Constituição Da IEAB 2020-2024

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ESTATUTO E CONSTITUIÇÃO DA

IGREJA EVANGÉLICA AVIVAMENTO BÍBLICO


APRESENTAÇÃO

É com imenso prazer que apresentamos aos membros da


Igreja Evangélica Avivamento Bíblico e suas lideranças a Consti-
tuição que regerá todas as suas ações administrativas.
A constituição é um conjunto de normas que regem uma
instituição, que elenca e limita as funções de seus membros e diri-
gentes, e, define as atribuições dos órgãos a ela relacionados. Essas
regras formam, ou seja, constituem, o que a entidade é. A constitui-
ção estabelece os princípios, a estrutura, procedimentos, funciona-
mento, poderes, direitos e deveres de seus membros.
Quando Cristo instituiu sua igreja, Ele estabeleceu um or-
ganismo vivo, um corpo que seria o Seu Corpo, formado por todos
nós que somos os membros, sendo Ele próprio a Cabeça (Efésios
4:11-13). Como organismo vivo, a igreja nasce, cresce, amadurece
e se multiplica pelo exercício dos dons espirituais e ministérios dos
seus membros. Mas a igreja também é uma organização, uma vez
que, perante o Estado tem que ser organizada em pessoa jurídica,
com estatutos, sede, diretoria e outras exigências legais. Tem uma
denominação, patrimônio e regimentos. Como organização é vi-

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sível, local, humana e temporária. É necessário que seja assim. É
uma condição indispensável para existir e sobreviver no contexto
social onde está inserida.
Ao longo de sua história a IEAB progressiva e cuidadosa-
mente construiu o seu sistema administrativo e forma de governo.
Com a graça de Deus nos dias 23 a 26 de Novembro instalou-se
a XXVIIª Convenção Geral da IEAB na cidade de Sorocaba-SP,
onde seu plenário analisou, discutiu e votou a presente constituição
com as emendas e reformas propostas, exaustivamente estudadas e
apresentadas pela Comissão de Legislação vigente do quadriênio
2016-2020.
Louvamos a Deus e agradecemos a Comissão de Legislação
e ao plenário da Convenção pelos trabalhos que produziram essa
constituição que regerá a administração da igreja no período de No-
vembro de 2020 a Novembro de 2024. Assim como qualquer apa-
relho, seja ele complexo ou simples, geralmente vem acompanhado
de um manual de instruções, e, que para o seu bom funcionamento,
desempenho e durabilidade convém observá-lo, é necessária a ob-
servância das normas constitucionais para a boa administração da
igreja.
“Todos devem sujeitar-se às autoridades, pois não há auto-
ridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram
por ele estabelecidas.” Romanos 13.1
A Deus seja a Glória!

Pr. Onésimo Ferreira da Silva


Presidente do Conselho Geral

IGREJA EVANGÉLICA AVIVAMENTO BÍBLICO


CNPJ – MF 43.119.510-0001/95
CENTRAL ADMINISTRATIVA
Rua Visconde de Inhaúma, 878, B. Nova Gerty – São Caetano do Sul – São
Paulo – Cep 09571-380 (11) 4231-1017

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CONSELHO GERAL
PRESIDENTE Pr. Onésimo Ferreira da Silva
VICE-PRESIDENTE Pr. Levino Gomes Filho
SECRETÁRIO Pr. Elmer Mendes Barbosa

SUPERINTENDENTES REGIONAIS

Região Sudeste I Pr. Nilton Batista de Araújo


Região Sudeste II Pr. Vladimir Alexandro Barrios
Região Sudeste III Pr. Joel Ambrosino
Região Sudeste IV Pr. Cícero Sérgio dos Santos Sousa
Região Sul I Pr. Levino Gomes Filho
Região Sul II Pr. Jorge Teodoro Rodrigues
Região Sul III Pr. Carlos Alberto Couto
Região Centro Oeste Pr. Gelson Alves de Assis
Região Brasil Central Pr. Romildo José de Assunção
Região Nordeste I Pr. Valdivan Conceição Nascimento
Região Nordeste II Pr. Paulo Oliveira Santos
Região Norte Pr. Marcos Antonio Duarte

DIRETORES GERAIS

Diretoria Geral Administrativa Pr. Wesley Borges


Diretoria Geral de Ação Social Pr. José da Silva Netto
Diretoria Geral de Cultura e
Educação Cristã Pr. Elmer Mendes Barbosa
Diretoria Geral de
Evangelismo e Missões Pr. Waldir da Silva Soares

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COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO

Comissão de Legislação - Nomeada no Plenário da XXVIª Convenção


Geral em 2016, que elaborou e apresentou as propostas de reforma ao
PLENÁRIO DA XXVIIª Convenção Geral de 2020

Pr. Sebastião Paz de Carvalho - Presidente


Pr. Alírio Misael Flora Agostinho
Pr. Almir Mariano de Souza
Pr. Cosme Ferreira da Silva
Pr. Helom da Silva Miranda
Pr. Joel Ambrosino
Pr. Sebastião Dias Vieira
Pr. Vladimir Alexandro Barrios
Miss. Elza Janoni
Dra. Ilka Raamá da Silva Gomes Pires

Comissão de Legislação – Nomeada no Plenário da XXVIIª Convenção


Geral para o quadriênio 2020 – 2024.

Pr. Sebastião Paz de Carvalho - Presidente


Pr. Arley Saulo Albertin Lopes
Pr. César Luiz Brandi de Lima
Pr. Claudson Batista
Pr. Cosme Ferreira da Silva
Pr. Edson Coelho Chagas
Pr. Elmer Mendes Barbosa
Pr. Ezequias Valdomiro Lopes
Miss. Elza Janoni
Dra. Ilka Raamá da Silva Gomes Pires

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Sumário
A História da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico.................7
estatuto geral...................................(Art. 1º a 40)..........................21
estatuto padrão................................(Art. 1º a 24)..........................33
capítulo I
DA CONSTITUIÇÃO DA IGREJA......................(Art. 1º a 22)...........................44

capítulo II
DA CONGREGAÇÃO.....................................(Art. 23 a 31).........................51

capítulo III
DO CAMPO ECLESIÁSTIC0..........................(Art. 32 a 40)........................56

capítulo IV
DA REGIÃO ECLESIÁSTICa..........................(Art. 41 a 47)........................63
TÍTULO I
DO CAMPO MISSIONÁRIO...............(Art. 48 a 53)........................68
TÍTULO II
DO CAMPO EVANGELÍSTICO...........(Art. 54 a 55)........................69

capítulo V
DA IGREJA EM GERAL...............................(Art. 56 a 199).....................70
TÍTULO I
DO CONSELHO GERAL....................(Art. 57 a 86).........................70

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TÍTULO II
DA CONVENÇÃO GERAL.................(Art. 87 a 94).......................78
TÍTULO III
DAS COMISSÕES PERMANENTES....(Art. 95 a 104).....................80
TÍTULO IV
DOS MEMBROS..............................(Art. 105 a 121)...................83
TÍTULO V
DO DIACONATO..............................(Art. 122 a 127)...................87
TÍTULO VI
DOS PRESBÍTEROS.........................(Art. 128 a 147)...................90
TÍTULO VII
DOS MINISTROS.............................(Art. 148 a 191)...................92
TÍTULO VIII
DOS EVANGELISTAS.......................(Art. 192 a 195).................104
TÍTULO IX
DAS MISSIONÁRIAS........................(Art. 196 a 199)..................105

capítulo VI
DA DISCIPLINA............................................(Art. 200 a 209)...................107
TÍTULO I
DAS COMISSÕES DE ÉTICA
E DISCIPLINA................................(Art. 210 a 218)...................110

capítulo VII
DOS RECURSOS FINANCEIROS......................(Art. 219 a 239).................113

capítulo VIII
DO SEMINÁRIO EVANGÉLICO
AVIVAMENTO BÍBLICO.................................(Art. 240 a 258)..................116
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A História da
Igreja Evangélica Avivamento Bíblico1

▪ Um breve relato
De modo oficial, podemos dizer que o Avivamento Bíblico nas-
ceu em 7 de setembro de 1946, quando Deus moveu o coração de três
jovens estudantes em busca do poder do Espírito Santo, renovação espi-
ritual e santidade. Eles eram seminaristas na Faculdade de Teologia da
Igreja Metodista do Brasil, em Rudge Ramos, município de São Bernardo
do Campo, no Estado de São Paulo.
Já havia um grupo de irmãos metodistas, das igrejas de Tucuruvi
e Vila Mazzei, bairros da capital paulista que estavam crendo no batismo
com o Espírito Santo como uma experiência pessoal (e muitos deles já
haviam experimentado tal plenitude), e reunidos nesse local com os então
seminaristas Mário Roberto Lindstron, Oswaldo Fuentes e Alídio Flora
Agostinho, resolveram manter esse grupo que clamava por reavivamento.

▪Mário Roberto Lindstrom, natural de Tabapuã/SP, nasceu em 31


de março de 1923. Era filho de Lino Roberto Lindstrom e de Rosa
Bossolani.
▪Oswaldo Fuentes era natural da cidade de Piracicaba/SP, nasceu
no dia 11 de dezembro de 1927, sendo filho de Miguel Fuentes
Lopes e de Maria Fray.
▪Alídio Flora Agostinho era natural de Ibatuba (hoje Soledade de
Minas), estado de Minas Gerais. Filho de Augusto Flora Agos-
tinho e de Margarida Umbelina de Jesus. Nasceu no dia 30 de
outubro de 1928.

Esta decisão tornou oficial o movimento, por isso que essa é a


data em que se comemora o seu aniversário. Esse grupo de irmãos era
conhecido por “grupo de clamor” porque orava intensamente por reaviva-
mento no seio da igreja e pregava a experiência da santificação e batismo
1 - Informações extraídas do site avivamentobiblico.org e do livro O Milagre de um Avi-
vamento do Pr. Aloísio T. Rodrigues da Silva.

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no Espírito Santo como grande necessidade para os crentes. Tornou-se
um grupo muito ativo em ambas as igrejas.
No dia 7 de setembro de 1946 houve o encontro dos irmãos do
“grupo” com os seminaristas, no pátio da Escola de Profetas da Igreja
Metodista. Era um dia de festa, o “Dia do Seminarista”. Lá estavam os
irmãos do Tucuruvi e de Vila Mazzei. E entre os eucaliptos que existiam
no local, com grande clamor e lágrimas foi fixado o propósito de conti-
nuar, sob qualquer circunstância, o movimento espiritual, a obra era sem
dúvida de Deus.
Como era de se esperar, não pôde ser tolerado muito tempo no
seio da igreja de origem e teve de sair e organizar-se, pretendendo ser
mais um movimento que uma denominação. Teve que escolher um nome
que o caracterizasse, o qual foi Igreja Evangélica Avivamento Bíblico,
como se chama até hoje. Santificação e poder para testemunhar o reavi-
vamento das igrejas, era a ansiedade desses fiéis e corajosos irmãos que
não perdiam oportunidade de orar, estudar a Bíblia e evangelizar. Muitos
destes idealistas já estão com o Senhor e nos são de mui grata e sau-
dosa memória. Dentre eles, destacamos os nomes de Francisco Antonio
Barbosa, Pedro Soares Martins, Vírgilio Conti, João Perseghino, Maria-
na Perseghino, Joana Barbosa, José Ferreira, e Cícero Faustino Inojosa,
bem como, Alídio Flora Agostinho, Mário Roberto Lindstron e Oswaldo
Fuentes. Louvamos o Santo Nome do Senhor por essas vidas.

▪ A expansão do movimento e as primeiras igrejas


Não podendo continuar no seio da igreja Metodista do Brasil, o
grupo passou a se reunir fora, inicialmente na casa do irmão Edmundo
Branquini e depois na humilde residência de um irmão, Lázaro Sansão,
à Rua Floreal, 10, em Jaçanã. Para isso, ele separou uma pequena “área
coberta de sapé”, anexa à sua casa. Foi escolhido o irmão Tertuliano An-
tunes como primeiro líder do “grupo” enquanto os seminaristas continu-
avam na faculdade de teologia.
Em 1947, o seminarista Mário Roberto Lindstron foi desconti-
nuado em seus estudos na faculdade e passou a liderar o “grupo”, que se
tornava cada vez mais dedicado e unido. Oswaldo e Alídio ainda perma-
neceram aquele ano na faculdade, ao fim do qual ficaram ao lado do grupo
para cumprirem sua vocação divina.

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Aceitando a imersão como única forma bíblica de batismo, por
mãos do Missionário Henry Jeffery, de saudosa memória, naquele tempo
ligado à “Missionary Chapel of London”, no dia 15 de junho de 1947, nas
águas do rio Cabuçu, que divide o município de Guarulhos da capital, nas
proximidades da Vila Galvão, foram batizados quarenta e sete avivalistas,
dentre os quais o seu líder, Mário Roberto Lindstrom. Dois meses depois,
em 16 de agosto, o mesmo Missionário que presidiu a primeira assem-
bleia da igreja, na qual foi organizada a diretoria, e também consagrou,
além do pastor (o jovem Mário Roberto Lindstrom), presbíteros e diáco-
nos, tendo sido então formado o que se chamou de “ministério” da igreja.
Uma dezena de anos mais tarde a igreja de Jaçanã contava com
doze congregações na capital e duas no interior do Estado. Neste tempo,
em dezembro de 1957, surgia o primeiro número do jornal Avivamento,
que era o órgão oficial do movimento, e atualmente fulgura como Revista
Avivamento.

▪Primeiro batismo: 47 pessoas em 15 de junho de 1947.


▪Primeiro Pastor: Mario Roberto Lindstron.
▪Primeira Igreja organizada em 16 de agosto de 1947: Jaçanã.

▪ Alta Sorocabana, Santo André e Norte do Paraná


Data de 1948 o início do Avivamento Bíblico na Alta Sorocaba-
na. Em 24 de novembro, em Presidente Bernardes, com um grupo de me-
todistas, alijados de sua grei devido à experiência pentecostal, foi organi-
zada a segunda igreja. Nesta data, pelo pastor Mário Roberto Lindstrom,
foi consagrado para exercer o ministério pastoral, o jovem Alídio Flora
Agostinho, o segundo pastor, com apenas vinte anos. Não tardou, deu-se
em 16 de janeiro do ano seguinte, o primeiro serviço batismal, tendo sido
batizados vinte e seis irmãos. Neste mesmo ano, com os irmãos Vírgilio
Rosa, Rahel Pereira Tangerino e sua tia Francisca Tangerino a obra se
estabelecia em Presidente Prudente, a “capital da Alta Sorocabana”.
O movimento na Alta Sorocabana, cuja sede passou a ser Pre-
sidente Prudente, alcançou várias cidades da região, enquanto crescia e
lançava raízes rumo a Mato Grosso e ao Paraná, de modo que, em dez
anos, suas atividades já abrangiam cerca de quinze localidades.
Em 1954, com um trabalho de evangelização através de uma ten-

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da de lona, estabeleceu o Avivamento Bíblico em Santo André, como
mais uma congregação do campo de Jaçanã. O primeiro batismo se deu
em 14 de novembro desse mesmo ano, sendo vinte e cinco o número de
batizados. Não tardou muito, à vista do desenvolvimento do trabalho, foi
consagrado em 8 de maio de 1955, em Jaçanã, para exercer o ministério
pastoral o irmão Oswaldo Fuentes, então estudante de direito, o qual as-
sumiu a liderança do novo campo.
Diversas vilas do grande centro industrial e alguns municípios
vizinhos foram alcançados. No fim dessa década já estava estabelecido o
trabalho avivalista em mais de uma dezena de locais no entorno.
Em 1954, ainda se estabeleciam as congregações de Vila Nair,
no Alto do Ipiranga, capital e São Caetano do Sul. Esta formada de um
grupo de metodistas, liderados pelo pastor Abraão de Oliveira, de saudo-
sa memória; àquela, resultado de intenso esforço pelo evangelista João
Becatti, primeiro levantando uma congregação e depois, realizando uma
campanha evangelística através de uma tenda de lona.
Sob a influência do movimento de evangelização por meio das
“tendas de lona”, São Paulo (Jaçanã e Vila Nair) e Santo André se uniram
financeiramente para estabelecerem uma “Tenda da Salvação” bem no
centro da florescente cidade de Londrina, a “capital do Norte do Paraná”.
Por este tempo, 1954, já havia um pequeno grupo em Assaí, cidade pe-
quena, não muito distante de Londrina. Para dirigir esse grupo foi envia-
do o pastor Domingos Roque de Pinho, que fora consagrado ao ministério
pastoral em 7 de setembro de 1954, em Jaçanã.
O pastor Mário Roberto fazia, com sucesso, na tenda de lona,
a campanha de salvação e cura divina. O primeiro batismo, fruto desta
empreitada evangelística, se deu em 9 de outubro de 1955, quando foram
batizadas 73 pessoas. Fixou-se, então, o pastor Domingos em Londrina,
onde se estabeleceu a sede do movimento no Norte do Paraná.
Depois da campanha em Londrina a “tenda” foi armada em Cor-
nélio Procópio, e mais tarde em diversas outras cidades; também chegou
a Curitiba. Destacou-se, neste ministério, o evangelista Clóvis Nabarreto
Rebesco, que se convertera em São Caetano do Sul.
Deste modo, no fim de 1959, no Estado do Paraná já havia mais
de uma vintena de congregações, inclusive na capital.
Antes de encerrar-se a década de 50, após treze anos de fundação,
um balanço do movimento indicava: seis igrejas (campos), formados por
sessenta congregações e cerca de três mil membros. É bom lembrar que

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também dava os primeiros passos em Cassilândia (Mato Grosso do Sul) e
em Araraquara (São Paulo), e havia lançado sementes na Bahia.
É deste período ainda, a realização das primeiras Convenções
Gerais. Em janeiro de 1956, de 23 a 29, reuniu-se em Jaçanã, o que se
chamou inicialmente, de “Primeira Reunião Geral de Obreiros”, e, depois
de: “Convenção Geral”. Nesta reunião foi criado o órgão geral, chama-
do de “Conselho Nacional”. Mais tarde se chamou: “Conselho Diretor”,
“Conselho Executivo”, e, por fim, “Conselho Geral”.
A década de 60 caracterizou-se por autonomia de diversas con-
gregações e a batalha por um “estatuto único”. Em 1962 a Convenção
Geral tornou-se pessoa jurídica, pretendendo representar todas as igrejas.
Em 1968, na Convenção Geral realizada em Santo André, ficou estabele-
cido o “estatuto padrão”, vinculando todas as igrejas à Convenção Geral.
O final desta convenção ficou marcado, profundamente, por uma extra-
ordinária manifestação do Espírito Santo. Foi algo como um novo pente-
coste, uma renovação especial do Espírito, pela qual os obreiros e demais
participantes receberam poderoso impulso, para prosseguirem com novas
forças.
Em Paranavaí, Paraná, em 1972, reuniu-se a XVIª Convenção
Geral, que aprovou, em caráter definitivo o “estatuto único”. Deste modo,
oficializou-se o governo centralizado, tendo sido estabelecidas as Regi-
ões Eclesiásticas, com os Conselhos Regionais, eleitos nas Convenções
Regionais; o ministério tornou-se itinerante e firmou-se o movimento de
missões; ficou também fixo o “Dia Nacional de Missões do Avivamento
Bíblico”, que coincide com a data da fundação do movimento: 7 de se-
tembro.
As regiões estabelecidas foram: Centro, compreendendo São
Paulo, Minas Gerais e Bahia; Oeste, compreendendo o Oeste do Estado
de São Paulo, Mato Grosso e Goiás, e , Sul, compreendendo Paraná, San-
ta Catarina e Rio Grande do Sul. Além das regiões, foram reconhecidos
os campos missionários: congregações distantes e diretamente ligadas ao
Departamento Geral de Evangelismo e Missões.
Desde a convenção de 1982, tem se fixado a ideia de “campo
eclesiástico”, como unidade da igreja, e assim seguiu-se esta década com
grandes conquistas e avanços, e o mais importante: o amadurecimento
espiritual dos pastores e membros do nosso Avivamento; tanto na palavra
de Deus quanto ministerialmente, e firmando-nos como denominação for-
te e sadia baseada nos princípios bíblicos e eclesiásticos.

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Acrescenta-se às demais vitórias as edições do nosso “Estatuto
e Constituição” da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico livro este que
contém as leis e diretrizes pelas quais o Avivamento se rege e se orienta;
com definições claras do funcionamento da igreja, nos âmbitos local, re-
gional e geral, bem como os privilégios, deveres e responsabilidades dos
membros. Trabalho esse realizado pelas diversas Comissões de Legis-
lação e aprovado pelos avivalistas representados nas plenárias das Con-
venções Gerais que ocorrem quadrienalmente; consolidando o sistema
eclesiástico da denominação.
Temos presenciado os frutos da transformação que o Espírito
Santo tem feito na nossa querida igreja; que como corpo de Cristo tem se
sujeitado às ordenanças de Deus que nos vocacionou para orar e trabalhar
por avivamento espiritual no Brasil e no mundo.

▪ O Avivamento Bíblico hoje


Hoje o Avivamento Bíblico se expandiu por todo Brasil. E mais
além, finca as estacas, alcançando através da obra de missões países como:
Chile, Uruguai, Paraguai, Argentina, Equador, Colômbia, Haiti, Angola,
Moçambique, Itália, Portugal, Canadá, Índia e muitos outros. Sabemos
que há ainda muito por fazer, mas o Senhor Deus, Dono da terra, levanta
a grei avivalista a assumir sua posição.
Atualmente a IEAB tem a seguinte configuração: a Convenção
Geral, instância máxima da Igreja, na qual todas as leis e diretrizes são
estabelecidas, bem como se elege o quadro de liderança superior, o Con-
selho Geral, que é composto por presidente, vice-presidente e secretário,
dos superintendentes regionais e diretores-gerais. Temos quatro áreas ge-
rais de atuação dos diretores, sendo: Administração (DGA), Ação Social
(DGAS), Cultura e Educação Cristã (DGCEC), Evangelismo e Missões
(DGEM). Trabalhamos com uma divisão territorial no Brasil em 12 regi-
ões: Sudeste I, Sudeste II, Sudeste III, Sudeste IV, Sul I, Sul II, Sul III,
Centro Oeste, Norte, Nordeste I, Nordeste II e Brasil Central; nos demais
países a coordenação está sob responsabilidade da área geral de Evange-
lismo e Missões.
Temos em nossa estrutura ainda o Seminário Evangélico Aviva-
mento Bíblico (com vistas à formação do quadro ministerial), a Publica-
ções Avivamento (editora que viabiliza a literatura da denominação) e
ações sociais, tais como, centros de recuperação para dependentes quími-

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cos. Em São Caetano do Sul/SP a central Administrativa (prédio no qual
se mantém escritórios das áreas gerais) e na cidade de Arujá/SP o CEA
- Centro de Eventos Avivamento. Além disso, nossas igrejas mantêm di-
versos programas e instituições como escolas e centros de reabilitação,
com vistas ao atendimento da membresia e da população em geral.
A cada quadriênio, quando realizamos nossa Convenção Geral,
várias mudanças administrativas vão sendo implementadas, buscando
ajustar nossa estrutura e proporcionar que nossos obreiros possam avan-
çar em suas tarefas com maior abrangência de ação, do modo que a mis-
são da igreja seja completada e sua vocação continue sendo perseguida
com o mesmo entusiasmo dos primórdios, que se diga enfaticamente,
desde sempre tem caracterizado nosso valoroso povo avivalista.
Destacamos aqui algumas mudanças realizadas na última con-
venção, 2020:

▪Desmembramento de novas regiões estratégicas para expansão e


edificação da igreja, sendo elas: Brasil Central – campos anterior-
mente ligados à Diretoria Geral de Evangelismo e Missões; Sudeste
IV, campos anteriormente ligados à Sudeste III e Centro-Oeste; e
Nordeste foi desmembrada em Nordeste I e Nordeste II.
▪Substituição da secretaria regional de jovens para secretaria regio-
nal da família composta por coordenadores regionais de adultos,
jovens, adolescentes, crianças, pessoas com deficiência (PcD), e
terceira idade.
▪Alterações no fundo de jubilação. “Fundo de Assistência Social
aos Ministros Jubilados”, utilizando o termo “ajuda assistencial”
alterando regras na formalização da jubilação do ministro.

O Planejamento Estratégico e Plano de Ação

▪ Visão, missão, valores e princípios da IEAB


A igreja Evangélica Avivamento já tem a sua identidade e seu
lema desde o seu nascimento: oração e trabalho por avivamento no
Brasil e no mundo. Precisamos, porém, detalhar e comunicar esse

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ideal. Esse ideal de igreja pode ser explicado da seguinte maneira:

Visão: A visão descreve a posição futura de uma comunidade: olhando


adiante, como se pode descrever a IEAB. O que a IEAB quer ser amanhã?
Qual é o seu ideal?

A IEAB quer ser uma igreja com presença no Brasil e no mundo.


Ser uma igreja inserida e relevante na comunidade. Ser uma
igreja que cresce integralmente, ou seja, em quantidade e quali-
dade. Uma igreja composta de pessoas transformadas, espiritu-
al, emocional, moral, física e socialmente. Quer ser uma igreja
cuja adoração caracteriza-se por uma vivência devocional, pes-
soal e coletiva da manifestação da presença de Deus. Quer ser
uma igreja plena de relacionamento com Deus e com todas as
pessoas. A IEAB quer ser uma igreja em que todos os crentes co-
nheçam seus dons e talentos dados por Deus e sirvam de acordo
com eles de tal modo que todas as necessidades sejam supridas
e os propósitos de Deus sejam alcançados na terra.

Missão: Para concretizar sua visão a IEAB possui uma missão. Enquan-
to a primeira descreve a posição futura, a segunda descreve a atividade
permanente da igreja. Isto é, o que a IEAB precisa fazer para se tornar a
igreja descrita na visão. Qual o seu caminho? A resposta a esta pergunta
define a missão da IEAB.

Evangelizar e discipular as pessoas, curá-las integralmente,


torná-las verdadeiras adoradoras, ajudá-las a crescer na co-
munhão com Deus e com os irmãos, equipá-las para servirem
a Deus e ao próximo através dos dons espirituais, a fim de glori-
ficar o nome do Senhor Jesus.

▪ Valores da gestão 2020-2024


Integridade: Salmo 78:72 “E de coração íntegro Davi os pas-
toreou; com mãos experientes os conduziu”. A qualidade de alguém ou
algo a ser integro, inteiro, de conduta reta, pessoa de honra, ética, cuja
natureza de ação nos dá uma imagem de pureza, o que é íntegro, justo e

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perfeito.
Comprometimento: I Co 4:2 Todos se identificam com a ins-
tituição e com os objetivos dela e desejam participar e manter-se como
membros, de modo a facilitar a consecução desses objetivos. O compro-
metimento afetivo é aquele associado à ideia de lealdade, pertencimento
e desejo de contribuir.
Excelência: I Co 15:58 Valorização do "bem feito", com boa
qualidade em tudo. Alcançar eficiência, eficácia e efetividade. Fazer cer-
to, as coisas certas, com ideais verdadeiros e legítimos.
Unidade: I Co 1:10 União significa a associação ou combinação
de coisas diferentes, ou não, para formar um todo. União é ligação ou
combinação de esforços e pensamentos para um bem comum. Envolve
cumplicidade, parceria, cooperação, confiança, harmonia, entendimento,
companheirismo, sinergia e apoio nas mais diversas decisões a serem
tomadas.

