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Mas da mesma forma que maioria do conhecimento nos chegou parte deturpado,
parte esquecido, com o real motivo de honrar à Deusa aconteceu o mesmo.
Me foi ensinado este fundamento e o transmito para que ele seja compreendido e
recordado.
• Na Fase da Lua Minguante a Deusa Lilith “enxerga” através de nossa pequena Lilith;
Ela dirige o Seu olhar para nós quando celebramos o Esbath desta Lua. Isto é captar a
atenção da Deusa, e se não cumprimos com esta celebração não tem sentido celebrar
os outros.
• Na Fase da Lua Nova a Deusa Lilith “ouve” através da nossa pequena Lilith; Ela
escuta nossos pedidos, nossas súplicas, nossas orações ao celebrarmos o Esbath
desta fase.
• Na Fase da Lua Crescente a Deusa Lilith “fala” através da nossa pequena Lilith; Ela
nos ensina sobre nós mesmas, sobre nossos ciclos, sobre o significado do Ser-Mulher.
Ela nos dá as chaves para resolver o que precisamos, “respondendo” aos pedidos que
lhe foram dirigidos na Lua Nova.
• Na fase da Lua Cheia a Deusa Lilith “sente” através da nossa pequena Lilith; este
“sentir” é uma conexão que acontece em nosso útero, momento no qual a Deusa nos
preenche com Sua energia, tornando-nos seres plenos e com a capacidade total de
“cozinhar uma vida criativa” se a honrarmos celebrando este Esbath.
• Na fase da Lua Negra a Deusa Lilith “nos toca” através da nossa pequena Lilith; Ela
nos entrega o “Dom de Sua Graça” para que possamos brilhar em todo o esplendor
que celebrar o ciclo completo de Esbath nos proporciona.
Mesmo assim os ritos de celebração não podem ser quaisquer ritos; existem as
celebrações específicas para cada Sabath neste ciclo perfeito, de forma a nos
sintonizar plenamente com os ritmos da Lua.
Esta sequência conta uma historia relacionada com o mundo interior de cada ser-
mulher com sua Divindade Lunar; conta também a historia da própria Divindade, o que
no final do ciclo corretamente celebrado, nos abrirá as portas do conhecimento
proporcionando-nos a descoberta de nossa individualidade única, preenchendo nosso
ser com os frutos criativos, através dos quais poderemos construir uma vida
plenamente satisfatória para nós e para o nosso entorno.
Celebramos Kali com o seu colar de crânios e a cabeça decepada que sempre carrega. Essa
cabeça representa o egocentrismo de cada um de nós, que temos a audácia de acreditar que
nossa realidade individual é tudo o que existe.
Ao matar essa parte de nós, Kali nos abre para a realidade maior do Universo e do mundo
espiritual. A sua dança de morte é a sua alegria pela morte de nossa ignorância, da nossa mente
estreita e do nosso egocentrismo.
Nas histórias cristãs e judaicas Celebramos Lilith é referida na Cabala como a primeira
mulher do bíblico Adão (…) No folclore popular hebreu medieval, ela é tida como a
primeira esposa de Adão, que o abandonou, partindo do Jardim do Éden por causa de
uma disputa, chegando depois a ser descrita como um demônio.
De acordo com certas interpretações da criação humana em Gênesis, no Antigo
Testamento, reconhecendo que havia sido criada por Deus com a mesma matéria prima.
Celebramos Nekhebet, a Anciã Escocesa, a Mãe Abrutre Egípcia, que vem nos avisar
que nosso tempo neste plano é limitado e nosso corpo um dia será Seu alimento.
No Leste, ela é a Mãe Protetora que, como fêmea do abutre, protege e defende com
ferocidade seus filhotes.
No Oeste, ela é a Mãe Devoradora, que devora nossa matéria após a morte.
Celebramos Cailleach, a Anciã Escocesa, chamada A Velada, conhecedora dos
mistérios do futuro, professora terrível que nos mostra o fluxo inexorável dos ciclos da
vida.
