You are on page 1of 31
1.1 Consideragées iniciais Esic livro tem como objetivo forncocr uma base tedrica e uma visdo pritica clementar do comportamenio de: + elementos estrutaras de. aco constituidos por perfis aminados¢ soldadas de seco aberta (pert aberts), com formas de I, H, Ue cantoneira(L), incluindo as chapas, e par barra redondas liss: + lementos estruturais mistos de ago ¢ conereto, ou sea, elementos eonsituidos por um peril de ago ¢ partes <4 conereto ccm ov sem armada, com o perfil de ago ¢ as partes de concrete trabalhando solidariamente, + ligagdes entre elementos estrutuntis ¢ entre elementos estruturais e blocas de comereto de fandagao (bases de pilares), Os elementos esiruturas citados e suas ligagtes eho projelados no Brasil de acordo com a norma ABNT NBR ‘8800-2008. Essa norma pode ser aplicadaa edificagbesbabltacionas, comereais, industrials e pOblicas, além de pas- sarclas de pedestes« suportes de equipamentos, (Chama-se a atengio para o fio de que, buscando maior abjetividade cfuilidade de entendimento pra iniciantes, ‘oplou-se, sempre que possivel, por uma abordagem siniplificada (oa pela abordagem mais simples permitida pela ABNT NBR 8800-2008) ¢, eventualmente, conservadara, no tratamento de diversas questdes (ver Preficio). Pelas ‘mesinasrazGes, foram omitidos eeros assuntus menos frequents na prea. Para um perfito entendimento da abor- Jager empregadae idemificagdo dos assantas omitidos, eeomends-se que este livro se wilizado em . Acessor IR set. 2014, as Bas am wae aan a8 m8 ana wan PANNONL, FD. Principias da proverdo de estnuturas me- uilicas em sitwapde de corrasiae incéndio. Su ed. S30 Paul: Gerdau, 2004. (Série Coletlines do Uso.do Ago). Projeto e durabilidade, Rio de Haare: LAB! CBCA, 2008, (Série Manual de Construgdo em Ago). PINHO, M. O; PENNA, F, Trunsporte € moatagem. Rio de Janeiro; IABUCBCA, 2005, (Série Manual de CConstrugio em Ago). Viabilidade econdimiea, Rio de Yanciro: IAB! (CBCA, 2008, Série Manual de Construcio-m Ago). SILVA, V. VARGAS, M.R, ONO, R. Preven contra incéndio no projeto de arqultetura, Rio de Jameine: 1ABe! CBCA, 2010. (Série Manual ds Constr em Aga). VARGAS, MR. SILVA, V. P Reséséncia an foga das ‘siruuras de apa, Rio de Taneire: 1ARHCRCA, 2005, (Série Manual de Consteugio em Ago). 21 Consideragées iniciais Neste capi, seo foenecids todas ad iiformagoes rélevanes felicionadas a0 comportaniento ds agosestrutu- ‘ais dos perfis empregedos nos elementos de ago ¢ nos elementos mistos de ago ¢ concrete (tem 2.2} incluindo suas specificagSes © propriedades mecinicas, com excedo das lajes misias (os agos utilizados nas Formas de apo dessas ‘njes sero descritos no Capitulo 12). Serio fornecites, anda, dados relevantes dos agos de barras de armadurs (Item 2,3) 2 do concreto (Iiem 2.4), materials wilizadas nos elementos estruturais misios. Jd os materiais de perafusos © ‘soldas sero vistos no Capitulo 10, 22 Agos estruturais de perfis 2.21 Requisitos necessdrios Qs apos emprogados na fabricagio de perfis de sopto aberta, incluindo chapas ¢ barras redondas lisas, dever ter ‘qualidade estrutural, isto é, precisa possuir propriedades mecknivas adequadas para a utilizagiio em pegas submeti- as atensies ¢deformagées,slém de durabiliade a fim de atender ds exigéneias de vida tl ‘Quanto ds propriedades mecdnicas, 03 apos estruturais deve ter nivel aprapriado de resisiéncia mecdnica, ducti- lidede,tenacidade esilidnco, soldbildade, dureza supericiale homogencidade. No que se refere A durabildade, ¢ “necessiinio que tenham um padrio minimo de resisténeia a corrosaa, Além disso, os agos estruturais devem ter custo competitivo para utilizagao na constracio civil. 