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Pr aaa Pe de eres Peri Roi Peet dos Santos Lucon emer a ed Hecker da Silva er a PROCESSO EM JORNADAS XI JORNADAS BRASILEIRAS DE DIREITO PROCESSUAL XXV JORNADAS IBERO-AMERICANAS DE DIREITO PROCESSUAL Read Pietra ie Preeyeee ered Ped Pe Prd Perret eae feed Parenter ed ey od Ae ed etait eed ee Cee) as ead ee et) Od edd landia Canosa da Medina Pantoja een ec eed etic eld ed oeorga Cee ed Gilberto Gomes Bruschi Creare) Gisele Mazzoni Welsch Ce etc eee) eemerg eer) Peed ee ad ed Pt ad dd Perey eed Pee ce) Peet er) Petes Derm eed Jorge W. Peyrano Dera Pee Lc) Pe Nd pee ae) ett Paulo Herique dos Santos con ery Dee ay Juan Mendoza Diaz Pe ee ey Pere Peay ee een) pee fer Cesena y eer Cees ey) Deer ee) ee ony Pi) ee Luis Guilherme Aidar Bondioli Rogerio Mallica ea Cees eect mm Tee Sc Peed Sco Luiz Guherme Marinoni Soy Ree Ly Tae Pre co Dre See Ld Pee ead “Ticia Navarro Xaver Cabral Dede Valeria FeriliLagrasta Pee ar CMU Luar Mary Ela Martinez Pe eet De) red Pere d oT UO one ence es atte eee! Alberto Camiiia Moreira - Anselmo Prieto Alvarez Gilberto Gomes Bruschi a Bit la lst) lhl elt d eels) Beer Em cy SE Cu re 1) Ee ea ETT oa ey Se Cue RCE ess ry WECM ote tei ee Mirna Cianci Pedro Miranda de Oliveira Lhe ty PCO Ree mm eee Rogério Licastro Torres de Mello uupac10 00 NOVO CPC SOBRE O MANDADO O¢ Soe SNCS de seguranga cujo contetido nio conflta com os novos a anteriormente’, as condigoes da agdo esto man- a % leislador no novo CPC tenhasuprimido ess nomena rt no cana da oc fas 0 de Pee e Sao Paulo: Saraiva, 2016, p 230 Faia raca cage vinocimn nk Ore SST rie, Alexandre. Si Palo Saraiva p45? 101 sents = pasapreon tro comes 5 180 icagao das condicdes da 5% 13.05/20 ape do pedo do mais & 0° ig i asi. ci et a 3 pss Go dicito de A530. 0 ay captul Df i iyo je 73 reza que PATA POstular oy, Sip @mantém 0 disposto.no ay ang ape sta 0 el 1eando determina que niga®? seni ide no gando autorzado pelo onde GPC 78 een te a eferimento da Peti-So ini Ser peer en ane do on eee 0 Hi mjdade de parte (INCiSO II) ¢ sp a ern © atin 330 ete ne ery dec OBR Arenas aimpossiblidade juridica do tle Cae aie press (nck TP ro da inicil. Pedi vio mais consta do ol de hipateses Ae yan ve, acxenpl do artigo 331 do CPCI73,conter um ro sna tt oe etnias a erm tratadas,obviamente, antes de qj a en, an des io aro no caput. Des rol consta no inciso XI, a jet deantoch de leptinidadee interes. o artigo 485, correspondente a0 267 dg peso pena dt do proces sem resolu do mérto traz, entre as causas, ncn C17 ‘Viaaséncia dleptimiadee interes processual. Nao consta aimpossibilide,i® artigy Softer iden. rantia ‘isica sido "0 Pablico, que deflui artigos 127, caput, e 129, IX, determina a fungao resse social, como é 0 caso das agoes coletivas, A estard excluida, por razdes dbvias, quando se os, assim considerados na forma da lei” estabelecidas as atribuigdes institucionais da De- “Tepresentar em juizo os necessitados, na tutela 2s, no ambito civil ou criminal, perante os drgios . as, inclusive os ‘Tribunais Superiores (III); dos interesses e direitos da crianca e do adolescente, ‘especiais e das minorias submetidas a tratamento tutela individual e coletiva dos interesses e direitos 0 a tutela do meio ambiente, no ambito de aco civil piblica para tutela de interesse (V1; 8) Por outro lado, a Lei Federal n° 11.448/06 ein? 7.47/85) e, em seu artigo 5°, inciso Il, passou a -ativa da Defensoria Publica. Desta forma, a legitimi- Estado deriva de expressa disposicio legal, pelo que, ° deve-se concluir por essa possibilidade. de seguranca individual, é legitimacao ordinavia, direito proprio. No entanto, ha, também, duas ativo facultativo, prevista no paragrafo terceiro que 0 ato de autoridade violar direito liquido e qualquer uma delas pode, individualmente, impe- em ira juizo todas juntas ou somente uma delas, “Pertencendo 0 direito ameacado ou violado a virias pessoas, lf Leg tana nesta on deri trccrve, 105 : IMPACTO 00 NOW CPC SORE © MANDADO DE SEGUANCA ae cna mandado de seguranga, podendo, inclusive, c ee .¢ danos: trante que tenha_ ree (Le eet epee eae — pans oe ea Ea CSSA eee pyle tein pee eae ‘eee i le eee eeas eee k econ cpa a i Ca ny Falter ore soe ee ‘A daivida sobre quem seria parte no mandado de seguranca se iniciou porquanto revogada Lei 1.533/51 previa, em seu artigo 7°, inciso I, que deveria ser notificada a auto- ridade coatora (previsio mantida pelo art. 7 da Lei 12.016/2009), ¢ nio a pessoa juridica de direito piblico, dando-Ihe ciéncia da impetracio do mandado de seguranga, para que apresentasse as informagdes que julgasse devidas. Ressalte-se que a notificagio da autori- dade impetrada vale como citagao da pessoa juridica de direito pablico, Ocorre que a lei assim previu, apenas para simplificar 0 procedimento, com vistas a dar maior efetividade 20 instituto. ‘Na verdade, o legislador, a0 indicar a autoridade coatora como impetrado, copiou os modelos do habeas corpus, do amparo mexicano e dos writs norte-americanos, todos ins pirados no direito inglés, no qual o responsivel pelo ato € sempre a pessoa fisica que © praticou, € nao a juridica. (0 inglés, por questéo cultural, nao possui a nogao da pessoa juridica, como entidade abstrata, como responsivel pelos atos do Estado. O inglés responsabiliza a pessoa fisica, apenas. Por iss0, no direito inglés, a lel prevé que a aco contra abuso de autoridade sem- pre é movida contra a pessoa fisica que praticou o ato, Entretanto, no nosso sistema nao € assim, A pessoa juridica de direito piblico é que sera responsiivel pelo ato praticado, por tum de seus prepostos, com ilegalidace ou abuso de poder, ferindo direito de um particular. De fato, a Constituicio Federal, em seu artigo 37, pardgrafo 6°, determina que as pe soas de direito piiblico ou de direito privado, prestadoras de servigos publico, responderio pelos atos, ¢ eventuais danos a terceiros, que seus agentes praticarem, no exercicio de suas atribuigdes, Portanto, é a pessoa juridica de direito piblico que responderd, patrimonial- mente, pelos danos causados ¢ pela sucumbéncia no processo. E sua esfera juridica, portan- to, que serd afetada pela sentenga concessiva do mandado de seguranga. “Ademais, verifica-se que nao haveré qualquer modificagao ou sucessio processual e nem mesmo suspensio da acio de mandado de seguranca, no caso de autoridade coatora virafalecer, for transferida ou removida do cargo por ela ocupado, o que nos leva crer que nao hd como consideré-la parte na agio. 9. Juzo de admissibiidade do mandado de seguranga, Malheiros, 206. p133-143, 107 jslador de que €a pessog do legislador de va intend deri pelo ato coat) et 06/2009 pe ee eva do dispostorn -Por deci psc patie eG guint deperd indica ma Petiga i area ad tH extant © al ve ca dla nova, em que ficou determi area que se apresente Uma Via da j,i ak dora oor tare bem como Para Te or eo ele art, mya tou da qual exerce at i . on .esma, para, querem a concessio da seguranca, de form, culo ines gue detened ce wi ree oe a ere od fn or tin cao 60 a a 15 reve a possible ir ue responderd pelo ato 5 suspensio da execucdo da lin, ** a ee plo rn es = Pet sistemataat € da sentenga, Examinando esses SPOS Pico & a verdadeira parte Passiva leg viumbr-se que pessoa juried AVE jo process, ser ela que Tesponderg rel or Pela nova le fcaevidente 0 que ja dzia Pontes de Miranda no sistema da js See "aid se ele catra apenas presetante dO Poder Palco, ‘Assim, ainda que de forma implicit, podemos entender que 0 legislador optoy, considerar a pesoajuridea de Dirito Publico como parte passiva legitima para a cays. Js porgue, de acordo com os artigos 3*€ 6° do Cédigo de Processo Civil, um direito gy” Inent ps ser dscutido en jo posses titulares. Transpondo essa idéia 20 mandayy de seguran verficaremos quo deo nee reclamado deve ser discutido pelos seus? Jets aus ipa ea peso urdica de ireto Piblico, em cujo nome fy racadoo ato considerado violdor dsse dieit : ‘io hi que se falar em ltsconsércio entre a autoridade direto piblic. Em primeizo lugar, elo ato praticado com ilegalidade ow r praicar ato ou de permitrquceiece rat, jesse agente coator. Dessa forma, a definicao dada inua sendo perfeita para discernir quem ¢ autor! de mandado de seguranca ¢ o agente piblico nica, que, nessa qualidade: praticou a ° continuamos a manter a ‘mesma anilise j6 rior, sobre a natureza juridica da i iblico: verdadeira cn que Presentagdo. Continua ainda muito et, a explicacao de Pontes de Miranda sobre o Parte por um drgio, ndo se trata de re- autoridade coatora é presentante do Poder Pabli- ando informagdes o faz enquanto érgao do proprio parte, pedaco do Poder Piiblico. Por isso mes- ‘no sentido previsto no artigo 8° do Codigo de nga, p. 144. ARETE INES AUREL! : jolutamente in integra a capacidade do absolut ol 2A a tena por aque MOP CAPCKdade poe dade da relacio jridica processual er Pablico capacidade proces, rio falta a0 Pode paca roctiy