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\ ) \ INN = — — — = — t Porto Editora Regista-te ja! Este é o cédigo* deste livro. Acel Weste livro em: 8 escola virtual Consulta as condicées de acesso disponiveis em www.escolavirtual,pt *0 codigo ¢ exclusiva deste liz, Este livro auxiliar de Fisica e Quimica A para o Ensino Secundério pretende ser um instrumento util de trabalho, de modo que o aluno atinja facilmente os obje- tivos da disciplina, proporcionando-the também um apoio efetivo na sua prepa- ragdo para 0 Exame Nacional, Estd estruturado em duas partes: Teoria Cada um dos daminios que constituem as componentes de Fisica @ Quimica A (Quimica - 10., Fisica - 10.9, Fisica ~ 11.° e Quimica - 11.")esié estruturado, de acordo com as Metas Curriculares, em subdominios, contemplando as seguintes rubricas: ~Resumo teérico - abordagem teérica de conceitos, leis e principios, 20 longo da qual so apresentadas, convenientemente intercaladas, algumas questées com as respetivas resolucées. ~ Questées propostas - coletinea de questies cujas propastas de resolucao 80 apresentadas no final do livro. Exames Esta parte & constituida por: = Quadro tematico - onde se identificam, para cada subdominio, as corres Pondentes questdes das provas de exame propostas e dos Exames Nacionais e as respetivas paginas = Tabela de constantes, Formulério e Tabela Periddica dos elementos quimicos. ~ Exames Nacionais ~ apresenta os enunciados e respetivas sugestées de resolugao de propostas de provas de exame e das provas oficiais des Exames Nacionais de 2018. Esperamos que este livra possa, de algumna forma, contribuir para que 0 aluno seja copaz de identificar e superar dificuldades, consolidar conhecimentos, de modo a atingir os objetivos a que se propds e a obter sucesso na prova de Exame Nacional. Agradecemos, desde ja, a todos 05 alunos e professores do Ensino Secundério que, através das suas criticas @ sugestdes, contribuiram para 0 aperfeicoa- mento deste livro, 0s autores Preparacao ao longo do ano - Conselhos tteis Quimica 10.° ano icos e sua organizacdo Subdominio 1 Massa e tamanho dos dtomos. Questées propostas, Subdominio 2 Energia dos eletrdes nos étomos Questies propostas Subdominio 3 Tabela Periédica Questées propostas Dominio 2 Propriedades e transformacoes da matéria Subdominio 1 Ligaso quimica Questées propostas Subdominio 2 Gases e dispersies Questdes propostas Subdominio 3 Transformagoes quimicas Questées propostas 10 10 2 28 43 52 a 66 86 ” 85 n 99 108 Fisica 10.° ano Dominio 1 Energia e sua conservacaio Subdominio 1 Energia e movimentos Questées propostas Subdominio 2 Energia e fenémenos elétricos Questées propostas Subdominio 3 Energia, fendmenos térmicos e radiac3o Questies propostas 16 16 137 167 158 166 178 Fisica 11.° ano Dominio 1 Mec&nica Subdominio 1 ‘Tempo, posicao e velocidade Questées propostas Subdominio 2 Interagées e seus efeitos Questies propostas Subdominio 3 Forgas e m Questdes propostas entos Dominio 2 Ondas e eletromagnetismo Subdominio 1 is e ondas Questées propostas ‘Subdominio 2 Etetromagnetismo Questées propostas Subdominio 3 Ondas eletromagnéticas Questoes propostas Exames Nacionais Quadro tematico 188 188 195 200 212 220 228 236 236 245 253 263 270 284 Quimica 11.° ano Dominio 1 Equilibrio quimico Subdominio 4 Aspetos quantitativos das reagées quimicas Questdes propostas Subdominio 2 Equilibrio quimico e extensao das reacdes quimicas Questées propostas Dominio 2 Reacdes em sistemas aquosos Subdominio 1 Reacdes acido-base Questées propostas ‘Subdominio 2 Reagées de oxidacao-reducao uestées propostas Subdominio 3 Solucdes e equilibrio de solubilidade Guestdes propostas { Tabela de constantes, Formulario e Tabela Periédica 4 Provas de exame resolvidas z § Propostas de resolucdo 234 296 302 308 318 322 322 336 342 349 354 366 373 3 378 378 421 Conselhos tteis E evidente que a metodologia de trabalho é algo de muito pessoal e, por vezes, sentimos alguma dificul- dade em estabelecer a estratégia adequada aos cbjetivos que nos propemas atingir. A fim de facilitar esta tarefa, apresentamos algumnas recomendacSes que permitirdo ao alune erientar o seu estudo de um modo ‘mais eficaz a0 