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AUTOINSTRUCIONAL

Belo Horizonte

2017
AUTOINSTRUCIONAL

Trabalho apresentado à Universidade FUMEC,


como requisito parcial para a conclusão do curso
de Negócios Internacionais, válido para o quarto
período do curso de Negócios Internacionais.
Sendo orientado pelos professores Vinicius

SUMÁRIO

Belo Horizonte

2017
RESUMO/TEMA-------------------------------------------------------------------------------------------05

INTRODUÇÃO --------------------------------------------------------------------------------------------06

REDUÇÃO DA DESIGUALDADE: UMA VISÃO GERAL---------------------------------------07

CAUSAS E CONSEQUENCIAS ----------------------------------------------------------------------08

AÇOES EXISTENTES A AINDA A SEREM MOVIDAS ----------------------------------------12

CONCLUSÃO ---------------------------------------------------------------------------------------------13

ABSTRACT------------------------------------------------------------------------------------------------14

REFERENCIAS -------------------------------------------------------------------------------------------15

REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES

Belo Horizonte

2017
FERNANDA VON DER HEIDEN MANSO

Fundação Mineira de Educação e Cultura

Universidade FUMEC/ Belo Horizonte

Programa de Graduação em Negócios

Internacionais

fernandinhamanso@gmail.com

RESUMO
A desigualdade de renda é um problema social que afeta a maioria dos países na
atualidade, pois uma vez que o dinheiro é distribuído por meio do trabalho ou de

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herança podem existir diferenças nos valores que cada um obtem e retem para si.
Apesar da queda da desigualde os números ainda são altos e como forma de
diminuir essa diferença foi notado que trasnferencias publicas, mais oportunidade
de trabalho e valorização de quaisquer que seja a função exercida.

Palavra chave:desigualdade de renda, diferença , valorização

INTRODUÇÃO:
O trabalho interdisciplinar desenvolvido na Universidade FUMEC (Fundação Mineira
de Educação e Cultura), no curso de Negócios Internacionais, quarto período,

Belo Horizonte

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envolvendo a matéria Gestão de Processos da Qualidade de Negócios
Internacionais, tendo como professor orientador Vinicius Castilho Vargas, trabalha a
temática “Redução das Desigualdades de Renda”, tem como objetivo ampliar o
conhecimentos dos alunos em relação a problemática proposta , e conscientizar e
dissipar o conhecimento sobre o assunto e as atitudes que cada um pode tomar
para que o problema possa ser amenizado. O trabalho visa compreender todo o
processo em relação a Desigualdade de Renda, o que e quem é o causador, as
opiniões que cercam o assunto e também como pode-se resolver , a forma a qual
cada um pode agir para mudar o cenário atual , e desacelerar o processo , ou talvez
ate diminuir a forma o qual se encontra.

REDUÇÃO DA DESIGUALDADE DE RENDA: UMA VISÃO GERAL

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Um estudo mostrou que entre 2001 e 2004, o grau de concentração de renda no
Brasil caiu em 4%. Trata-se de uma queda significativa quando comparada com a da
década de 1990 onde entre 75 países para os quais o estudo tinha informações
referentes à evolução da desigualdade de renda, somente ¼ deles superou os
índices brasileiros. Um impacto sobre a redução da pobreza e extrema pobreza
acontece quando o crescimento da renda nacional é menor do que o crescimento da
renda dos mais pobres. No estudo foi mostrado que a renda média dos 10% mais
pobres teve o crescimento anual de 7% enquanto a média no país declinou em 1%
ao ano. Com base nestes números, enquanto os mais ricos tinham a sensação de
estar estagnada, a percepção dos menos favorecidos era de que estavam vivendo
uma fase de crescimento econômico.

CAUSAS E CONSEQUÊNCIAS

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(a) características demográficas das famílias;

Foi notado que a quantidade de adultos cresceu no país, mas não uniformemente, o
que contribuiu para a redução da desigualdade demográfica. Mas a redução da
desigualdade se deu não devido a mudança do padrão demográfico das famílias
mais pobres e mais ricas, mas sim de uma mistura dos mesmos grupos de renda.
Como conseqüência uma contribuição limitada de redistribuição da renda família per
capita foi feita.

(b) transferências de renda;

Depende diretamente dos valores dos benefícios pagos, como do grau de cobertura
e de atendimento da população carente. É possível distinguir três tipos de
transferências publicas:

1 - Pensões e aposentadorias públicas

2 - Benefício de prestação continuada (BPC)

3 – Benefícios do Bolsa Família e similares.