ado pela autoridade coatora Aliso Poder Py Processo Civil. O- forma queseesteviera sual, que épressuposto processt [No aso do mandado de segurang seer ain sear prea Ps oar detest. No he fala ainda que @autoridade coatora no — a. i prevé a possibilidade e's tnt. Na verdade, a nova lei pre ida sae tps es ieio de parte, que nunca deixou de set. Na reli ce cual pl pesados OP dade juridicas distintas, uma das Serr ee 2 aerae coor pr, no excl de suns fang, vincula a essa jure dit pbc cj quads el perteneso ato &doente pilin nto do : © to de i prever aps opi deinformaches nfo a aprsentado de defers pj Foder Piblico significa apenas mudanga de técnica, em favor da brevidade do processn E justamente por se trata de gaantia constitucional que o legislador ordinario pretender simplifcar o procedimento da ago de mandado de seguranca visando a emprestar maige fetvidade ao instituta, in tamer porque sautordade coatora apenas énglo do Poder Pblico, porgug ¢ apenas um pedago, um fragmento do Poder Piblico, sem personalidade Juridica propria, da ide, de etre o partes otto iblicn. © confite de : Proprio, mas apenas As deisces tos da autoridade no ee eH do qual a autoridaae ‘erred pescajuridicn dedi ae de Sus funsdes nan ade coatora fz parte Da mesma forma, nj dire publica, dela toridade coatora nay Proprios, mas Ire cor ti pa ye tn mn OES Fun de aay ott tem ten eee Stow pipe 8 io = ULE SEL EEN ae sao bavend juridica de Direito Piblicoa que se vinew- pelos prejuizos suportados pelo impetrante, Ademaiy ¢ Poder Pablco quem responde ae: Aagao regressiva contra o agente que praticou obrigado a se voltar contra o agente » im de viet a causa. Embora dade coatora tem legitimidade para recorrens man. juridica de direito piblico, ‘mandado de seguranca sera sempre a pessoa coatora presenta, A pessoa fisica nfo esta le- Processual de mandado de seguranca, Mesmo 4 parte passiva sempre seri a pessoa juridica = piblico ser presentado pela autoridade coatora, ‘obrigado a comparecer,inicialmente, ao proces. Entretanto, se 0 Poder Piblico resolver compa como ja asseverado, ser impedido de fazé-lo, de parte, muito menos em falta de capacidade. -eiteramos nosso entendimento no sentido de que dado de seguranca, sendo apenas presentante do do parte. Entretanto, tendo em vista que a autoridade nao se poderia dizer que a incorreta indica- oda ad causam, A autoridade do Poder Publico. O vicio existente, entao, jamais relacao juridica de direito material que esta sendo '15, continuardo sendo ab- m sob a égde do CPC! a : dica de direito piblico, e nao aautoridade coslora, -de seguranca. ‘esse caso, haveriailegitimidade i Vm... yy. demos dizer pa defeito nessa FEPTESeNtaGdo, 0 yy, ess, €n30 ad ser 3s dizer que Oo que levaria a extingdo days proces na aa de presopOs que! ting da process ivalidos post sera julgamento do méit©- ROS 2. nTenvencHo DE TERGE sate do entendimento que se tenha a respeito de Por outro lado, seeps éperfeitamente possivel 2 utilizagao, nessa for scape mand msn pas trai don a98 238 e339 ee oa \dalidade de intervencao de terceiros na verdade, incorporoua 1n0® eee 8 Prev cle tute, que se utilize essa técnica para corrigit 0 equivoco constante do polo passivo, De fat, reza oat. 338 que: “Ar 338 -Alegando or, na contestasi, sr part ilegitima ou no ser 0 ‘esponsivel pelo prejuizoinvocado, juiz fcultaré ao autor, em 15 (quinze) das « aeragio da pti nical para substituigso do réu Px, indicagio € obrigatoria para 0 réu, conforme se verifica do teor do art. 339, que Art 399, Quando alegar sua letimidade, incumbe 20 réu indicar 0 sujeito asi d poe dct sempre que ther conhsciment, sob pena de arcar com as despesas processuais ede indenizar 0 autor pelos pre- juizos decorrentes da falta de indicagao. Don Delos pre A obrigatoriedade da indicasio advé . roceisals inde a eee ae de que o réu arcara com as despesas sua ilegitimidade, tenha ciéncia do correto polo fara. Desta forma, caso 0 réu, em conseqiiéncia, determinard que 0 autor se ‘Passivo, deverd indi ‘alteragio do polo passivo, Veja-se ‘manifeste sobre a possibil substituigéo| ue se trata de verdadeira sucessai rocessual, como se poderia pensar inadvertidan ng ner oeessual e nao de Olegislador ndo estabelec inadvertidamente, ue se rata de emenda ini Eig ne Pata aleraso do, ‘ ilfestar, precuiré seu diteiton ere Simple peticao, Polo passivo, mas é claro Bra tnico do art 338, ealizada go tera Sucessi Caso 0 autor deixe de se fenoican procurador do eu ae © autor reel eareasiae Conforme pars. lor da causa ou, gee Acilldo, que serao e ‘ sendo este irisério, nos fixados entre trés ecinco poh ee mates’ termos do art. 85, § ge oe mnie ee? CPCS, queda de 2340 € muito bem-vinda e ai ‘otalmente adequada ‘eo Nads mais natural que oe ee Scone uel suet : ae aan F40-n0 plo om oder er mana Cates de © diteito meee oe atoridade gs Sea, busca, mie teenie: se: a iscutida em Me tl tence ove @ Pettinénciasubjetivac, eos rn FELT 5 si) pameaig mesma técnica também para corregio da estariamos frente a um verdadeiro caso de processo,deixando de ocupar 0 pélo pasivo, } pelo proprio réu ¢ aceito pelo autor. oda primazia do mérito, que beneficia ambas de de sanar o vicio constituido pela falta de pessoa juridica incorreta sera exchuida do der, de fato, pela violacao do diteito liquid seria 0 de que 0 art. 339 prevé que o réu ‘tem ciéncia disso, responderia pelos prejui- éa de saber se seria a autoridade coatora izos causados ao impetrante, na hipdtese de nao ‘sim a pessoa juridica de direito Pablico é expeciis que nio admitem aoc psa ere oe gn ; 1201672008) - A técnica procesual pre- 8 tara cnt sae sda sarance (Grupo Impacto do novo CPC es process da 113 u paver nes AUREL tora correla seria uma om. ao ds autor sable subetiva, ue deve. Pha, ica mE JOUVE OMissic, 4 Na verdade,a falta deindiCast rata provar que houve omissig «Pa er Pablicn © POPS ee de indenizar 0 impetrant yy eae a Assn o roe a oridade coatora € da pessoa ee Publi este deve arcat £8 85 a -... . iuizos decorrentes i erate imaalte ren Oat vida ql sue oe ou aautora eaimento para aplcaio qe dapessoa ure de aos qu mH ®C éo saneamento de vicios de todos oy competéncia absolut. ot ov 120 cor rest? ics tendn em vita gue 0 Ora encaminbar 0 roesso 20 phones oe fede inclusive, da competéncia 98° istumbrar qualquer ees Be isede rn, ae ie! absohutamente, ndo havendo 4) vra téenica de coreso de pee a € Passive fay nove Pex ot eae ee tect oa NCEP, ie ‘obstaculizada no mandado de a ‘mais ampla e efetiva que @ rae ease ‘porque, essa técnica nos per ‘qutoridade coatora correta OU ier pesioas a ae que ey prov Mas € {ato,encampasio éo ingress cio e,em decorréncla permite 0 j Hgamento do man 2 perenga no fet para suprimi 9 VS minar a emenda da inicial ou, na hipdteseqy forme do descgurana Nese cats 9 extngu o proceso Sem ulgamento do merge ‘Quant erro escusive, corrigi-lo de ofcio, nao extingui BA sar da autoridade coatora ser incorreta. a »a provar 6 | a . mento de alguns requisitos, quais sejam, Assim § Par aapliaciodetal nora exig- cumpriment de gis restos a x a 2) ent ecampante eencampado ocr vinclohlerdrguices uso 5 ‘ so do encan, poss a parte no mdifiqea compen par jlgamento do’ mand erode sees ose es prestadas pela atoridade encampada tenham es , oni ea eee gs Pode 4s formas de tutela, sendo expediente mais amplo e eficiente. Quanto a outras formas de intervengao de terceitos, somos pela admissao da interven. fe do amicus crue no mandado de segurang, eis que conforme art. 138 do CPC/2015, seri 0 mesmo admisivel em qualquer forma de ttela. E, no mais, reiteramos nosso en Pois ‘endimento de que écabtelasisténcia no mandado de seguranga, documet ned ‘ CABIMENTO DE LIMINAR NO MANDADO DE SEGURANCA tretanto, Outro ponto que se deve considera, seria com relacdo & lim do direi dado de sepurang Parsee ne Fear ser deferida no man- serio dopo Seferiment divi ue surge ¢ saber se deveriam ser ob- On (CPC/IS. Entendemos que nao, Provis6rias prevstas a partir do art. 294 do or me} Eevidente que aliminar con, BY : it no mandado de seguranca caracter liming eta a a ra paseo ° * eoncestio dese tipo de ning Oo gus dere ns POcedimento expeciics par dado to das tutelas provisdrias Glacag i eee Re acer, direite (ep ae aiden an 396 5; limin, {en teen a ce tei 12.016 78.2008) now CPC. des, legac tg en. (Gryae 40 FPPC saber: 249, fe " Sdo Paulo: Saraiva, 2016, ‘ set PEO naga 0 Atterwnrta da ne © 14 _— IMPRCTO OO Novo cre Sonne oy HANOADODE secuRaNcn Pe net ts anaes 0 tutela da evidéncis, a dean’ iminar também pode ser caracteriza sa po ce en pleiteado pelo impetrante. Sendo wjaee atta. Nomina de meno de ener ticonal como coetivo alm das condligbes gerais ad ita etn Riese cata ee resente uma condiglo exec aria ene (00 consicional, no ine: LIX do art di seas Beet SO sor ee da oc eens ae clonals do menslao dle seguranea, ox quis av repetidos pelo art. 1° da Lei 12016/2000 4 Sedna nS. ot mntarn daymtane eee liquido e certo’, bem como que seseridede