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IA536 — Teoria de Sistemas Lineares

P EDRO L. D. P ERES /I VANIL S. B ONATTI

Departamento de Telemática
Faculdade de Engenharia Elétrica e de Computação
Universidade Estadual de Campinas

1o. Semestre de 2005


IA536A - Teoria de Sistemas Lineares - FEEC/UNICAMP Profs. Pedro/Ivanil

Motivação

• Estudo de sistemas fı́sicos descritos por modelos lineares

• Aspectos qualitativos e quantitativos

• Projeto da ação para alterar o desempenho

Linearidade

• Muitos sistemas fı́sicos são lineares em determinadas faixas de operação

• O estudo de modelos lineares pode ser sistematizado (álgebra linear)

• Ponto de partida para o estudo de sistemas fı́sicos não lineares

• Uso intensivo do computador para análise e projeto (capacidade crescente


de cálculo e de memória)

intro 2/4
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Aplicações

• Engenharia Mecânica e Civil, Comunicações, Processamento de Sinais,


Economia e Finanças, Aeronáutica, Sistemas de Controle Automático,
Análise, Simulação e Projeto de Circuitos, Navegação

Tópicos Principais

• Estudo de sistemas dinâmicos lineares autônomos

• Propriedades e aplicações da álgebra linear

• Sistemas lineares com entradas e saı́das

• Estabilidade, controlabilidade e observabilidade

• Controle e Estimação

intro 3/4
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Sistemas Dinâmicos Lineares

ẋ = Ax + Bu

y = Cx + Du

; ẋ é a derivada de x em relação à variável independente t ∈ R (tempo),


x ∈ Rn é o estado, u ∈ R p é o controle (entrada), y ∈ Rq é a saı́da,

; A ∈ Rn×n é a matriz dinâmica, B ∈ Rn×p é a matriz de entrada (ou de


controle), C ∈ Rq×n é a matriz de saı́da (ou de medidas), D ∈ Rq×p é a
matriz de transmissão direta

; A, B, C e D podem ser variantes no tempo; se não existe a entrada u, o


sistema é chamado autônomo

; Sistema dinâmico linear com n estados, p entradas e q saı́das

intro 4/4
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Matrizes e vetores

   
a11 a12 · · · a1n x1
 a21 a22 · · · a2n   x2 
Am×n = 
 .. .. .. 
 ; x= 
 .. 
am1 am2 · · · amn xn

; A ∈ Rm×n: matriz real (elementos são escalares reais), A ∈ Cm×n: matriz


complexa;
; x ∈ Rn (real), x ∈ Cn (complexo)

• Transposição:
 
a11 a21 · · · am1
0
 a12 a22 · · · am2  0
£ ¤ 0 0 0 0 0 0
A =
 .. .. ..  ; x = x1 x2 · · · xn ; (A+B) = A +B ; (AB) = B A

a1n a2n · · · amn

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• Matriz conjugada Ā (A ∈ Cm×n)


   
1 1+ j 0 1 1− j 0
A =  −3 − 3 j j −1 − 5 j  ; Ā =  −3 + 3 j − j −1 + 5 j 
0 4j 1+ j 0 −4 j 1 − j
 
1 −3 + 3 j 0
• Matriz conjugada transposta A∗ =  1 − j −j −4 j 
0 −1 + 5 j 1 − j

(A + B)∗ = A∗ + B∗ ; (AB)∗ = B∗A∗ ; c ∈ C ⇒ (cA)∗ = c̄A∗

Traço: soma dos elementos da diagonal de uma matriz quadrada

n
An×n =⇒ Tr (A) = ∑ aii ; Tr(AB) = Tr(BA) ; Tr(αA+B) = αTr(A)+Tr(B)
i=1

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Matrizes

• Simétrica: A = A0 (ai j = a ji)

• Anti-simétrica: A = −A0 (ai j = −a ji)

Se A ∈ Rn×n, então A + A0 é simétrica ; A − A0 é anti-simétrica

Se A ∈ Rm×n, então A0A é simétrica ; AA0 é simétrica

• Hermitiana: A = A∗ (ai j = ā ji)