Foi constatado que em conjunto as transferências públicas reduziram 1/3 da redução


na concentração da renda, e analisando cada fator separadamente, foram
razoavelmente iguais em torno de 10% cada. Foi constatado que o custo da
expansão das pensões e aposentadorias, no período, foi de quatro a cinco vezes
maior que as demais medidas. Desta maneira, podemos afirmar que o Bolsa família
e o BPC apresentam mais custo-benefícios que pensões e aposentadorias. A
contribuição relativa desses componentes é bem sensível à medida de desigualdade
utilizada. Quanto mais sensível à renda dos mais pobres, mais importante é a
contribuição e o efeito do bolsa família é mais forte. Além disso o Bolsa família e o
BPC expandiram o aumento de cobertura, em vez de aumentar os valores dos
benefícios dos que já recebiam. O aumento na cobertura acompanhou a maior
inclusão da população carente.

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(c) remuneração de ativos;

Embora subestimados pelo Pnad, não existe nenhuma evidencia que estes números
tenham interferido na recente queda da desigualdade de renda.

(d) acesso a trabalho, desemprego e participação no mercado de trabalho;

No período analisado, foram obtidos resultados favoráveis, mas o impacto na


redução da desigualdade foi muito pequena levando em consideração que em
conjunto somem apenas 3%. Essa contribuição fora limitada por vários motivos, um
deles porque os postos de trabalhos criados foram ocupados por pessoas que já
tinham trabalho. Para que o resultado fosse maior, as vagas deveriam ter sido
preenchidas com pessoas de famílias onde ainda não tem emprego e estão ociosas.

(e) distribuição dos rendimentos do trabalho (envolvendo papel da escolaridade,


experiência de trabalho, discriminação por raça e gênero, e diferentes formas
da segmentação do mercado).

A desigualdade de rendimentos e seus efeitos sobre a concentração de renda


familiar per capita pode ser subdividida em: a desigualdade apresentada pelo
mercado de trabalho e aquela gerada por ele. Os fatores principais são a
desigualdade educacional entre os trabalhadores e o tamanho da diferença de
remuneração entre trabalhadores com diferentes níveis de escolaridade. No período
de 2001 a 2004 os fatores em conjunto contribuíram para que houvesse um declínio
em cerca de 1/3 na queda da desigualdade de rendimentos de trabalho e 15% da
queda de desigualdade de renda família per capita. Referente à desigualdade
educacional, foi identificado que entre o período avaliado que a forca de trabalho
tornou-se mais harmoniosa, explicando a queda de 10% na desigualdade da renda
do trabalho e 5% da queda da desigualdade de renda familiar per capita. O
diferencial de remuneração vem declinando desde 1995 e a partir de 2001 houve
uma aceleração da queda. Quanto à desigualdade gerada pelo mercado de trabalho,
deve ser notada a discriminação salarial por raça e gênero. Como em vários países,

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existe diferença entre salários de homens e mulheres, inclusive aqui no Brasil. Esse
diferencial se manteve alto no período avaliado e não contribuiu para a queda de
desigualdade de renda. Os níveis de discriminação por raça no Brasil também sapo
altos, mas por mais que venham declinando com o tempo, sua importância em
números para avaliar a queda recente no grau de desigualdade de renda é quase
zero.

A segmentação espacial poderia ser um contribuinte para a queda do grau da


desigualdade renda, mas, no entanto, nos últimos anos as Unidades de Federações
não se tornaram mais integradas o que não mudou os índices. Em uma mesma UF
existem diferentes remunerações para trabalhadores de diferentes mercados,
logicamente as remunerações são maiores nas capitais e menores nos municípios
de menor porte. No período de 2001 a 2004 foi identificado uma maior integração
entre municípios grandes e médios e entre médios e pequenos o que contribuiu
fortemente para a redução da desigualdade de renda. Mas as diferenças entre tipos
de municípios não esgotam as desigualdades espaciais pois em um município
persistem as disparidades de remuneração entre trabalhadores com características
produtivas idênticas localizadas em áreas urbanas ou rurais. Uma maior integração
entre trabalho urbano e rural desde 2001 elevou significativamente o grau de
redução de diferença salarial entre as duas áreas. Se esse processo de integração
não tivesse ocorrido, a queda de desigualdade de renda familiar per capita teria sido
5% menor.