oS Passivel de sec amparado pes hone corpus e habeas data e que 0 ate deamoridade tena sido praticado com llegalidade oon de poder, A dicadade em se obter consenso quanto wo sign a i tania estuanto 20 significado da expresso direito liquide Srrcgursngaao fo de ete sertantorequiin pas cha dade como para concesstoy isadas para into mandado de seguranga weal sobre areas ilo. Mis é cridenre at Pare Vericar tanto a edrolebidede sora procedéncia da pte Mas é evidente que a expressio ‘dirctoliguidee one tem sentidos diferentes, con- Quanto a admissiblidade, ha direitolquido e certo se 0 impetrante foi capaz de com- io de prova documental, na Inical,o dieito que sen proteger. andeay Ore. também ted o direto liquide e certo apt ibilt rear atlado de segurana. Somente se essa prova extver proerecs 4que 0 julgador poderd passar a0 exame do mérito, analisando se o direito, que foi compro- vado de plano, realmente existe ou nao, aes Aue 0 fato tena sido comprovado pelo impetrante, juntada, mas essa prova venha apenas demon sao distintos, Pois bem, quanto a admissibilidade, o magi documentos necessérios, cumprindo a condicao espec jurisdicional, ou seja, o juiz analisa a existé tretanto, nesse momento o juizo é de m. do direito iquido e certo, o que somente seré feito no final O magistrado baseia-se na mera aparéncia da existencia do direito, que é demonstrada Pr meio da prova documental colhida. Com base nelas,o ju softe fons inclinagao a en- tender que existe o direito, mas, de forma alguma, realiza julzo de certeza, pois do contririo «liminariamos o contraditério do mandado de segurangs, O segundo plano de anilise se da quando do deferimento da liminar na agdo de man- dado de seguranga. Embora, muitas ‘vezes, 0 momento cronolégi iacdo judici ili 0 coinci aquele reservado a andlise da concessao da liminar, verifica-se que a cognicao judicial édistinta, Entretanto, o sentido de direitoliquido e certo para fins de admissibilidade da acao, como Para fins de concessao da liminar, é praticamente o mesmo. Em ambos 05 casos, 0 conceito ¢ estritamente Processual © desvinculado do exame de mérito. Conforme o inc. II do art. 7° da Lei 12.016/2009, exige-se, para a concessdo da liminar no mandado de seguranca, que estejam presentes o ‘relevante fundamento’ ¢ 0 ‘risco de ineficdcia da medida. 115 mero funnus bont itis. De fat, fandamento io se nao see ‘a mera probabilidade’ 0 relevant fardamente 6 geguran nAD Pa a etragdo do mya agri de ia ete oc ade spac Fret Nei cra ie 8 EU ao ial 0 Fj 5 ie mare Favel de eta present odie ligtido Sa gig linen 1 ae Ee der a liminar, derd se contentar comprovag de plano, 0 jlgador Pc rraaraefetiva probabilidade de que oie! ero ums bon urs ras . aaeerigpcrate algae prva poss defto exis " i 4o da liminan deve demonstrar gy Por outro ado 0 impetrante, para a conces n vy Sangeet car quando de sua concessio. Esse requis inefi risco de dano que poderd tornar a medida inefic ie Chuor-se a0 pertculum in mora, Assim, a liminar somente Poderd set Concedia jprova for inequivoca e constatar a verossimilhanga da alegagao. “Asimplesconcessto da liminar no abriga o magistrado a conceder a seguranca a fing (© juia pode entender, no final do processo, que, apesar de estarem presents 0s requisitg, da concessio da liminar, ainda que o impetrante tenha produzido a prova documental, dy plano, nd tnha ee o dirt pleiteado, Portanto, ojulgamento da viabilidade da concessig 4s iminar no mandado de seguranga é totalmente desvinculado do mérito. Oterceiro plano de cognisdo ¢ 0 da apreciagdo do mérito, Nométitojuz volar a apreciaro conte da inicia, mas ofard levando em contag ‘cor das informasdes apresentadas pela autoridade coatora. Nese momento, voltaré a a lisar as provas produzidas e constatard se as mesmas levam, ou nao, a existéncia do direc, Pleiteado, Far julzo de certeza e no mais de verossimilhanca das alegacdes, ia A cognigio seri plena ¢ exauriente. E plena ai ‘ - : ‘quanto & extensio do debate d: Soma inde da coi al us volarta elses i o, no mals para verificar apenas se a prova foi prod, _anyETEINES AURELLL Pe PEREZEL2 ASEE 2 RFF gado, é certo que a decisao nao sera z irises Neus eek renae Portanto, o importante ¢ verficaro teor da decisio, A colsa materi apreciado, mediante cognicéo exauriente e declarasio de existéncia ou inexisténcia do di. aaa nszat, Des forma, pouco importa sea sentenga do mandado desenrrenea julgou 4 agio procedente ou improcedente, a coisa julgada se formard em ambos jane, ndo haverd formacio de coisa julgads material e 6 processo tiver se ene Julgamento do mérito, tenha o julgador utilizado, ou nao, termo ‘denegacao da seguranga. Pois bem, quanto a liminar, a Lei 1.533/51 jé previa, I do art. 7° da Lei 12.016/2009, que se suspenda o ato que deu motivo ao pedido, quando for relevante o fardamento ¢ de ato impugnado puder resultara ineficicia da medida, caso seja deferida Assim, o art. 7° da Lei 12.016/2009, exige para a concessio da liminar no mandado de seguranga, os seguintes requisitos: - fundamento relevante — direito liquido e certo; ~ perigo de ineficacia da medida — periculum in mora; ~ Prestagio de caugao, fianga, depésito. Veja-se, pois, que a lei de regéncia exige requisitos especificos para a concessio da li- minar do mandado de seguranca, sendo que o procedimento para deferimento e efetvacao ndo seguem 0 quanto determinado no artigo 294 e seguintes do CPC/2015, No meu modo de ver nao ha que se falar em tutela antecipada antecedente em relagio ao mandado de seguranga, por exemplo. E que a Lei 12.016/2009 traga procedimento especifico a ser seguido quando da con- cessio da liminar, como se verifica do teor do art. 9° da Lei 12.016/2009 determina que as autoridades administrativas, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas da notificagio da ‘medida liminar, remeterio ao Ministério ou drgao a que se acham subordinadas e ao Ad- vogado-Geral da Unido ou a quem tiver a representagao judicial da Unido, do Estado, do Municipio ou da entidade apontada como coatora cépia autenticada do mandado noti- ficat6rio, assim como indicagdes e elementos outros necessérios as providéncias a serem tomadas para a eventual suspensdo da medida e defesa do ato apontado como ilegal ou abusivo de poder. O Art, 15 da Lei 12.016/2009 determina que quando, a requerimento de pessoa juridica de direito puiblico interessada ou do Ministério Puiblico e para evitar grave lesio a ordem, 4 satide, a seguranga e 4 economia puiblicas, o presidente do tribunal ao qual couber 0 co- ‘thecimento do respectivo recurso suspender, em decisio fundamentada, a execugio da liminar e da sentenca, dessa decisio cabera agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que sera levado a julgamento na sessio seguinte 4 sua interposicio. 47 sonerents ase 0, Ne, tal normatizaga tea amente utlizado, omar mat de consticlnailade renee avo cab¥el NES hip Se a recoribilidade da desis ranga. Vel Se IMO para 08 agravos em ye Se snags bance eferaar ca Bs embora prey, uecondem o peli de SEU 5 is previ prazo d forme S1° do je seguranca) cabera contra. Serinterposto no : negado o pedido de seguranya (suspens: Hittracko re dete O me inte et oe smMSrO5L con ina ment 2 : {fp que venta nega provimento 8 defen no maa a poana wemivemviaoserdoet™ 15 daLei 2015), Conforme Caso Searpine TT give estender 8 efeitos da suspensig dM cue seta SP perenne Oo mesmo ch She ent ido const par Ta Ta singular para alcancar cat a nna verdade trata-se de uma iepcliSquetrsiem de técnicas deco lares,é possivel a apicagio das normas do ee “a se inedente de resolu de demands repel oe 2 ‘nos casos de competéncia originiria dosti, ‘art. 16 da mesma lei prevé que fe Ur i : do assegurada a defesa oral na sess, caberé 20 relator a instrugdo do processo, sené 0 dog o pardgrao nico determina que da decisio do relator que conceder ou dy, Se competente do tribunal que integre, —"°% ‘a medida liminar caberd agravo ao Orgao: fateh . No enfant, por tatar-sedevrdadeta tutladaevidencia & possive a aplicacio do 311, que trata do regramento das tutelas de evidéncia. B que 0 mandado de segurancy deizadesecaractenar como ttle de evidencia, Assim, se ndo houver urgéncia, a pare poderd, demonstrando a evidéncia com base no inciso Il, requerer a tutela provissrig importante resaar também quea liminar no mandado de seguranga causa pig dade para o julgamento, conforme art. $49, mas é evidente que deve observar ‘onde cronolégica estabelecida pelo art. 12, VI, do CPC/I5. No entanto, na lista de Prioridades revista deve fgurar obviamente 0 mandado de seguranga. or fim €importanteressaltar que oat, 1.059 do CPC/15 confi an salt Li * firma a norma que sitios ca concedida aliminar quando tiver por objeto: a) compensagio dere Pagamentos, 0 ne Coe a de ininar pods tier g cumprimento de a © mesmo regramento previsto 519do) . cPCHS, “entenca provis6rio, por forga do disposto no art S.EXIBICAO DE A Lei 12.016/2099, admitido sem gue taqneet © Drevé a poses, her quando odocumos © “Octmentos abo Plidade deo mandado de segurang ser ‘abelecimentos documento tejam bcos, ou em a a prova do see 7a inicial, Essa permissio de cutoridade qe eaten, he €M reparticao ou es SSteja se recusando a fornect 0 !munacto.00 NOVO CPE SOBRE OMANOADO O« SLaURANGA © parigrafo primelro do refer art. 6° da Lei 12.016/2008 determina que no caso em que o documento necessirio a prova do alegado se ache em repartigao au estabelecimento publico ou em poder de autoridacle que se recuse a fornect-lo por certidao ou de tereeito, eliminarmente, por oficio, a exibigio desse documento em original ou. juz ordenars, ‘marcard, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) dias. 0 escrivalo extraini c6pias co documento para junté-las A segunda via da petigao. B, pois, uma espécie de exibigao de documento, podendo, nesse procedimento, ser api. ccadas as normas dos artigos 396 a 404 do CPC/15. 