longo do ano letivo, Em sequéncia, s80 referidos os recursos mais relovantes e ainda as sugestdes consideradas essenciais, Na sala de aula = Concentre-se ao maximo. Esta atitude permitir-the-é ter o maximo rendimento, bem como detetar facil- mente qualquer duvida. += Registe as ideias fundamentais apresentadas pelo(a) professor(2) durante 0 decorrer da aula += Nas atividades (de grupo ou individuais) propostas pelo(a) professor(a) ~ resoluco de exercicios e/ou pro- blemas, realizagao de atividades experimentais e outras ~ seja dialogante, criative e critico. Esta postura ajudé-lo-4 a compreender factos e ideias, a ultrapassar possiveis dividas e a aprofundar os seus conheci- mentos em Fisica e Quimica. Quando tiver uma divida, apresente-a de um modo breve e claro. Nos laboratorios Respeite as regras de seguranca no laboratério, como, por exemplo: + Tenha um comportamento adequado, descontraide, mas cuidadoso, Nao brinque, nao corra, no use roupas largas nem cabelos longos soltes. Use sempre bata e, quando necessério, use éculos de protec3o e luvas. Nao toque em reagentes com a mo nem os cheire diretamente. + Manuseie o material de vidro com cuidado. Num taboratério de Quimica existem substincias que, quando indevidemente manipuladas, podem origi- nar acidentes, Nos laboratérios de dosa. a existe aparethagem delicada que exige ume manipulacao cuido- Hé que respeitar os seguintes procedimentos: * Ler atentamente todas as indicagdes contidas nos rétulos das embalagens dos reagentes a ut cularmente nos simboles indicativos da perigosidacie dos produtos que contém, As substancias consideradas perigosas (corrosivas, t6xicas, inflamaveis) devem ser manipuladas em pequenas quantidades e manuseadas na hotte. » Ler atentamente as instrucdes especificas de cada aparetho antes de o utilizer. ' Analisar a preciso e a amplitude de cada aparetho. * Verificar, no final de cada atividade, se os aparethos elétricos utilizados estao devidamente desligados da corrente. F parti- Como preparar um trabalho laboratorial Para que a seguranca laboratoriel seja garantida, deve preparar previamente o trabatho Laboratorial tendo atentamente as instrusdes ou outra bibliografia indicada pelofa) professor(a). Preporacioae longs doane -Conselhos ites Leia 05 rStulos das embalagens e/ou instrucdes das apareihagens utilizadas ¢ dedique especial atencao {as precoucdes nelas contidas. Faca, previamente, no caderno de taboratério, quadros em branco, a preencher com os resultados que se rao obter. Os resultados devem ser registados imeciatamente a seguir as observacies. Regisle, també a data da realizagao do trabalho. Como elaborar um relatério Um relatério de um trabalho experimental 6 uma descricie de trabalho efetuado e dos resultados obtides. Deve ser claro e pouco extenso. Geralmente, um relatrio escolar é elaborado com a seguintesistemetizacéo: = Titulo do trabatho, data da realizagSo ~ Cuidados de seguranca ¢ identificagao dos autores = Introducdo/Objetivo ~ Esquema de montagem/Diagrama de sequéncia ~Procedimento = Conclusio e critica = Resultados obtidos e sua interpretacdo ~ Célculos e/ou gréticos Na biblioteca e/ou mediateca Consults fontes diversas de intormacio disponiveis na biblioteca da escola, os livros selecionados, leia com atengao os capitulos relativos ao tema em estudo e tire lodas as notas que considere necessarias. Utilize as novas Tecnologias de Informacdo ¢ Comunicacdo ~ selecione criteriosamente, em fune3o dos abjetivos propostos, o tipo de informacao a que deve aceder. Os recursos disponiveis na Internet e/ou em CD-ROM $30 tao diversiticados que abrangem um amplo leque de objetivos. Entre outros, deverd explorar: ~ "Laboratérios virtuais” - onde podera analisar variadas atividades experimentais. Algumas destas ativi- dades 580 interativas. = "Simulagdes de fendmenos fisicos” ~ permitir-Ihe-3o compreender e/ou aprofundar os desenvolvimen- {0s teéricos de modelos lisicos que integram os temas lecionados na disciptina, ~ "Perguntas-respostas” - possibiliter-lhe-ao fazer uma autoavaliacdo dos conhecimentos ¢ das compe- {éncias adguiridos. Também poderdo ser um timo instrumento de reviso aquando da preparac3o para testes