A segmentação formal-informal é uma das mais notáveis no mercado brasileiro. A


desconsideração da queda do grau de informalidade do mercado de trabalho, e o
diferencial de rendimentos entre trabalhadores formais e informais aumentaram
significativamente. A queda do grau de informalidade contribui para reduzir a
desigualdade de rendimento do trabalho, enquanto o aumento no diferencial de
salários formal-informal tem levado a uma elevação da informalidade, o que é bem
contraditório. O efeito final das duas medidas é desfavorável, tendo em vista que, se
o grau de segmentação entre os dois setores (formal e informal) não tivesse

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aumentado, teríamos uma redução 5% maior na desigualdade de renda entre
famílias do que a obtida.

Fonte: Folha de S. Paulo, 13/06/2010

AÇÕES: EXISTENTES E QUE AINDA PODEM SER MOVIDAS

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É possível delinear algumas estratégias juntamente ao poder público com o objetivo
de reduzir a desigualdade, a uniformização de oportunidades para a aquisição de
capacidades; a uniformização de oportunidades para o uso produtivo das
capacidades adquiridas; a redução da desigualdade de tratamento dos
trabalhadores no mercado de trabalho; tornar o sistema tributário e o gasto público
mais eficientes e progressivos. Ampliar o acesso a educação tem um grande
impacto sobre a desigualdade de renda, pois a medida eleva a escolaridade media
dos mais pobres, reduzindo então a desigualdade educacional da mao de obra e do
rendimento do trabalho. Porém esta medida só pode ser executada quando com
investimentos públicos, e que sejam de qualidade. Caso contrário teremos
desigualdade na qualidade da educação. Reduzir a desigualdade de renda de forma
sustentável requer uma expansão do acesso ao emprego, tendo novamente que ser
de qualidade, caso contrário substituiríamos desigualdade de acesso ao trabalho
com desigualdade de qualidade de trabalho. É perceptível que, quanto mais
progressivos forem os gastos públicos e o sistema tributário, menor será o grau de
desigualdade de renda. Diante das características atuais do sistema tributário do
país, parece ser possível torná-lo simultaneamente mais eficiente e progressivo, o
que permitiria atuar contra a desigualdade com maior sucesso sem sobrecargas.
Quanto ao gasto público, é indispensável aumentar sua eficiência e eficácia, além da
priorização do atendimento aos menos favorecidos. Com isso, seria possível não só
expandir a disponibilidade de serviços e melhorar sua qualidade, mas como também
elevar o impacto sobre o bem-estar da população atendida com os recursos já
disponíveis. Por fim, vale lembrar que apesar dos avanços realizados, é necessário
que a rede de proteção social brasileira se torne mais eficiente e eficaz, e priorize
quem mais precisa. Além disso, deve evitar a dependência dos beneficiários. Uma
forma de fazer isso é garantir-lhes acesso prioritário a vários programas que
potencializem e estimulem o seu engajamento produtivo no mercado de trabalho.

CONCLUSÃO

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A desigualdade de renda pode surgir de diferentes motivos , mas entendemos como
privilegio e oportunidade para uns e “má sorte” de outros , mas também entende-se
que com o devido estudo do caso e organização governamental pode-se chegar em
melhores resultados , trazendo maior participação da população para debate da
situação, focar em melhor distribuição da renda pública e em direcionar para
programas que visam a inserção de toda a população na educação , mais
oportunidades de emprego e que estes não importando a função sejam valorizados
e devidamente pagos.

REDUCING INEQUALITIES

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ABSTRACT
Income inequality is a social problem that affects most countries today, because
once money is distributed through work or inheritance there may be differences in the
values that each one obtains and retains for itself. Despite the fall of the inequality,
the numbers are still high and as a way to reduce this difference was noted that
public transfers, more opportunity to work and appreciation of whatever the function
exercised.

Key- words: income inequality, difference, appreciation

REFÊRENCIAS

Belo Horizonte

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BARROS,Ricardo Paes de , FOGUEL,Miguel Nathan, ULYSSEIA,Gabriel.
Desigualdade de Renda no Brasil: uma análise da queda recente, Disponivel em :<
http://repositorio.ipea.gov.br/bitstream/11058/3249/1/Desigualdade%20de%20renda
%20no%20Brasil%20-%20v.%201.pdf > Acesso em 17 de Maio 2017.

COSTA,Fernando Nogueira de. O Que Explica a Queda da Desigualdade de Renda no Brasil,


Disponivel em : https://fernandonogueiracosta.wordpress.com/2010/06/15/o-que-explica-a-queda-da-
desigualdade-de-renda-no-brasil/ > Acesso em 20 de maio de 2017.

Brasil Debate. Reflexões sobre a desigualdade de renda e patrimonial no Brasil .

Disponivel em: http://brasildebate.com.br/reflexoes-sobre-a-desigualdade-de-renda-


e-patrimonial-no-brasil/ >Acesso em 18 de Maio de 2017.

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