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ÍNDICE

INTRODUÇÃO..........................................................................................................................2
HISTÓRIA..................................................................................................................................3
CONCEITO DE CRIMES CIBERNÉTICOS..........................................................................3
AS MOTIVAÇÕES POR TRÁS DOS CRIMES CIBERNÉTICOS......................................4
TIPOS DE CRIMES CIBERNÉTICOS MAIS COMUNS.....................................................4
CRIMES CIBERNÉTICOS: BOAS PRÁTICAS PARA SE PROTEGER............................6
CONCLUSÃO............................................................................................................................8
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS......................................................................................9
ANEXOS...................................................................................................................................10

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INTRODUÇÃO

A internet foi o início de um grande avanço dentro do contexto do mundo


globalizado, onde o fácil acesso e a rapidez em busca de informação foi um dos
principais fundamentos, pois basta entrar em um site e escrever o que procura para obter
as informações de forma rápida.
Tendo em vista que cada dia que se passa, mais pessoas utilizam-se da internet
como meio de informação, para lazer, estudos, e venda e compra de objetos, etc. O meio
está se tornando rotineiro na maioria dos países do mundo, a internet é um sistema de
redes de computadores interconectadas de proporções mundiais, atingindo mais de 150
países e reunindo cerca de 300 milhões de computadores”.
Apesar dessas facilidades e benefícios que são oferecidos em rede, esse cenário
também deixa o usuário a mercê de crimes, tendo em vista que cada vez mais,
criminosos se valem desse meio para praticar os mais variados tipos de crimes. Com o
advento da internet em diversos lares e lugares, os crimes passaram a ser praticados pelo
meio virtual, sendo que o criminoso fica “escondido através da rede”, dificultando a
localização da autoria dos crimes. Desse modo, surgiram novas modalidades de crimes
que passaram a ser praticados nesse meio, surgiu-se então os denominados Crimes
Cibernéticos, que apesar de fazerem parte da realidade mundial e também Angolana.
Diante disso, o presente trabalho de pesquisa busca falar sobres crimes cibernéticos.

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HISTÓRIA

Crime digital, crime informático, crime cibernético, cibercrime (em inglês,


cybercrime), crime eletrônico (e-crime) são termos aplicáveis a toda a atividade
criminosa em que se utiliza de um computador ou uma rede de computadores como
instrumento ou base de ataque. De acordo com Kurbalija, o termo ciber permanece
sendo utilizado basicamente ao lidarmos com segurança, mas deixou de ser
preponderante, como na década de 1990. O prefixo "e-" continua sendo usado nos
negócios (como em inglês, e-commerce).
O termo "cibercrime" surgiu em Lyon, na França, depois da reunião de um
subgrupo das nações do G8 que analisou e discutiu os crimes promovidos via aparelhos
eletrônicos ou mediante a disseminação de informações pela internet. Isso aconteceu no
final da década de 1990, período em que Internet se expandia pelos países da América
do Norte. O subgrupo, chamado "Grupo de Lyon", usou o termo para descrever, de
forma muito extensa, todos os tipos de crime praticados na Internet ou nas novas redes
de telecomunicações, que se tornavam cada vez mais acessíveis a um grande número de
usuários.
O aparecimento dos primeiros casos de crimes informáticos data da década de
1960, que nada mais eram que delitos onde o infrator manipulava, sabotava, espionava
ou exercia uso abusivo de computadores e sistemas. A partir de 1980, houve um
aumento das ações criminosas, que passaram a refletir em, por exemplo, manipulações
de caixas bancários, abusos de telecomunicação, pirataria de programa e pornografia
infantil.
Esse crime pode ser perpetrado de diversas maneiras, tais como disseminação
de vírus que coletam e-mails para venda de mailing, distribuição de
material pornográfico (em especial infantil), fraudes, violação de propriedade
intelectual e direitos conexos ou mera invasão de sites para deixar mensagens
difamatórias ou insultos dirigidos a instituições, empresas ou pessoas.