e/ou exames. Em casa Faca um plano de estudo que the permitirs desenvolver um “trabalho de casa” continuado 20 longo de todo ano. Estude num local sossegado e quando nao estiver muito cansado. Distribua o trabalho a desenvolver por periodos de tempo nao muito longos, fazende pequenas pausas entre as sessées de estudio Leia com atengo as notas que registou durante as aulas e consulte o manual sobre o tema em estudo. Elabore um caderno de apontamentos com resumos sobre a matéria estudada, que poder consultar ‘sempre que necessite fazer uma revisao, por exemplo, nas vésperas dos testes, Resolva exercicios/problemas sobre o tema em estudo. Registe todas as dividas que tenham surgido durante a sessao de estudo, de modo a colocd-las, logo que possivel, ao(8) professor(a). Concluindo Embora os consethos acima referidos contribuam para um aumento de confianca, nao deixam, contudo, de exigir do aluno um esforco individual que the permita sentir satisfacao com o trabalho desenvolvida eatingir seu methor: mica 10.° ano Dominio 1 Elementos quimicos e Sua organizacao Subdominio 1 Massa e tamanho dos dtomos Subdominio 2 Energia dos cletrdes nos tomos Subdominio 3 Tabela Periédica Dominio 2 Propriedades e transformacées da matéria Subdominio 1 Liga¢3o quimica Subdominio 2 Gases e dispersées Subdominio 3 Transformacées quimicas * Resumo teérico * Questées resolvidas + Questées propostas Elementos quirnicos e sua organizacao @ Ordens de grandeza e escalas de comprimento 1.1. Constituicao e representacdo dos atomos. Numero atémico e numero de massa No modelo atual, considera-se 0 étomo constituido pelo nucleo, com protées (carga elétrica positiva) @ neutrdes (sem carga elétrica), e pela nuvem eletrénica, com eletrées (carga elétrica negativa). Os pro- Wes ¢ os eletroes existem em igual numero no étomo que, por isso, é eletricamente neutro. | No nucleo concentra-se a totalidade da carga elétrice positiva ¢ a maior parte da massa do dtomo. O ndcleo ocaliza-se no centro da nuvem eletrénica e ocupa uma parte extremamente pequena do volume do Stomo (no dtome de hidrogénio, o tamanho da nuver eletrénica é cerca de cinquenta mil vezes maior) Tabela| Constituicéo do stor, Particula Representacao Carga/C Massa/kg . Protéo 2 Positiva(+ 1.402% 10") | 1.672% 10" AToMo: eee { Neutrao, a ‘Nula 1,675 x 1077 uve eerica{ [eto = Negativa(— 1402x107") | 91110 Os elementos quimicos sao constituidos por um conjunto de Stomos idénticos entre si, todos com 0 mesmo nimero de protées (nimero atémico, Z. ‘A soma dos niimeros de protées e.de neutrées. do n cleo (nucledes) de um tomo denomina-se niimero de massa e representa-se por/A, Na representacao des dtomos, 0 niimero atémico, 2, escreve-se em indice inferior, & esquerda, e 0 némero de massa, A, como indice superior, 3 esquerda do simbolo, X, desse elemento: i walSan, 2 noc tees, Wor esse elie —— 0° dation ea neotades Exemplo: (9 protées; 9 eletries) = huclife \ees YF | ast COrEaleaes) WEtLOES — pablocs A-Z=19-9=10(10 neutroes) = My to4 =~ td aces SP MOSn — ne odo unt Lr slacks una ere masta i conan We aad eS a eats mmindscula, que reprasenta um elemento quimico e um dtomo dasse elemento. Os elementos podem apresentar-se sob a forma de diferentes substncias elementares, designadas por variedades alotrépicas. Exemplo: 0 elemento oxigénio (caracterizado pelo numero atémico 8) pode apresentar-se sob as formas de axigénio atémico (0), de dioxigénio (0,)¢ de ezono (0,). 0 Suetomine 1 Massa e tamanna des stemos 1.2. Composicao isotépica dos elementos e massas atomicas relativas Atomes com 0 mesmo niimero atémico, Z, mas diferentes nimeros de massa, A, dizem-seqs6topos ) (ctimotogicamente, “mesmo lugar’ na TP). Os isétopos diferem somente.no.niimero.de neutraes. S36 identificados pelo numero de massa. \ Exemplos: "8 (boro-10) "$8 (boro-11); meee Thue tie o% tn? ola Excecionalmente, os isstopos do hidrogénio tém nomes proprios: “© ai {H (protic), 7H (deutérie) e 3H (tritio) Como as massas dos dtomos s80 muitfssimo pe Ta2elal! Alguns sstopos nature quenas, nao é prético usar 6 quilograma (nem 0 mili- ann eT : |siscsasisot nei sro coma de dred o asd tones | Semen (Morons | Manes | NY) (e de