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KARL R. POPPER A LOGICA DA PESQUISA CIENTIFICA Teadugio de EDITORA CULTRIX Sto Paulo Carfruso 1 COLDCAGAO DE ALGUNS PROBLEMAS FUNDAMENTAIS Um cinta, sj tice ou experimental, formula enncados cu star de enunador © verifenon im 4m. No campo dat Senco empias, pare puresaraar, le formas hinds ou ste Sno detec tbcos a fev, cnfontandas cm a expt, Tvs de retonor de obser’ experimen. ‘A tatela da igi da pessoa cnc, oda Ugce € conbe- ciment, ep pes, proprconr ma adie lg dee pro. ‘climert” cs tine 0 metodo das én enpiess ‘Que so, enrtant, exes “intiodos das cacas empiric"? A ave Sot 0 nome. Seca empires"? 10 Peoasen na Tunncia Segundo concepsio amplamente aceita — a ser contestada neste livro —, as cidnias empitias caracterzamse pelo fato de empregarem con chamadoe “métodor indutivos". De acordo com essa maneisa de ‘er, a lien de pesquisa cientfica se ideatificaria com a Légica Indu. tiv, isto é, com a andlise Ibgia esses métodos indutvos. 1 comum dizerse “indutiva” uma inferéaca, eso ela conduza de enunciador singulares (por yezes denominados também enunciados articular"), tai como decrgdes dos renltador de obseragies co experimentos, prs emnciados universais, tis como hipéteses ou (Ora, est loage de ser Sbvio, de um ponto de vist Wi, haver justifeativa no infer enunciador onversais de enunciadossinguares, Indepondantomente ie epi mumeroane erjarn ete, com efit, dual 2 ‘quer coneluso colida desse modo sempre pode revelarse fala: inde- pendentemente de quantos casos de canes brancos postamos observa, no justifica a conclusto de que foros 0s csnes so brancos [A questio de saber seat infertncaeindutivas se justi ‘que condigées € conhecida como o problems da induct. problema da indusio também pode ser apresentado como 2 indagago acerca da validade ou verdade de enuncados univerais que ‘eacontrem bate na experinca, tals como as hipSteses © o8 sistemas tedrios das ‘citacias empires.” Muitas pessoas acreditam, com efit, que a verdade desses enunciados univers € "cowBecide através da cexperitnia"; contudo,esté clato que a desrigho de una experiéncla de uma chservaio ou do resultado de um experimento — 36 pode Serum enunciado singular © nfo um enuncado universal. Nesses te ‘mos, as pessoas que dizem que € com base na experiéncia que conhe- femos a verdide de um enuncado universal quetem notmalmente cdzer que 2 verdade deste enuneiado universal pode, de uma forma 0% de outta, redusirse 2 verdade de enunciados singlares © que, por experitncia, tabese serem estes verdadeitor. Equivale isso 8 dice aque 0 enunciade universal baseiase em inferénca indutiva. Assim, Tndagar se hf leis natrais sabidamente verdadiras € apenas outee forma de indagar seat inferacias induivas se jusificam logeamente, Se desciarmos estabelecer um meio de jusificr at infrtacas Indutvas, deveremos, antes de tudo, procucat determinar um prin Cipio de inducio. Tal principio seria um enunciado capur de auslat- ‘nos 4 ordenar as. inferéniasinduivas em forma logemente ce feel” Aoe lor dor defancorer dx Ligica Indutvs, um principio. de indugio € de extrema importinia para 0 método cintfico: «ed principio”, diz Reichenbach, “determina + verdade das teoras cent ficas.Elmindlo de Citnciasignificria nada menos que privéla do poder de decid quanto 2 verdade ou falsidade de sunt teorias. Sem ‘le, Ciéncn perderiaindtcutivelmente o deta de separa suas teo- Fias das erage fanasiosase abitedias do expo do poeta." * (Ora, 0 principio de indusio nfo pode ser uma verdade puramente gic, tat como uma tautologia ou um enunciado analitco. De fato, se eaisse algo asim como um prindpio puramente lien de induce, Tay tnt wm tl niga star fear amare jails eae oe eS 2 nio haveria problems de indusio, pois, em tal caso, toda as inferé ‘Gas indutivas teiam de ser encaradas como tansformagées pr. mente Wigicas ou tautoligicas, exatamente como as inferéncias 20 campo da Légiea Dedutva. Assim vendo, 0 prncpio de indo hi ‘de constituir-se num enunciado sinéico, ou sje, enunciado cua neg0- ‘io no se most contaditcla, mas lgicamente pesivel. Desta ma: ‘eit, surge a guestio de sber por que tal priaclpio deveria merecer tccitgio e como poderfanos jusifiedhe a acitagio em termos re Alguns dis que acreditam na Légica Indutva apressamse a as ral, acompanhando Reichenbach, que.