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Walter Benjamin Magia e técnica, arte e politica ; Ensaios sobre literatura meh ee ¢ historia da cultura oa Sergio aul Ruane Jeanne Marie Gagnebin If edigso 1985 3 edigho MAGIA E TECNICA, ARTE E POLITICA brasiiense ine Marie Gagnebin (O surrealismo. 0 iltimo instantineo da i inti es ropeia ‘Aimagem de Proust Robert Walser » Avcrise do romance. Sobre Alcvanderplatz, de D&biin ‘Teorias do fascismo alemio. Sobre a coletanea Guerra e Guerreros, edtada por Ernst onger Melancolia de esquerda. A propbsito do nove livre de ‘poemas de Erich Kastner ‘ Que 0 teatro épico? Um estudo sobre Brecht =<... Pequena historia da fotografia ‘A doutrina das semelhancas Experiénciae pobreza (autor como produtor. Conferéacia pronunciada nolns- tituto para 0 Estudo do Fascismo, em 27 de abril 801934 Franz Kafka. A propésito do décimo aniverstrio de sua ‘Abra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica ( narrador. Consideragdes sobre a obra de Nikolai Les- Kor Sobre oconceito da Hist m4 + 120 + 137 ao APENDICE Livros infantis antigoseesquecidos . Bs Histéria cultural do bringuedo 2a Bringuao ¢brneadeir. Obseriastes sobre uma obra ‘monumental (1928) 9 O autor como produtor Conferéncia pronunciada no Instituto para o Estudo do Fascismo, em 27 de abril de 1934 ‘sagt de pager inlet la clase ren dear faint prendre cnsconcede Vent de lous ‘mardhes spaces ede ears onditon de prodactnr. ‘Ramon Ferander Cshecemos o trtamento reservado por Platio aos poctas em sa Repdblica. No laterese da comunidad, ele os {xclul do Estado, Plato tnha um allo conceit do poder da Doesia Porém uigava-a prejudicial, supérfiva mma comuni- dade perfeit, bem entendido. Desde entto, a questo do dt reto 4 eristncia do posta raramente tem sido clocada com ssn énfase; mas ela se coloca hae. NBo se coloc, em gerah essa forma. Masa questto vos € mais ou menos fam eserever 0 que quiser. Em vossa opinifo, a situagio social contemporinea oforga a decidir a favor de que causa colocaré sua atividade, O escritor burgués, que produz obras destina- as A diversto, nko reconhove essa alternative. Vos the de- rmonstrais que, sem o admitir, ele trabalha a servigo de certos interests de ciasse. O escritor progressista conhece essa alter nativa. Sua deeisto se dé no campo da uta de classes, na qual s¢ coloca ao lado do proletariado. F 0 fim de sua autonomia. ‘Sua atividade 6 orientada em fungto do que for stil ao prote farado, na ta de clases. Costamase dizer que le obedece MAGIA B TECNICA, ARTE POLITICA m Eis a palavra de ordem. Em torno dela, hé muito se trava tum debate, que vos ¢ familiar. Como ele vos é familiar, sabeis também que esse debate tem sido estéil. Ele nto conseguiv libertar-se da enfadonha dicotomia por um lado-por outro edo: por um lado devemos exigit que o autor siga a tendéncia ‘correla, e por outro ado temos direito de exigit que sua pro- ddugto seja de boa qualidade. Essa férmula éatualmente insu- ficiente, na medida em que nllo conhecemos a verdadeira re- lagho existente entre os dois fatores: tend&ncia e qualidade. Obviamente, podemos postular, por decreto, a natureza dessa relaglo. Podemos dizer que uma obra caracterizada pela ten-

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