• Anti-hermitiana: A∗ = −A

Toda matriz quadrada A pode ser expressa de maneira única como

1 1
A = X + jY ; X = (A + A∗) ; Y = (A − A∗) ; X,Y hermitianas
2 2j

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Determinantes

• Notação: det(A) é o determinante da matriz quadrada A n×n, função escalar


que pode ser calculada a partir de uma linha arbitrária k da matriz
n
det(A) = ∑ ak jCk j
j=1
ou ainda a partir de uma coluna l qualquer
n
det(A) = ∑ ailCil
i=1
sendo C pq os cofatores dados por

Cpq = (−1) p+qM pq


e M pq os menores associados aos elementos a pq da matriz An×n. O menor
M pq é o determinante da matriz de dimensão (n − 1) × (n − 1) obtida a partir
da eliminação da linha p e da coluna q da matriz A.

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; Determinantes de An×n, para n = 1, 2 e 3:

£ ¤
A = a11 =⇒ det(A) = a11

· ¸
a11 a12
A= =⇒ det(A) = a11a22 − a12a21
a21 a22

 
a11 a12 a13
A =  a21 a22 a23  =⇒ det(A) = a11a22a33 + a12a23a31 + a13a21a32
a31 a32 a33 −a13a22a31 − a12a21a33 − a11a32a23

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Propriedades dos Determinantes

• Se duas linhas (colunas) são trocadas, troca-se o sinal

• Não se altera se uma linha (coluna) multiplicada por um escalar é somada a


outra linha (coluna)

• Se uma matriz tem duas linhas (colunas) idênticas o determinante é igual a


zero

• det(A0) = det(A) ; det(A∗) = det(Ā)

• det(AB) = det(A) det(B)

• det(αA) = αn det(A) (A ∈ Rn×n)


µ· ¸¶ µ· ¸¶
A B A 0
• det = det = det(A) det(D)
0 D C D

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Matrizes

• Ortogonal: A ∈ Rn×n, A0A = AA0 = I • Unitária: A ∈ Cn×n, A∗A = AA∗ = I

• Determinante de matriz hermitiana é sempre real: det(A) = det(A∗) =


det(Ā0) = det(Ā)

• Se det(A) = 0 a matriz A é chamada singular

Inversa de uma matriz: An×n possui uma inversa Bn×n = A−1 se


AB = BA = In×n
A inversa de uma matriz é dada por
1
A−1 =
Adj (A)
det(A)
sendo Adj (A) a matriz adjunta da matriz A, definida como
Adj (A) = [Co (A)]0
e Co (A) é a matriz cofatora de A, composta pelos cofatores Ci j da matriz A.

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; Uma identidade matricial AB = C pode ser particionada de várias maneiras:


· ¸ · ¸ · ¸
A1 £ ¤ A1 B1 A1 B2 C1 C2
B1 B2 = =
A2 A2 B1 A2 B2 C3 C4
· ¸· ¸ · ¸ · ¸
A 1 A2 B1 A1 B1 + A 2 B2 C1
= =
A3 A4 B2 A3 B1 + A 4 B2 C2
· ¸· ¸ · ¸ · ¸
A 1 A2 B1 B2 A1 B1 + A 2 B3 A1 B2 + A 2 B4 C1 C2
= =
A3 A4 B3 B4 A3 B1 + A 4 B3 A3 B2 + A 4 B4 C3 C4

; inversa de matriz ortogonal é igual à transposta A−1 = A0

; inversa de matriz unitária é igual à conjugada transposta A −1 = A∗

• Inversa de uma matriz A ∈ R2×2

· ¸−1 · ¸
a b 1 d −b
=
c d ad − bc −c a

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Fórmulas para Matrizes Inversas


· ¸
A11 A12
Considere a matriz quadrada A = com A11 e A22 também quadra-
A21 A22
das.
• Se A11 é não-singular: det(A) = det(A11) det(A22 − A21A−1
11 A12 )

