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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

FISIOTERAPIA

Vera Lúcia Braz de Queiroz Meireles

RA: 2214804

RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS


FISIOTERAPIA AQUÁTICA

BRASÍLIA – (Planaltina, Goiás)

25/11/2023
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP

FISIOTERAPIA

Vera Lúcia Braz de Queiroz Meireles

Trabalho de graduação apresentado ao curso de

Fisioterapia, da Universidade Paulista – UNIP,


da disciplina de Fisioterapia Aquática.

Orientadora: Bruna Ferreira de Macedo

BRASÍLIA – (Planaltina, Goiás)

25/11/2023
SUMÁRIO

1. Introdução………..…….…….........…………………………………...…..1
2. Aula 1 – Roteiro 1……….………………………..…….………………….2
2.1 Propriedades físicas da água e sua aplicação clínica..................................2
3.1 Métodos Halliwick, Bad Ragaz e Watsu....................................................6
6. Referências...................................................................................................9
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1. Introdução:

A fisioterapia aquática emerge como uma abordagem inovadora e altamente eficaz no campo
da reabilitação, oferecendo uma plataforma única que amplifica os benefícios terapêuticos. Este
relatório se propõe a explorar o ponto de vista do fisioterapeuta sobre a fisioterapia aquática,
destacando a interação dinâmica entre as propriedades físicas da água e os princípios fundamentais
da fisioterapia.

A água, por sua natureza, proporciona um ambiente desafiador e suportivo, permitindo ao


fisioterapeuta explorar uma gama diversificada de estratégias de intervenção. Compreender as
propriedades físicas únicas da água - como a flutuabilidade, resistência e temperatura - torna-se
imperativo para maximizar os resultados terapêuticos. Neste contexto, examinaremos não apenas
como essas propriedades impactam o corpo, mas também como moldam o movimento corporal,
proporcionando um cenário propício para a recuperação e o fortalecimento.

Além disso, abordaremos as considerações práticas cruciais relacionadas aos métodos de


entrada e saída de piscina do ponto de vista da fisioterapia. A seleção adequada destes métodos
desempenha um papel crucial na segurança e eficácia do tratamento, garantindo uma transição
fluida entre os ambientes aquático e terrestre. Ao compreender os desafios e benefícios específicos
associados a cada técnica, os fisioterapeutas podem otimizar o processo de reabilitação para seus
pacientes.

Por último, direcionaremos nossa atenção para o treinamento e aplicação de exercícios


terapêuticos na água. A fisioterapia aquática oferece um leque diversificado de possibilidades,
desde exercícios de resistência até técnicas de mobilização, proporcionando uma variedade de
opções para adaptar o tratamento às necessidades individuais de cada paciente. Exploraremos as
estratégias mais eficazes para projetar programas de exercícios que promovam não apenas a
recuperação física, mas também o bem-estar geral.

Ao longo deste relatório, buscaremos iluminar a importância crescente da fisioterapia aquática,


destacando seu potencial transformador no processo de reabilitação e promoção da saúde.
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2. Aula 1 - Roteiro 1

2.1 Propriedades físicas da água e sua aplicação clínica

Resumo:
Este relatório visa examinar as observações feitas durante sessões de fisioterapia aquática com
dois pacientes distintos, enfocando a influência de suas densidades corporais nas flutuações,
padrões respiratórios, inspiração e expiração. A fisioterapia aquática, ao explorar as propriedades
únicas da água, oferece um cenário propício para avaliar como as características individuais dos
pacientes interagem com o ambiente aquático.

Métodos:

1. Seleção dos Pacientes:


o Paciente A: Densidade corporal mais baixa.
o Paciente B: Densidade corporal mais alta.
2. Procedimento de Análise:
o Ambos os pacientes participaram de sessões de fisioterapia aquática com exercícios
adaptados às suas condições.
o Observações focadas nas flutuações corporais, padrões respiratórios, inspiração e
expiração durante diferentes atividades aquáticas.