2.2.2 Propriedades mecdnicas 2.2.21 Sob tenséonormal Para a obtengda das propriedades mecdnicas dos.agos estruturaisrelacionidas 20 comportamento sob tensto- ‘normal, realizani-se ensaios do icagho, 4 empersivre simostérica, de corpos de prova apropriados isenies de tensto “V4 iveoeanesta de erent eatn te pet op arto residual. Assim, obtém-se diagramas de tensio versus deformagio- como o mostrado simpliftcadamente na Figura 2.1, em que-0 material est inieialmente cm eegime clistico ¢, depois, em regime plistico, que se subdivide nas fases de excoamento € encruamento, ‘eteomayes raeuis i) FIGURA21 Diagrema sinpifeade ce raze meus oloimeni dos as stratus, (regime elisico¢ caracterizado pelo techo reta que se ticis na origem e se encerra quand 0 ag ange a tensa, chamada de resisténcia.a0 escoamienio. O ago segue a lei de Hooke, 0 que significa que as tensbes (0) e as deformagies (¢) ‘obedecem a seguinte rlagdo linear: o=Be aa onde £, ¢ una constants denominada midulo de elasticidade, mdulo de Young ov, sinda, midulo de defirmago longitudinal, eyo valor ¢ igual &tangente do ingulo de inclinaglo (} do trecho reo inicial. Para efeitos prtica, seu valor pode sercansiderado come: -E,=200.000 MPa 2 [Nesie regime, o descarregamento ocorre segundo 0 mesmo ean do carregamento,apents com sentido inverso, & adeformayio desuparese eorapletamente, 0 regime plistico se inkia no techo do diagrams em que o ago fica com tensko constant, igual #f, enquanto adeformagie wumenta consideravelmente, aingindo quase sempre valores enre 1% ¢ S%, Esse trsho caraceriza 3 fase de escoamento do aco & & conheside como patamar de escoamenta, -Aplit.o escoumento; @ ara softe um rearranj cristalin, denominade encruamenta ou endurecimento, que faz & tena crescer novamente, porém sem rclaglo linear com a deformacio. Q ago est eno, na fase de encruamento c atinge sua tensio mais elevade, chamada resistincia i ruptura, representada por f,. A deformagio correspondente varia om geral entre 10% e 30%, [eps de alcangar a tensa, adrea da sep transversal na regio central do compo de prova comega ase reduzir ‘ais rapidamente, enimeno conhecdo eomo ettriSa, com a ruptura acorreno com defermagio da axdem de 15% ero? Mobicents 15 40%, A edugio de tensio que se v8 no diagrama apds/, aparece ponue, convencionalmentc, 0s valores das tenses ‘so obvtidas dividindo-se a orga aplicada pela énea original. Se a divisio fosse feta pela drea reduzida pele estriogso, em cada instante, as tenses seriam sempre erescentes. Dessa forte, pode-se dizer que # tensBo f, €a atuante na segdo transversal original do corpo de prova correspondents & maior firga que se consegne oplicar nel (0 descarregamento no regime plisico, tanto ns fase de escoamento quanto oa de encruamento, ocarre segundo tama fet praticamente paralela 20 segmento fto nici, portatto, sempre restard uma deformagio residual (6) (Caso corpo de prova fosse submetido & compressto « hipotetieumente ndo softesse problemas de instabilidade, ‘0 coniportamienta no reginie ebstien & na fise We escnamento seria muito parecido com 6 da atwago da trig, ‘as apresebtindo reduc so hogar de wumento de eomprinento, co a rsistéacin 0 escoumento tendo aproxinia- damente o mesmo valor. Na fase de encruaménto, no cstanto, 1.8 —ver 2,244) Além disso, nto slo relaclonados os agus ‘com résislncia ao escoarnento inferior a 250 MPa, por nfo sere ulizados na peitica. Siocitades © nimero.