moléculas). Usa-se, entdo, uma unidade relativa, he Us. da! definindo a “duodécima parte da massa do dtomo_do wu 6081 798 fer isétopo carbono-12" como termo de comparagao 8 es- i 7018 522 f cala atémica./Esta massa (igual a 1,6605 x 10°” ka) foi ry ea le A % A denominada unidade de massa atémica, Ms an Be Assim, a massa atémica relativa de um stomo éa 3Mg 26,99 10,00 A wrasse Mg 25.98 nat oh ile 9 15,095 99.76 Ritetive. uma média pondérads das rmaGeas icotépicas relativas 0 ‘Wier: 908 dos sdtopos naturais degse elemento, isto, uma média Yo 17.99 020 que tem em conta a abundancia relativa dos isdtopos. ecu ae Bie Indica quantas vezes a massa média dos dtomos desse - e elemento é superior unidade de massa atémica. Cu 64,928 0.26 Exemplo: Quando dizernos que @ massa atémica relativa do cloro, (C2), & 35,46 significa que a massa média dos Stomos de cloro natural é 35,46 vezes superior & duodécima parte da massa do dtomo de carbono-12. Como o cloro natural é constituido por dois isétopos, *Cé e "C2, e 0 valor da massa atémica relativa do cloro é mais préximo do da massa do isétopo “Ce, pademios concluir que a abundancia relativa do isétopo *C£ é superior a do isétopo "Ce. OTe OL 114. Dos dois isdtopos naturais estivois do carbone, 0 carbone-13, uC, 68;360% mais p abundéncia relativa & de 1,07%. Desprezando a percentagem de carbono-1& por s al a massa isot6pica do carbono-13; 'b) a massa atémica relativa do carbono, 1.2. O loro natural é constitulde por dois isétopes, #C¢ e HC, com abundéncias rel © 2447% para o cloro-37, cujas_massas isotopicas relativas s3o (ual cara massa atémica méela do coro natural? Qual 6amassaatémica Dominio 1 Elomentes quimices @ ua srganizacio bb) Considerando que sé ha dois isétopos, a abundancia relativa de carbono-12 seré 100% - 1,07% = 98,93% Como a massa atémica relativa é uma média ponderada das massas isotépicas, seré: 12 98,93 4-13,0032 x 1,07 Se ‘A. massa atémica relativa do carbono é 12,011 (mais préxima da do isotopo mais abundente, C12) 4.2, Em cada 100 étomos de cloro natural existem 75,83 étomos de “IC¢ e 24,47 stomos de 2CL, com massas isotopicas iguais, respetivamente, a 34,97 e 36,97. =12,011 ‘A média pesada das massas atémicas destes isdtopos, ou seja, 2 massa atémica média do cloro, sers 75,53 X36,97 + 24,67 36,97 700 ‘A massa atémica relativa do cloro natural, A,(C2), 8 35.46. 0,7883 x 34,97 + 0,2667 36,97 = 95,46 Massa molecular relativa é 2 relacao entre a massa da molécula e a unidade de massa atémica (um doze avos da massa do étomo de carbono-12). Pode obter-se a partir da soma das masses atémicas relativas de todos os dtamos que constituem a molécula, Exemplo: ‘As massas alémicas relativas do hidrogénio © do oxigénio sao, respetivamente, 1.0079 e 15,9994. Entdo, a massa molecular relativa da agua é. M,(H,0)= Do mesmo mode, quando dizemos que a massa molecular relativa da Sgua, M,(H,0), 6 18,0182, signi- fica que a massa da molécula de 4gua é 18,0152 vezes superior 8 duodécima parte da massa do étomo de carbono-12. x Rear ieee Amassa de uma molécula de ozono, 03, é 7,9705 x 10°” g. 2.1. Determine a massa de 6,022 x 10% molécutas de ozone. 2.2. Compare com © valor obtido a partir da soma das massas atémicas relativas dos stomos constituintes (oxigénio). Dado: 4,(0)= 15,7994, foeeroe 2A. 6,022 x 10” moléculas x 7,9705 x 10°” g/molécul 2.2, M(0)=9%4,(0)=3 % 15,9994 = 47,998 <=> massa de 6,022 x 10” moléculas de ozone = 47,998 g 1,079 + 15,9974 = 18,0152 (7,998 g de ozono. 1.3. Grandezas, ordens de grandeza e escalas de comprimento ica 6 uma propriedade de um corpo & qual se pode associar ou atribuir um valor io é 0 processo pelo qual se associa ou atribui um nimero a uma grandeza por com- outra grandeza da mesma espécie escolhida por convencao para unidade de Uma grande; numérico. A medi parac3o com um padr medida. [Um conjunto de unidades de medida adequadas para as diversas grandezas fisicas forma um consis- tente sistema de unidades de medida, E 0 caso do SI, Sistema Internacional de Unidades’, 10), estapelcido om 1940, baseau-se no Sistema Métrice Decimal implementa inicialmente em Franga er 129, endo omelro(m}e . quilagrama (hg) 29 primeira unidedes defnides para es