‘ principio de induio € vas pela toalidade da Cigacia e homer algun pode te cur Udvida w apliayao dese prsapiy tule * Gontudo, ainda admitindo que assim fosse — pois, Aina, “a totalidede da Cincia” poderia estar errada —, eu con 4 sustentar que um prinipio de indugio € supéeluo e deve condure «incocréncas legis, (Que incoerénciae podem surgirFaclmente, com respite ao prin- pio te indugio, € algo que w obra de Hume deverit ter deixado claro. *! E também que as inoeréacass6 serio evitadas, se puderem ‘lo, com dificuldade, Pois o principio de indugio tem de se, Pat Sun vez, ui enunciado universal Assim, se tentarmos eonsiderar 8 verdade como decorrente de experiéni, sugitio de novo os mes problemas que levatem 2 sun formulaio. Para justificklo, tremos Ge recorrer a inferéncias indutivasc, para jorifiet estas, teremos {de admit vim principio indutivo de crdem mais elevada, e asim por dante. Desse forma, a tentativa de alicerga © principe de Ind ‘io na experignci malta, pois condae 4 uma regresso Infinit Kant procurou vencer dificaldade sdmitindo que 0 principio de indorio' (que ele apresentou como "principio da eausagio univer- tal") €'"ildo « prion”. Nio creo que essa engenhosa tenttiva de Proporcionar uma justificao « prior? para os enuncados sintécos teaha alangado axito ‘Meu ponto de vista & 0 de que a véviae dificuldades da Légica Tdutiva gal esbogadas so intansponivels. © mesmo acontece,tem0 GE) Rekdeabich, Bid, p 6 1} s pins tal ipertiies de Hune so lenbras 20 sexo gue feomponha so ota 3.6 vet and, w m2 a eM, a ex, com as dificldades inerentes 2 doutrina, to em curio hoje em segundo a qual inferénciaindutiva, embora nfo “estitameate pode atingir aleum gran de “confsbidade” ou probebilidade Conforme esta dovtrina, as infetncas indutivas apresentm-se como “inferéncias provéveis".” “Para n6s", diz Reichenbach, “o principio de indugio € o meio pelo qul a Cignca decide acerca da verdade. Mais precisamente, deverfamos dizer que cle serve para decidir acerca da Drobabildade, pois slo & dado 4 Ciéncia cheparseja"d verdad, soja A falsdade (.-) mas 0s enuneiadoscientfcos s6 podem atingirgraus sucesivos de probabilidade,cajosinatngfveis limites, superior © in- ferior, sho a verdade ca falsidade”. © ‘A esta altura, sintome autorizdo a deixar de considera 0 fato de os adeptos da Ligica Indutiva aceitrem uma ideia de probabil dade, que rejeitarel posteriormente, por considerélaassaz insaisfatGria justamente para ot propésitos que cles tm em vista (ver n. 80, adiante). Pareceme procedente apr assim, porges a dficuldades men- ‘donadas em nada diminuem se flarmos em probabildade. Pols, ve deve atibuir grau de probabildade a enunciados que se fundamentam fem inferéncia indutva, esta teré de ser jurifiads pela invocago de lum novo princpio de inducio, convenientemente alterado. E surgid 4 necesidade de justfiar exe novo psncpio, ¢ assim por dante [Nada se ganha, ais, mando o principio da indugio nfo como “verde: ei", mas apenas como “provével”. Em resumo, como todas as ‘utr formas de Légiea Indutiva, a Wigica da inferécia provivel, ou “lea da probabilade” con ov wna rege infinid ou & A teoria a ser desenvolvida nas péginas seguines opse-se fron talmente a todas as tetativas de utara ida da Lge Indutiva Fla poderia set chamada de tcoria do método dedutivo de prove, ou de concepgto segundo a qual uma hipétese 96 admite prova emplren —e tiosomente epés haver sido formulada, GCE 1M, Keyes, A Traiie og Probably, 1921: 0. Kulpe, Vor angen iker Toate rn. tot 1505) Rdnhach, (que tile da pronto apices potable"), Axiomatt der Wabcbelchbevecb- ‘tein Mathew Zeus, 34, 1982; ¢ oats a) Rekesbich,Erbennis v1, 1930, 186 (2) Vey sad, o cpt deste lv, expecimente 2 not 2, da seo 1, ata i de Post, psn ening rin so de cit. 30 cepgio (que te podria chamar indutviamo"),® devo prime fo entre a prialogi ‘do conbecimento, (que se onupa de fates empltios,e a ica do conbecimento, que #0 preocupe exclusivamente com rlagdes lgias. Pois a crenga na Lg Indutiva devese em grande parte a uma confusio entre problemas prcolgicos e problemas epistemolipicos. Importa sisinlar, de pat fagem, que casa confusto te dificuldades nio apenas para « Iigica do conhecimento, mas