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CANTO PARA UMA DAMA/MULHER-DAMA SEM CAMELTAS (idéias em curso sobre Luciofa, de José de Alencar) RENATO CORDETRO GOMES* {Pana meus alunos de Portugués-Literatura, turma de 1976, UERI) RESUNO Esta leitura procura abordar a enunciagdo mora- lizante que orienta a estruturagao da narrativa e sua rede metaférica. "Es um livro de teu tempo..." (José de Alencar- "Béngdo paterna". 1872) . "A que se reduz por fim de contas a moral lite~ varia! Ao mesmo que a decéncia piblica: a al- guns pontos [xeticéncias] de mais ou menos". (Jo sé de Alencar. Lucio£a). "Une oeuvre d'art est révélatrice du réel de par se nature formelle, en raison méme des artifi- ces employés pour la constituer". (Michel 2é- raffa. Roman et sociéte). 1, Paoposigéo de Leituna Este trabalho pretende ler o romance LucZofa (1862) de José de Alencar, privilegiando a atitude narrativa,através da qual se procura_yerificar como o narrador assume um discurso moralizante, metaférico e eufémico,’ referendado na Ideologia xomantica do senso comum. 2, Uma questao de sentimento: a postuaa da enunciagao Embora a narrativa de Luciofa realize-se na escrita de uma estéria, no sentido do romance tradicional, em que a ten- s80 enunciado/enunciacdo se dilui, 6 necessGrio questionar 0° posicionamento do narrador, vetor que orienta a estrutura¢ao da narrativa. Nao que esta atitude se dimensione na modernida de através de uma enunciagio que se quer enunciado, mas, an- *Professor de Literatura Brasileira na Universidade Estadual do ‘Rio de Janeiro. 0 Eixo @ a Roda. Belo Horizonte.(4): pvp. 128-136.1985. 127 tes pelo préprio, privilegia o enunciado, preenchido por um discurso metafGrico e pela "dificil ciéncia das banalidades sociais"? (p.11) que encontra sua legibilidade no espago mo- ral valorizado pelo texto. © narrador acha-se presente na estéria narrada, sob a forma de um "eu" (narrador homodiegético, segundo a nomencla- tura de Gérard Genette”): o personagem Paulo, que escreve as paginas dirigidas 4 "senhora", o receptor do texto narrativo (marrat@rio, para Genette): os dois eixos coindicionadores da atitude narrativa, elementos importantes para nossa proposi- go, como veremos mais adiante. Esses elementos definidos no cap. 1 realizamo que Kay- ser? denomina narrativa enquadrada:"0 autor de uma narrativa enquadrada cria, por meio do piiblico que apresenta e da figu- ra fixada do narrador, uma perspectiva clara e limites fixos dentro dos quais tera agora que mover-se". Esta "senhora" a quem Paulo envia o manuscrito, € o interlocutor mudo, mascara do leitor virtual, condicionador do discurso, pardmetro para as reagdes do piblico. 2.1- A atitude moralizante © autor faz desse leitor um conjidente e lhe dirige a palavra numa forma direta, vocativa’, para que este se identi f£igue com seu heréi e apague os limites entre ficgao e reali- dade, agenciando a verossimilhanga e confirmando a ideologia, isto 6, 0 sistema de valores que a sociedade inscrita no real do texto professa. © discurso do narrador, assim, pauta-se pela ideologia do senso comum, sancionando as miscaras da vida social fixa- das nos personagens, inclusive narrador e leitor virtual, con figurados pelo texto. A faceta moralizante @ aqui clarificada: a senhora é uma "mulher superior para julgar de uma questao de sentimento" (p.7) e j4 imolou "A velhice os Giltimos desejos” (p. 8). Paulo nao tem coragem de assumir o estatuto do anti- her6i, nfo poe em causa os valores sécio;culturais institu- © Eixo e a Roda, Belo Horizonte, (4): p. 128-136 ,1985. VA 128 cionalizados pela sociedade, isto é, no questiona os valores que a norma social rejeita e reprime - posig&o que se reflete no discurso que poderia ser “uma profanagdo na atmosfera que ela [a neta de 16 anos daquela “senhora"] purificava com os perfumes de sua inocéncia" (p. 7). Esta atitude eufémica impe diu a narragSo oral: "Receei também que a palavra viva, raépida e im- pressiondvel nio pudesse, como a pena calma e refletida, perscrutar os mistérios que desejava desvendar-lhe, sem romper alguns fios da ténue gaza com que a gina educacdo envolve certas i- deias{...