· ¸ · ¸· ¸· ¸
A11 A12 I 0 A11 0 I A−1
11 A12
=
A21 A22 A21A−1
11 I 0 ∆ 0 I

11 A12 ; A é não-singular sse ∆ é não-singular


∆ , A22 − A21A−1

• Se A22 é não-singular: det(A) = det(A22) det(A11 − A12A−1


22 A21 )

· ¸ · ¸· ¸· ¸
A11 A12 I A12A−1
22 ∆ˆ 0 I 0
=
A21 A22 0 I 0 A22 A−1
22 A21 I

22 A21 ; A é não-singular sse ∆ é não singular


∆ˆ , A11 − A12A−1 ˆ
∆ (∆)
ˆ é chamado de complemento de Schur de A11 (A22)

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• Se A é não singular

· ¸−1 · ¸
11 + A11 A12 ∆ A21 A11
A−1 11 A12 ∆
−1 −1
A11 A12 −1
−A−1 −1
=
A21 A22 −∆−1A21A−1 11 ∆
−1

· ¸−1 · ¸
A11 A12 ∆ˆ −1 −∆ˆ −1A12A−1
22
=
A21 A22 −A22 A21∆ˆ
−1 −1
A22 + A22 A21∆ˆ A12A−1
−1 −1 −1
22

; Fórmulas para Matrizes Inversas

(A11 − A12A−1
22 A21 )
−1
= A−1 −1 −1 −1 −1
11 + A11 A12 (A22 − A21 A11 A12 ) A21 A11

(A22 − A21A−1
11 A 12 ) −1
= A −1
22 + A −1
22 A 21 (A 11 − A 12 A −1
22 A 21 ) −1
A 12 A −1
22

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• Para A bloco-triangular

· ¸−1 · ¸
A11 0 A−1
11 0
=
A21 A22 −A22 A21A−1
−1
11 A−1
22

· ¸−1 · ¸
A11 A12 A−1
11 −A−1
11 A 12 A −1
22
= −1
0 A22 0 A22

• Para matrizes quaisquer B ∈ Cm×n e C ∈ Cn×m


· ¸
Im B
det = det(In +CB) = det(Im + BC)
−C In

• Para quaisquer x, y ∈ Cn: det(In + xy∗) = 1 + y∗x

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Sistema de Equações Lineares

y1 = a11x1 + a12x2 + · · · + a1nxn


y2 = a21x1 + a22x2 + · · · + a2nxn
..
ym = am1x1 + am2x2 + · · · + amnxn

; Forma matricial: y = Ax

     
y1 a11 a12 · · · a1n x1
 y2   a21 a22 · · · a2n   x2 
y=
 ..  ;
 A=
 .. . . . ..  ;
 x= 
 .. 
ym am1 am2 · · · amn xn

• Interpretação: y é a medida ou valor observado e x é a incógnita; ou y é


a saı́da (resultado) e x é a entrada (ação); y = Ax define um mapeamento
(função ou transformação) que leva x ∈ Rn a y ∈ Rm

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Equação Característica
• Considere a equação linear λx = Ax, com λ escalar, que pode ser escrita:
(λI − A)x = 0
; Uma solução x 6= 0 existe se e somente se det(λI − A) = 0

; Se A ∈ Rn×n, a expansão fornece uma equação polinomial de ordem n, com


n raı́zes caracterı́sticas λi, i = 1, . . . , n chamadas de autovalores da matriz A.

λixi = Axi ; i = 1, . . . , n

xi: vetor caracterı́stico (autovetor) associado à raiz caracterı́stica (autovalor)


λi
Polinômio Característico: det(λI − A) (mônico, de grau n)
Equação Característica: det(λI − A) = 0
Obs.: A ∈ Rn×n =⇒ λ ∈ C e x ∈ Cn
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Polinômios Coprimos

; São polinômios que não possuem fator comum. Dados dois polinômios p 0 e
p1, com o grau de p1 menor ou igual ao grau de p0, pode-se usar o algoritmo
euclidiano para determinar se p0 e p1 possuem ou não um fator comum.

• Determine os polinômios p2, . . . , pk tais que pi+1 seja o resto da divisão de


pi−1 por pi.

• Dessa forma, garante-se que os polinômios pi possuem grau estritamente


decrescente e que existem polinômios qi, i = 1, . . . , k tais que pi−1 = qi pi + pi+1.