também pars psiologia do conhecimento 2. Btanawagio no Psicovocisio Aoi wucsonaenie que 0 sebalo do densa conte em claborr tcoras © polar 3 prov. © eatigio iii, o ao de eoncber on inventar um tet, pe scene nfo recamar anise gic em er dela sacl. A quest A saber como ume ida nore ocre so homes ~~ tteae de um team musi, de um conlta dnmatco ou de uma tera iene Aros reverse de gande interes pana pcolola emp, mas i intrees 2 andine gen do conhecmento cenifcn, Eta tina ‘Es rope nfo a quentes deft (oid fact de Ket), as sens 4 qosties de aticado ov validade (0 guid aris? de Kant)” Sass Jndagitessfo do po sunt: pode un enuniao sr jusiada? Em caso aitativo, come? Esuretivel de prov? Depend logis- tnente de cerca cvion enucidon? On tales ox eontadiga? Pars {ic om enuncado potas exinado logcamente sob esse mpeo, Eos slo speeminda prevamente’ ‘Alaa deve to ferme lado c'mbmtido'tcxame Tigo Por conspuinte, ditingatel atdamente enue 0, proceso de concer tt ise ort eos méldoe redone eae TR), cig (nasa Tndabin und Dedation, 185) fl, posivelnent, proc ate 9 lat © mend dt em Cigcin Nea acs nage fier conts Baan. De an pte, Dub (em La toe page, vow eet Pa tmcrre 1906; ws iis de PP Wiener, The Aud Stace 1) Paya Ticary, Bloc, 1954) fend pits ‘ponurindamete dads Sheue” Nap antes cs de Dam tin vi om sly see, ‘gee ttn, pr cmp pe een eb 3 inten is de Bert cate eri cp veo igo) ra en Dip Grandin der Winenrtbiichen Meader 193, abe ‘emia o esamo, Ver sin, Cara, Erkan 2, 1982, 480. a sob um prisma Kigico, Quanto trea que toc a égicn do conhe Sincato em pio log do eeineto pai de Soposilo de que cla conite apenas em iavesant of méiodos empre {elon us prover stemftes que tla Ga rove eve set sme {id pars que pos er levada em considera. CObjtarim alguns que sera mais adequado conslerar come, tx sla Gu Epoumola''de propor s ae ton na," Cnirgio recon” das fases su condor 0 centina 2 desoberta sero eaconro de slguma vetlade nova. A queso é,porém, 4 3e- fun: 0 que pecsamente dsjamoe rconsir? Se fem os ro srs cnelvidos na estiulaao e produgi de wma inepraie, devo feewarie econidet los como tae da logic do conbecieno Ess rows iret 3 Paclgia Empien no & Login Seed outro © {Eno sc djaimes consul aconalcte a pronorpoterires plas Ss sc detcobrin que a inspiragio era ma descberta ou veo 2 er “om conbecinento. Na medida em que o cents specie Clicamente, alter oo ejite sus propria inspira, poderemos, 5 © desearmen, ncaa InetooligicaTevade 4 efeito como tm tipo de vreconstucioraciona” doe comespondenes proceso ments. Som embargo, eon econtrcio nio aprsentaia tals poerwoe como Feslmente ocorem — ela pode apenus dar um exquleto Lgico do prea de prova, Cont, tater sea nwo o que pretendem dist ucles gue lm de ume "fconerogio racional” dar manele pelat {Tait editimos conbecinento. neste lv independem intcramente ease pro Gut tenbo do esunto, vila 0 qoe vale, @ dle gue nfo ene um modo lige de conser idfne ove te cxonnnsliamente eave proceo, Minka maneia de ver pode ser Caprese na afitmetiva de que ta desober encerra un “lemento ftraonal” ou "uma inuigao ciadora no sentido de Bergson. De tmodo similar, Einstein fala da “busca daguclss les univers (-..) ‘om base a ais € poste obter, por dedasio pe, uma imagem ‘do univers. Neo hi camino lpia, it ele, "gue lve «esas (---) ics. Els 06 poem ser slags por inno, alcereada em slgo sarin como win amor intelectual (Einjlung) sos objetos de expe Sind (G) Comuningi por ccmilo do GO" arvendio de Maz Planck, A pwnage api com as aaves “AL rte mina fo 4 Fe'Stage in ue erande sniveruldne"” (care veut dey Einstein, ‘Neds Webs, T34'p. 68 veo nga Ar Tat The Weld tT se 2 3. Prova Depuriva pe Teonas De wor com ene a age apse, 9 métda de samc etaneie» Poveda, e\de alsin om isoe ox rind Stn aconpahs meatier eer “pu de una es ove rma conjure dh fst de agam mo ane, her sae ts ovo stg © plea tint cht por ce el legen’ Bescon em sop compara ees © con tates enucinon prnet fe moo + dears gue tcler Upkae(enieende Sedu compass ou Iommi Wi) atten 90 ch. Poleemos, sequen, dsingie gut dient thas 20 longo is suas se pode sober prov uma toi Hem Dt to luge compro lend cece ote, om 9 nse do toma Hir em egnd veg oon lp don Som ro de cm tea pie 0 ie, ove & pot cxempo, tla Ey ti Tn, vm» Conary com outa toi, come bjeo