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COEEEEECEEEEEECEEECEEE ECE EE EEE ECEEE EEE ECE EE EEE EEE EEE ES Inddstria de Material Bélico do Brasil — IMBEL 7 Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Fuzil de Assalto 5,56 IA2 e Fz 7,62 M964 A1- PARAFAL Curso de Manutengao e Manuseio Nivel - Armeiro Fz Ass 5,56 1A2 — igi Fz 7,62 M964A1 - PARAFAL 2015 |e Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Manuseio, Desmontagem e Montagem do Fz Ass 5,56 IA2 Introducao Estas instrugdes tém por finalidade apresentar e familiarizar 0 pessoal da area de operacao, manutengao e suprimento com o Fuzil de Assalto 5,56 — IMBEL A2, apresentando os conhecimentos necessdrios para identificagdo das principais pegas, acessorios e ferramentas. Sao apresentadas ainda, nogdes sobre o funcionamento, montagem, desmontagem, operacao e manutencao do armamento. © Fuzil de Assalto 5,56 — IMBEL A2 é uma arma que funciona por aproveitamento indireto dos gases resultantes da queima da carga de proje¢ao. Para 0 aproveitamento da forea de expansao destes gases existe uma tomada de gases em um ponto do cano. Este, colocado acima da linha geral da arma, permitiu colocar 0 centro de gravidade da atma sobre seu eixo longitudinal, proporcionando maior estabilidade durante o tiro. Possui um sistema de trancamento por ferrolho rotativo que permite que © destrancamento e abertura da arma, durante 0 ciclo de funcionamento, s6 ocorra apés 0 projétil ter ultrapassado a boca da arma. Desta forma, a precisao do tito n&o @ perturbada pelo deslocamento de massas como ocorre em algumas armas automaticas. © Fuzil de Assalto possui seu cano menor do que um fuzil tradicional. A diferenciacéo com relagao a carabina existe por apresentar o regime de tiro automatico. Possui seletor para os regimes de tiro, permitindo seu funcionamento ‘como arma de repeti¢ao (langamento de granada de bocal), semi-automatica (tiro intermitente) ou arma automatica (tiro continuo), quer com a coronha em posigao normal de tiro, quer em posieao rebatida. Possuem cano com 6 raias, passo de 254 mm (10 pol) a direita. A alma raiada e a cdmara recebem uma camada de cromo duro a fim de aumentar a vida ttil do cano e facilitar a sua limpeza interna. ‘A alimentagdo se faz através de carregadores com interface DRAFT STANAG 4178, do tipo cofre com movimento vertical de baixo para cima, com capacidade para 30 cartuchos. Em cada avango do ferrolho € carregado um cartucho e, no recuo, 0 mesmo é extraido e ejetado da arma. Tais operacbes se repetem enquanto ha cartuchos no carregador. Esvaziado 0 carregador, 0 ferrolho é mantido a retaguarda pelo retém do ferrolho, indicando que o usuario deve realimentar a arma. Nomenclatura - Fuzil de Assalto 5,56 — IMBEL A2; - Fuzil de Assalto 5,56 1A2 ou, ainda, - Fz Ass 5,56 IA2 Indistria de Material Bélico do Brasil — IMBEL P Vinculada ao Ministério da Defesa | Fabrica de Itajuba Descricao do modelo Fuzil com cano curto e regimes de tio automatico e semiautomatico (e repeticao para langamento de granadas de bocal). As demais armas da Familia de Fuzis |A2 so variantes deste, de acordo com comprimento do cano, regime de tito e acessorios. Fig 01 - Fz Ass 5,56 IA2 Especificacées Fz Ass 5,56 |A2 Peso sem carregador € sem acessorios 3,38 kg Peso carregador vazio Aluminio 0,12 Kg Ago 0,25 kg Peso carregador com 30 tiros Aluminio 0,50 Kg ‘Aco 0,63 Kg Comp. coronha aberta 085m | Comp. coronha rebatida 064m ‘Comp. Cano 0,35 m "Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajubé Funcionamento Posicao inicial As fases do funcionamento se processam conforme a sequiéncia dada a seguir, partindo da situacdo inicial: arma alimentada, carregada, destravada e 6 efetuado 0 disparo. Acao dos gases a © a = 40) uo / Desenho 01 - Sistema de tomada de gases O projétil percorre 0 cano (1G) e ultrapassa 0 evento de admisséo(a). Parte dos gases provenientes da queima da pélvora atravessam este evento e atingem o obturador do cilindro de gases (C2B) montado no bloco do cilindro de gases (2C) (Desenho 01). © obturador pode assumir duas posigGes distintas, identificadas pelas letras “A” @ "G", gravadas na cabega da pega. O posicionamento é feito por agéio em seu retém, com os dedos ou, em caso de aquecimento ou acumulo de pélvora, com um cartucho ou ferramenta auxiliar. Caso 0 obturador esteja fechado (Cabega do obturador para baixo - Posigao “G") (Desenho 01), os gases nao penetram no cilindro de gases e arma funciona como de repeti¢ao, Com 0 obturador aberto (Cabega do obturador para cima - Posi¢ao “A") (Desenho 02) os gases passam através do evento de admissao (a) e se expandem no interior da camara do cilindro de gases (4D). Sob a ado dos gases, 0 cilindro de gases (4D) recua empurrando consigo o émbolo (21D) que, por sua vez, iré empurrar o impulsor do ferrolho para tras destrancando e 21D Indastria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba abrindo a arma. A mola do émbolo, que foi comprimida durante 0 recuo, se distende, retornando as pegas do sistema de gases a sua posi¢ao inicial. Em condiges normais, 0 tiro é efetuado com a posicao da cabega do obturador na posigéo A (Desenho 02) onde tem-se a admissao aberta Permitindo que todo o volume de gas admitido no sistema seja utilizado no recuo das partes méveis. Com a cabega do obturador voltada para baixo, tem-se a admissao dos gases fechada ficando a arma em condig6es de realizar o langamento de granada de bocal (Posicao G). (Posigdo G) (Posigo A) Desenho 02 - Posicao do obturador Destrancamento e abertura ‘Ao recuar, impulsionado pelo émbolo, o impulsor do ferrolho (pega 53B) {item A — Desenho 03) faz com que o pino do ferrotho (pega 232) (item B — Desenho 03) deslize ao longo do entalhe (item C — Desenho 03) em forma de came existente no impulsor, fazendo 0 ferrolho (pega 46c) (item D — Desenho 03) girar. Ao girar, os dentes do ferrolho perdem o contato com os dentes da peca de extensao do cano (pega 221A) item E ~ Desenho 03), configurando o destrancamento e permitindo que o ferrolho passe a recuar junto com o impulsor, dando-se assim abertura. Durante o recuo, as molas recuperadoras séio comprimidas. Inddstria de Material Bélico do Brasil - IMBEL E Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Desenho 03 - Sistema de trancamento por ferrolho rotativo Extracao ‘Simultaneamente ao recuo do conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho, 0 estojo do cartucho deflagrado é extraido da camara empolgado pela garra do extrator que o mantém preso ao ferrolho. Ejecdo ‘Ao perder 0 contato com as paredes da cémara, o estojo tende a girar para cima e para direita impulsionado pela ago da mola do ejetor. Ao atingir a altura da janela de ejegdo, 0 estojo fica livre para girar para fora da arma dando-se assim a ejecao. Apresentacao No final do recuo do conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho, os cartuchos existentes no carregador, sob agéo da mola do transportador, sobem e 0 cartucho superior apresenta seu culote de maneira a ser empurrado para frente pelo ferrolho, quando o conjunto avangar por acao das molas recuperadoras. Caso 0 carregador esteja vazio, o transportador do carregador atuaré no retém do ferrolho, levantando-o e retendo 0 conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho a retaguarda, mantendo a arma aberta Carreqamento e fechamento ‘Ao avangar, por agao das molas recuperadoras, o ferrolho encontra no seu caminho 0 culote do cartucho apresentado, levando-o consigo para frente liberando-o das abas do carregador. Ao avancar, 0 projétil € guiado pelas rampas de carregamento para 0 interior da cémara. O extrator, obrigado pelo movimento do ferrolho, ergue-se e empolga o cartucho que é introduzido completamente na cémara. No instante que 0 ferrolho néo pode mais avangar completam-se o carregamento e o fechamento. | I Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL 7 Vinculada ao Ministério da Defesa L “abrica de Itajubé Trancamento O movimento final do impulsor do ferrolho obriga o ferrolho a girar sob agao do pino do came fazendo com que os dentes do ferrolho se posicionem a frente dos dentes da pega de extensao do cano. Neste instante d4-se 0 trancamento. SEGURANCA Alem da seguranga no registro de tiro, a arma conta com uma seguranca adicional fornecida pelo corpo do disparador, peca que impede a liberacdo do martelo enquanto no houver o completo trancamento da arma O funcionamento desta