• A seqüência termina quando encontra-se um pk que divide pk−1, ou, se p0


e p1 não possuem fator comum, a seqüência termina com pk igual a uma
constante não nula. Se houver um fator comum, o maior denominador comum
entre p0 e p1 é dado pelo pk que divide pk−1.

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Exemplo: Considere p0 = s3 − 6s2 + 11s − 6 e p1 = s2 − 5s + 4.

p0 = (s − 1) p1 + (2s − 2)
| {z } | {z }
q1 p2
p1 = (0.5s − 2) p2 + |{z}
0
| {z }
q2 p3

p2 = 2(s − 1) é o maior denominador comum

Exemplo: p0 = s3 + 4s2 − 2s + 1 e p1 = s2 + 2s − 1.

p0 = (s + 2)p1 + (−5s + 3)
p1 = (−0.2s − 0.52)p2 + 0.56
=⇒ não possuem fator comum

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Polinômios Coprimos

A matriz de Sylvester pode ser usada para se determinar se dois polinômios


são ou não coprimos.

Considere, por exemplo, os polinômios

p(s) = p0 + p1s + p2s2 + p3s3


q(s) = q0 + q1s + q2s2 + q3s3

A existência de um fator comum implica que existem polinômios


a(s) = a0 + a1s + a2s2 ; b(s) = b0 + b1s + b2s2
tais que
p(s) a(s)
= =⇒ p(s)b(s) + q(s)(−a(s)) = 0
q(s) b(s)

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; Agrupando as incógnitas (coeficientes de a(s) e b(s)) em um vetor, por


exemplo, na seguinte ordem
£ ¤0
x = −a0 b0 −a1 b1 −a2 b2
e, correspondentemente, os coeficientes de p(s) e q(s) em uma matriz, tem-se
 
q 0 p0 0 0 0 0
 q 1 p1 q0 p0 0 0 
 
 q2 p2 q1 p1 q0 p0 
Sx ,  q3 p3 q2 p2 q1 p1  x = 0

 
 0 0 q 3 p3 q2 p2 
0 0 0 0 q 3 p3
que possui solução diferente da trivial se e somente se det(S) = 0.

S é conhecida como a matriz de Sylvester associada aos polinômios p(s) e


q(s), e pode ser construı́da de diversas maneiras equivalentes, dependendo do
empilhamento escolhido para o vetor x.

; Os polinômios são coprimos se e somente det(S) 6= 0.

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Função Linear

x+y
Uma função f : Rn → Rm é linear y
se
• f (x + y) = f (x) + f (y), ∀ x, y ∈
Rn
• f (αx) = α f (x), ∀ x ∈ Rn, ∀ α ∈ x
PSfrag replacements
R
Isto é, vale o princípio da super- f (y)
posição
f (x)
f (x + y)

Exemplo: f (x) = Ax, A ∈ Rm×n

• Qualquer função linear f : Rn → Rm pode ser escrita na forma f (x) = Ax

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Função Linear Função Afim


y = f (x) y = f (x) + k

k replacements
PSfrag
PSfrag replacements
x x

Função Linear por partes

y = f (x)

PSfrag replacements
x

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Interpretação

n
y = Ax ⇒ yi = ∑ ai j x j ; i = 1···m
j=1

• ai j : fator de ganho da j-ésima entrada x j para a i-ésima saı́da yi

i-ésima linha de A se relaciona com a i-ésima saı́da

j-ésima coluna de A se relaciona com a j-ésima entrada

a23 = 0 implica que a segunda saı́da y2 não depende da terceira entrada x3

; Por exemplo, A diagonal (isto é ai j = 0 para i 6= j) implica que a i-ésima


saı́da depende apenas da i-ésima entrada

matrizlinear 20/24
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Exemplo: circuito linear estático (contendo apenas resistores, fontes in-


PSfrag replacements
dependentes e fontes dependentes). Denominando x j as tensões das fontes
independentes e yi as variáveis (tensão ou corrente) do circuito, tem-se
x1
R3
+ − y1 y2
y3
+ + y3 = 0
+ +
+
R1 R2
y1 R1 y2 R2 x2
− −
− y1 = x 1 + y 2 ; y 2 = R3 y3 + x 2