CONCEITO DE CRIMES CIBERNÉTICOS

O crime cibernético é uma atividade criminosa que tem como alvo ou faz uso de
um computador, uma rede de computadores ou um dispositivo conectado em rede. Não
todos, mas a maioria dos crimes cibernéticos é cometida por cibercriminosos ou hackers
que querem ganhar dinheiro. No entanto, ocasionalmente, o crime cibernético visa
danificar computadores ou redes por outros motivos que não o lucro. Nesses casos, os
motivos podem ser pessoais ou políticos.
O crime cibernético pode ser realizado por indivíduos ou organizações. Alguns
cibercriminosos são organizados, usam técnicas avançadas e são altamente capacitados
em termos técnicos. Outros são hackers novatos.

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AS MOTIVAÇÕES POR TRÁS DOS CRIMES CIBERNÉTICOS

A busca por notoriedade (ego, no fim das contas) e vingança pessoal são dois
dos motivos pelos quais os criminosos acessam computadores, dispositivos e,
consequentemente, dados das vítimas.
Há também as causas oriundas do fanatismo, especialmente por meio de
vertentes políticas ou religiosas, no entanto, a principal causa costuma ser financeira.
Na maioria dos crimes, sejam eles praticados por ego, vingança ou fanatismo, a extorsão
entra como a motivação número um dos criminosos.
Por terem obtido dados e informações que muitas vezes são considerados
confidenciais, eles exigem o chamado “resgate”, um pagamento para a devolução do
que foi roubado. Inclusive, um dos formatos mais comuns de cibercrime é o
ransomware, espécie de vírus que sequestra informações, sobre o qual vamos falar mais
à frente.

TIPOS DE CRIMES CIBERNÉTICOS MAIS COMUNS


Há pelo menos três categorias de crimes cibernéticos.
Primeiro, há os ataques que utilizam diretamente os computadores (tanto o
criminoso quanto a vítima, o que pode ser exemplificado em ações de hackers).
Depois, existem aqueles que buscam acesso a outros computadores ou
dispositivos, por meio da obtenção ilícita de uma determinada rede.
Por fim, temos os crimes nos quais o computador não executa a principal função,
mas é fundamental para armazenar, por exemplo, documentos confidenciais obtidos a
partir de acessos ilegais.
Todas essas práticas podem levar os criminosos a extorquirem as vítimas,
inclusive por meio da exigência de criptomoedas em troca dos dados adquiridos
ilegalmente.
A seguir, descrevemos alguns dos crimes cibernéticos mais conhecidos.
Ataques DDoS
A sigla vem do inglês “Distributed Denial of Service” que, em português,
significa “Negativa de Serviço Distribuída”.
Um primo próximo do DDoS é o DoS, no qual apenas um criminoso, por meio
de um único computador, ataca várias máquinas. Dessa forma, “derruba” redes,
servidores ou computadores comuns que contenham baixas especificações técnicas. No
DDoS, um computador pode comandar diversos outros (até milhões) e assim coordenar
um ataque em massa.
O aparelho principal, chamado de mestre, “escraviza” outras máquinas que,
obrigatoriamente, acessam o que o mestre pede. Como os servidores de internet têm
uma quantidade limitada de acessos, o alto número de computadores na mesma direção