seguranga se da da seguinte forma: durante seu movimento para tras, 0 impulsor do ferrolho obriga o martelo a girar. Logo que a face posterior do impulsor ultrapassa o martelo, este se levanta e entra em contato pelo seu entalhe com a cauda do disparador que o mantém na posicao engatilhado. Nos Ultimos milimetros do seu avango e apés completar o francamento, 0 impulsor faz 0 disparador girar liberando o martelo o qual é Novamente detido no seu entalhe pelo dente do gatilho intermediario. MECANISMO DE DISPARO goes n Martelo Gatiino | intermedisrio _| " Gatitho de tiroe | seguranga __| 108C | Corpo do __| cisparador __| \" Eixo do registro Desenho 04 - Mecanismo de disparo Inddstria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Ie Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Desenho 05 - Alvéolos correspondentes ao regime de tiro e seguranca Durante 0 ciclo de funcionamento, o martelo tem liberdade de girar para frente ou para tras, dependendo da posigo do Registro de Tiro e seguranca (Conjunto 7) no sistema. Sao trés as posigées: "S" para seguranca, ‘I’ para intermitente (semiautomatico) e “A” para automatico (Desenho 05), Sequranca 0 eixo do registro de tiro e seguranga (pega 82) encontra-se na posi “S" que indica estar travada. O eixo da pega 82 apresenta a cauda do gatilho 0 seu arredondamento. Nesta posigao a cauda do gatitho nao pode subir, néo atuando no gatilho intermediario, 0 registro de tiro e seguranga (RTS) na posi¢ao “S" indica que a arma esta travada (seguranca). Nesta posig¢&o, ao acionar o gatilho (pega 75), a cauda do gatilho encontra em seu deslocamento a superficie cilindrica do eixo do RTS impedindo assim, 0 giro do gatilho e o conseqiente desengatilhamento (Desenho 08). Indastria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa | Fabrica de Itajuba Desenho 06 - Registro de tiro e seguranca na posi¢ao “S” (travado) Tiro intermitente O RTS deve estar na posigao na posigao * |” Nesta posigo, 0 eixo do RTS (82) possui um entalhe que permite que 0 gatilho (75) gire em torno de seu eixo (81A). A pressdo do dedo na tecla do gatilho faz a cauda do gatilho entrar em contato com a cauda dos gatilhos intermediarios (78). Em conseqiéncia, o dente anterior do gatilho intermedidrio baixa perdendo contato com o dente de engatilhamento do martelo (70); este, liberado, gira para frente pela forca de sua mola (73A) se chocando contra a cauda do percussor ocasionando a percussao. Desenho 07 - Tiro intermitente - registro de tiro e seguranca na posi¢ao Durante © avango do martelo, 0 gatitho intermedidrio (78), que j4 nao mais esta pressionado pelo martelo e que tm seu olhal ovalizado, se desloca para frente pela ago de sua mola (80). Nesta posigao, a cauda do gatilho intermediario perde contato com a cauda do gatilho. O dente anterior do gatilho intermediario gira para cima ficando em condigdes de reter o martelo, no proximo tiro. Inddstria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba ‘As pegas méveis recuam e fazem girar o martelo para sua posig¢ao mais recuada. No seu avango, o disparador mantém-no retide pelo dente de disparo até que no fim do avango das pecas méveis, o impulsor do ferrolho, ao se chocar com a cabega do disparador, o libere. © martelo gira alguns graus em torno de seu eixo eo seu entalhe de armar vem prender-se no dente do gatilho intermedidrio e obriga este ultimo a recuar até chocar-se contra 0 seu apoio na cauda do gatilho. Quando o dedo do atirador libera 0 gatilho, este volta a sua posicao normal pela acdo de sua mola (76), fazendo baixar a sua cauda, o que permite © gatilho intermediatio recuar 0 pouco que falta para estar em condigdes de liberar novamente 0 martelo no préximo acionamento. Tiro automético O registro de tiro e seguranga acha-se na posi¢ao “A’, apresentando a cauda do gatitho 0 seu entalhe mais profundo, permitindo que o curso do gatiho, durante o acionamento, seja maior que na posigao de tiro intermitente. Desta forma, o dente do galilho intermediario permanece mais baixo nao conseguindo assim, prender o martelo, cujo movimento de avango, é retardado pela ago do disparador. disparador impedindo a queda do martelo antes do fim de curso do impulsor do ferrolho torna possivel 0 tiro automatico, pois se 0 martelo ndo estivesse mantido até o fim do recuo do impulsor, seguiria este ultimo e assim empurraria o percussor para frente, ao invés de chocar-se contra ele. Ao cessar a presséo do dedo sobre o gatilho, as operages passam-se da mesma forma que no tiro intermitente. Desenho 08 - Tiro automatico - registro de tiro e seguranca na posi¢io oa” Tiro de repeticdo tiro de repeticéo @ empregado para o langamento de granada de bocal. Para tanto deve-se, além de manter o registro de tiro e seguranga na posigdo ‘I’, girar o obturador do cilindro de gases até que sua posigao fique na Posigao G (voltado para cima) - Desenho 02. ‘Admite-se apenas 0 uso de granadas de bocal que utilizem para seu langamento a munigo com projétil comum, SS109 ou M193 (Gr M23 A1 e M24 ‘A1). Nunca utilizar para langamento munig&o perfurante ou cartucho de langamento sem projétil. Deve-se sempre aler-se as recomendagées de seguranga do fabricante das granadas de bocal. Indistria de Material Bélico do Brasil — IMBEL 7 Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Manutengao operacional "As operagdes de desmontagem e montagem, necessdrias a limpeza, lubrificagao e conservagao de 1° escaléo, podem realizar-se sem 0 auxilio de ferramentas." Desmontagem 1, Medidas preliminares a) Retirar o carregador: pressionar o retém do carregador, situado na face direita da armagao (Fig 02) ou pressionar para frente @ alavanca do retém do carregador (Fig 03), liberando 0 carregador para fora de seu alojamento na caixa da culatra. b) Executar dois golpes de seguranga: recuar, agindo na alavanca de Manejo, o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho duas vezes (golpes de seguranga) examinar a camara e deixa-lo voltar a sua posigSo mais avangada, sem apertar o gatilho. ©) Travar a arma: posicionar o registro de tiro e seguranga na posigao de seguranga (letra “S"), deixando o martelo em sua posi¢ao mais recuada Fig 02 - Retirar carregador - pelo botao Fig 03 -Retirar carregador - pela alavanca Industria de Material Bélico do Brasil - IMBEL ner Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Pino da armagao Soltar o pino da armagao pressionando pelo lado direito para fora de seu alojamento na armago, até o limite de saida, observado pela acdo do retém do pino da armagao (pega 259). Abrir a arma, | ‘Tampa da caixa da culatra e conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho. Puxar para trés a tampa da caixa da culatra, que deverd sair juntamente com 0 conjunto ferrolno - impulsor do ferrolho, molas recuperadoras e suporte da haste das molas recuperadoras, tendo-se Cuidado em apoiar pela frente da tampa para que o conjunto impulsor do ferrolho no se solte e seja langado a frente. | Fig 04 - Retirar 0 pino da armagao Fig 05 - Retirada da tampa da caixa da culatra separando o conjunto impulsor do ferrolho da tampa da caixa da culatra. | Inddstria de Material Bélico do Brasil — IMBEL 7 | Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Pino do percussor do impulsor do ferrolho Retirar 0 pino do percussor com auxilio de um toca-pino (ou a ponta de um cartucho), tendo atengdo em apoiar o percussor (50C) para que este nao se salte devido a agao da mola do percussor (51C). Fig 06 - Retirada do pino do percussor Percussor e mola do percussor Deslizar 0 percussor (pega 50C) para trds, retirando-o para fora de seu alojamento, juntamente com sua mola (pega 51C). Fig 07 - Retirar percussor com sua mola Pino do ferrotho Levar 0 ferrolho a frente e retirar 0 pino do ferrolho. Atengéo ao Posicionamento do pino do ferrolho. Fig 08 - Retirar pino do ferrotho 13 Industria de Material Bélico do Brasil - IMBEL E Vinculada ao Ministério da Defesa a Fabrica de Itajuba Ferrotho Retirar o ferrotho do seu alojamento no impulsor. Fig 09 - Retirar o ferrolho Guarda-mao Retirar pino do guarda-mao Pelo lado esquerdo acionar o pino do guarda-mao (275), com auxilio de um toca pino ou ponta de um cartucho, ou um dedo, retirando-o completamente pelo lado direito e liberando-o, entdo, do guarda-mao. Fig 10 - Retirada do pino do guarda-mao | ] Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa I Fabrica de Itajuba Desencaixar guarda-mao da luva de fixagdo