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inaior a realizagéo integral do processo por ess mesma autoridade ‘competent. Tais determinagées devem ser respcitadas em sua pleni- tude, retirando-se definitivamente o Juiz toxado de qualquer atuagao deciséria em processos da competéncia do Jiri. © Cédigo de Processo, cunhado dentro de uma bilota causalista, por mais que temendado, dificilmentese adaptard ao modelo inaliste, Assim, o diploma processual carece de profunda alteragdes e ques- tionamento para refletir o pensamento politicoe finalista que o Brasil pretende exercitar na atualidade. 274 Eom Ro ole. Eslides J VS. Rio ple Tamera L &ckides Tucideas 1992 DAS LIMINARES NOS MANDADOS DE SEGURANGA ATHOS GUSMAOCARNIDRO I~ Omandado de seguranga comy os pressupostos do fumus boni luris e do periculum in morn, ott seja, ocorrentes a relevancia dos fundamentos invocaclos e a prob- abilidade de ineficicia da medida caso nio defetida a providencia cautelar, A concessio, ou a denegacio, de lis isi a concessio de liminares, sob ar envolye decisity vo. E providencia normainente de damno vitaudo ¢ nao de lncro cuptando ou de antecipagio da sentenca (CASTRO NUNES, "Do Mandado de Seguranga’’, Forense, 1980, p. 268). Nio olvidar que a concessio de liminares, inaudita altera’pars, implica em excesao 20 prinefpio tao relevante do prévio contraditerin, Diga-se, neste ensejo, que as liminures sia concedidas, ou denegadas, ndo a0 “*prudente arbit pela maior ou menor liberalidade pessoal do julgaddor, ou porque simpatize. on nao simpatize comasteses ou comasidéias preconizacs petoinypetrante, mas sim serdo concedidas quando claramente se compuserem ambos os pressupostos legatis, ¢ serio dencpadas quanto fais pressupostess nao ocorrerem com a sufiviente clareza. O em. Min, EDUARDO. RIBEIRO afasta a propalada diser ricdade judicial, aluditee 275 que a lei “6 impositiva’’. Se for relevante o funchmento € podendo resullar ineficaz a concessio, a final, da medida, o juiz ordenord a suspensio do ato ("*Kecurso ein Mandado de Segunaiiga" iu" Man- dados de Seguranga e de injungiio", Saraiva, 1990, p: 285). Ti- Em tema de mandado de seguranga coletivo, pela sua maiot abrangéncia, redobrada deverd ser a atengo do magistraco no men- Surar os interesses em jogo, os alegados em favor dos substituidos processuais, e os que hajam motivado a atividade dos agentes da entidade de diteito piblico; esta, ao final das contas, presume-se deva ‘star, cin principio, tutelando os interesses maiores da coletividade efou ratio, eririo que nao é "“do Governo™, mas deve ser visto como Patrimonio de todos os cidadics para emprego em favor da coletivi- Wii- Por isso, se a decisio do juiz concessiva inar definitive _da seguranga), puder_plausivelmente_ofes sina Tato sen beat rans nto do éventun 0 do ag (10) dias a teor do art. 4® da Lei 1? 4.34864, teria s a cinco (5) dias, consoatite os arts, 35,8 26 39 da Loin 8.038/90 (o ISTH mandi texlvin os der (10 dias, art. 27, § 2°), A respeito, glosas de THEOTONIO NEGRAC (CPC anotado, 21* ed, ps. 958'e 985), afirmiando o quinquidio. Mas a Lei n® 8.038/90, cm seuart. 25, alude apenas ao STI, nao aos demais tribunais! A questao permanece duvidosa, maxime pela conveniéneia ‘em o prazo nao variar de tribunal para tribunal. vail Federal crudhumente, que da decisko concessiva caberd apenas pedo Susperisio, nos casos previsios na lei, para o Supreino Tribnal ou ft aaenect cin inaléria inftuconstitucions | para © Supetior Tribunal’ de Jastiga (Lei n* 8.038/90, art. 25). Sustenta com veemencia CALMON: DE PASSOS que “‘decisio do relator 6 exercicio de mere delegagae do colegiado que ele integra e s6 com ratificagao pelo colegiado da 276 decisio do relator, é que se porte falar em decisio tecattivel envo vendo outro tribanal’’ (“Mandado de Segurangn Coletiva...” Fo: rense, 1989, p. 55/56). c : Parece-nos, sem chegar integmimente as concludes dh-eminen- te processualista baiano, qi #) da decisoo do