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Teoria da Tectónica de placas

 Teoria da Deriva Continetal


 Teoria proposta por Wegener, defende que os continentes já estiveram unidos no passado,
formando, até há cerca de 280 Ma a 200 Ma, um único supercontinente – Pangeia. Desde então,
este fragmentou-se lentamente em continentes de menores dimensões, que se foram deslocando
até às posições atuais.

 Para comprovar a sua teoria, Wegener utilizou os seguintes argumentos:


 O facto de os continentes complementarem-se nas suas margens, nomeadamente nos casos de
África e América de Sul – dados morfológicos;
 Estudos de climas antigos permitem evidenciar essa movimentação, uma vez que foram
encontrados vestígios de climas frios em regiões que, atualmente, são dominadas pelo calor e
vice-versa – dados paleoclimáticos;
 O estudo dos fósseis realizado por Wegener também foi muito importante, já que permitiu
encontrar fósseis do mesmo animal em continentes que, hoje em dia, estão muito afastados,
como é o caso do Mesosauros, visto que foram encontrados vestígios deste animal, de água
doce, em África e na América do Sul – dados paleontológicos.
 Foi também descoberto conjuntos de rochas mais antigas em continentes diferentes, que no
presente, se encontram afastados – dados geológicos.
 Apesar de ter apresentado todos estes argumentos, as hipóteses de Wegener para explicar o
movimento dos continetes foram rebatidas pelos cientistas da época, pois não era conhecido
nenhum mecanismo capaz de fazer deslocar enormes massas continentais.

 Teoria da expansão dos oceanos


 Só após a segunda guerra mundial, com o avanço da tecnologia, nomeadamente sonares,
sismógrafos e magnetómetros, o cientista Harry Hess “apanhou” nas hipóteses de Wegener
formulou-as e criou a Teoria da Expansão dos Fundos Oceânicos.
 Esta teoria afirma que a crosta oceânica se encontra em expansão, em resultado da sua formação
nos riftes.

Crosta Crosta
continental Crosta oceânica Crosta oceânica continental
1. Plataforma continental
 Zona com pouca inclinação e profundidade máxima de 200 m.
2. Talude continental
 Zona de transição entre os continentes e o fundo oceânicos, com declive muito acentuado, que se estende
até cerca de 2000 m de profundidade.
3. Planície abissal
 Regiões extensas e planas do fundo dos oceanos. Situadas entre 3000-5000 m de profundidade. Formadas
por sedimentos marinhos sobre crosta oceânica.
4. Falha transformante
 Os riftes são entrecortados por falhas transversais, denominadas de falhas transformantes, que em alguns
casos podem atingir todo o comprimento da planície abissal. Fazem parte das dorsais oceânicas
5. Rifte
 Fratura por onde ascende o magma. Faz parte das dorsais oceânicas.
6. Fossa abissal
 Depressões profundas junto aos continentes ou arquipélagos. Podem ser também chamadas de fossas
oceânicas.
7. Dorsal oceânica
 Extensas cristas montanhosas que interrompem as planícies abissais.

 Com esta teoria chegou-se à conclusão que os fundos oceânicos são constituídos por basalto e não granito,
como se pensava.
 Formulou-se também que nos riftes, a partir da ascensão do magma, forma-se um novo fundo oceânico (de
forma oceânica, ou seja, quando mais próximas do rifte estiverem as rochas, mais recentes são e vice-versa).
Este impulsiona a crosta oceânica mais antiga na direção dos continentes, sendo assim possível explicar a
expansão oceânica e o movimento dos continentes
 Uma vez que a Terra não aumenta de volume, pressupõe-se que os fundos oceânicos serão destruídos nas
fossas oceânicas.
 As perfurações efetuadas no fundo dos oceanos forneceram dados sobre a constituição litológica, a sua idade e
dinamismo.

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