▪ Princípios para o crescimento:


Liderança capacitadora, ministérios orientados pelos dons, espi-
ritualidade contagiante, estruturas funcionais, culto inspirador, grupos fa-
miliares, evangelização orientada para as necessidades e relacionamentos
marcados pelo amor fraternal.

▪ Planejamento
Uma instituição eclesiástica, assim como qualquer outra, não
trabalha na base da improvisação. Tudo nela é planejado. Planejar é de-
finir os objetivos e escolher o melhor curso de ação para alcançá-los. O
planejamento define aonde se quer chegar, o que deve ser feito, quando,
como e em que sequência. No caso de nossa denominação considerando
a hierarquia de órgãos, liderança e objetivos, deve haver também uma
hierarquia do planejamento.

1. Planejamento estratégico.
É o planejamento mais amplo e abrange toda a organização. Suas
características são: é projetado para longo prazo e seus efeitos são esten-
didos para vários anos. Envolve a igreja em sua totalidade, abrange todos
os recursos e áreas de atividades e preocupa-se em atingir os objetivos ao

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nível organizacional. É definido pelo Conselho Geral e corresponde ao
plano maior ao quais todos os demais estão subordinados.
2. Planejamento tático.
É o planejamento que abrange a igreja em seu âmbito regional.
Suas características são: é projetado para o médio prazo, para o exercício
anual. Envolve a cada campo, abrange seus recursos específicos e preocu-
pa-se em atingir os objetivos regionais. É definido no nível intermediário,
através de cada secretaria regional.

3. Planejamento operacional.
É o planejamento que abrange cada tarefa ou atividade específi-
ca, onde tudo acontece, ou seja, no campo. É definido pelo campo. É pro-
jetado para curto prazo, visa à aplicação imediata. Envolve cada tarefa ou
atividade isoladamente e preocupa-se com o alcance de metas especificas.

▪ Conclusão:
Neste breve relato da história e atualidade da Igreja Evangélica
Avivamento Bíblico destacamos algumas características da nossa amada
igreja:

▪Não somos uma igreja personalista – centrada em uma pessoa,


pautada na figura de um líder. Somos uma igreja com liderança
colegiada de um Conselho Geral, órgão deliberativo dirigido (ou
presidido) pelo presidente eleito pela Convenção Geral.
▪Buscamos viver uma vida cristã saudável, incentivando às disci-
plinas espirituais: oração, leitura, meditação e estudos bíblicos, as-
sim como busca por santidade, servindo na edificação e evangeli-
zação, centrados no evangelho de Cristo nosso Senhor e Salvador.
▪Nossa organização através dos ministérios locais demonstra o
empenho da igreja em servir a Deus e ao próximo.
▪Os encontros para desenvolvimento ministerial é uma marca para
despertamento e consolidação de líderes para essa geração.
▪Temos um projeto de expansão e consolidação: PAEC – Progra-
ma Avivalista de Evangelismo e Crescimento. Crescimento quali-
tativo e quantitativo.

Amém, a Deus toda Glória.

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As Convenções Gerais2
I. 1956 – Jaçanã, São Paulo – capital.
II. 1958 – Presidente Prudente, SP.
III. 1958 – Santo André/SP.
IV. 1959 – Londrina/PR.
V. 1960 – Londrina/PR.
VI. 1960 – Jaçanã, São Paulo – capital.
VII. 1961 – Presidente Prudente/SP.
VIII. 1962 – Londrina/PR.
IX. 1963 – Araraquara/SP.
X. 1964 – Ipiranga, São Paulo – capital.
XI. 1965 – Londrina/PR.
XII. 1966 – Jaçanã, São Paulo – capital.
XIII. 1967 – Ipiranga, São Paulo – capital.
XIV. 1968 – Santo André/SP.
XV. 1970 – São Caetano do Sul/SP.
XVI. 1972 – Paranavaí/PR.
XVII. 1977 – Santo André/SP.
XVIII. 1982 – Santo André/SP.
XIX. 1987 – Campo Limpo Paulista/SP.
XX. 1992 – São Caetano do Sul/SP.
XXI. 1996 – São Sebastião/SP.
XXII. 2000 – Jundiaí/SP.
XXIII. 2004 – São Sebastião/SP.
XXIV. 2008 – Poços de Caldas/MG
XXV. 2012 – Cabreúva/SP
XXVI. 2016 – Poços de Caldas/MG.
XXVII. 2020 – Sorocaba/SP

2 - Extraída do livro O Milagre de um Avivamento e informações fornecidas pelo


Pr. Cosme Ferreira da Silva.

17
Galeria dos Presidentes

Osvaldo Fuentes mário roberto lindstron alídio flora agostinho


1958 1958-1970 1958-1964 | 1970-1977
1982-2000

domingos roque de pinho josé augusto dos santos joão becatti


1964 1966 | 1977-1982 1967

cosme ferreira da silva josé carlos dos santos onésimo ferreira da silva
2000-2008 2008-2016 2016-2020 | Gestão atual

18
estatuto e constituição da igreja
evangélica avivamento bíblico
CONSELHO GERAL 2020-2024

19
ESTATUTO e Constituição DA IGREJA
EVANGÉLICA AVIVAMENTO BÍBLICO

20
ESTATUTO GERAL DA
IGREJA EVANGÉLICA AVIVAMENTO BÍBLICO
Art. 1º - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico reforma seu
estatuto e passa a reger-se por este.

▪ DO NOME, DA SEDE E TEMPO DE DURAÇÃO


Art. 2º - O nome é: IGREJA EVANGÉLICA AVIVAMENTO BÍ-
BLICO.

Art. 3º - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico é uma organi-


zação religiosa, sem fins econômicos, fundada em 7 (sete) de setembro
de 1946 (um mil novecentos e quarenta e seis) cuja primeira igreja se
organizou em 16 (dezesseis) de agosto de 1947 (hum mil novecentos e
quarenta e sete), no bairro de Jaçanã, São Paulo.
§ 1º - Tem sua sede e foro na cidade de São Paulo, na Rua Itaco-
arati, 301, Bairro do Ipiranga, Capital e funcionará por tempo indetermi-
nado.
§ 2º - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, também desig-
nada oficialmente pela sigla IEAB, declara possuir natureza jurídica
de direito privado na categoria de organização religiosa, conforme pre-
ceitua o art. 44 IV e § 1º do Código Civil Brasileiro, incluído pela Lei
10.825/2003.

Art. 4º - O Estatuto Padrão para cada órgão e campo eclesiástico,


subordinar-se-á e passará a reger-se por este Estatuto Geral, que substitui
os anteriores.
§ 1º - Em relação às igrejas, o presente Estatuto Geral, bem como
o Estatuto Padrão somente produzirão seus efeitos, após a averbação em
Cartório, à margem do respectivo registro de ata de assembléia, ordinária
ou extraordinária, que ratifique esta reforma.
§ 2º - Neste caso, é ainda delegado poder ao Presidente, junta-
mente com dois membros do Conselho Geral, para autorizar as averba-
ções à margem dos registros dessas Igrejas, também denominadas cam-
pos eclesiásticos, quando tal providência se fizer necessária.

21
▪ DOS FINS
Art. 5º - Os fins da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico são:
adorar a Deus em espírito e em verdade; propagar o evangelho de Nosso
Senhor Jesus Cristo e levar pessoas à obediência a palavra de Deus; levar
os seus membros a buscarem o batismo no Espírito Santo e a santificação
para as suas vidas; orar e trabalhar por genuíno avivamento espiritual no
Brasil e no mundo; promover o ensino dos princípios bíblicos e incenti-
var a ajuda e o amor ao próximo; administrar seu patrimônio e, através
de seus órgãos competentes, superintender todas as suas obras, tanto no
âmbito geral, como no das Igrejas locais.
§ único - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico com base no
que dispõe a Carta Magna brasileira, em seu art. 5º VI, que preceitua: “É
inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o li-
vre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção
aos locais de culto e a suas liturgias;” estipula as regras deste Estatuto sob
a proteção da RESERVA DE CONSCIÊNCIA que lhe é garantida por lei,
considerando que os seus artigos são absolutamente vinculativos à sua
crença e fé, e são insuscetíveis de inobservância por parte de quaisquer
de seus membros.

▪ DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 6º - A Igreja, no âmbito geral, é administrada pelo Conselho
Geral, órgão deliberativo que se compõe do Presidente, Vice-Presidente,
Secretário, dos Superintendentes Regionais e dos Diretores Gerais, elei-
tos pela Convenção Geral, com mandato quadrienal, nos termos da lei da
Igreja.

Art. 7º - Compõem o Conselho Geral, os seguintes cargos:


I - Presidente;
II - Vice Presidente;
III - Secretário;
IV - Diretores Gerais:
a) da Diretoria Geral Administrativa
b) da Diretoria Geral de Ação Social
c) da Diretoria Geral de Cultura e Educação Cristã

22
d) da Diretoria Geral de Evangelismo e Missões
V - Superintendentes Regionais:
a) da Região Sudeste I
b) da Região Sudeste II
c) da Região Sudeste III
d) da Região Sudeste IV
e) da Região Sul I
f) da Região Sul II
g) da Região Sul III
h) da Região Centro-Oeste
i) da Região Brasil-Central
j) da Região Nordeste I
k) da Região Nordeste II
l) da Região Norte

▪ DA COMPETÊNCIA DO CONSELHO GERAL


Art. 8º - Compete ao Conselho Geral o seguinte:
I - apreciar e aprovar o planejamento global da denominação,
apresentado pelo Presidente tendo em vista o crescimento, atendimento e
supervisão de todas as áreas;
II - estabelecer metas e prioridades anualmente para a Igreja;
III - decidir sobre pontos omissos nas leis da Igreja;
IV - aprovar estatutos e regimentos de Instituições da Igreja em
qualquer nível;
V - estudar e julgar processos de disciplina dos ministros;
VI - decidir sobre a ordenação de ministros;
VII - oficializar o recebimento de ministros vindos de outras de-
nominações;
VIII - estabelecer o plano de contas, com base nas metas a serem
atingidas e programas a serem executados;
IX - apresentar um planejamento global da denominação tendo
em vista seu crescimento, o qual deverá ser seguido pelos Superintenden-
tes Regionais e Diretores Gerais, cada um em sua jurisdição.
X - referendar os atos e providências da Comissão Executiva.
XI - aprovar e divulgar o regulamento específico que rege a emis-
são do Certificado de Regularidade Eclesiástica.

23
§ único - Os membros do Conselho Geral não perceberão ne-
nhum tipo de remuneração de qualquer espécie ou natureza pelas suas
atividades exercidas na Igreja.

Art. 9º - A inscrição e o registro dos Campos Eclesiásticos, Ór-


gãos, Instituições, Associações e Organizações ligadas à Igreja, no Ca-
dastro Nacional das Pessoas Jurídicas (CNPJ), no Ministério da Fazenda,
em Cartórios e órgãos governamentais competentes será autorizada pelo
Conselho Geral, mediante ata, bem como a respectiva baixa desta inscri-
ção, nos termos da lei.
§ único - Compete ainda ao Campo Eclesiástico, e todos os de-
mais órgãos acima mencionados através de seu representante legal, apre-
sentar, diretamente ao Conselho Geral, prestação de contas, ao final de
cada exercício anual, na forma de balanço contábil do movimento finan-
ceiro.

Art. 10 - O Conselho Geral, as Regiões Eclesiásticas e as Direto-


rias Gerais subordinam-se ao previsto no Estatuto Geral e são inscritos e
registrados sob o mesmo número no Cadastro Nacional de Pessoas Jurí-
dicas.

Art. 11 - Aos Superintendentes Regionais, Diretores Gerais, Pre-


sidentes de Instituições e Pastores Presidentes de Campos Eclesiásticos
lhe são conferidos poder, nos termos do Estatuto Geral e Padrão, para re-
presentar a Igreja; podendo os mesmos substabelecer poderes específicos
através de procuração.

Art. 12 - Os Diretores Gerais, os Superintendentes Regionais e


demais Presidentes de Instituições e Campos Eclesiásticos, conjuntamen-
te com os tesoureiros de suas áreas específicas, movimentarão as respec-
tivas contas bancárias, nos termos da lei.

▪ DAS COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS


Art. 13 - Ao Presidente do Conselho Geral compete o seguinte:
I - representar a Igreja eclesiástica, ativa e passiva, judicial e ex-
trajudicialmente, ou fazer-se representar por meio de procuração com ou-

24
torga de poderes específicos;
II - zelar pela aplicação e cumprimento das leis da Igreja, bem
como das metas e diretrizes estabelecidas;
III - elaborar e apresentar ao Conselho Geral o Planejamento
Global, incluindo metas, orçamentos, objetivos e estratégias anuais, para
a consolidação e expansão da denominação no âmbito nacional e interna-
cional, sob o qual todos os planos dos órgãos gerais estarão subordinados;
IV - elaborar juntamente com os demais oficiais gerais as estraté-
gias para o alcance das metas estabelecidas;
V - convocar e presidir as reuniões do Conselho Geral;
VI - convocar e presidir o plenário da Convenção Geral;
VII - supervisionar as atividades ministeriais dos líderes gerais,
conforme as metas e objetivos estabelecidos;
VIII - decidir quanto à interpretação das leis da Igreja, quando
para isso for solicitado;
IX - ter sob sua guarda o livro da ordem dos ministros;
X - expedir as credenciais e certificados aos ministros ordenados;
XI - expedir anualmente o Certificado de Regularidade Eclesiás-
tica, nos termos do regulamento próprio;
XII - determinar a pauta das reuniões do Conselho Geral, ou-
vindo as sugestões e indicações dos Superintendentes das Regiões e dos
Diretores Gerais.

Art. 14 - Ao Vice-Presidente compete substituir o Presidente in-


terinamente quando necessário, ou permanentemente nos casos de vacân-
cia definitiva, tais como: invalidez permanente, falecimento, afastamento
por disciplina ou pedido de demissão.

Art. 15 - Ao Secretário compete:


I - lavrar as atas das reuniões e registrá-las; o livro ficará sob sua
responsabilidade e guarda;
II - fazer e divulgar junto aos pastores, anualmente, a estatística
no âmbito geral.

Art. 16 - Ao Diretor Geral Administrativo compete, dentre ou-


tras:
I - receber e escriturar as contribuições e outros valores destina-
dos ao Conselho Geral, especificamente o percentual destinado à DGA;

25
II - estudar e propor maneiras de aperfeiçoar a obtenção e uso dos
recursos financeiros;
III - efetuar os pagamentos das despesas de funcionamento do
Conselho Geral, referentes à Presidência, e tudo o mais que for estabele-
cido no plano de contas do planejamento anual;
IV - fazer as remessas de importâncias destinadas a órgãos da
Igreja, quando for o caso;
V - movimentar conta bancária, conjuntamente com o Presidente
do Conselho Geral, na forma da lei;
VI - elaborar, mensalmente, um relatório e fazê-lo circular entre
todos os pastores e leigos que integrem Comissões ou Diretorias de cará-
ter Regional ou Geral.

Art. 17 - Aos Superintendentes Regionais, indistintamente, com-


pete tudo o que está disposto na matéria que regulamenta o Conselho
Regional, executando em sua Região o que lhe compete dentro do plane-
jamento global de crescimento.

Art. 18 - Aos Diretores Gerais compete coordenar a implemen-


tação e execução do planejamento geral em tudo que se referir a sua área
específica, detalhado na lei da igreja.

Art. 19 - A Comissão Executiva é um órgão do Conselho Geral,


composta de 7 (sete) membros, são eles: o Presidente do Conselho Geral,
Vice-Presidente, Diretores Gerais e o Secretário.
§ único - Se necessário for, para completar o número de compo-
nentes, pode ser nomeado um ou mais Superintendentes Regionais, ob-
servando-se os seguintes critérios:
a) maior antiguidade de mandato no Conselho Geral;
b) maior idade biológica.

Art. 20 - Compete à Comissão Executiva o seguinte:


I - implementar as metas, decisões e diretrizes do Conselho Ge-
ral;
II - nomear Comissão de Ética e Disciplina para os eventuais
casos que forem apresentados;
III - confirmar parecer emitido pela Comissão acima referida;
IV - apresentar ao Conselho Geral sugestões de metas e diretrizes

26
a serem estudadas;
V - Autorizar a alienação e transferências de imóveis, veículos e
bens duráveis da Igreja, nos moldes do estabelecido no Estatuto Padrão e
demais leis da Igreja.

▪ DA ORGANIZAÇÃO E DIVISÃO TERRITORIAL


Art. 21 - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico engloba a to-
talidade dos campos eclesiásticos e congregações, estabelecidos em áreas
e unidades individuais para efeito de ação e administração. Sendo organi-
zada e dividida em Campos Missionários e Regiões Eclesiásticas e estas
em Campos Eclesiásticos que podem possuir filiais denominadas congre-
gações, fica, de fato, constituída uma só igreja, nos termos da lei.

Art. 22 - A REGIÃO ECLESIÁSTICA é composta de tantos


Campos Eclesiásticos, quantos comportem um mínimo de pastores ne-
cessários à constituição de sua estrutura administrativa, até o número má-
ximo que atenda o nexo geográfico e à viabilidade da estratégia adminis-
trativa.

Art. 23 - A administração da Região Eclesiástica se fará pelo Su-


perintendente da Região, com os secretários de áreas específicas e consti-
tuirá o CONSELHO REGIONAL, cujo mandato será quadrienal.

Art. 24 - O Superintendente Regional nomeará um Pastor orde-


nado ou representante para administrar o Campo Eclesiástico.

Art. 25 - CAMPO ECLESIÁSTICO é a unidade básica para efei-


to de administração da Igreja regendo-se nos termos previsto no Estatuto
Padrão e demais leis da Igreja e para efeitos de descentralização, me-
diante autorização específica, terá personalidade jurídica, com o nome
de IGREJA EVANGÉLICA AVIVAMENTO BÍBLICO EM , seguida da
designação de localidade.

Art. 26 - O campo eclesiástico é administrado por um Pastor


Presidente ordenado ou representante e por um Conselho de Campo,
composto de pastores, evangelistas, missionárias, presbíteros, dirigentes

27
de congregações e dos assessores do Pastor por ele designado quadrienal-
mente.

Art. 27 - CONGREGAÇÃO é o grupo de crentes de determinada


localidade, que, sob a liderança de um dirigente nomeado pelo pastor
presidente do Campo Eclesiástico, funciona regularmente em lugar pró-
prio, cedido ou alugado, mantendo uma programação regular, que abranja
todas as áreas de atividades.

Art. 28 - Na congregação haverá um grupo de líderes, que recebe


o nome de Conselho da Congregação, que coordenará suas atividades
básicas, cuja composição está descrita nas leis da Igreja.

Art. 29 - Designa-se como CAMPO MISSIONÁRIO ou CAM-


PO EVANGELÍSTICO as áreas de atuação da Igreja com vistas à implan-
tação da mesma, fazendo conhecido o nome e a obra de Jesus Cristo, pode
ser designado como “base“ missionária em sua fase inicial, quando não
houver nenhuma estrutura administrativa local.

▪ DA ASSEMBLÉIA GERAL
Art. 30 - A Assembléia Geral doravante denominada simples-
mente, Convenção Geral, é a reunião plenária suprema da Igreja, cuja
composição consiste de ministros e leigos, convocados nos termos das
leis da Igreja.
§ 1º - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico é subordinada le-
gislativamente, à sua Convenção Geral, cujo plenário se reunirá, ordi-
nariamente a cada quatro anos, sempre no mês de novembro e cumprirá
a ordem de trabalho prevista nas leis e o que for decidido, a critério da
mesa, sempre em acordo com o plenário, e extraordinariamente a qual-
quer tempo, sempre convocada pelo Conselho Geral ou por 2/3 (dois ter-
ços) dos membros da Convenção anterior.
§ 2º - A convocação ordinária se dará com antecedência mínima
de 90 (noventa) dias através de correspondência formal aos campos ecle-
siásticos e extraordinariamente da mesma forma em 30 (trinta) dias, onde
constará local, dia, mês, ano e horário definido.
§ 3º - O quorum para reunião de uma Convenção Geral, tanto or-

28
dinária quanto extraordinária é de 2/3 (dois terços) de seus membros, nos
termos da lei, em primeira convocação e de 50% (cinqüenta por cento)
em segunda convocação.
Art. 31 - Compete à Convenção Geral o seguinte:
I - aprovar o regimento interno do funcionamento dos seus pró-
prios trabalhos;
II - apreciar, discutir e analisar os relatórios das atividades do
Conselho Geral;
III - aprovar a organização e delimitação de Regiões Eclesiásticas
e de Campos Missionários;
IV - discutir e votar as leis da Igreja , segundo as normas estabe-
lecidas;
V - eleger os membros do Conselho Geral , nos termos da Lei;
VI - ratificar as Comissões Permanentes nos termos da Lei.

▪ DOS MEMBROS
Art. 32 - A Igreja é constituída de pessoas que aceitam a Bíblia
Sagrada como única regra de fé e prática e se sujeitam à observância e
obediência deste Estatuto, da Constituição da IEAB e seu Código de Ética
e Disciplina.

▪ DA ADMISSÃO , DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS


Art. 33 - São membros da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico
todas as pessoas que, satisfazendo as exigências das leis da Igreja, são
admitidas à comunhão da mesma, e têm seus nomes registrados em livros
apropriados, na sede do Campo, e tornam-se participantes de todos os
deveres, direitos e privilégios conferidos pela Igreja.
§ 1º - Para se tornar membro da Igreja Evangélica Avivamento
Bíblico, a pessoa deverá satisfazer as seguintes condições:
I - ter se convertido ao evangelho, confessando ter aceito ao Se-
nhor Jesus Cristo como seu Salvador pessoal;
II - estar de acordo com as doutrinas bíblicas, conforme ensina-
das e defendidas por esta Igreja;
III - ser batizado por imersão, em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo, conforme Mt. 28:19;

29
IV - ter estado civil de acordo com os princípios bíblicos defi-
nidos no Código de Ética e Disciplina, qualquer possível exceção será
baseada em princípios fixados pelo Conselho Geral;
V - aceitar, sem restrições, as leis da Igreja;
VI - que tenha capacidade mental de ter convicção religiosa.
§2º - O membro da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, além
de desfrutar da comunhão pessoal com Cristo, tem ainda os seguintes
privilégios:
I - receber nomeação para cargos, tanto no âmbito local, regional
ou geral;
II - portar carta de recomendação, quando em visita a outras loca-
lidades;
III - ser convidado pelo Pastor, ou pelos dirigentes de congrega-
ções para participação especial no culto;
IV - fazer parte dos ministérios locais e comissões;
V - participar assiduamente das reuniões da Igreja;
VI - pregar o evangelho e difundir os princípios e ideais avivalis-
tas em todos os seus ambientes.
§3º - As responsabilidades e deveres que o membro da Igreja
Evangélica Avivamento Bíblico assume são as seguintes:
I - participar do sustento financeiro da Igreja , contribuindo regu-
larmente com os dízimos devidos a Deus, e com as ofertas, conforme o
ensino das Santas Escrituras;
II - submeter-se às exortações e admoestações do Dirigente da
Congregação ou do Pastor quando for o caso, e aceitar disciplina, quando
lhe forem aplicadas;
III - comunicar ao Pastor qualquer mudança de endereço, ou a
realização de viagens a lugares distantes ou por tempo prolongado;
IV - comunicar ao Pastor ou aos presbíteros casos de enfermida-
de, que o levem a faltar às reuniões;
V - submeter-se aos seus líderes imediatos (líderes de ministé-
rios).

▪ DO AFASTAMENTO VOLUNTÁRIO, DESLIGAMENTO


E DISCIPLINA DE MEMBROS
Art. 34 - É direito do membro afastar-se da igreja, voluntariamen-

30
te, quando julgar necessário, sempre comunicando seu pastor. É seu dever
viver em acordo com a doutrina e prática da Palavra de Deus, respeitando
este estatuto, a constituição da igreja e o código de ética e disciplina, sob
pena de desligamento, o que se dará na forma dos procedimentos previs-
tos onde lhe são assegurados o direito de ampla defesa e recurso.
§1º - O desligamento do membro se dará nas seguintes questões:
I - Desrespeito aos princípios, doutrinas e práticas da Palavra de
Deus;
II - Desrespeito a este estatuto, à constituição da igreja e ao códi-
go de ética e disciplina da IEAB;
III - Conduta duvidosa, atos ilícitos ou imorais e práticas contrá-
rias aos princípios bíblicos;
§ 2º - Na IEAB a disciplina consiste em regular o modo de con-
duta da vida cristã de todos os seus membros e ministros, cujas normas
estão definidas no Código de Ética e Disciplina e sua aplicação é o modo
pelo qual a Igreja procura manter a pureza e o bom testemunho em seu
meio.
§ 3º - A aplicação da disciplina aos membros se dará na forma
seguinte:
I - nas causas de menor gravidade haverá a admoestação e ou
repreensão, determinada pelo dirigente e formalizada em reunião do Con-
selho da Congregação;
II - nas justas causas grave e ou gravíssima, o processo discipli-
nar será instaurado pelo dirigente da congregação que o encaminhará ao
pastor presidente do campo, o qual tomará as devidas providências, nos
termos da lei e do Código de Ética e Disciplina.
§ 4º - É assegurado pleno direito de ampla defesa nos processos
disciplinares em todos os casos.
§ 5º - Os recursos de decisões disciplinares serão encaminhados
ao órgão imediatamente superior à Comissão de Ética que tenha determi-
nado a disciplina; quando o apelante ou apelado, não se der por satisfei-
to, poderá ainda recorrer ao órgão imediatamente superior ao que tenha
apreciado seu recurso inicial.

Art. 35 - Os membros da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico


não respondem com seus bens particulares, nem solidária, nem subsidia-
riamente pelas obrigações contraídas em nome da mesma.

