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© PRECONCEITO ANTINORDESTINO EM PIADAS, (THE ANTINORDESTINO PREJUDICE IN JOKES) Gildete Rocha XAVIER (Universidade Estadual de Feira de Santana) ABSTRACT: This paper analyzes the discourse of prejudice and discrimination in jokes about nordestinos. The analysis of the jokes leads us to conclude that they do not work as support for critic or revolutionary discourses, but on the contrary , according to Possenti (1998:49), they resent extremely reactionary discourses. KEYWORDS: Discourse analysis; discursive formation; paraphrase; jokes; prejudice in language 0. Algumas palavras iniciais Esse trabalho objetiva fazer um estudo sobre 0 discurso do preconceito e da discriminagdo veiculado em piadas sobre nordestinos brasileiros. Esse estudo se inscreve no campo da anilise do discurso de linha francesa (AD). As piadas, segundo Possenti (1998:26), sio um instrumento de andlise extremamente interessante pois além de se constituirem quase que exclusivamente de temas considerados socialmente conttoversos, por exemplo: sexo, politica, racismo, regionalismo — 0 que me inter particular nesse trabalho - ainda trabalham praticamente com esteredtipos. Assim: todo judeu s6 pensa em dinheiro; todo portugués & burro; todos os advogados so corruptos; todas as loiras sdo burras ¢ s6 pensam em sexo ete. Além disso, ainda segundo o autor, as piadas séo interessantes porque geralmente veiculam “um discurso proibido, subterrneo, nao oficial” (idem). Embora a primeira vista, as piadas possam levar a crer que so capazes de subverter os sentidos estabilizados que circulam numa determinada sociedade, ‘numa andlise mais criteriosa pode-se notar que as piadas nem sempre sdo criticas ou revolucionétias. Como diz Possenti (1998:49) “O humor pode ser extremamente reacionério, quando é uma forma de manifestagio de um discurso veiculador de preconceitos...” © preconceito antinordestino, segundo Magnoli (1998), vé no migrante o pobre. O nordestino é visto como diferente. Assim, enquanto 0 imigrante curopeu é visto como a fonte do trabalho ¢ da riqueza, 0 nordestino aparece como a fonte da preguiga e da pobreza, Dessa forma, os nordestinos, de uma maneira geral, sio vistos como uum povo que serve de mio-de-obra barata para 0 Sul/Sudeste do pais. Um povo tomado pela miséria e pela falta de perspectivas. Além disso, um povo cuja identidade é, muitas vezes, caracterizada pelos tragos fisicos que cortespondem ao esteredtipo de nordestino, atestado, por exemplo, na piada abaixo DI. Majando hé horas por uma estradinha do interior do nordeste, um caixeiro-viajante, de repente, avista adiante um forte claro de luz, Ao se aproximar, ele vé contra a luz a silhueta de wm ser estranhissimo: cabeca grande, corpo pequeno, pernas finas dobradas, os bracos se arrastando pelo chao. Julgando tratar-se de um E.T, 0 caixeiro-viajante toma coragem e se apresenta: ~ Edmilson, terréqueo, caixeiro-viajante, fazendo contato! Do meio daquela forte luz, vem uma voz que responde: - Jesuino, paraibano, motarista de caminhio, fazendo cocé! Como diz Penna, (1992:77) “Os tragos fisicos do nordestino, do fndio, do negro, do japonés sdo freqiientemente priorizados, nos esquemas de percepgao e de classificagao dominantes, como critério para a imputagdo de identidade — e a conseqiiente qualificago do individuo”. 