Resultados:

1. Flutuações Corporais:
o Paciente A (Densidade Corporal Baixa):
 Demonstrou maior flutuabilidade, facilitando a execução de exercícios que
exigem menos resistência à água.
 Movimentos mais livres e ágeis.
o Paciente B (Densidade Corporal Alta):
 Flutuações menos evidentes, exigindo maior esforço para se manter na
superfície.
 Maior resistência à movimentação.
2. Padrões Respiratórios:
o Paciente A:
 Respiração mais tranquila e regular.
 Facilidade em coordenar a respiração com os movimentos.
o Paciente B:
 Respiração mais profunda e perceptível.
 Tendência a alterar os padrões respiratórios durante atividades mais
intensas.
3. Inspiração e Expiração:
o Paciente A:
 Demonstrou maior controle na inspiração e expiração.
 A capacidade de manter uma respiração estável permitiu uma execução mais
eficiente dos exercícios.
o Paciente B:
 Variações na profundidade da respiração.
 Dificuldade em manter um ritmo constante, especialmente durante
atividades que exigem esforço físico mais intenso.

Discussão:
As diferenças nas densidades corporais dos pacientes influenciaram diretamente suas
experiências na fisioterapia aquática. Paciente A, com menor densidade corporal, experimentou
maior facilidade de flutuação, facilitando movimentos mais fluidos. Seu controle respiratório
consistente contribuiu para uma execução eficaz dos exercícios. Em contrapartida, Paciente B, com
densidade corporal mais alta, enfrentou maior resistência à água, exigindo esforço adicional em
suas atividades.

Conclusão:
A análise destacou a importância de considerar as características individuais, como densidade
corporal, ao planejar intervenções de fisioterapia aquática. Essas observações fornecem insights
valiosos para personalizar abordagens terapêuticas, adaptando-as às necessidades específicas de
cada paciente, visando maximizar os benefícios da reabilitação aquática.
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Análise das Variáveis Físicas:

o Flutuação: Observação da capacidade de cada paciente de permanecer na superfície


da água sem esforço aparente.
o Empuxo: Avaliação da força ascensional exercida sobre os corpos dos pacientes
quando submersos.
o Pressão Hidrostática: Medição da pressão exercida pela coluna de água sobre os
corpos submersos.
o Tensão Superficial: Exame da resistência à penetração na superfície da água durante
movimentos.
o Refração: Análise da mudança na direção da luz ao passar da água para o ar e seu
impacto na visão subaquática.
o Viscosidade: Avaliação da resistência ao fluxo da água durante movimentos dos
pacientes.
o Turbulência: Observação de movimentos turbulentos da água em resposta aos
movimentos dos pacientes.

Resultados:

1. Flutuação e Empuxo:
o Paciente A (Densidade Corporal Baixa):
 Demonstrou maior flutuabilidade e empuxo, facilitando a realização de
exercícios com menos resistência à água.
o Paciente B (Densidade Corporal Alta):
 Flutuação e empuxo menos pronunciados, exigindo mais esforço para
manter-se na superfície.
2. Pressão Hidrostática:
o Paciente A:
 Experimentou menor pressão hidrostática, resultando em menor compressão
nos tecidos corporais submersos.
o Paciente B:
 Maior pressão hidrostática, afetando a compressão dos tecidos e a sensação
de peso.
3. Tensão Superficial, Refração, Viscosidade e Turbulência:
o Ambos os pacientes apresentaram respostas variáveis, com nuances na tensão
superficial, refração, viscosidade e turbulência, dependendo da densidade corporal
e da natureza dos movimentos realizados.

Discussão:

As observações sugerem que as diferenças de densidade corporal influenciam


significativamente as variáveis físicas na água, afetando a experiência terapêutica dos pacientes. A
compreensão desses fenômenos é essencial para adaptar as intervenções e otimizar os benefícios
da fisioterapia aquática.