31
▪ DOS RECURSOS FINANCEIROS, DOS BENS e PATRIMÔNIO
Art. 36 - O patrimônio da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico
é constituído de recursos financeiros e bens, das ofertas, dos dízimos, dos
legados, e tudo quanto as leis do país lhe permite adquirir legal e con-
dignamente, tudo adquirido em nome da Igreja Evangélica Avivamento
Bíblico.
§ 1º - As contribuições recebidas serão aplicadas na manutenção
dos serviços e causas gerais, e em tudo o mais que estiver previsto no Es-
tatuto e Constituição da IEAB. A Igreja, não distribui lucros, bonificações
ou vantagens sob nenhuma forma ou pretexto, e sua renda será aplicada
na Igreja, no território nacional.
§ 2º - Todas as transações, de acordo com as leis da Igreja, serão
feitas em nome da IGREJA EVANGÉLICA AVIVAMENTO BÍBLICO.
§ 3º - Todos os bens, móveis, imóveis, semoventes, veículos, ou
quaisquer outros que tenham sido adquiridos pelos campos eclesiásticos,
órgãos, instituições, campos missionários, campos evangelísticos, pelo
Conselho Geral, pela Convenção Geral ou Convenções da Igreja, passam
a integrar os bens da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico e são guarda-
dos e administrados nos termos deste estatuto.
§ 4º - Todos os bens imóveis pertencentes à Igreja são adquiridos
sempre em seu próprio nome, mesmo que o nome da igreja seja seguido
do designativo de localidades diversas, e tanto estes quanto os referidos
no item anterior, só serão alienados nos termos do referido estatuto.
§ 5º - Na venda de imóveis, veículos automotores, semoventes e
bens duráveis, bem como nos casos de doações, levantamento de emprés-
timos em instituições financeiras e bancárias, se faz necessária a apresen-
tação de cópia autenticada de ata, na qual conste a decisão aprovada em
reunião da Comissão Executiva do Conselho Geral.

▪ MODO DE DISSOLUÇÃO E EXTINÇÃO


Art. 37 - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico poderá dissol-
ver-se, em primeira convocação, com antecedência de 60 (sessenta) dias,
por voto unânime dos membros, presentes em Assembléia Extraordinária
especialmente para esse fim, e em segunda convocação, por voto de 2/3
do total de membros, também reunidos em Assembléia Extraordinária

32
convocada para o mesmo fim.
§ único - No caso de dissolução, os bens da Igreja, liquidado o
passivo, serão aplicados em organização de fins idênticos e princípios
semelhantes, segundo o critério do plenário que deliberará sobre a disso-
lução.

Art. 38 - O presente estatuto é reformável no todo ou em parte,


por voto de 2/3 (dois terços) dos membros da Convenção Geral, reunidos
em plenário.

▪ DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 39 - Os estatutos, a constituição, os artigos de fé, a parte prá-
tica da Igreja, enfim todas as leis substantivas e adjetivas estão enfeixadas
em uma obra impressa, que se intitula: Constituição da Igreja Evangélica
Avivamento Bíblico, assim como as normas eclesiásticas e bíblicas que
regulam a disciplina e os princípios morais e éticos encontram-se defini-
das no Código de Ética e Disciplina da IEAB.

Art. 40 - São consideradas nulas, de pleno direito, quaisquer dis-


posições e resoluções, que no todo ou em parte, implícitas ou explícitas,
venham contrariar ou ferir este estatuto, a constituição e regimentos da
Igreja.

ESTATUTO PADRÃO

▪ DO NOME, DA SEDE E TEMPO DE DURAÇÃO


Art. 1º - Tendo em vista a promoção da paz, harmonia, discipli-
na, unidade e edificação do povo de Deus, é constituída, em ,
como organização religiosa sem fins econômicos, a IGREJA EVANGÉ-
LICA AVIVAMENTO BÍBLICO EM ____________________________
___, doravante neste estatuto designada CAMPO ECLESIÁSTICO, que

33
elabora, decreta e promulga seu ESTATUTO.
§ 1º - O Campo Eclesiástico tem sede à _______________
__________________________________________, Município de
______________, no Estado de_____________________ e fôro em
___________________________ e funcionará por tempo indeterminado.
§ 2º - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico em
______________________, também designada oficialmente pela sigla
IEAB, declara possuir natureza jurídica de direito privado na categoria de
organização religiosa, conforme preceitua o art. 44 IV e § 1º do Código
Civil Brasileiro, incluído pela Lei 10.825/2003.

Art. 2º - Este Estatuto prevê as disposições concernentes ao


funcionamento administrativo e financeiro do Campo Eclesiástico, bem
como das responsabilidades de seu representante legal.
§ único - As demais questões regem-se pela Constituição da Igre-
ja Evangélica Avivamento Bíblico, nos termos do Estatuto.

▪ DOS FINS
Art. 3º - Os fins da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico são:
adorar a Deus em espírito e em verdade; propagar o evangelho de Nosso
Senhor Jesus Cristo e levar pessoas à obediência a palavra de Deus; levar
os seus membros a buscarem o batismo no Espírito Santo e a santificação
para as suas vidas; orar e trabalhar por genuíno avivamento espiritual no
Brasil e no mundo; promover o ensino dos princípios bíblicos e incenti-
var a ajuda e o amor ao próximo; administrar seu patrimônio e, através
de seus órgãos competentes, superintender todas as suas obras, tanto no
âmbito geral, como no das Igrejas locais.
§ único - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico com base no
que dispõe a Carta Magna brasileira, em seu art. 5º VI, que preceitua: “É
inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o li-
vre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção
aos locais de culto e a suas liturgias;” estipula as regras deste Estatuto sob
a proteção da RESERVA DE CONSCIÊNCIA que lhe é garantida por lei,
considerando que os seus artigos são absolutamente vinculativos à sua
crença e fé, e são insuscetíveis de inobservância por parte de quaisquer
de seus membros.

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▪ DOS MEMBROS
Art. 4º - A Igreja é constituída de pessoas que aceitam a Bíblia
Sagrada como única regra de fé e prática e se sujeitam à observância e
obediência deste Estatuto, da Constituição da IEAB e seu Código de Ética
e Disciplina.

▪ DA ADMISSÃO , DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS


Art. 5º - São membros da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico
todas as pessoas que, satisfazendo as exigências das leis da Igreja, são
admitidas à comunhão da mesma, e têm seus nomes registrados em livros
apropriados, na sede do Campo, e tornam-se participantes de todos os
deveres, direitos e privilégios conferidos pela Igreja.
§ 1º - Para se tornar membro da Igreja Evangélica Avivamento
Bíblico , a pessoa deverá satisfazer as seguintes condições:
I - ter se convertido ao evangelho, confessando ter aceito ao Se-
nhor Jesus Cristo como seu Salvador pessoal;
II - estar de acordo com as doutrinas bíblicas, conforme ensina-
das e defendidas por esta Igreja;
III - ser batizado por imersão, em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo, conforme Mt. 28:19;
IV - ter estado civil de acordo com os princípios bíblicos defi-
nidos no Código de Ética e Disciplina, qualquer possível exceção será
baseada em princípios fixados pelo Conselho Geral.
V - aceitar, sem restrições, as leis da Igreja;
VI - que tenha capacidade mental de ter convicção religiosa.
§2º - O membro da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, além
de desfrutar da comunhão pessoal com Cristo, tem ainda os seguintes
privilégios e direitos:
I - receber nomeação para cargos, tanto no âmbito local, regional
ou geral;
II - portar carta de recomendação, quando em visita a outras loca-
lidades;
III - ser convidado pelo Pastor, ou pelos dirigentes de congrega-
ções para participação especial no culto;
IV - fazer parte dos ministérios locais e comissões;

35
V - participar assiduamente das reuniões da Igreja;
VI - pregar o evangelho e difundir os princípios e ideais avivalis-
tas em todos os seus ambientes.

§3º - As responsabilidades e deveres que o membro da Igreja


Evangélica Avivamento Bíblico assume são as seguintes:
I - participar do sustento financeiro da Igreja, contribuindo regu-
larmente com os dízimos devidos a Deus, e com as ofertas, conforme o
ensino das Santas Escrituras;
II - submeter-se às exortações e admoestações do Dirigente da
Congregação ou do Pastor quando for o caso, e aceitar disciplina, quando
lhe forem aplicadas;
III - comunicar ao Pastor qualquer mudança de endereço, ou a
realização de viagens a lugares distantes ou por tempo prolongado;
IV - comunicar ao Pastor ou aos presbíteros casos de enfermida-
de, que o levem a faltar às reuniões;
V - submeter-se aos seus líderes imediatos (líderes de ministé-
rios).

▪ DO AFASTAMENTO VOLUNTÁRIO ou DEMISSÃO, da EXCLUSÃO ou


DESLIGAMENTO e DISCIPLINA DE MEMBROS
Art. 6º - É direito do membro afastar-se da igreja, demitir-se, vo-
luntariamente, quando julgar necessário, sempre comunicando seu pastor.
É seu dever viver em acordo com a doutrina e prática da Palavra de Deus,
respeitando este estatuto, a constituição da igreja e o código de ética e
disciplina, sob pena de exclusão ou desligamento, o que se dará na forma
dos procedimentos previstos onde lhe são assegurados o direito de ampla
defesa e recurso.
§1º - A exclusão ou desligamento do membro se dará nas seguin-
tes questões:
I - Desrespeito aos princípios, doutrinas e práticas da Palavra de
Deus;
II - Desrespeito a este estatuto, à constituição da igreja e ao códi-
go de ética e disciplina da IEAB;
III - Conduta duvidosa, atos ilícitos ou imorais e práticas contrá-
rias aos princípios bíblicos;

36
§ 2º - Na IEAB a disciplina consiste em regular o modo de con-
duta da vida cristã de todos os seus membros e ministros, cujas normas
estão definidas no Código de Ética e Disciplina e sua aplicação é o modo
pelo qual a Igreja procura manter a pureza e o bom testemunho em seu
meio.
§ 3º - A aplicação da disciplina aos membros se dará na forma
seguinte:
I - nas causas de menor gravidade haverá a admoestação e ou
repreensão, determinada pelo dirigente e formalizada em reunião do Con-
selho da Congregação;
II - nas justas causas grave e ou gravíssima, o processo discipli-
nar será instaurado pelo dirigente da congregação que o encaminhará ao
pastor presidente do campo, o qual tomará as devidas providências, nos
termos da lei e do Código de Ética e Disciplina.
§ 4º - É assegurado pleno direito de ampla defesa nos processos
disciplinares em todos os casos.
§ 5º - Os recursos de decisões disciplinares serão encaminhados
ao órgão imediatamente superior à Comissão de Ética que tenha determi-
nado a disciplina; quando o apelante ou apelado, não se der por satisfei-
to, poderá ainda recorrer ao órgão imediatamente superior ao que tenha
apreciado seu recurso inicial.

Art. 7º - Os membros da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico


em _____________________ não respondem com seus bens particula-
res, nem solidária, nem subsidiariamente pelas obrigações contraídas em
nome da mesma.

▪ DA ADMINISTRAÇÃO E COMPETÊNCIAS
Art. 8º - O Campo Eclesiástico será administrado por um Pastor
Presidente ordenado, e por um Conselho do Campo, que se compõe do
vice–presidente, pastores, evangelistas, missionárias, presbíteros, asses-
sores e dirigentes de congregações, conforme a Constituição da IEAB.

Art. 9º - O PASTOR Presidente tem sua nomeação para o campo


eclesiástico por tempo indeterminado, nos termos das leis da igreja, e lhe
compete o seguinte:

37
I - administrar o Campo Eclesiástico seguindo as normas deste
Estatuto e demais leis da Igreja;
II - representar o Campo Eclesiástico, ativa e passivamente, em
juízo ou fora dele, nos termos deste Estatuto, podendo substabelecer po-
deres através de procuração específica.
III - convocar e presidir o Conselho do Campo;
IV - estabelecer a pauta das reuniões;
V - nomear os dirigentes das congregações;
VI - nomear os assessores nos termos das leis da igreja;
VII - substituir, a qualquer tempo, o membro da Diretoria que se
mostrar inoperante quanto ao desempenho de suas funções no Conselho
de Campo e preencher a respectiva vaga.
VIII - decidir quanto ao uso temporário de instalações, móveis e
utensílios da igreja;
IX - determinar o emprego da verba de eventualidade prevista no
planejamento financeiro do Campo;
X - determinar planos e tarefas para pastor – auxiliar, quando for
o caso;
XI - expedir cartas de transferência para membros nos casos pre-
vistos nas leis da Igreja;
XII - indicar candidatos à experiência ministerial, ao presbiterato
e ao diaconato;
XIII - celebrar os ofícios, ou determinar quem o faça, dando cri-
térios, quando for o caso;
XIV - estabelecer critérios e diretrizes a serem seguidos pelos
dirigentes das congregações e demais membros do Conselho de Campo,
em tudo o que não estiver estabelecido nas leis da Igreja;
XV - proceder a inscrição e o registro do Campo Eclesiástico,
órgão ou instituição, nos órgãos governamentais competentes, mediante a
prévia e formal autorização do Conselho Geral, em conformidade com as
leis da Igreja;
XVI - proceder a abertura, bem como a movimentação de conta
bancária do Campo Eclesiástico, conjuntamente com o assessor financei-
ro;
XVII - proceder, conjuntamente com profissional habilitado, a
contabilidade do Campo Eclesiástico sob seus cuidados, registrando em
cartório competente os livros contábeis previstos em lei, bem como as
devidas alterações em atas e declarações federais;

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XVIII - apresentar, diretamente ao Conselho Geral, prestação de
contas, ao final de cada exercício anual, na forma de balanço contábil do
movimento financeiro.
XIX - providenciar a matrícula do Campo Eclesiástico junto ao
órgão previdenciário competente, bem como a inscrição de licença, fun-
cionamento, publicidade e o que mais for requerido pela Lei, no órgão
municipal respectivo;
XX - solicitar, por escrito, através do Superintendente Regional,
autorização ao Conselho Geral para a alienação de imóveis, de bens du-
ráveis e outras operações financeiras, após deliberação do Conselho de
Campo.

Art. 10 - O Pastor Presidente nomeará quadrienalmente, dentre


os membros do Conselho do Campo: o VICE-PRESIDENTE, que o re-
presentará quando necessário for, o TESOUREIRO e o SECRETÁRIO.

Art. 11 - A competência específica do TESOUREIRO, doravante


denominado, ASSESSOR DE FINANÇAS é:
I - reunir-se mensalmente com os responsáveis pelas finanças das
congregações para o recebimento dos respectivos relatórios, avaliações,
análises, coleta de dados e sugestões;
II - fazer a escrita e o relatório de toda a movimentação financeira
havida no Campo, conforme leis da Igreja;
III - efetuar os pagamentos e fazer as remessas que forem deter-
minadas;
IV - movimentar a conta bancária e fazer demais transações do
gênero, conjuntamente com o Pastor Presidente, nos termos das leis da
Igreja.
V - zelar para que todas as despesas pagas pelo Campo tenham de
fato documento hábil que as comprove de acordo com as normas legais e
contábeis.

Art. 12 - Compete ao SECRETÁRIO, denominado ASSESSOR


DE ATAS e ESTATÍSTICA o seguinte:
I - escriturar as atas nas reuniões do Conselho de Campo as quais
ficarão sob sua guarda;
II - escriturar os róis de membros atual e permanente, de forma
física, em livros próprios, que ficarão sob sua guarda e de forma virtual

39
no banco de dados do Campo Eclesiástico;
III - escriturar as fichas e cartões de membros, bem como as cre-
denciais dos presbíteros e membros do diaconato;
IV - expedir cartas de transferência de membros, quando para
tanto, houver autorização do Pastor Presidente;
V - fazer controle estatístico do Campo, tendo à mão os dados
para serem fornecidos sempre que solicitados.
VI - encaminhar ao Secretário Regional de Atas e Estatística o
número atualizado da membresia do Campo Eclesiástico a cada quatro
meses ou sempre após a reunião ordinária do Conselho de Campo.

Art. 13 - A competência dos demais membros do Conselho de


Campo está melhor descrita na Constituição da IEAB.

▪ DA ASSEMBLÉIA GERAL
Art. 14 - A Assembléia Geral do Campo Eclesiástico se dará de
forma ordinária, quadrienalmente e, extraordinariamente, a qualquer tem-
po, sempre convocada e presidida pelo Pastor Presidente, que convoca
todos os membros do Conselho do Campo, que se compõe de pastores,
evangelistas, missionárias, presbíteros, assessores e dirigentes de congre-
gações. Igual direito possui 2/3 (dois terços) do Conselho para a aludida
convocação de Assembléia, deliberando conforme as leis da igreja, lhe
competindo o seguinte:
I - estudar e determinar as metas, alvos, diretrizes e o planeja-
mento global do Campo;
II - estudar e deliberar sobre transações com imóveis e bens du-
ráveis: sua aquisição, alienação, locação e venda,de acordo com o precei-
tuado no Estatuto e demais leis da Igreja;
III - decidir, quando houver sugestão do Pastor Presidente, sobre
a necessidade de pastor – auxiliar;
IV - decidir sobre construções e reformas;
V - decidir sobre programas e eventos;
VI - nomear comissões específicas para a implementação de pro-
jetos e programas especiais, previamente estabelecidos;
VII - estudar e decidir sobre a elevação de pontos de pregação à
categoria de congregação;

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VIII - dar parecer, quando solicitado, sobre candidatos à experi-
ência ministerial e a seminaristas;
IX - tratar do sustento do Pastor Presidente e demais obreiros,
atendendo ao estabelecido nas leis da Igreja;
X - interromper ou vetar programas e projetos que não tenham
sido estabelecidos no planejamento do Campo, ou que contrariem os in-
teresses da Igreja.
XI - aprovar o estatuto e referendar as nomeações.
§ 1º - A convocação para a realização da Assembléia Geral, tanto
Ordinária, quanto Extraordinária, será feita por meio de correspondência
escrita e ou edital afixado na sede, com antecedência mínima de 30 (trin-
ta) dias.
§ 2º - As competências da Assembléia Geral, estabelecidas nos
incisos I a XI, são válidas tanto para a Ordinária, quanto para a Extraor-
dinária.
§ 3º - O quórum para a realização, bem como deliberações da
Assembléia Geral, tanto Ordinária, quanto Extraordinária é de 2/3 (dois
terços) dos membros do Conselho do Campo, em primeira convocação e
de 50% (cinqüenta por cento), em segunda convocação.
§ 4º - É garantido a 1/5 (um quinto) dos seus membros promover
a convocação da assembléia do Campo Eclesiástico.

Art. 15 - Compreende-se como sujeito a este Estatuto, o Campo


Eclesiástico, subordinado a uma Região Eclesiástica para fins territoriais,
legislativamente à sua Convenção Geral e aos ditames do Conselho Geral
da IEAB, em conformidade com as leis da igreja.

Art. 16 - O Campo Eclesiástico poderá ter tantas congregações,


quantas puder estabelecer e administrar, adequando-as, como filiais, aos
termos das Leis da Igreja.
§ único - Congregação é o grupo de crentes de determinada lo-
calidade, que, sob a liderança de um dirigente nomeado pelo pastor pre-
sidente do Campo Eclesiástico, funciona regularmente em lugar próprio,
cedido ou alugado, mantendo uma programação regular, que abranja to-
das as áreas de atividades.

Art. 17 - Cada Campo Eclesiástico deverá, como pessoa jurídica,


entregar ao órgão federal competente, nos termos da Lei vigente no país,

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sua declaração de Isenção do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica, bem
como, se for o caso, das unidades de culto a ele ligadas.

▪ DOS RECURSOS FINANCEIROS, DOS BENS E PATRIMÔNIO


Art. 18 - O patrimônio da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico
é constituído de recursos financeiros e bens, das ofertas, dos dízimos, dos
legados, e tudo quanto as leis do país lhe permite adquirir legal e con-
dignamente, tudo adquirido em nome da Igreja Evangélica Avivamento
Bíblico.
§ 1º - As contribuições recebidas serão aplicadas na manutenção
dos serviços e causas gerais, e em tudo o mais que estiver previsto no
Estatuto e Constituição da IEAB, não sendo passíveis de devoluções. A
Igreja, não distribui lucros, bonificações ou vantagens sob nenhuma for-
ma ou pretexto, e sua renda será aplicada na Igreja, no território nacional.
§ 2º - Todos os bens imóveis pertencentes a Igreja são adquiridos
sempre em seu próprio nome, e só serão alienados nos termos das leis
da Igreja, sendo vedado ao Campo Eclesiástico fazer qualquer operação
financeira estranha às suas atribuições, tais como: alienação de bens imó-
veis, penhora de bens, fiança, aval, outorga de procuração, empréstimos
financeiros e registro de estatuto, sem ordem por escrito do Conselho
Geral, através da Comissão Executiva.
§ 3º - Para as demais transações requer-se apenas extrato da ata
do Conselho do Campo, na qual conste registro com aprovação do preten-
dido.

Art. 19 - Todo ministro deve apresentar, anualmente, a declara-


ção de seus bens e rendimentos, no órgão federal competente, e recolher
o imposto, se for o caso.

Art. 20 - Os ministros que descumprirem as normas constantes


do Estatuto, serão sujeitos às disciplinas previstas no capítulo da Disci-
plina aos Ministros, constante da Constituição da Igreja e seu Código de
Ética e Disciplina.

Art. 21 - O estatuto, a constituição, os artigos de fé, a parte práti-

42
ca da Igreja, enfim todas as leis substantivas e adjetivas estão enfeixadas
em uma obra impressa, que se intitula: CONSTITUIÇÃO DA IGREJA
EVANGÉLICA AVIVAMENTO BÍBLICO, tendo suas regras e diretri-
zes no Estatuto Geral da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, confor-
me registro no 4º Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Civil
de Pessoa Jurídica, registrado sob o nº 694.820; assim como as normas
eclesiásticas e bíblicas que regulam a disciplina e os princípios morais e
éticos encontram-se definidas no Código de Ética e Disciplina da IEAB.

▪ MODO DE DISSOLUÇÃO E EXTINÇÃO


Art. 22 - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico em __________
poderá dissolver-se, em primeira convocação, com antecedência de 60
(sessenta) dias, por voto unânime dos membros em convenção geral, pre-
sentes em Assembléia Extraordinária especialmente para esse fim, e em
segunda convocação, por voto de 2/3 do total de membros em convenção
geral, também reunidos em Assembléia Extraordinária convocada para o
mesmo fim.
§ único – No caso de dissolução, os bens da Igreja, liquidado
o passivo, serão aplicados na entidade sem fins lucrativos denominada
Igreja Evangélica Avivamento Bíblico.

▪ DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 23 - São consideradas nulas, de pleno direito, quaisquer dis-
posições e resoluções, que no todo ou em parte, implícitas ou explícitas,
venham contrariar ou ferir este estatuto, a constituição e regimentos da
Igreja.

Art. 24 - O presente Estatuto é reformável por voto de 2/3 (dois


terços) dos membros da Convenção Geral da Igreja Evangélica Aviva-
mento Bíblico, reunidos em plenário e entrará em vigor imediatamente.

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DA CONSTITUIÇÃO DA IGREJA
CAPÍTULO I

▪ PRELIMINARES
Art. 1º - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, é uma insti-
tuição religiosa, sem fins lucrativos, fundada em 07 (sete) de setembro
de 1946 (hum mil novecentos e quarenta e seis), cuja primeira igreja se
organizou em 16 (dezesseis) de agosto de 1947 (hum mil novecentos e
quarenta e sete), no bairro de Jaçanã, São Paulo.

Art. 2º - A Convenção Geral e as igrejas locais, referidas nos ar-


tigos anteriores, se regerão pelo Estatuto Geral e Padrão e por esta Cons-
tituição; fica, de fato, já constituída uma só Igreja nos termos da lei.

Art. 3º - As leis da Igreja estendem-se às obras no exterior, res-


peitadas as normas legais do país onde estiverem estabelecidas.

▪ DO NOME
Art. 4º - O nome é: IGREJA EVANGÉLICA AVIVAMENTO BÍ-
BLICO.

▪ DOS FINS
Art. 5º - Os fins da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico são:
adorar a Deus em espírito e em verdade; propagar o evangelho de Nosso
Senhor Jesus Cristo e levar pessoas à obediência a palavra de Deus; levar
os seus membros a buscarem o batismo no Espírito Santo e a santificação
para as suas vidas; orar e trabalhar por genuíno avivamento espiritual
no Brasil e no mundo; promover educação cristã e obra de ação social;
administrar seu patrimônio e, através de seus órgãos competentes , supe-

44
rintender todas as suas obras, tanto no âmbito geral, como no das Igrejas
locais.

▪ DAS DOUTRINAS
Art. 6º - As doutrinas aceitas como princípios de fé da Igreja
Evangélica Avivamento Bíblico, têm como fundamento as Sagradas Es-
crituras do Antigo e do Novo Testamento, as quais contêm tudo o que é
necessário para salvação e santificação dos crentes.

Art. 7º - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico crê e prega


fundamentalmente que:
I - há um só Deus vivo e verdadeiro, eterno, de infinito poder,
sabedoria e bondade, criador e preservador de todas as cousas, visíveis
e invisíveis; que, na unidade de sua divindade, há três pessoas de uma
só substância, de existência eterna e igual santidade, justiça, sabedoria,
poder e dignidade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo;
II - o Filho, que é a Palavra do Pai, tomou a natureza do homem,
no ventre da bendita virgem Maria, reunindo assim duas naturezas
inteiras e perfeitas: a divina e a humana para nunca serem divididas, para
ser conhecido como Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem, que
sofreu , foi crucificado , morto e sepultado, para reconciliar-nos com o Pai
e fazer expiação , não somente por nossa culpa atual, mas também pelo
pecado original;
III - Cristo verdadeiramente ressuscitou dentre os mortos toman-
do outra vez seu corpo com todas as cousas pertencentes à perfeição da
natureza humana, ascendeu ao céu e assentou-se à destra do Pai, de onde
há de voltar para julgar os vivos e os mortos;
IV - o Espírito Santo, que procede do Pai e do Filho, é de uma
mesma substância, majestade e glória com o Pai e com o Filho, verdadei-
ro e eterno Deus;
V - o homem foi criado por Deus, num ato especifico e soberano,
no qual Deus usou como matéria prima o pó da terra e soprou-lhe nas
narinas o fôlego de vida, e o homem tornou-se alma vivente; que na visão
bíblica é constituída de espírito, alma e corpo, e que se divide em suas
partes, mas a igreja o considera em todas as suas dimensões bio-psico-es-
piritual, a pessoa inteira em seu contexto.