1. As piadas Embora seja consenso a afirmagao de que as piadas sao textos que circulam no anonimato, ¢ preciso ter em mente que a pessoa que conta uma piada é, de alguma forma, responsével pelo discurso veiculado por ela. O discurso é visto por Foucault, (1969) como uma familia de enunciados que pertencem a uma mesma formagdo discursiva. © sujeito que reenuncia piadas de negro, judeu, nordestino, etc... por exemplo, no pode ser considerado como isento de preconceito ¢ discriminagdo, pois 0 fato mesmo da enunciagao ja indica algum grau de comprometimento do enunciador com 6 discurso que as piadas veiculam, As piadas sio relativamente poucas. Geralmente, os livros de piadas tratam dos mesmos temas. Da mesma forma, so poucas também as coisas ‘que sdo ditas a partir de um determinado tema. Dito de outra forma, as varias emunciagdes que um determinado discurso produz, podem ser reduzidas a poucos enunciados bisicos. Este & 0 caso dos textos abaixo sobre o baiano que podem ser reduzidos aos seguintes emunciados bisicos: 0 baiano nao quer nada com o trabalho, ele gosta mesmo é de festa, é preguicaso, e é devagar, quase parando. Grande parte dos dados do corpus que tematizam o baiano dizem, de uma forma ou de outra, que 0 baiano é preguicaso. Como veremos, muitas vezes nio & dificil se chegar a esse enunciado, uma vez que em varios dados ele se encontra explicitado na superficie material do discurso, Outras ve7es, porém, essa mesma leitura s6 sera possivel a partir do trabalho de andlise do pesquisador D2. Sonko de baiano & coco jé vir ralado, D3. Nos restaurantes baianos, a pre sa é inimiga da refeicio. D4. Dentre todos os povos do mundo, 0 baiano se destaca, Se destaca ¢ vai até em casa puxar wm ronco. DS. Virus: Te amo, Meu rei Especialistas do mundo da virologia informética acabam de descobrir uma perigosa variante do virus “I Love You". ~ a espécie baiana denominada fe amo, meu rei”.O “Te amo, meu rei” aparece sob a forma de um e-mail, geralmente com um lapso de varias semanas entre a data de envio e a data de recepeao.Essa mensagem, se aberta, desencadeia uma série de consegiiéncias, que tornam o “Te amo, meu rei” um dos mais temidos virus informaticos do século! Aberta a mensagem, o virus instala-se no computador, tomando de assalto 0 Windows. Imediatamente & substituido 0 arquivo workfast.bat pelo arquivo peraimoco. Resultado pritico dessa acdo: a inicializagdo do Windows passard a demorar varias horas! Mas 0 mais grave de tudo € 0 fato de 0 “Te amo, meu rei” renomear 0 MS Outlook para “Correio Vagaroso” ¢ reenviar automaticamente para a mailing list a mensagem inicial, que chegard aos destinatarios, segundo os especialistas, no decurso do préximo milénio. Sintomas evidentes de contaminacdo do seu ‘computador pelo “Te amo, meu rei”, podem néo ser imediatamente perceptiveis, jé que, por vezes, este perigaso virus comega por atacar 0 wilizador antes de se focar na miquina.E verdade! Se sentir uma quebra do seu ritmo de trabalho habitual, um arrastar de voz que ndo consegue justificar e alteragdes na proniincia habitual, sonoléncia ou outros sintomas letérgicos, pode ter a certeza: 0 “Te ‘amo, meu rei” chegou até si! Recomenda-se que na presenga de uma ‘mensagem com o titulo “Te amo, mew rei” a elimine de imediato, 0 que, mesmo assim, ndo impede o desencadear de sintomatologia no utilizador. Pensa-se que este virus terd sido desenvolvido por um perigoso hacker baiano, que se autointitula Chapado e as varias ‘empresas criadoras de anti-virus estdo a procurar um antidoto eficaz... por enquanto sem sucesso. Fique alerta para outros nomes que 0 “Te amo , meu rei” pode utilizar: “Piadalenta”. “Caracol, bicho veloz”. Mais vale uma méo inchada, que uma enxada na mao. ‘Previna-se! Esteja alerta!”