6. PRAZO PARA IMPETRACAO (© Art. 23 da Let 12,016/2009 determina queo direito de impetrar mandado de seguran- sa extinguir-se-4 decorridos 120 (cento e vinte) dias, contados da ciéncia, pelo interessado, do ato impugnade. A diivida que surge com a edigio do novo CPC seria se esse prazo de veria ser contacdlo em dias titeis ou nao, Conforme o art, 219 somente os prazos processuals serio contaclos em dias titeis. Assim, por se tratar de prazo de decadéncia, entendemos que no deverd haver aplicagao do novo regramento para contagem dle prazos, os quais deverio ser contaclos em dias corridos, jé que de prazo processual nao se trata.” Ressalte-se, ainda, que 0 art. 6°, §6° determina que o pedido de concessio da seguranca poderd ser renovado dentro do prazo decadencial, se a decisio denegatoria nao lhe houver apreciado o mérito. 7. PETICAO INICIAL A peticao inicial do mandado de seguranga deve obedecer aos requisitos do art. 319 do CPC/15, com exclusio do requerimento de provas, eis que a prova sera apenas documental No entanto, o art. 6° da Lei do mandado de seguranga determina que a inicial que devera preencher 0s requisitos estabelecidos pela lei processual ser apresentada em 2 (duas) vias, ‘com os documentos que instruirem a primeira reproduzidos na segunda e indicara, além da autoridade coatora, a pessoa juridica que esta integra, & qual se acha vinculada ou da qual exerce atribuigdes. Os arts 485, 487, 330 e 331 do CPC/2015 se aplicam integralmente ao mandado de seguranga. Inclusive, conforme o art. 6%, §5% da Lei 12.016/2009, todas as hipéteses do art. 485, correspondente ao artigo 267 do CPCI73, sio causas para exting’o do proceso de mandado de seguranga. "* Assim, cabe apelagao contra o indeferimento da inicial do Mandado de Seguranca, a qual esté sujeita ao juizo de retratagao pelo juiz. art, 10 da Lei 12.016/2009 deve ser observado, pelo que a inicial do mandado de se- guranga seré, desde logo, indeferida, por decisio motivada (nos termos do art. 489), quan- do nao for 0 caso de mandado de seguranga ou Ihe faltar algum dos requisitos legais ou quando decorrido o prazo legal para a impetracao. O S1° do artigo 10 determina que contra o indeferimento da inicial pelo juiz. de pri- meiro grau caberé apelagao e, quando a competéncia para o julgamento do mandado de 17, Nesse sentido, a opin de Arnoldo Wal, in Lei do mandado de seguranga (Lei 12.016 de 7.8.2009) 0 novo CPC. in Novo Cédigo de Proceso Civil ~impactos na leislagio exiravagante e intrdsciplina, Sao Paulo Saraiva, 2016, p 129. 18, Nesse sentido, o enunciado 291 do FPPC que reza: 291 (art. 331) Aplicam-se ao procedimento do mandado de seguranga os arts. 331 pardgrafos e 332, $3° do CPC. (Grupo: Impactos do CPC nos Juizados e nos procedimen- tos especiaisdelegislagdoextravagante). 119 ne do relator eaberd.agrav impetrante cre y,. igencias, por mais 4.5 joariamente joan tegre into £250 origi meee vas poderd ser eatinto oa segura Pie promover 5 Mado de segurance, ‘cabe apelagl0. wr a agao do mans ay se onmplo da at $56 TE Dea 0 a pass 0 oa sn sti : Seen ee ome ean pen |ECURSOS ntendemos qe i nar esuspensio da Segura contra decisio limi : sa <— ena deneatsia da segurane, com mérfo OU SEM mériy egralmente 0 nove CPC. Isto &, quanto aos recursos, please int a -art. 1.015, X10, CPC/2015, + Apelagdo - we a trada originariament Recurso ordinério ~ contra denegagio da seguranca impetrad: a ‘Tribunal - arts. 1027, Le He 1028 CPC/I5 e art. 18 lei 12.016/09; «+ REe RESP nas mesmas hipéteses legis previstas no sistema - art. 102, III e 105, da CFyarts, 1.029 a 1.041, CPC/15 ¢ art, 18 lei 12.016/09; + Embargos de declaragio ~ nas mesmas hipéteses legais previstas nos arts. 1.022 ¢ seguintes, do CPC/I5; + Agravo interno ~ contra decisdes interlocutérias proferidas nos mandados d tana mpetros diretamenteno Tribunal, notadamente com relagio aquelas ee oMS quetem o procesamento indferido fundando-se no at. L021 e seguintes dy Por outro lado, uma di artigo 942 do novo CPG cad te BE Sti a de saber se cabetia a técnica, prevista » Prevista no Porque o art, 25 da Lei Para julgamentos nao unani; i 35 da Lei 12.016/2009 determina gue oan e®: A duivida poderia surgir embargos i ‘mandado de seguranca, ‘ ash o que nao cabe a interposicio dos extintos De fato, 0 at 942 era “Quando resstado deg Prosumer segs SAM fOr BG nine o dors gue serio, Suet rdatmadcay © julgamento ter ‘inte, em FSO revameneree = OOS juga pando se eS poss EEN aS Peaches odinher, 8 aplicacig ilgadore” Lei "anges 2 mandado de P=M do manda. pbstaculizar Seguranca, no ci BEeR f BRERAE oe IMPACTO DO NOWO CPC SOBRE OMANDADO DE SEGURANCA « simplificado, pudesse ficar mais moroso e complexo pelo uso do de embar Scinfringntes. No enfant, a tenia rnd, emir se taped ese exit recto parece-me mais simplificada, pelo que nada impede que seja aplicada Por outro lado, 0 art. 937, VI do CPC garante a palavra as partes ¢ ao Ministério Pabli- 0, por quinze minutos, nos processos de mandado de seguranga. No que tange i remessa necessairia, a Lei de regéncia do mandado de seguranga possul norma especifica, qual seja 0 art. 14, $1°, que determina que a sentenca concessiva da se- ‘guranga esti sujeita obrigatoriamente a0 duplo grau de jurisdicao. Dessa forma, & primeira vista, nfo se aplicariam ao mandado de seguranga as excegdes previstas no art. 496, $4 No entanto, numa interpretago sistemitica, entendemos que seria benéfico ao sistema mais consentinea com o modelo constitucional do processo”” a aplicagio das excegies previstas no $4° do art. 496 do novo CPC, notadamente aquela prevista no $4° inciso IV, _que determina que nao esta sujeita ao duplo grau de jurisdicao a sentenca cujo teor coincide com orientagao vinculante firmada no ambito administrativo do proprio ente piblico, con- solidado em manifestago, parecer ou simula administrativa. Ora, nesses casos, a propria administragdo reconhece a legalidade da decisio, pelo que seria um contrassenso obrigar & remessa necessria.” 9, MANDADO DE SEGURANCA CONTRA ATO JUDICIAL ALéi 12.016/2009, no inciso II do artigo 5°, determina que nao se concedera a seguran- ‘ga quando se tratar de decisio judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivo. Assim, com e advento do novo CPC, que, no seu artigo 1.015 reduziu sobremaneira o cabimento do recurso de agravo, ressurge a discussio sobre o cabimento do mandado de seguranga contra ato judicial. £ evidente que no se pode dizer que, em principio, haveria ofensa a direito liquido © certo por decisio contra a qual ainda ha a possibilidade de ataque por meio de recurso, principalmente quando o recurso tem efeito suspensivo. De outra parte, o campo proprio do Mandado de Seguranga nao é o ato jurisdicional. Assim, tendo em vista que o meio proprio para atacar decisdes judiciais ¢ 0 recurso & preciso que exista uma qualidade especifica de que deveria estar revestida a ofensa ao Aireito do lesado, para que tais decisdes judiciais pudessem ser atacadas por mandado de seguranca, Essa qualidade especifica é 0 risco, a potencialidade de dano irteparivel. ‘O mandado de seguranga contra ato judicial somente serd cabivel quando o ato do juiz for capaz de gerar lesao grave e de dificil reparacao e chegar a ser eficaz, apesar dos meios postos disposicao pela lei processual para impedir que tal eficacia ocorra. Ou seja, quando implicar uma situagao de desprotegio a uma afirmagio de direito, 19. Nesse sentido, a opinido de Scarpinella Bueno, Cassio, In © mandado de seguranca eo nove CPC, in Novo CBdigo «de Processo Civil - impactos na legislacao extravagante ¢ interdisciplinar. So Paulo: Saraiva, 2016, p 208. 