45
VI - a Bíblia é a palavra de Deus, escrita por homens divinamen-
te inspirados, sendo Deus seu verdadeiro autor;
VII - Jesus Cristo verteu seu sangue para remissão de pecados e
regeneração dos pecadores arrependidos;
VIII - a justificação é somente pela fé;
IX - a santificação do salvo é obra instantânea e progressiva do
Espírito Santo, adquirida pela fé na livre graça de Deus, pela qual nosso
homem completo é renovado segundo a imagem de Deus, pela qual mor-
remos para o pecado e vivemos para a justiça;
X - o batismo no Espírito Santo é uma experiência adquirível por
ato definido de fé apropriadora por parte do salvo; sua evidência inicial é
falar em línguas ou profetizar, como o Espírito Santo concede;
XI - a cura divina e os milagres são também para os dias atuais
como partes integrantes da obra expiatória de Cristo;
XII - o batismo bíblico é a imersão em água em nome do Pai ,
do Filho e do Espírito Santo, não como meio de salvação, mas como parte
integrante da mesma;
XIII - os dons espirituais são para a Igreja nos dias atuais como
o foram para a Igreja primitiva, conforme I Cor. 12; Rom.12:6-8 ;
Ef.4:11,12;
XIV - a ceia do Senhor é uma festa espiritual, em que os salvos,
pelo uso sagrado do pão e do vinho comemoram juntos a morte de Cristo
e perpetuam o sentido de sua morte até que Ele venha;
XV - os planos de Deus para o sustento de sua obra são os dí-
zimos e as ofertas. A lei do dízimo é anterior à lei mosaica, na qual foi
cumprida e exigida; ela permanece como princípio neo-testamentário;
XVI - a Igreja de Cristo é uma congregação de crentes batizados,
associados uns aos outros na fé e comunhão do evangelho, observando as
ordenanças de Cristo, governados por suas leis e exercendo dons e privi-
légios a eles concedidos por sua vontade e graça;
XVII - a segunda vinda de Cristo será de improviso, pessoal e
pré-milenar;
XVIII - haverá a grande tribulação;
XIX - haverá o juízo perante o trono branco, e que haverá bem
aventurança para os santos no céu e punição infindável para os ímpios.

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▪ DOS MEMBROS
Art. 8º - São membros da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico
todas as pessoas que, satisfazendo as exigências das leis da Igreja, são
admitidas à comunhão da mesma.

▪ DO GOVERNO
Art. 9º - A Convenção Geral é uma assembléia plenária, à qual se
subordina, legislativamente, a Igreja Evangélica Avivamento Bíblico.
§ 1º - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico é governada pelo
Conselho Geral, cujo Presidente a representa e supervisiona todas as suas
atividades, nos termos desta Constituição.
§ 2º - Os interesses da Igreja são administrados pelo Presidente
do Conselho Geral, pelos Superintendentes Regionais, Diretores Gerais e
Ministros ordenados, nos termos desta Constituição.

▪ DO MINISTÉRIO
Art. 10 - O ministério da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico
é constituído de Ministros Ordenados, Ministros em Experiência, Evan-
gelistas, Missionárias e Presbíteros nos termos das leis da Igreja.
I - Ministro ordenado é o que, tendo passado pela experiência
ministerial, comprovada sua vocação divina e satisfeitas as exigências
da Igreja, passa pelo rito solene de ordenação, para exercer o ministério
conforme o dom que Deus lhe concedeu (Efésios 4: 11);
II - Ministro em experiência é o presbítero ou seminarista que,
sentindo-se chamado por Deus para exercer o ministério aceita, livremen-
te, nomeação para liderar um Campo Eclesiástico, ou qualquer outra área
da Igreja, em caráter experimental;
III - Ministro evangelista é o obreiro cujo dom e ministério se
distinguem por ganhar almas para Cristo, abrir congregações, expandir e
fortalecer igrejas;
IV - Missionária é a mulher, membro da Igreja, com chamado de
Deus para servir na obra do Evangelho, visando a edificação e expansão
da Igreja;

47
V - Presbítero é o membro da Igreja escolhido e consagrado pelo
Campo Eclesiástico, para auxiliar nas atividades pastorais, inclusive go-
verno e disciplina.

▪ DA ITINERÂNCIA
Art. 11 - Os Ministros em Experiência estão sujeitos à itinerância
por iniciativa do Superintendente Regional, ou do Diretor Geral, a que
estejam subordinados.

Art. 12 - Ministros Ordenados que servem no ministério pastoral


estão sujeitos à transferência conforme o especificado nas leis da Igreja.
§ único - Os deveres, direitos e privilégios dos ministros, bem
como as exigências gerais, estão estabelecidos nesta Constituição.

▪ DAS GARANTIAS LEGAIS


Art. 13 - O direito de defesa é concedido em sua plenitude aos
membros da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico.

Art. 14 - Todas as transações, de acordo com as leis da Igreja,


serão feitas em nome da IGREJA EVANGÉLICA AVIVAMENTO BÍ-
BLICO.

▪ DA DIVISÃO TERRITORIAL
Art. 15 - A área ocupada pela Igreja Evangélica Avivamento Bí-
blico divide-se em Campos Missionários e Regiões Eclesiásticas e estas
em Campos Eclesiásticos .

▪ DO CAMPO ECLESIÁSTICO
Art. 16 - O Campo Eclesiástico é uma unidade da Igreja, com
capacidade de sustento financeiro e maturidade administrativa, sendo que
a quantidade mínima de membros exigida para a sua formação será de-
terminada pelo Conselho Regional podendo variar entre 100 (cem) e 150

48
(cento e cinqüenta) membros conforme a realidade de cada região, sendo
referendado pelo Conselho Geral.

▪ DOS PRINCÍPIOS GERAIS E ÉTICOS


Art. 17 - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico declara, em
sentido geral, que:
§ 1º - O Avivamento Bíblico é uma denominação evangélica de
inspiração divina, fundamentada na Bíblia Sagrada e se destina a orar e
trabalhar por avivamento espiritual no Brasil e no mundo.
§ 2º - Seu lema é: “Santidade ao Senhor - Orai sem cessar”.
§ 3º - É orientada pelo seguinte princípio ético: Segui a paz com
todos, e a santificação; sem a qual ninguém verá o Senhor (Heb.12:14) .
§ 4º - Compreende por AVIVAMENTO, genuinamente, a ação de
Deus dentro dos métodos e condições por ele mesmo estabelecidos em
sua Palavra, pela qual os crentes entram na posse das riquezas de sua gra-
ça (todas as bênçãos espirituais) e do que resulta poderosa evangelização.
§ 5º - Acredita no seguinte: em um Avivamento, os homens são
levados a uma completa separação do mundo e do pecado; consagram-se
completamente a Deus e passam a refletir o caráter de Cristo, em seu ver-
dadeiro amor e santificação.
§ 6º - Visto não ser sectarista, não aceita, ou rejeita qualquer
crença, idéia ou organização, como um todo, mas analisa, separadamente,
cada atitude, idéia e objetivo, confrontando-os com os conceitos e doutri-
nas bíblicas.
§ 7º - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico orienta seus mem-
bros a:
I - dedicarem-se cuidadosamente ao estudo da Bíblia e à oração,
a fim de obterem profunda experiência de Cristo em suas próprias vidas,
o que será na verdade, experiência pessoal de avivamento;
II - perseverarem em oração por avivamento onde vivem;
III - distinguirem-se por uma vida de poder e santificação, e deste
modo, nesta força, atuarem no meio onde exerçam atividades;
IV - permanecerem unidos pela comunhão em Cristo e pelo ideal
de avivamento espiritual;
V - viverem em obediência aos ensinos bíblicos, mantendo pro-
funda lealdade a Cristo.

49
Art. 18 - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico reconhece que
o governo civil, em si mesmo, é instituído por Deus com o objetivo de
estabelecer e controlar a ordem social, devendo por isso suas leis e orien-
tações ser observadas.

Art. 19 - A Igreja Evangélica Avivamento Bíblico não formaliza-


rá qualquer posição favorável ou contrária, em relação a qualquer regime,
sistema ou partido político.

Art. 20 - Sem assumir qualquer compromisso e com a finalida-


de única de buscar a glória de Deus e propagar o bem comum, a Igreja
poderá combater ou defender medidas e idéias, na proporção em que as
mesmas influam nos conceitos bíblicos em relação a qualquer matéria ou
qualquer problema.

Art. 21 - À vista do princípio bíblico de que “quem milita não se


embaraça com os negócios desta vida”, a Igreja Evangélica Avivamento
Bíblico não vê razoabilidade do ministro da Igreja acumular às suas fun-
ções, às de militante político.
§ único - A Igreja não tem qualquer objeção quanto à participa-
ção de seus membros em partidos políticos ou na administração pública,
pelo contrário, acha bom que o façam, desde que, para tanto, não tenham
que negar suas convicções de fé cristã, ou venham a praticar atos que
contrariem os ensinos bíblicos.

Art. 22 - Os princípios de fé, os costumes gerais, as leis adminis-


trativas e orientações sobre ritos da Igreja são incluídos em um livro, ao
qual é dado o nome de: CONSTITUIÇÃO DA IGREJA EVANGÉLICA
AVIVAMENTO BÍBLICO.
§ único - Essa Constituição só pode ser reformada pela Conven-
ção Geral.

50
CAPÍTULO II
DA CONGREGAÇÃO
▪ CONCEITO
Art. 23 - CONGREGAÇÃO é o grupo de crentes de determinada
localidade, que, sob a liderança de um dirigente nomeado pelo pastor
presidente do Campo Eclesiástico, funciona regularmente em lugar pró-
prio, cedido ou alugado, mantendo uma programação regular, que abranja
todas as áreas de atividades.
§ único - Considera-se a congregação como filial do campo ecle-
siástico, nos termos do Estatuto Padrão.

▪ DA COMPOSIÇÃO
Art. 24 - Em cada congregação haverá um corpo de membros
que satisfaçam às exigências das leis da igreja.
§ único - A congregação poderá ter tantos pontos de pregação,
quantos puder criar e manter.
I - O ponto de pregação poderá ser designado Grupo Familiar
ou qualquer outro nome que facilite a divulgação e popularização do tra-
balho evangelístico. Quem indica o dirigente do ponto de pregação é o
dirigente da congregação.

▪ DO GOVERNO
Art. 25 - Na congregação haverá um grupo de líderes, que rece-
be o nome de CONSELHO DA CONGREGAÇÃO, que coordenará suas
atividades básicas. Será composto por: Líder do Ministério de Homens,
Líder do Ministério de Mulheres, Líder do Ministério de Jovens, Líder do
Ministério de Adolescentes, Líder do Ministério de Música, Líder do Mi-
nistério de Evangelismo e Discipulado, Líder do Ministério de Missões,
Superintendente da Escola Bíblica Dominical (EBD), Tesoureiro Local,
Líder do Ministério de Ação Social, Líder do Ministério de Artes, Líder
do Ministério de Crianças, além de Pastores, Evangelistas, Presbíteros,
Missionárias, Diáconos e Diaconisas que hajam na Congregação.

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§ único - O Conselho da Congregação poderá ter tantos ministé-
rios quanto a sua capacidade e necessidade, sempre respeitando os princí-
pios éticos e doutrinários da igreja.

▪ DO CONSELHO DA CONGREGAÇÃO
Art. 26 - O Conselho da Congregação, exceto os pastores, evan-
gelistas, missionárias, presbíteros, diáconos e diaconisas, terá seus inte-
grantes nomeados pelo dirigente, ouvido o Pastor presidente. Os nomea-
dos terão seus nomes inseridos na ata do Conselho do Campo.

Art. 27 - A renovação do Conselho da Congregação será bienal,


podendo o próprio Conselho, mediante sugestão do Pastor presidente,
destituir o que se mostrar inoperante e preencher a respectiva vaga.

Art. 28 - O Conselho da Congregação terá reuniões de trabalho,


ordinariamente, a cada quatro meses e, extraordinariamente, a qualquer
tempo, a critério do dirigente ou a pedido do Pastor presidente, e lhe
compete o seguinte:
I - elaborar o plano de ação da Congregação, atendendo às prio-
ridades, metas e diretrizes estabelecidas pelo Conselho do Campo;
II - escolher o corpo de oficiais da Escola Bíblica Dominical
(EBD) da Congregação;
III - escolher comissões de caráter transitório para a realização de
projetos e programas específicos previamente determinados;
IV - planejar e decidir sobre a abertura de pontos de pregação em
seu raio de ação;
V - proceder ao recebimento de membros, segundo o estabeleci-
do na Constituição da Igreja;
VI - encaminhar ao Conselho do Campo, processo de desliga-
mento de membros instruindo-o com informações quanto aos motivos,
tratamento dado, bem como das reações do envolvido;
VII - vetar ou interromper projetos ou programas que não tenham
sido estabelecidos no planejamento ou contrariem os interesses da Con-
gregação ou do Campo.
VIII - manter livro de registro de atividades da congregação.

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Art. 29 - Ao dirigente da Congregação compete o seguinte:
I - responder pelo expediente da Congregação;
II - convocar e presidir as reuniões do Conselho da Congregação;
III - determinar a pauta das reuniões do Conselho da Congrega-
ção;
IV - nomear os dirigentes dos pontos de pregação;
V - supervisionar e orientar a atuação dos componentes do Con-
selho de Líderes;
VI - determinar tarefas específicas a presbíteros ou pastores que
participem da congregação;
VII - expedir cartas de recomendação a membros, em razão de
viagem, ou visitas a outras localidades, ou igrejas;
VIII - formular convites a pregadores para programas da Congre-
gação, dentro dos critérios e orientações que o Pastor presidente estabele-
cer;
IX - administrar construções e reformas no âmbito da Congre-
gação, mediante delegação do Conselho do Campo, segundo normas e
critérios para o caso.

Art. 30 - Aos componentes do Conselho em geral, compete o


seguinte:
I - compor o Conselho, participar de suas reuniões e delibera-
ções;
II - cooperar na implementação e execução das decisões do Con-
selho e de tudo o mais que seja estabelecido para a congregação;
III - executar tarefas específicas que lhes sejam atribuídas;
§ único - Todos os lideres devem ser dizimistas fiéis.

Art. 31 - A competência dos componentes do Conselho da Con-


gregação em particular é a seguinte:
§ 1º - Líder do Ministério de Homens
I - apresentar minuta de plano de atividades, no qual envolva os
varões adultos no exercício e uso de seu tempo, talentos, dons e habilida-
des, com vistas ao objetivo global da congregação;
II - coordenar a execução do planejamento da congregação em
tudo o que se relacione à sua área específica.
§ 2º - Líder do Ministério de Mulheres
I - apresentar minuta de plano de atividades, no qual envolva as

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mulheres adultas no exercício e uso de seu tempo, talentos, dons e habi-
lidades, com vistas ao objetivo global da congregação;
II - desenvolver atividades várias, voltadas para o desempenho
do papel peculiar da mulher na igreja e na sociedade;
§ 3º - Líder do Ministério de Jovens
I - apresentar minuta de planejamento de atividades, na qual en-
volva os jovens no exercício de seu tempo, talentos, dons e habilidades;
II - coordenar a execução do planejamento da congregação em
tudo o que estiver relacionado à sua área específica .
§ 4º - Líder do Ministério de Adolescentes
I - desenvolver atividades e apresentar minuta de planejamento,
na qual envolva adolescentes no exercício de seu tempo, talentos, dons e
habilidades;
II - coordenar a execução do planejamento da congregação em
tudo o que estiver relacionado à sua área específica;
§ 5º - Líder do Ministério de Música
I - apresentar minuta de planejamento de atividades, na qual en-
volva os músicos e os grupos de louvores da congregação, descobrindo e
aproveitando os talentos na área;
II - coordenar a execução do planejamento da congregação em
tudo o que estiver relacionado à sua área específica;
III - responsabilizar-se pelo uso e manutenção dos materiais de
música e equipamentos de som.
§ 6º - Líder do Ministério de Evangelismo e Discipulado
I - apresentar minuta de plano de atividades, no qual sejam en-
volvidos todos os membros da congregação com vista ao Evangelismo e
Discipulado.
II - coordenar a execução do planejamento da congregação em
tudo o que esteja relacionado à sua área específica.
§ 7 º - Líder do Ministério de Missões
I - apresentar minuta de plano de atividades, no qual sejam envol-
vidos todos os membros da congregação com vistas ao assunto relaciona-
do a Missões;
II - coordenar a execução do planejamento da congregação em
tudo o que esteja relacionado á sua área específica.
§ 8º - Superintendente da Escola Bíblica Dominical (EBD)
I - preparar e apresentar o planejamento de educação cristã da
congregação dentro dos alvos, metas e diretrizes determinados pelo Con-

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selho do Campo;
II - indicar os componentes do corpo docente da Escola Bíblica
Dominical (EBD), ouvido o dirigente da congregação;
§ 9º - Tesoureiro (responsável pelas finanças)
I - receber e escriturar todo o movimento financeiro havido na
congregação;
II - pagar as despesas regulares da congregação, conforme plano
de contas determinado pelo Conselho do Campo para a mesma;
III - depositar na conta bancária indicada pelo Conselho do Cam-
po toda importância disponível em mãos;
IV - apresentar minuta de plano de atividades com vista a levar
todos os membros da congregação a envolver-se na consecução dos alvos
e metas determinadas pelo Conselho do Campo.
V - participar mensalmente das reuniões de finanças com objetivo
de entregar o relatório da congregação, acompanhado de toda documenta-
ção contabilizada no mês, bem como o saldo financeiro do relatório.
§ 10 - Líder do Ministério de Ação Social
I - apresentar minuta de plano de atividades, no qual envolva toda
congregação na prática da beneficência e atendimento aos pobres;
II - coordenar a execução do planejamento da congregação em
tudo aquilo que se referir à beneficência e assistência aos necessitados.
§ 11 - Líder do Ministério de Artes
I - apresentar minuta de planos e atividades na qual envolva pes-
soas com talentos, dons e habilidades para desenvolver na área de Artes
Cênicas (Teatro) e Coreografias;
II - coordenar a execução do planejamento da congregação em
tudo o que esteja relacionado à sua área específica.
§ 12 - Líder do Ministério de Crianças
I - apresentar minuta de planejamento e desenvolver atividades
específicas na qual envolva as crianças e respectivos professores na con-
gregação;
II - coordenar a execução do planejamento da congregação em
tudo aquilo que se referir à área infanto-juvenil.

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CAPÍTULO III
DO CAMPO ECLESIÁSTICO
▪ CONCEITO
Art. 32 - CAMPO ECLESIÁSTICO é a unidade básica para efei-
to de administração da Igreja regendo-se nos termos previstos no Estatuto
Padrão e demais leis da Igreja .

▪ DA COMPOSIÇÃO
Art. 33 - A formação do Campo Eclesiástico é de iniciativa do
Conselho Regional, que o fará pelo desmembramento de Congregações
de um ou mais Campos.
§ único - O desmembramento de congregações de um Campo se
fará mediante consenso com os respectivos Conselhos que as jurisdicio-
ne.

Art. 34 - O Campo Eclesiástico poderá ter tantas congregações,


quantas puder estabelecer e administrar, adequando-as, como filiais, aos
termos das Leis da Igreja.
§ único - Nada impede que os campos iniciem trabalhos fora de
seu limite territorial, contanto que previamente, haja entendimento com a
autoridade eclesiástica competente, que tenha jurisdição na área.

Art. 35 - Os elementos prioritários a serem considerados na for-


mação de um novo Campo Eclesiástico são os seguintes:
I - interesse estratégico de administração e expansão da Igreja;
II - capacidade e maturidade dos líderes que constituirão o Con-
selho do novo Campo;
III - que tenha estrutura para sustento financeiro de todos os seus
compromissos básicos e oficiais;
IV - será levado em consideração o Campo Eclesiástico que,
eventualmente, sofrer crises que provoquem danos financeiros aos mem-
bros , ou os levem à migração;

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§ 1º - Excepcionalmente, a critério do Conselho Regional, pode
ser organizado o Campo Eclesiástico, quando para isso houver interesse
estratégico e de crescimento da Igreja, sempre referendado pelo Conselho
Geral, observado o art. 16;
§ 2º - O Conselho Regional definirá os limites geográficos do
novo campo organizado.

▪ DO GOVERNO
Art. 36 - A administração do Campo Eclesiástico se fará pelo
Conselho do Campo, presidido pelo Pastor Presidente e composto dos
pastores, evangelistas, presbíteros e missionárias que hajam ali, dos As-
sessores locais e dos Dirigentes de congregações.
§ 1º - Os pastores, evangelistas, missionárias e presbíteros são
membros natos do Conselho do Campo Eclesiástico.
§ 2º - Os assessores locais são nomeados quadrienalmente pelo
Pastor Presidente, podendo ser substituídos a qualquer tempo. Se, no en-
tanto, o campo eclesiástico não possuir estrutura para todos os assessores,
um assessor poderá acumular duas assessorias.
§ 3º - Os assessores, além da sua competência específica, auxilia-
rão o pastor na coordenação dos ministérios das congregações, sendo que
caberá ao pastor presidente designar quais ministérios ficarão subordina-
dos a cada assessoria.
§ 4º - Os assessores referidos são os seguintes:
I - Assessor(a) de Ação Social;
II - Assessor(a) de Adultos;
III - Assessor(a) de Atas e Estatística;
IV - Assessor(a) de Educação;
V - Assessor(a) de Evangelismo e Discipulado;
VI - Assessor(a) de Finanças;
VII - Assessor(a) de Jovens e Adolescentes;
VIII - Assessor(a) de Música e Artes;
IX - Assessor(a) de Missões.

Art. 37 - O Conselho do Campo Eclesiástico se reunirá quadri-


mestralmente e, extraordinariamente, a qualquer tempo, sempre convoca-
do e presidido pelo Pastor presidente, lhe competindo o seguinte:

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I - estudar e determinar as metas, alvos, diretrizes e o planeja-
mento global do Campo;
II - estudar e decidir sobre transações com imóveis e bens durá-
veis: sua aquisição, alienação, locação e venda, de acordo com o precei-
tuado no Estatuto Padrão e demais leis da Igreja.
III - decidir, quando houver sugestão do Pastor presidente, sobre
a necessidade de pastor – auxiliar;
IV - decidir sobre construções e reformas;
V - decidir sobre programas e eventos;
VI - nomear comissões específicas para a implementação de pro-
jetos e programas especiais, previamente estabelecidos;
VII - estudar e decidir sobre a elevação de pontos de pregação à
categoria de congregação;
VIII - dar parecer, quando solicitado, sobre candidatos à experi-
ência ministerial e a seminaristas;
IX - tratar do sustento do Pastor presidente e demais obreiros,
atendendo ao estabelecido nas leis da Igreja;
X - interromper ou vetar programas e projetos que não tenham
sido estabelecidos no planejamento do Campo, ou que contrariem os in-
teresses da Igreja.

Art. 38 - O Pastor presidente é nomeado pelo Superintendente da


Região, e lhe compete o seguinte:
I - administrar o Campo Eclesiástico seguindo as normas do Es-
tatuto Padrão e demais leis da Igreja;
II - representar o Campo Eclesiástico, ativa e passivamente, em
juízo ou fora dele, nos termos deste Estatuto, podendo substabelecer po-
deres através de procuração específica.
III - convocar e presidir o Conselho do Campo;
IV - estabelecer a pauta das reuniões;
V - nomear os dirigentes das congregações;
VI - nomear os assessores nos termos das leis da igreja;
VII - substituir, a qualquer tempo, o membro da Diretoria que se
mostrar inoperante quanto ao desempenho de suas funções no Conselho
de Campo e preencher a respectiva vaga.
VIII - decidir quanto ao uso temporário de instalações, móveis e
utensílios da igreja;
IX - determinar o emprego da verba de eventualidade prevista no

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planejamento financeiro do Campo;
X - determinar planos e tarefas para pastor – auxiliar, quando for
o caso;
XI - expedir cartas de transferência para membros nos casos pre-
vistos nas leis da Igreja;
XII - indicar candidatos à experiência ministerial, ao presbiterato
e ao diaconato;
XIII - celebrar os ofícios, ou determinar quem o faça, dando cri-
térios, quando for o caso;
XIV - estabelecer critérios e diretrizes a serem seguidos pelos
dirigentes das congregações e demais membros do Conselho de Campo,
em tudo o que não estiver estabelecido nas leis da Igreja;
XV - proceder a inscrição e o registro do Campo Eclesiástico,
órgão ou instituição, nos órgãos governamentais competentes, mediante a
prévia e formal autorização do Conselho Geral, em conformidade com as
leis da Igreja;
XVI - proceder a abertura, bem como a movimentação de conta
bancária do Campo Eclesiástico, conjuntamente com o assessor financei-
ro;
XVII - proceder, conjuntamente com profissional habilitado, a
contabilidade do Campo Eclesiástico sob seus cuidados, registrando em
cartório competente os livros contábeis previstos em lei, bem como as
devidas alterações em atas e declarações federais;
XVIII - apresentar, diretamente ao Conselho Geral, prestação de
contas, ao final de cada exercício anual, na forma de balanço contábil do
movimento financeiro.
XIX - providenciar a matrícula do Campo Eclesiástico junto ao
órgão previdenciário competente, bem como a inscrição de licença, fun-
cionamento, publicidade e o que mais for requerido pela Lei, no órgão
municipal respectivo;
XX - solicitar, por escrito, através do Superintendente Regional,
autorização ao Conselho Geral para a alienação de imóveis, de bens du-
ráveis e outras operações financeiras, após deliberação do Conselho de
Campo.

Art. 39 - Aos componentes do Conselho do Campo, em geral,


compete o seguinte:
I - compor o Conselho do Campo e participar de suas reuniões;

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II - participar das discussões e deliberações do Conselho do Cam-
po;
III - coordenar a implementação do planejamento do Campo em
tudo o que se referir à sua área específica;
IV - nos casos específicos, apresentar minuta e sugestões de ele-
mentos para o planejamento de alvos e diretrizes do Campo.

