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(ee) (a) a a ne fe Lingua estrangeira e autoestima ING oma de enn de agua cant, un dpe untas gine mins fos pace peletors «profesor For {he e gue os shines querem aprender una lnguaesuungeta No Tat sdvahar o porque de tamanho de « deteterese em fair alge qu com coer davea mute brea de culos { contedos cures, «ado de metals spopigss © 2 facie de metas a er acangadas © simples fio € que com ao ‘a excess, sempre ae peso iw pode ave ni atv par alten re srener nt ig STARS seen un ‘bdo mobbor As pesos 2 dda tra de aprender Togas ‘srnigelas pore quran alraa i Allngea segeisseage ‘pretatou prs. Ones donias uma Inna Stamia Fate tang € cums trata para quale ume cue Inga ape conta com male respetsbade que ange natema de um faa — por mais inv que so pega A primera vial A lor prom dno & qu, quando sing € considera de menor presi, {gine ape uli coma “eta atl cons coe um “dale, no camo una pu proprament dia acs pet, ‘ale a pena lembraro webb dado que ds: una ling um dete {he conta com um exc e una mariah). 5 | oe Rae a mtr da ree eet parte como resultado das necessidades impostaspelas duas grand some man er ae Fasrenrecarw manors mene Teor coc zs eh mn ae ee ae ee ee E sabido que alg ‘demarcados com base lingulstics. Nao seria dif demonstrar que lingustica enquanto disci ‘moderna ¢ hereira da antropoogia na forma como esta sed volveu no sécul XIK.A pia recorente a respeito da ant do século XIX, segundo a qual antropologia seria feuto do ola ‘home branco em diceo ao indo (sendo o conteiio consider como mitologia), ma verdade destca ovis colonialist que, com fe= quénci, marcou muitos do etudo feito nesse campo de pesquisa Nio ¢ de esranhar, portant, qu a lingusticatambem demonstre resquio da ieologa que tanto infuenciou sa disci mie Voltando 20 neo pono incl principal een, em ter mos prticos, entre uma lingua “exdtic” uma lingua “strangeia” ou melhor, entre considera determina lingua come primera ow a segunda ~ esti em que, no cao da primeira, novo interesse fm estuda te resume a uma cirosdade centifiea —o praser de onhecer 0 estanhoe iio — 20 paso que, n0 cto da seg, somos movidos pelo desej de amplar nosso horlonter cultura, de nos langaraum melhor nivel de vida — em sma, de Bra pro: ‘ito do contato com algo previamenteentendido« encarado como sapeior a0 que jf possuimos 2 por este motivo qu, no exo das aguas esrangets, septs sf como meta para os esfoxgoe ditcor nada mais nada menoe Sea eee oe ao dominio qu oaantenativo aypostmente ‘ia Lingu. Ales prt da chamada revluao chomslaana na sta, ornbrae ete quae s pees com a eae tesvea de Chomsky, ¢ perf flan nativ abe a sua nga, © pronto. De acordo com esa earths, ae 30 zprends de ling es ‘cangera agro posse paras aproximar da compettnca do native No entanto, kava também um cralirio da premise inal — no explicado come tl, mas sempre toma come um presaiposto 20 campo de ensno de lingua: nenhum flats nia navn jamas pode sonhae em adguirr um dominio pefeit dooms. Iso nat ‘cies lr tonemuinn Ge gure sino dingua eseangis {esse durante mut eno, nadetada um emprecndimenia comm ‘jeiv natigivel — ndo 86 ma pati como tambem em princi. Dal const paper reales tease do ara Aiditiconaesperanca de que adstnca ence o objetivo almejado€ resultado eftivamentealeangad foe cada ver mais diminudo, qutras oportunidades que 0 proprio conceito ieolgieamente suspelto (Rajagopalan, 1997, 1 €poca urea da ine ‘agunet échtertecaoner meaner do aa scan uma ec dbo soogen a gid mate conan un crea 2 a aa eno de gun get a te, a jot om gd ena deed 6 dex ampla vazao Wicologa neocolonilists que sempre pautou.o Seana Oger vce potted ‘Nio de etranhar que oensine de lingua estrangera ainda muitos alunos a se sentirem eavergonhados da sua propria fe mscabro da ieologia Linguistica, Pos lado mais nocivo login horteou, durante muito tempo, os programas de ensino de cntangeia é que, como resultado dirto de determinadas pitas postures adotadas em sla de aula, of alunos menos precavidos se ‘sentiam diminuidos em sua 2utoestima, passando a expe ‘um complexo de infeioridade, A Kinguaextrangeira ea cultura que sstenta sempre fran spresentadas como superiores ds dos dscen Fellamente, hi sinas de que a stuagbo est comesand a softer smudangas signifcativan. Em grande part, essas mudangas — st vida, ainda timidas — tem a ver com a percepgdo de que at fas naturals nto sto estangues, mas, pelo contro, suscetivls toda sorte de infin externa. Num mundo globlieado como 0 hoje, a8 lnguse esto sofendo