qrandezas comprimentoe massa, respetivenente, com mips ¢submaliplos relacionados por potBncaslnteras de base 10» com as respetivs padrees fica constuldes em platina, R Massa e tamanto dos Stemes 0 metro-padrao consiruido no final do século XVIII procurou uniformizar a grande variedade de padrées de medidas de comprimento até entao existentes. Hoje, 0 metro, definido como a disténcia percorrida pela luz no vazio durante um dado intervalo de tempo (1/299 792 458 s), é a unidade de com- primento do Sistema Internacional de Unidades (SI). Na tabela il apresentam-se algumas unidades de comprimento utilizadas a escala do atomo (atémica), 40 sor humano (antropogénica) ¢ do Universo (astronémica). ati IW Algumas unidaées de comprimente, Escala atémica Escala antropogénica Escala astronémica angstrém(&, 10° m) metro (m) unidade astrondmica (150 10' m) nanémetro(nm, 10°* m) polegada (0,02540 m) ano-tuz (,45%10!%m) picmetro (pm, 10°"? m) mitha terrestre (1609 m) parsee (3,26 anos-lu2) Uma unidade astronémica(UA) é a distancia média entre 0 Sol ea Terra, 150 milhdes de quilémetros. Ja-se para medir distancias entre corpos no Sistema Solar. Um ano-Luz (al) é a distancia percorrida pela luz no vazio durante um ano. Um parsec (pe) é igual a 3,26 anos-luz. Estas unidades am-se para medir distancias entre estrelas ou galaxias. ut Annotacao cientifica é o modo mais facil de representar um nimero muito grande ou muito pequeno. Um numero escreve-se em notacdo cientifica na forma de um produto de dois fatores: um deles & um ndmero maior do que 1 @ menor do que 10 ¢ o outro é uma poténcia de base 10, positiva ou negativa Exemplo: Oraio (médic) da Terra é cerca de 6,37 milhdes de metros, em notacSo cientilica escreve-se 6,37 x 10° m. Do mesmo modo, a carga de um proto (0,1802 trilionésimos de coulomb) escreve-se 1,602 x 10°” C em notagao cientifica Ao lidar com as diferentes grandezas, com tao grande diversidade de dimensées, nao é relevante apresentar valores exatos - em muitos casos, é suficiente conhecer a poténcia de base 10 com expoente inteiro que mais se aproxima do seu valor. Essa poténcia é dasignada ordem de grandeza - 0G - da medida, Exemplo: Como 0 raio (médio) da Terra é cerca de 6,37 x 10‘ m, a poténcia de base 10 que mais se aproxima deste valor é 10° e no 10')e, assim, a ordem de grandeza do raio médio da Terra é 10” m, Do mesmo modo, como a massa de Terra é cerca de 5,98 x 10 kg, @ OG da massa da Terra é 10 kg. © equipamento deve ser selecionado de acords com a ordem de grandeza e coma incerteza aceitavel, na medicao que se pretende fazer. Nao Sera apropriado usar o mesmo equipamento para medir a massa deste livro ¢ 2 de um diamante; nem se usaré 0 mesmo equipamento para medir os perfmetros desta fotha, de um edificio escolar e de uma das ilhas atlanticas, Numa leiturs, s80 sig duvidoso, inclusive Exemplo: Uma régua com uma escala cuja menor divisto & 1 mm permite medir ¢ = 25,4 mm ou 0,0254 m. Destes trés algarismos significativos, 0 tltimo é o duvidoso ~ foi obtido por estimativa Nas dices e subtracdes, conserva-se um numero de casas decimais igual a0 da parcela com menor nimero de casas decimais. Nos multiplicagées e divisdes, 0 resultado terd 0 mesmo numero de algarismos significativos do fator ou divisor com menor niimero de algarismos significativos, atives todos os algarismos lidos diretamente mais o primeiro estimado ou 4 Exemplos: £ a) 12,03 tem 4 algarismos significativos. d) 12,03 - 0,0345 = 12,00 (com 2 casas decimais). 5 6,7 10° x 0.0345 . 2b) 0,045 tem 3 algarismos significativos, rag 19x 10° com 2 algarismos F 4 b.7c10* tom Zalgarismos sigifiatvos. significativos (e nao 1921466,9840399..) B Dominio 1 Elomentes quimices esua organizacio CICSE MEG SNCES) Para evitar conelusdes erréneas, é conveniente analisar com cuidado as escalas (e as unidades correspendontes) & sempre que so pratende comparar medicées e valores. ; 3.1. Compare os seguintes valores de comprimento: al distancia percorrida peta luz no vazio em 00 segundos (tempo médio para uma imagem do Sol chegar Terra); b) 15,8 10"* anos-tuz: €1 150 mithdes de quitémetros. Escreva os seguintes valores em notacao cientitica @ indique as respetivas