    
1/R1 1/R2 1 y1 0
 1 −1 0   y2  =  x1 
0 1 −R3 y3 x2
   
y1 R1(R2 + R3) R 1 R2 · ¸
 y2  = 1  −R2R3  x1
R1 R2
R1 R2 + R 1 R3 + R 2 R3 x2
y3 −R2 −(R1 + R2)

; Auxı́lio de ferramentas de computação simbólica

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Linearização

• Funções não-lineares f : Rn → Rm diferenciáveis em x0 ∈ Rn

Para x próximo de x0, f (x) é muito próximo de f (x0) + D f (x0)(x − x0)

¯
∂ fi ¯¯
Matriz jacobiano: D f (x0)i j =
∂x j ¯ x0

Se y = f (x), y0 = f (x0), define-se δx , x − x0 (variação da entrada) e δy ,


y − y0 (variação da saı́da), e portanto

δy ≈ D f (x0)δx

• Para pequenas variações em torno de x0, o comportamento é aproximada-


mente linear
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Sistemas Dinâmicos Lineares

ẋ = Ax + Bu ; y = Cx + Du

• Sistemas Autônomos (u = 0): Com- • Pode ser alterado através da entrada


portamento pode ser determinado a u(t)
4

partir de uma condição inicial conhe- 3

cida 10
2

1
8

y
6

−1

4
−2
y

2
−3

0
PSfrag replacements
−4

−2 −5
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10

PSfrag replacements tempo


−4

−6
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
tempo

; Comportamento pode ser estudado a partir dos “modos”

matrizlinear 23/24
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Sistemas Não Lineares


• Comportamento pode ser imprevisı́vel, dependente da condição inicial, caó-
tico, . . .
4 4

3 3

2 2

1 1
y1

y2
0 0

−1 −1

−2 −2

−3
PSfrag replacements −3
PSfrag replacements

−4 −4
0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200 0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200
tempo tempo
3

1
y2

−1

−2
PSfrag replacements

−3
−4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4
y1

matrizlinear 24/24
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Equações Diferenciais
• Sistemas lineares invariantes no tempo podem ser descritos por equações
diferenciais ordinárias a coeficientes constantes. Em geral, a ordem da equação
está associada ao número de armazenadores de energia.
Sistema Autônomo
• Equação de Primeira Ordem: x + τẋ = 0, τ é a constante de tempo
1
Modo próprio: x(t) = K exp(λt); Equação caracterı́stica: λ + = 0
τ
t
Solução: x(t) = K exp(− )
τ
• Equação de Segunda Ordem: ẍ + 2αẋ + ω20x = 0
α: coeficiente de amortecimento; ω0: freqüência natural de oscilação
Dois modos próprios do tipo: x(t) = K exp(λt)
Equação caracterı́stica: λ2 + 2αλ + ω20 = 0
Solução: (λ1 6= λ2): x(t) = K1 exp(λ1t) + K2 exp(λ2t);
(λ1 = λ2 = λ): x(t) = K1 exp(λt) + K2t exp(λt)

dif 1/21
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Sistemas Não Autônomos


• Método dos Coeficientes a Determinar (sistema de ordem n)

n m
x(t) = ∑ ci pi(t) + ∑ b j f j(t)
i=1 j=0
⇑ ⇑
transitória forçada

A solução é uma combinação linear dos n modos próprios p i(t) e das m + 1


derivadas linearmente independentes f j (t) da entrada (por definição, f 0(t) =
f (t)).
Os coeficientes b j são calculados substituindo-se o termo “forçado” na equa-
ção, e os coeficientes ci são determinados ajustando-se a solução às condições
iniciais.
Modos Próprios: Conjunto de n funções linearmente independentes que cons-
tituem uma base para a solução da equação homogênea de um sistema linear
com n armazenadores de energia.

dif 2/21
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• Sistematização

1) Calcular os modos próprios (raı́zes da equação caracterı́stica).