relator, em maiuiodo de soeutangsotiginatio ibuunal, nas hipsieses de prave lesiodi umn, fsaile ucrimento da pessoa juriclica de 1_da_ Reptiblica ‘caulelat) dirigido no presidente do tribunal competente para conhecer do recurso extraordinario - STF, ou lo recurso especial - STI, se cabiveisem ese tais recursas da decisao final do tribunal see quando concessiva cla seguranga; alids, tanto o art. 279, § 3" do Reg. Inferno, do STF, quanto o artigo 25, § 3%, da Lei n? 8.08/90, fazer referén fque a suspenséo, decretada pelo Presidente do Tribunal, “vigoraré enquanto pender 0 recurso, ficando sein efcito, se a decisin conces- siva for mantida™, pelo STF ou STS, “ou transitar indo"; b)o divi de peta suspensio do segutansa deve str igual ‘mente reconhecido as pessoos e ds entidades privadas-que,.culitis- étcio passivo, devam suportar os efi io. (voto da em. Min, , SS. 114-SP, in RTS, 92/939), ¢ esta é a posiggo de HELY LOPES METRELLES, pora quem a lei “hi que ser interpretada racionalmente para a consecugao dos fins @ que se destina’” (““Mandado de Seguranga, Acao Popular,..", RT, 12* ed., nf 13); i ageavo regimental 80 TRA 60 nal pare 0 julgamente da propein mgio de sepieangn (asin alas preconiza oMin, EDUARDO RIBEIRO, ob. cit, p. 288); ), ida pelo relator a fiminar, seupre em ucdo originéria, de competéncia do tribunal, podeni o impetrante, sob a consideracio mérito da mesina acao, Tnclusive, assim, o uso de wm outro mandado de seguranga & guisa de sucediineo recursal. Provido tal Y agravo, volta-se a hipotese de possibili spensio da jimi $atavo, voltae hipstese de possiildade de suspenséo da fini, V-. ‘Noalusivo ao deferimento de liminar, CALMON DE PASSOS saiienta a redobrada responsabilidade do magistrado, a0 pon concessio “pode imporiar em grave transtorno pura a atuagao de ica em que se insere a autoridade coatora, numa dimensio = (ob. cit., p. 43). O eminente GALENO- trataink do & caticlar yea, afirma a prudéncia com que deveri sero is pease, rando com equilibrio “as exigéncias contrastantes das partes cont o interesse da administragio da justiga, sempre insito nas providenciog 9 “*o bom nome, cautelares”, eis que se enconira ditelamente ein jo, als @ sericdade da Tostign” (“Comentarios a6 CHC" Rorense ft I n* 28). Também EGAS MONIZ DE ARAGAG adverte que i certas lminares que trazem resultados piores do que aqueles ue visavam a evita, E quem faz esta afirmagdo, considerands 0 poder cautelar geral *perigosa armna de dois pumes’, é seu mais entusiasta defensor no Brasil -o professor GALENO LACERDA® (ce de Direito da Procuradoria Geral”, do Rio de Janeiro, 42/$8-39), Vale colacionar, no ensejo, a’norma do artigo 401 do CPC de hado a, ocorrentes a plausibilidade 100.¢ 0 perigo na demora, conceder i Tita fiminar podera ser do que a imio concessa0 do autor. 10 magisitado cauiciates). Vi- sia linha de pensamento leva-nos a perqui ouira, tema critico nos dias atuais, a da constitucionsli ordinarias que proibem, ei determinados ca: liminares. Nao Taltam auforizadas vozes nsiderando-a timplicila “no texta norinalivo magno™ ¢ isto ero indispensivel * v e seria inidispensivel “en alumnae! Tipoleses Dota areilisnciods treme ees athe auido. certo posta na regra_fundainental™ (CARMEM LUCIA TUNES ROCHA, i "A Lh ne Manda ve jeguranga”, 278 na coletinea “'Mandados de Seguranga © de tu 1990, p. 201 e passim). AS leis ordinirias pertinentes a vedayii de Tindiiates ap tant-se na seguinte sequénci a) Lei nt 2.270/56, supressiva de jimninares em ages visnudo a liberago de bens ¢ mercadorias de crizem estiangeira. Buscon extn lei coibir a pritica, notéria na époce, da ebusiva importagio’” de automéveis como “bagagem’” de viajantes de reloruo dos Estados Unidos, para onde muitos haviam segnido dias antes com o escopo tinico de obter a entrada dos veictilos no Brasil, sein obediéncia és cexigéncias fiscais ¢ cambiais (AGRICOLA BARBI, “Do Mandalo de Seguranga"", Forense, n? 183), Cassnilas os seynrangasimn instincia