ordens de grandeza: a} 150 mithdes de quilémetros (disténcia média Terra-Sol) 'b] 0,000 000 000 000 000 000 000 000 001 672 quitogramas (massa de pratio em repouso); ¢) 83 hectares (area do maior parque urbane portugués) d] 911 x 10"™ kg (massa do eletrac), 3.3, Escreva os seguintes valores em notacio cientitica e com 3 algarismos significatives: al Vi0~ +} 0,000 000 000 G60 060 090 060 080 001 672 quitogramas (massa do protao em repousc); <] volume de uma esfera com raio igual a 6,37 10 m, feeeeen 3.1, al (500 5) x(300% 10" m s°')=150 x 10" m(ou 150.Gm)=1UA bb} 18,8 10-4 (9,46 x 10"* m)= 150% 10" m (ou 150 Gm)= 1 UA 3.2, ©) 150 10°km=150% 10" m=1 UA 3.2. al 1.50% 10" kmou,50x10"m —ordem de grandeza: 10° km ou 10" m BI 1,672 10" kg ordem de grandeza: 10°? kg 08,3108 m?(63 hm?) ‘ordem de grandeza: 10*m? 419,11 x10" kg ordem de grandeza: 19° (a poténcia do 10 mais préxima é 10" eno 10°) 3. al 9,162 283,141 59 11.67% 107 kg 02069... => 2.07% 10 0) rer? 1,388 5,1616> (6,97 10" r= 1.083108 mr? @ Dimensées a escala atémica 2.1. Do movimento browniano a nanociéncia A existéncia de dtomos foi iniciatmente inferida a partir do estudo do comportamento das substancias, das suas pro- priedades e reecdes. Um dos fenémenos que sé podem ser in- terpretados com base na existéncia de atomos e motéculas é 0 movimento browniano investigado detalhadamente em 1827- -1828 pelo boténico inglés Robert Brown (1773-1856). O movimento browniano resulta da existéncia de molécu- las de agua em constante agitacdo, que chocam com as pequenas particulas de pélen que se movem a superficie do liquido e demonstra a existéncia de atomos e moléculas. Fig. 1 Movimento browniano (foto J. Perri 2 Jean Perrin, Mouvement Sreunien ot Réalté Mclécusr, i Annales de Chimie el de Physique, 1907 Peles seus estudos sobre. © movimento brovniano, Jean Perrin recebeu o Nobel da Fisica em 1926, % Suofonvale | Magen e tamanhe dos Stomes Atualmente, hd técnicas experimentais que permitem obter imagens que mostram 2 existéncia dos étomos. 0 microscépio de feito tinel (Scanning Tunnenling Microscope, STM em inglés), inven- 20m tado em 1981, permite obter imagens de Stomos e maléculas, medir ” as propriedades fisicas dos objetos analisados, estuder as forcas entre moléculas e atornos e observar as estruturas & escala atémica mediante programas informaticos, podendo até distinguir-se um —Fig.2 Imagem de STM de grafte HOPG tomo de outro numa imagem como a da figura (Gadida pelo 008 da FC da UL Porte). O estude da manipulagio dos materiais & escala atémica, mole- AS5"me rns isas naan noite cular e macromolecular, cujas propriedades diferem das observadas de dtomos do carbene numa carada ¢e aescalas maiores, foi designado nanotecnologia. A nanociéncia e 8 elite nanotecnologia esto associadas a areas como a medicina e a farmacologia, a eletronica e a computacéo, a fisica ¢ a biofisica, a quimica e 2 bioquimica, os biomaterials e a biotecnologia. Os al6irapos do carbone representados na figura 3 so exemplos de alguns dos muitos nanomaterials desenvolvidos desde 1985. v¥ seoo00m 19200" See Fulereno ~ Ce Nanatubo de C Gralene Fig. 3 Exemplos do nanomateriais~alétcopes do caroono. Cieneaierccre 41. A figura & mostra-nos em escala logaritmica diferentes tamanhos (desde o de um niicleo atémico até aos 20 quilémetros de uma corrida) expressos em nanémetros ¢ em metros (ou miltiptos apropriados. ‘al Exprima os valores A e B om nanémetros e os valores C, De E em metros. b) Estime a ordem de grandeza dos sequintes comprimentos, expressos em metros: {i} nicleo atémico (it) formiga de.3 mm {v) torre de 30 andares (virus livl pessoa de 170 em {vil maratona * y — ae | = ea «feelin oe teiketote ial 1a Fig. 6 Escalaslagaritmicas de comprimente 4.2. Observe a imagem de STM de grafite representada na figura 2. 