} Vé-se tudo, mas furta-se aos olhos a indecente nudez"(p. 7) (Grifos nossos) Esta atitude ante a matéria a ser narrada, isto &, ante a0 objeto da enunciagdo em relagio ao destinatario do relato, 6 ainda austentada no cap. VII: "Ndo pensava, quando comeci a escrever estas ginas que lhe destino, lutar com tamanhas dif. culdades; uma coisa é sentir a impressio que se xecebeu de certos acontecimentos, outra_comuni- car e transmitir_fielmente essa impressdo. Para © conseguir,ccumpre que _nada se omita) e ai jus tamente esta o meu embaraco, porque h& episo- dios daquela noite, que eu desejava bem poder deixar nos refolhos de minha memdria ou no fun- do do meu tinteiro". (p. 53) Trecho a que se seguem as consideragées sobre as reticén cias, “esse véu de pontinhos, manto espesso, que para os seve ros moralistas da época, aplaca todos os escriipulos, e que em minha opiniao tem o mesmo efeito da mascara, o de agugar a cu riosidade". (p. 53-54) A enunciagao, portanto, esta condicionada, num de seus Pélos, por este receptor feminino, nomeado pelo significante “senhora", em que podemos identificar a imagem m{tica da "mu- lher, simbolo de ternura e amor"® e o piiblico leitor feminino — mencionado também na nota-prefcio "Ao autor“ (p. 6) — re- presentante da imagem da respeitabilidade, que orienta a nar- rativa como resposta reduplicadora dentro do cédigo moral bur gués, trazendo o leitor da época para o dia-a-dia das conven gSes.- 0 que redunda no amaneiramento do estilo, no tom de 0 Eixo e a Roda, Beto Horizonte, (4): p. 126-136 ,1985. 129 crénica, de pieguice denunciadores da "influéncia caseira e @engosa que leva o escritor a prefigurar um piblico de mulhe res e a ele se ajustar", conforme a observagao de Anténio Can dido.§ 2.2- A atitude emocionada A atitude moralizante do discurso junta-se outro camponen te de relevo: a atitude emocionada inscrita no tempo presen- te da enunciagdo - drama de dizer um (melo) drama. "o drama & a razio de ser do personagem, 6 a sua fungdo vital, necessaria para existir"7. 0 drama de Paulo néo é a esto-_ eee ria de amor e preconceito, o enunciado num pretérito, n rar, tornar-se autor de Luctofa, o manuscrito dirigido ao Ss nar leitor mudo e passivo, na medida em que se torna autor de si mesmo, inica possibilidade de perpetuar-se num presente como “criatura de arte", como mascara de linguagem que preenche o espago literfrio - a narrativa que lemos. Mas este narrar se concretiza através de um outro objeto - a estéria de Licia/Maria da Gléria, matéria de memdria recu perada por uma visdo condicionada por um sentimento de auto- piedade, mascara ainda, referendada pela série literfria (0 Romantismo). 0 mundo narrado & visto, por conseguinte, atra- vés de “uma Stica unidimensional, numa dire¢&o intimista, por onde penetre a experiéncia do mundo para abrasar o culto do eu"®, a narrativa se faz, entdo, como memérias sentimentais, em que o rememorar épico 6 contaminado pelo recordar lirico - "lembrar-se & viver outra vez" (p. 16), diz o personagem-nar- rador. Nesta perspectiva romantica e rousseauniana em que “os atos de consciéncia nfo sao juizos mas sentimentos; ainda que todas as nossas idéias nos venham de fora, os sentimentos que as apreciam esto dentro de nés"?, a linguagem revela-se insu ficiente para relatar uma questdo de sentimento: "Estas paginas foram escritas unicamente para a 0 Eixo e a Roda, Belo Horizonte, (4): p. 126-138 ,1985. 130 senhora. Vazed nelas toda a minha alma para lhe transmitir um perfume da mulher sublime,que pas sou na minha vida como sonho fugace. Creio que n@o o conseguil.., }; talvez pois aquela reli- quia, ainda impregnada de selva e fragrancia da criatura angélica, fhe revele o que eu nao pude exprimin", (p. 211 - os grifos sao nossos) Dai o relato ser “um perfil de mulher apenas esbogado"™ (p. 8) que exalta a poesia “que brota da plenitude do cora- gio". 