2) Substituir a componente forçada na equação para obter os seus coeficientes.

3) Com as condições iniciais, obter os demais coeficientes.

dif 3/21
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Exemplo: x + 5ẋ = t + 10; x(0) = −10

5λ + 1 = 0 =⇒ λ = −0.2
x f = k1t + k =⇒ k1t + k + 5k1 = t + 10; k1 = 1; k = 5 =⇒ x f = t + 5
x(t) = k0 exp(−0.2t) + t + 5; x(0) = −10 =⇒ k0 = −15

Portanto: x(t) = −15 exp(−0.2t) + t + 5


25

20

15

10
t +5

0 x(t)

PSfrag replacements
−5

−10
0 2 4 6 8 10 12 14 16 18 20
t

dif 4/21
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Exemplo: ẍ + 3ẋ + 2x = t 3; x(0) = 5, ẋ(0) = −2

λ2 + 3λ + 2 = 0 =⇒ λ1 = −1 , λ2 = −2
x f = k3t 3 +k2t 2 +k1t +k =⇒ k3 = 0.5 , k2 = −2.25 , k1 = 5.25 , k = −5.625
x(t) = a1 exp(−t) + a2 exp(−2t) + 0.5t 3 − 2.25t 2 + 5.25t − 5.625
x(0) = 5 , ẋ(0) = −2 =⇒ a1 = 14 ; a2 = −3.375

30

25

20

15

10

5 x(t)

PSfrag replacements
−5
x f (t)

−10
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
t

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Função Degrau Unitário u(t)

• Definição: uε(t)

uε (t)


 0 , t <0
1 

PSfrag replacements

uε(t) , (1/ε)t , 0 < t < ε



t >ε

ε t 1 ,

u(t)

PSfrag replacements 1
u(t) , lim uε(t)
ε→0+
t

dif 6/21
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Função Impulso Unitário δ(t)

• Definição: δε(t)

δε (t) 

 0 , t <0
PSfrag replacements 1/ε 

d 
δε(t) , uε(t) = 1/ε , 0 < t < ε
dt 


0 , t >ε
ε t 

δ(t)

1 d
PSfrag replacements
δ(t) , lim δε(t) δ(t) = u(t)
ε→0+ dt
t

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Z +∞
• Propriedade: f (t)δ(t)dt = f (0) , ∀ f (t) contı́nua em t = 0
−∞
Prova:
Z +∞ Z +∞ Z ε1
I= f (t)δ(t)dt = lim f (t)δε(t)dt = lim f (t)dt
−∞ ε→0+ −∞ ε→0+ 0 ε
Z b
Teorema do Valor Médio: f (t)dt = f (c)(b − a) , c ∈ (a, b)
a

PSfrag replacements 1
=⇒ I = lim f (y)(ε − 0) , y ∈ (0, ε)
ε→0+ ε
a c b

I= lim f (y) = f (0)


ε→0 +

y ∈ (0, ε)

f (·) =⇒ Função Contı́nua =⇒ f (0−) = f (0) = f (0+)

dif 8/21
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Z +∞ Z +∞
• Resumo: f (t)δ(t)dt = f (0) , f (t)δ(t − a)dt = f (a)
−∞ −∞

Z +∞
• Corolário: para f (t) = 1: δ(t)dt = 1 =⇒ Área Unitária
−∞

• Propriedade: δ(t) é uma “função” par

Z +∞
f (t)δ(−t)dt = f (0)
−∞
fazendo ζ = −t,
Z −∞ Z +∞
= − f (−ζ)δ(ζ)dζ = f (−ζ)δ(ζ)dζ =
+∞ −∞
Z +∞
= f (−t)δ(t)dt = f (−0) = f (0)
−∞
pois f (·) é contı́nua. =⇒ δ(−t) = δ(t)

dif 9/21
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• Entrada em Degrau
PSfrag replacements
R i

+ +
e C v
− −

e(t)

E , t >0 E
e(t) = Eu(t) = PSfrag replacements

0 , t <0

t

Como a função degrau vale zero no intervalo (−∞, 0), e o circuito é dissipativo,
a tensão no capacitor em t = 0 é nula.