€ 0 100 da norma brasileira, sua splicagdo ea denominaglo dos ages, com os respectves valores minimos (a meas que urna faa sea indicasla) da resisténeia 20 esecemento (/;) © da esisténcia & ruptura (/,). Nos ages previstos na ABNT NBR 7007-2002, a sigla MR significa mia resistncia mecdnica, a sipla AR, altresisténcia mecdnica ca sigla COR, resistencia fcorrosio stmesfrica. ‘TABELA 21 Ages estrutursis normatizados pels ABNT 635 HS 80 CGRSHOeCGASOOA wm 290 6a 8 520 Sas 0 0 A.ABNT NBR.8800:2008 permite o emprego de agos estruturais de especificaygo norte-americans ASTM (American Society for Testing and Malerials), © o8 mais comuns no Brasil, usados na fubricaglo de chapas,perfis de 18 irensionamere se eieeniosetateat te aoe isos daa coer sexo aberta c barras redondas Tsas, cso apreseniados na Tabéln 2.2. Graus difercnics de uin mesma ago indicam variagdes na eomposigle quimica, que aheram suas propriedsdes mecinicas e seu comportamento, tormando-o-msis omens adequado para determi nadas aplicagbes. ‘TABELA22 Agos estnuticols de especficagdo ASTM cemamente usados n gos baa gs | L as_| ato sae evttcia (Cromeermsetre Bemtsstiem |= | 3s | a pear enna | UsenctsiWen| | 20 | a5 stmosteies | (Fetstomintas - | ae | as | isitomn - | 36 | as ue | Chacaroburaenéndas eas WOemcistnn | = | as | ao seemctczoimn | am | a "ra eapasre ds caps ou eden da wo transits barr veda ia 68 aapeasna Sas sas oper Arecin f/f,abe pode sre 911, 2.2.5.2. Acos produzidos peles usinas siderirgicas brasileiras Além dos agos estruturais normatizados pela ABNT e pela ASTM, apresentados respsctivamente nas tabelas 2. -¢2.2,a. ABNT'NBR 8800-2008 permite, ainda, o uso de outros, desde que atendam ds condigdes relasionadas 8s pro- priedades meciinieas mencionadns em 2.24.1, ‘Assim, as usinas siderngicas brasileiras produzem akos estruturais baseados em especificagbes priprias que so ulilizados com frequéncia nas construgdes. Alguns desses avas,fornccidos na forme de chaps, produzidos pela CAPTULOE Naw eines ‘Usiminas ¢ CSN, so indicados na‘Tabsla 2:3, com sun qualidade c propricdades mscincas (valores minimos da re- ssisiGncia 20 escoamenio ¢da resisténcia @ ruptura). ‘TABELA2 1 Apes estrutuctis produridos por Usiminas 8 CSN para chapas xpecicagio | Cscnso | yy | git) | Fact usa 300 [t a0 ‘ao usin 350 2 x0 sao us) sao 900 a 0 san | usanas usisaciso a x0 sa ‘sac a || su conaae 3 | lm at “cow ooRso0 ‘ m0 sa aa Ls "tr age-carhon, 2 ap.de baie ealta an€nce mecocy:3. o-arbang wie caro stmstirea, ‘ago. de baa liga eat asstercis mecinia resstrae concede street, cago Ge bain gaat ‘asinciarnactica resistents&carvodo almasfria wage, 2.25.3 Sobre os volores das propriedades mecénicas Os valores das resistEnciaa ag eseoamento ed ruptura des apos estruturais slo obtidis a partir de ensaios,e sia earacteristicas, definides como aqueles que ttm uma probabilidade muito pequena, que ao supera 5%, de iio. serem atingidos em wm dade fote de maverial [Na pritca, asusins siderirgicas ensaiam sous agos ¢ costumam descartar os produtes que no atingem 0s valo- ‘es caracteristicos esperificasos, Assim, os agos fornecidos geralmente possuein valores de propriedades mectnicas superiores aos araceristicos fato que pode ser comprovado om cerlificadas eriidos plas wsinas). Apesar disso, ro caleulo estrutural devem ser utilizados os valores caracersticos especfcados, constamtes, par exemplo, das tabelas 2.1, 2.2 €2.3, € nile os que apatecem nos certificados dos fabricantes de ago. 2.3 Agos estruturais de armaduras [Nos elemenios estrturais mislos de aoe concreto, uilizatn-se como armaduras passivas barras redondas net ‘vuradas fabricadas em ago CA-SI, que apresenta patamar de escoamento defini e aceita solda comum. Esse ago ‘possui diagrama de tensio versus deformagio similar ao dos agos estruturais dos perfis « exibe os seguintes valores ‘aracteristicos da resisténcia ao escoamtento € da resistencia 8 rpturs,respectivamente: Sy = 500 MPa a Sy" 350 MPa 210 © médlo:deelasticidade do ago de armaidura,representado por B,, pode’ ser tomade igual; = 210.000 MPa uy ‘© coefiiente de uiltagio térmica, 6, para imervalos de temperatura entre -20°Ce 150°C, pode see considerado igual x Br toxic! ei ‘20 ineoncramants du wlmente enters geet’ once 5 valores da massa especifica (p,) c do peso especifice (y,) 80 ago CA-S0 slo iguais aos dos agos dos perfises- tutus, dados ns Subitem 2.2.2.3, Enipregam-se também eons esribos barras redondas Tiss fabricadas Cott ago CA-60. Mais informagBes sobre ‘esse ago podem ser obtidas na ABNT NBR 6118-2014. 