sobre de eer ria setter repreenand um tng de orden sei 0 Be dep tanner vps Fninee, ha Cepeda eo po nl api emp dv const que déla se possam deduzi. ee 1 finde de i eps de prove € veti aé ue sen ano coun deo eo Spot mos ge tt apse fo ge avers = opment ‘gens Se pln, ute por exper pre is gic pr anaes ‘lps patel tbe Pro tre de rv monte cer dei. Com aio de oto Seance events tren singles ie Polen denominer"peies" so dn tora pe ‘Smee pees scene fe em mbt anne 2 Foe ou rer apres na peen Den or encore sonar ur noc dese ce igen em pat Su go etn Contig "A seu ecrese Cea 12, Iie sects se encnram em Lip op. et Ver ‘ob, Macy Prine der Wrmtere, 1896, pp c#-« a0 A paaes oe Bony ia eng, Hah le or Monge re ma decsio quanto ete (cautor)enuciaos deduidos,conron tenioos cm oe realtor ds aplzagen pitas ¢ dos experiment. Set deco for posi, ito teat concises singles se mor fee crtvels ou comprovadér, a tora terd, plo Meo» provi Hsp pee vee Sra mio fo bet deity for negtv, oem cua, alvin, ve ‘Sous tiveren so falidey eed fase tanbe feoia dh ual as conclsdes fora lgieente dui Tiporta acentuar que una dei pores 56 pode propoconst alice tempos tora, pis mobregnts dese eae #2 re podeo consitirse tot motivo para fehl Ne medida fn a= pan pore Sea © ot “Eola por out, no cue do progreo enc, poderemos diner ‘ee tomprovou sun Gualdade™ ofl “coroborda” "pela expe ‘aca pasa ‘Nala que lembre a gic indutivasparese no proce saul esate rnazado, Nun sponbo que poses sustentar&verdade J toi {pur da verdade de conchdon single. Notea supenho aie, or fora de conlsies "verfindas” sivd te por ede Ties” ou mesmo por meramente “provives”quisquet fcr. Nose ro, rtd apgett una aie mai inci ds infiodos de prove dedution, Temarel mostrar que, dentro da estru- tora dea anise, podem-e enfenta todos os problemas normalmente Chawados “pistewoldgicos”. Em particular, os problemas a que a Légica Tndutiva df onigem podem ser eliminados sem que, em seu Fuga, surjam outros 4. Prontema on Demaxcacko Dente as mates objeges que se podem fare & concent as export mas sn 6 tales qv rela em sep, Com ree gone dilate Unecmoms naa ec oe “hau goe coms, apuentemenc, sus cases mals impor tate; i goer de que faa bras» cpr «cen de Clg eri i ops cj & 1 dee ‘spr de eu jl «Lig Indu conte, pecament, COS heparin conenente anal difregdor ao enter ‘aanio 4 ete verbal, ver mtt *1, preedendo # spo 72, bean como sft "28 Go mew Poop, 4 cmpitico,nfometaisico, de um sistema teortico; em outeas palavras, tomsiste em ela afo proporcionar adequado "eritro de demarcaio” Denomino problema de demercacio o problema de extabelecer um critério que nos hablive a dstinguirente as edncae emplicas, Ge lum parte, a Matemética © « Légica, bem como os sistemas "mets {ico de outa Exe problema foi abordado por Hume, que tentou resolvél.? om i, ftmouseo problems Eel ds ers do enka. acompanhando Kant, chamarmes so problema da indo “probleme 4e"Hlume’,poderfamos chamar a0 “problema de Kant” 0 problema da ‘demarcagio, Desses dois problemas — fonte de quase todos of outros pro- blemas da tents dn conhecimnia —~ ds demarapio €;& mew ser, ‘mais importante. Pois, «principal rio por que os epistemcloga de tendéocias empiicistas propendem pars 0 "método de induci fst, apatentemente, em cretem que 66 tal método pode oferecer um criti adequado de demareatio. Iso se apiea, de’ manera especial, tos empiristas que seguem a bandeira do "Positivism Os velhos posiivisas #6 deseivam admitir como centifics ou lexhimos os concits (ou nogées, ou idias) que, como dam, "dere vassem di experinca, oo ses, of conceitos que sceditavam set logicamente reduziveis aclementos da experizcia sensorial, sensag3et (on dads sensors), imprssees, perepySer, lembranges visuals ou audtvas,e assim por dante. Os poitvstas modernos tem condigéo de ver mais claramente que + Ciéncia nio € um sistema de ‘oncetos, mis, anes, um sistema de enurciador.