Treino marcha na piscina utilizando o apoio da barra paralela para

promover maior segurança em fase inicial de reabilitação.


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3. Aula 2 - Roteiro 1
3.1 Métodos Halliwick, Bad Ragaz e Watsu

Aplicação dos Métodos:

o Método Halliwick:
 Ênfase na flutuabilidade e controle postural.
 Uso de técnicas específicas para promover relaxamento e mobilidade
articular.
o Método Bad Ragaz:
 Foco na resistência da água para fortalecimento muscular.
 Utilização de padrões específicos de movimento para melhorar a
coordenação e a estabilidade.
o Método Watsu:
 Abordagem terapêutica aquática baseada em movimentos fluidos e
alongamentos suaves.
 Estímulo da relaxação profunda e aumento da consciência corporal.

Resultados:

1. Método Halliwick:
o Paciente A:
 Facilidade em adotar posturas específicas, graças à maior flutuabilidade.
 Melhor controle postural e maior amplitude de movimento.
o Paciente B:
 Necessidade de suporte adicional devido à menor flutuabilidade.
 Desafios no controle postural, com uma adaptação gradual durante as
sessões.
2. Método Bad Ragaz:
o Paciente A:
 Resposta positiva ao aumento da resistência da água para o fortalecimento
muscular.
 Movimentos mais controlados e eficazes.
o Paciente B:
 Maior esforço percebido devido à densidade corporal mais alta.
 Progresso gradual na adaptação à resistência da água.
3. Método Watsu:
o Paciente A:
 Resposta profunda à relaxamento e alongamento na água.
 Expressou sensação de leveza e alívio de tensões musculares.
o Paciente B:
 Inicial hesitação devido à densidade corporal mais alta.
 Progresso notável na aceitação da técnica, com redução de rigidez muscular.

Discussão:
Os resultados destacam a adaptabilidade dos métodos Halliwick, Bad Ragaz e Watsu às
diferenças de densidade corporal entre os pacientes. As intervenções foram ajustadas para
acomodar as características individuais, promovendo benefícios terapêuticos significativos.

Conclusão:
A aplicação bem-sucedida dos métodos Halliwick, Bad Ragaz e Watsu na fisioterapia
aquática destaca a importância de considerar as diferenças de densidade corporal. A
personalização das abordagens terapêuticas de acordo com as necessidades de cada paciente
permite uma experiência mais eficaz e adaptada, maximizando os benefícios da reabilitação
aquática.
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Entrada na piscina pela borda com apoio do fisioterapeuta.


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4. Referências

1. Livros especializados em fisioterapia aquática:


o "Halliwick Concept" - Halliwick Association of Swimming Therapy.
o "Bad Ragaz Ring Method" - Roberto Colombo, Nino Ruibal, Mariano Rocchi.
o "Watsu: Freeing the Body in Water" - Harold Dull.
2. Artigos Científicos:
o Pesquise em bases de dados acadêmicos como PubMed, Scopus, e Google Scholar
por artigos relacionados à fisioterapia aquática, hidrocinesioterapia e aos métodos
Halliwick, Bad Ragaz e Watsu.
3. Associações e Organizações Profissionais:
o Consulte sites de organizações dedicadas à fisioterapia, como a World
Confederation for Physical Therapy (WCPT) e a American Physical Therapy
Association (APTA). Essas organizações muitas vezes fornecem recursos e
diretrizes.
4. Revistas Especializadas:
o Procure revistas especializadas em fisioterapia, reabilitação aquática e terapias
aquáticas. Alguns exemplos incluem a "Journal of Aquatic Physical Therapy" e a
"Aquatic Exercise Association."
5. Instituições de Ensino em Fisioterapia:
o Universidades e faculdades com programas de fisioterapia geralmente têm
recursos e bibliotecas que podem ser úteis para pesquisa.

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