24 Concreto [Neste livro, soment so tratados clementinsestruturis mistos com eoncreto de densidade normal (coneseion que depos de secos em estufatém densidad compreetdida entre 2.000 e 2.800 kgfni), com resistencia caracteristica & Conipressio, /., entre 20 MPa ¢ 50 MPs, ¢ressténcia A tagio suposta, por simplicidade nla norma brasileira ABNT NBR 611822014, fornece ao concreto, para andlises no estado-limitedtimo, © disgrama de tendo versus deformagio na compresslo (, * ¢) mostrade na Figura 23. 3 arn da tent vos terran do tonto ra congress (O mbdulo de elasticidace do conereto, a ser uilizatlo nos cileulos extruturais,é 0 secante, dado, em MPa, por: FE =a9,5600 /7, 13) sendo fa gnoatoa cio ay |.2para basalt edebssia __ | hoa granite anaisse 0,9 para calcio O15) 7 para arenito ‘eonde a resisténcia caracterlstica 4 compressio, fx, deve ser expressa também em MPa, canto? Mawissesnanne. 21 ‘O cocficiente de Poissin, o coeficicnte de dilaagdo térmica, a massa éspocifica © 0 peso especifico sio iguais, respettivamente, a ye=02 6) Bea loxioect em Pe = 2.400 kein? is) ape 24 Nin? ey No easo do concreto armado, pode-se considerar que a massa ¢-0 peso especificos sofrem acréscimos de 100 kgim’* © Kin’, especivamente, tornando-se: 9.5 1500 kai 20 pe 25 Nae 2 Salicnta-se que os valores de densidade © peso especifico fomecidlos sko agueles que podem ser adotadas. para feito de edleulo se a densidade real no for conhecida, Bibliografia ABNT NBR 8800-2008. Projeto de-estruturas de-ago-ede River, NE, EUA: Pearson Prentice Hall, 2009 (Chapter 2: estruturas mistas de aco ¢ concreta de cdificios, Rie de ‘Steel and properties), Janeiso: ABNT, 2008, SILVA, V.P; PANNONI F-D. Estreturas de aca para edi- ABNT NBR 61182014, Projeto de estruturas de conoreto, _fleias: aspeetos tecnaldgieas. cde eanesp¢30. $i0 Paulo: Rio de Janeiro: ABNT, 2014. [Blucher, 2610, (Parte 1, Capitulo 1: O pracesso sider PFEIL, W,; PELL, M. Eruturas de ape, fa. ed. Rig de gas Pate 1, Capitulo %: Pradulos siderirgicos: Parte 1, “Jancirc: LTC, 2008. (Copal t:Itrchugo. Capitulo 3 Propriedades mocdnicus dos agos), ‘SALMON, C. Gi; JOHNSON, J. Es MALHAS, F. A, Stee! structurcs: design and behavior, $. ed. Upper Saddle 3.1 Consideragdes iniciais Os perf estruturas de aca prevists pela ABNT NUR S800:2008 mais wtilizadas na construgia civil brasiteia poviem ser cassficados, segundo 0 modo de obtengio, como perfislaminadas ¢ perfissoldados. (s perf laminados, envolvendo, dentro do escopo deste Livro, apenas perfis de segdo aberta I, H, Ue L eantomei- 5) tds, a5 chapas e barras redondas,tisas ou nervuradas para armadura de eoneteto, slo tratados no tem 3.2, € 0 perfissoldados no lem 333 Adicionalmente, 0 Hem 3,4 so fetas consideragies relevantes sobre o spareciment das lenses residuaise sua inluéncia no comportemento dex pes, (0s perfis empregados nas formas de ago das Isles mists $30 mostrados no Captulo 12, que aborda especities- ‘mente esse tipo de laje. 32 Perfis laminados 3.2.1 Consideragdies sobre obtengaa Os penfs laminados sto aqueles obtides por meio de um processo de transfurmagio mecca de mais chamado laminagio. Nesse processo, a farm de um corpo metilice € alterada para tornielo adequado a determinada aplicagdo. ‘Assim, mo casa dos perfis de ago: + aschapas so obidas 4 putida laminagioa quecte, com tempereturageralmene superior a 000°C, de uma placa de dimenises maiores. Nessn operacio,n seg transversal da placa ¢ reduzida ao passar entre pares de cilindras parateloe, horizontas © vetiais, cujafolga diminui gradssivamente (Figura 3.19. Os cilindnos de cada pair gira em sentidos contrérios © move a pega de Ago por arrastamento sob 0 efeito de forgas de airita, Na passegem pelos cilindrog, a pega &comprimida no sentido transversal —o que resulta em um efeito ‘de hamogeneizagio fica e eliminagaa de defetns lorais — cestendida no sentido lngitudinal —o que gera alongament significative, 24 iver snaens de eres atte ean eine cont + os perfis de segdes 1,H, U e Ls obtidos de form similar as chapas, mas. partir de blocos, com a uso de silindres de didmetro variivel, como iustya & Figura 3.tb para perfis # eH (nessa figura, & mostradd também, simplifieadamente, 4 mdangs cle forma siquencial que ocarre na taminsyo desses perf); + asbarras redondas so geralmente obtidas a partir de tarugos, cam o emprege de eilindros com ranhuras, como seve na Figura Sle. Far eeeon vsti (a)Ctapas hPa a (2 Bares resents FIGURA 31 Esquemas da hina, Os cilindros, com seus mancais, integram um equipamento denominado laminades, constituide também por uma ‘careaga (gaia) ou quadro para fixi-tos & um motor para Ihes fornecer potEacia controlar sua velocidade de rotagSo. 3.2.2 Perfis produzidos no Brasil 3221 Chopas ‘As chapas podem ser grossas (isto €, com espessura igual ou superior a 4.75 mm) ot finas (de espessura inferior 8475 mm), Neste capitulo, sero traadas somente 4s chapas grossas (as finas sho ruais wilizadas pars fbricagdo de perfis-formadas a fio, que no fuzem parte do eseopo deste live, de tease firmas de apo e de eutos produ si- ‘milares), Essas chapas so fornccidas comumente como pegas relangulates (Figura 3.2), com comprimento de 12m ¢ Jargura de 3,2 m, (A Tabela 3.1 apresenta as espessuras comerciais, ¢m milimetios, das chapas grossas produzidas no Brasil entre 473 mm ¢ 102 mm, com suas respectivas massas em quilogramas por metro quadrado. Alguns fabricantes, no en- tanto, podem fornecer chapas com as espessuras em polegadas. Chapas coen espessuras diferentes dis comerciais também podem ser uilzadas, max devem ser especialmente encomendadas e, dependendo da quantidade, vio ter ‘custo ¢ prazo de entrega maiors. Entre os prin- clpais fornecedores brasleiros de chapas para a conisirugdo civil esto a Usintinas¢ a CSN, que fubricam esses produtos com agos normatizados pela ABNT, com agos especificados pela ASTM. ‘Uma chaps & definida por meio do simbolo GH, seguido da espessura em milimetros (por cxemplo, CH 16, CH 25 etc.) A espessura pode ‘ker acompanhada, caso seja de interesse, pela largura ¢ pelo comprimenta d's pega, em mi- Vimeteos (por exemplo: CH 16 x $00 x 2.000, FIGURA3.2 Chapes grossas. (CH 253 300 4.000 etc), CAPITULO 3 Ferinestutenste go 25 TAGELA.1 Espeesoras comercisis death 12 mare massa das chapas grassas Espesiualina Mara (hate?) 35 2 a5 am ca % Se . a0 0 aa 6 a 80 eg we im 3.2.2.2 Pertis de seca aberta Fomas co vedo tases! s peefis laminados dé seqio aberta produsidosatualmente no Brasil sic: * perfil de fives inctinadas, + perfil eH de faces paralelas; perfil U e perfil E (cantoneira) de shes iguas, ‘A Figura 3.3 mosten & forme das sepies transversais desses perfis com a identificagio dos elementos com- pPonentes, posiclo do centro geométrica ov centroide (G) ¢ a paso dos ginos eentroidnis principas de intra, sendo x oxo de maior india e y 0 €e menor inércia (neste liveo, pare simplificar, seguindo a nomenciatura da ABNT NBR 8800;2008, os eixos centroidais principas sero chamados de centrais. Nas cantonsiras, vé-se também ‘a posigdo dos eixos centroidais paralelos as abas (eixos xj € 4). NNo-Apéndice A, estia as abelas ds perfis laminadas de sesn abertasupracitados, nas ais so femecidas as dimen ses, 45 massas ¢ as propriedades geométricas. Feri de lacs ntnadss (Os perfis Ide faces inclinadas (face interna das mesas nko & paralela extern) obedecem