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ini TEORIAS FORMALIZADAS ‘Aug agora, tinica das apicagbes sugeridas pata o céleulo de pre dicados de primeira ordem (eventualmente com identidade e simbo- los funcionais) dita respeito &formalizagio e & andlise de argumen- em primeito Tugar, © motivo tos. Com efeito, como vimos, este fi, principal que levou 8 criago e ao desenvolvimento da légiea. Mats finde, outros eipos de motivacto apareceram — por exemplo, com Frege e seu desejo de formalize a nogio de prova em matematica, © {que levou a sutgimento do CQC? mais ou menos como o conhe- cemos hoje. Entretanto, uma vez tendo linguagens formas como a do céleulo de predicades, ¢ uma nogio de conseqiéncia logica bes ‘delinida com respeita esas linguagens, ficou dbvio que se podia utr tas erramentas para outras cosas — como representar 0 co thecimento que se tem 2 respeito de algum dominio de investizaco. Neste capitulo, vamos nos ocupar desta outra apicagao da légiea, a formalzagdo de tors 17.1. Conceitualizagées Como voré se recorda da introdugio que ficemos a0 céleulo de predicados, o conbecimente gue temos a respeito de gum dominio de estudo pode ser expresso por meio de sentenas que falam dos in disdluos que se supe existirem nesse dominio, das propredades que AR a EIGURA 17.1 — Um mundo de blocs, cles tém ou deixam de tere de come eles se mterrelacionam. Seguin ddo Genesereth e Nilsson (1989), vamos chamar de conceiwalizacao este processo de delimitar umm universo de discurso (sto &, dizer de «que objetos ou indivkduos se pretende falar) e especificar que propre dades deles, e que relagées entre eles, nos inceressa estuda. No capitulo 6, vimos um exemplo simples de conceituaizagio, en- volverdo Miau, Titcery eum poleito, Vamos examinar agora algo u pouco mais complexo, ainda que no muito: um mundo composto de locos, Considere o universorepresentado, de uma forma muito ‘quematica, na figura 17.1, Esse universo consiste em ses Blocos, a,b ‘etc, colacados sobre uma mesa. Asst, nosso universo do discueso ‘os objetos que supomos existir — 6 0 Conjunto Imabesdefl [Note qu temos um nome para cads objeto, o que nie precisa set Definido o univers a investigar 0 proxi so consste em pr cisur que propriedades desses objeto, ¢ que relagies entre eles, nos {nceresam. Por exemplo, 6 dbvio que, com exces da mesa, todos 05 individuos reseantes tém a ropriedade de ser um bloco. Como voc’ se recorda de nossa conversa sobre estruturas, muitos eaptulos aeris, uma propriedade pene ser especificada por meto de sua extensio, isto 4, do conjunto de individuos que a tém, No exemple em pasta, propriedade ‘x € um bloco’corresponide so conjunto fasbresde,f) Que mais pode interesst-nos, agora, com respelto a ese mundo de blocs! Uma coisa dbvia € que todo bloco deve estar sobre agar

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