1b} Quais so as dimensdes aparentas de um dtomo de carbono na grafite? Greed 4.1, a) Aw 10" nm m); 10"? nm (= 1 pm); C= 10" m(=1 pm); D= 10" m; bit) 10%nm = 00=10"%m —— ill) 3mm => OG= 10m (vl 100m => 06=10'm ti) 108m =} OG=10-7m tiv) 1,7m => 06=10°m (vi 20 km => 06=10 m: ‘42. a) 1,0 nm(real) <=> 25 mm (na figura)= 25x 10° nm, a escala é 25 000 00/1. ‘b) 1,000 nm (ou 1000 pm) para 4,5 dtomos ~0,22 nim/atomo, Dominio 1 Elementos quimicos e sus organizecio 2.2. Erros e incertezas em resultados experimentais Erros nos resultados experimentais Em qualquer medicao ha sempre uma incerteza (devida aos erros cometides) que deve ser explicitada Os erros sistamaticos, que se cometem na medi¢ao de uma grandeza, dao-se sempre no mesmo sentido € podem ser corrigidos se se conhecerem as suas causas; estes erros diminuem a exatidaa do resultado (afastamento em relacdo ao valor verdadeiro da grandeze). Os erros acidentais ou fortuites, que se cometem na medico de uma grandeza, ora so por excesso, | ora S30 por defeito, e podem ser compensades considerande como valor mais provavel a média de varios valores. Estes erros(e @ sua dispersao) influenciam a preciso do resultado. * Erro absoluto (ou valor absoluto do erro) de uma medicao é 0 médulo da diferenga entre o valor da medic3o (v)e 0 valor exato da grandeza: & * Erro relative de uma medicao é o quociente entre o erro absolute € o valor exato(g2) * Erro relativo médio é a média dos erros relativos, Incerteza de uma leitura Aincerteza absoluta de ums leitura é 0 erro maximo que se pode cometer ao efetuar uma leitura * Se howver indica¢ao da incerteze no aparetho (ou em tabela fornecida pelo fabricante, por vezes, com outras designacdes: precisao, tolerancia, erro..), é esse o valor a considerar Ex.: pipeta volumétrica de 4 mL com tolerancia de 0,02 mL: V=(4,00 + 0,02)mL. (ig. 64). * Seo aparelho for analégico (com uma escala), a incerteza de uma medida é metade da sua natu- ‘reza(sendo a natureza do aparetho analégico a menor diviséo da escala). Ex.: amperimetro com uma escala de 10 A com 50 divisbes: =(2,6 0,1) A(Fig.58) * Seo aparelho for digital (com valores descontinuos num mostrador), @ incerteza de uma medida é 0 menor valor lido nesse aparetho (salto entre dois valores na escala) Ex. balanga com sensibilidade de 0,1 mg: m =(23,0542 + 0,0001) a (Fis.5¢). Incerteza numa série de mediges + Desvio absoluto (ou valor absoluto do desvio) de urna medico é o médulo da diferenca entre o valor da medic3o(v) e 0 valor médio das medicdes: * Desvio relative de uma medigdo é o quociente entre o desvio absoluto e 0 valor médio & } * Desvio relative médio é a média dos desvios relatives. “ Numa série de leituras de uma mesma grandeza, a incerteza absoluta é o médulo do desvio mximo nessas leituras se for maior do que a incerteza absoluta de cada leitura: 6 “on | Maga9e tamanhe dos étomes Ceeeeurels 5.1. Determine 0 erro relative médio na saguinte série de medicBes de uma massa marcada de 20,00 g: a 20.099 i 19.89 ii) 19.960 iv) 20016 vi 19.899 5.2. Dotermine a incerteza absoluta na seguinte série de medicdes num voltimatro (dvisdes de 0,02 V: id 253V 248 ii) 246 iv) 251 wi 249 5a. Valor da medica0i: m/g 20,03 #3 | 19.36 | 2001 | 1999 +ona | -002 | -o0¢ | +001 | -o01 Erroabsolutoi: lel/g os | oo2 | os | oor | oo eo nidilely 190020047001 +001. 59 Etro médio relative fadimensional £22 9.001 ou 0.12 ional FA =0.001 ou 0.1% 5.2, Valor da medicao i: U,/g 2.89(2 0.00) | 24 | ast | 2ue Média das i medicdes /V 2 Deevio na medicioi: 4 /V +008 | -o01 | -003 | +002 | 0 Desvio absolutot: dy /V 0.94 oor | 903 | oor | o Desvio absoluto maxima /V 04 002 ‘Aincerteze absoluta nesta série de medigses € 0,04 V>0,01 V=—>—. U=(2.49 £0,04)¥, isto 6, o valor mais provivel esté no intervalo 2.45V 0. Neste caso, E,=2,937 x 10°" —2,179 x 10" 34 i = 0,788% 10" socemine 2 Enorgia doe eletrSas nos stomos @ Energia de remocio eletrénica 4.1. Remocao de eletrdes de dtomos polieletrénicos Vimos que 05 dtomos podiam ser excitados por descargas elétricas, por aquecimento e por a¢a0 de radiagdes eletromagnéticas ¢ também que o modelo atémico de Bohr nao consegue explicar os espetros dos Stomos polieletrénicos. Nestes dtomos, a energia das eletrées inclui 0 efeito das atragées niicleo~ -eletrGes ¢ as repulsies enire os eletrdes. Se, na excitacao de Stomios de um elemento no estado gasoso € no estado fundamental, se utilizar um feixe de fotdes incidentes com a mesma energia (uma radia¢0 “monocromatica") que seja superior & (primeira) energia de ionizagae de um tomo polieletrénico, podem