recursal, cs automsveis, espalhaclos pelo pais e em poxler de terceiros compradores, néo mais eram encontrados; ) Lei nt 4.348/64, proibitiva cle medidas fiminares em mand dos de seguranga impetrados objetivando ““reclassificagao ou equi- paragéo de servidores piiblivos, ov a concesséo de aumentos ov extensao de vantagens.”” Também teve. porcausa reiteradas nares deferidas sem maior cautela, criando situngdes dificilmente teversi- veis apés a denegacao, no mérito, das pretensdes, jor infundadas, dos impetrantes; ©) Lei nt 7.969789, vedando li atipicas, nos casos em cue incabiveis, ¢ mandado de seguranga. Tai medida, alias jé prevista dese 0 ano de 1987 na Stimula 09 do Tribunal de Justig Rio Grande do St corton a possibilidade de, pelo simples experliente dle 4 remédio processual, a parle ““contornar’” a veda ley: d) Lei n* 8.076/90, que proibe, alé 15 de setembro de 1992, liminares em mandado de seguranga ¢ processos cautelares relatives * j dis medidas econdtnicas do **Piano Color™. Leinbro aqui outta Stimula do TIRS, enmciado n? 08, que afirma inadmissivel, no Juizo de 1 gran, n ode medida cautelar, ou de sua liminar, “quando tmpnynado ato de antoridade sijeita, na via do mandado de seguranga, 4 competéncia origindria do Tribunal."* Cumpte ressaltar, ¢ constitni eircunstincia importante quanda jn o tema das liminares nos manclaclos de i pois também des culetivos, que ei uuiles cusos: sun concessi, ou” sua_denega presti jurisdicional, ow inares em ayes cautelares casos similares, na via do: Agravo, volta-se a hipotese de possibilidade de suspensao da liminar, confonne a alinea a, ¥,, No alusivo ao deferimento de liminar, CALMON DE PASSOS salichtaa redobrada responsabilidade do magistrado, a0 ponderar que @ concessio "pode importar em grave transtomo para a atuagaovda 's0a Juridica em que se insere a autoridade coatora, numa dinensie in diversa daquela que resultatia da impetragao de un mandaco de seguranga individuel. Aqui, o veto da autoridacle judicial pote reves, Er Sede uma extensio muitas vezes nem mesmo mensurivel de logo. ; isso tem um peso ponderivel em termos de interesse piiblico™ (ob, sit. p. 43). O eminente GALENO LACERDA, tratando do. poder cautclar geral, afinna a prudéneia com que deverd agit o juiz, ponde. rando com equilibrio "as exigéncias contrastantes Gus prtes\coin.o interesse da administragao da justiga, sempre insito nas providenclos cautelares'”, eis que se éncontra diretamiente em jogo "6 bom none, ite a serie da Justiea” (*Comentitios ao CPC Forense NOL t 1 nt 28), Tambéim EGAS MONIZ DE ARAGAO adverte que “hid eertas immazes que trazen resultados piores co que aqueles cue Yisavam a evitar. E quem faz esta afirmagao, considerando © poder cautelat geral ‘perigosa arma de dois gumes’, é seu mais entuiesta detensor no Brasil ~ 0 professor GALENO LACERDA” (“Revista de Direito da Procuradoria Geral”, do Rio de Janeito, 42/3839), ‘Vale colacionar, no ensejo, a norma do artigo 401 do CPG Portugal, em que o juiz é aconselhado a, ocorrentes a plausibilidade do boi direito e o petigo na demora, conceder a litninat, “salvo se © prejuizo resultante da providéncia exceder o dano que com cla se quer evitar"”, Em suma, por vezes a concessio da liminar pocleré ser Mnais danosa ao réu, do que a no concessio ao autor. Portanto, tudo aconseltis ao magistra ‘ntemente perquirir sobre o fumtis ‘ulum in mora e também sobre a propor lidade entre 0 dano invocado pelo impetrante ¢ 0 dano que Poders sofret o impetrado (ou, de modo geral, o réu em aces cauiciares), VI-_ sta linha de pensamento leva-nos perquitigio de questo outta, tema critico nos dias atuais, a da constituclonslidade das lee ordinarias que proibem, ern determinados casos, a concessio cle liminares. Nao faltam autorizadas vozes que atribuem a liminar umm sdouro constitucional", considerando-a iinplicita ‘no texto ispensiivel “em etora de diteito 0, posta na regra fundainental’” (GARMENT LUCIA ‘TUNES ROCHA, in “A Liminar no