20. Nesse sentido, a orientacio firmada pelo FPPC a saber: Enunciado 312. (art. 496) O inciso TV do $4° do art. 496 do ‘CPC aplica-se ao procedimento do mandado de seguranca. (Grupo: Impactos do CPC: nos Juizados e nos procedi- _mentos especiais de legislaco extravagante): Na opinido de Arnoldo Wald, somente se aplica a excegdo do $4* inciso TV que determina que no est sujeita ao duplo grau de jurisdicdo a sentenga cujo teor coincide com orientacio vin- ‘sulante firmada no Ambito administrativo do proprio ente pablico, consolidado em manifestacao, parecer ou stimula acminstrativa, uma vez que, nesses casos, a propria administragio reconece a legalidade da decisi, no havendo ‘motivos para a remessa necesséria in Lei do mandado de seguranga (Lei 12.016 de 7.8.2009) o novo CPC., in Novo ‘Cédigo de Processo Civil - impactos na legislago extravagant e intendisciplinar. Sto Paulo: Saraiva, 2016, p 129. tegitimidade como Condigao Para o Exercicio da Acdo 7 de Mandado de Seguranga, conforme a Lei n. 12.016/2009 \n Arlete Inés Aureti k Doutora © Mestr ftora de ten® «™ Diteito Processual Civil pela PUCSP. Pro- "sito Processual Civil na PUGSP. Advogada em Sao CONSIDERAGOES INTRODUTORIAS Ao contririo do que possa parecer “cr 4 Primeira vista, a nova lei do mandado de seguranca Beye tara ce rast tubstancial ein relacao nos dtamieada tenn 533/51. Naverdade, Be tae att aPeDas Ae amoldaro insite do aleneate rt. 59, inciso: da Constitui¢io Federal i jibes niagiaaee ane XXI¢ LXX, da Fe tan nts de 1988; deixando a desejar quanto a solugao de pontos intricados objeto de debate tanto na d : : : i intr i oa doutrina quanto na jurisprudéncia. Assim, na esséncia, a agao de mandado de seguranga continua a mesma, Comb yvetemos no decorrer do presente artigo, anovaleitratandoo maslado de seguranga como verdadeira aso, procurou sedimentar os contornos atinentes ae condigdes paraexercé-la, principalmente no que se refere a legitimidade, Embora nao tenha conseguido solucionar muitos dosaspectos polémicos, anova lei cristalizou posicionamentos jurisprudenciais dominantes, ou Seja, os entendimentos consagrados por sitmulas passaram a dispositivos legals, A nova lei reve a intengao de resolver questdes polémicas ligadas a legitimidade ad causam, tanto ativa como passiva, embora nao tenha, a nosso ver, conseguido colocar um ponto final na controvertida questao de se saber quem ocupa o polo passivo do mandado de seguranca: autoridade coatora ‘ou pessoa juridica de direito puiblico, ou ainda, ambos. Em suma, o legislador fez poucas alteracdes quanto ao perfil do mandado de seguranca € seu processamento, pecando por deixar de resolver alguns dos aspectos mais intrincados no que se refere a questo da legitimidade ad causam, havendo, necessidade, pois, de um exame mais acurado da questao. 1. NATUREZA JURIDICA Para tratar da legitimidade ad causam, no mandado de seguranca, é importante, antes de tudo, falar de sua natureza juridica. Acatando 0 art. 5°, LXIX, da CF, a nova lei, logo no seu primeiro artigo, mantém a defi- nigéo do mandado de seguranca, como verdadeira garantia constitucional ¢ instrumento de 123 Pode oe inuigao Federal como instrumen.. poxder Pablico: a4: defess contr Je sob 0 i 1. tutela diferenclada e principalngs traridas pela nova lei, quan’ io de mandado de segurange pram #6 ico, No enanios PA? PD oi te a eC em pan Fe dese eas Nese onda Oe t xrretanto, tamb nee fumarate Stor as inovagoe joa garantia os a analisat dicho para o exercie secon at and degre <0 sto mandamertal gue past ime asco causAM N lo MANDADO DE SEGURANCA vee advindas e sua capacidade de solucao, ¢ 2, LEGITIMIDADE AD ovale ‘Commo i dissemos, 2.20 iso veriticar a jos relativos & Ie «pelo que é prec ‘elagzo aos aspectos intrincad gene ee ae mpetrar 0 mandado dey, nal pode es Fa gi deaegtimidade pode fit el ordina Asin gy fener dees ee no artigo primero da nov Wor para a agdo de mandado de seguranga, fends Son eis iuadaecert, por ato egal abusivo,praticado por autoridade, aa sr nar foressam ais fore sg que exeran. de que categoria fore sian 2.1. Legitimidade ativa No polo avo da aco de mandado de seguranca pode figurar qualquer pessoa, fsca gy jurdca,pablcs ou particular, que tenha sfrido, ou tenha sido ameasada de sorer, lesig, dirt liquide e ceo, Podem constar do poo atvo, inclusive, o espélio, a massa falda, as. Siedades sem personiidade jurdica, o condominio, as assembleias, os tribunais eas camarag A nova lei deixou assente, o que antes era aspecto controvertido na doutrina e na juris. brudéncia, no sentido de que o direito de requerer mandado de seguranca assiste, em regn, todos aqueles que podem usar das agdes civis em geral, isto é, pessoas natutais e jurfdicas. Antes do advento da nova ei era correnteo entendimento de que o mandado de segu. piblee Ea Uns Ettanta individual, do poderia ser utlizado pela pessoa juridica de direito Palco Esse entendimento equivocado, diga-se de Passagem, tornou-se inadmissivel perate ‘s termos da. nova lei, que passoua prever,expressamente, a Possibilidade de 0 mandado de 124 wera pore ‘oes pis ms hips em que tert pee praticados Por OUtTOS entes publicon weet = jsp ; = ink nn ras er oat ae endear eee ‘onda pratcdo com iegiade cat lado ou ameacado por avo de Mes to cdo mato de tepaanga ce ayy um poco mais intincada, js hatamen So dei lsvirtuamento da finalidade do lem que, realmente a ques- 0 entendimento’ no sentido de que nao ha ag re iredaniee ‘Comte meme Pde Pina werden so pea Orr usenet diverosa defender. Ora 0 juiztambem ¢éreao dona, iferenciados, que tem interesses também arts. 82, do CPC, 39, V, da Lei Complementar Estadual n. 304/82, € 32,1, da Lei n. 8.625/93, bemicomg dog arts:127 ¢129;ambos da CB. Assim; desde que se trate de dircita atinente & Avete lnts Aurel. Jeo de admisibilidede da ago de mandado de sgurangs cit, p. V7 Nease sentido, Lici Valle Figuciredo explica que “o juiz¢ agente pablico de categoria diferente ~ nao de catego- a po reatid de goalie diferente em termos de hierarquia cara tamnistm 9 ¢ 0 Ministerio Publicn tsp Jambi o #40 0s Ministros dos Tribunais de Contas,o Presidente da Repiblica, 08 Ministros, os Govern. Hien etentes, com resizes propros”. 8 concui; “parece dao, de evidenca slar, que os aca judicais podem constrange, ¢ constrangem efetivamente.E ditia mais: havendo atos que podem constranger mesmo, nko houvesse defesapossivel do ene stata, haveriaterrivel desamparo do ordenamnentojurdico ceo i cio de remédio habil e cere”. Mandlado de seguranga. S40 Admitindo legitimidade ativa aos érgios publicos em geral, inclusive a agentes politicos ‘que detenham pretro- ‘tis funcionas relativas a0 cargo ou mandato,estéo os arestosinsertos em. RT 517/172; RDA 1313; RT 442/193; RT'320/479; RDP 28/239 ¢ RITJESP 95/152; RT 247/284; JT] 146/259, Conforme Hely Lopes Meirelles. Mandado de seguranga, agio popular, ‘4,0 civil piiblica, mandado de injungao ¢ ‘ubeas data. 20, ed, Sio Paulo: Malheiros. 1998, p. 23. Aspartes no mandado de seguranca. RePro 19/210. trata-ae de lgitimagao cle que possi o drei We “ramente notificar titular de di Be eigeat eltcidsisag oe i Setanta ans te nee ciao jprttiai Guar do drcto deve ser notinenis Porque conforme art. 34 do CTN é cle ju ro pagatnenta do lnpostos marae ir, 0 locatario estara legitirmado Sor ended Teemu planet TE Setescte wth cro de enrgace an ote Te ie rte, Justamente porque ¢ obrigat. inpetracle. ‘éria « notificagao do titular do direito ‘mandado de seguranca ant oe tular do direto, jd que o mesmo ters conse tido com a impetragao. imbém alberga a legitimacao extraordi- torizagao tratada nesse dispositive deve {os estatutos, das assembleias ou ser dada pelos Sosindividualmente. No pode sr inferida, portant Easy autorizacio nao é necessaria i igo de seguransa coletivo, como adiante cr vera, Bearer acto sod aqueles que ficariam, poraeé ppor exemplo, o candidato que obteve a prim ee ere gacortocs aus 2 Pretende anular. © mesmo ocorre no mandado a pa conta ato judicial, em que a pane ‘Contréria deve ser citada, como litisconsorte. ROM re fe orncatn a 1 de nto litisconsércio, ele poderd diseuti, por melo de eet ee co dirin cbicin de mandado de seguranca, podendo, inclusive, cobrar Reet oes sents obtido decisao que reputa injusta. perdi 212. Legiimidade ative no mandedo de seguranca coletivo © Alein.12.016/2009 egulamentou o mandado d sina apenas previsto constitucional Referida re icira colocagao em concurso ou le Seguranca coletivo, que, até o momen- tulamentagao deixa a desejar, tatou do processamento, que ainda, depende de um, pontos polémicos. No entanto, a nova lei colocou u eis que nao oscietos difusos poderiam ser veiculados por ma para resolver 'ma pa de cal sobre a questao de se saber se indado de seguranca coletivo's, De ato parsgrafo unico do art. 21 da nova dios limitando o uso do mandado de seguranca Somogéneos. O novo diploma legal, na verdade, ‘mente ravada, no sentido de que 0 adjetivo cok a interpretacao sistemética Jei infelizmente deixou de fora os direitos Coletivo, aos direitos Coletivos e individuais veio por fim a discussao. doutrinaria anterior- Bone feria forma de se exercer a pretensao si mesma, 127 made isos, sob Pe i Messe panto, parece ra de existe um Fator diferencigge Mesa defesa dos diretOS ©. p cyidente qe te ode possi sunt com relagao 3 mm mplitude POSS! x. qual seja jus Ns ara dicate se deve dar a ma art 5% inciso sem restrigdo. ng omogeneos ’ a0 mandado de Seguranca coletiy, fato, as hipdteses de cabimenty .