiciária no interesse da justiça.

CTN. Art. 198 § 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:


II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública,

Letra a.

017. (VUNESP/PROCURADOR JURÍDICO/PREF. BURITIZAL/2018) A proteção ao sigilo fiscal


nada mais é que o corolário da proteção constitucional à intimidade, cabendo à Fazenda
Pública e a seus servidores proteger informações obtidas em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira dos cidadãos ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de
seus negócios ou atividades. A esse respeito, avalie as alternativas a seguir e assinale a
opção correta.
a) A Fazenda Pública da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, na forma
estabelecida em tratados, acordos, convênios e leis da competência de cada um desses
entes, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da arrecadação
e da fiscalização de tributos.
b) Não se aplica a vedação à divulgação, por parte da Fazenda Pública, de informação obtida
em razão do ofício em caso de solicitações de autoridade administrativa no interesse da
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Administração Pública, desde que seja comprovada a instauração regular de processo


administrativo, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação,
por prática de infração administrativa.
c) A proteção do sigilo fiscal não se aplica diante de requisição de autoridade policial no interesse
da apuração de crime de ação penal pública incondicionada, cabendo responsabilização em
caso de negativa de entrega das informações solicitadas, por embaraço à investigação.
d) Consiste em irregularidade meramente administrativa a divulgação, por parte da Fazenda
Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo, não havendo previsão de sanção de natureza
penal para o ato.
e) É vedada a divulgação de informação obtida em razão do ofício sobre a situação econômica
ou financeira do sujeito passivo mesmo quando relativa a representações fiscais para fins
penais ou em caso de parcelamento ou moratória do crédito tributário.

a) Errada.

CTN Art. 199. Parágrafo único. A Fazenda Pública da União, na forma estabelecida em tratados,
acordos ou convênios, poderá permutar informações com Estados estrangeiros no interesse da
arrecadação e da fiscalização de tributos.

b) Certa.

CTN Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus
negócios ou atividades
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade
respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por
prática de infração administrativa.

c) Errada.

CTN Art. 198 § 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199,
os seguintes
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;

d) Errada.

CTN Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte
da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a

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situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado


de seus negócios ou atividades.

e) Errada.

CTN Art. 198 § 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:


I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória.

Letra b.

018. (VUNESP/FISCAL DE CADASTRO TRIBUTÁRIO/PREF. SBC/2018) O servidor público


fazendário “Fulano de Tal” recebeu por e-mail solicitação de compartilhamento de
informações relativas ao faturamento de empresa situada no Município X, sob o pretexto
de fornecer subsídios para a formatação da política pública de incentivos culturais, que
está sob gestação na Secretaria Municipal de Cultura. As informações que o servidor em
questão detém são decorrentes das atividades de administração tributária. Nessa situação,
é correto afirmar que
a) Se veda a entrega pelo servidor da informação solicitada, pois tal informação é detida
em razão da atividade de administração tributária, revelando a situação econômica de
sujeito passivo, a natureza e o estado de seus negócios.
b) Não se pode falar em violação ao dever de sigilo, considerando-se que a informação será
compartilhada com órgão público municipal, no interesse do desenvolvimento de política
pública específica.
c) Caso a informação seja solicitada mediante a instauração regular de processo administrativo,
ao invés de ser solicitada por e-mail, estará atendida a condição prevista no Código Tributário
Nacional para compartilhamento com outros órgãos do poder público municipal.
d) O servidor público poderá sofrer sanções de natureza disciplinar caso deixe de atender
à solicitação, tendo em vista os princípios tributários da publicidade e da eficiência, que
requerem o pronto atendimento às solicitações de outros órgãos realizadas no interesse
da Administração.
e) O servidor não poderá, alternativamente ao pedido de informação acerca do faturamento
da empresa, entregar informações relativas às inscrições em Dívida Ativa realizadas em nome
de tal empresa, por se tratar de informações que devem tramitar em segredo de justiça.

Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação

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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus


negócios ou atividades.

Letra a.

019. (VUNESP/PROCURADOR MUNICIPAL/PREF. PRES. PRUD./2016) Determina o Código


Tributário Nacional que, sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação,
por parte da Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do
ofício sobre a situação econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre
a natureza e o estado de seus negócios ou atividades. Nesse sentido, é
a) Vedada a divulgação de informações relativas a representações fiscais para fins penais.
b) Permitido o intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, e
será realizado mediante processo regularmente instaurado.
c) Permitido o intercâmbio de informação somente no âmbito da Administração Pública,
em qualquer situação em que se faça necessário, e será realizado por ofício simples de
uma autoridade administrativa endereçada a outra, que deverá prestar a informação no
prazo de 48 horas.
d) Vedada a de divulgação de informações relativas a inscrições na Dívida Ativa da Fazenda
Pública.
e) Vedado o intercâmbio de informações sigilosas, em qualquer hipótese, ainda que no
âmbito da Administração Pública, sob pena de quebra de sigilo funcional.

a) Errada.

Art. 198, § 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:


I – representações fiscais para fins penais.

b) Certa.

Art. 198, § 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será


realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à
autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação
do sigilo.

c) Errada.

Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus
negócios ou atividades.
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LUIZ GUILHERME DE OLIVEIRA BARRETO - 85110299072, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;


II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade
respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por
prática de infração administrativa.
§ 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado
mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade
solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo.
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;
II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;
III – parcelamento ou moratória.

d) Errada.

Art. 198, § 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:


II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;

e) Errada.