. D6. Numa estrada do sertiéo nordestino, 0 jegue de Severino empaca @ nao ha nada que faca o bicho se mexer. Nisso, aparece um veterindrio em visita a uma das fazendas da regio, que se conpadece da situagéo de Severino, abre a sua ‘maletinha, tira uma seringa e dé uma injecio no jegue que sai chispando a toda velocidade, Admirado, Severino vira- se para o doutor e pergunta: - Quanto custa essa injegdo? - 5 reais! - Oxente, entdo vai rapido e me dé logo duas que eu tenho de alcancar esse _jegue! DT. Dizem as mds linguas que a methor mulher do mundo para fazer um boquete é a Paraibana: & baivinha... dé na altura certa. Nao tem dentes... no machuca. Tem orelhas grandes... para puxar e empurrar Tem cabeca chata... para colocar 0 copo de uisque! Em D2 (Sonko de baiano é coco jé vir ralado), temos um discurso que afirma que 0 baiano & preguigoso. Embora esse discurso ndo se 8 de forma explicita, ndo é dificil se chegar até ele. Sabendo-se que 0 coco & uma fruta muito usada na culindria baiana, e que para ser usado, ele, geralmente, tem que ser ralado, ¢ isso demanda um certo esforgo por parte do ralador, poderiamos parafrasear o enunciado em D2 da seguinte maneita: Sonho de baiano é néo ter que fazer esforgo, nem mesmo para ralar um coco. E, sonhar em ndo ter que fazer esforco pode ser entendido como sonhar em ndo ter que trabalhar. O que autoriza essa interpretagio parece ser a formagio discursiva a partir da qual sonkar com coco jé vir ralado & © mesmo que desejar viver na ociosidade, 0 que levaria ao “dizer sedimentado”: baiano & preguicoso. ‘A parifrase & vista como um processo discursivo em que a produgo de sentidos novos é considerada tio somente como um retomo a0 mesmo. Uma formagao discursiva se constitui a partir de um sistema de pardfrase, ou seja, configura um espago no qual os enunciados so “retomados ¢ reformulados num esforgo constante de fechamento de suas fronteiras em busca da preservagdo de sua identidade” (Brandio,1996:39). A formagio discursiva, segundo Orlandi (2001), & definida como aquilo que determina o que pode deve ser dito a partir de uma determinada formagao ideolégica, Assim, 0 discurso se constituitia em seus sentidos pelo fato de que aquilo que o sujeito diz pertence a uma dada formagao discursiva para ter um sentido ¢ nao outro, Dai se poder entender que o sentido ndo est nas palavras, mas elas buscam seus sentidos nas formagGes discursivas em que se inserem. Como as formagdes discursivas representam no discurso as formagdes ideolégicas, os sentidos, conseqiientemente, serio determinados ideologicamente. Dessa forma, os sentidos no estio prontos, eles dependem de relagdes que sio criadas pelas formagdes discursivas. A mesma discriminagio veiculada pelo discurso de D2, pode ser encontrada em outros dados que, embora sejam capazes de produzir humor, no esto isentos de preconceitos. Por exemplo, os dados D3 (Nos restaurantes baianos, a pressa é inimiga da refeigdo) ¢ D4 (Dentre todos os povos do mundo, 0 baiano se destaca. Se destaca ¢ vai até em casa pucxar um ronco) No emunciado D3, originado a partir de um provérbio, o que provoca humor € 0 desvio, 0 ndo-esperado. O nome refeiedo, ao alterar a segunda parte do enunciado, desvia completamente o sentido do texto. Ou seja, um sentido & totalmente destruido para a construgdo de um sentido diferente. Ao iniciarmos a leitura desse texto prevemos um sentido, aquele cristalizado pelo senso-comum, em seguida nos deparamos com outro sentido, responsivel pelo efeito de humor. Esse iso, entretanto, se daria apenas da perspectiva enunciativa ou idcolégica da formagio discursiva dentro da qual o feito de humor foi produzido, Em D4 (Dentre todos os povos do mundo, 0 baiano se destaca, Se destaca € vai até em casa puxar um ronco) 0 enunciado surpreende porque joga com o sentido do verbo destacar. Temos para 0 verbo destacar, segundo © diciondtio Aurélio: a) sobressair, salientar-se, distinguir-se = ¢ este & 0 sentido de destacar esperado em D4 - € b) separar-se, desligar-se. Ao relacionar 0 verbo destacar & expressio ir até em casa puxar um ronco, 0 enunciando