Assim, a resposta à entrada em degrau pode ser estudada a partir da resposta


a uma entrada constante E com condições iniciais nulas.

dif 10/21
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Método dos coeficientes a determinar

v f (t) = AE , t >0
v f + τv̇ f = e =⇒ AE = E =⇒ A=1
t
v(t) = K exp(− ) + E
τ
v(0) = 0, =⇒ K = −E,
h t i
v(t) = E 1 − exp(− ) , t > 0 e v(t) = 0 , t < 0
τ
h t i
v(t) = E 1 − exp(− ) u(t)
τ
v(t)

PSfrag replacements E

τ t

dif 11/21
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v(t)

PSfrag replacements E

τ t

dv E t h t i
= exp(− )u(t) + E 1 − exp(− ) δ(t)
dt τ τ τ
Dado o caráter amostrador do impulso, só interessa o valor da função que o
multiplica em t = 0.

Z +∞
f (t)δ(t)dt = f (0)
−∞

h t i dv E t
Como E 1 − exp(− ) = 0 para t = 0: = exp(− )u(t)
τ dt τ τ
dv E
Em t = 0+, (0+) =
dt τ
dif 12/21
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• Resposta ao Impulso , h(t): (Entrada e(t) = δ(t))


=⇒ Condições Iniciais Nulas (v(0) = 0)

d d
δ(t) , u(t) ; h(t) = [ resposta ao degrau ]
dt dt
Pois

h(t) + τḣ(t) = δ(t) 


=⇒ h(t) = v̇(t)
v(t) + τv̇(t) = u(t)

d nh ³ t ´i o
=⇒ h(t) = 1 − exp − u(t)
dt τ

1 ³ t´ h ³ t ´i
h(t) = exp − u(t) + 1 − exp − δ(t)
τ τ τ
h ³ t ´i 1 ³ t´
Em t = 0, 1 − exp − = 0; h(t) = exp − u(t)
τ τ τ
dif 13/21
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Transformada de Laplace
• f (t) função no tempo, nula para t < 0
Z ∞
F(s) , f (t) exp(−st)dt
0

s , σ + jω: freqüência complexa

Notação: F(s) = L [ f (t)]


Pode ser aplicada na solução de equações integro-diferenciais com coeficientes
constantes:
• Torna algébricas as equações diferenciais.
• Simplifica o cálculo da resposta impulsiva.

Seja V (s) = L [v(t)] (v(t) vale zero para t < 0)


• L [v̇(t)] = sV (s) − v(0)
• L [v̈(t)] = s2V (s) − sv(0) − v̇(0)

dif 14/21
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Exemplo: ẍ + 2ẋ + 2x = 0 ; x(0) = 5 , ẋ(0) = −2

2 5(s + 2) −2
(s +2s+2)X(s) = (s+2)x(0)+ ẋ(0) =⇒ X(s) = 2 +
s + 2s + 2 s2 + 2s + 2
2.5 − j2.5 2.5 + j2.5 j −j
Frações Parciais: X(s) = + + +
s+1− j s+1+ j s+1− j s+1+ j
x(t) = (2.5 − j1.5) exp[(−1 + j)t] + (2.5 + j1.5) exp[(−1 − j)t]
5

x(t)
2

x(t) = L −1[X(s)];
1

0
PSfrag replacements
−1
0 1 2 3 4 5 6
t

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Exemplo (resposta ao impulso): ẍ + 2ẋ + 2x = δ(t) ; x(0) = ẋ(0) = 0

1
2
(s + 2s + 2)X(s) = 1 ; X(s) = 2 ; x(t) = L −1[X(s)]
s + 2s + 2
− j0.5 j0.5
Frações Parciais: X(s) = +
s+1− j s+1+ j
x(t) = − j0.5 exp[(−1 + j)t] + j0.5 exp[(−1 − j)t]
0.35

0.3

0.25
x(t)

0.2

0.15

0.1

0.05

PSfrag replacements 0

−0.05
0 1 2 3 4 5 6
t

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Expansão em Frações Parciais