do cano Movimentar todo 0 conjunto do guarda-mao para frente fazendo com que © mesmo se solte do encaixe da luva de fixagao do cano (220A). Fig 11 - Movimento linear a frente Corpo do guarda-mao superior Apoiando pelo corpo do guarda-mao inferior, desencaixar 0 corpo ‘superior do guarda-mao puxando-o para tras e girando-o para fora. Fig 12 - Retirando corpo superior Fig 13- Desencaixando parte superior Corpo do guarda-mao inferior Girar em sentido anti-horario 0 corpo do guarda-mao inferior para que o mesmo se solte do conjunto do cano. Fig 14 - Soltando corpo inferior do guarda-mao 15 Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajubé Isolador do guarda-mao Puxar para cima 0 isolador, soltando-o do corpo inferior do guarda-méo. Fig 15 - Retirada do isolador Obturador do cilindro de gases Comprimir 0 botao do retém do cilindro de gases, com 0 dedo ou com auxilio de toca pino ou ponta de cartucho, girando-o % de volta no sentido horario soltando todo conjunto obturador pela frente (Ei at Fig 16 - Acionamento do botéo do Fig 17 - Retirada cilindro de gases retém do cilindro de gases 16 ] Inddstria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Cilindro de gases, embolo e mola do embolo Desiizar o cilindro de gases, émbolo e a mola do embolo a retaguarda. Mantendo o émbolo a retaguarda, retirar o cilindro de gases, em seguida, retirar o émbolo e a mola, levando-os a frente e para o lado. 4 Fig 18 - Retirada do cilindro de gases, embolo e mola do embolo. Esta concluida a desmontagem em 1° escalaio Desmontagem em escalées superiores Carregador Com auxilio de um toca pino ou ponta de cartucho, levantar ligeiramente a extremidade do fundo do carregador deslizando para tras de forma a retird-lo de seu encaixe no corpo do carregador. Completar a retirada puxando, com uma mao, o fundo do carregador e limitando, com a outra mao a mola do carregador evitando que a mesma salte bruscamente para fora. Puxar a mola do carregador que trard consigo o transportador. Retirar 0 transportador fazendo-o girar cerca de 45° no interior do carregador. Separar a mola e 0 transportador. aT iy Fig 19 - Fases de desmontagem do carregador ~~ Indiistria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fébrica de Itajuba | de Boto do retém do carregador Pelo lado direito da arma, acionar e girar 0 botdo do retém do carregador retirando-o junto com sua mola. | Fig 20 - Acionamento do botao do retém do carregador Retém do carregador Pelo lado esquerdo, retirar 0 retém do carregador do seu alojamento. carreaador Separar armagao e caixa da culatra. Empurrar, com auxilio de um toca pino, ou a ponta de um cartucho, eixo da armacdo retirando-o da arma (Fig. 22). Separar 0 conjunto caixa da culatra da armagdo (Fig. 23). ° Fig 22 -Retirando eixo da armacao Fig 23 - Separagao da caixa da culatra e armacao 18 J Indastria de Material Bélico do Brasil — IMBEL q] | r Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba i Disparador Girar 0 disparador (108C e 109) cerca de 90°, Para retaguarda até libera-lo da caixa da culatra. deve ser desmontada, responsavel. continuando o movimento ‘A mola do disparador nao Salvo nos casos de substituico pelo escalio Fig 24 - Retirada do disparador Parafuso de fix: carregador Com auxilio de uma chave de fenda, soltar o parafuso da alavanca do retém do carregador (Fig. 25) e em seguida puxar para tras a alavanca do retém do carregador, separando-a da caixa (Fig. 26) ‘ago do retém do carregador e da alavanca do retém do Fig 25 - Soltando parafuso de fixagiio do retém do carregador do carregador Fig 26 - Retirada da alavanca do retém do da alavanca do retém —carregador 19 Inddstria de Material Bélico do Brasil — IMBEL | ee Vinculada ao Ministério da Defesa Fébrica de Itajuba | Retém do ferrolho Puxar para fora de seu alojamento pela parte superior da caixa da culatra 0 retém do ferrolho. Fig 27 -Retirada do Retém do ferrotho. Limitador do carregador ‘Com auxilio de uma chave de fenda, retirar do bloco central da caixa da | culatra (26E), 0 limitador do carregador. Fig 28 - Retirada do limitador Alavanca de manejo Com auxilio de um toca pino e martelo, retirar o pino da chaveta da alavanca de manejo (Fig. 29). Retirar a chaveta da alavanca de manejo (Fig. 30). Recuar a alavanca de manejo retirando-a de suas corredigas na caixa da culatray Fig 29 -Retirada do pino ig 30 - Retirada da chaveta da alavanca de manejo Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL | Vinculada ao Ministério da Defesa | | Fabrica de Itajuba Mecanismo de disparo Realizando pressao sobre o martelo, acionar o gatilho (arma destravada) levando-o lentamente para sua posigao mai Fig 31 - Forma correta de avangar o martelo Estojo, mola do martelo e haste guia da mola do martelo Com 0 auxilio de uma chave de fenda introduzida por baixo do estojo da mola do martelo, retira-lo de seu alojamento no bloco posterior da armagao, tomando 0 cuidado de manté-lo seguro, para que o mesmo ndo seja langado 4 distancia pela agéio da mola do martelo (Fig. 32). Fig 32 -Retirada do estojo da mola do martelo Fig 33 - Retiracla estojo, haste e mola do martelo aa Indiistria de Material Bélico do Brasil ~ IMBEL fe Vinculada ao Ministério da Defesa ____ Fabrica de Itajuba Retirada do registro de tiro e seguranga Girar o registro de tiro e seguranca no sentido anti-horario até que o mesmo fique na vertical (Fig. 34). Empurrd-lo para fora de seu alojamento na armagao retirando-o (Fig. 35) Fig. 34: Posicionamento do registro de tiroe Fig. 35: Retirada do registro de tiro e seguranca seguranga Placa suporte dos eixos do martelo e do gatilho. Girar a placa suporte dos eixos para Sua posigao mais elevada e puxé-la para tras. Fig 36 - Giro da placa suporte dos eixos do martelo ¢ do gatilho Martelo Com auxilio de um toca pino, empurrar o eixo do martelo para fora. Retirar 0 eixo do martelo, soltando 0 martelo da armagao. Fig 37 - Retirada do eixo do martelo | Inddstria de Material Bélico do Brasil — IMBEL ] Ee Vinculada ao Ministério da Defesa | & Fabrica de Itajubé | Gatilho Mantendo o gatilho intermedidrio pressionado (Fig. 38), retirar 0 eixo do gatitho intermediario, Retirar o gatilho girando-o para frente e para cima livrando-o do impulsor do gatilho (Fig. 39), Extrair 0 gatilho intermediario, o apoio da mola do gatilho intermedidrio e sua mola. me — Fig 38 - Retirada do eixo do gatitho Fig 39 - Retirada do gatilho Punho Com 0 auxilio de uma chave de fenda, soltar 0 parafuso de fixagéio do punho. Retirar 0 punho girando-o para frente @ para baixo, Fig 40 - Soltando parafuso de fixagaio do punho Impulsor do gatitho Com movimento para tras, acione o impulsor do gatilho e o gire em seguida para baixo, afim de que o mesmo saia de seu alojamento Fig 41 - Retirada do impulsor do gatilho Industria de Material Bélico do Brasil-IMBEL——| Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Alga de mira Soltar 0 parafuso de correcdo do desvio da alga de mira do lado esquerdo. Em principio, nao se deve mexer no outro parafuso de correoao, pois © mesmo servird, quando da montage, para localizar a alga, mantendo assim a regulagem inicial Fig 42 - Desparafusar para retirada da alca de mira Botao de corregao da alga de mira basculante Retirar pino std10-5 (Fig. 43) com auxilio de um toca pino e martelo. Atengao a esfera da alca de mira e mola do mergulhador do botao da laga de mira. Fig 44 - Retirada das pegas internas do botéo de correcdo da alga de mira Fig 43 - Retirada do pino de travamento do | arafuso da alga de mira Vinculada ao Ministério da Defesa ~ ‘re Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL | | | Fabrica de Itajuba | Parafuso de correcao da alga de mira basculante Soltar 0 parafuso de corregao da alga de mira basculante até que a alga de mira basculante se solte do parafuso. Fig 45 - Soltar parafuso de corregao da alga de mira basculante Corpo da alga de mira Com auxilio de um martelo de borracha, deslizar a alga de mira para o lado que foi retirado o parafuso de Corregao, separando todas as pecas (Fig. 46). Fig 46 - Conjunto da alga de mira desmontado 25, Indastria de Material Be (rape Vinculada ao Ministério da Defesa | ‘oe ___Fibrica de itajubé__ Maga de mira Atarraxar completamente a maga de mira, contando o numero de “clicks”, 0 que permitiré encontrar a regulagem inicial, na ocasiéo da montagem. Por meio da chave para massa de mira, desparafusar a massa de mira (Fig. 47) Retirar com auxilio de