Art. 40 - A competência específica de cada membro do Conselho


do Campo é:
§ 1º - Assessor de Ação Social:
I - acompanhar em cada congregação o cumprimento dos alvos e
diretrizes estabelecidos para sua área;
II - colaborar com os dirigentes das congregações na solução de
problemas porventura surgidos na sua área;
III - promover reuniões de trabalho periodicamente, com líderes
das congregações para avaliação , análises, coleta de dados e sugestões;
IV - coordenar a execução de projetos sociais, tais como: rea-
bilitação social, amparo ao menor e ao idoso e outros de beneficência e
assistência aos necessitados.
§ 2º - Assessor de Adultos:
I - acompanhar em cada congregação o cumprimento dos alvos e
diretrizes estabelecidos para sua área;
II - colaborar com os dirigentes das congregações na solução de
problemas porventura surgidos na sua área;
III - representar o Pastor presidente junto às congregações e aos
dirigentes, nas programações e eventos da respectiva área;
IV - promover reuniões de trabalho periodicamente, com líderes
das congregações para avaliação, análises, coleta de dados e sugestões;
V - representar o Campo nos eventos de adultos fora de seu âm-
bito.
§ 3º - Assessor de Atas e Estatística:
I - escriturar as atas nas reuniões do Conselho do Campo as quais
ficarão sob sua guarda;
II - escriturar os róis de membros atual e permanente, de forma
física, em livros próprios, que ficarão sob sua guarda e de forma virtual
no banco de dados do Campo eclesiástico;
III - escriturar as fichas e cartões de membros, bem como as cre-
denciais dos presbíteros, diáconos e diaconisas;

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IV - expedir cartas de transferência de membros, quando para
tanto, houver autorização do Pastor presidente;
V - fazer controle estatístico do Campo, tendo à mão os dados
para serem fornecidos sempre que solicitados.
VI - encaminhar ao Secretário Regional de Atas e Estatística o
número atualizado da membresia do Campo Eclesiástico a cada quatro
meses ou sempre após a reunião ordinária do Conselho de Campo.
§ 4º - Assessor de Educação:
I - acompanhar em cada congregação o cumprimento dos alvos e
diretrizes estabelecidos;
II - prover os materiais teológicos autorizados pela Diretoria Ge-
ral de Cultura e Educação Cristã necessários à realização do planejamen-
to de educação;
III - colaborar com o dirigente da congregação na solução de pro-
blemas que porventura surgirem em sua área;
IV - promover reuniões de trabalho, periodicamente, com supe-
rintendentes da Escola Bíblica Dominical (EBD) das congregações para
avaliação, coleta de dados e de sugestões;
V - representar o Pastor presidente junto aos dirigentes e congre-
gações nos assuntos da respectiva área;
VI - coordenar a execução do planejamento específico de sua
área.
§ 5º - Assessor de Evangelismo e Discipulado:
I - acompanhar em cada congregação o cumprimento dos alvos e
diretrizes para sua área;
II - colaborar com os dirigentes das congregações na busca de
soluções de problemas de sua área;
III - representar o Pastor presidente junto às congregações e diri-
gentes nas programações e eventos de sua área;
IV - promover reuniões de trabalho, periodicamente, com os lí-
deres das congregações para avaliações, análises e coletas de dados e
sugestões.
§ 6º - Assessor de Finanças:
I - reunir-se mensalmente com os responsáveis pelas finanças das
congregações para o recebimento dos respectivos relatórios, avaliações,
análises, coleta de dados e sugestões;
II - fazer a escrita e o relatório de toda a movimentação financeira
havida no Campo, conforme estabelecido no Estatuto Padrão e demais

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leis da Igreja;
III - efetuar os pagamentos e fazer as remessas que forem deter-
minadas;
IV - movimentar a conta bancária e fazer demais transações do
gênero, conjuntamente com o Pastor presidente, nos termos do Estatuto
Padrão e demais leis da Igreja.
V - zelar para que todas as despesas pagas pelo Campo tenham de
fato documento hábil que as comprove de acordo com as normas legais e
contabeis.
§ 7º - Assessor de Jovens e Adolescentes:
I - acompanhar em cada congregação o cumprimento dos alvos e
diretrizes estabelecidos para sua área;
II - colaborar com os dirigentes das congregações na solução de
problemas porventura surgidos na sua área;
III - representar o Pastor presidente junto às congregações e aos
dirigentes, nas programações e eventos da respectiva área;
IV - promover reuniões de trabalho periodicamente, com líderes
das congregações para avaliação, análises, coleta de dados e sugestões;
V - representar o Campo nos eventos de jovens fora de seu âmbi-
to.
§ 8º - Assessor de Música e Artes:
I - acompanhar em cada congregação o cumprimento dos alvos e
diretrizes estabelecidos para sua área;
II - colaborar com os dirigentes das congregações na solução de
problemas porventura surgidos na sua área;
III - representar o Pastor presidente junto às congregações e aos
dirigentes, nas programações e eventos da respectiva área;
IV - promover reuniões de trabalho periodicamente, com líderes
das congregações para avaliação, análises, coleta de dados e sugestões;
V - representar o Campo nos eventos de música e arte fora de seu
âmbito.
§ 9º - Assessor de Missões:
I - acompanhar em cada congregação o cumprimento dos alvos e
diretrizes para sua área;
II - colaborar com os dirigentes das congregações na busca de
solução de problemas de sua área;
III - representar o Pastor Presidente junto às congregações e aos
dirigentes, nas programações e eventos da respectiva área;

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IV - promover reuniões de trabalho periodicamente, com líderes
das congregações para avaliação, análises, coleta de dados e sugestões;
§ 10 - Pastores, Evangelistas, Presbíteros e Missionárias, além do
que já está estabelecido, lhes compete:
I - cumprir tarefas que lhes sejam determinadas pelo Pastor pre-
sidente e, nos casos específicos, pelos dirigentes das Congregações onde
participam.

CAPÍTULO IV
DA REGIÃO ECLESIÁSTICA
▪ CONCEITO
Art. 41 - Região Eclesiástica é uma área territorial, determinada
pela Convenção Geral, mediante sugestão do Conselho Geral.

▪ DA COMPOSIÇÃO
Art. 42 - A Região Eclesiástica é composta de tantos Campos
Eclesiásticos, quantos comportem um mínimo de pastores necessários à
constituição de sua estrutura administrativa, até o número máximo que
atenda o nexo geográfico e à viabilidade da estratégia administrativa.

▪ DO GOVERNO
Art. 43 - A administração da Região Eclesiástica se fará pelo
Superintendente da Região, eleito pela Convenção Geral, que, com os
secretários de áreas específicas, constituirá o CONSELHO REGIONAL,
cujo mandato será quadrienal.
§ 1º - Os Secretários acima referidos são os seguintes:
I - Secretário Regional de Atas e Estatística;
II - Secretário Regional de Educação e Cultura;
III - Secretário Regional de Evangelismo e Missões;
IV - Secretário Regional de Finanças;

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V - Secretário Regional de Música e Artes;
VI - Secretário Regional da Família;

§ 2º - Excepcionalmente, uma região recém-criada, pode, por


falta de estrutura, ter o Conselho Regional formado por apenas 3 (três)
secretários regionais, prioritariamente, que cumulariam funções:
I - Secretário Regional de Educação e de Atas e Estatística;
II - Secretário Regional de Evangelismo e Missões e da Família;
III - Secretário Regional de Finanças;

Art. 44 - O Conselho Regional se reunirá a qualquer tempo, sem-


pre convocado e presidido pelo Superintendente da Região, sendo a sua
competência o seguinte:
I - estabelecer e executar os projetos e programas da Igreja na
Região, dentro das metas e diretrizes traçadas pelo Conselho Geral;
II - coordenar toda atividade da Igreja na Região, estabelecendo
para cada Campo Eclesiástico, alvos de crescimento de membros e na
área financeira.
III - apreciar, discutir e analisar relatórios de suas atividades pe-
riodicamente e, se necessário, convocar o Ministro para justificativas dos
alvos não alcançados.
IV - programar encontros anuais com a participação dos pastores,
presbíteros e oficiais, visando ao crescimento da Região em todas as áreas
específicas, nos quais prestará relatórios de atividades e ouvirá sugestões
com vistas às metas e planejamentos futuros;
V - decidir sobre a elevação de congregação à categoria de Cam-
po Eclesiástico, determinando seus limites geográficos;
VI - atuar nos Campos Eclesiásticos, com vistas ao fortalecimen-
to dos mesmos;
VII - decidir sobre candidatos ao ministério, nos termos da lei.
VIII - fazer nomeação e transferência de ministros, com o aval do
Presidente do Conselho Geral, observados o art.187.
IX - informar à Comissão Executiva a nomeação e transferência
de ministros.
X - nomear Comissão de Introdução Ministerial para os eventu-
ais casos que forem apresentados, conjuntamente com o Presidente do
Conselho Geral.

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Art. 45 - O Superintendente Regional é eleito pela Convenção
Geral, e nos termos da lei, é de sua competência o seguinte:
I - compor o Conselho Geral e participar de suas reuniões e deci-
sões;
II - apresentar ao Conselho Geral sugestões que orientem o esta-
belecimento dos alvos e diretrizes para a sua Região;
III - prestar relatórios ao Conselho Geral sobre o andamento da
Igreja na sua Região;
IV - após a posse do Superintendente Regional este nomeará os
Secretários Regionais, observado o art. 172 e obedecendo ao seguinte
critério:
a) dar prioridade ao ministro ordenado;
b) em não havendo ministro ordenado em número suficiente, po-
derá ser ministro em experiência, desde que, referendado pelo Conselho
Geral;
V - imediatamente após a nomeação dos Secretários Regionais,
o Superintendente Regional convocará todos os pastores de sua Região
para apresentar oficialmente os membros do Conselho Regional, onde
ouvirá sugestões para planejamento.
VI - convocar e presidir o Conselho Regional;
VII - elaborar a pauta das reuniões do Conselho Regional;
VIII - orientar os Secretários Regionais no desempenho de suas
atribuições;
IX - o Superintendente Regional nomeará seus secretários regio-
nais ou pastor ordenado como supervisores de setores da Região, como
seus representantes, para tarefas específicas.
X - substituir, a qualquer tempo, o Secretário Regional que se
mostrar inoperante quanto ao desempenho de suas funções junto ao Con-
selho Regional.
XI - promover a abertura de Campos Evangelísticos e novos
Campos Eclesiásticos através dos campos já existentes e através do Se-
cretário de Evangelismo;

Art. 46 - Aos Secretários Regionais, em geral, compete:


I - compor o Conselho Regional e participar de suas reuniões e
decisões;
II - apresentar ao Conselho Regional minuta de planejamento,
alvos e diretrizes para a ação da Igreja a nível regional;

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III - coordenar a implementação e execução do planejamento re-
gional em tudo o que se refira às suas áreas específicas;
IV - sempre que possível, promover regularmente reuniões de
trabalho dentro de sua área, quando designado.

Art. 47 - A competência específica dos Secretários Regionais é:


§ 1º - Secretário Regional de Atas e Estatísticas:
I - escriturar as atas do Conselho Regional em livro próprio, que
ficará sob sua responsabilidade e guarda;
II - cuidar da correspondência do Conselho Regional;
III - escriturar os fichários e outros formulários de interesse do
Conselho Regional;
IV - fazer e divulgar, anualmente, a estatística no âmbito Regio-
nal;
V - organizar, conjuntamente com os demais Secretários Regio-
nais, demonstrativos a serem apresentados em reuniões administrativas
do Conselho Regional.
VI - auxiliar o Assessor do Presidente em tudo o que diz respeito
às informações da Região que devam ser publicadas em toda a Igreja.
§ 2º - Secretário Regional de Educação e Cultura:
I - acompanhar os Campos na regularidade com que seguem os
assuntos educacionais e culturais da denominação, seguindo as diretrizes
da Diretoria Geral de Cultura e Educação Cristã;
II - implementar o planejamento estabelecido para sua área;
III - coordenar a realização de treinamento de oficiais da Escola
Bíblica Dominical (EBD) e de outros obreiros leigos que atuam nos Cam-
pos;
IV - elaborar anualmente a estatística da Escola Bíblica Domini-
cal (EBD) e remetê-la à área específica do Conselho Geral.
V - realizar a coleta de dados históricos dos Campos Eclesiás-
ticos ligados à Região e remetê-los ao Secretário Geral de Cultura da
DGCEC;
§ 3º - Secretário Regional de Evangelismo e Missões:
I - estudar estratégias para expandir a Igreja na Região;
II - coordenar a implementação e execução do planejamento de
evangelismo e missões no âmbito regional;
III - representar o Superintendente Regional junto aos pastores
nos eventos, programas e assuntos referentes ao evangelismo e missões.

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§ 4º - Secretário Regional de Finanças:
I - receber e escriturar as contribuições e relatórios destinados ao
Conselho Regional;
II - efetuar o pagamento das despesas de funcionamento do Con-
selho Regional, e tudo o mais que for estabelecido no plano de contas do
planejamento anual;
III - movimentar a conta bancária do Conselho Regional sempre
em conjunto com o Superintendente Regional, nos termos do Estatuto
Geral e demais leis da Igreja;
IV - remeter relatórios aos pastores dos campos e a quem mais de
direito, segundo as leis da Igreja.
§ 5º - Secretário Regional de Música e Artes:
I - coordenar a realização de eventos regionais de de música e
artes;
II - representar o Superintendente Regional junto aos pastores e
campos nos programas e eventos de sua área;
III - coordenar e implementar a execução do planejamento regio-
nal nos Campos, em tudo o que se referir à sua área.
§ 6º - Secretário Regional da Família:
I - coordenar a realização de cursos, treinamentos e eventos vol-
tados para as famílias;
II - representar o Superintendente Regional junto aos pastores e
campos nos programas e eventos de sua área;
III - coordenar e implementar a execução do planejamento regio-
nal nos Campos, em tudo o que se referir à sua área;
IV - A Secretaria Regional da Família terá em sua composição:
a) Coordenadoria Regional de Adultos
b) Coordenadoria Regional de Jovens
c) Coordenadoria Regional de Adolescentes
d) Coordenadoria Regional de Crianças
e) Coordenadoria Regional de Especiais
V - Os Coordenadores Regionais atuarão de forma voluntária e
podem ser pastores, presbíteros, missionárias, diáconos, diaconisas ou
membros que sejam capacitados para o exercício dessas funções.
VI - Os Coordenadores Regionais serão nomeados pelo Secre-
tário Regional da Família e terão seus nomes ratificados pelo Conselho
Regional.
VII - Os Coordenadores Regionais atuarão, prioritariamente, jun-

67
to às lideranças de suas áreas específicas nos Campos Eclesiásticos, atra-
vés de encontros, cursos e treinamentos.
VIII - A Coordenadoria Regional de Especiais atuará na inclusão,
no contexto eclesiástico, de pessoas portadoras de necessidades especiais
e pessoas com diminuição das capacidades humanas, incluindo ainda a
terceira idade.

Título I - DO CAMPO MISSIONÁRIO


Art. 48 - Designa-se como Campo Missionário, as igrejas estabe-
lecidas através da Diretoria Geral de Evangelismo e Missões em áreas de
difícil alcance das Regiões Eclesiásticas, conforme estratégia de expan-
são da igreja em território nacional ou internacional.

▪ DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA DO CAMPO MISSIONÁRIO


Art. 49 - O trabalho do Campo Missionário pode ser designado
como “base missionária” em sua fase inicial, quando não houver nenhu-
ma estrutura administrativa local.
§ 1º - No caso acima, o responsável pela “base missionária” terá
delegação para exercer todas as funções necessárias à realização do tra-
balho.
§ 2º - À medida que a base missionária cresça torna-se de fato um
Campo Missionário que será estruturado nos mesmos moldes das congre-
gações dos Campos Eclesiásticos; devendo enviar as remessas financeiras
para todas as áreas gerais da Igreja.

Art. 50 - O Campo Missionário está vinculado diretamente à Di-


retoria Geral de Evangelismo e Missões, a quem compete administrá-lo
mediante delegação a ministro sob sua liderança.
§ Único - O Campo Missionário poderá estabelecer congrega-
ções que estarão a ele vinculadas.

Art. 51 - O Campo Missionário poderá passar a ser uma con-


gregação de um Campo Eclesiástico, ou tornar-se um Campo Eclesiásti-

68
co quando houver interesse e necessidade estratégica para a Igreja, bem
como, condições mínimas de governo e sustento.
§ único - Esta decisão se dará mediante acordo entre o Diretor de
Evangelismo e Missões e o Superintendente Regional da Região interes-
sada, ou o pastor presidente no caso de se tornar congregação.

Art. 52 - Para efeito de agilidade na supervisão poderá ser feito


agrupamento de congregações de determinada área de Campos Missioná-
rios, caso em que o Diretor de Evangelismo e Missões nomeará um Mi-
nistro Supervisor, determinando-lhe, expressamente, as atribuições, bem
como o campo de atuação.

Art. 53 - O trabalho missionário, em países onde as leis permi-


tem o estabelecimento de novas denominações evangélicas, será estrutu-
rado nos mesmos moldes do Campo Missionário nacional, respeitadas as
peculiaridades legais.
§ único - Onde não seja permitido o estabelecimento de novas
denominações, tudo será feito mediante critérios e normas do Conselho
Geral, respeitadas as peculiaridades do caso.

Título II - DO CAMPO EVANGELÍSTICO


Art. 54 - Designa-se como Campo Evangelístico as igrejas esta-
belecidas através das Regiões Eclesiásticas com recursos próprios ou em
parceria com a Diretoria Geral de Evangelismo e Missões.
§ 1º - A iniciativa da sua implantação, a indicação do dirigente e
supervisão do Campo Evangelístico são de responsabilidade do Conselho
Regional ao qual está subordinado.
§2º - O Campo Evangelístico poderá passar a ser uma congre-
gação de um Campo Eclesiástico, ou tornar-se um Campo Eclesiástico
quando houver interesse e necessidade estratégica para a Igreja, bem
como, condições mínimas de governo e sustento.

Art. 55 - À medida que o Campo Evangelístico cresça ele será


estruturado nos mesmos moldes dos Campos Eclesiásticos, devendo en-
viar as remessas financeiras para todas as áreas gerais da igreja, a partir
do primeiro ano de sua abertura, após análise do órgão superior.

69
§ único - Esta estruturação se dará mediante decisão do Conselho
Regional ao qual está subordinado.

CAPÍTULO V
DA IGREJA EM GERAL
Art. 56 - A Igreja em geral engloba a totalidade das congrega-
ções, unidades e áreas estabelecidas para efeito de ação e administração;
consoante o previsto no Estatuto Geral e Estatuto Padrão.

Título I - DO CONSELHO GERAL


▪ DA FORMAÇÃO
Art. 57 - A Igreja, no âmbito geral, é administrada pelo Conselho
Geral, órgão deliberativo que se compõe do Presidente, dos Superinten-
dentes Regionais e dos Diretores Gerais, todos eleitos pela Convenção
Geral, com mandato quadrienal, nos termos da lei da Igreja e Estatuto
Próprio.

▪ DA ELEIÇÃO
Art. 58 - A eleição do Conselho Geral é realizada por escrutínio
secreto, cargo por cargo, dentre os ministros, que preencham as condições
estabelecidas pelas leis da Igreja, ficando eleito o que obtiver maior nú-
mero de votos válidos.
§ único - Ocorrendo vacância esta será preenchida pelo 2º (se-
gundo) candidato mais votado para o cargo, na falta deste o Conselho
Geral preenche a vaga a seu critério, com exceção para os cargos de Pre-
sidente, Vice-Presidente e Secretário, conforme os art. 74 e 65 respectiva-
mente.

Art. 59 - A eleição se fará sem indicação entre os ministros que

70
tenham mais de cinco anos de ordenação e atividade ministerial na Igreja
Evangélica Avivamento Bíblico e que sirvam com tempo integral.
§ 1º - São inelegíveis para os cargos do Conselho Geral os minis-
tros que estejam sob medidas disciplinares.
§ 2 - É facultativo, o exercício do direito de se candidatar na
eleição, àqueles que já o tenham adquirido.
§ 3º - Se não houver candidato o Conselho Geral eleito nomeará
um ministro, na forma da lei, para o cargo em vacância.
§4º - É permitido ao candidato o direito de concorrer a apenas
dois cargos eletivos no Conselho Geral.

Art. 60 - Os oficiais gerais e regionais não podem acumular à sua


função, qualquer outra função eletiva.

Art. 61 - Os cargos serão votados na seguinte ordem:


I - O Presidente do Conselho Geral;
II - Os Superintendentes Regionais;
III - Os Diretores Gerais.

Art. 62 - Será considerado eleito Presidente do Conselho Geral


o candidato que obtiver maioria absoluta de votos 50% + 1 (cinquenta
por cento mais um). Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na
primeira votação, far-se-á segundo turno, concorrendo os dois candidatos
mais votados, considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos
votos.

Art. 63 - Nas Regiões observar-se-á a ordem decrescente da es-


tatística.
I - O primeiro turno será uma eleição entre todos os candidatos,
com votos por escrutínio secreto dos pastores e mensageiros da região
pleiteada.
II - O segundo turno será uma eleição com os dois candidatos
mais votados no primeiro turno, com votos por escrutínio secreto dos
pastores e mensageiros da Convenção Geral.
§ único - O Superintendente Regional, ao ser eleito, deverá resi-
dir na Região de sua jurisdição.

Art. 64 - Para a eleição dos Diretores Gerais será observada a

71
ordem alfabética de cada Diretoria.
§ único - Será considerado eleito Diretor Geral o candidato que
obtiver maioria absoluta de votos 50% + 1 (cinquenta por cento mais um).
Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-
-se-á segundo turno, concorrendo os dois candidatos mais votados, consi-
derando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos .

Art. 65 - O Vice-Presidente e o Secretário serão nomeados pelo


Presidente do Conselho Geral, dentre os oficiais gerais eleitos.

Art. 66 - No processo de eleição serão observados os seguintes


critérios:
I - Será feita a confirmação do rol e anunciado o número de pre-
sentes.
II - A comissão de votação esclarecerá ao plenário o processo de
votação.
III - A cédula será entregue mediante a confirmação na chamada
do rol.
IV - Efetuada a votação, confirma-se o recebimento de votos pela
mesa.
§ 1º - Para elaboração de chapa na eleição, utiliza-se o critério de
ordem alfabética.
§ 2 º - O voto do Presidente é de desempate.
§3º - Havendo empate na eleição para presidente, o plenário da
Convenção Geral, em nova votação, por escrutínio secreto, fará o desem-
pate.
§4º - Havendo candidato único a votação far-se-á por escrutínio
secreto, devendo o candidato obter a maioria dos votos válidos.

Art. 67 - Em sua primeira reunião, após a eleição, o Presidente


do Conselho Geral nomeia dentre os eleitos o Vice-Presidente e o Secre-
tário, sendo os mesmos anunciados ao plenário em sua última sessão.

Art. 68 - Compete ao Conselho Geral o seguinte:


I - apreciar e aprovar o planejamento global da denominação,
apresentado pelo Presidente tendo em vista o crescimento, atendimento e
supervisão de todas as áreas;
II - estabelecer metas e prioridades anualmente para a Igreja;

72
III - decidir sobre pontos omissos nas leis da Igreja;
IV - aprovar estatutos e regimentos de Instituições da Igreja em
qualquer nível;
V - estudar e julgar processos de disciplina dos ministros;
VI - decidir sobre a ordenação de ministros;
VII - oficializar o recebimento de ministros vindos de outras de-
nominações;
VIII - estabelecer o plano de contas, com base nas metas a serem
atingidas e programas a serem executados;
IX - apresentar um planejamento global da denominação tendo
em vista seu crescimento, o qual deverá ser seguido pelos Superintenden-
tes Regionais e Diretores Gerais, cada um em sua jurisdição.
X - referendar os atos e providências da Comissão Executiva.
XI - aprovar e divulgar o regulamento específico que rege a emis-
são do Certificado de Regularidade Eclesiástica.

Art. 69 - O Conselho Geral se reunirá semestralmente, prefe-


rencialmente entre os meses de maio ou junho e outubro ou novembro, e
extraordinariamente, sempre que houver necessidade.

Art. 70 - Quando um membro do Conselho Geral, para melhor


exercer suas funções, necessitar de um pastor auxiliar, os encargos decor-
rentes serão partilhados pelo Campo Eclesiástico respectivo e pelo órgão
a que esteja vinculado.

Art. 71 - Se um membro do Conselho Geral sentir-se sobrecar-


regado, pelo acúmulo de suas funções, poderá solicitar ao Conselho Geral
autorização para dedicar-se integralmente ao órgão geral para o qual foi
eleito.

Art. 72 - Ao Presidente do Conselho Geral, que é o administra-


dor da igreja em todos os seus âmbitos, compete o seguinte:
I - representar a Igreja eclesiástica, ativa e passiva, judicial e ex-
trajudicialmente, ou fazer-se representar por meio de procuração com ou-
torga de poderes específicos;
II - zelar pela aplicação e cumprimento das leis da Igreja, bem
como das metas e diretrizes estabelecidas;
III - elaborar e apresentar ao Conselho Geral o Planejamento

73
Global, incluindo metas, orçamentos, objetivos e estratégias anuais, para
a consolidação e expansão da denominação no âmbito nacional e interna-
cional, sob o qual todos os planos dos órgãos gerais estarão subordinados;
IV - elaborar juntamente com os demais oficiais gerais as estraté-
gias para o alcance das metas estabelecidas.
V - convocar e presidir as reuniões do Conselho Geral;
VI - convocar e presidir o plenário da Convenção Geral;
VII - supervisionar as atividades ministeriais dos líderes gerais,
conforme as metas e objetivos estabelecidos;
VIII - decidir quanto à interpretação das leis da Igreja, quando
para isso for solicitado;
IX - ter sob sua guarda o livro da ordem dos ministros;
X - expedir as credenciais e certificados aos ministros ordenados;
XI - expedir anualmente o Certificado de Regularidade Eclesiás-
tica, nos termos do regulamento próprio;
XII - determinar a pauta das reuniões do Conselho Geral, ou-
vindo as sugestões e indicações dos Superintendentes das Regiões e dos
Diretores Gerais.

Art. 73 - O Presidente do Conselho Geral poderá nomear as-


sessores para áreas específicas, referendados pelo Conselho Geral, cujas
atribuições implícitas ou explícitas não sejam as mesmas das secretarias
existentes.

Art. 74 - Ao Vice-Presidente compete substituir o Presidente in-


terinamente quando necessário, ou permanentemente nos casos de vacân-
cia definitiva, tais como: invalidez permanente, falecimento, afastamento
por disciplina ou pedido de demissão.

Art. 75 - Ao Secretário compete:


I - lavrar as atas das reuniões e registrá-las; o livro ficará sob sua
responsabilidade e guarda;
II - fazer e divulgar junto aos pastores, anualmente, a estatística
no âmbito geral.

Art. 76 - Aos Superintendentes Regionais, indistintamente, com-


pete tudo o que está disposto na matéria que regulamenta o Conselho
Regional, executando em sua Região o que lhe compete dentro do plane-

74
jamento global de crescimento.

Art. 77 - Aos Diretores Gerais compete, indistintamente:


I - compor o Conselho Geral e tomar parte em suas reuniões e
decisões;
II - cooperar na implementação e execução dos planos, alvos,
metas e diretrizes que forem estabelecidos;
III - nomear os responsáveis por programas e instituições, dentro
de sua respectiva área de atuação;
IV - convocar e presidir reuniões de trabalho com pessoas de sua
área de atuação, sempre que seja necessário;
V - apresentar ao Conselho Geral minutas de sugestões para ela-
boração do planejamento de metas e diretrizes;
VI - ao estabelecer o planejamento das Secretarias se determinará
o papel específico de cada uma em sua área de atuação, visando a execu-
ção dos alvos.

Art. 78 - A Diretoria Geral de Evangelismo e Missões terá em


sua composição:
I - Secretaria Geral de Finanças
II - Secretaria Geral de Missões Nacionais
III - Secretaria Geral de Missões Transculturais

Art. 79 - Ao Diretor Geral de Evangelismo e Missões compete:


I - escolher e nomear os componentes da Diretoria;
II - convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
III - aplicar diretrizes, estratégias e métodos gerais de evange-
lismo contextualizado, que serão implementados pelas regiões e campos
missionários transculturais.
IV - nomear obreiros para atividade nos campos missionários, e
credenciá-los;
V - revalidar as carteiras de identidade dos ministros, sob sua
responsabilidade;
VI - coordenar os trabalhos dos evangelistas e cuidar dos interes-
ses deles.