a uma antiga padronizagaa ‘porte-americana ¢ podem ter altura variando entre 76,2 mm (3") © S08 mm (20"). Sio fabricados por diversas empresas brasileras, como Gerdau ¢ AsvelorMittal, com visios agos estrutuais, mas princpalmente com ago ASTM A36, Nesses perf largura das mesas est entre 666 35% da aura A cada slurs de perl, torso mais de wa soe transversal isting, em Fungo da variagi da espessura da alos eda lrgura das meses (perfil mais lve de cada altura &chamada de ‘primeira aim). Ese tipo de pel ¢aproprindo para uso sob soiitago de fexao normal simples em rlago ao ein, jue ‘sua capacidade resisteme dflexio em relucio wo eino yé mduzida 0 peril ¢ expecifiado pelo su snsbol (1), seguide da altura (4, em milimetros, ¢ ba massa por unidtade-de comprimenta, em quilogramas por metro (por exemple: ! 127% 14.8). Pertis U Os perfis UY, a exemplo dos perfis I de faces inclinadas, so produzides no Brasil pordiversas empresas, entre as quais ‘aGerdin € a ArcelorMittal, com virios agos, mins principalmente com ASTM A36, Podem passuit altura entre 76,2 nist (3") e381 mm (15"),« também obedecem a uma antiga padronizaglo norie-americana. De maneira similar aos perf , acads altura de perfil, ei-se mais de uma sey transversal distnts, em funeo da variagdo da espessura ds alma e da largura das mesas (0 perfil mais leve de cada altura & chamade de primeina alma). So empregades, por exemplo, nos pilares de estrutaras poco cartegadas, om conponentes de treligas, em tergad ¢ travessas dé tapamento ¢ ern degrous ¢ ‘vigas(longarinas) de escauss. O peril U é especificado pelo veu simbole (U), seguido da altura (df), em milimetros, eda ‘massa por unidede de eompriments, em quilogramas por metro (por-evempla: U 152.4 x 12,2). 26 dimenzensmente de olementes cxvutirei 2 ago e minis de apo eenecrete FFIGURA 3.3 Peis laminados de sega abera produidos no Bras, Portis Lfeantanearas) ‘Como os perfis Ide fives inclinadas © o: pertis U, os pertis L sie Jabricatos no Brasil pela Gerdau ¢ pela ArcelorMittal, entre outras empresas, com vétios apes, mas.com predomindncia do ASTM 36, Possuem sempre ahis iguaise podem pertencer a uma serie baseuda em poleyadas ou a um strie métriea. A série baseada em polegadas ‘segue uma aniiga padronizago nort-americana, sendo composta por cantoneiras com Targuravarianda entre 12,7 mum (V2) ¢ 200.2 mm (8°) Jd a série métrica obedece 4 Norma Brasileira ABNT NBR 6109:1994 e é consttuida por can- tonciras cujas dimenstes principals (largura das abas ¢expeseura)sdo fornecidas em mitiplos de | mm, com a Targure variando entre 40 mm ¢ 100 mm. As cantonciras so perfis leves, empregados prineipalmente como componentes _ dé religa © como elementos de contravemtamento, situayBes em que a sobictagio predominant & de tragho ou de com pressdo axial. A expecifieaglio das camoncirss se faz pelo seu simbolo (L}, seguido pelo compriments das abas (b) ¢ pela ‘espesiura (), em milimetros (por exemplar L 76,2 4 65; L 60x 4), Perse de feces paralelas ‘Os perfis He H de faces paralelas, assim chamades por terem a face interoa das mesis paralela extern, sto inspirados em padronizasées norte-americana ¢ europeia ¢ produzides no Brasil pela Gerdav, principalmente com, ‘ago ASTM AST2-Grau 50. Apresentar triingulos circulares dos dois lados da alma na juno com as mesas e foram ‘projetados de forma a trem seqies trmsversais com boas propriades geométricas para uso estrutural em regio ‘40 volume de ago eonsumido, ‘0% perfis | so apropriados para a wtilizagio sob solicitagdo de Mexdo simples em relaglo a0 eiko.x, ums vez que ‘Seu momento de inéreia quanto an cio é relativamente pequeno. Esses perfis possuem altura variando entre 150 mm ‘@610 mm e devem ser especificados pela letra W, seguida da altura nominal, em milimetros, ¢

You might also like