~ a, nas modificado quanto legiin <%. ts objetivo dodisposto m0 a de direitos ditasos, cole" forma, as €0! indo de segurans® ‘do mesmo in ‘nadie igs bascas Pa vial. DE meat, ape De qualquer smesmas do mands cidentes, pelo que © at coisa julgeda Com relagao a legit da CF conferiu legitimidade Pa oliticos ena al ey mado de segurana cOletVO, 0 art 5, ing, ind no a dos de Surana cleo, Faint, entiades de classe © asociggeg 1a a doutrina nacional no sentido de que O8 partidos iat i pono Cor Nan tc tos partidos politicos, Pos PaSSOU a ex petnga de de dein de interesses legis ativos sing fo partido ou a finalidade partidaria. a etn aleinao seal a davida, queainda persiste, no sentido de saber seo, = dos politicos teriam atuagao supletiva em relagao as entidades de classe. Entendemos que mae Nio hi como restringir limitar a atuaco dos partidos politicos, 0s quais defendem dirg,” fundamentas De ito como afira José Afonso da Silva, “as normas consttucionas ej vigentes permitem-nos verificar que a fungao dos partidos brasileiros consiste em assegy a resguardados a soberania nacional, o regime democratico eo pluripartidarismo, a autentigace do sistema representativo e defender os direitos fundamentais da pessoa humana (art, 17, ete € LOPP, art. 20)” Nelson Nery Jr deixa clara a fungao dos partidos politicos, quando en S ‘que “0 art. 2° da Lei Orginica dos Partidos Politicos (Lei n. 5.682, de 21.7.1971, modifa Pela Lei n. 6.767/79) impoe-lhes o poder-dever de defenderem o regime democritico, bee ticidade do sistema representativo e a defender os direitos humanos fund. i ‘na Constituicio”.” oe a" aos partidos ps aspecto, a nova kei, no sev a rando o entendimento majo! somente detém legitimidade: dispondo, restringiu a legitimi iitica, ao estabelecer a necessida ee "Esse é0 entendimento de Ada Pellegrini Grit ‘Ho obj legrini Grinover, conforme se v objeto, Revista de Direito Priblico 93/21 se vem Mandado de seguranca coletivo: ia ‘Seguranga co- Material, a qual estabelece a hipétese de nto deveriaexistir qualaue, Ww Jor eis ave sts gue ce er erro 0 BMIOE fe esvaziar 0 obje40 do instege Mig, o sentido de que o rol dos legitima- do ar ‘do seria taxativo”. A mesma questo lei, Seria taxativo o rol constante do art. 21? A conclusio é ti Souza. Ago civil pdbica e inquérito civil. Sio Paulo: Saraiva, 2001, p. 46. Da Agio civil publica. Sao Paulo: SRS, 2008, p. 244. poderia pretender entender a legitimidade das instituigdes previstas no inci- do direito processual civil ortodoxo. Nao se deve recorrer ao direito mate- se deve entendé-lo, consoante se faz no Direito alemao, como legitimagio © que € um instituto destinado a fazer valer em juizo os direitos difusos, sem. (0s de direito material. Principios do processo civil na Constituigao Federal. sentido Thereza Alvim entende que se trata de “legitimagdo propria para » processual de estar em jutzo. Sto Paulo: RT, 1996, p. 119. Filho, Tutelaconsitucional das iberdades. Sto Paulo: Saraiva 1989, p. 163; ‘Comentérios a Constituigio do Brasil. Sio Paulo: Saraiva, 1989; Lécia -seguranca coletivo. Revista de Direito Piblico 90120. ‘Consumidor comentado. S30 Paulo: RT, 1991, p. 181; No mesmo sentido, ‘aqui, significa nao exclusiva de uma sentidade.” Legitimidade para agir Consurnidor 14/55. tho Leyser. Mandado de seguranca coletvo, RePro 83/363. No mesmo sen- de seguranca na Consttuiglo de 1988. In: Silvio de Figueiredo Teixeira injungao. Sao Paulo: Saraiva, 1990, p.69- " a da io de mandado de seguranga, io Paulo: Maheiros, 2006, 132- 123 sxistemte Ia discussdo ha muito existente oda nova li permitea continuidade a pre “mn outro trabalho ay ao polo passive, Conforme js demonstramos fem tres correntes dem que parte seria a auto “ia Silva Pacheco e Vicente Greco Filho™. juridica de direito pabli le pelos efeitos pat , Sélvio de Figueiredo de coatora. Assim pensarn Hely LOPS ico aque ® imo- one a mend que parte seria Poa ste ee a orquanto ca que respond ioridade om final. Essa € posicao de Pontes de Miranda’ r si de aa Nunc Jot Crs Barons Move, ‘peruda Avview”s Celso Festa Babi Cvlos Miso de Siva Velloco", Candido Rangel Dinamatco” © Aare Alvi, Dentre ees nigans entendem, como Moacyr Amaral Santos" P&t Elva quea autordade coatoraésubstiuto procexual do Poder Palco: Otto, aemgune Arruda Alvim" entendem que 8 vatoridade coatora é representa com oder Palco. Ressaltese que est representacao ndo seria aqueta exigida Pare > dep, come forma de suprimento da apacidade processual. Essa represem'agao inca aconotaco diferencia, come veremos abaixo. tee corententende qu no mandado de seHurang im seco enteaautordade coatora ea estou juridica de qo entendimento de Buzaid™. Hi, ainda, 4 passiva no man * Fei ao demand de seguranga Sto Paulo: Malheiros, 2006, p. 133-143. pula city p.S4-55. Manda desepran 620 Ps sd desu curs aes constviioni pics P- 2388 Oman 2 ca ostaiana dasHberdades . 195. 5 Comanirios 0 Codigo = Mandado de eguranga: uma pall = Domandado de segura. Rio 2 iri procesual civil Ensaios © 2» Mandado de segurana, RePro 6/132. “© Do manda de seguransa, cits P- 139. “© Domandado de segurana, RePro 18/174. «Nectar da lara douse mestre, que assim se manifesta:”.O interesse substancial em jogo ¢ pase onfto com o do impetrante € sempre o da entidade que essa autoridade corporifica. A autoridade nao omparece como substituto processual da entidade de direito pblico, como a um tempo pareceu a doutrina. Ela ne epreentnte nas primeiasfses do proceso (c, em caso de recurso, passa a ofcar a propria Fazenda, i CS apna Gla a (escasas em restiticdo iam sempre a cargo do Estado e ndo do funcionério).” Apelagio Civel 71.484-1, SP, Aa lad em 2461986 R/IESP108/67-168 ra ik . Mania de seurnga no diretotribusirio. Sto Paulo: RT, p. 68s. ‘ ‘Naturezajuridica do mandado de seguranca, RDP 17/9. oy de seguranga no direio tributério, p. 68 €s. ; Smit de arn Sho Pn: Sar 1909, 184, 'mandado deseguranca, Revi : seguranga, Revista do Advogado 7/81-87, ano Il le xe a formagio de direito pablico. Esse fesquita, inexistir parte doutrina- ‘uem defenda, como José Ignacio Botelho de M dado de seguranca, posigdo essa que Fepuctiamos, j4 esses ) 1938. Ro de Janeiro: Forense, 1974, Il t- 1s 189. de Proceso Civil de 1 injunedo. Sao Paulo: Saraiva, visto de conjunto, Mandados de seguranga ede 1990, de Janeiro: Forense, 1954, p. 313. pareceres. Rio de Janeiro: Bors6i, 1971, p. 241. pmo verdadeira a0 que ¢ > in fanga Surg Porquan, gurans to, jda aautoridadecoatoy, ®t, XK tito publics dando ye Page einformsoeasefulgne a, mst poblice. corre ae 0 striated ge ocomo ciate penton Yt responssvel pelo atg ttn nani al rte ge ie om is tasse mavorre no n0ss0 sisteMA", De faye Dre, as de direto Pablico gy ts sn gu 9 Pra 5 ete a gg ats, inclusive patrimony tg Fe ii ner er ecerccio de suas ate hy titaicao rgos publica FesPore aticare™ Di se, patra een entesP ee . selva. Pr nan aterceoe, vere do legislador de ae € 8 Pessoa juridica qe Pra epermie etree 0 nkenGaO Tog pelo atO COBtOr, €, portant Soh peaks rere DR Te ge Senet» porous 1a petnicipe ela do proceso, 8 1 2. a ge observa do disposto Mo art. 7, da ae orn de mannado de Freer indicat 8 et530 inal, lem, zs rminado que o impetté ficou deter (ere fa integra, a qual se acha vinculada g, 5a. Five tmbée «poset Seances Sea exer aries, bem como para QUE Pr 1) mesmo determing "2 Ames, pra queen gr ana, deforma defnitiva. Jéoart. 2» define come fan 15 com elt concras fica que ela integra e qU Tesponder4 pelo 210, for gl pum a. O art 15 reve possbilidade de a pessoa juridica de direito pablicy inten Dita spent desc da ininar da setenga. Examinande exes dapon Ineo den interpre sited, vlumbra-sequea pessoa juridica de dieing pi erin at pas tina para a casa. Aindaqueescolhando participa dg et serd ela que responder pelo ato coator®, e859, O texto dale poderia induzir interpretagao equivocada, os mai ‘iam entender que tanto aautoridade coatora como a pessoa juridica artes1no process, o que nio €verdade, Como jé dizia Pontes de Mi respon is. desavisados, : que de direito piiblicg eo iranda*! >NO sistema da: lei eee sorkladecoators é3penas presentante do Poder Publico, posigto que endossamos raautormmtendo no sistema da nowa eos 8 ‘A autoridade coatora faz parte, ¢ Srgte 40 co ‘O.conflito de interesses,caracterizador da lide, di-se entre o particulareo Poder ser Pub a atoridadecoatora fx parte As decisoes eos ats da autoridade, no exerci co, doa pao sto dela préprios, mas sempre da pessoa juridica de direito plblico™. ‘deve confundit a qualidade de presentante com representante, no sentido previste ‘Codigo de Processo Civil. O representante apenas integra a capacidade do absol- de forma que se este vier a jutzo sem estar representado por aquele nao tera nme processal que € PFeSsupOStO processual de validade da relagao