Art. 80 - A Diretoria Geral de Ação Social terá em sua composi-


ção as seguintes Secretarias:

75
I - Secretaria Geral de Finanças
II - Secretaria Geral de Assuntos Sociais
III - Secretaria Geral de Assuntos Previdenciários

Art. 81 - Ao Diretor Geral de Ação Social compete:


I - coordenar e implementar a execução e planejamento de tudo o
que se referir a sua área específica;
II - nomear os secretários e diretoria das instituições e projetos
em sua área de atuação;
III - convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
IV - coordenar, através das Secretarias, a implantação e execução
dos planos e programas da Diretoria para as respectivas áreas de atuação;
V - assessorar, através da Secretaria específica, os ministros nos
processos de aposentadoria;

Art. 82 - A Diretoria Geral Administrativa é composta de:


I - Secretaria Geral de Finanças
II - Secretaria Geral de Contabilidade
III - Secretaria Geral Jurídica e do Patrimônio
IV - Secretaria Geral de Informática e Banco de Dados

Art. 83 - Ao Diretor Geral Administrativo compete:


I - coordenar a implementação e execução no planejamento geral
em tudo o que se referir à sua área específica;
II - escolher e nomear os componentes da Diretoria;
III - convocar e presidir as reuniões da Diretoria;
IV - estudar e propor maneiras de aperfeiçoar a obtenção e uso
dos recursos financeiros;
V - receber e escriturar as contribuições e outros valores destina-
dos ao Conselho Geral, especificamente o percentual destinado à DGA;
VI - efetuar os pagamentos das despesas de funcionamento do
Conselho Geral, referentes à Presidência,
VII - fazer as remessas de importâncias destinadas a órgãos da
Igreja, quando for o caso;
VIII - movimentar a conta bancária, conjuntamente com o Presi-
dente do Conselho Geral, na forma da lei;
IX - elaborar, mensalmente, um relatório e fazê-lo circular entre
todos os pastores e leigos que integrem Comissões ou Diretorias de cará-

76
ter Regional ou Geral.
X - coordenar através da Secretaria Geral Jurídica e do Patrimô-
nio, a orientação dos assuntos relacionados ao Conselho Geral, e orientar
os campos e profissionais da área em assuntos do gênero. Supervisionar
a manutenção do acervo patrimonial da igreja bem como sua documenta-
ção.
XI - manter sob sua responsabilidade a documentação dos bens
imóveis e outros que formam o patrimônio da Igreja;
XII - coordenar e acompanhar, através da Secretaria Geral de Fi-
nanças, os registros financeiros dos órgãos gerais, bem como orientar e
fiscalizar os campos eclesiásticos junto às entidades governamentais, em
tudo que estiver relacionado à sua área.
XIII - coordenar e acompanhar através da Secretaria Geral de
Contabilidade todos os registros dos Órgãos Gerais bem como a conta-
bilidade do Conselho Geral junto às entidades governamentais, em tudo
que estiver relacionado a sua área.
XIV - a Secretaria Geral de Contabilidade orientará os Campos
Eclesiásticos, através de profissionais contratados pelos mesmos, quan-
to ao registro e matricula nos órgãos governamentais, fiscalizando-os no
cumprimento das normas de natureza contábeis.
XV - a Secretaria Geral de Informática e Banco de Dados, tem a
finalidade de coletar dados, mantê-los e atualizá-los, com o objetivo de
formar o acervo virtual de dados pessoais e patrimoniais da denominação,
informando os Órgãos Gerais sempre que requisitada. Os órgãos respon-
sáveis em fornecer dados para essa Secretaria são: Secretarias Regionais
de Atas e Estatística, Secretários de Missões e Assessores de Atas e Esta-
tística dos Campos Eclesiásticos.

Art. 84 - A Diretoria Geral de Cultura e Educação Cristã terá em


sua composição:
I - Secretaria Geral de Finanças
II - Secretaria Geral de Publicações
III - Secretaria Geral de Educação Teológica

Art. 85 - Ao Diretor Geral de Cultura e Educação Cristã compe-


te:
I - nomear secretarias, diretorias e demais responsáveis por insti-
tuições relacionadas à sua respectiva área de atuação, segundo as leis da

77
Igreja;
II - coordenar a implementação do planejamento geral, em tudo o
que se referir à sua área;
III - estudar e propor maneiras e alternativas para melhorar e di-
namizar tudo o que diga respeito à cultura, à educação e treinamento de
obreiros;
IV - nomear a diretoria do Jornal Avivamento, que é órgão oficial
da Igreja;
V - promover seminários e encontros de ministros nas Regiões e
Campos Missionários, buscando a uniformidade teológica, ética e minis-
terial da Igreja, sempre de acordo com as diretrizes e planejamento geral
da Igreja;
VI - aplicar diretrizes gerais para o funcionamento eficaz da EBD
e treinamento de obreiros nos Campos Eclesiásticos;
VII - implementar cursos para a formação de ministros e vocacio-
nados, através de cursos internos, extensões ou módulos;
VIII - nomear a diretoria da Editora Publicações Avivamento e o
Secretário de Comunicação, referendados pelo Conselho Geral.

▪ DOS SECRETÁRIOS GERAIS


Art. 86 - A competência, atribuições e nomeações dos Secretá-
rios Gerais serão estabelecidas pelos Diretores Gerais, com referendo do
Conselho Geral.
§ único - É vedado aos Secretários Gerais, a cumulação de cargo
ou função em Conselhos Regionais ou Diretorias Gerais .

Título II - DA CONVENÇÃO GERAL


Art. 87 - A Convenção Geral é a reunião plenária suprema da
Igreja, cuja composição consiste de ministros e leigos.
§ único - Os ministros ou leigos estrangeiros que integrem o ple-
nário da Convenção só poderão participar do processo eletivo – votar e
ser votado – caso tenham se naturalizado brasileiros.

Art. 88 - Ministros e leigos são escolhidos com base no coefi-

78
ciente de 1/250 (um para duzentos e cinquenta) dos membros da Região
Eclesiástica ou de Campo ligado às Diretorias Gerais.
§ 1º - Os ministros ordenados, ministros em experiência, missio-
nárias transculturais e ou nomeadas, são membros natos da Convenção
Geral, não podendo ser substituídos.
§ 2º - Os ministros ativos que não exercem suas atividades mi-
nisteriais na República Federativa do Brasil, somente poderão integrar
o plenário da Convenção Geral caso tenham sido ordenados pela Igreja
Evangélica Avivamento Bíblico no Brasil.

Art. 89 - Os mensageiros leigos, prioritariamente presbíteros e


missionárias serão escolhidos quando, esgotado o número de membros
natos da Região Eclesiástica ou da Diretoria Geral, o coeficiente 1/250
(um para duzentos e cinquenta) não tiver sido atendido.
§ 1º - Neste caso, os leigos serão escolhidos nos Campos, na pro-
porção de suas respectivas estatísticas.
§ 2 º - A escolha do mensageiro leigo será feita pelo Campo Ecle-
siástico, ou pelo respectivo Diretor Geral.

Art. 90 - Aos pastores jubilados fica facultativo a participação na


Convenção Geral, sem direito de concorrerem a nenhum cargo de âmbito
geral ou regional.
§ Único - Pastor jubilado interessado em participar da Conven-
ção Geral deverá entrar em contato com o Superintendente Regional da
sua Região.

Art. 91 - O plenário da Convenção Geral se reunirá, ordinaria-


mente a cada quatro anos, sempre no mês de novembro e cumprirá a or-
dem de trabalho prevista nas leis e o que for decidido, a critério da mesa,
sempre em acordo com o plenário.

Art. 92 - O mandato dos membros do Conselho Geral é de uma


Convenção à outra Convenção, assim suas atividades se encerram quando
o outro Conselho Geral tomar posse.

Art. 93 - Compete à Convenção Geral o seguinte:


I - aprovar o regimento interno do funcionamento dos seus pró-
prios trabalhos; neste regimento interno deverá constar que cada candi-

79
dato postulante a um cargo no Conselho Geral apresentará um currículo
ministerial à mesa da Convenção Geral que o lerá para todo o plenário.
II - apreciar, discutir e analisar os relatórios das atividades do
Conselho Geral;
III - aprovar a organização e delimitação de Regiões Eclesiásticas
e de Campos Missionários;
IV - discutir e votar as leis da Igreja , segundo as normas estabe-
lecidas;
V - eleger os membros do Conselho Geral , nos termos da Lei;
VI - ratificar as Comissões Permanentes, buscando a representa-
tividade das Regiões, nos termos da Lei.

Art. 94 - O quorum para reunião de uma Convenção Geral é de


2/3 (dois terços) de seus membros, nos termos da lei.

Título III - DAS COMISSÕES PERMANENTES


Art. 95 - As comissões permanentes funcionam em todo o exer-
cício eclesiástico, isto é, do término de uma Convenção Geral, ao término
da Convenção Geral seguinte.

Art. 96 - Os membros das Comissões Permanentes poderão ser


substituídos, a qualquer tempo, pela autoridade que os nomeou , tendo em
vista o bom funcionamento das mesmas, e será formalizado pelo respecti-
vo órgão.

▪ DA COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO
Art. 97 - A Comissão de Legislação é composta de 10 (dez)
membros, ministros e leigos, indicados pelo Presidente da mesa e ratifi-
cados pela Convenção Geral.
§ 1º - Os membros da Comissão de Legislação fazem parte ativa
da Convenção Geral.
§ 2º - Após a eleição, a comissão se reunirá e elegerá um presi-
dente e um relator.

80
§ 3º - Compete-lhe:
I - receber, analisar e coordenar as propostas feitas para a refor-
ma da legislação da Igreja;
II - após o estudo e análise minuciosos das propostas, elaborar
minuta das mesmas, com as mudanças e sugestões propostas para a legis-
lação;
III - propor à Convenção Geral as modificações analisadas, para
a referida reforma;
IV - as propostas e sugestões para reforma da legislação, deverão
ser enviadas à comissão até 6 (seis) meses antes da realização da Conven-
ção Geral;
V - as matérias analisadas pela comissão, e que eventualmente
não tenham sido acolhidas, somente poderão ser discutidas pelo plenário,
mediante propositura das mesmas, subscritas por convencionais, na pro-
porção de 10% (dez por cento) mais 1 (um) destes;
VI - elaborar e manter atualizado um código de ética e disciplina
para a Igreja nas suas diferentes instâncias.
VII - enviar minuta da reforma da legislação para todos os pasto-
res com 30 (trinta) dias de antecedência da Convenção Geral, sendo que
a mesma servirá de material para o estudo em plenário.

Art. 98 - Compete ainda à Comissão de Legislação elaborar pa-


recer sobre matérias ou pontos omissos da legislação, regimentos e esta-
tutos de instituições, enviadas pelo Conselho Geral, Conselhos Regionais
e Diretorias Gerais, no período de uma à outra Convenção Geral.
§ único - Os pareceres emitidos pela Comissão de Legislação,
após referendados pelo Conselho Geral, entram em vigor.

▪ DA COMISSÃO DE INTRODUÇÃO À EXPERIÊNCIA MINISTERIAL


Art. 99 - A Comissão para Introdução Ministerial é indicada pelo
Superintendente Regional, ratificada pelo Conselho Regional, e se com-
põe de 3 (três) a 5 (cinco) ministros ordenados.
§ 1º - Após a indicação, a comissão se reunirá e elegerá um pre-
sidente e um relator.
§ 2º - Compete-lhe:
I - examinar e recomendar candidatos que deverão entrar para a

81
experiência ministerial, os quais serão examinados à luz do material de
exame fornecido pela Diretoria Geral de Cultura e Educação Cristã.
II - entregar o relatório de exame dos candidatos, ao Conselho
Regional ou órgão competente, recomendando-os ou não para exercer o
ministério.

▪ DA COMISSÃO DE ORDENAÇÃO MINISTERIAL


Art. 100 - A Comissão de Ordenação Ministerial é indicada pela
presidência da mesa da Convenção Geral, e se compõe de 5 (cinco) mi-
nistros ordenados, que serão ratificados pela respectiva Convenção.
§ 1º - Após a indicação a comissão se reunirá e elegerá dentre
seus membros o presidente e o relator.
§ 2º - Compete-lhe:
I - fazer o exame dos candidatos à ordenação, indicados pelo
Conselho Geral e apresentar-lhe o relatório referente a cada candidato,
com sua aprovação ou não;
II - o relator lavrará em livro próprio as atas referentes aos exa-
mes dos candidatos;
III - os instrumentos, matérias e critérios para o exame de orde-
nação ministerial são estabelecidos pelo Conselho Geral.

▪ DA COMISSÃO DE DOUTRINA DO CONSELHO GERAL


Art. 101 - A Comissão de Doutrina é nomeada pelo Conselho
Geral e será composta de 5 (cinco) a 7 (sete) pastores ordenados, com a
finalidade de:
§ 1º - avaliar o conteúdo teológico, sob a ótica bíblica e doutri-
nária do Avivamento Bíblico de materiais que são ministrados nos cursos
internos e externos da igreja.
§ 2º - analisar e dar parecer ao Conselho Geral sobre pontos dou-
trinários que porventura estejam sendo abordados, através de ensinos e
pregações em alguns meios da denominação, que estejam em desacordo
com os princípios bíblicos e doutrinários aceitos pelo Avivamento Bíbli-
co.
§ 3º - em caso de questões doutrinárias complexas, que represen-
tem novidade aos princípios doutrinários do Avivamento Bíblico, a Co-

82
missão poderá requisitar o parecer de conselheiros específicos, versados
no assunto em pauta.

▪ DA COMISSÃO EXECUTIVA DO CONSELHO GERAL


Art. 102 - A Comissão Executiva é um órgão do Conselho Geral,
composta de 7 (sete) membros, são eles: o Presidente do Conselho Geral,
Vice-Presidente, Diretores Gerais e o Secretário.
§ único - Se necessário for, para completar o número de compo-
nentes, pode ser nomeado um ou mais Superintendentes Regionais, ob-
servando-se os seguintes critérios:
a) maior antiguidade de mandato no Conselho Geral;
b) maior idade biológica.

Art. 103 - Compete à Comissão Executiva o seguinte:


I - implementar as metas, decisões e diretrizes do Conselho Ge-
ral.
II - nomear Comissão de Ética e Disciplina para os eventuais
casos que forem apresentados.
III - confirmar parecer emitido pelas respectivas Comissões aci-
ma referidas.
IV - apresentar ao Conselho Geral sugestões de metas e diretrizes
a serem estudadas.
V - autorizar a alienação e transferências de imóveis, veículos e
bens duráveis da Igreja nos moldes do Estatuto Padrão e demais leis da
Igreja.

Art. 104 - A Comissão Executiva se reunirá a cada 4 (quatro)


meses e extraordinariamente a qualquer tempo.

Título IV - DOS MEMBROS


Art. 105 - A Igreja é constituída de pessoas que aceitam a Bíblia
Sagrada como única regra de fé e prática e se sujeitam à observância e
obediência deste Estatuto, da Constituição da IEAB e seu Código de Ética
e Disciplina.

83
Art. 106 - São membros da Igreja Evangélica Avivamento Bí-
blico todas as pessoas que, satisfazendo as exigências das leis da Igreja ,
são admitidas à comunhão da mesma, e têm seus nomes registrados em
livros apropriados, na sede do Campo, e tornam-se participantes de todos
os deveres, direitos e privilégios conferidos pela Igreja.

Art. 107 - É direito do membro afastar-se da igreja, demitir-se,


voluntariamente, quando julgar necessário, sempre comunicando seu pas-
tor, e é seu dever viver em acordo com a doutrina e prática da Palavra
de Deus, respeitando este estatuto, a constituição da igreja e o código de
ética e disciplina, sob pena de exclusão ou desligamento, o que se dará na
forma dos procedimentos previstos onde lhe são assegurados o direito de
defesa e recurso.

Art. 108 - Para se tornar membro da Igreja Evangélica Aviva-


mento Bíblico, a pessoa deverá satisfazer as seguintes condições:
I - ter se convertido ao evangelho, confessando ter aceito ao Se-
nhor Jesus Cristo como seu Salvador pessoal;
II - estar de acordo com as doutrinas bíblicas, conforme ensina-
das e defendidas por esta Igreja;
III - ser batizado por imersão, em nome do Pai, do Filho e do
Espírito Santo, conforme Mt 28.19;
IV - ter estado civil de acordo com os princípios bíblicos defi-
nidos no Código de Ética e Disciplina, qualquer possível exceção será
baseada em princípios fixados pelo Conselho Geral;
V - aceitar, sem restrições, as leis da Igreja;
VI - que tenha capacidade mental de ter convicção religiosa.

Art. 109 - As pessoas que satisfaçam as condições para serem


membros da Igreja, são recebidas por quem de direito, pelos seguintes
modos:
I - por ato batismal;
II - por adesão e testemunho;
III - por reconciliação.

Art. 110 - As pessoas a serem recebidas como membros são ma-


triculadas na classe de iniciantes, e recebem do Pastor, ou da pessoa por
ele indicada as necessárias instruções.

84
Art. 111 - Adesão ou testemunho, diz respeito a pessoas que fo-
ram membros de outras igrejas evangélicas, e que desejam ingressar na
Igreja Evangélica Avivamento Bíblico.

Art. 112 - A recepção de membros se faz em ato solene, de pre-


ferência em culto público.

Art.113 - As pessoas recebidas como membros da Igreja têm


seus nomes registrados em livros apropriados, na sede do Campo, e tor-
nam-se participantes de todos os deveres, direitos e privilégios conferidos
pela Igreja.

Art. 114 - A reconciliação diz respeito a membros de qualquer


igreja evangélica, que tenham sido excluídos e, arrependidos, voltem à
Igreja.

Art. 115 - O remanejamento de membros de uma para outra con-


gregação se fará mediante acerto entre os respectivos dirigentes, e será
oficializado pelo Conselho do Campo.

Art. 116 - A transferência de membros de um Campo Eclesiás-


tico para outro, embora relacionada para fins estatísticos, não figura no
modo de recepção de membros, visto tratar-se de movimento interno da
igreja.

▪ DOS PRIVILÉGIOS
Art. 117 - O membro da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico,
além de desfrutar da comunhão pessoal com Cristo, tem ainda os seguin-
tes privilégios e direitos:
I - receber nomeação para cargos, tanto no âmbito local, regional
ou geral;
II - portar carta de recomendação, quando em visita a outras loca-
lidades;
III - ser convidado pelo Pastor, ou pelos dirigentes das congrega-
ções para participação especial no culto;
IV - fazer parte dos ministérios locais e comissões;

85
V - participar assiduamente das reuniões da Igreja;
VI - pregar o Evangelho e difundir os princípios e ideais avivalis-
tas em todos os seus ambientes.

▪ DAS RESPONSABILIDADES
Art. 118 - As responsabilidades que o membro da Igreja Evangé-
lica Avivamento Bíblico assume são as seguintes:
I - participar do sustento financeiro da Igreja, contribuindo regu-
larmente com os dízimos devidos a Deus, e com as ofertas, conforme o
ensino das Santas Escrituras;
II - submeter-se às exortações e admoestações do Dirigente da
Congregação ou do Pastor quando for o caso, e aceitar disciplina, quando
lhe forem aplicadas;
III - comunicar ao Pastor qualquer mudança de endereço, ou a
realização de viagens a lugares distantes ou por tempo prolongado;
IV - comunicar ao Pastor, ou aos presbíteros casos de enfermida-
de, que o levem a faltar às reuniões;
V - submeter-se aos seus líderes imediatos (líderes de ministé-
rios).

Art. 119 - No caso de o membro se mudar para a localidade onde


houver congregação da Igreja, levará carta de transferência. Se porventu-
ra não houver ainda uma unidade da Igreja, o fato deverá ser comunicado
pelo Pastor ao Diretor Geral de Evangelismo e Missões, fornecendo deta-
lhes e informações precisas para possibilitar a abertura de futura congre-
gação.
§ único - Todo crente avivalista deve se interessar para que seja
organizada, no lugar onde reside, uma congregação do Avivamento Bíbli-
co.

Art. 120 - Ao viajar para outras localidades, deverá o membro le-


var carta de recomendação em formulário padrão da Igreja, devidamente
assinada pelo Pastor, ou pelo dirigente da congregação.

86
▪ DA READMISSÃO
Art. 121 - Para readmitir-se o membro que tenha sido desligado
do rol, por disciplina, proceder-se-á da seguinte maneira:
I - ao arrepender-se e desejar novamente ser readmitido, deverá
se dirigir ao Pastor ou ao Dirigente, verbalmente ou por escrito, manifes-
tando seu desejo;
II - o Conselho da Congregação ouvirá cada caso e dará melhor
solução, com a ciência do Conselho do Campo.
§ 1º - No caso em que a disciplina tenha sido por motivo da práti-
ca de imoralidade, a pessoa só pode ser readmitida após comprovação de
arrependimento que satisfaça a maioria da comunidade.
§ 2º - O pedido é feito sempre na congregação que o excluiu, no
caso do parágrafo anterior. Se estiver em outra localidade, deverá fazer lá,
seu pedido, e nesse caso, o Conselho do Campo se entenderá com o Con-
selho do Campo que fez o desligamento, e agirá da maneira que melhor
interessar à congregação.

Título V - DO DIACONATO
▪ DOS DIÁCONOS
Art. 122 - Diáconos são oficiais do Campo Eclesiástico, por este
consagrados, para servirem nas cousas de ordem material e temporal, se-
gundo os ensinamentos bíblicos e o estabelecido nas leis da Igreja.

Art. 123 - O candidato ao diaconato deverá preencher os seguin-


tes requisitos:
I - ser membro da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, por no
mínimo dois anos;
II - se casado for, que a esposa seja membro da Igreja Evangélica
Avivamento Bíblico;
III - que demonstre maturidade cristã;
IV - ter bom testemunho, inclusive dos de fora;
V - demonstrar interesse por assuntos de natureza sócio-benefi-
centes, e zelo pelos interesses materiais da Igreja;

87
VI - preencher as condições de Atos 6: 3-5;
VII - ser dizimista fiel;
VIII - saber ler e escrever;

Art. 124 - A escolha do Diácono se dará do seguinte modo:


I - o dirigente da congregação escolhe o candidato, juntamente
com o Pastor;
II - o candidato passa por um período de prova na função de, no
mínimo, um ano;
III - findo o período probatório, o Conselho, se aprovar o candi-
dato, leva-lo-á para a aprovação da congregação onde ele atua.

Art. 125 - A reunião, na qual o candidato terá o seu nome subme-


tido à aprovação da congregação, será presidida pelo Pastor, que relatará
o feito na reunião subsequente do Conselho, em cuja ata ficará inserido.

Art. 126 - A consagração dos diáconos será feita pelo Pastor e


demais ministros, em solenidade pública, em dia e hora marcados pelo
Pastor presidente.

Art. 127 - Nenhum candidato deverá chegar à consagração, sem


primeiro ter recebido orientação do Pastor presidente ou por quem ele
indicar, quanto às suas funções, e dado provas de dedicação e trabalho na
execução das tarefas que lhe tenham sido designadas durante o período
probatório.

Art. 128 - Compete ao Diácono fazer todo o serviço relacionado


à função.
§ único - O diácono, entre outros princípios, deve caracterizar a
sua vida cristã e ministerial, conforme o especificado bíblico em I Tim. 3:
8-10,12,13.

Art. 129 - Aplicam-se aos diáconos, os mesmos dispositivos re-


ferentes aos presbíteros quanto à admissão, disciplina e inatividade.

88
▪ DAS DIACONISAS
Art. 130 - Diaconisas são oficiais do Campo Eclesiástico, por
este consagradas, para servirem nas cousas de ordem material e temporal,
segundo os ensinamentos bíblicos e o estabelecido nas leis da Igreja.

Art. 131 - A candidata a diaconisa deverá preencher os seguintes


requisitos:
I - ser membro da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, por no
mínimo dois anos;
II - se for casada, que o esposo seja membro da Igreja Evangélica
Avivamento Bíblico, e que este não se oponha ao fato;
III - que demonstre maturidade cristã;
IV - ter bom testemunho, inclusive dos de fora;
V - demonstrar interesse por assuntos de natureza sócio-benefi-
centes, e zelo pelos interesses materiais da Igreja;
VI - caracterizar sua vida cristã pelos preceitos bíblicos em I Tim.
3: 11 e outros que caracterizam a mulher cristã;
VII - ser dizimista fiel, caso tenha alguma renda;
VIII - saber ler e escrever;

Art. 132 - A escolha da Diaconisa se dará do seguinte modo:


I - o dirigente da congregação escolhe a candidata, juntamente
com o Pastor presidente;
II - a candidata passa por um período de prova na função, de, no
mínimo, um ano;
III - findo o período probatório, o Conselho, se aprovar a candi-
data, leva-la-á para a aprovação da congregação onde ela atua.

Art. 133 - A reunião, na qual a candidata terá o seu nome subme-


tido à aprovação da congregação, será presidida pelo Pastor, que relatará
o feito na reunião subsequente do Conselho, em cuja ata ficará inserido.

Art. 134 - A consagração das diaconisas será feita pelo Pastor e


demais ministros, em solenidade pública, em dia e hora marcados pelo
Pastor presidente.

89
Art. 135 - Nenhuma candidata deverá chegar à consagração, sem
primeiro ter recebido orientação do Pastor presidente ou por quem ele
indicar, quanto às suas funções, e dado provas de dedicação e trabalho na
execução das tarefas que lhe tenham sido designadas durante o período
probatório.

Art. 136 - Compete à Diaconisa fazer todo o serviço relacionado


à função.

Art. 137 - Aplicam-se às diaconisas, os mesmos dispositivos re-


ferentes aos presbíteros e diáconos, quanto à admissão, disciplina e inati-
vidade.

Título VI - DOS PRESBÍTEROS


Art. 138 - O Presbítero é o membro da igreja escolhido e con-
sagrado pelo Campo Eclesiástico, para auxiliar nas atividades pastorais,
inclusive governo e disciplina.

Art. 139 - O candidato a presbítero será escolhido pelo Pastor,


observando-se o seguinte:
I - que seja membro da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico por
no mínimo 3 (três) anos;
II - que seja um obreiro de boa formação ministerial para a fun-
ção;
III - que seja idôneo, respeitado por todos pelo seu testemunho
cristão;
IV - que seja batizado com Espírito Santo;
V - no caso de ser casado, que a esposa seja crente, e membro da
Igreja Evangélica Avivamento Bíblico;
VI - ser dizimista fiel;

Art. 140 - Escolhido pelo Pastor, o candidato terá seu nome sub-
metido a ratificação da congregação onde serve e, depois, entrará para um
período probatório de, no mínimo, um ano, quando deverá preparar-se
para o exame que prestará antes de ser consagrado.
§ único - A reunião, na qual o candidato terá seu nome submetido

90
a ratificação da congregação, será presidida pelo Pastor, que relatará o
feito na reunião subseqüente do Conselho, em cuja ata ficará inserido.