Mandado de Seguranga*: 278 na coletdnea “Mandados cle Seguranga ¢ de Inj 1990, p. 201 ¢ passim), As leis ordinirias pertinentes it veduyiio de linuinnies apne: ‘se na seguinte sequéncia: z 8) Lel nt 2.270/96, supressiva de lininares cm ages visnndo a liberagio de bens ¢ mercadorias de origem estrangeira. Bus lei coibir a pritica, notéria na época, da abusiva “import automsveis como *bngagem™ de viajes de retome des Unidos, para onde muitos haviain seguido dias antes com o escopo Ainico de obter a entrada clos veiculos no Brasil, sem obedliénein és exigéncias fiscais e cambiais (AGRICOLA BARI, “Do Mandado de Seguranga”, Forense, n° 183). Cassnlasasseyuranugassti instincie Fecursal, os automdveis, espalhados pelo pais e em poxler de terceiros compradores, néo mais eram encontmados; b) Lei nt 4348/64, proibitiva cle medidas liminare dos de seguranga impetrados objetivando “rechssificagia o1 eq paragio de servidores piiblicos, ov a concessio de aumentos ou extensdo de vantagens."* Tambétn teve por causa reiteradas liminares deferidas sem maior cautela, crianco situagdes dificilmente reversi- veis apés a dencgayao, no mérito, das preteusdes, por infiuncladas, des impetrantes; H ¢) Lei nt 7.96989, vedando liminares em aydes cautelates atipicas, nos casos em que incabiveis, c1n casos similares, na via do mandado de seguranga. Tal meclida, alids ji prevista elesde © ans de 1987 na Stimula 09 do Tribunal de Justiga cho Kio Grande slo Sul, cortou a possibilidade de, pelo simples epatinte de wade outro remédio process, a parte “contomnar™ a vecliyi legals a) Lei at 8.076)30, que proibe, alé 15 de'setembry de 1992, Timinares em mandado de seguranga ¢ processos cautelares relatives as medidas econdmicas do "Plano Collor Lembro aqui outra Stimula do TIRS, enw afirma inadmissivel, no Juizo det gra cautelar, ou de sua liminar, “quando sujeita, na via do imnandado de segurang: ‘Tribunal, ‘ 7 ‘Cumpre ressaltar, € constitui eitcunstincia importante quando se aprecia o tema cas liminares nos mandados de seguranga em getal, ¢ pois também dos cofetivos, que ern mites ensors sta cone sia denegagao, praticamente exaure u prestagiv pelo menosa ufilidade que dela esperava o pestila do juiz, imine itis, apresenta vero cariter satisfative com desviriua- an V mnnda- Jon” 08, que sin de medida lacie A provick ". Lembro caso em que wna assoc! irabiishiea FOgoU sinunara fim de realizar, no dia segiinte eine conpetigao em determina aura om a eonseyuevte pri 80 de ouitra competigio, no mesino local e data, por otra secon Sencthante, Se conckatda Iainer oes Poe pease Ciagiio A, o writ, em seu objetivomandamental, nao teria mais objeto; descund, a coma sera feta pula asocagdo Be 9 wi eng prejudicado, Era medida post indécim hora, ais, coin prova docurrental insuficiente: neguei a liminar eo mandamus evn Begigicade. Assim também o mandado: postulado, como lembron EGAS MONIZ na conferéncia jé mencionada, pare a expeiran de asseporte necessirioa uma viagem ao exterior em deteraignade dare © vo0: convedida a liminar realtzada a viagem, esta tornat-secia frie da vida que nada mais apagoria; denegada a liminan ninde qe deferiéa a seguranca em sentenca final agucla protendida wages ‘AO se teria realizado, e este também fato Ireversivel da vid Ein Suina, @ luninar em muitos casos ostenta defiuitividade, e sua con. gessad ou denegacao resulia em faios.constimados, pelo que deve 0 Juiz redobrar de atengao no exame ido. Vil- Mas cumpre-nos apréciar a momentosa questio da constitucio- nalidade, ou nao, da ig de liminares, constante das varias Jes orgie jf enunciadss, Pe logo, afrme- que tl guest, ao que saibutnos, nunes foi sascitada quan ica ghordas jr amtigas Let 2.7710 ¢4:348, e somente ganhou o devaig forte ne oa Be hae decorrentes das medidas eeondmi iis recentemente de- cretacias. Oargumento neonstilucionuis tais Proibigses liga-se & parantia plena, sob tutela constitucional, do acesso 4 Justiga. Todavia, impende considerar que