2.3- A m&scara da linguagem: uma conclusdo parcial © duplo condicionamento do discurso, um que se quer mora lizante e outro que se quer emocionado, resulta num processo que mascara a est6ria de uma "prostituta", assunto tabu para a fachada do cédigo social burgués, eufemicamente, metaforica mente, com uma estéria de amor que justifica e enobrece. Este processo concretiza a imagem do eu apaisionado na prépria lin guagem do senso comum que encontra respaldo na ideologia ro- mantico-burguesa, através de uma estética idealista.’! . 7 Os dois fatores que presidem a visdo do narrado: nao permitem que ele desconfie da mascara da linguagem.!2~ esta forma, ndo ha propriamente em Lucio£a criagdo de linguagem, u ma vez que a narrativa & trabalhada num sistema fechado, numa linguagem de valores fixos que 0 senso comum identifica, re- conhece: 0 sentido é restaurado, reempregado. (cf.: as descri gSes do meio ambiente que dao o efeito do real, os aforismos, a descrig&o da festa em casa de S4 etc.). A narrativa construida a partir da consciéncia de um fini co personagem (Paulo) centraliza (tem um centro equilibrador) as suas duas faces, pertencentes a duas séries distintas (a série social e a série literéria’>) que se juntam, se empare- lham. H4, pois, uma simetria entre essas duas séries, entre essas duas instancias que se complementam, para construir o sistema fechado da obra em que as imagens duplicam as outras. A metdfora-titulo (Lucio£a) é sintese, matriz - uma figura de xetérica desenvolvida formalmente pelo relato: o plano expli- 0 Eixo e a Roda, Belo Horizonte, (4): p.126-136 ,1985. aa cativo se preenche de espagos metaféricos.14 3. De um Lado e de outro Lado: 08 espagos metasoricos "De resto, a senhora sabe que nao é possivel pintar sem que a luz projete claros e escuros" (p. 8) - explicita o nar- rador ao interlocutor como vai operacionalizar a construgao do “perfil de mulher" - processo antitético sintetizado na meta fora-titulo, de cujo desdobramento explicativo a narrativa se encarrega, agenciando a orquestra¢ao das imagens. Estas, atra vés de sua recorréncia, de sua redundancia, de sua rede de o- posigdes e de semelhancas, asseguram a organiza¢do discursiva, a coeréncia dos esquemas narrativos.> Vejamos alguns indices desse processo, partindo de pré- pria explicagdo da metafora-titulo na nota “Ao Autor" (p. 6)e buscando no corpo da narrativa outras imagens que marcam os dois pdlos antitéticos (o do claro e o do escuro): “Luciola é o lampiro noturno que brilha de uma luz tdo viya no seio da trevae & beira dos charcos. Ndo ser& a imagem verdadeira da mulher que no abismo de perdicao conserva a pureza d! alma?" A met&fora basica do texto j4 esté explicitada. Vé-se fa cilmente o processo analégico de sua formagao, procurando a- branger o aspecto opositivo que a caracteriza - significado u nificador de outras metdforas que reduplicam a metafora-titu- lo, ao mesmo tempo que a decifram. Assim, temos a met&fora da “estrela", um cliché romAntico, - Liicifer, (p. 53, 57, 78) também uma paronomisia pela semelhanga ao significante Liicia) cujos dois significados dicionarizados, Vénus e Demdnio, se concretizam na narrativa, associados 4 imagem "mulher-anjo" , “erianga" (p. 28-30-68, 74 etc.) que se opde 4 “mulher-fera", “corteza", demoniaca (p. 30, 69, 183 etc.), 4s quais se ligam dentro do mesmo paradigma, as imagens simbélicas do branco e do esearlate, que opdem inocéncia a voluptuosidade.1® © jogo dos semas claro vs escuro (luz vs sombra), base 0 Eixo e a Roda, Belo Horizonte, (4): p. 126-136 ,1985. 