juridica processual- co mandado de segura, no falta a0 Poder Pablic,capacidade process vier No} jnho. Nao Ihe falta capacidade, nem legitimidade™ para tanto, Na verdade, a nova ie possibilidade de a pessoa juridica de direito priblico escolher participar do processoy heme guise. £ nessa situaso assumiré a posigdo de parte, que nunca deixou de set. Na eS érgato, ot seja, a autoridade coatora, é que nao possui personalidade juridica propria. cerca esenciament, ds son jr itn, uma dae qua toa POF NEAR sess he neues ae etlstrere a setae Bags ee Se een enone cs sige jouma a posica0 de assistente ou litsconsorte necessério se far que scja entendida como parte passiva ee pene abn ea psa juridica €um sided que decide eape sepa procno volvo consid ‘ABimerioridade psiquica de pessoas fisicas responsiveis pela exteriorizagao no mundo fitico de suas atividades Dee ea ree pre ee ee neaease ee een eee ge iberaplo de seus agentes, de tal sorte que quando um agente politico ou administrativo decide e age, NO Be eee eee " ‘i quem estd decidindo e agindo, endo diretamente vel perante terceres por eventuaisles0es que as decisoes tomadas eatos exccutados venham patrocinat. ‘Seasimé,ndo resta duvida que as decisbes e atos de qualquer desses agentes, no desempenho da funcao pablica, io se confundem com decisdes ¢ atos da pessoa natural; ¢ a propria entidade publica, repita-se, decidindo e agindo. Tas decades ats coneretizam, justos ou injustos, legais ouilegas, a vontade da pessoa juriica,trans- parecend rsultantes da necessidade de alcancar objetivos jungidos a inteesses que merecem entendiddos como ‘atiulridae da entidade pablica ¢ néo do agente, Em resumo: a decisio ea agio sio da pessoa juridica, assim ‘om seu 0 0s interesses que as impulsionaram. Por isso, ‘agindo em nome ¢ por conta da pessoa juridica & gal psa egos no ext legitimadoo agente publco para figurar no polo pasivo da relagho proxessual que basque reir eficica dos atos que, nessa condisio, pratcou, porquanto ndo participou em nome proprio na seit de dircto administrativocontrovertida, mas apenas como transitério representante da entidade juridica ‘¢merct de obrigaao funcional. A relagdo controvertida estabeleceu-se entre 0 administrado, de um lado, ¢ a snip de outra.” A poscao da pessoa jurdica de direto pablico na agdo de mandado de seguranca € a aces de sta ita¢do, RT 682/261-262. Da mesma forma, esto os julgadosinsetos na RJTJRS 130/279; RST) 24(77): 65-12, janeiro 1996, onde estio insertos os acérdos prolatados nos seguintes processos: Resp 3374-AM, /de 68190, REsp 3370-AM, DY 13.8.1990, REsp 3377-AM, DJ1.10.1990 e REsp 10-149-PR. DJL yAS91, nga 0 ato QUE aLtoridag, jica de direito pablico a cyj.. oe ea since « Pst ndriot. a alidade juridica propria, ac les ou litisconsorcial emu a autoridade coatora se que entende que a aut setia corer aga processal OCOrTe uando algun ; reito alheio, em lugar de sréprio, afirmacio de direito a/he quem, ae sree caso, nao se trata de legitimasdo extraordingrig jo em nome proprio um direitg pelo que nao se pode dizer que esteja cesta legitimada pela lei para jp yedamos com & sablico. Oras ‘Também nao conco ‘substituto processual do Poder Pi pleitia ou defende em juio, em 20 seria legitimado ordinsrio. Ocorre que, em fngio de a autoridade coatora nao estar em julzo aco, A autoridade coatora faz parte do Poder Publico, m jut defendendo diretoalhcio®, A autoridade coatora no ests IsBi=mes & FS ei ssuzo, em nome proprio, defender dretoalheo. Inclusive pessoa juridica de dircito piblicg pode patcipar do process eapresentardefesa, querendo. No entanto, se escolher nao participar dp proceso, sso nao levaa conclusio de que a autoridade coatora sera substituta processual, justamente porque a condigao desta serd sempre a de presentante do Poder Piiblico. Entio, no podemos caracterizar a autoridade coatora como substituta processual do Poder Piblico, ‘Como a autoridade coatora imprimiu sua vontade ao ato deve responder por ele, nao por siprépria, mas, sim, na qualidade de presentante do Poder Publico. Por isso pode ser compelida «a cumprira decisio judicial proferida no mandado de seguranca sob pena de responsabilidade © agente que praticou o ato, O Poder Pablico nao s6 pode. © agente a fim i fied genta fim de obter ressarcimento pelos prejuizos que a demanda vier a causar Embo: jue também a autoridade coatora tem legitimidade bela autoridade coatora, b ea €citada {0 proceso. Enetntoo Pata Causa, no sendo 2 €*xompsthar ote asin en? POAT dled pa 8993 COMparecer Prefer. apresentar sua defesa pica a POD pesos Juridica de dveita pan Spee A ereaacta Caregiones Nese caso, haveriailegitimidade ad proces opus edie ea MAASPRED HE erceeeciacta, ous avira exten Es a ero do merit. le spp epinton als # lndicasso. eri nee a. pesena juridicn de discon, pablico de raster aso de legitimidade ad processume nan se poderé falar em caréncia da agao™. a hte a indicacao errénea da autoridade exleria conhecer de oficio do vico respeiter, ome permite 0: a: 267.6 9,630,649 mason anita ct cts 284 do CPC para regularizagao™ ¢, some depois, extinguir o processo, se nied een atender&dterminasdo, A oportaniinas eee dada, principalmente, ire pritica € tarefa das mais intrincadas, muitas vezes, identifica quem ¢ a autori- Mat. £ previo resatr No entanto, que num e newer cna preciso verificar via competéncia absoluta, a qual, em consequéncia do erro quanto a entidade de sierd ter sido indicada de forma também errada, Bp EG AAI a ete asec A lndcasag caren ds acto, jo neces r Bee a ddepende da idemtticacao da autoridade que detéms ‘competéncia para corrigit ndade apontada®. Pp recs ot iesth ty ie ad BS (Regt, 89.0000102-0) xn que ead eg icddade pea. tee mandado de seguranca, a autoridade apontada come cootora Seater pA al dickcad ea boe, Fe aut® £M condisao da acto ~ ilegitimidade passiva ad ee Jmpetante, por liso. carecedor do direto da aglo,” Newa mens take julgando © impetrante ri insincere de orator toe a ns meee [cae dp TRE 2 Regio Fel. Juiz Svea Bueno RTRR 34 Regiao ara, No ‘mesmo sentido estio os juil- pliner em TRE Repo «Blan TRE se cpa 28 Ena Ey A Ain, Mandl dean oes ee pte oii tape ube, de ois, a uortad nor indica di forma erronea, tones vec do segue acéri: “A atoridade jira ni dps de paces ara, agindo de oficio, substi. eae artemgue’ {tie sponta como costor pelo inperantedo wri rales competéncia para vi anatase no poo passvo da relacio proces” RMS n 21.968 ene ‘Celio de Mello, RT] alts Tabi hd acbrdtoentendendo que o proceso deve ser xtins rer julgamento de mérito, por falta de «nla da ao, sem que se dé prazo para regularizacio, com © ac6rdao prolatado no MS 21.813-R), Rel, Min, ‘Spey Sanches j 58.1994, RT 157/545, ‘ otene Lopes Mees, Mando deur, ere roe cit, p. 46, tea pecado Por deixar ge, Lee inirsde forma bastag Sn. legit gro definite OF bastag hy ea a 0 ied fe reatgo igada parte Pe ‘como coat a i ‘Put do es Po erie, Sja de eg eR Hearted depositing, eee 28 avn pratiado 0 a0 impugy Page Sia ts egislador equipo 2g ge poss jrldicas OW 3 Pessoas nag wo que disse respeto a esas ay ic. a de segura CODUTS 0 05 de gy * cempresas puiblicas, de sociedade de economy. ais administradores no dever ser esse caso, foi a de excluir do cay, defini que consid ua emane a onder pare dade coators © entidades autirquice® ‘exercici de atribuiges [No $ 2,0 legislador dispos 14° de conceasondras de srvco PUBIC, Pee ras sroras. A intengao do legislador, nesse 9 ot coos dearer Piva ave enhar sda py lado de seguranga 08 at08 iter prado que ten " Cree i paderes dc empreses pblicns « sociedeoes de 20" #2, em carster ex aon ee ial Assim, somente cabe o manaado de seguranga no 280 deo admin, iste praticaratos que dizem respito as teibuigdes do Poder Publico. doy Dessa forma, nfo podem figu! rar no polo passivo da agao de mandado de seguran hum dirigente de empresa publica, sociedade de economia mista ou concessionétia de, pitbico, caso o ato coator tenha sido praticado fora do ambito de funcao delegada Sa Piblico, como ocorre com os atos de gestfo, Realmente, 0 legislador apenas tratou dere, ‘questo polémica, mas que ja havia sido pacificada pela jurisprudéncia, notadamente ea no sentido de determinar ndo ser cabivel 0 mandado de seguran¢a quando se tratar de OST), .gestao praticados fora do ambito da atividade delegada do Poder Puiblico®. ao * Nese senid, reins jursrudénca recente do ST, astber:“O ato ded ; .asaber:“O ato de dirigente de sociedade de pices empregado com fundamento na Consolidagio das Leis do Trabalho, nao se pia ae be {az po no seta de ‘xr de aries de Poder Pubic” (REsp 204270 ee BST heptoesiash) No meso sentido oad proferido pelo TRE da 3 293100150 undid de spuranga AMS 60018/SP 93.03.060018-5,cujaementareza: PROCESSUAL CIVIL wie” gu inciso LXIX- 38 CF conceit at npc 90 ETSI de a, iro ude; 10 a1t:2* da ROVE Lei, cou det bgt Po ews consequéncias de nen aetna ie Considerar sd feral Ke trem de ser suportues pela Un mia do