Celebramos Cerridwen, a poderosa Senhora Celta da Sabedoria, a porca branca e
comedora de cadáveres, cujo caldeirão contém a passagem para os mistérios do
Universo.
Celebramos Hell, Rainha Nórdica dos Mortos, e acima de tudo, celebramos Hécate, a
Deusa protetora de todas as bruxas, Senhora dos caminhos e das máscaras, do destino
que criamos para nós e das prisões nas quais nos enclausuramos.
A mais antiga forma grega da Deusa Tríplice, Hécate, governa o Céu, a Terra e o
Mundo dos Mortos.
Ela representa aquilo pelo qual devemos passar, por mais doloroso que seja, e nos
ensina que não há razão para nos desesperarmos.
Ela é a Senhora do Ciclo do Universo e sabe que toda dor é sempre seguida por um
renascimento de alegria e poder.
E, então, quando a Lua não brilha no céu e a escuridão é o nosso legado, devemos deitar
oferendas a Ela, que também olha por nós em nossos momentos de trevas.
As oferendas tradicionais são o ovo, a maçã, o azeite e os bolos. Mas a fragrância de um
incenso especialmente escolhido e a chama de uma vela negra também são oferendas
aceitáveis.
A Lua escura que não brilha no céu nos lembra que nós também temos uma parte
sombria. E, por isso, também celebramos nossa sombra, a porção terrível e destruidora
que temos dentro de nós.
Aproveitando a proteção aveludada da noite escura, podemos nos encontrar com nossa
sombra, não para duelar com ela, mas para convidá-la para uma dança sagrada de
interação e plenitude.
Dance então com sua sombra num abraço de êxtase que vai unir as duas metades de seu
ser e tornar você completo.
Desse modo, você lembra à terra sob seus pés e aos céus noturnos sobre sua cabeça que
você, assim como a Deusa, é feito de Luz e Sombra.
Este Ritual, recomendado para toda a Lua Nova, é uma oportunidade de renovação espiritual e
homenagem filial. Kali, A Mãe Antiga, é simbolizada por esta fase lunar e seus atributos são
reconhecidos em todos os cultos e tradições mágicas.
Materiais necessários:
SAUDAÇÕES A VOCÊ, LUA NEGRA, BELA JÓIA QUE NOS GUIA! EU ME INCLINO PARA
VOCÊ E OFEREÇO MEU AMOR (FAÇA UMA REVERÊNCIA). EU ME INCLINO PARA
VOCÊ E OFEREÇO MINHA AJUDA (FAÇA UMA REVERÊNCIA). EU OLHO PARA VOCÊ
AFETUOSAMENTE, LUA NEGRA DAS ESTAÇÕES! SAUDAÇÕES A VOCÊ, LUA NEGRA,
QUERIDA DA MINHA ALMA. SAUDAÇÕES A VOCÊ, LUA NEGRA, DOADORA DAS
GRAÇAS. SALVE! RAINHA DA BOA SORTE! LUA NOVA DAS ESTAÇÕES!
Imagine a Deusa Negra segurando uma foice e ceifando as coisas negativas (pensamentos
destrutivos e doentios, recordações dolorosas, etc.). Enquanto faz estas visualizações, unte o
centro da testa com o óleo de almíscar, preste atenção ao cheiro do incenso queimando e repita:
OM KALI, OM KALI, OM KALI...(por alguns minutos).
Source: https://www.conhecimentoantigo.com.br/esbaths/ritos-lunare
Disponha as 3 velas em forma de triângulo sobre o altar de forma que a preta fique a esquerda, a
branca a direita e a vermelha no topo do triângulo, coloque o caldeirão no meio do triângulo
formado pelas velas, coloque a taça abaixo do triângulo de velas então chame por Cerridwen :
Espalhe as folhas de louro ou eucalipto sobre o altar coloque o athame em cima das mesmas
dizendo:
"Mãe do caldeirão sagrado que sua face minguante seja bem vinda a este mundo para que
tenhamos paz, saúde e bons presságios.
Que assim seja e que assim se faça para o bem de todos."