™* Neses terms, deseiam admits como cientfces, ou leytimos, tiosomente os eau Ty, Ciarse, retianente 19 gue a se dit (ese ola 4 dine steeds 6 bem comm ahr SIs s 34, cot oe fade {i RG few piace em Een. 3 1, pidE*“O" sa et ‘Soralude mot Ba, xo apd 1 Oe i i do Eni Come sing!” Competes penis peo (Cmts ot eeawtafo) ‘om gue de Rchenbnd no oes hue eee vee Seas (C0) fo exteve ete palo — tga sgn peeing “ps ‘tan mederog Eder ttm into ge, sob primo pists cone do Tracy de Wiegeucin "0 ado tte Eos dca” — ital pelo fal, om que He dems 9 hemes ei ha de ied es ea ele Nor as ins Open Soc ats Ensen can. Ts a0, Bem co ead Ere Rice ‘stamens tes SP tania, SH (SE ec 8 cinds rediveis» nancidosclementares (ou “atomies”) expe rc a as Se een pope ma ep tenes pyveclre(¢ gue asd)“ Claro etd que o exo imp Sid Tc «ws xin dee ic Ino Wa que to + LépiceIndatve devo tanbem rear todos cos tetas de resolve probe de demaragn. Com eS feo, 0 problema gana cm impordada na investi. present. [EXowtar’um crit node de demateagio deve consiiroe em tatefe bee pare qualuer Epistemologin que nlo ace « Logie Tada Os positvisas normalenteinerpream o problema da deme cacio tenance marralia, Ierpetamna como se ele ese un Dbl dene man Fm tr eon, Son, Sriowes enpeaborce em propor une convengboadeguaa, scream Siar brigades» descobi um difeengn decorrente da natures das {Sia por ain dar, ene lense empire, de om lad © mete TG) "ci ‘Eo ‘omanenent pias owe Meise, pot sua propa matters, nada'mas € que taal vz Metetana « ibeiot como Flume, que deve “lang #0 mee Se, com as pelea “vi” “sem sentido”, desarmos, por defn, expres ess oe o penenent + dene emt”, fntio tornarin tival cnneriacto de Metafliea em termos de ‘Shur em set, em veda Metals tom sido epetidament “Rind como aio empises Contador postvisus,owurlen, Sereda tr pose dir acerca dn Meuse muito mas do. que serem nao empircor guns de seus enuniads As expresses “sem Endo" 00 "aburds™ tradimem © pretndem eradvat una postu ‘Epresain: c no bi divide de quo que os pois realmente ‘tum do ant uma bem sicedida demarago, mas derrubada feud ew angular da Metalic. Se) como To, vericamos que TY Nie depend, ¢ ia, de nes, Quam ita «save gxresio encase bite Cos “propio Wa erate © 2B, pee ‘Serpe se no Sins, somone «ee nin de Fone “A cle, td fr oo ei aa por os or ‘Bellin pngin vol pe ig pias» pce J apocrine ien Pater fa tone Sat umber cononay ae Eur, chia pen, ceqsunene aes Wingert connor ser Teta” tne com © Sue esa te pig ter now’? de scan 10) Scamp, Eten "21932, pp 219 es, I vin dy & expedient man dance son dba a + 36 soda vez que os postivits tearm esclarecer melhor o que pretendiam she's sine" «Tenuta Gory ao ts ead time defingio de “sntegnsiificava™ (em consaponigo ‘prcudoseneng, sem sgufiela") gue sinplesneme tele 9 tio de demaragio de sun gic Indu Isso “evidenciase” muito claramente no caso de Witigenstcin, pata quem toda proposigio significaiva hi de ser logicmente redi. oe! a proposigbeselementares (ou at6micss), por ele caecteviadas como desrigdes.ou “afigurages da reaidade”,* caraceraaio, lids, ‘que abrange todas as proposiées sigaifiatvas, Podemos ver, deste manera, que o critério de signifcatividade, de Wittgenstein, coincide ‘com o critéio de demarcerie dos indutvittas, contanto que se subs Tia ay palaveas “Celio” og “egitim” por “signiatvo™ E € precisamente com respeito ao problema da induggo que vem ame lograr esse tentative de resolver © problema da demarccio: o¥ post sivstas, em sua Ansa de aniguila « Metafisia, anigulam, com ela, 4 Génci’ Natural, De fato, as leis eiemtfces também no podem ser logicameate reduzidas a enuncados elementares de experiacia. Se ‘oerentemente aplicado, o critério de significatividade, proposto por ‘Wittgenstein, leva a rejcitar como desprovdas de sentido a les na ‘urs cuja busca, em palavras de Einstein, * consti “o trabalho mals clevaio de um fisico", las nunea podem set acetas como enunciados tenuinos ou leplimos’ A tentativa feita por Witgensein, no sentido de denunciar © problema da indo como um peeudoproblema vaio, foi apresentada por Schick ** da muneia seqvinte: "o problema de indugdo consiste em buscar uma jusificario lepica dos enunciados wi RE feof ton stew (Rpm § Sere atoms has (hn yr py 2, a Sauna rm oe rt ea me ito etn 4 0 2 (ite gah Foc ae ote as et rarer pea aae ee eat SiiSt it casts ein pte Ba ec ces me eae era Sgn cana « anor ne, B CSE ee Serene 7 serie ec da rede. Recon com Hane, gu es jus ‘ifcagio Tigca nfo existe: ao pode haver justifiagio alguma, Plesmente porgue of enuncador univerais "do s20 enunciados ge Tsso mostra que 0 criteria indutvista de demarcagio falha no teagar una inka divsGria entse sistemas cientiicos e meuafiicos © pong este crtétio deve atrbuir a ambos status igual; com eeito, 0 ‘ereito decorrente do’ dogma postvinta relaivo ao significado € 0 de que ambos slo sistemas de poeudo-nuncados, desttudos de sen Tido. Assim, em ver de afstara Metafisica das ciéncas empiticas, oF potitvistas levam 3 invasio do reno cientfico, pela Metafsca.