132 da construcdo semantica da narrativa, parece participar tam- bém dos nomes da protagonista: Liicia esconde a luz que se ma- nifesta em Maria da Gléria, a pureza. HA, aqui, o jogo das m&scaraa sociais: Maria da Gléria mascara-se em Liicia, o nome tomado da amiga prostituta que morrera (cap. XIX), mas ressur ge com a morte moral de Liicia - a mascara do nome cai. Este jogo efetivado pelo processo de redengZo da personagem se faz pela negag&o do corpo e possibilita o renascimento da adoles- cente ingénua e pura, ao mesmo tempo que revela a oposigdo amor espiritual, motivo recorrente alencariano e romintico. Esta relagdo acha-se ainda reduplicada por outra imagem modal na estrutura¢ao do enredo, quando Liicia, com Paulo, vi- sita a casa em que ela passara a infancia: "A lama deste tan- que & meu corpo: enquanto a deixam no fundo e em repouso, a dgua esté pura e limpida!" (p. 170) Confirma-se, nesta perspectiva, 0 jogo do Bem do Mal que est na base do senso comum da ideologia burguesa. 3.1- Cultura vs Natureza: no espago e no tempo Os pélos antitéticos que constituem o fulcro da constru gao da narrativa, manifestam-se também nas categorias de tem- po e de espaco, do que apenas indicaremos algumas coordenadas. Alencar geralmente despreza a vida em sociedade, o pre- sente sempre pior que o passado. Desta maneira, em Luctola, o presente est dependente de um passado oculto. A medida que este € revivido, vai-se revelando o renascimento de Maria da Gl6éria oculta em Licia. Este jogo temporal est estreitamente ligado ao espago. © presente & metaforizado pela sociedade mundana, pelas rela- goes cortesas: festas, teatro, a rua do Ouvidor, luxo; enfim, © espago da cultura - 0 mundo de Litcia, das relagdes comanda das pelo dinheiro, do qual fazem parte Sd, Couto, Rochinha. A este espago opde-se o da natureza, ligada ao passado - o bair xo de Santa Teresa, as paisagens da infancia, o Outeiro da Gléria, - 0 espaco de Maria da Gloria, que, amalgamada & vida 0 Eixo e a Roda, Belo Horizonte, (4): p. 126-136 1985. 133 da natureza, encontra sua pureza perdida. 0 personagem Paulo seria o mediador desses dois mundos, uma vez que propiciou o processo de redengSo de Liicia/Maria da Gléria, processo que traz no seu bojo a dimensdo espicio-temporal. Esta dimensao permitiu a manifestagdo do tropismo para a vida natural, remi niscéncia do tépico do paraiso perdido, outra constante na o- bra de Alencar, segundo Alfredo Bosi.+7 Os espagos metaféricos que suprem a narrativa, ao mesmo tempo que a constroem, num exercicio de senso comum, estabele cem nitidamente os dois lados da antitese - de um lado, a luz, e de outro lado, a sombra, mas ndo assumem a ambigiiidade do paradoxo doador de sentido.1® 0 texto é trabalhado com uma linguagem de valores fixos que antecedem ao significado poéti co: © sentido reduplica a série literdria e a série social. 4, A pandgrase (para concluir): uma dama das (sem) camélias Situando-se na série literdria denominada romantismo,ndo se torna dificil identificar em LucZola os modelos que dupli- ca. Seu discurso é orientado pela relago com o enunciado de um outro - A dama das cam@fias, de Alexandre Dumas, f1lho, explicitamente mencionado no cap. XV. Esta relac&o, que & um contefido latente na narrativa, contribui para a caracteriza~ go da personagem que tem como referéncia o romance que 1é. Por ter um discurso orientado por outro & que Luciola tem sido lido como imitacdo da obra de Dumas’? com outros compo- nentes de Paulo e Virginia, de Bernardin de Saint-Pierre, so bretudo o personagem Paulo. 0 texto de Alencar, assim, reali- za-se como parafrase”°, espago em que se completam a série li teraria, pela relacao intertextos, e a série social, onde se instala a reduplicagao ideolégica.71 Desta forma, a narrativa volta-se para o espago real pro curando espelhar o mundo exterior em sua organizagdo e aparén cia: os personagens Liicia e Paulo referendam os preconceitos do grupo social. Por isso, Liicia que fugiu dos padrées soci- ais, & marginalizada para sempre, mesmo que sua redeng3o seja acompanhada de reniincia e castigo. Dentro de uma dimensdo e- O Eixo e@ a Roda, Belo Horizonte, (4): p. 126-138 1985. 