uma chave de fenda o engrazador da massa de mira e a mola do retém da maga de mira. Fig 47 - Retirada da maga de mira Fig 48 - Maga de mira desmontada Coronha Retirar o pino de fixagao do eixo da coronha com auxilio de um toca pino e martelo (Fig. 49) Empurrar para baixo 0 eixo da coronha rebativel, retirando-o de seu alojamento, junto com sua mola, liberando a coronha (Fig. 50) Fig 49 - Retirada da coronha ig 50 - Coronha desmontada 26 Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba ie Parafuso de fixagao do suporte da coronha Com a arma presa a uma morsa, e com auxilio de chave de fenda, soltar © parafuso do suporte da coronha (Fig. 51). Em seguida retirar 0 zarelho posterior (Fig, 52) _ wu Fig 51 - Retirada do parafuso do Fig 52 - Retirada do zaretho superior Suporte da coronha Ejetor e extrator Com auxilio de um toca pino, retirar 0 eixo do extrator separando-o do ferrolho. (Fig. 53 e 54) Om Fig 54. Extrator desmontado Fig 53 - Retirada do eixo do extrator Com auxilio de um toca pino, retirar 0 pino do ejetor, tomando cuidado ao liberar 0 ejetor que said de seu alojamento pela ago da mola do ejetor (Fig. 55 ¢ 56) 27 Vinculada ao Ministério da Defesa SEX, Industria de Material Bélico do Brasil - IMBEL its Fabrica de Itajuba Fig $6 - Ejetor desmontado Fig 55 - Retirada do pino do ejetor Mola recuperadora ‘Com auxilio de uma chave de fenda, retirar a Ultima espira das molas recuperadoras de seu ressalto na haste das molas recuperadoras, retirando pela frente o conjunto de molas e o tubo de ligagdo das molas recuperadoras e © amortecedor com o suporte e haste das molas recuperadoras. s— TTT Fig 57 - Desmontagem do conjunto recuperador (molas e amortecedor) Quebra-chamas Preso a uma morsa, utilizando chave propria, desatarraxar (rosca esquerda) 0 quebra-chamas do cano (Fig. 58) Utiiizando uma chave de fenda, afastar as extremidades da mola do retém da granada e separd-la do quebra-chamas (Fig. 59). Fig 58 - Soltar quebra-chamas Fig 59 - Retirada da mola do retém da granada 28, Ge | Indistria de Material Bélico do Brasil — IMBEL | Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Montagem A montagem deve ser realizada na ordem inversa da que foi adotada para desmontagem, mesmo nos casos de pegas cuja recolocagao independa de outra, a fim de ser adquirido um grau de condicionamento desejavel aos que necessitem operar ou manutenir o armamento. CALIBRAGAO Calibragem da raia Introduzir pela boca do cano girando levemente até que a forma da hélice do calibre coincida com uma das raias, refazendo 0 processo para as duas seguintes, verificando livre acesso nas 3 posigées. Fig 60 - Calibrando raias do cano Fig 61 - Calibre em funcionamento Calibragéo do HEADSPACE (folga de trancamento) A calibragao deve ser feita com a arma parcialmente desmontada, sem a tampa da caixa da culatra e sem a mola recuperadora. O calibrador (em qualquer de suas medidas) deve ser inserido na cdmara e o conjunto do impulsor e ferrolho deve ser levado a frente manualmente e forgado contra 9 calibrador até que se proceda o trancamento ou até que se perceba que no ser possivel realizé-lo. ‘Sao 5 os calibradores de headspace, definidos pelo desenho A4-10809: - 37,150 - Calibrador minimo para fabricaga qualquer hipétese; . Deve trancar na arma em ~ 37,250 — Calibrador maximo para fabricagdo. E permitido seu trancamento apés 0 teste de sobrepressio na fabrica. - 37,350 — Calibrador a ser utilizado ao longo da vida da arma - Destinado a acompanhar o aumento na folga de trancamento. + 37,400 - Calibrador de adverténcia. O trancamento deste calibrador indica desgaste acentuado no cano, alertando que a pega estd se aproximando do fim de vida; e, + 37,450 - Calibrador de refugo. O trancamento deste condena o cano. E arma deve ser recolhida. 29 ] Inddstria de Material Bélico do Brasil — IMBEL ef Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Te: arma Fig 63 - Nao trancamento da arma stes e requlagens industriais de funcionamento e reci Funcionamento 1) Estando a arma com o registro de tiro e seguranga (RTS) na posigao "S" & | 1 2. 3. um carregador vazio colocado: Verificar se 0 carregador fica preso pelo retém ao puxé-lo. Dar um golpe de seguranga e verificar se o ferrolho ficou preso a retaguarda pelo retém. Retirar 0 carregador agindo no botéo do retém do carregador (lado direito). Colocar 0 carregador novamente e retiré-lo agindo na alavanca do retém do carregador localizado na frente do guarda-mato. Liberar 0 ferrolho agindo na alavanca de manejo. ] Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa l I Fébrica de Itajubé 6. Testar 0 RTS: a. Posigdo "S" nao deve disparar. b. Posigdes "I" © "A" deve disparar. 2) Com a arma presa na estativa, alimentada com um carregador contendo somente 1 (um) cartucho: 1. Verificar se o carregador fica preso pelo seu retém. 2. Carregar a arma agindo na alavanca do manejo, verificando o trancamento. 3. Disparar, observando 0 peso do gatilho. 4. Verificar se o ferrolho fica preso a retaguarda pelo seu retém, 3) Substituir o carregador por outro contendo 30 (trinta) cartuchos, 1. Colocar 0 obturador na posi "G" e disparar 1 tiro. 2. Extrair manualmente 0 cartucho carregado, inspecionando-o quanto a fiscos na posigdo superior (causadas pelo ferrolho), inferior (causadas pelas rampas de carregamento) ou marcas na virola (causadas pelo extrator e/ou ejetor). Voltar 0 obturador para a posigéo normal "A" e disparar o restante dos cartuchos (29) em regime semi-automatico, observando: Extragdo Ejecao Peso do gatilho Regulagem dos gases (ferrolho preso a retaguarda apés o ultimo tiro) e. Aspecto geral da arma eecm 4) Substituir o carregador por outro contendo 30 (trinta) cartuchos. 1. Colocar o RTS na posig&o "A" e terminar a série de tiros em automatico, sendo 4 rajadas curtas e outra longa (até o ultimo tiro), devendo o ferrolho ficar preso a retaguarda. 5) Inspecionar a arma 1. Retirar 0 carregador 2. Dar dois golpes de seguranca 3. Colocar o RTS na posigo "S" 4. Inspecionar a camara 8. Retirar a arma da estativa anotando o seu numero de série e outras observagées julgadas necessarias 1) A Arma devera estar montada com a massa de mira N° 3, 2) Visar a base do alvo, situado a 50 m (os impactos deverdo ocorrer, em ‘média, 25 mm acima do ponto visado). 31 Indastria de Material Bélico do Brasil - IMBEL ‘le Vinculada ao Ministério da Defesa Fébrica de Itajubé 3) Disparar tiro a tiro, corrigindo a pontaria (pela posi¢éio dos impactos), agindo na massa de mira (altura) e alga de mira (diregdo). 1. 16 clics correspondem a uma volta completa da massa de mira 2. Cada clic desloca os impactos em aproximadamente 0,6 cm no alvo a 50 Mm. 4) Substituir a massa de mira N° 3 pela de numeracdo adequada, se necessario. 1. A diferenga entre duas massas sucessivas a 50 m @ de 6 cm nos impactos, quando colocadas na mesma clicagem. 2. Amassa de mira deve ocupar uma posicao tal que a face superior "x" no fique mais alta que a face "Y’ da pega 2 (fundo do entalhe de visada) de uma quantidade correspondente a 3 clics de rotagao e que seja possivel atarracha-la em, no minimo, 10 clics. 5) A arma estara aprovada se, de 6 disparos executados numa mesma regulagem, ao menos 4 ocorrerem dentro de um quadrado de 8 cm de lado. ACESSORIOS ‘So considerados acessérios para o fuzil de assalto 5,56 IA2 os seguintes itens: Trilhos do guarda-mao (base para luneta) - pecas 251C (3 por arma) e 251D (duas por arma) , e seus parafusos, pega 265 (10 por arma) Podem ser fixados da seguinte forma: - na superficie superior do guarda-mao - dois trilhos, sendo um 251C e um 251D; = nas laterais do guarda-mAo - dois trilhos 251C, um em cada lateral; = na superficie inferior do quada-méo — um trilho 251D. 32 Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Fig 64~ Base para luneta Protetor do trilho picatinny; Fixado sobre o trilho picatinny para protego da mao do usuario durante o tiro ©u como posicionador para acessérios instalados sobre o trilho. Fig 65 - Protetor do trilho picatinny MANUTENCAO ‘A manutengao no nivel de usuario é também chamada manutencao preventiva, € consiste nas operagdes de limpeza, lubrificagéo e conservacao do material. Esta comprovado que a manutengao preventiva perfeita elimina a quase totalidade dos incidentes e acidentes de tir. Na manutengaio preventiva deve-se: a) Limpar 0 cano (inclusive cémara), a caixa da culatra, 0 impulsor do ferrolho, 0 ferrolho, o extrator, 0 ejetor, 0 percussor, 0 obturador, émbolo @ mola do cilindro de gases, 0 cilindro de gases e o mecanismo da armago (sem desmontar); b) Lubrificar correta e levemente a arma que esta em uso (Fig 66 ¢ 67); ©) Lubrificar e/ou preservar corretamente a arma de pouco uso ou fora dele; 4) Verificar, constantemente, e regular os orgaos da arma, a fim de que apresente um bom estado de conservacao e de funcionamento. Deve-se sempre ter em mente que: "A manutengdo preventiva deve ser Perfeita; sem ela nao pode haver armamento eficiente, por melhor que sejam 08 outros estagios da manutengao." 