* CContrastando com esses estratagemas antimetafisicos — antimets- Sy mney sere din an tee, come 2 no € 0 de provocar a dertocida da Metaisca. 1, antes, 0 tmular uma caracterizaio acetivel da cléncia empitica oo de defiit ‘os conceitos "céndia emplrica” e “mmetafsca” de manera tl que, a propésito de determinad sistema de enuneiados, possmos. dizer se feu ertido mais apofundado coloca-se ou no no Ambito da ciéncia empice. “Meu critéio de demarcagio deve, portanto, ser encarado como proposte pare que se contigs une acordo ou se estabeleca ume con tengio. As opiniges podem variar quanto. oportsnidide de uma convensio deste géoero. Todavia, uma discussio fm pauta 96 € vidvel se os interocutores tem um objetivo comum. ‘cnc Refwaton, 1959, Outre retain: note *1,antcdendy sexo eS bianl eainns sch ames Pops wt deh ie 13). Selick, em. Netrwiencaten, 19, ‘Quine i ena, Seek sxe fp.) ‘Ses br, ums poe far ea meals de amt eb SS for thie, nd gee stance gue lf ser sade Gate de Sign me pei, ne peeps Se, SE aan tcl en a ee cin en. cm, fs ter de uma presi formaco de cum” * (R peared Teena, nui rte, Sen david, ince 4 snormaio ov dereaso) Scheuer dur fit se dev Wages get tet wansiido em ‘Smuniaio pensl_Ver sin aso 12 to mew Posen (05°C) go 78 (por cxempo, x orn I)" Ver, ume, 0 meu Open ‘Swit nats e353, spiel, tem ama oan “The Debacetion ‘wen Siene and Metpiyscr, qu fo minha contigo parr o vom tial « Crna, ne sie Libary of Live Phosphor, orpnbaia por PA. Spe a et sce mn ‘em ex Comte nl Re, 8 res no hen ts et isha dl esac ese ac sea etn nit cit tnt ‘estaro, sem dvds a popostas que apretentare.O mesmo sean: fe gee rae te eee, som SL sccm creams em et a te a ele i ie Penta wine eo tone Sete Rese ort or pee considero “cigneia empirica”. se 7 es sri tga a ge eae Pe oop mS a Sooo eias esas Sere Admito, com sincetidade que, so formular minhas proposta, fui fade por jalos de valoee por algmaspreleses de ordem pesca, ‘os acareiam com novas ¢ inesperadas perguntas, obrigando-nes a teatar ‘encontrar respostas novas e insuspeitadas, i lace que estou incidindo no etto de que anus! & Joris nk mmetafsas que ifcutaram @ ava de Cit, en teenie TEL ie oe eee a ee Ee ates anette (hese Se rie io an GE Aad meee 39. — nis como as retinas 40 stoi experi — ao o favre ceram. Encatando mate do pooto de vista psc, nclino me "pensar que a decobertas eis ngo podem sr fits sem fon ds cunho poramente especlavo ¢, por ves waz eb fous, fe qe, sob 0 ponto de vata centfie, € complcumene des ia "tie, mt tal tin, & "tata. ‘Apesar de ev haver fio tos exes adverténci, cotiuo conser que # pimeta tac da lges do conbeimento €'» de ifr el et emp ue re it quanto posel uma ter gre algo incerta, © de foe's tear um as nde cemargoenve Clin © Eas iiag pon ter Eevoreio 0 ava 5. A Expenitncta Como Méx000 Formolar ve definigo accel de “coca empties” €trefa gue ensrn difcldades Almas desss difcaldades decorem do fato de aa event existir ern ‘sistemas tedricos caja iran Vien 4s insta como shtem de cca emplice Eat fo € deo, tlgumes vets, abrndoe gue hi grande ndmero — prsunivelente infnto de “mundos logiamente posveis™ Enuctant, o sistema the s= cenomint “Gace emples” pretede Fepreenat npsas um ‘Rando: 0 "mundo rea”, ov 0 "mundo de nose experienc "* 'A fim de ornare um pose mais preci, podem desing tes tens gue novo seme Wiiso Geverd atte. Em primero Inga, cle deve set site, de modo qe possarepresentar wm undo ‘io contrat, ist win mundo posi Et egundo loga, deve Satsaceo citeio de demaragio (cf seg8 6 e 21), 00 set, deve Ser nfo metfisico, ito 6, deve veprsenar um mundo’ de experience pessvel Em tersto loge, deve ser diferente de algua forma, de uwron sistemas semelantes como © nico representative de nos0 trond de experi THO) sind, Planck, Pxitiomay and ree Auzenuels (1931), bem som Eine, De Regan dy Forchung cm Mey Wobbi, 1934, Bt Strato inlesa ‘de A. Hatrn The World ar Pre Ti, 193, pp 23 e a0) © Vet NEST eso 85 