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during Hi90s, venta Tre Res ons and vies, J 00 09 tor and 21 Rev witch 371 local asc, 994, nual tra | ‘A anilise precisa do fluxo pulsatil do sangue através do sistema cardiovascular ¢ diffi. O coracio & uma bomba complicada ¢ muitos fatores fisicos e quimicos afetam seu comportamento, Os ‘sos sanguineos sio multirramificados ¢ suas elasticidades as. Seuram variagdes complexas nas suas dimensbes. O proprio sangue nio é uma solugdo simples, homogénea, mas, ao invés. & ‘uma suspensio complexa de corpasculos sangiiineos brancos ¢ vermelhos, plaquetas e gldbulos lipidicos dispersos numa solu. (0 coloidal de proteinas, Apesar desta complexidade, pode-se entender a dinimica do sistema cardiovascular através da aplicagio dos principios ele ‘mentares da meciinica dos fluidos pois eles se referem a sist ‘mas hidrulicos simples. Estes principios slo evocados neste ca. pitulo para explicar as inter-relagdes entre velocidade de fhuxo Sanguineo, pressio sanguinea e as dimensies de virios c nentes da circulagdo sistémica, VELOCIDADE DA CORRENTE SANGUINEA Antes que as variages no fluxo sanguineo em diferentes vasos Scjam descritas, deve-se distinguir entre os termos velocidade e Muxo. Velocidad refere-se a0 deslocamento de uma particula {e Muido com relagao ao tempo e éexpressa em unidades de dis incia por unidade de tempo (e. g., cm/s). Fluxo refere-se a0 . Capitulo 18 Hemodindmica 361 ‘horizontal corespondente & metade do comprimento de |, 0 fluro. deveria ser duas vezes maior do que Q,. Em outras palavras, 0 fluxo é inversamente proporcional a extensdo do tubo: Qe as6) 0 tubo horizontal conectado a0 reservatério na Figura 18-7, CC. possui o mesmo comprimento que 1,,maso rao r€duas vezes ‘maior do que r,. Sob estas condigdes encontra-se 0 fuxo Q, au- ‘menta para 160 ml/s, que € 16 vezes maior do que Q,.As medi- das precisas de Poiseuillerevelaram que o flo varia diretamente ‘com a quarta poténcia do raio: Qer (18-7) Assim, no exemplo acima, peo fat de , = 2. , sed pro- Porcional a (2r,), ov 16, portanto, Q,serd igual a 16Q, Finalmente, para uma dada diferenga de pressio e para um tubo cilindrico de certas dimensdes,o fluxo varia como fungio «da prépria natureza do fluido. Esta propriedade determinante do fuxo dos fuidos 6 denominada viscosidade, n, que foi definida or Newton como a razo entre o estresse de cisalhamento e a taxa de cisalhamento do fluido. Estes termos podem ser compreendidos mais claramente se ‘onsiderarmos o fluxo de um fluido homogéneo entre placas pa ralelas. Na Figura 18-8, a placa do fundo (o fundo de um grande '¥aSo) est estaciondrio,e a placa superior move-se ao longo da superficie superior do fluido. © estresse de cisalhamento, x, é 1B, Se 0 comprimento do tubo duplica, © Avxo diminui em 50%, , Se a viscosidade dobro, o fuxo diminui em 50%. Figura 18-7. De A.aD, © fluxo, Q. de Muido através de um tubo € inversamente proporcional 30 compriment, |, @ viscosidade,n,¢€ditetamenteproporcional i quatapoténcia do rai. 362 Sedo IV. 0 Sistema Cardiovascular +. tA oldy UN Figura 18-8 Para um ido newtoniano, a viseosiade 1 € defini corn rao do esress de isalhamento, x pla taxa de cislhamen- to, dv. Pra uma placa de sea de como, , movendo-se sobre a superficie de um guido, x igual azo da fog, F, plicad ma dire- $0 do movimento, pla dea de cootto, Aye dvy gal 3 razio da ‘locale da placa, U, pela profundidade do guido, ¥ definido como arazio entre F:A, onde Fé forgaaplicada a pla- «a superior na drego do seu movimento, ao longo da superficie superior do fluido, e A & a drea da placa superior que esti em contato com o fluid. A taxa de cisalhamento€ du/dy, onde u é Velocidade de um elemento diminuto de fluido na diego pa- ralcla a0 movimento da placa superior, ey éa distancia daquele elemento de fuido da placa do fundo, estacionéia. Para uma dada placa que viaja com velocidade constante, U, sobre superficie de um fluido homogéneo, o perfil de veloci- dade serd linear. A camada de fluido em contato com a placa superior id aderit A mesma e, portanto id se lacomover com a ‘mesma velocidade, U, que a placa. Cada elemento diminuto do fluido entre as placas se moverd a uma velocidade, u, que é pro- Porcional sua dstincia,y, da placa inferior. Portanto, a taxa de cisalhamento serd U/Y onde Y 6 distincia entre as dua placas. ‘Como a viscosidade,h, 6 definida como a razio entre oestresse de cisathamento (2) ea taxa de cisalhamento, no exemplo ilus- ‘ado na Figura 18-8, = FIA\UNY) cis-8) Assim, as dimensBes de viscosidade slo dinaslem? dividides por (cnvs)etn, ou dina + sem?, Em homenagem a Poiseuille, 1 dina + fem foi chamado de um poise. A viscosidade da égua a 20 ¢ deaproximadamente 0,001 poise, ou I centipoise. Nocaso de ceitos Muidos nao homogéneos, notavelmente suspensbes ‘como o sangue, a razio entre estresse de cisalhamentoe taxa de cisalhamento ndo € constant, isto é, 0 fluido ndo possui uma Viscosidade caractefstca, Tais fuidos so denominados niio- ‘newtonianos. Com relago ao lxo de fluidas newtonianos atra- és de tubos cilindricos,o fuxo varia inversamente com a vis- cosidade. Qe Im «is ‘Voltando ao exemplo do fluxo do reservatéro na Figura 18. 6, D, sea viscosidade do fluido do reservatério for dobrada, 0 fluxo card para a metade (5 m/s em vez de 10 mls). Em suma, para oflexo constante, laminar de un fuido newto- nniano através de um tubo cilindrico, o luxo Q varia diretamen- te com adiferenca de pressdo (P,— P,)e coma quarta poténcia do aio. r, dotubo, varia inversamente como comprimento(!) do tubo e coma viscosidade (1) do fluido. O enunciado comple- toda lei de Poiseuille & Q= mP2P) ent aas.10) onde w/8 € a constante de proporcionalidade. Resisténcia ao Fluxo Nateoria eétrca, ali de Ohm estabelece que aresisténcia(R) é igual &razdo da queda de voltagem (E) pelo fluxo de corrente (I). De forma similar, na mecénica de uidos, a ressténcia hidréuli-

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