Art. 141 - O Conselho fornecerá o material para o estudo, a fim


de que o candidato se prepare. Este material é indicado pela Diretoria
Geral de Cultura e Educação Cristã.

Art. 142 - O exame se dará até quinze dias antes do término


do período probatório, ressaltando que a prova será aplicada pelo Pastor
ordenado, ou por quem o Superintendente Regional indicar, juntamente
com os presbíteros do Campo.
§ 1º - A esposa do candidato a presbítero receberá instruções.
Concluído o trabalho, será este anexado ao exame do esposo.
§ 2º - Tendo sido aprovado, será então consagrado perante as-
sembléia solene, convocada pelo Pastor para esse fim, conforme o ritual
estabelecido.

Art. 143 - Compete ao Presbítero:


I - integrar o Conselho do Campo;
II - cuidar do bem doutrinário e espiritual dos crentes, visitá-los
e ensinar-lhes as doutrinas bíblicas;
III - atender a ministração das ordenanças de Cristo: Ceia do Se-
nhor, Batismo e a celebração de solenidades da Igreja, na ausência do
Pastor ou quando por ele for designado.

Art. 144 - São considerados inativos, os presbíteros:


I - que devido a circunstâncias de trabalho, de residência, de saú-
de, ou qualquer outra, estejam impossibilitados de exercer o presbiterato;
II - que se mostrem indiferentes para com os interesses e ativida-
des inerentes à função;
III - que voluntariamente pedirem, por escrito, seu afastamento
do Conselho.
§ único - O Presbítero que se declarar ou configurar como inati-
vo, não será admitido para cursar formação Teológica em geral, enquanto
perdurar a sua condição de inativo.

91
▪ DA ADMISSÃO DE PRESBÍTEROS
Art. 145 - Presbíteros que venham de outras denominações serão
recebidos no Avivamento Bíblico, nas seguintes condições:
I - se vierem sem carta de recomendação serão recebidos como
membros e:
a) - no primeiro ano serão considerados membros;
b) - será feita uma avaliação e análise da idoneidade da Igreja que
o consagrou;
c) - após o primeiro ano serão submetidos às condições prelimi-
nares de candidatos ao presbiterato, quando prestarão o exame necessá-
rio;
d) - se aprovados, serão reconhecidos oficialmente como Presbí-
teros da Igreja, em reunião solene, para isto convocada.
II - se vierem com carta de recomendação serão recebidos como
membros e passam a ser considerados como presbíteros auxiliares.

Art. 146 - O Presbítero que responder a Processo Ético e Disci-


plinar, por acusação de atos de ordem moral, ilícito ou ilegal, seja afasta-
do do exercício do ministério, até que se conclua o processo.
§ 1º - O Presbítero que responda a Processo Ético e Disciplinar,
não será admitido nos cursos de preparação Teológica em geral.
§ 2º - Aquele, que porventura, já estiver cursando preparação te-
ológica, vir a responder processo disciplinar; terá o Curso interrompido
até a conclusão comprovada do processo.

Art. 147 - Presbíteros que dêem prova ministerial de vocação


pastoral ou evangelística, poderão ser apresentados em reunião do Con-
selho do Campo e recomendados, por este, ao Conselho Regional ou à
Diretoria Geral de Evangelismo e Missões, para a Introdução Ministerial.

Título VII - DOS MINISTROS


Art. 148 - Ministro Ordenado é o obreiro que após atender à
tramitação estabelecida nas leis da Igreja, passa pelo rito solene da orde-
nação para exercer o ministério conforme o dom que Deus lhe concedeu

92
(Ef. 4.11), tendo em vista a realização dos objetivos da Igreja.
§ Único - Entende-se como Ministro Ordenado o Pastor ou o
Evangelista conforme a sua vocação.

Art. 149 - Os trâmites para ordenação do Ministro incluem o


seguinte:
I - tudo o que a lei estabelece referente a preparo e treinamento.
II - cumprimento satisfatório da Experiência Ministerial (pelo
menos dois anos).
III - parecer favorável dos Conselhos e da Comissão de Ordena-
ção, previsto nas leis da Igreja.

▪ DO PASTOR AUXILIAR
Art. 150 - O Campo Eclesiástico poderá ter mais que um pastor
quando sua expansão e projetos o tornem necessário.
§ Único - Nos casos acima, os demais pastores serão designa-
dos pastores auxiliares, os quais deverão ser Ministros em Experiência,
qualquer exceção será estudada entre o Conselho do Campo e o Conselho
Regional.

Art. 151 - Pastor auxiliar é o ministro devidamente nomeado


pelo Superintendente Regional em atenção à pedido formal encaminhado
pelo Conselho do Campo, através do pastor presidente.
§ 1º - O pedido formal deverá ser precedido de uma consulta ao
Superintendente Regional.
§ 2º - O pastor auxiliar integrará o Conselho do Campo, receberá
tarefas do pastor presidente e a ele prestará contas.
§ 3º - Aplica-se ao pastor auxiliar todo o disposto nas Leis da
Igreja quanto à prerrogativas, privilégios e sustento de ministros.

Art. 152 - Aos campos com menos de 300 (trezentos) membros


fica vedado a nomeação de pastor auxiliar, ressalvado o disposto no art.
70.

93
▪ MINISTRO EM EXPERIÊNCIA
Art. 153 - Ministro em Experiência é o obreiro que após atender
às condições preliminares para o caso recebe nomeação por quem de di-
reito para desempenhar funções ministeriais em caráter experimental.

Art. 154 - As condições preliminares referidas consistem do se-


guinte:
I - ter concluído o ensino médio em instituição educacional devi-
damente reconhecida pelo MEC – Ministério da Educação e Cultura;
II - ser recomendado oficialmente pelos órgãos a que esteja su-
bordinado;
III - ser examinado pela Comissão de Introdução à Experiência
Ministerial e receber parecer favorável;
IV - apresentar Atestado Médico recente, que será anexado ao
Exame de Introdução Ministerial;
V - apresentar Atestado de Antecedente Criminal e Certidão Ne-
gativa de Cartórios, que serão anexados ao Exame de Introdução Minis-
terial;
VI - O obreiro que não tenha feito os cursos teológicos exigidos,
terá que fazer o CURSO PASTORAL e deverá ser Presbítero há pelo me-
nos dois anos e estar exercendo a função de Dirigente de Congregação.

Art. 155 - As prerrogativas do Ministro em Experiência são as


mesmas dos Ministros Ordenados, com as ressalvas que a lei estabelecer.
I - Ministrar as ordenanças de Cristo;
II - Celebrar os ofícios da Igreja;
III - Receber nomeação por quem de direito para o desempenho
de funções específicas;
IV - Compor Comissões Especiais e outros órgãos da administra-
ção da Igreja;
V - Exercer as prerrogativas peculiares do cargo de que esteja
investido;
§1º - O Conselho Regional, a Diretoria Geral ou o Campo Eclesi-
ástico ao qual o Ministro em Experiência estiver vinculado, estabelecerá
alvos de crescimento nas áreas ministerial e administrativa.
§2º - Enquanto o obreiro estiver na condição de Ministro em Ex-

94
periência, ficará sob supervisão de um ministro ordenado, a critério e es-
colha do órgão, a que estiver vinculado.
§3° - Se no decorrer do período de experiência ministerial os al-
vos estabelecidos não satisfizerem a expectativa, a experiência ministerial
poderá ser interrompida.
§ 4º - Pastores que venham de outras denominações e cumprem
a Experiência Ministerial, devem receber supervisão doutrinária e admi-
nistrativa, por ministro ordenado, por designação de autoridade do órgão
a que estiver vinculado.

▪ ORDENAÇÃO
Art. 156 - Após o Ministro em Experiência ter concluído o pe-
ríodo probatório, que será de no mínimo dois anos, deverá ser ordenado
por determinação do Conselho Geral, depois de satisfazer as seguintes
condições:
I - ter seu nome apreciado e aprovado pelo órgão a que está vin-
culado;
II - ser examinado e aprovado pela Comissão Ministerial de Or-
denação;
III - apresentar atestados de antecedente criminal, certidão nega-
tiva civil e comercial.

▪ PREPARO DOS MINISTROS


Art. 157 - O preparo e treinamento dos Ministros consistirá do
seguinte:
I - Curso de Bacharel em Teologia e Curso de Formação Ministe-
rial ministrado pelo SEAB;
II - Cursos de Teologia equivalentes ministrados por outras Esco-
las Teológicas reconhecidas; com a ressalva da confrontação de currículo
e a necessária complementação de matérias de interesse do Avivamento
Bíblico.
III - excepcionalmente, o CURSO PASTORAL ministrado pelo
SEAB para o caso de obreiros que demonstrem comprovado chamado
para o ministério, mas estejam impossibilitados de fazer os cursos regula-
res já referidos.

95
IV - para matricular-se no CURSO PASTORAL o obreiro deverá
apresentar o Certificado de Conclusão do Ensino Médio.

▪ PRERROGATIVAS GERAIS
Art. 158 - Constitui prerrogativas do ministro ordenado o seguin-
te:
I - ministrar as Ordenanças de Cristo;
II - celebrar os Ofícios da Igreja;
III - receber nomeação por quem de direito para o desempenho de
funções específicas;
IV - compor Comissões Especiais e outros órgãos da administra-
ção da Igreja;
V - exercer as prerrogativas peculiares dos cargos de que esteja
investido;
VI - proceder a consagração de Presbíteros, Missionárias, Diaco-
nisas e Diáconos, segundo as leis da Igreja;
VII - solicitar Pastor auxiliar, de acordo com as leis da Igreja;
VIII - indicar candidatos a Experiência Ministerial conforme as
leis da Igreja.

Art. 159 - É vedado ao ministro em experiência:


I - proceder à consagração de Presbíteros, Missionárias, Diáco-
nos e Diaconisas;
II - solicitar pastor auxiliar;
III - indicar candidatos à Experiência Ministerial;
IV - alienar bens imóveis;
V - decidir sobre reajustes de prebendas.
§ Único - Estes assuntos só poderão ser tratados, no Conselho
do Campo, com a presença da autoridade competente ou quem a mesma
indicar.

▪ DO SUSTENTO DO MINISTÉRIO
Art. 160 - É dever da Igreja, segundo o ensino bíblico, sustentar
seus ministros.
§ único - São sustentados pela Igreja os ministros e demais obrei-

96
ros quando em posto de nomeação, os quais receberão sua prebenda dos
campos onde servem, ou dos órgãos que os tenham nomeados.

Art. 161 - O sustento do ministro tem sua base mínima e fixação


do teto máximo estabelecidos pelo Conselho Geral, atendendo as peculia-
ridades financeiras de suas Regiões.
§ único - A prebenda do Ministro em Experiência não poderá
ultrapassar 70 % (setenta por cento) do teto máximo estabelecido pelo
Conselho Geral.

Art. 162 - Além da prebenda, o campo ou órgão onde o ministro


estiver servindo é responsável pelas suas despesas de viagens a serviço,
residência e contribuição ao Instituto Nacional de Seguro Social (INSS)
sobre até 5 (cinco) salários mínimos, para os obreiros de tempo integral.
§ 1º - O ministro que receber prebenda superior a 5 (cinco) salá-
rios mínimos, poderá, a seu critério, efetuar o pagamento complementar
ao INSS por sua responsabilidade.
§ 2º - O assessor de finanças deverá fazer o recolhimento direto
no órgão governamental, juntamente com o pagamento das contas men-
sais do Campo Eclesiástico, devendo enviar mensalmente à DGAS cópia
do comprovante da contribuição previdenciária.

Art. 163 - Os ministros oficiais gerais, receberão do Conselho


Geral, um adicional de representação de 20% (vinte por cento) sobre um
teto que o próprio Conselho Geral determinará, o pagamento deste adi-
cional será dividido entre o Conselho Geral e o órgão pelo qual o oficial
é responsável.
§1º - O Conselho Geral determinará o valor da prebenda do Pre-
sidente e um teto para os demais oficiais gerais, de acordo com a realidade
de cada Região.
§2º - O teto do valor da prebenda dos oficiais gerais e dos minis-
tros não poderá ser superior à prebenda do Presidente.
§3º - Quando se tratar de Ministro em Experiência, o reajuste da
prebenda só poderá ser aprovado mediante anuência prévia do Superin-
tendente Regional.

Art. 164 - Os ministros oficiais regionais e secretários das Di-


retorias Gerais, receberão do órgão ao qual servem, um adicional de re-

97
presentação de 10% (dez por cento) sobre um teto que o próprio órgão
determinará.

Art. 165 - Os ministros de tempo integral receberão uma 13ª (dé-


cima terceira) prebenda, (1/12 avos proporcionais), paga em uma ou duas
parcelas.

Art. 166 - Os ministros têm direito a uma licença remunerada de


30 (trinta) dias a cada ano de ministério.
§ único - A licença referida deve ser entendida como descanso a
ser gozado e não como férias a serem pagas; o aludido descanso se dará
em comum acordo com o órgão competente, devendo a autoridade eclesi-
ástica, imediatamente superior, ser comunicada por escrito.

Art. 167 - Ao ministro de tempo parcial será pago somente até a


metade do que seria atribuído ao de tempo integral, se após a análise do
Conselho do Campo e com o aval do Superintendente Regional estiver
dentro das possibilidades do Campo.

Art. 168 - No caso de transferência, serão observados os seguin-


tes critérios:
I - se a posse se der após o dia 15 (quinze) do mês, receberá sua
prebenda, do campo ou órgão de onde for transferido;
II - se a posse se der antes do dia 15 (quinze) do mês, receberá
sua prebenda, do campo ou órgão para onde for transferido;
III - quando se der a transferência o valor da prebenda deverá
ser combinado com o Conselho Regional ou Diretoria Geral que efetue a
nomeação do ministro;

Art. 169 - Quando os gastos de um campo, com o sustento mi-


nisterial, ultrapassar ao limite de 70% (setenta por cento) de sua receita
regular, o Conselho Regional, a seu critério, poderá anexar este campo a
outro.
§ único - Os órgãos gerais não respondem por prebendas atrasa-
das.

98
▪ READMISSÃO DE MINISTROS
Art. 170 - Ministros que tenham sido desligados da Igreja pode-
rão ser readmitidos na forma e critério seguintes:
I - o pedido de readmissão será feito por escrito à Autoridade
Eclesiástica em cuja jurisdição o Ministro servia quando do desligamen-
to.
II - o referido órgão examinará o pedido e, se entender que não
haja motivos para recusa, recomendará que o Ministro seja arrolado como
membro em um Campo onde possa congregar.
III - uma vez arrolados, poderão praticar atividades inerentes ao
ministério, a critério e, por designação do Pastor do Campo.
IV - a Igreja não assume responsabilidade de sustento com minis-
tros enquanto nas condições acima.
V - o Ministro readmitido aguardará oportunidade de nomeação
por órgãos da Igreja, onde possa exercer o ministério, o que somente
ocorrerá após a avaliação e aprovação do Conselho Geral.

Art. 171 - O tempo de Ministro Ativo para efeito de participação


em órgãos de direção será reiniciado a partir da nomeação, após a read-
missão.

Art. 172 - Haverá a restrição de candidatura de ministros às fun-


ções nos Conselhos Regionais e Geral em casos de reincidência de peca-
dos imorais, devidamente comprovados por processo disciplinar.

▪ DESCONTINUAÇÃO DE MINISTROS EM EXPERIÊNCIA


Art. 173 - O obreiro na categoria de MINISTRO EM EXPERI-
ÊNCIA poderá ser descontinuado, conforme critérios e casos definidos
em lei.

Art. 174 - No decurso do segundo semestre da Experiência Mi-


nisterial será feita uma avaliação geral, a partir da qual se confirmará, ou
não, a continuação da Experiência.

Art.175 - A descontinuação da Experiência Ministerial será sem-

99
pre determinada pelo Conselho Regional ou Diretoria Geral a cuja juris-
dição o obreiro esteja vinculado.
§ único - Os Ministros em experiência na condição de pastores
auxiliares terão o processo de descontinuação iniciado pelo Pastor presi-
dente.

Art. 176 - A descontinuação da Experiência Ministerial virá a


ocorrer nos seguintes casos:
I - quando o desempenho do ministro não corresponder às expec-
tativas, não tendo sido alcançadas as metas e objetivos que lhes foram
determinados. Nesse caso, o Conselho Regional ou a Diretoria em cuja
jurisdição o ministro esteja vinculado, se responsabilizará pelo sustento
do mesmo num período de 3 (três) meses;
II - quando o obreiro incorrer nas condições previstas para licen-
ciamento compulsório de Ministros Ordenados;
III - quando a pedido do próprio obreiro, por motivos de ordem
pessoal;
IV - quando estiver inadimplente dos encargos junto aos órgãos
gerais, pelo período de 6 (seis) meses, consecutivos ou não.

Art. 177 - Caso a descontinuação de um obreiro, além de ques-


tões funcionais e pragmáticas, envolver também, questões que impliquem
disciplina, o órgão que formalizar a descontinuação, indicará ao mesmo
tempo, a instância que tratará da disciplina.

Art. 178 - O obreiro descontinuado da Experiência Ministerial


retornará à sua condição de Presbítero, com vínculo em seu Campo de
origem ou onde lhe seja mais conveniente.

Art. 179 - A reintrodução à Experiência Ministerial poderá ocor-


rer desde que, se tenha comprovada a superação das dificuldades que mo-
tivaram a descontinuação, neste caso, a tramitação será conforme as leis
da Igreja.

▪ DISCIPLINA DOS MINISTROS


Art. 180 - O procedimento, bem como os casos em que se aplica
a disciplina, estão regulados em capítulo específico.

100
▪ DA JUBILAÇÃO E DO FUNDO DE ASSISTENCIA SOCIAL AO MINISTRO
JUBILADO
Art. 181 - O Conselho Geral formalizará a jubilação dos Minis-
tros, quando a mesma estiver embasada nas leis da Igreja, bem como no
Regimento Interno do Fundo de Assistência Social aos Ministros Jubila-
dos.

Art. 182 - O Ministro Jubilado ficará arrolado em um Campo


Eclesiástico de sua escolha e lhe será facultado a condição de membro do
Conselho do Campo.

Art. 183 - O Ministro que tiver exercido 35 (trinta e cinco) anos


de serviços ministeriais, ou 70 (setenta) anos de idade, terá a sua jubila-
ção formalizada ou sua continuidade ministerial analisada pelo Conselho
Regional e encaminhada ao Conselho Geral.

Art. 184 - Independentemente de benefícios provenientes de ór-


gãos previdenciários públicos ou privados e, de fundos para os quais te-
nham contribuído, os obreiros jubilados serão amparados pela Igreja na
forma e critérios seguintes:
§ 1º - Todos os ministros, ordenados ou em experiência minis-
terial, bem como as missionárias nomeadas, entregarão o dízimo de sua
prebenda diretamente à Diretoria Geral de Ação Social, os quais serão
administrados para uso e fim exclusivo dos benefícios de jubilação, sendo
vedado qualquer outro tipo de uso ou destinação.
I - Fica expressamente vedado o uso do Fundo de Jubilação para
outras finalidades escusas à sua naturalidade.
§ 2º - O tempo base para jubilação com sustento integral é de 35
(trinta e cinco) anos de ministério exercido na denominação, ou 70 (se-
tenta) anos de idade, respeitados o tempo mínimo de 20 (vinte) anos de
contribuição para o fundo.
I - Nos casos onde o tempo for inferior a 35 (trinta e cinco) anos,
será contado 1/35 (um, trinta e cinco avos) para cada ano, também respei-
tado o tempo mínimo de 20 (vinte) anos de contribuição para o fundo. O
tempo superior a 35 (trinta e cinco) anos não será computado.
§ 3º - O valor do sustento do ministro jubilado será de 70% (se-

101
tenta por cento) determinado pela média atualizada de sua prebenda nos
últimos 60 (sessenta) meses antes da data da jubilação. O valor nunca será
inferior a 01 (um) salário mínimo.
§ 4º - A ajuda assistencial concedida ao ministro jubilado será
estendida a seu cônjuge em caso de falecimento, na proporção de 70%
(setenta por cento), observando-se o seguinte:
I - Não passará do cônjuge para seus sucessores, caso este venha
a falecer.
II - Em havendo um novo casamento do cônjuge, ou ocorrer seu
desligamento da Igreja, cessará a ajuda.
§ 5º - Tanto o ministro jubilado, como seu eventual beneficiário
continuará entregando seu dízimo, para a Diretoria Geral de Ação Social,
observando a mesma regra dos ministros ativos.
§ 6º - No caso do falecimento do ministro ainda não jubilado,
aplica-se o seguinte critério:
I - Que o ministro tenha servido à Igreja por no mínimo 20 (vinte)
anos.
II - A ajuda assistencial se dará de acordo com o inciso I do § 2º
deste artigo.
§ 7º - As missionárias nomeadas, terão direito à ajuda assisten-
cial, nos mesmos critérios dos ministros.
§ 8º - Quando o pastor solicitar Jubilação por invalidez deverá
apresentar documento dos órgãos públicos (INSS) ou equivalentes, ates-
tando sua inaptidão para o desempenho da função.
§ 9º - O Ministro Jubilado que ficar viúvo, contrair nova núpcia e
venha a falecer, a esposa receberá 35% (trinta e cinco por cento) da ajuda
à qual ele recebia.
§ 10 - O Ministro Jubilado proporcional com menos de 35 (trin-
ta e cinco) anos de ministério, que queira voltar à ativa ministerial por
iniciativa própria, fará o pedido de reintegração contendo a anuência do
Superintendente Regional, da Região onde ficará ligado.
I - No caso acima, só terá direito de voltar à jubilação quando
completar os 35 (trinta e cinco) anos de ministério.
§ 11 - Ao pastor licenciado compulsoriamente ou a pedido, fica
vetado qualquer direito ao Fundo de Jubilação, caso não venha a ser re-
vertido.
§ 12 - Quando houver pagamentos referentes a meses anteriores,
a referência é o valor atual da contribuição.

102
§ 13 - Ao completar o período para a jubilação, o pastor poderá
solicitar à Diretoria Geral de Ação Social a ciência sobre qual será o valor
da sua ajuda. Deverá formalizar o pedido da jubilação através de corres-
pondência.
I - Após o pedido de jubilação ser deferido pelo Conselho Geral,
a Diretoria Geral de Ação Social notificará o ministro através do Superin-
tendente Regional. A referida decisão só poderá ser revogada pelo Conse-
lho Geral, que analisará os motivos.
§ 14 - As alterações constantes deste capítulo da Constituição não
são retroativas, e portanto, não alcançam as jubilações dantes concedidas,
respeitando-se o direito adquirido.

▪ TRANSFERÊNCIA
Art. 185 - Os Ministros em Experiência estão sujeitos à itinerân-
cia por iniciativa do Superintendente Regional ou do Diretor Geral, a que
estejam subordinados.

Art. 186 - Ministros Ordenados estarão sujeitos à transferências,


nos seguintes casos:
I - quando houver pedido do próprio ministro, que o fará por es-
crito e com exposição dos motivos;
II - quando houver interesse da denominação no aproveitamento
do seu ministério em outro Campo ou área de atividade;
III - quando o ministro não conseguir superar dificuldades e pro-
blemas surgidos em seu Campo, ou área de atividades; neste caso, a au-
toridade competente terá em mãos informações documentadas, dialogará
com o ministro e o persuadirá sobre a necessidade de sua transferência.
§ único - A transferência de Ministro será confirmada quando
se der a transferência do pastor presidente, no cartório respectivo, órgãos
governamentais e instituições bancárias.

Art. 187 - Transferências de ministros entre Regiões e Diretorias


Gerais dar-se-ão por solicitação da autoridade competente, ouvido o Con-
selho Geral.

103
▪ DAS CREDENCIAIS
Art. 188 - O ministro ordenado terá credencial expedida pelo
Conselho Geral. As credenciais dos Ministros em Experiência serão ex-
pedidas pelos órgãos a que servem.
§ Único - Os modelos das credenciais serão aprovados pelo Con-
selho Geral e deverão ter data de validade; a de pastor será de uma con-
venção geral a outra e as demais serão de dois em dois anos.

▪ MINISTROS ORDENADOS EM OUTRAS DENOMINAÇÕES


Art. 189 - Ministros que tenham sido ordenados em outras deno-
minações serão recebidos no Avivamento Bíblico, observados os seguin-
tes critérios:
I - inicialmente serão recebidos e arrolados como membros em
um Campo Eclesiástico, desde que sejam atendidas as condições prelimi-
nares exigidas de todos os membros, conforme art. 108.
II - será feita uma avaliação e análise da idoneidade da Igreja que
fez a ordenação, bem como da tramitação e prerrogativas implícitas na
mesma.

Art. 190 - A partir da conclusão da análise referida se determina-


rá o grau de reconhecimento, bem como as funções que poderá exercer.

Art. 191 - Caso este obreiro pretenda integrar o quadro de Minis-


tros do Avivamento Bíblico seguir-se-á integralmente a tramitação esta-
belecida para Ministros em Experiência.

Título VIII - DOS EVANGELISTAS


Art. 192 - Ministro EVANGELISTA é o obreiro cujo dom e mi-
nistério se distinguem por ganhar almas para Cristo, abrir congregações,
expandir e fortalecer igrejas.
§1º - O evangelista, após confirmação do seu ministério e treina-
mento, será ordenado e poderá estar vinculado a um Campo Eclesiástico,
Região Eclesiástica ou à Diretoria Geral de Evangelismo e Missões.

104
§2º - O evangelista que for recebido de outra denominação será
admitido da mesma forma que os presbíteros.

▪ DA NOMEAÇÃO
Art. 193 - Os ministros evangelistas receberão nomeação da Di-
retoria Geral de Evangelismo e Missões, ou dos Conselhos Regionais
em cuja jurisdição desenvolverão projetos específicos estabelecidos no
planejamento.

▪ DO SUSTENTO
Art. 194 - O sustento dos ministros evangelistas segue as mes-
mas regras e critérios dos pastores e é determinado e provido pelo órgão
que o nomeie.

▪ DAS PRERROGATIVAS
Art. 195 - Se o ministro evangelista for ordenado, ou cumpre
experiência ministerial, aplica-se a ele, conforme o caso, tudo o mais que
a Lei da Igreja estabelece.

Título IX - DAS MISSIONÁRIAS


Art. 196 - Mulheres com chamado de Deus para servirem na obra
do Evangelho, visando a edificação e expansão da Igreja, recebem o título
de MISSIONÁRIAS.