de mes Bor (OC. ance. «0 Condo, como identifier o sintema qu representa oso mundo &e cxengt Reon plato dee sido bro apo ¢ ter reside ens proves, Tne quer dae que sate deve set ltetfendo pelo foto dese amit’ «aplicagio do metus ded ae me pepo snalinar © decree, A expeitacia, neste co, presets como um méodo pect por via do al € ponte! aint um tema tee ones fot, a edna empiri pace carccrarse nfo apens poe nt foama liga, es, lem dno, po teu métado pera (Ese, nat rlments, também 60 modo de vr doe ids, ue team caste ‘iar «cca emplica pelo fo de ela sar 0 mead Indiv) A teota do conkecinent, exo objetivo € a adie do métedo 90 proce props da ene empiri, pod, nee teroy et dere oxo ut oa do mo emplico ~ ama feo dope que tnalmente & ebemado “experiina” 6. A FatseamtipAne Coto Cerrénio pe Destarcacko O citi de demareasoinerete 3 Lia Indutiva — isto 6, © oyna pest do sigifndo ~ egiale ao reqs de gus toe on enatiados da etn emptcn (os tor or tuncaos “aga cation") devem sr sss de sre, afin, und cor repelto Yous verde efaidde;dremos qu os deve se tousoaente jolie” Iso quer duet ave son fora deve sett gue te trae logimenteposivel verficélos ¢flfiegton Schick dir“. um uncado.gnaino deve ser pani de orien ncaa? Watimann € tnds mals claro ‘Sento ouver meio pose de deer. sina rm enancedo € verdadsir, ese coun mio weit sige ado alum, pots © sigiieado de um counciado confundese com © ‘Beto de uh yeteaae” ra, a meu ver, oer «chad indo. Nets temos, infra gv ea orp de enoncinor single, ‘etfades por experienc (ald inporso qe ht pos Sir] i Topimente naive, Consientemone as ers nance lo (Slik, Netruiecbafen, v1, 1931, p. 90 (3) Wasim, Bokenwn 1, 1930, p. 29. (Ch Nio tes lev cnt, & oat china “nda tein Q ate nego és exit de igo cana innit “ac nd ‘a: hep ase exam “proenr Inn” ow feta ida a cempitcamente verificiveis. Se quitermos evitar o erro positvisa de ‘imine, por forga de critéio de dematcago que estabelesamos, oF fistemas tericos de cncia natural, *® deveremor eleger um rita ‘que not permita incur, no dominio da cigncia empires, até mesmo nunciadas insucetivele de vetificsio Coniudo, 6 recouhcere um sistem conto emptico ov cenfico s= ce for prel de compronsio pel expsitnca sas conside Tages sugerem que deve set tomado como critio de denareaio, no a verificabiidede, mat x fereebildade de um sistema *® Em furs palavay, ao eget que um sve entfico see suscvel deter dado como valid, de uma vex por toes, em sentido posto; fxg, pore, que su forma lipea sea tal oe se torn posse Vablely suneés de snus prov emp, co senle neao Seve ser posto! rear, pela experince, wm stem cientico em Phico.® (Asim, © enuncado “Chovert ox aio chover sou, amanha, so ser eomsiderado empl, simplesmente pore nio lagi, ao paso que ser consderdo emplico 0 enuncado sol aman" A_Een eo Lage Sate (197, pp. 321 #4), Cama io te le tre a tee’ SQLs a tinny Pllneny f Sten, SU aah» Se ee a ler tee pes “aaenene Coens” pce «sci Torn Cana ne Suara, at pele SG se ciclo cm we ie dene Ii, fog Prebbliade so (p31) c€ compile ar em vats do, goes Cenc {Enbora nl pose lint ctl poe ml bem pasa et as (> 313) ($3) Notas bus que ex reno o cit de aaa como io de detest, apo ete de nals Oren ds af cg de made ne (uo) a it pend cone co Etec «age to ace 9 dogme do iit, nnd tal nc ann neo 9 Hts, ps, Sse (emis yi teas ‘E'iuar ct, te tan Edney ede ghee ek opt beaten i ena, spe ae [EEEE dc sencndorpeictones scion or eke vo ho eee tre opel thr no aye ingnpon one de gids en et sols Suk tank eee sf laio de ate Pong pat Ble asses “17 e "1, bem cao 0'men Cones eed Ref, Sete (2), Lig corn pate sex eceteay,por exemple, em Frank, Di Kavala and’ ie Gren, St, cp pate 10 pp Be 8 em Bibi, Be Definiton (3° ey 134 9p. oe ms (CE tab ee T redo sme) 2 _ Vitinsobjegdes podem ser lvantadas contra o cttéio de demar ‘gio aqui proposto. Antes de sudo, poderd parecer teimosia sugetit ‘que a Cénca de que, suptese, devemos esperar informagsespositivs, seja caracterizda pela cbediéacia « um roquisito eget, como a refutabildade. Contudo, mostrare, ras segbes de ndimero 31 a 46, qbe tal objerdo € de pouco peso, pois « quantidade de informagéo postva tcercn do. mundo, veiculada por una enuneiado elentfica, © tanto maior, em razio de seu carer Iigico, quanto mai confltos gere com possveis enuncados singulares. (Nem ¢ por acato que chamamos "Ics As leis de natareza: quanto mais profbem, mais dizem.) Podese tentar vlter conta mim meus préprior argumentos ct ticos acetea do cttério indotvsta de demarcagio; com efit, pode parecer cabivel evancar cots falseabilidade, com eritétin de deat ‘ao, objendes similares as que levantei conta a verfebiidade, © sataque no me perturbard. Minha posigo ess alcesada numa ‘ssimetna entre veriicablidade falseabilidade, essimetia que decor 4s forma logica dos enuncados universais.