33 “Inddstria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajubé Fig 67 - Lubrificar levemente as canaletas da caixa da culatra Manutengdo antes do tiro ‘As armas devem ser cuidadosamente limpas e revistas. Os canos devem ser limpos retirando-se 0 excesso de lubrificante por ventura existente. As demais partes, uma vez limpas, deverdo ser lubrificadas com uma leve camada de 6leo para o armamento. Manutengao depois do tiro Tao cedo quanto possivel, a arma deve ser limpa a fim de evitar corrosao. Apés a arma ter sido desmontada, introduzir no sentido da camara para o cano, uma vareta ou cordao de limpeza de comprimento adequado, com um pedago de pano limpo embebido em solvente de pdivora repetindo a operacdo diversas vezes. Secar completamente o cano e lubrifica-lo com dleo para 0 armamento. As demais partes (internas e externas), uma vez limpas, deveréo ser lubrificadas com uma leve camada de dleo para armamento. ‘tengo! Use somente material de limpeza compativel com a arma e seu calibre. 34 L Indistria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa ~ L | Fabrica de Itajuba - INCIDENTES DE TIRO Os incidentes de tiro mais comuns sao apresentados no quadro a seguir L Incidente de Causas T Correia tiro _| ~ Realzar desobstugio de L ossiveis resquicios de Falta de recuo ou insufciéncia de gés: 0 ferrotho nao recuou, |earga propelente nex - Falha na ou o fez de modo incompleto, e nBo extraiu, ou ndo eletou, ou |oniiciee volcineens ao apresentagao | néo ievou outro cartucho a camara de carreyamento obturadr do clindro de ~ ou no Excesso de gas: 0 ferrolho recua violentamente gases, = carregamento | Carregador Su ou defeltuoso¢ fora de posigao Limpeza e/ ou substiuigso do obturador do cilindro de = gases. . Camara sua Limpara camara ‘Arma suja Limpar a arma Fatha no - Mu Retiraro cartucho defeituoso - carregamento Ruptura de estojo Extraire gjetar o carucho ~ atta na _| Muniggo defeituoso L frnuagae | Defeio no trancamento da arma, por sueia, Limpar a arma Percus Percussor defeituoso. ‘Substituir percussor - defeituoso _| e insulins de 8s Substiuigad de extatoré fou Fahana | Camara suja mola do extrator ~ extragao | Munigao Limpar a arma L Exiralor defetuoso Timpar alojamento do ojtor - Trocar mola do eetore/ou =] | ranane _fmtisraa dase wear ee jagao, Limpar a arma lubeficando-a o Ejetordefetuoso tinear aa = Limpar a arma lubrificando - ec . a em seguida Falna no _|iufcicia de gases Limpesa eu subsitvigso do 2 jetém do ferrolho suo retém do. | Fetém do ferolno suo obturedor do cilindro de 5 ferolho gases. Examiner efou substtuiro ~}| L | carregador L Use material de limpeza compativel com o calibre de sua arma. Nunca tente remover qualquer obstrucao do cano efetuando um disparo. os Em caso de divida ou quando constatada a necessidade de ~ manuteng&o corretiva (troca de Pegas) procurar a Assisténcia Técnica ou o 2 Escalao de Manutencao superior. 35 ‘rage | | __ Indistria de Material Bélico do Brasil- IMBEL z Vinculada ao Ministério da Defesa | Fabrica de Itajuba PAGINA RESERVADA PARA ANOTAGOES | ect (eC ce ‘ COLE EE EEE EE COCER EEF EE EEOC EE EE EEE CECE CELE OCOCEEEE EEC ECE EEE EEE EEE EE EOE EEE OEE EEE CEE EE EEE Indistria de Material Bélico do Brasil — eaeee Vinculada ao Ministério da Defes Fabrica de Itajuba PAGINA RESERVADA PARA ANOTAGOES do Brasil - IMBEL a [ Indiistria de Material B P| Vinculada a Defes: 10 Mit rio da Det Fabrica de Itajuba Fz 7,62 M964 A1 MD1 (PARAFAL) [ T Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL i | Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Introdugdo Fuzil Automético Leve IMBEL 7,62 M964 A1 MD1 é uma arma de aceitagao intemacional, uma vez que suas excepcionais caracteristicas ja foram comprovadas nas mais diversas situagdes e condigdes de emprego. © Fz 7,62 M964 A1 MD1 “PARAFAL" foi projetado para atender as necessidades das tropas leves, colocando a sua disposi¢éo, uma arma mais curta e que tem as mesmas caracteristicas do Fuzil Automatico Leve (FAL), calibre 7,62 NATO. é também uma arma adequada para ambientes confinados e de mobilidade restrita. - Perfeita maneabilidade; - Possibilidade de iniciar instantaneamente tiro intenso e apontado; - Facilidade de manutengao em campanha; - Seguranga e confiabilidade; © objetivo desta apostila é familiarizar 0 usuario com essa arma, levando-o a conhecé-la em seus minimos detalhes, de maneira que possa utiizar-se dela com a maxima eficiéncia. Funcionamento O Fz 7,62 M964 A1 MD1 é uma arma que funciona por acéio da fora expansiva dos gases resultantes da queima da carga de projecao. Para aproveitamento de tal forca existe uma tomada dos gases em um ponto do tergo médio do cano. Possui um regulador de escape de gases que permite assegurar um funcionamento regular e suave. O regulador de escape de gases permite, como © seu nome indica, a saida de uma parte dos gases, julgada em excesso para © funcionamento que se deseja. © fertolho, no fim de seu avango, fecha e tranca a arma. O destrancamento e a abertura 6 se dao apés o projétil ter ultrapassado a boca da arma. Como 0 ferrolho se acha necessariamente em sua posi¢ao de trancamento no instante do disparo, a preciséio do tiro néo é perturbada pelo deslocamento de qualquer massa mais ou menos importante, como sucede em algumas armas automaticas. A colocago do cilindro de gases acima do cano e, gragas aos estudos feitos acerca da linha geral da arma, permitiu colocar 0 centro da gravidade da arma sobre o eixo longitudinal do cano, evitando-se com isso que a arma se levante, proporcionando estabilidade por ocasiéo do disparo. O atirador (palavra utilizada na acepoao exclusiva de pessoa que aponta e dispara esta arma) pode facilmente manter sua pontaria no alvo. 39 Indastria de Material Bélico do Brasil — IMBEL ‘ree Vinculada ao Ministério da Defesa | Fabrica de Itajubé Funciona como uma arma automatica ou semi-automatica, fazendo os tiros continuo e intermitente. Um registro de tiro e seguranga, colocado na face exterior esquerda da armagao, permite obter tais modalidades de tiro. A arma é alimentada por um carregador, com capacidade para vinte (20) cartuchos, que se encaixa no receptor do carregador na parte inferior da caixa da culatra. Em cada avango é carregado um cartucho e, no recuo, 6 extraido e ejetado 0 estojo. As operagdes de carregamento e de extracdo reproduzem-se enquanto ha cartuchos no carregador. Esvaziando 0 carregador, o ferrolho & mantido @ retaguarda pelo retém do ferrolho, indicando ao atirador que deve alimentar a sua arma. Aparelho de Pontaria E composto: + De alga de mira, graduada até 600 metros e fixado na parte superior da armagao e; - De massa de mira, circular, bem protegida por abas e fixada na parte dianteira do cilindro de gases. Maneabilidade Fz 7,62 M964 A1 MD1, devido ao seu peso reduzido e ao seu comprimento, pela coronha rebativel, é uma arma de excelente maneabilidade. seu peso esta em harmonia com a poténcia do cartucho que usa, 0 que toma o tiro da arma muito confortavel. A alga de transporte, colocada junto ao centro de gravidade da arma, facilita sua condugao equilibrada nos deslocamentos "fora de situacdo de combate’. Desmontagem e Montagem As operagées de desmontagem e montagem, necessarias a limpeza, lubrificagao e conservacao de 1° escaléo, podem realizar-se sem o auxilio de ferramentas. ‘A desmontagem e montagem das diversas pecas do Fz 7,62 M964 A1 MD1 sé podem ser realizadas rigorosamente de acordo com os escalées de manutengao. Nenhuma justificativa deve ser aceita se for ultrapassado qualquer dos limites prescritos. 