D4 enfatiza uma vez mais a diferenga entre o povo baiano ¢ todos 0s outros povos. Ou seja, o simples fato de ser baiano € motivo suficiente para ser considerado como preguigoso. Ou seja, a naturalidade estaria relacionada de alguma forma com o cariter das pessoas. Ao Afirmar que o baiano “Se destaca e vai até em casa puxar um ronco”, a piada nos leva a reinterpretar 0 verbo “destaca” a partir da imagem estercotipada do baiano presente na formagao discursiva que permite o discurso de que baiano & preguigoso. Através do dado DS (Virus: Te amo, meu rei) percebe-se 0 quanto 0 discurso de que 0 baiano & preguigoso parece estar pronto. Aqui, o discurso da preguiga do baiano transfere-se para o mundo da informética. Isso_vem corroborar a tese de que esse discurso funcionaria como um pré-construido jé que pode ser encontrado até mesmo nas formas mais inusitadas desde que venha reproduzir a mesma ideologia de depreciagio do baiano. O pré- construido, termo introduzido por Henry (1975) vai designar aquilo que aponta para uma construgo anterior e exterior, independente, por oposicdo a0 que é “construido” pelo enunciado (Brandio,1996). Io elemento que aparece na superficie do diseurso como se estivesse “jé-ai”, Aquele que foi produzido em outros discursos, que é anterior ao discurso que esta sendo estudado e, a0 ‘mesmo tempo, independente dele. Nessa piada, pode-se observar que no hi ‘uma preocupagio em ocular esse sentido — de que o baiano & preguigoso. Ao contririo, esse sentido aparece de forma explicita através das expressdes: “um lapso de varias semanas”, “demorar varias horas", “Correio Vagaroso”, “Piadalenta”, “Caracol, bicho veloz”. Ou seja, 0 baiano & preguigoso, & lento, ¢ isso pode ser constatado até no cenério da informtica, Dessa forma, a partir dos estereétipos atribuidos ao baiano pelo discurso da discriminaydo, ou seja, que os baianos sdo preguigosos, e no sio aptos para o trabalho, imp3e-se a interpretagao da piada, O discurso subjacente a esta piada — 0 da preguiga ¢ da inaptidio do baiano para o trabalho ~ & reforgado pelo discurso que pode ser materializado da seguinte forma: baiano € to preguigoso, t3o inapto para o trabalho que até computador fica lento, preguigoso quando infectado por um virus baiano. © discurso que constrdi o estereétipo do baiano enquanto preguigoso, lento, indolente, burro etc... se materializa em outros enunciados ‘que circulam sob forma de piada e que tematizam o nordestino de um modo geral, Eo caso do dado D6, Nessa piada, o que provocaria humor seria a associagdo maldosa do nordestino ao jegue. Mas esse riso s6 se justifica para aqueles que se colocam na perspectiva enunciativa a partir da qual o discurso da discriminagio € produzido. Por um lado, 0 nordestino esté sendo comparado ao jegue enguanto “animal mamifero, facilmente domesticével ¢ utilizado desde tempos imemoriais como animal de tragdo ¢ carga” (ef. diciondrio Aurélio). Por outro lado, esté sendo associado a um “individuo bronco, curto de inteligéncia; estipido, imbecil” (idem). Aqui se tem, portanto, a caricaturagdo do nordestino enquanto burro de carga, mas também enquanto estipido, imbecil ja que, no seu entendimento, a injegdo que fez 0 animal sair em disparada, fard com que ele (0 nordestino) possa alcangélo se usar uma dose dupla da mesma injegao. Outra piada de nordestino, mais especificamente de paraibano, em que € possivel constatar como © nordestino tem sido visto historicamente pelos grupos sociais que o marginalizaram & a que se encontra em DI. Aqui, se tem a caricaturagdo do nordestino enquanto um ser de outro planeta a partir dos tragos fisicos que Ihe sdo atribuidos: cabega grande, corpo pequeno ¢ pemas finas, Entretanto, aquilo que, & primeira vista, parecia