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(no mesmo servidor) pode fazer com que determinado website fique completamente
travado.
Phishing
O termo vem do inglês “fishing”, que significa “pescar”. O phishing é, basicamente, a
tentativa de “fisgar” usuários por meio de links, e-mails, aplicativos ou
sites construídos especificamente para roubar dados, como senhas, números e
cartões, entre outros dados.
Muitas vezes, os criminosos se passam por alguém conhecido e confiável ou
mesmo alguma empresa que tenha boa reputação a fim de atrair vítimas.
O termo foi criado nos primórdios da internet, na segunda metade dos anos
1990, quando hackers buscavam atrair usuários para roubar suas contas hospedadas no
America Online (AOL).
Kits De Exploits
Essa é uma ferramenta bastante maliciosa e que pode ser quase impercetível aos
olhos de quem navega na internet. Isso porque os criminosos utilizam os kits de exploits
(coleções de explorações) para aproveitar falhas e bugs dos computadores. Softwares
adquiridos no mercado clandestino possibilitam a instalação até mesmo por meio de
sites confiáveis.
Uma etiqueta HTML invisível pode fazer com que as vítimas – e também o
administrador – não percebam que há algo errado. Quando o usuário clica no
programa, o kit vai diretamente em busca dos softwares que estão vulneráveis no
computador.
Isso pode ocorrer, por exemplo, por meio de um browser (navegador) que está
desatualizado ou devido a uma versão antiga – e, portanto, também desatualizada – das
configurações de antivírus. Com isso, o criminoso consegue observar a navegação da
vítima e, dessa forma, roubar dados e informações guardados no computador, seja ele
pessoal, seja de uma empresa.
Ransomware
O ransomware é um malware, ou seja, uma série de vírus que pode a cessar,
inspecionar e bloquear o computador, causando um verdadeiro caos para o usuário. A
maneira mais comum de um criminoso utilizar um ransomware é, após instalá-lo e fazê-
lo travar o acesso ao computador, ameaçar a vítima pedindo resgate. Uma motivação
basicamente financeira, como quase sempre.
Os ransomware se escondem também em softwares com vírus e podem ser
acessados pela vítima por meio de mensagens ou sites diversos. Sem a devida proteção,
o risco é grande, pois não será mais possível acessar os próprios dados a partir de
um bloqueio preestipulado.
Bullying Virtual

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Como o próprio nome já diz, o bullying virtual, ou cyberbullying, é uma
extensão do que ocorre em muitos setores da vida real. Ou seja, o bullying da escola, do
trabalho, faculdade ou de lugares com convivência social.
A única diferença é que o contato entre vítima e agressor não acontece frente a
frente, mas sim online. Pode ocorrer via e-mail, em fóruns de discussões ou websites,
mas ganha cada vez mais notoriedade nas redes sociais, onde a instantaneidade das
mensagens facilita as ofensas e ameaças dos criminosos.

CRIMES CIBERNÉTICOS: BOAS PRÁTICAS PARA SE PROTEGER

Dos aficionados por computadores aos especialistas da área de TI, a dica


costuma ser a mesma se a questão envolve evitar que crimes cibernéticos atinjam
usuários como você: estar sempre alerta e investir em proteção. Em outras palavras,
não adianta você colocar o melhor e mais atualizado antivírus se vai clicar em qualquer
anexo de algum correio electrónico desconhecido e sem a mínima confiabilidade.
A seguir, vamos ver algumas outras dicas relacionadas à segurança na hora de
combater e evitar os crimes cibernéticos.
Usar Senhas Fortes
Os especialistas avisam: não é indicado colocar senhas de sequência fácil, tais como
123456.
É claro que é possível utilizar uma sequência de números, letras, símbolos e
demais caracteres, mas não é nada bom que ela seja quase que perceptível mesmo para
um desconhecido. A senha serve para resguardar muitos dos seus dados tanto no seu
computador quanto na internet. Desde e-mails até cartões de créditos e internet banking,
a senha é a sua chave de acesso para se movimentar online.
Portanto, é importante que ela garanta sua segurança e isso nem sempre é fácil.
Vários servidores exigem longas senhas com números, letras maiúsculas e
minúsculas, além de símbolos aleatórios, o que, no fim das contas, pode fazer com que
você construa uma senha mais ou menos assim: jKuiL87KtS#98*e76.
Não Clicar Em Links Ou Anexos De E-Mails Desconhecidos
É praxe, mas vale reforçar: a nossa segurança depende das nossas atitudes e
atividades tanto no seu computador quanto nas redes (internet) que você frequenta. A
abertura de arquivos desconhecidos (tais como de supostas premiações ou depósitos
milagrosos) esconde um grande risco de se ter o computador ou a rede hackeados.
Manter O Antivírus Atualizado
Agora que já sabemos que deve ter uma senha forte e manter-se longe de e-mails
duvidosos, é preciso ressaltar a relevância de deixar o seu computador sempre
atualizado. Tais quais os crimes cibernéticos, os vírus e as ameaças online evoluíram e
seguem se aprimorando. Isso quer dizer que manter o antivírus atualizado é de suma
importância, Pesquise na internet os modelos mais indicados para o seu sistema