40 | Gee Indistria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada a0 Ministério da Defesa Fébrica de Itajuba Manuseio, desmontagem e montagem do Fz 7,62 M964 A1 MD1 (PARAFAL) Fig 01 - Fz 7,62 M964 Ai (PARAFAL) com coronha extendida Fig 02 - Fz 7,62 M964 Ai (PARAFAL) com coronha rebatida Caracteristicas Peso: arma sem carregador Comprimento da arma Com a coronha aberta Com a coronha fechada [4.30 Kg] 0,99 m 0,75 m Alga de mira basculante graduada para 150 me 250 m 4 Fabrica de Itajuba I Fig 03 - Alga de mira basculante Regimes de tiro e sequranca Fz 7,62 M964 A1 MD1, possui 3 (trés) posigdes para o registro de tiro seguranga. "S$" - Indicagao de arma travada "R" - Indicagao de tiro intermitente "A" - Indicagéo de tiro automattico (rajada) Fig 04 - Posigées para o Registro de Tiro e Seguranga | Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL | (rar Vinculada ao Ministério da Defesa | E, | ] Indistria de Material Bélico do Brasil — IMBEL ] E( Vinculada ao Ministério da Defesa le Fabrica de Itajubé Mai da Coronha Rebativel O manejo do PARAFAL possui a vantagem da coronha rebativel. Fig 05 - Manejo da coronha do PARAFAL Empurrar a coronha 0 mais perto possivel da armacdo; apertar para baixo (“a” na figura 05) e, simultaneamente, empurrar 0 bot&o do retém da corona ("b" na figura 05) para esquerda (arma apontada para a frente) enquanto se faz 0 girar a coronha para a direita ("c" na figura 05). Agir-se-4 do mesmo modo para se abrir a coronha, s6 que fazendo-a girar no sentido contrario. Manutencdo operacional "As operagdes de desmontagem e montagem, necessérias & limpeza, lubrificagéo e conservagao de 1° escalo, podem realizar-se sem o auxilio de ferramentas." Desmontagem - Medidas preliminares 1°) retirar 0 carregador 28) fazer recuar 0 conjunto ferrolho-impulsor duas (2) vezes (golpes de ‘seguranga), examinar a cémara certificando-se que a mesma esteja vazia e deixé-lo voltar 4 sua posi¢ao mais avancada (sem apertar o gatilho) 3°) travar a arma; 4®) fazer girar © conjunto armagao-coronha para baixo e em torno de seu eixo, agindo sobre a chaveta do trinco da armacdo, que esta colocada do lado esquerdo da arma e logo atras do registro de tiro e de seguranca (Fig 06). Inddstria de Material Bélico do Brasil IMBEL iin Y Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajubé Fig 06 - Acdo do polegar da mao direita sobre a chaveta do trinco da armagao Retirada do conjunto tampa-impulsor do ferrolho Retirar a tampa, juntamente com o ferrolho, impulsor do ferrolho e molas recuperadoras, fazendo-a deslizar nas guias da caixa da culatra (Fig 07). Fig 07 - Retirada do conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho Separar o mecanismo mével da tampa. a) Comprimir ligeiramente as molas recuperadoras atuando sobre o impulsor do ferrolho e desprender este da tampa (Fig 08). b) Separar do impulsor as molas recuperadoras. 44 ES Indiistria de Material Bélico do Brasil - IMBEL ‘(rage Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Fig 08 - Separacao do impulsor do ferrolho da tampa Desmontagem do conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho Para desmontar 0 conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho, puxar para baixo, suavemente, a parte dianteira do ferrolho e continuar este movimento a maneira de uma alavanca, ao mesmo tempo em que se exerce pressdo na cauda do percussor (Fig 09) Fig 09 - Separacao do ferrolho do seu impulsor Desmontagem do percussor Fazer presséo na cauda do percussor e, ao mesmo tempo, tirar 0 pino do Percussor; se necessario, com auxilio de um toca-pino ou a ponta de um cartucho (Fig 10) O percussor, uma vez retirado 0 seu pino, sai de seu alojamento, devido a agao de sua mola (Fig 11) 45 Industria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba | wie Fig 11 - Desmontagem do percussor e sua mola Desmontagem do cilindro de gases Calgar 0 retém do obturador do cilindro de gases (Fig 12 - se necessario, utilizar a ponta de um cartucho) e, depois, fazer girar de um quarto de volta - no sentido horério - 0 obturador (Fig 13) Fig 12 - Pressdo sobre 0 retém do obturador do cilindro de gases 46 Vinculada ao Ministério da Defesa rear | Inddstria de Material Bélico do Brasil — IMBEL | Fabrica de Itajuba “ Fig 13 - Giro do obturador do cilindro de gases © obturador do cilindro de gases sai de seu alojamento sob ago da mola do émbolo, Fig 14 - Retirada do obturador do cilindro de gases Desmontagem do émbolo e sua mola Retirar o émbolo do cilindro de gases e a mola do émbolo (Fig 15) Separar o émbolo da sua mola (Fig 16) Fig 15 - Retirada do émbolo do cilindro de gases 47 ] Indistria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Fig 16 - Separacao do émbolo de sua mola Do extrator A desmontagem do extrator é feita com o auxilio de uma ferramenta especial (Fig 17), que deve ser utiizada com muito cuidado para que o extrator 0 impulsor do extrator nao sejam langados a distancia pela forte pressao que sua mola exerce. Fig 17 - Desmontagem do extrator com o auxilio de uma ferramenta especial Pode ser feita, também, com uso da ponta de um cartucho (Fig 18) que se introduz no entalhe do impulsor do extrator e, comprimindo fortemente o impulsor, liberta 0 extrator, com a precaugao assinalada acima. 48 Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Fig 18 - Desmontagem do extrator com o auxilio da ponta de um cartucho A seguir com cuidado, deixar-se sair de seu alojamento o impulsor do extrator (Fig 19) ¢ a mola com seu amortecedor. Fig 19 - Retirada do impulsor do extrator e da mola com seu amortecedor Do guarda-mao Desapertar o parafuso do guarda-mao (Fig 20 e 21) 49 | I Indistria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Ft Vinculada ao Ministério da Defesa Cae Fébrica de Itajuba 20 - Desmontagem do guarda-mao Fig 21 - Parafuso do guarda mao em seu alojamento (Fig 22) Nao remover o parafuso do seu alojamento, pois o mesmo é engatado & j Separar as placas do guarda-mo, executando uma ligeira tragao lateral placa direita para evitar a perda. Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Fig 22 - Separagao das placas do guarda-mao Do cilindro de gases (2* fase) Desmontagem do ane! regulador do escape Com auxilio da chave especial, desparafusar o anel regulador do escape de gases e puxé-lo para libera-lo da agao de sua mola de travamento (Fig 23) Fig 23 - Uso da chave especial para desparafusar o anel regulador do escape de gases Por meio de uma chave de fenda, retirar as extremidades da mola de seus alojamentos no bloco do cilindro de gases (Fig 24). Retirar a mola (Fig 25), 51 ~ Indastria de Material Bélico do Brasil - IMBEL a Vinculada ao Ministério da Defesa | sae Fabrica de Itajuba Fig 24 - Retirada das extremidades da mola de seus alojamentos no bloco do cilindro de gases Fig 25 - Retirada da mola Desmontagem do cilindro de gases Por meio de chave especial, desparafusar a luva do cilindro de gases (Fig 26) e puxa-la na diregao da boca da arma. Indistria de Material Bélico do Brasil — IMBEL | Vinculada ao Ministério da Defesa Fébrica de Itajuba Fig 26 - Uso de chave especial para desparafusar a luva do cilindro de gases Retirar 0 pino do cilindro de gases (Fig 27) Fig 27 - Modo de retirar 0 pino do cilindro de gases. Desparafusar 0 cilindro e retira-lo por tras (Fig 28) Separar 0 cilindro, 0 anel regulador e a luva do cilindro Inddstria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Sra 7 Vinculada ao Ministério da Defesa | Sar Fabrica de Itajubé Fig 28 - Modo de retirar 0 cilindro de gases Fig 29 - Cilindro de gases, anel regulador e a luva do cilindro, separados Da alca de transporte Apés a retirada da luva do cilindro de gases, cuja ponte serve de eixo da alga de transporte, remover a alga de transporte. | ] Industria de Material Bélico do Brasil - IMBEL ] P | Vinculada ao Ministério da Defesa L Fabrica de Itajuba | Fig 29 - Modo de retirar a alga de transporte Fig 30 - Pecas da alga de transporte Da massa de mira Antes de iniciar a retirada da massa de mira, deve-se atarraché-la completamente, contando 0 numero de entalhes ("CLICKS"), o que permitiré encontrar a regula¢éio exata na ocasidio da montagem. Por meio da chave para massa de mira, desparafusar a massa de mira (Fig 31) Fig 31 - Uso da chave da massa de mira para desparafusar a massa de mira Retirar a massa de mira (Fig 32) Retirar 0 engrazador e a mola da massa de mira de seu alojamento (Fig 33) 32 - Retirada da massa de mira oE Indastria de Material Bélico do Brasil - IMBEL | § 7 Vinculada ao Ministério da Defesa | Fabrica de Itajuba Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL | Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Fig 33 - Retirada do engrazador e da mola da massa de alojamento do seu Dos zarelhos Desmontagem do zarelho anterior Retirar 0 parafuso do zarelho anterior da bandoleira (Fig 34) para separar 0 Zarelho da sua bracadeira (Fig 35) Afastar as extremidades da bragadeira e separa-las do cano (Fig 36) Fig 34 - Retirada do parafuso do zarelho anterior da bandoleira Vinculada ao Ministério da Defesa i ] Industria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Fébrica de Itajubé Fig 35 - Separagao do zarelho da sua bragadeira Fig 36 - Separacdo da bragadeira do cano Nota: E conveniente s6 retirar a bracadeira quando indispensavel a manutengao, pois 0 parafuso é rebitado na sua posigao, atarrachando. 