Art. 198, § 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será


realizado mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à
autoridade solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação
do sigilo.

Letra b.

020. (VUNESP/ANALISTA JUDICIÁRIO/TJ PA/2014) Assinale a alternativa que estiver em


consonância com as disposições do Código Tributário Nacional no que respeita à competência
e aos poderes da autoridade administrativa.
a) A legislação tributária regulará, em caráter geral, ou especificamente em função da natureza
do tributo de que se tratar, a competência e os poderes das autoridades administrativas
em matéria de fiscalização da sua aplicação, sendo certo que referida legislação aplica-
se às pessoas naturais ou jurídicas, contribuintes ou não, com exceção às que gozem de
imunidade tributária ou isenção de caráter pessoal.
b) O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado
mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade
solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo,
não sendo vedada a divulgação, dentre outras, de informações relativas a representações
fiscais para fins penais.

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c) Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos empresariais ou fiscais, dos empresários, ou da obrigação destes de exibi-
los, devendo os livros obrigatórios de escrituração empresarial e fiscal e os comprovantes
dos lançamentos neles efetuados serem conservados até que ocorra a decadência dos
créditos tributários decorrentes das operações a que se refiram.
d) A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de fiscalização
lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na forma
da legislação aplicável, sem fixação de prazo máximo para conclusão daquelas.
e) Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas as
informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros
todas as pessoas abrangendo, tal obrigação, a prestação de informações quanto a fatos
sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em razão do
cargo.

a) Errada.

Art. 194. A legislação tributária, observado o disposto nesta Lei, regulará, em caráter geral, ou
especificamente em função da natureza do tributo de que se tratar, a competência e os poderes
das autoridades administrativas em matéria de fiscalização da sua aplicação.
Parágrafo único. A legislação a que se refere este artigo aplica-se às pessoas naturais ou jurídicas,
contribuintes ou não, inclusive às que gozem de imunidade tributária ou de isenção de caráter
pessoal.

b) Certa.

Art. 198. Sem prejuízo do disposto na legislação criminal, é vedada a divulgação, por parte da
Fazenda Pública ou de seus servidores, de informação obtida em razão do ofício sobre a situação
econômica ou financeira do sujeito passivo ou de terceiros e sobre a natureza e o estado de seus
negócios ou atividades.
§ 1º Excetuam-se do disposto neste artigo, além dos casos previstos no art. 199, os seguintes:
I – requisição de autoridade judiciária no interesse da justiça;
II – solicitações de autoridade administrativa no interesse da Administração Pública, desde que
seja comprovada a instauração regular de processo administrativo, no órgão ou na entidade
respectiva, com o objetivo de investigar o sujeito passivo a que se refere a informação, por
prática de infração administrativa.
§ 2º O intercâmbio de informação sigilosa, no âmbito da Administração Pública, será realizado
mediante processo regularmente instaurado, e a entrega será feita pessoalmente à autoridade
solicitante, mediante recibo, que formalize a transferência e assegure a preservação do sigilo.
§ 3º Não é vedada a divulgação de informações relativas a:
I – representações fiscais para fins penais;

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II – inscrições na Dívida Ativa da Fazenda Pública;


III – parcelamento ou moratória.

c) Errada.

Art. 195. Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais
excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos,
papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação
destes de exibi-los.
Parágrafo único. Os livros obrigatórios de escrituração comercial e fiscal e os comprovantes
dos lançamentos neles efetuados serão conservados até que ocorra a prescrição dos créditos
tributários decorrentes das operações a que se refiram.

d) Errada.

Art. 196. A autoridade administrativa que proceder ou presidir a quaisquer diligências de


fiscalização lavrará os termos necessários para que se documente o início do procedimento, na
forma da legislação aplicável, que fixará prazo máximo para a conclusão daquelas.
Parágrafo único. Os termos a que se refere este artigo serão lavrados, sempre que possível, em
um dos livros fiscais exibidos; quando lavrados em separado deles se entregará, à pessoa sujeita
à fiscalização, cópia autenticada pela autoridade a que se refere este artigo.

e) Errada.

Art. 197. Mediante intimação escrita, são obrigados a prestar à autoridade administrativa todas
as informações de que disponham com relação aos bens, negócios ou atividades de terceiros:
I – os tabeliães, escrivães e demais serventuários de ofício;
II – os bancos, casas bancárias, Caixas Econômicas e demais instituições financeiras;
III – as empresas de administração de bens;
IV – os corretores, leiloeiros e despachantes oficiais;
V – os inventariantes;
VI – os síndicos, comissários e liquidatários;
VII – quaisquer outras entidades ou pessoas que a lei designe, em razão de seu cargo, ofício,
função, ministério, atividade ou profissão.
Parágrafo único. A obrigação prevista neste artigo não abrange a prestação de informações
quanto a fatos sobre os quais o informante esteja legalmente obrigado a observar segredo em
razão de cargo, ofício, função, ministério, atividade ou profissão.

Letra b.

Quero pedir um favor. Avalie nossa aula, é rápido e fácil, deixe sugestões de melhoria.
Ficarei extremamente feliz com o feedback e trabalharei ainda mais para torná-la ainda
melhor. Tenho muito a aprender e você pode me ajudar nisso. Pode ser? Muito obrigado.
Estuuuuuuuuuuuuuuuuudem. Abraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaços.

O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para LUIZ GUILHERME DE OLIVEIRA BARRETO - 85110299072, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.

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