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operacional, se a incerteza persistir, procure um técnico em informática. A tendência
é ele conseguir recomendar a melhor opção, e isso pode ajudar bastante nesse processo.
Verificar Se Um Site É Legítimo Antes De Preencher Suas Informações é
preciso pesquisar, o que pode dar certo trabalho.
No entanto, esse é o melhor caminho a seguir na hora de verificar se um site é seguro ou
não.
Há algumas maneiras de conferir isso:
 Primeiro, veja o domínio e a URL
 Depois, procure informações sobre a reputação, o histórico do site, e tente
encontrar selos de segurança.
 Por fim, dê uma olhada na política de privacidade e confirme os dados de
contato.
OS IMPACTOS OU CONSEQUÊNCIAS DOS CRIMES CIBERNÉTICOS
Além das questões psicológicas que atingem as vítimas, há também o impacto
financeiro tanto para elas quanto para empresas ou instituições. Os usuários privados
podem ter que arcar com custos de tratamento psicológico e psiquiátrico.
Afinal, ameaças, sequestro de dados e extorsões tendem a gerar um clima de
terror para quem sofre o golpe. Para as empresas e organizações, o impacto também é
grande. O rombo pode ter sido de mais de US$1 trilhão na economia global, em 2020,
devido aos ciberataques, número ao menos 50% maior do que em 2018.
O estudo, feito pela McAfee em conjunto com o Centro de Estudos Estratégicos e
Internacionais (CSIS), apontou que o custo das práticas criminosas online é de mais de
1% da produção econômica mundial.
COMO SABER SE FOI VÍTIMA DE UM CRIME CIBERNÉTICO
É necessário atentar ao que se passa com as suas contas nas redes sociais, por
exemplo, e ver se houve ataques em alguma página.
Em caso de cliques em links suspeitos e posterior movimentação financeira
também suspeita, o indicado é entrar em contato com o seu banco. Depois, é preciso ter
as provas para comprovar que você realmente foi vítima de um crime cibernético.
Salvar as páginas (via print screen) é uma maneira de comprovar isso.

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CONCLUSÃO

Como vimos ao longo do trabalho, os crimes cibernéticos podem atingir desde


pessoas e redes privadas até empresas de pequeno, médio ou grande porte, é preciso,
portanto, se precaver. O uso de senhas fortes, aliado à proteção com antivírus e
o cuidado constante na hora de abrir anexos em e-mails ou mensagens também são
importantes.
Conclui-se pela possibilidade de coerção dos crimes cibernéticos, como um dos
fatores importantes a cooperação internacional dos países, pois os crimes como são
conectados em rede, podem ser rapidamente espalhados no mundo inteiro em minutos,
outra medida seria a capacitação de todos os órgãos competentes, como os poderes
governamentais, incluindo também a força policial, que tem um papel fundamental na
obtenção dos delitos e na capturação dos criminosos.
Outra medida fundamental para não cair em crimes cibernéticos, é a prevenção,
na dúvida não abrir arquivos que se acham suspeitos, e quando estiver certeza de que
um site, ou arquivo estiver com vírus, denunciar para que outras pessoas não sejam
lesadas, se o crime for de cunho pessoal cito injuria, calúnia, exposição de imagens
constrangedoras, ou até mesmo crimes sexuais, a única saída é buscar o judiciário para
resolver as questões de forma justa.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

https://www.kaspersky.com.br/resource-center/threats/what-is-cybercrime
https://fia.com.br/blog/crimes-ciberneticos/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crime_inform%C3%A1tico

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ANEXOS

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