lembrar um ET acaba por revelar nada mais nada menos que @ figura de um nordestino, mais precisamente, de um paraibano, cuja compleigdo fisica parece ser suficiente para caracterizar a diferenga entre os nordestinos os ndio-nordestinos. A idéia subjacente ao discurso veiculado aqui € a de inferioridade do nordestino em decorréncia do estado de peniria em que vive. A figura do nordestino apresentada aqui revela a condigdo de pobreza, de sofrimento, de fome, de miséria de que o nordestino tem sido vitima ao longo da sua historia. (0 mesmo discurso da discriminago veiculado em piadas do tipo da acima analisada, é também encontrado em piadas que carregam um alto grau de vulgaridade. Este é 0 caso do dado D7. Aqui, o discurso da discriminagao se di pela degradagdo ¢ depreciagdo da figura da mulher paraibana, através das caracteristicas fisicas atribuidas a ela. Assim, as expressdes ser baixinka, nao ter dentes, ter orelhas grandes e ter cabeca chata quando enunciadas além de degradarem, por si s6, a imagem da mulher paraibana, quando associadas as expressbes dé na altura certa, néo machuca, para puxar ¢ ‘empurrar, para colocar o copo de uisque numa relagdo de causa ¢ efeito, esse discurso consegue evidenciar a depreciagio da mulher paraibana ea violéncia a que ela esté exposta. Essa piada, embora de mau gosto, ainda assim & capaz de provocar 0 riso. Nao 0 riso inocente, mas 0 riso social ¢ ciimplice. Bergson (1980) afirma que 10 & sempre o iso de um grupo” ndo o riso inocente, uma vez que “precisa de eco” e exige o pertencimento ao qual ele chama de “mesma paréquia” (apud Perez, 2000:97). Ni existe inocéncia no riso do preconceito e da discriminago, mas o riso da “insensibilidade” (idem). 2. Consideragées finais Analisando o discurso veiculado nas piadas acima pudemos ver que, ao contrario do que diz 0 senso comum, as piadas nfo funcionam como suporte para discursos revoluciondrios, mas se configuram, segundo Possenti (1998:49), como veiculo de discursos extremamente reacionérios. © que se pode concluir a partir dos dados aqui analisados & que as piadas nao podem ser consideradas, de forma nenhuma, como textos inocentes de humor. As piadas nao so neutras, a0 contrario, elas reproduzem discursos que jé existem independentemente delas. Elas so veiculo de ideologias. Portanto, o discurso do preconceito ¢ da discriminagdo presente nas piadas que falam de nordestinos,aqui analisadas, no € uma coisa nova, pois certamente esse discurso jé circula de alguma outra forma RESUMO: Esse trabalho objetiva analisar o discurso do preconceito e discriminagdo veiculado em piadas sobre nordestinos. A andlise das piadas permitiu constatar que estas no funcionam como suporte para discursos criticos ou revoluciondrios, mas, como diz Possenti (1998:49), como veiculo de discursos extremamente reacionérios. PALAVRAS-CHAVE: Andlise do discurso; preconceito na linguagem; piadas; parafrase; formagao discursiva. REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS AVIZ, Luiz. As melhores piadas que circulam na internet. Rio de Janeiro: Record, 2001 BRANDAO, IHN. (1988). Introducdo d andilise do discurso. Campinas: Editora da Unicamp; edigao de 1996. FOUCAULT, M. (1969). Arqueologia do Saber Rio de Janeiro: Forense Universitiria; edigio de 1997. MOGNOLI, Demétrio, Nem Bésnia nem Belindia, In Identidade Nacional em debate, Si Paulo: Moderna, 1998. (Col. Debate na Escola) ORLANDI, P. E. (2001). Andilise de Discurso. Campinas, Pontes. PENNA, Maura, (1992) 0 que faz ser nordestino. Sao Paulo: Cortez Editora. POSSENTI, S. (1998). Os humores da Lingua.Campinas: Mercado de Letras. SARRUMOR, Laert. Mais Mil Piadas do Brasil. Sao Paulo,SP,1999

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