ato contro qual ge eget "oy! tors é responsivel ih mee or Fora ae edad por ea contrlaa. Poston Prato muds com dead ou bso 3 poder arin a apeeneca O e Permitic que ce we pratique ¢ cena Sea eae sande eka, ea form diigo dada pr Rodel Cn an finde mandde dents acetic quem €atridadecoator, 8 eae ea cdraaten ga aaburansa 60 agente public invent de poder perm cet coal Hirgraics ae nes qualidade: praticou a omistoyandenows! soul 0 ato Bt i tua vontade de pra ne aves P PRES, tentou resolver 0 problema da ider A aces if da identificasao da autoridade coatora dispon- jogone art yodo amplo ¢ genérico, que nao i 0g? autoridade coatora. E, posterior. nas ec wear ee eee ee eo rente, no § 39 do art. 6, parece ter deixado ape da parte impetrants» escola, 40 dispor que: Consdere-eauoriade contra cla que tena Pre "Pugnado ou da qual emane a ordem para a sua pratica, ateanto, 0 ae Se veutca€ Qu tai disposisdes por serem amplas em demasia podem nto de labora nile ind i “fe moment car nutoridade eoatora, mais contoversias fe doaue extents. ‘Permanecem inalteradas as conclusdes de que quando o ato coator for baseado em leh ju em nsirubes normativs, sr4 coators a autridade que tiverpraticado 0 ato € 10 © susp que elaborou leh" E mais, quando hédelegagto de competenia,deve-eimpetrat 8 contra a autoridade que exerce a competéncia delegada e que praticou 0 ato, con- {iif simula 510 do STF. Nesse caso, a sutoridade contora¢0 agente que est no exercicio ance publica delegada como, por exemplo,odiretor de Faculdade privada™. Quanto 205 ae ompexos,conforme # nova lei, o impetrante poderé optar entre todas as autoridades geparticipam da formagao do ato, a sua escola, O mesmo se dé com relagao aos atos com- gos, em que a autoridade superior apenas chancela o que tiver sido feito pela anterior, ou Finoatode auoridade superior €condigio de eficicia do ato da autorkdade inferior. Neses eos o impetrante também poderd optar por autoridade indicar na inicial do mandado desepuranga, Mesmo nas hipSteses em que o ato coator ¢ praticado em fungao de ordem ecbida de superior hierdrquico, o impetrante terd direito de escolher entre a autoridade a © sobre identificasao da autoridade coatora ¢ a impetragio contra a Lei em Tese, nos mandados de seguranga, ‘ebro 44/74, No mesmo sentido estéa posisio de Vicente Greco Filho, Tutela constitucional das liberdades. S80 Paulo arava, 1959, p. 156. 4 Conforme Hely Lopes Meirelles, Mandado de seguranga, acto popular. cit P. 45. [Nese sentido estéa orientacio de nossos tribunais, como se vé em RJTJSP 114/242-246: “Mandado de Seguranca Autoridade Coatora ~ Diretor da Divisio Regional de Ensino da Capital — Autorizagao para instalagao ¢ fun- ‘donamento de cursos de ensino —legitimidade atividade delegada pela Secretaria de Estado da Educagio (Ap. Civel n, 92,767-1 SP 1+ C. Civil). Nese sentido esta orientacio de nossos tribunais, como se vé em RJTJSP 114/242-246: “Mandado de Seguranga, ~Autoridade Coatora ~ Diretor da Divisio Regional de Ensino da Capital ~ Autorizagdo para instalagdo e fun- conamento de cursos de ensino — legitimidade ~ atividade delegada pela Secretaria de Estado da Educagio (Ap. (helm 92.767-1 SP 12 C. Civil). 137 gu orden0u CONETE capac sion pore Ss 2s Sipe oc ner =a a For outea ii poh rae oes Claires aes sequin ests in erevew © ind respongc gt deserts : sm gue Peg ea Sederad coutor oP dom” impugn ‘Quanto aitacuie dado de 36808 ar que, mul jurtdica de dreito pablicg, lo da pesos “ilegitimidade gy oda indie wo, qual sie “ilegitimidade gy ty, digo da 9 ita de om rose a pessoa juridica dediney "emp oimpoentido de que a pessoas ic aca de inc emaes r i ago de mane dpe Por i equa poe a Fa pas da Tene de ipa strioe seconbce para fe deveri tr part sentenga a ser proferida no ma, ie tas estdo legitimados 4 aay, in eiros, 08 4 a d necessério e unitérig sga0 proce riniforme para (0 ator aftr para outro nao”. ee. 4 ipaco do processo como litisco ReCESSArIo, gy, iaesfera uridica,interpor recurso de 29 oe caso da decisio judicial lsionar rn mn foi, poderia, no caso da deci Baa tenha efeito suspensivo ou, mesmo tendo, exist sco prsjadieado, Cao ot amentecabvel o mandado de seguranca i ano ireparéve,é perfeitament imidade passiva no mandado de seguranca contra ato judicjg, 1. Legitimi 22 oe 1206/2090 incso Ido art. 5, determina Que N20 se conceden a sea punndo se tatar de decisio judicial da qual caiba recurso com efeito suspensivg, si — certeza, ampliar sobremaneira o rendimento do mandado de seguranca aa ra fp alae. Com esto, sob a égide da lei anterior, que obstaculizava o uso do mat ial a scan ta hipétese de deisto judicial sujet a recurs, o impetrante necesitava supey 4 hice comprovandooperigo dees ireparével.Realmente, com oadvento daLein, 9,390 do ci m forma da Galo: Hey Lope Mets “ato compl &o gue form pela conjunin de vontades demise fel ssn. O cuca, eta gor deat 60 concurs de vonades de ron dienes formsio de um ato Unico”. Mandad de suranga esto popular. So Paulo: RT, 1980, p. 26 ma o a ae iat ents pina de Hl Lapes Mireles, Mandado de epurang, Ad popular. cp. 47 © ig foentendmenio de Hey Lopes Meireles Mandadodeseguranca, Ago popular. cit p47 etna 7 Rocha. defesades direitos individu, p. 181. eee Nese sentido a pinto de Brad: “Em muitos casos a sentenga a ser proferida no ‘mandado de seguranga nig ma, pasion. Isso ocorreamitde nos casos, jd decidids pela jurispra mmosao de Func ugnacio de a Em todos eles bi ltisconsorcio ao m to judicial, e muitos out E ;necessirio, devendo 0 juiz, de oficio oua requ a em of fequerimento do interessado, ordenara i pai wegrar a elado juridica processual”. Mandado de ‘Seguranga. Sio Paulo: Saraiva 198, 138 co pec nde de concesso de efeito susp ana, da possi a instituto nas hipoteses de decisto ju. ie Jeatioesempre qu © TECUTRO Previsto nA tive je fe dano ireperavel. Vea-se que o man Step qus Pes Was ordindia nto se nade en deve cont sie sempre en bonet pevte d rec Soisnatremees de a cabive! 240 for capaz de evitar a lesao, sera admissivel o ‘as lado de: in mitre tubs, portant snow prvato nomen coque anno an se Sa. Reputaos ‘scomtra ato EE a tornar a warty da parte ¢ tornar jposite bem, no pets questao dak istitato € 0 ‘Alvim Waml ¢ outra, diferente, cont dispositivos, jos mesm0s , i soo ji ndo€ suet Ps ‘pes guar come autoridade coatora. por outro lado, adversirio do impetrante, re. [sso porque © ncedida no mandado de seguranga atins ndado de seguranca desconstituird o ato judicial impugns jem a ser CO) isa ord wroferida no mai seen PI i Jperayao nao se dard apenas relagio ao impet vesim, inegavelmente hd litisconsorcio necess doimpetrante. Portant> dona de eguransa devers ser extinto, sem dade procesual smandado de seguranga indi oa sod fap brncomocom mone dosent anconare™ doo veto da nova te entendeinon ge peter ee ae ee xr voers proven sya aatemética do recurso de agrava, estab lecendo no art 888, caput parsgrafo judicial sera cabivel sempre que for o Unico meio eficaz para reseuat~ tutela pleiteada efetiva, preservando o principio do devido: poo ‘caso do mandado de seguranca legtimidade passiva de forma diferente d 1 diferente dos mandados de seguranga e™ esmo € deve ser estudado da mesma forma. Na serade, com Ie bier, nio se pode criar uma teoria do mandado de seguranss Ter bbe atos administrativos {quer em nivel constitucional, quer em nivel infraconsti assivo do mandado de seguranga contra ato judicial, ‘ecorre litisconsércio entre o Poder Puiblico e a parte adversa do impe~ na verdade, suportaré 0s efeitos da decisio, Alegtimidade passiva no mandado de segurance coletivo ¢ idéntica syidual. A tinica ressalva a ser feita é a de que a a iicial, aqui compreendidas as decisOe> + efeito suspensivo. Nesse caso fica €vi= ato judicial coator 08 © va eis que 0 ma contra ato judicial, nfo hé razto para se edida € regulada itucional”. devendo ira atos judiciais, pois a m« gird sua esfera juridica”’. E que ado, € a ante, mas atingira igualmente seu adversi- rio entre o Poder Puiblico eo adversério rer a citacio de seu adversirio, © se o impetrante deixar de promov' do mérito, por falta de legitimi- julgamento aquela vista para 0 wutoridade coatora ee iudicial 3. ed. S40 Paulo: RT, 1994, p.61. ado, 10. ed. Sio Paulo: RT, 2007, p. 1-566. Media entelar, mandado de seguranga e ato j Rosa N Nese sentido est aligdo de Nelson Nery Jr-€ Celso Agricola Barbi sustenta que natureza constitutiva, Po bf Ese também é 0 entendimento de ‘em mandado de seguranga, ted, assim, ‘Bsa alteragdo ndo pode ser apenas em relacd0 20 1m outro interesado. Estaremos, assim, frente & hipétese lery. CPC coment A sentenga que 0s cassar €m recurso ou viré modificar um estado juridico existente. deve produrir efeitos igualmente em face do pois este existe sempre que & spetrante, pois de ‘litiscons6rcio necessirio’y ‘ed, Rio de Janeiro: Forense, p. 164. sexteng for consittiva.” Do mandado de seguranca. 8. 139

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