desde o advento. tmaiwlado de seguranga, na Constituigio de 1934, formn leis Ordinitias que, regulando seu procedimento, dispuseram were cabimento da medida liminar, possiniicade de liminat 4 ej io modo seqier implicit na garmin tease tuigd E ainda iZ DE ie o legislador constituinte quer é sa ingressat em juizo ¢ submeter seu litigio a siacao do Extrairse dat que é itu i lis tainar, parece-me exagero, Nao me consta que alguéin tenha chegado u secesonic 8 que também no vou." (ob. cit., p. 51). Vale aditar que o deferimento de lintinar, insudita witers prs, ¢ providéncia constitucionalidude © qualquer diivida mznivel deve-se Meolveremsce furcnasconnch “every reazanable doubt must he resolved in favor of the statute, nol apnint HT, Ec Tribunals no ugar invilidoo ot, a nencs qua vino ds ners consti i seu julgamento, clara, completa ¢ jnequivaca ~ “el complete ‘Sand uun stake Gustice BLACK, apad LUCIC “TTENCOURT, in “O Controle Jurisdlicional da Constitucivnalidacte clas Leis", Forense, 1964, p. 92). rial irremediavelimente perecerd, Tn Tals casos, a vedagio da figinarnaoctader c principio constitucional da garantia do acess 8 stig, que tem como earacteristea necessirit 0 acesio Tustiga’ zi ragiio dos Direitos do Homem, da ONU, inlegrada 00 octets iv tigo-5*, porigesfo-28 le. Consti-. tuigdo de 1988, consagra o direito de toda a pessoa a ser ouvida, ““publicamente ¢ com justiga por ui tribunal ineiependente ¢ impar: cial, ara delerminasio de seus direitos obrigayies ou para exomie de qualquer situagao penal ou criminal". Hm suma,n receber his day in court. Este dircito, internacionamente consageado, nie implica todavia na possibilidade sempre de deferimento, fimine fitis, ce cautelares. Mas MONIZ DE ARAGAO (ainda na confers chaina a atengéo de que outra norma da Declamgiio da ONU d (er 0 cidadio direito "a recurso efetivo ante «x tibunais nacionais competentes, que o ainpare contra ats que violem seus juizdo cegumlopead “Otmervagdce : Sobre a Liminar no Mandado de Se "ia" ; Seguranga e de Injungio", Saraiva, 1380, ps24i so ee : o-ponlo de Vist, ando-a natureza cautclar da ae om guano wee AZO vi sais da i nina, 120 dias mais 30, a 5 do artigo de convir que somente send ne lene concorreu o impetrante; se pore liar dos pripios sucessos processuais ou do HELABPE ME nit nar ale, como ton "o 86 (ranscutso do pf sutomicanene et Gio, sendo new =a ee de seis elation ifiquemasussns et »P- ae também b, )). Esta solug: aogier soe So amais einbora iui controvertida, io mandado de seguranga, DA EXIGENCIA DE DEPOSITO PREVIO NO RECURS ‘ADMINISTRATIVO DEMOCRITO RAMOS REINALDO FILHO Juiz de Direto profess de Direie Civit ‘oa Faculdade de Corsa, PE. I-INTRODUCAO Tem sido constante 0 aforamento de agées, notadamente esfera da Justica Federal, objetivando a declaragio de ineonstitucié: nalidade da exigéncin de deposito previo para rcecbimento de teciirso adininistrativo. E que, como se sabe, muitas leis infraconsti r de cariter instrumental, exigem, como pressuposto de recorribilidade /" das decisdes adininistrativas, o depesito de parte do valor da causa) ou da quantia discutida, antecipadamente, A exemplificar essa situn- Gao, esté o artigo 15 da Lei Delegada n? 04/62, o qual reza que aquele que softer autuagao por parte de fiscnis da SUNAB e pretender recorrer adininistrntivamente, s6 0 poclera fazer *‘descle que deposite |: a metade do valor da multa”’. Os que busca o reconhecimento Judicial do deseabimento da exigéncin etn questio tém-se valida, na. mandado de segurangn. Atravé : sm ver tutelado, na via judicial, oseu administrativo independentemente de depisito prévio, acoimam de inconstitucional por atentar contra o principio do duplo frau de jurisdigdo eo da ample defes, © tema em aprego tem suscitado tormentosas diseussdes € iciado o surgimento de juris Gua somos motivados a tecer al einbora, mesmo porque falta-nos Heragces, supeticais ores luzes. 288

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