** Estes enuncados munck so deriviveis de enunciados singulares, mas podem set conttaditados pelos enunciados singulares. Consequentemente, € posivl, através de Fecurso a inferéncias puramente dedativas, (com aixlio’ do. madut tollens, da lgica tradicional), conelue acer da flsidade de enunlados. ‘universais a partir da verdade de enuncados singulaes, Essa com clusio acerca da falidile dos enunciados univertaisé «nica expécie de nferncia estritamente dedutiva que tus, por aatim dizer, em “die so indutiva”, ou seja, de enuaciador singular pars enunciados uni- Cae fae imetia, continua a ser impessiel, por mo. tives diversor, que todo sistema teorético sempre ponte ser conclu vamente falseado. Tso porque sempre € vidvel encontearalguma for. ima de evitar a falsifieacio, intoduzindo, por exemplo, uma hipstexe tusiliar ad boc ou alterando, ad Boe, uma cefinigio, mesmo. por sve, sem incoeréncia lgis,adotar a posiao de simplesmente recusat reconhecimento 2 qualquer experitncia talseador. Por certo, habiual- mente, os cienstas nto procedem dessa manera, mas, do" ponto de vista Tigco, tal proceso possivel e esse fato, poderseia asseverat, torna dibio © valor Iégico do critério de dematcagio por mim pro: posto, pata dizer 0 minimo, (Go), Bits einer € gon mais minacioumente dad na eo * on boa sors cua sho 122 do “a Devo admitr procedéncia dessa citca, mas nem por iso estou cobtigado 0 retirar minha rugestio de adota a {alseabilidade como cr tério de demarcagio, Com feito, iei propor (nas segbes 20 © se fuintes) que o metodo empirice sia caracterizado como um método que Excl exatamente aqelas manetas de evitar a falseabilidade que, tal ‘ome insiste corretamente meu imaginéto clio, so logicamente pos ‘veis, Segundo minha proposa, aquilo que carcteriza 0 método em pico € soa maneira de expor a fabsificagio, de todos os modos conce- Eves, o istema a set submetido a prova. Seu objetivo aio € 0 de falvat'a vide de sistemas ineostentdvels, mas, pelo contriio,o de sel Conar o que se revele, compurativamente, 0 melhor, expondo-s todos {iis violenta lita pela sobrevivéncia, 'O criterio de demarcagto propoww leven, winds, & solo do problema da indugt, tal como colccado por Hume — do problema ‘Ue valid das leis naturas. A raiz dese problema ex a aparente ontraigio entre 0 que pode ser chamado de “tese fundamental do fmpirsma” — tee segundo 4 qual s 2 experiencia pode decidir seer de verdade ou falkidade de um enonciado centfco — ¢ 0 {aio de lume se ter dado conta da inadmissibildade de argumentos indutivos. Essa contradgfo #6 se manifesta se se presumir que todos ot enum dads Gentifics empiticos devam ser “eonclusivamente deciiveis", to ¢, se a¢ admicir que sus verliagio ¢ flsifiagio devem ser, em Drehpio, posiveis, Se rejeltsimos ewe requisito © admitirmos como reoy também o¢ enuncados decisis apenas mum sentido — eraimente deisiveis e, mais especialmente, falseéueis — ¢ que so suscetiveis de comprovacio através de tentatvas ssteméticas de Eto, ents 4 conticio desaperecers: 0 método de falifiieio ‘nfo presupie inferéncia indusiva, mas apenas as ttansformagdes ta foldgias de Iigen dedatva, cuja validade no esti em questo. * 7. © Proauea pa “Bast Expinica” Se a falcabildade puder ser utilizada como ctitério de demar casio, deveo existirenunciadorsinglares que sitvam como premissas is inletnciae fulcadoras. Aparentemente, portanto, n0so crtério fpenes desloce © problema —levenos outta ver da questio do ct TH) Aawea dete pnts vt wes arg cdo em nots 1d sao 4, * nora etapa a, no spine "1; ver amb, mes Poste, ‘iranaments eo "2 “ tee emplico das torts pata 4 questo do carter cuca inure : Pere ‘Apeat dio, cont, algo © ganhe, Com efit, ne pein

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