58 Inddstria de Material Bélico do Brasil — IMBEL ] Vinculada ao Ministério da Defesa t Fabrica de Itajuba Desmontagem do zarelho poster Retirar 08 dois parafusos que prendem o suporte do zarelho posterior e separar estas pecas. Do cano-caixa da culatra e da armacéo-coronha ApOs girar até o limite maximo a armagao, desparafusar a cavilha do eixo da armagao com o auxilio de uma chave de fenda ou de uma moeda (Fig 37) Fig 37 - Retirada do eixo da armagao Retirar a cavilha do eixo da armagio (Fig 37) Por meio da ponta de um cartucho, fazer com que o eixo da armagao aia de seu alojamento, pelo lado direito da arma, cerca de um (1) centimetro (Fig 38) Fig 38 - Modo de retirada do eixo da armagao de seu alojamento com o auxilio de um cartucho 59) { FX Industria de Material Bélico do Brasil - IMBEL ‘(irae | Vinculada ao Ministério da Defesa {& Fabrica de Itajuba Retirado o eixo da armagao, separar o conjunto cano-caixa da culatra do conjunto armagao-coronha Fig 39 - Separagao do conjunto cano-caixa da culatra do conjunto armagao-coronha Do disparador Para retirar o disparador do seu alojamento na caixa da culatra, deve-se fazé-lo girar cerca de 90° e, efetuando uma leve pressao para tras (Fig 40) continuar 0 movimento para a retaguarda até liberd-lo da caixa da culatra Fig 40 - Retirada do disparador do seu alojamento na caixa da culatra 60 ] Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa | Fabrica de Itajuba Da alavanca de manejo Com 0 auxilio do toca-pino, tirar 0 pino da chaveta da alavanca de manejo Retirar a chaveta da alavanca de manejo Fig 42 - Retirada da chaveta da alavanca de manejo Caso oferega uma leve resisténcia, usar com cuidado um toca-pino para impeli-la no sentido do interior da caixa da culatra para o lado externo-esquerdo da arma. Fazer a alavanca de manejo ir para sua posi¢ao mais recuada. Nesta Posigao, puxar a alavanca de manejo para a retaguarda e, ao mesmo tempo, 61 Vinculada ao Ministério da Defesa a | Industria de Material Bélico do Brasil - IMBEL | ae Fabrica de Itajuba com auxilio de um toca-pino, exercer presséio sobre o mergulhador do punho da alavanca de manejo, até que esta continue o seu curso para tras (Fig 43) Fig 43 - Modo de pressionar o merguihador do punho da alavanca de manejo com o auxilio de um toca-pino Retirar a alavanca de manejo por tras Fig 44 - Retirada da alavanca de manejo por tras Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL 7 Vinculada ao Ministério da Defesa Fébrica de Itajubé Se 0 guarda-mao jé estiver desmontado, a alavanca de manejo pode sair da sua corredica, pela frente (Fig 45) Fig 45 - Retirada da alavanca de manejo pela frente Com o auxilio de um toca-pino, retirar 0 pino do mergulhador do punho da alavanca de manejo (Fig 46) Retirar 0 pino, 0 mergulhador e a mola do mergulhador do alojamento (Fig 47). Com 0 auxilio do toca-pino, impedir o retém do punho da alavanca de manejo para fora. Separar o punho, o seu retém e o corpo da alavanca de manejo. Fig 46 - Modo de retirar 0 pino do merguihador do punho da alavanca de manejo, com o auxilio de um toca-pino 63 Sy Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL a Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajubé Fig 47 - Alavanca de manejo, mola e mergulhador Do retém do carregador e do retém do ferrolho Desmontagem do retém do carregador Desapertar 0 parafuso-eixo do retém do carregador (Fig 48) Fig 48 - Modo de desapertar 0 parafuso-eixo do retém do carregador Retirar 0 parafuso-eixo (Fig 48) 64 Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa | Fabrica de Itajubé Com uma chave de fenda, comprimir a mola do retém do carregador e segurar © retém com a outra mao (Fig 49) Fig 49 - Retirada do parafuso-eixo Fig 50 - Modo de comprimir a mola do retém do carregador com 0 auxilio de uma chave de fenda Quando a mola ficar liberta da caixa da culatra, retirar o retém (Fig 51) 65 Inddstria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Fig 51 - Retirada do retém do carregador Desmontagem do retém do ferrolho Retirado o retém do carregador, pode-se puxar o retém do ferrolho do seu alojamento (Fig 52). Somente em caso de necessidade deve ser desmontado o retém do ferrolho. Fig 52 - Retirada do retém do ferrolho do seu alojamento Para tal, retirar o pino da tecla e, com cuidado, separar o retém, 0 apoio da mola e a tecla (Fig 53) 66 | ] Industria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa | | Fabrica de Itajuba — Fig 53 - Retém do ferrotho: corpo, pino da tecla, apoio da molae a tecla Do ejetor Com um toca-pino, impelir 0 pino do ejetor (Fig 54) Para evitar dificuldades na montagem, o pino do ejetor pode ser empurrado para fora s6 a metade. Fig 54 - Modo de impelir 0 pino do ejetor com 0 auxilio de um toca-pino Retirar, entao, 0 ejetor, puxando na diregéo da boca da arma (Fig 55). Caso nao saia facilmente, empurré-lo com um toca-pino de cobre. 67 Indastria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Fig 55 - Retirada do ejetor Do apoio do ferrotho Com um pungo especial, impelir 0 apoio do ferrolho da esquerda para a direita (Fig 56). Nota: O apoio do ferrolho s6 deve ser retirado quando se tratar de operagao de manutengdo diretamente ligada a ele. Fig 56 - Modo de impelir 0 apoio do ferrolho com o auxilio de um pungao especial 68 | | Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL | Vinculada ao Ministério da Defesa | Fébrica de Itajuba Retirar 0 apoio do ferrotho (Fig 57) Fig 57 - Retirada do apoio do ferrolho Do mecanismo da armagao Desmontagem do registro de tiro e seguranca Fazer girar 0 registro de tiro e de seguranga para cima até que fique em posie&o vertical. Retird-lo, entao (Fig 58) Fig 58 - Colocagao na posi¢ao vertical do registro de tiro e de seguranca, a fim de possibilitar sua retirada. 6 Industria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Retirar 0 pino do registro de tiro e de seguranga (Fig 59) Pode-se agora separar as suas partes componentes, que so: 0 registro, o mergulhador, a mola e 0 pino (Fig 60) Fig 59 - Modo de retirar 0 au do registro de tiro e de seguranga, com 0 de um toca-pinos Fig 60 - Registro de tiro e de seguranga: mergulhador ino, registro, mola e Indastria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba | ee L Desmontagem do martelo ‘Com 0 dedo polegar fazendo pressao sobre o martelo, apertar 0 gatilho. 0 martelo deve ir sendo solto devagar (Fig 61) Fig 61 - Modo de liberar o martelo 7 Com 0 auxilio de uma chave de fenda (ou um cartucho) introduza por baixo do estojo da mola do martelo, fazendo sair 0 estojo do seu apoio na 7 armagao (Fig 62) - Nota: O estojo da mola do martelo deve ser retirado com cuidado, pois sob a pressao da mola, pode ser langado a distancia (Fig 62) Fig 62 - Retirada do estojo da mola de seu alojamento na armagao com o auxilio de um cartucho 1 Indistria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Retirar 0 conjunto estojo-haste-guia-mola do martelo (Fig 63) Fig 63 - Retirada do conjunto Haste-guia-mola do martelo Com ligeira tragao, separar 0 estojo da mola, a haste-guia e a mola do martelo (Fig 64) Fig 64 - Haste-guia, mola e estojo da mola do martelo Girar a placa-suporte dos eixos para sua posigao mais elevada e puxa-la para tras (Fig 65) 2 Indistria de Material Bélico do Brasil — IMBEL 7 Vinculada ao Ministério da Defesa _Fébrica de Itajubé Fig 65 - Retirada da placa-suporte Com o auxilio de um toca pino ou um cartucho, empurrar 0 eixo do martelo para fora (Fig 66) Fig 66 - Modo de empurrar 0 eixo do martelo, com auxi Retirar 0 eixo do martelo e o martelo de um cartucho 2B | Industria de Material Bélico do Brasil - IMBEL | (rope Vinculada ao Ministério da Defesa Fébrica de Itajubé Fig 67 - Retirada do eixo do martelo e do martelo Desmontagem do gatilho intermediario Com 0 auxilio de um toca-pino