também ser removidos eletrSes de niveis interiores (Fig. 18). Poderdo ser ojetados eletrdes com energias cinéticas diferentes, 0 que prove que esses eletrées esto em diferentes niveis ou subniveis de energia. Aenergia de remocao ¢ 2 energia minima necesséria para extrair um eletrdo (de um determinado subnivel) de um dtomo no estado gasoso e no estado fundamental, originando um catiéo monopositivo. XG) 2% 4X6) Assitn, a energia de remocao, E,., 6 igual a E,,~E, => E, ‘am =~ E,. Adiferenca entre a energia fornecida pelo fotdo(h /)e a energia de remogo -E,)é2 energia cindtica(E) que o eletrao removide adquire ao deixar o dtomo. A energia cinética dos eletrdes arrancados ¢ tanto maior quanto maior for a energia do nivel (E,) em que se localizem (para fotdes de uma dada energia) (Fi. 18). a , XIg) ——~—> o- + x'la) Energia "| i tis/mott aS Eeeteneniea) Bas & ter qualsquer £70 & Ene, 5 ° eT eatin ter certas eras, ef ee -- Ig) xtg) Es Evn,* Ee FoaEat E=-E,+E, hf=—Et + my? — os a Baas do principle de dejorminarSo da enerpja dos nei eletrénicos de Stomos cu moldculas por espalroscopia fotosetré- ree caee Peak incident) éeutciane, nb 6 pars eralr um elaito Go rival eran (Gus também pare ihc cain cara regina, LV. gr 12.2. Correspondem aos segundo e terc Dominio Elementos quimicos ¢ cua organizagse Medindo a energia cinética dos eletrdes removidos, calcula-se a energia de remocao, ou seja, 0 simé. trico da energia de cada um dos subniveis eletrénicos Ey. . E este o principio ern que se baseia a espetroscopia fotoeletrénica. Eine Fram = Ee Como Ey. E,, a energia dos niveis e subniveis eletrdnicos de étomos € moléculas é | dada por: bh © Evo E,=E-hf GE (eit) Uma radiacao ultraviolete com energia 9,30 x 10°" J/fotdo, ao incidir em atomos de litio gasoso, Li(g), provoca 3 ‘ejeca0 de eletrdes com energias cinéticas de 5.90% 10" Je 8,44 x 10°. 12.1. Determine os valares das energias dos niveis em que se tocalizam os eletrdes do tomo de Li(a), em Marmot. 12.2. Que caso(s) da figura 18 pode(m) corresponder aos valores de energias de alinea anterior? 12.3, Conelua, ustificando, se a energia cinética dos eletrdes ejetados sera maior, menor ou igual, caso os atomos de Uitio gasoso, LiG), sejam irradiedos por um feixe de radiacae visivet. 12.4. Comente as seguintes afirmacdes: (A) Aumentando a intensidede da radiacdo ultravioleta, a velocidade dos eletrées omitidos também aumenta, (8) Se fosse metade a energia do fotdo ultravioteta que incidiv no litio gasoso, também seria metade 2 ‘energia dos elotrses ejetados, TA. Exe Ean = Ec Ea, ~é Como sao ejetados cletrdes com duas energias cinéticas diferentes, conclui-se que 0s oletrées do atomo do \itio gasoso ocupam dois niveis de energias diferentes. Assim: Ent) = 9.30 x 10°" J ~ 5,30 10°" Jffotéo =8,77 x 10°" J/fotdo e Erene)= 9,90 x 10° J 8,66% 10°" J/fotd0 =0,86 x 10°" J/fotdo Como Ey Ey a5 energias dos niveis de eletrdes do dtomo de litio gasoso serao: Exqy=(- 8,77 x 10°" J/fotdo) x (6,022 x 10* fotees/mol) x 10° =~ 5,28 MJ/mol e 0,86 x 10° J/fotao) x (6,022 x 10” fotdes/mol) x 10"4=— 0,52 MJ/mol, Eva 9 casos ilustrados na figura 18(escala néo proporcional). 12.3. A energia das radiagbes visivels (264 x 10°" J/totao 3 497 x 10 ~ ver figura ?)é inferior as eneraias de remogao do dtomo de litio gasoso, pelo que nao havera ejecio de eletres se os dtomos de tia gasos0 forem irradiados por um feixe de radiagae visivel 12.6. As duas afirmagées sao falsas. {A} Aumentandoa intensidade da radia¢ao incidente, aumenta onntimero de fotdes incidentes, o que provec? lum aumente do nmero de eletrées ejetados. A energiacinética dos fotoeletrées depende exclusivament? da enorgiadosfotdesincidentes.Assim,aenergiacinética destescletroes mantém-se,e,consequentement®, também se mantém a sua velocidade. (B) A energia deste fotdo & superior & menor energia de remogio do Stomo de litio gasoso, polo que haver’ siegao de eletrdes do nivel 8 (E ~~ 0,86 x 10°" J) mas ¢ inferior & maior energia de remocdo do stom? de litio gasoso, pelo que nao haveré cjecdo de eletrdes do nivel A(E=-8,77% 10" J) Isto corresponderl? ao primeiro caso ilustrado na 36

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