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Relatório Gestão
Relatório Gestão
RELATÓRIO DE CAMPO
VISITA AO SERVIÇO AUTÔNOMO MUNICIPAL DE ÁGUA E
ESGOTO DE IBIPORÃ E À ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE
ESGOTO E EFLUENTES – CAÇADORES
Londrina
2017
RODRIGO HENRIQUE MARCAL PINHEIRO
PEDRO HENRIQUE BRUDER DECKER
WILLIAN LEONEL LUBRIGATI
RELATÓRIO DE CAMPO
VISITA À SERVIÇO AUTÔNOMO MUNICIPAL DE ÁGUA E ESGOTO
DE IBIPORÃ E À ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO E
EFLUENTES – CAÇADORES
Londrina
2017
DECKER, Pedro Henrique Bruder; PINHEIRO, Rodrigo Henrique Marcal;
LUBRIGATI, Willian Leonel. Relatório de Campo. 2017. Relatório de campo
apresentado à disciplina Gestão Ambiental – Universidade Estadual de Londrina,
Londrina, 2017.
IDENTIFICAÇÃO
2.2 Métodos.......................................................................................................... 14
REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 20
1. VISITA À SAMAE – TRATAMENTO DE ÁGUA
1.1 INTRODUÇÃO
Todos sabem que a água é uma substância vital a qualquer ser vivo.
Porém seu consumo não tratado pode geral as mais diversas doenças, portanto se
faz fundamental a existência de postos de tratamento de água. Um dado da
Organização Mundial da Saúde que pode comprovar isso, é que um quarto dos
leitos existentes em todos os hospitais do mundo são ocupados por pacientes
acometidos por doenças que foram transmitidas pelo consumo da água.
As doenças em questão são divididas em duas principais classes: de
transmissão hídricas e de origem hídricas.
Doenças de transmissão hídricas são causadas por micro-organismos
patogênicos veiculados pela água. Tais micro-organismos têm sua origem das
excretas (fezes e urinas) de pessoas e animais infectados. Podemos citar como tais
organismos;
Vírus – hepatite viral do tipo A;
Bactérias – febre tifoide; disenteria bacilar; cólera e leptospirose;
Protozoários – amebíase ou disenteria amebiana;
Vermes (helmintos) e larvas – esquistossomose.
Já as doenças hídricas são geradas por substâncias minerais e
orgânicas, dissolvidas ou em suspensão na água. Podendo ser naturais ou
introduzidas no curso da água.
Captação;
Adução de água bruta;
Tratamento
Floculação;
Decantação;
Filtração;
Desinfecção;
Fluoretação;
Controle de Qualidade da água;
Distribuição.
1.2.1 Captação
1.2.3 Tratamento
1.2.3.1 Floculação
Como o nome sugere, as partículas em suspensão presentes na água
são floculadas, ou seja, se unem formando grãos maiores. Tal processo é
fundamental para acelerar o processo de decantação. Não ocorre, porém,
floculação, caso não seja adicionado o sulfato de alumínio, por tal razão este é
adicionado. Nas instalações há dois floculadores mecânicos, uma canaleta de água
floculada e 03 (três) floculadores hidráulicos.
1.2.3.3 Filtração
Apenas após passar pelos processos anteriores a água está
preparada para passar pelo processo de filtração. São cinco tipos de filtros, tipo
rápido de areia, com fluxo descendente, de oito camadas.
Figura 4: Filtração
1.2.3.4 Desinfecção
Mesmo após filtrada, ainda é possível que existam agentes
contaminantes na água, portanto é preciso que seja adicionado a ela algum
desinfetante, afim de garantir a segurança do produto final. Tanto na SAMAE quanto
em todas as estações de tratamento de água do Brasil, é utilizado, conforme
normatizado, o Cloro para tal função. Alvo de muitas controvérsias, o cloro se
mostra bastante eficaz combatendo diversos tipos de bactéria, e, se mantido em
níveis controlados, não se mostra agressivo à saúde.