134 xistencial burguesa, ao par amoroso nao é permitido “cantar o hino santo do amor conjugal", como em Senhora. Este amor 86 poder ser realizado pela irma, "um anjo de bondade", confir- mando 0 mito idealista da pureza. A Liicia/Maria da Gléria sé xesta a morte, uma vez que no hé lugar para ela naquela so- ciedade: a mesma sociedade que a gerou como prostituta, agora a rejeita. Neste cédigo ético burgués, o homem é justificado, mas néo a mulher - o que responde aos interesses de uma socie dade patriarcal. Paulo, endossando este cédigo, assume a voz de um discur 80 moralizante e emocionado, procurando desta maneira redimir © objeto de seu amor e redimir-se: pela metaforizagao transfi gura sua palavra numa “alegoria da soliddo romantica do cria- dor"??, seu discurso torna-se canto de saudade, louvor - can- to para uma dama/mulher-dama sem cam@lias. NOTAS 1. ALENCAR, José de. Lucto£a, 6.ed. Séo Paulo, Melhoramentos, 1964. p. 11. Todas as indicagdes desta obra remetem a esta edig&o. Daqui por diante, mencionaremos apenas a pAgina en tre parénteses. 2. GENETTE, Gérard. Figures IIT. Paris, Seuil, 1972. p. 238- 241. 3. KAISER, Wolfgang. Andise e Interpretacao da obra Litend- ria. 3.ed. Coimbra, Arminio Amado, 1963. V.I, p. 311. 4. Ver HAUSER, Arnold. Historia social de La. titerature y ef ante. Madrid, Guaderrama, 1968. V.II, p. 239. 5. ALENCAR, José. Inxacema, Rio de Janeiro, MEC/INL, 1965, p. 86. O Eixo e a Roda, Belo Horizonte, (4): p.126-136 ,1985. 135 CANDIDO, Anténio. O escritor e o piblico. In: —. Litera- tuna e sociedade. Sao Paulo, Nacional, 1965. p. 100. Para © estudo do piblico-leitor no nosso Romantismo, consultar também: a) SODRE, Nelson Werneck. Histéria da Literatura brasifeina, 4a.ed. Rio de Janeiro, Civilizag&o Brasileira, 1964. p. 204 ss. b) BOSI, Alfredo. Histdnria concisa da ti tenatuna brasifeina, 2a ed. SAo Paulo, Cultrix, 1974. p. 141-3, PIRANDELLO, Luigi. Prefacio a seis personagens A procura de um autor. In: —. Obras escogidas. 3a-ed. Madrid, A- guilar, 1956. p. 42. LIMA, Luiz Costa. © campo visual de uma experiéncia ante- cipadora: Sousandrade. In: CAMPOS, Augusto & HAROLDO de. Re/visdo de Sousandrade. So Paulo, Invengdo, 1964. p.239. ROUSSEAU. Emile, !V, Profession de foi du Vicaire Savoyard. apud BORNHEIM, Gerd. Aspectos fifosdficos do romantismo. Porto Alegre, Secretaria de Educag&o e Cultura / Instituto Estadual do Livro, 1959. p. 25. Um dos principios do movimento "Sturm und Drang", que agi- tou a Alemanha cerca de 1770, lemos em AGUIAR E SILVA, Vi- tor Manuel. Teoria da titeaatuna, 2a.ed. Coimbra, Almedina, 1969. p. 165, SANT'ANNA, Affonso Romano de. Analise estautural de roman- ces brasifeinos. Petrépolis, Vozes, 1973. p. 21. Para o estudo sobre o problema da mascara, consultar ROSEN FELD, Anatol. Texto/contexto. Sao Paulo, Perspectiva,1969. Sobretudo o "Prefacio". Para a nog&o da série, na acepgdo usada aqui, ver: a) TY- NIANOV, J. Da evolugSo literaria. In: Teoria da Literatu- na - formalistas russ0s. Porto Alegre, Globo, 1971. p.105- 127, b) SANT'ANNA, Affonso Romano de. Ob.cit. p.32-53. 0 Eixo e a Roda, Beto Horizonte, (4): p. 126-136 ,1985. 436 21. 22. BARTHES, Roland. Masculino, feminino e neutro. In: En- saios de semidtica narrativa. Porto Alegre, Globo, 1976. p. 10. « Ver HAMON, Philippe. Por um estatuto semiolégico da perso nagem. Idem, ibidem, p. 83. Para o estudo dessas imagens cromiticas (além de outros aspectos importantes da obra de Alencar), ver PROENGA, M. Cavalcanti. José de Alencan na Literatura brasileira. Rio de Janeiro, Civilizag&o Brasileira, 1966. p. 103 e ss. BOSI, Alfredo. Ob. cit., p. 153. Ver DELEUZE, Jules. A £5gica do sentido. Sao Paulo, Pers- pectiva/USP, 1975. p. 77-84, especialmente. A este respeito, ver MARTINS, Wilson, Historia da inteLi- géncia baasifeina, Sio Paulo, Cultrix, 1977. V-III. p.176 ss. Cf. © conceito de parafrase, na acepgao usada aqui: SANT’ ANNA, Affonso Romano de. Modernismo: as poéticas do cen- tramento e do descentramento. In: AVILA, Affonso (coord.e org.). 0 Modernismo. SAo Paulo, Perspectiva, 1975. p. 61. Cf.: LIMA, Luiz Costa. As linguagens do modernismo. Idem, ibidem, p. 70. Expressao tomada de BARTHES. Ob. clt. p. 9. 0 Eixo e a Roda, Belo Horizonte, (4): p. 126-136 ,1985,

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