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NBR 6813 - Fios e Cabos Elétricos - Ensaio Resist - Isolam.
NBR 6813 - Fios e Cabos Elétricos - Ensaio Resist - Isolam.
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NORMATÉCNICA
Método de ensaio
SUMÁRIO 3 Definições
1 Objetivo
2 Documentos complementares Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-
3 Definições dos nas NBR 5456 e NBR 5471.
4 Aparelhagem
5 Execução do ensaio 4 Aparelhagem
6 Resultados
ANEXO - Determinação dos fatores de correção de
4.1 O aparelho para ensaio deve ser constituído de uma
temperatura para resistência de isolamento
fonte de tensão contínua constante de (300 a 500) V e a
escolha deste aparelho depende do método de medição,
1 Objetivo indicado na NBR 5403.
Esta Norma prescreve o método de execução do ensaio de 4.2 Um cronômetro com apreciação mínima de 1 s, para
resistência de isolamento em fios e cabos elétricos. registrar o tempo de aplicação da tensão.
2 NBR 6813/1981
5.1.1.1 Ao medir a resistência de isolamento, o condutor b) veias com blindagem ou armação metálica:
submetido ao ensaio deve estar conectado ao terminal de
tensão do equipamento de ensaio, o qual deve estar com - imergir a veia em um tanque com água aquecida
polaridade negativa. ou colocá-la em uma estufa ou ainda circular cor-
rente elétrica através da blindagem metálica da
5.2 Ensaio em cabos prontos isolação.
5.2.1 O ensaio em cabos prontos é efetuado em compri- Nota: A veia deve permanecer na temperatura desejada de ensaio
durante pelo menos 2 h e então deve-se medir a resistência
mento total do lance, à temperatura ambiente.
de isolamento, aplicando-se tensão entre o condutor e a
blindagem.
5.2.2 Para cabos singelos ou multipolares com blindagem
metálica em cada veia, mede-se a resistência de isola- 5.3.5 Para cabos imersos em água ou colocados em estu-
mento, aplicando-se tensão entre o condutor e a blindagem fa, a temperatura de ensaio deve ser determinada através
metálica. de um termômetro colocado na água ou na estufa.
5.2.3 Para cabos singelos sem blindagem metálica ou ar- 5.3.5.1 Para cabos aquecidos com corrente elétrica, a tem-
mação, deve-se imergir o cabo no tanque de água durante peratura deve ser determinada através da medição de
pelo menos 1 h e então medir a resistência de isolamento, resistência elétrica do condutor (ver Nota), ou ainda, através
aplicando-se tensão entre o condutor e a água. da medição da temperatura na superfície da blindagem
metálica.
Nota: A temperatura da água não deve ser inferior a 10oC nem
superior a 30oC. Nota: O processo de determinação da temperatura por meio da
medição da resistência elétrica deve estar de acordo com a
5.2.4 Para cabos multipolares sem blindagem metálica em NBR 6814.
cada veia e com ou sem blindagem ou armação metálica
sobre o conjunto das veias, deve-se medir a resistência de 6 Resultados
isolamento, aplicando-se tensão entre cada condutor contra
todos os condutores e a blindagem ou armação metálica, 6.1 A resistência de isolamento medida a uma determinada
se existir. temperatura pode ser corrigida a 20oC, multiplicando-se o
valor medido pelo fator de correção dado nas normas váli-
das para cada tipo de material, utilizando-se o coeficiente
5.3 Ensaio em amostra
apropriado para isolação e temperatura em questão (ver
Anexo).
5.3.1 Este ensaio é efetuado em corpos-de-prova de com-
primento conforme indicado nas normas válidas para cada 6.2 A resistividade volumétrica deve ser calculada através
tipo de material. da resistência de isolamento medida, por meio da seguinte
fórmula:
5.3.2 Para cabos singelos ou multipolares com proteção
metálica em cada veia, mede-se a resistência de isola-
mento, aplicando-se tensão entre o condutor e a proteção 2π RL
ρ=
metálica. D
Ln
d
5.3.3 Para cabos singelos ou multiplicadores sem blinda-
gem ou armação metálica em cada veia e com ou sem Onde:
blindagem ou armação metálica sobre o conjunto das veias,
deve-se retirar as veias do cabo e imergi-las em água ρ = resistividade volumétrica, em Ω x cm
durante pelo menos 2 h e então medir a resistência de iso-
lamento, aplicando-se tensão entre o condutor e a água. R = resistência de isolamento medida, em Ω
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/ANEXO
Cópia não autorizada
4 NBR 6813/1981
Cópia não autorizada
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A-1 Três amostras de uma determinada isolação, com es- A-1.4 A resistência elétrica do condutor deve ser medida
pessura de 0,80 mm e com área da seção transversal do em intervalos adequados, até que não varie o seu valor
condutor de 1,50 mm2, devem ser selecionadas como durante pelo menos 5 min. Considera-se então que a isola-
representativas da isolação sob consideração. ção está à mesma temperatura do banho de água, confor-
me lido no termômetro. A resistência de isolamento deve
A-1.1 As amostras devem ter comprimento suficiente para então ser medida conforme indicado em 5.1 e 5.3.
resultar em valores da resistência de isolamento inferiores
a 25000 MΩ na temperatura mais baixa do banho de água. A-1.5 Cada uma das amostras deve ser exposta a su-
cessivas temperaturas de água (10, 15, 20, 25, 30 e 35)ºC,
A-1.2 As três amostras devem ser imersas em um banho retornando posteriormente a (30, 25, 20, 15 e 10)ºC. Leituras
de água equipado com dispositivo de aquecimento, res- da resistência de isolamento devem ser anotadas a cada
friamento e de circulação, com as extremidades das amos- temperatura após o equilíbrio ter sido estabelecido.
tras com pelo menos 0,5 m de comprimento acima da su-
perfície da água e propriamente preparadas para corrente A-1.6 Determina-se a média aritmética dos dois conjuntos
de fuga mínima. de leituras. Junto com a leitura a 35ºC, plotar em um papel
monolog.
A-1.3 As amostras devem ser deixadas na água à tem-
peratura ambiente durante pelo menos 16 h antes de ajustar A-1.7 O coeficiente de 1ºC deve ser calculado, dividindo-se
a temperatura do banho a 10ºC. a resistência de isolamento a 20ºC por aquele a 21ºC.