ou um cartucho, impelir 0 eixo do gatilho intermediario para fora (Fig 68) Fig 68 - Modo de impelir 0 eixo do gatilho intermediario com o auxili um cartucho 4 Industria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa x Fabrica de Itajubé Com 0 gatilho intermedidrio preso pelo polegar e indicador esquerdo, para impedir que salte sob acdo da sua mola, retirar o eixo do gatilho intermediario (Fig 69) Fig 70 - Retirada do gatilho intermediario Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Fs Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Desmontagem do gatilho Retirar 0 gatilho, livrando-o do impulsor do gatilho (Fig 71) Fig 71 - Retirada do gatilho Como a ultima espira da mola do gatilho intermediario é aberta, extrai-la do corpo do gatilho ao mesmo tempo que o impulsor do gatilho intermediario, com 0 auxilio de uma chave de fenda (Fig 72) Fig 72 - Modo de extrair a mola do gatilho intermediario do corpo do gatilho e o impulsor do gatilho intermediario, com auxilio de uma chave de fenda 16 ] Indiistria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa l Fabrica de Itajuba Do punho Retirar do punho 0 acessério de limpeza girando a mola de sustentagao (Fig 73) Fig 73- Retirada do acessério de limpeza do punho Com 0 auxilio de uma chave de fenda especial de lamina forte, desparafusar a porca de fixagao do punho (Fig 3.88). Retirar a porca e o punho (Fig 74) Fig 74 - Modo de desparafusar a porca de fixagao do punho 1 Inddstria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba Do guarda-mato Retirar 0 guarda-mato fazendo girar para frente para baixo (Fig 76) Fig 75 - Retirada da porca e do punho Fig 76 - Modo de retirar o guarda-mato executando uma leve tragdo 78 | Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa I Fabrica de Itajuba Do impulsor do gatilho Fazer pressao para tras sobre o impulsor a fim de comprimir a mola e giré-la para baixo (Fig 77) Fig 77 - Modo de retirar o impulsor do gatilho Separar o impulsor e a mola Fig 78 - Mola e impulsor do gatilho 9 Indastria de Material Bélico do Brasil - IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fébrica de Itajubé die Da alga de mira Retirada da alga de mira Desparafusar ¢ retirar um dos parafusos de correcao do desvio da alga de mira (Fig 79) Nota: Nao se deve mexer no outro parafuso de correeao, pois serve para focalizar a alga quando da montagem Fig 80 - Re da de um dos parafusos de corregdo do desvio da alca de mira Fazer deslizar a alga de mira para o mesmo lado que foi retirado o parafuso de corregao (Fig 81) Fig 81 - Desmontagem da alga de mira 80 | Inddstria de Material Bélico do Brasil — IMBEL P| Vinculada ao Ministério da Defesa : Fabrica de Itajubé Desmontagem da alga de mira Retirar o pino limitador do cursor da alga de mira e, por meio de uma pressao no botdo serrilhado daquele cursor, retirar 0 cursor (Fig 82) Fig 82 - Retirada do cursor da alga de mira Separar 0 cursor, 0 botdo serrilhado, 0 corpo da alga e a mola de travamento (Fig 83) Vé-se , ainda, pino limitador e 0 parafuso direito de corregao da alga de mira (Fig 83) Fig 83 - Alga de mira desmontada: cursor, botdo serrilhado, mola de botao serrilhado, corpo de alga e mola de travamento e mais ainda o pino limitador e 0 parafuso de corregdo da alga de mira 81 Vinculada ao Ministério da Defesa fon Indistria de Material Bélico do Brasil - IMBEL | Fabrica de Itajuba peza ‘Apés a desmontagem recomenda-se limpeza das pegas com a utilizagao de escovas, dleo (ndéo em excesso), panos. O objetivo é a remogao de sujeiras que possam atrapalhar o correto funcionamento da arma Recomenda-se utilizacéio de leo neutro para limpeza de armamento (ONLA), Comercialmente, este dleo pode ser encontrado, por exemplo, sob a denominagao "Lubrax Utile PA 15". Montagem A montagem, em cada escaldio de manutengo, deve ser realizada em ordem inversa da que foi adotada para a desmontagem, mesmo nos raros casos de ecas cuja recolocagao independa da outra, a fim de ser adquirido um grau de reflexo conveniente ao bom treinamento dos de necessitem operar a arma. Acidentes e Incidentes de tiro Generalidades Os incidentes de tiro e os acidentes de tiro so muito raros em armas que sao objeto de cuidadosa manutengao preventiva e que sdo operadas corretamente. Acidentes de Tiro Ha um acidente de tiro quando se produz uma interrup¢éio do tito, com danos - de qualquer natureza - para o material e/ ou pessoal. As causas, efeitos e responsabilidades devem ser apuradas e imputadas, na forma da legislacao vigente para cada corporacao. Incidentes de tiro Ha um incidente de tiro quando se produz uma interrup¢ao do tiro (sem danos Para o material e/ ou para 0 pessoal) por motivo independent da vontade do atirador. A causa do incidente 6, normalmente, eliminada por um conjunto de operagées chamado "acao imediata”. Agao imediata € constituida pelas seguintes operacées 4° travar a arma; 2 Retirar 0 carregador, 3° Dar 2 (dois) golpes de seguranga, para extrair se possivel e ejetar um cartucho ou estojo que esteja na arma; "__ Inddstria de Material Bélico do Brasil—(MBEL_ ‘| ei Vinculada ao Ministério da Defesa | Fabrica de Itajubé j 4° Com a arma aberta, examinar, cuidadosamente a caixa da culatra, a cémara ea alma para ver se existe qualquer anormalidade; 5° Deixar 0 conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho ir para sua posigao mais avancada; 6° Recolocar o carregador; 7® Acionar a alavanca de manejo para carregar (introduzir um cartucho na camara) a armae 8* Destravar e recomegar 0 tiro. Caso a arma nao reinicie seu funcionamento normal, ou sob recorréncia seguida da mesma falha, investigar a causa com auxilio do “Quadro de Incidentes de Tiro” | 83 | Inddstria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itaj Quadro de incidentes de tiro ub “Incidente de ti Falha na apresentagao ou no carregamento 7) Falla de recuo ou insuficiéncia de gas: 0 ferrolho nao recuou, ou o fez de modo incompleto, e nao | extraiu, ou nao ejetou, ou 1ndo levou outro cartucho & camara de carregamento 72) Excesso de gas: 0 ferrolho recua violentamente T Causas Correcao. 7) Reduzir 0 escape de gases por meio do anel regulador do escape de jases 2) Aumentar o escape de gases 3) Carregador sujo ou defeituoso e fora de posi¢ao. 3) Examinar, limpar ou substituir 0 carregador Falha no carregamento 1) Camara suja 2) Arma suja 1) Limpar a camara 2) Limpar a arma 3) Cartucho defeituoso 4) Ruptura de estojo 4) Enviar arma para escalao 3) Retirar 0 cartucho defeituoso de manutengao superior ara a retirada do estojo com ferramenta adequada Falha na percussao 1) Cartucho defeituoso 1) Extrair e ejetar 0 cartucho defeituoso | 2) Defelto no trancamento da arma, por sujeira 1 2) Limpar a arma 3) Percussor defeituoso 3) Enviar arma para escalao de manutengdo superior Falha na extragao Falha na ejecao. 2) Camara suja 4) Extrator defeituoso [A)insuficiéncia de gas 1) Reduzir escape de gases 3) Estojo sujo 3) Limpar a munigao 2) Limpar a camara 4) Enviar arma para escalao de manutengao superior 5) Cémara danificada 3) Ejetor defeitusoso 7) Insuficiéncia de gas 2) Caixa da culatra suja 2) Limpar a arma '5) Enviar arma para escalao de manutengao superior 7) Reduzir escape de gases 3) Enviar arma para escalao de manutengao superior Falha no retém do ferrolho. 1) Insuficiéncia de gs 1) Reduzir 0 escape de gases 2) Retém do ferroiho sujo 2) Limpara arma 3) Carregador defeituoso 3) Examinar, limpar ou substituir 0 carregador 84 ee eC CeCe eee CCU cee COEECEEEECEE EEE EEE EEO SG 7 Industria de Material Bélico do Brasil — IMBEL e Vinculada ao Ministério da Defesa Fébrica de Itajubé PAGINA RESERVADA PARA ANOTAGOES { 2 Industria de Material Bélico do Brasil - IMBEL | i Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba PAGINA RESERVADA PARA ANOTAGOES CECE EEE EEE ‘ ee eocere eee eee ec ( ecereed ee ee Ce Ce r E Inddstria de Material Bélico do Brasil — IMBEL 7 Vinculada ao Ministério da Defesa | Fabrica de Itajubé PAGINA RESERVADA PARA ANOTAGOES Indistria de Material Bélico do Brasil — IMBEL Vinculada ao Ministério da Defesa Fabrica de Itajuba_ ® www.imbel.gov.br Industria de Material Bélico do Brasil Fabrica de Itajuba Quartel General do Exército Av Cel Aventino Ribeiro, 1099 Bloco H — 3° Andar Bairro Imbel ‘SMU - CEP 70830-901 CEP 37501-345 Brasilia/DF — Brasil Itajuba/MG — Brasil mercado@imbel.gov.br mercado.fi@imbel.gov.br ABIMDE 88

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