Objetivo: facilitar o cálculo da Transformada Inversa de Laplace.
N(s)
Seja a função racional em s descrita por
D(s)
Caso 1: Grau de N(s) < Grau de D(s)
a) D(s) não tem raı́zes múltiplas.

s+1 s+1 A B C
= = + +
s3 + s2 − 6s s(s − 2)(s + 3) s s − 2 s + 3
¯
N(s) ¯¯ 1
A=s =−
D(s) ¯s = 0 6
¯
N(s) ¯¯ 3
B = (s − 2) =
D(s) ¯s = 2 10
¯
N(s) ¯¯ 2
C = (s + 3) =−
D(s) s = −3
¯ 15
• Alternativamente, é possı́vel usar identidade polinomial para o cálculo das
constantes a determinar.
dif 17/21
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b) D(s) com raı́zes múltiplas.

s+1 A B C D
= + + +
s(s − 2)3 s (s − 2) (s − 2)2 (s − 2)3
¯ ¯
N(s) ¯¯ 1 3 N(s) ¯
¯ 3
A=s = − ; D = (s − 2) =
D(s) ¯s = 0 8 D(s) ¯s = 2 2
· ¸¯ · ¸¯ ¯
d 3 N(s) ¯
¯ d s+1 ¯ ¯ −1 ¯¯ −1
C= (s − 2) = = 2¯ =
ds D(s) ¯s = 2 ds s ¯s = 2 s s=2 4

3
· ¸¯
d A(s − 2) 2
¯
pois + B(s − 2) +C(s − 2) + D ¯¯ =C
ds s s=2
2
· ¸¯ ¯
d 3 N(s) ¯ 2 ¯¯ 1
¯
2B = 2 (s − 2) = =
ds D(s) ¯s = 2 s3 ¯s = 2 4
2 3
· ¸¯
d A(s − 2) 2
¯
pois 2 + B(s − 2) +C(s − 2) + D ¯¯ = 2B
ds s s=2
dif 18/21
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Caso 2: Grau de N(s) ≥ Grau D(s)


Reduzir ao caso anterior através de Divisão de Polinômios.

(s + 2)3 2 D s3 + 6s2 + 12s + 8


= As + Bs +C + =
(s + 1) s+1 s+1
s3 + 6s2 + 12s + 8 /s+1

s3 + s 2 s2 + 5s + 7

5s2 + 12s + 8
5s2 + 5s

7s + 8
7s + 7

+1
(s + 2)3 1
= s2 + 5s + 7 +
s+1 s+1

dif 19/21
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Tabela de Transformadas de Laplace

Função no Tempo Transformada


Z +∞
f (t)u(t) F(s) , f (t) exp(−st)dt
0

δ(t) 1

δ(n)(t) sn
tn 1
u(t) ; u(t) 1/s ;
n! sn+1
tn 1 1
exp(−at)u(t) ; exp(−at)u(t) ;
n! s+a (s + a)n+1
s ω
cos(ωt)u(t) ; sin(ωt)u(t) ;
s2 + ω 2 s2 + ω 2
s+a ω
exp(−at) cos(ωt)u(t) ; exp(−at) sin(ωt)u(t) ;
(s + a)2 + ω2 (s + a)2 + ω2

Obs. A multiplicação de uma função f (t) por u(t) (degrau unitário) indica que
f (t) = 0 para t < 0.

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Equação a Diferenças
• Primeira ordem: x(k + 1) = ρx(k) , x(0) = 1

x(k) = Aλk =⇒ Aλk+1 = Aρλk =⇒ λ = ρ

x(0) = 1 =⇒ x(k) = ρk
• Segunda ordem: x(k + 2) + 3x(k + 1) + 2x(k) = 0 ; x(0) = 1 , x(1) = 2

x(k) = Aλk modo próprio


=⇒ Aλk (λ2 + 3λ + 2) = 0 ; λ1 = −1 , λ2 = −2
x(k) = A1(−1)k + A2(−2)k ; A1 = 4 , A2 = −3

x(k) = {1, 2, −8, 20, −44, 92, . . .} seqüência

• Coeficientes a determinar
• Transformada Z
dif 21/21

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