Art. 197 - As missionárias locais e transculturais realizarão seu


ministério de acordo com o seu dom, nas mais diversas áreas de atuação
da Igreja: Regiões Eclesiásticas, Diretorias Gerais, Campos Eclesiásticos,
Campos Missionários e Campos Evangelísticos.
§ 1 º - Podem servir com tempo integral ou parcial.
§ 2º - As mesmas serão consagradas, no mesmo molde dos pres-
bíteros, podendo atender à ministração das ordenanças de Cristo: Ceia do

105
Senhor, Batismo e a celebração de solenidades da Igreja, quando forem
designadas pelo pastor.
I - a missionária local é equiparada ao presbítero, será consagrada
no Campo Eclesiástico, após aprovação do Conselho do Campo, e atuará
auxiliando na implantação de programas e instituições, sendo devidamen-
te nomeada pelo Conselho do Campo, com ciência do Conselho Regional
ou Diretorias Gerais.
II - a missionária transcultural não tendo sido consagrada no
Campo Eclesiástico de origem, será consagrada na Região ou Diretoria
Geral e atuará, auxiliando na implantação de programas e instituições,
sendo devidamente nomeada pelo Conselho Regional ou Diretoria Geral
de Missões.
§ 3 º - Receberão credencial própria ao serem separadas oficial-
mente para o ministério.

▪ DA ADMISSÃO
Art. 198 - A missionária precisa preencher os seguintes requisi-
tos:
I - ser membro da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico, por no
mínimo 3 (três) anos;
II - ter vocação para servir à Igreja em trabalho ministerial como:
ministração da Palavra, educação, evangelismo, ação social, missões, co-
municação e outras;
III - ser batizada no Espírito Santo;
IV - se for casada, que o esposo seja cristão, membro da IEAB,
e dê apoio ao seu ministério; casos específicos deverão ser determinados
pelo Conselho Geral;
V - ter boa formação teológica, concluído o curso médio em Te-
ologia ou superior (Bacharel em Teologia) oferecidos pela Igreja; exceto
aquela que servir no âmbito do campo eclesiástico, que deverá apresentar
a mesma formação exigida para o presbítero.
§ único - Se fizer um destes cursos em outras denominações,
deverá fazer matérias complementares que o Avivamento Bíblico exige.

106
▪ DO SUSTENTO
Art. 199 - A missionária ligada à Diretoria Geral ou Região Ecle-
siástica deverá, se necessário, receber prebenda para seu sustento, paga
pelo órgão a que serve, incluindo valor correspondente ao pagamento de
seu INSS, sendo que, neste caso, também deverá enviar o seu dízimo ao
Fundo de Assistência Social aos Ministros Jubilados.

CAPÍTULO VI
DA DISCIPLINA
▪ CONCEITO
Art. 200 - Na IEAB a disciplina consiste em regular o modo de
conduta da vida cristã de todos os seus membros e ministros, cujas nor-
mas estão definidas no Código de Ética e Disciplina e sua aplicação é o
modo pelo qual a Igreja procura manter a pureza e o bom testemunho em
seu meio.

Art. 201 - A disciplina obedecerá aos parâmetros do Código de


Ética e Disciplina, cujos adjetivos apontam as distorções de conduta cris-
tã passivas de correção disciplinar, com base nos referenciais bíblicos,
nas doutrinas fundamentais, conforme os dogmas da nossa denominação
e nos princípios gerais e éticos desta Constituição ou qualquer outra in-
disciplina que caracterize-se violação das leis vigentes no país.

▪ DA APLICAÇÃO DA DISCIPLINA NO CAMPO


Art. 202 - A aplicação da disciplina aos membros se dará na for-
ma seguinte:
I - nas causas de menor gravidade haverá a admoestação e ou
repreensão, determinada pelo dirigente e formalizada em reunião do Con-
selho da Congregação;
II - nas justas causas grave e ou gravíssima, o processo discipli-
nar será instaurado pelo dirigente da congregação que o encaminhará ao

107
pastor presidente do campo, o qual tomará as devidas providências, nos
termos da lei e do Código de Ética e Disciplina.

Art. 203 - A aplicação da disciplina aos presbíteros, missioná-


rias, diáconos e diaconisas se dará na forma seguinte:
I - no caso de desobediência ao cumprimento dos princípios con-
tidos no capítulo próprio do Código de Ética e Disciplina, o presbítero,
missionária, diácono ou diaconisa será admoestado por seu superior (pas-
tor presidente do Campo ou ministro indicado pelo mesmo);
II - caso não haja arrependimento ou mudança de atitude, o pres-
bítero, missionária, diácono ou diaconisa poderá ser afastado de suas fun-
ções ministeriais a critério da Comissão de Ética e Disciplina;
III - nos casos de imoralidade, insubordinação, rebelião tendo
comprovação por meio da Comissão de Ética e Disciplina, o presbítero,
missionária, diácono ou diaconisa será afastado imediatamente de suas
funções ministeriais e será disciplinado de acordo com as normas da
Constituição da Igreja.

Art. 204 - A disciplina aos presbíteros, missionárias, diáconos,


diaconisas e membros do Conselho de Campo, em todos os casos, será
determinada pela Comissão de Ética e Disciplina , após conclusão de
processo disciplinar instaurado formalmente pelo Pastor presidente.

Art. 205 - Quando tratar-se de congregações ligadas aos órgãos


gerais, a disciplina será aplicada pela autoridade eclesiástica que as su-
pervisione.

▪ DA APLICAÇÃO DA DISCIPLINA AOS MINISTROS


Art. 206 - A aplicação da disciplina aos ministros se dará em três
diferentes níveis, conforme o caso, como segue:
§ 1 º - Advertência Escrita: O Superintendente Regional, ou o Di-
retor Geral, fará uma advertência por escrito, especificando os motivos da
mesma, da qual arquivará uma cópia assinada pelo obreiro, nos seguintes
casos:
I - quando o obreiro deixar de atender convocações sem a devida
justificativa;

108
II - quando deixar de remeter relatórios e informações que lhe
tenham sido formalmente solicitados;
III - quando deixar de remeter contribuições destinadas aos ór-
gãos superiores da Igreja;
a) - a inadimplência injustificada dos encargos financeiros do
campo eclesiástico, pelo período de 3 (três) meses, consecutivos ou não,
desqualifica o ministro, sem necessidade de advertência prévia, para o
exercício de liderança em qualquer nível, exceto o de seu campo.
b) - se for ministro em experiência, após 6 (seis) meses, consecu-
tivos ou não de inadimplência, fica sujeito à descontinuação.
c) - se for ministro ordenado, após 6 (seis) meses, consecutivos
ou não de inadimplência, sofrerá intervenção administrativa pelo órgão
superior. Constatada a inadimplência o caso será encaminhado para o
Conselho Geral que definirá a continuidade do ministro no mesmo campo
ou não e dependendo da gravidade inicia-se o processo disciplinar.
IV - quando deixar de honrar compromissos comerciais e finan-
ceiros assumidos em seu próprio nome, ou da Igreja;
V - quando adotar procedimentos litúrgicos ou expor à igreja
conceitos teológicos discrepantes da posição da Igreja;
VI - quando deixar de cumprir o preceituado no Estatuto Geral e
Padrão.
§ 2 º - Licenciamento Compulsório: (Suspensão Parcial e Tem-
porária das Prerrogativas) - O Conselho Regional ou a Diretoria Geral à
qual o obreiro estiver subordinado, após análise criteriosa, determinará o
Licenciamento Compulsório do Ministro com o consequente afastamento
do cargo que esteja exercendo e encaminhará para a Comissão de Ética
e Disciplina correspondente para a instauração do processo de disciplina
que tramitará segundo as leis da Igreja nos seguintes casos:
I - quando a advertência escrita não produzir os resultados pre-
tendidos;
II - quando o obreiro não conseguir superar dificuldades surgidas
em seu Campo ou área de atividade;
III - quando houver indícios de irregularidades administrativas
ou de conduta incompatível com a dignidade do ministério;
§ 3 º - Desligamento: (Suspensão Total e Definitiva das Prerro-
gativas) - A Comissão de Ética e Disciplina analisará os processos disci-
plinares que lhe forem encaminhados por quem de direito, nos seguintes
casos:

109
I - quando se apurar prática de irregularidades administrativas
que caracterize dolo premeditado (improbidade), bem como transações
ilegais ou ilegítimas;
II - quando se apurar casos de impureza moral - fornicação, adul-
tério e tudo o mais do gênero;
III - quando se comprovar posicionamento herético, tendo-se
como referência as doutrinas da Igreja expostas em termos;
IV - quando a pedido do próprio obreiro, com exposição de mo-
tivos.
a) no caso do item IV, a autoridade que receber o pedido de des-
ligamento o encaminhará à Comissão de Ética e Disciplina com instrução
para formalização imediata do desligamento, ou início e tramitação nor-
mal de um processo disciplinar.

Art. 207 - Após a conclusão de processo disciplinar de Licencia-


mento Compulsório ou Desligamento, o Conselho Regional ou Diretoria
Geral encaminhará a conclusão ao Conselho Geral que julgará emitindo a
decisão final.

Art. 208 - Ocorrendo qualquer caso para a disciplina de ministro


fica o superior eclesiástico ou o órgão a que estiver vinculado, responsá-
vel para tomar as providências cabíveis, ou dar início a procedimento dis-
ciplinar; caso não o faça em tempo hábil, ou seja, em até 3 (três meses),
o mesmo perderá o mandato que estiver exercendo.

Art. 209 - Quando o Conselho Geral tornar-se omisso quanto à


inadimplência de qualquer um de seus componentes, em se confirman-
do a omissão ou a perda injustificada dos prazos acima mencionados, o
responsável perderá o direito de concorrer a cargos eletivos ou funções
ligados aos órgãos gerais, no período de um mandato.

Título I - DAS COMISSÕES DE ÉTICA E DISCIPLINA


Art. 210 - As Comissões de Ética e Disciplina têm o prazo de até
90 (noventa) dias para a conclusão do processo disciplinar, prorrogável a
pedido da autoridade competente.

110
▪ DA COMISSÃO DE ÉTICA E DISCIPLINA DO CAMPO
Art. 211 - A Comissão de Ética e Disciplina é nomeada pelo Pas-
tor presidente e será composta de no mínimo 3 (três) a 5 (cinco) membros,
prioritariamente pastores, evangelistas, presbíteros ou missionárias, com
a finalidade de tratar dos processos disciplinares dos membros do campo.
§ único - Excepcionalmente, nos Campos onde não houver pas-
tores ou presbíteros em números suficientes, a Comissão de Ética e Disci-
plina poderá ser composta pelos demais membros do Conselho do Campo
e na falta destes por pessoas maiores de vinte e cinco anos e que tenham
maturidade cristã que as recomende para o caso.

▪ DA COMISSÃO DE ÉTICA E DISCIPLINA DO CONSELHO REGIONAL


Art. 212 - A Comissão de Ética e Disciplina do Conselho Regio-
nal é nomeada pelo respectivo Superintendente e ratificada pelo Conse-
lho Regional, e será composta de 3 (três) a 5 (cinco) pastores ordenados,
com a finalidade de tratar dos processos disciplinares encaminhados pelo
Conselho Regional ou Geral.
§ único - Concluído o processo disciplinar, o Conselho Regional
remeterá a decisão ao conhecimento do Conselho Geral.

▪ DA COMISSÃO DE ÉTICA E DISCIPLINA DO CONSELHO GERAL


Art. 213 - A Comissão de Ética e Disciplina do Conselho Geral
é nomeada pela Comissão Executiva do Conselho Geral e será composta
de 5 (cinco) a 7 (sete) pastores dentre os membros do Conselho, para
tratar de processos disciplinares dos membros do Conselho Geral, com a
finalidade de:
§1º - analisar e dar parecer à Comissão Executiva do Conselho
Geral sobre processo disciplinar de membros do Conselho Geral.
§2º - o processo disciplinar será norteado pelo capítulo da aplica-
ção da disciplina aos ministros, abrangendo também as regras exclusivas
aos membros do Conselho Geral.
§3º - a Comissão Executiva do Conselho Geral remeterá o pro-
cesso disciplinar ao Conselho Geral para decisão final.

111
▪ REVERSÃO DO LICENCIAMENTO
Art. 214 - O licenciamento, tanto compulsório como a pedido,
poderá ser revertido conforme os seguintes casos e critérios:
§ 1 º - No caso de licenciamento compulsório a reversão se dará:
I - quando concluído o processo disciplinar não se confirme as
suspeitas objeto do processo;
II - quando o obreiro posicionar-se corretamente, revertendo a
atitude e prática que tenha determinado seu licenciamento.
§ 2 º - quando o licenciamento tenha sido voluntário, a reversão
se dará à medida em que cessem os motivos que tenham originado o pedi-
do, e com solicitação por escrito de reintegração à instância que concedeu
o licenciamento.

▪ DO PREENCHIMENTO DA POSIÇÃO
Art. 215 - A substituição na titularidade do pastorado ou função
que esteja ocupando o ministro quando do licenciamento se dará confor-
me segue:
§ 1 º - No caso de licenciamento compulsório, o Conselho Regio-
nal ou Diretoria Geral assumirá a titularidade interinamente, até que se
conclua o processo ou seja efetuada reversão.
§ 2 º - No caso de licenciamento voluntário, será efetuada nome-
ação de outro ministro em caráter definitivo.

▪ DO SUSTENTO
Art. 216 - Quando um obreiro for licenciado, compulsória ou
voluntariamente, o sustento ministerial deverá ser redefinido cabendo ao
Conselho Regional ou Diretoria Geral decidir sobre a questão.

▪ DO DIREITO DE DEFESA E DOS RECURSOS


Art. 217 - É assegurado pleno direito de ampla defesa nos pro-
cessos disciplinares em todos os casos.

112
Art. 218 - Caberá recurso das decisões de caráter disciplinar até
60 (sessenta) dias da comunicação oficial ao disciplinado.
§ 1º - Passado esse período de 60 (sessenta) dias, entende-se que
o Ministro disciplinado aceita plenamente o seu desligamento.
§ 2 º - Os recursos de decisões disciplinares serão encaminhados
ao órgão imediatamente superior à Comissão de Ética que tenha determi-
nado a disciplina; quando o apelante ou apelado, não se der por satisfei-
to, poderá ainda recorrer ao órgão imediatamente superior ao que tenha
apreciado seu recurso inicial.

CAPÍTULO VII
DOS RECURSOS FINANCEIROS, DOS BENS E
PATRIMÔNIO
Art. 219 - O patrimônio da Igreja Evangélica Avivamento Bíbli-
co é constituído de recursos financeiros e bens, das ofertas, dos dízimos,
dos legados, e tudo quanto as leis do país lhe permite adquirir legal e con-
dignamente, tudo adquirido em nome da Igreja Evangélica Avivamento
Bíblico.

▪ DA ARRECADAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO NA CONGREGAÇÃO


Art. 220 - A arrecadação financeira é feita na congregação. Ali
cada membro entregará seu dízimo, ofertas, doações, e outras contribui-
ções, bem como se envolverá nos desafios financeiros propostos.

Art. 221 - A administração dos recursos na congregação obede-


cerá ao que for determinado no planejamento aprovado pelo Conselho de
Campo.

Art. 222 - O tesoureiro da congregação fará um relatório mensal


especificando cada item de arrecadação, bem como as contas pagas, de
acordo com o planejamento.
§ único - Do montante arrecadado, deduzido o pagamento das
contas, todo o restante é entregue à tesouraria do campo.

113
▪ DA ADMINISTRAÇÃO DOS RECURSOS NO CAMPO
Art. 223 - Compete ao Conselho do Campo fazer o planejamento
financeiro, propondo alvos a serem alcançados na congregação, referen-
tes a cada área específica.

Art. 224 - O planejamento financeiro destinará as importâncias a


serem aplicadas em cada área, bem como o atendimento de cada respon-
sabilidade do Campo, considerando as prioridades estabelecidas.

Art. 225 - Do montante da arrecadação regular do Campo Eclesi-


ástico, Campo Missionário e Campo Evangelístico, a tesouraria do mes-
mo remeterá, mensalmente, os percentuais abaixo indicados para as áreas
gerais da Igreja, bem como as ofertas específicas para a Diretoria Geral
de Evangelismo e Missões e para a Diretoria Geral de Ação Social, obser-
vando-se a ressalva de prazo do art. 55.
I - para a Região Eclesiástica, 4% (quatro por cento)
II - para a Diretoria Geral de Educação e Cultura Cristã, 2% (dois
por cento)
III - para a Diretoria Geral Administrativa, 4% (quatro por cento)

Art. 226 - As ofertas destinadas a empreendimentos gerais são


incluídas no relatório da congregação e computadas pela tesouraria do
Campo, que as encaminhará à Diretoria Geral da Igreja que implemente o
referido empreendimento.

Art. 227 - Compete ao Pastor presidente movimentar a conta


bancária do Campo, conjuntamente com o assessor de finanças, nos ter-
mos da lei.

Art. 228 - Mensalmente, o assessor de finanças do Campo fará


um relatório, especificando toda a movimentação financeira, do qual re-
meter-se-á cópias ao Conselho Regional, ao Conselho Geral, bem como
aos Oficiais do Conselho do Campo.

114
▪ DA ARRECADAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS NA REGIÃO
Art. 229 - O Conselho Regional receberá 4% (quatro por cento)
do montante da arrecadação regular dos Campos de sua jurisdição.

Art. 230 - O Conselho Regional fará seu planejamento financei-


ro, destinando as importâncias a serem aplicadas em cada área específica
e ao cumprimento de suas responsabilidades expressas em lei, atendendo
as prioridades preestabelecidas.

Art. 231 - Mensalmente, será feito um relatório especificando


todo o movimento financeiro do Conselho Regional, o qual circulará en-
tre os pastores da Região, entre os membros do Conselho Geral e Regio-
nal e entre os membros de Comissões e de Diretorias de caráter geral.

Art. 232 - O Superintendente Regional, conjuntamente com o


Secretário Regional de Finanças, movimentará a conta bancária de sua
respectiva Região Eclesiástica, nos termos da lei.

▪ DOS RECURSOS FINANCEIROS NO CONSELHO GERAL


Art. 233 - Do montante da arrecadação regular de todos os Cam-
pos Eclesiásticos, a Diretoria Geral Administrativa receberá 4% (quatro
por cento), a Diretoria Geral de Cultura e Educação Cristã receberá 2%
(dois por cento), a Diretoria Geral de Evangelismo e Missões e a Direto-
ria Geral de Ação Social receberão as ofertas específicas.

Art. 234 - O Conselho Geral, receberá ainda, na forma expressa


em lei, as ofertas especiais arrecadadas e remetidas pelos Campos, para
fins e empreendimentos específicos.

Art. 235 - O Conselho Geral fará seu planejamento destinando


as importâncias a serem aplicadas em cada área, segundo as prioridades
estabelecidas.
§ 1º - Nos casos em que hajam tesourarias para uma área específi-
ca de atividade, as importâncias destinadas a essas áreas serão repassadas
pelo Conselho Geral, na forma e prazo estabelecidos.

115
§ 2º - Nos demais casos, o Conselho Geral, por quem de direito,
reterá consigo os recursos e efetuará os pagamentos específicos de sua
área.

Art. 236 - O Presidente do Conselho Geral, conjuntamente com o


Diretor Geral Administrativo, movimentará a conta bancária do Conselho
Geral, nos termos da lei.

Art. 237 - Os Diretores Gerais, conjuntamente com os tesoureiros


de suas áreas específicas, movimentarão as respectivas contas bancárias,
nos termos da lei. Do mesmo modo o farão os Diretores ou Presidentes de
Instituições, conjuntamente com os respectivos tesoureiros.

Art. 238 - Mensalmente, o Conselho Geral fará um relatório


financeiro especificando o total da arrecadação a ele encaminhada para
todo e qualquer fim, relatando as contas pagas, bem como o resumo dos
relatórios dos tesoureiros de áreas específicas.
§ único - O relatório, acima referido, circulará entre todos os pas-
tores e leigos , que integrem comissões ou diretorias de caráter Regional
ou Geral.

Art. 239 - Os tesoureiros de Instituições prestarão relatórios


mensais aos tesoureiros de suas respectivas áreas.
§ único - Os tesoureiros em geral manterão escriturados os regis-
tros financeiros em livros próprios.

CAPÍTULO VIII
DO SEMINÁRIO EVANGÉLICO AVIVAMENTO BÍBLICO
▪ DA INSTITUIÇÃO
Art. 240 - O Seminário Evangélico Avivamento Bíblico (SEAB)
é uma instituição educacional religiosa pertencente a Igreja Evangélica
Avivamento Bíblico, subordinado ao Conselho Geral, que o supervisiona
através do Diretor Geral de Cultura e Educação Cristã.

116
Art. 241 - O Seminário Evangélico Avivamento Bíblico tem
como finalidade dar formação teológica, em vários níveis, tendo em vista
o preparo para o ministério, a candidatos vocacionados.

▪ DA ADMINISTRAÇÃO
Art. 242 - O Seminário Evangélico Avivamento Bíblico é ad-
ministrado por uma diretoria, nomeada pelo Diretor Geral de Cultura e
Educação Cristã, que o fará logo após sua eleição e posse.
§ 1º - A composição da diretoria, seu funcionamento, bem como
suas atribuições e de cada um de seus membros, vão especificadas no
regimento interno.
§ 2º - O mandato da diretoria é de quatro anos, podendo haver
substituição em qualquer de seus cargos.

▪ DOS CURSOS
Art. 243 - Ao Seminário Evangélico Avivamento Bíblico compe-
te a ministração de todos os cursos de formação teológica da Igreja, tanto
internos como externos.
§ único - Os níveis dos cursos, sua estrutura curricular, bem
como sua carga horária estão regulamentados no regimento interno.

▪ DO SUSTENTO
Art. 244 - O sustento do Seminário Evangélico Avivamento Bí-
blico se dará na seguinte forma:
I - verba destinada pela Diretoria Geral de Cultura e Educação
Cristã;
II - cota para cobertura do custo mensal da permanência de aluno,
provida e determinada nos termos do regimento interno, referendado pelo
Conselho Geral;
III - ofertas e doações obtidas através de campanhas específicas;
IV - resultado obtido em eventuais atividades produtivas que ve-
nham a ser desenvolvidas pelo próprio Seminário.

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▪ DO SEMINARISTA INTERNO
Art. 245 - O Seminarista interno é a pessoa matriculada no Se-
minário Evangélico Avivamento Bíblico ou em circunstâncias especiais,
em outras escolas teológicas, se for enviada por órgãos da Igreja, atendi-
das as formalidades legais.
§ único - O candidato a seminarista interno será encaminhado
ao SEAB através de Diretorias Gerais e ou Campos Eclesiásticos, com
anuência do Conselho Regional. O órgão que o enviar será responsável
pelo seminarista.

Art. 246 - Exige-se do candidato a seminarista da Igreja o se-


guinte:
I - que seja membro da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico
pelo mínimo de dois anos consecutivos;
II - que tenha boa saúde física , mental e psicológica comprovada
por atestado médico;
III - os casos de portadores de deficiência física serão analisados
pelo Seminário;
IV - que tenha idade acima de dezoito anos, com exceção para
quem tiver concluído o ensino médio secular;
V - que satisfaça aos padrões de idoneidade cristã;
VI - que revele dons e vocação para o ministério;
VII - que tenha pelo menos o ensino médio completo;
VIII - a matrícula será decidida mediante avaliação aplicada pela
diretoria do SEAB.

Art. 247 - Do candidato originário de outra igreja evangélica,


exigir-se-á recomendação por escrito de seu pastor, que responderá pelo
mesmo como tutor espiritual e ministerial, cumpridas as demais formali-
dades previstas no regimento interno.

Art. 248 - O regimento interno fixará os critérios que distingam


entre o seminarista da Igreja e os demais casos.

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▪ DO SEMINARISTA EXTERNO
Art. 249 - Seminarista externo é a pessoa matriculada no Semi-
nário Evangélico Avivamento Bíblico em algum núcleo ou extensão do
SEAB nas igrejas locais, cursos EAD ou modulares;

Art. 250 - Exige-se do candidato a seminarista externo os seguin-


tes requisitos:
I - que seja membro da Igreja Evangélica Avivamento Bíblico
pelo mínimo de um ano, e tenha passado primeiro pelo discipulado. Can-
didatos oriundos de outras denominações devem vir com carta de reco-
mendação que será avaliada pela diretoria do SEAB;
II - carta de recomendação do pastor em que conste que o candi-
dato satisfaça os padrões de idoneidade cristã;
III - que revele dons e vocação para o ministério local, devendo
ser indicado pelo próprio pastor presidente do aluno.

▪ DO ESTÁGIO E MINISTÉRIO
Art. 251 - Concluindo o curso e obtendo parecer favorável do
Seminário Evangélico Avivamento Bíblico, o seminarista da Igreja será
apresentado ao Conselho Geral, que o encaminhará para que cumpra o
período de estágio.
§ 1º - A unidade administrativa (órgão ou instituição) deverá so-
licitar por escrito ao Conselho Geral, quando necessitar o ministério do
seminarista estagiário.
§ 2º - Somente o seminarista interno poderá cumprir o estágio
ministerial.

Art. 252 - A unidade administrativa (órgão ou instituição) que


encaminhou o seminarista ao SEAB, terá prioridade sobre o estagiário.

Art. 253 - Logo que inicie o período de estágio, o seminarista,


candidato ao ministério regular será consagrado presbítero ou missioná-
ria, desde que preencha os requisitos básicos para o caso.
§ único - O estágio do seminarista deverá ser supervisionado por
um pastor ordenado em conjunto com a diretoria do SEAB.

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Art. 254 - O seminarista estagiário será sustentado pelo Campo
ou Diretoria que o requisitar e receberá uma prebenda como ajuda de
custo de acordo com a realidade financeira do órgão que estará ligado,
conforme art.161.

Art. 255 - O período de estágio é de um ano, para os que cursa-


rem o nível superior, e de dois anos, para os que cursarem o nível médio.
§ 1º - Ao cumprir a metade do período, o estagiário poderá rece-
ber nomeação ou ser introduzido à experiência ministerial, nos termos da
lei.
§ 2º - Para que se complete o período, deverá o estagiário dirigir
uma congregação.

Art. 256 - Seminaristas do sexo feminino receberão nomeação,


por quem de direito para atuarem nas áreas específicas de suas habilida-
des, dons e ministérios.

▪ DO COMPROMISSO DO SEMINARISTA DA IGREJA


Art. 257 - Ao matricular-se no Seminário Evangélico Avivamen-
to Bíblico, o seminarista da Igreja, assumirá formalmente, o compromis-
so de ressarcir à Igreja todo o custo financeiro de sua permanência ali,
caso tenha seu curso interrompido por indisciplina ou abandono.
§ único - Até o 3º (terceiro) mês de ingresso no Seminário Evan-
gélico Avivamento Bíblico, o seminarista fica desobrigado do compro-
misso de ressarcimento, caso venha a desistir do curso.

Art. 258 - Para os que concluírem o curso, o compromisso de


ressarcimento continua em vigor por período igual à duração do mesmo,
não podendo o compromissado deixar de estar à disposição da Igreja, ou
afastar-se dela.

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