1.2.3.5 Fluoretação
A função da fluoretação da água de sistemas públicos de
abastecimento é de suprir a deficiência natural de flúor da maioria das águas "in
natura". Diversos estudos científicos aliam a fluoretação à redução dos níveis de
cáries, principalmente em crianças. Há, porém, o risco do excesso do Flúor.
Portanto é preciso manter os níveis desse elemento bastante controlados, para tal
é feita análise cuidadosa no laboratório.
1.3 CONCLUSÕES
Conclui-se que o tratamento feito por uma ETA é muito importante
para qualquer cidade, já que gerar água potável gera é sinônimo uma maior
qualidade de vida referindo a saúde da população. Foi possível entender a
importância e a necessidade que um engenheiro desempenho ao projetar tão
estação, além de conseguir entender como poderíamos mesclar a matéria de
Gestão Ambiental ao curso de Engenharia Civil e com isso promover um
conhecimento profissional muito grande a todos os alunos que participaram.
2. VISITA À ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO E EFLUENTES –
CAÇADORES
2.1 INTRODUÇÃO
No dia 07/02/2017 a turma 2000 do segundo ano de engenharia civil
da universidade estadual de londrina se reuniu para a visita da estação de
tratamento de esgoto e efluentes (ETE) Caçadores, localizada no município de
Cambé-PR, tema de extrema importância introduz os alunos no assunto de
saneamento.
Figura 5: Visão geral da ETE
2.2 MÉTODOS
A visita progrediu com o auxílio do químico responsável denominado
“Serginho” foi o guia da visita explicando de maneira qualitativa o funcionamento da
estação. O guia explicou principalmente como o a demanda biológica de oxigênio
(DBO) é o principal indicador dentre outros onde existe regulação por lei, fixando
limites para estes indicadores, sendo que o custo elevado de energia elétrica resulta
na busca por alternativas menos dependentes da rede elétricas, dentre as quais o
reator anaeróbio de logo fluidizado (RALF) apresenta resultados notáveis porém
deixa uma quantidade residual de DBO necessitando de tratamento posterior, que
é constantemente realizado com o leito percolador, conhecido também como filtro
biológico aeróbio (FBA).
Conhecemos, portanto, a ETE pelo percurso iniciando com o ponto de
chegada do afluente, passando pela grade que faz a primeira filtragem retendo
sólidos de maior porte.
Figura 6: Entrada do esgoto no sistema de tratamento
Fonte: site.sanepar.com.br
2.3 RESULTADOS
Observamos a diferença de DBO do afluente e efluente na tabela
abaixo proveniente de um estudo denominado “Avaliação do sistema RALF e Filtro
Biológico para o tratamento de esgoto sanitário”, realizado por: Alexsando Bona,
Décio Jürgensen, Luís H. Pospissil Garbossa, Marllon Boamorte Lobato, Miguel
Mansur Aisse e Pedro Além Sobrinho, verificamos então analiticamente que os
sistemas RALF e FBA produzem resultados satisfatórios em condições normais de
utilização.
Figura 13: Monitoramento de ETE Caçadores
Fonte: site.sanepar.com.br
Chamou a atenção o fato de que em dias chuvosos quando a ETE
recebe uma vazão acima da capacidade, o procedimento é de liberar passagem o
que faz com que o afluente não permaneça o tempo mínimo nos reatores para que
o os agentes biológicos atuem de maneira esperada, com a visita foi possível
entender o funcionamento de uma ETE, observamos também as oportunidades
existentes a sistemas de tratamento de esgoto, onde resíduos podem ser utilizados
para diminuir a dependência de energia elétrica até mesmo na utilização de lodo
tratado como fertilizante, tais medidas podem reduzir os custos de funcionamento
de uma ETE expandindo os sistemas pelo país que possui ainda grande carência
no setor, atuando na questão sanitária que está intimamente ligada com a saúde de
uma população urbana.
REFERÊNCIAS
<http://www.tratabrasil.org.br/ranking-do-saneamento-2015> acessado em
09/02/2017 as 12:30 horas.
<http://site.sanepar.com.br/noticias/no-dia-do-rio-criancas-plantam-arvores-em-
cambe> acessado em 10/02/2017 as 18:30 horas.