influnclas matuas numa esala se precedentes. As chamadas“linguas franca” do mundo moderno io sde mais Iinguascuas waetoras histricas permaneceram con tinuase sem inluencias extemas ao longo do tempo. Sao todas formas de comunicago que tveram orig no contato eftio e ova, processo que continua com maior forga nos dita de hoje arto do encurtamento de tempo eespago que & marca regis do momento histérico em que vivemos, Os chamados “portunhol “frangais’ “spanglih” so exemplos concrets da reaidade tica do mundo de hoje. So linguas mistas em constante process cvelugt inconeebiveis no final do séeulo XIX, quando Max Mile, grande inddlogoe extudioso das lingua indo-europeias,chegou decetar smariamente inet delingvas miss. A existincia das linguas mistas nos dias de hoje coresponde A liigeacio crescent entre pow culkuras no mando inti. (Quem ainda pense em teres de ingasestangeiras lanes natives ie como se tas conceitos Fosse defnidos de una wes por todas ¢ icapazes de serem reperiados, ainda ert vendo no alo XIX quando entes como nado, povo, indvidue cram conce ‘dos em termos de uma liga bindria segundo «qual 368 uma respstacatepria do tipo sin au“! (Raogopalan, 20020, Vives, na verdad uma époc em que a qustio da idenidade j {Ho pode ser mais considerads como algo pacifico. Ax identidades ‘tio cada vez ras endo percent como preci © mutavels, sunetives reneodiagio constante, ‘Una das maneiras pela gual a identidades acabam sofvendo 0 proce de renegciagio, de realinhamento, £0 comtato ents a5 per £0 AVE DOVE, en ae caltoras,£ por ens motivo que tora ‘ada ver mais urgente entender o proceso de ensinoaprendisagen uma lingus“etrangsea” coma parte tégrante de um amp pro ‘ess0 de redefniio de identdads, Poe a lings nio sio meros ingtrumentos de comunicacde, como costumam alardesr os Livros {ntodutdrios As linguassio a prépria expressio das identidades de (quem delas se apropria. Loge quem teansta entre diversos idiomas ‘st redeinindo sua prdpria entdade, Dito de outra forma, quem ‘sprende uma lingua nova esta se redeBinindo como uma nova pessoa, "Num mundo que serve de palo para o contat, 0 intercambio sem precedentes entre povos, © multlingusmo adguire novas co- ‘otages. O cidadi desse novo mundo emergent &, por defnicio, ‘multitingue, O multilinguism como lingua franca (cf, Des, 1995) 8 42 tomou uma realdade no continente da Africa e nas comunidades ‘como a Unio Europela, Ao que tudo india, o mesmo deve te reper em outras partes do mundo, se & que jé no esteja em curso. Fala de competncia comunicativa er stuagies de malin: ao de competendia comunicativa stm impiarever a pra 0% seat {Bl qu! Dall Hymes a defy em sea tat clic (Hye, Poles cempetanda comuncative de um flante mating € algo tometada permanent de mutaio-© destronamento da famigrada a competed lng. do flat atv, unt com so iia, no entender de Daves 1980 169), = posnbildade de ent em-meae mae anil e acqites oo cio de neues ‘Strangers. Sige, antes deal nada, que o verdadero propési- te doen de lingussetongeis & formar indvidos capes de Interop co pessne de outaeclrs e modos de pena © ai. ‘Signifca uansfon pilor do mento. “satividades éensno eaprendiagem dings “strange faze pate de um proceso mit mai ample que podemoschamar de eden cultura Neste proceso, no fazo menor enti falar tem termos de perdas egos, Nov simplemente nos wansfomna- ‘mor em outras pesos (ajpoplan, 20020. Afinal, én inguagem, C atavés dela Que as noses peronaliades so constantemen submetias 2 um process de reformulate ou agul que 0 filéofo Cnadenee Charles Taylor bation de"selFfaslonng” aor, 1992) © importante om too ese proceso ¢ jamais sie mo do 5 Jamas bre mio op Hg devs no que ge oa seta piso omitar «lng etangei, aaron. ae dla ‘nossa propria persoalkade «jamais permite gue ela nos dom A construgdo de identidades LINGUISTICA E A POLITICA DE REPRESENTAGKO (dane a ts, Eas spud ue esa pea gus da enidade, 949 bd aa quer ms conscenc, acredite que af ‘dena oe apres Cone pronase acabadas. Pel contr des ols eels gu a Hens tac ermanente estado de uansformapio, de ebuil, Fs esto sendo {Sastantemente construe Em qualquer monerto dade a ent des ext sendoadapadas eaegoadae ie novasrcnstinias que Wo surindo. Aina frm de defn unaWentidade m oposgto 2 tas identidades em ogo Ou sea ae Ientdades so denis cstutuainente No se pode falar em identiade fora ds rages ‘sruturie qu imperanexn um momento dado, “Em kina ande, esta nova posture nos obi dotar uma vio ‘ominata em lo ao und, Aug de nomear, dear nomet 10s boi ou como da Shlerpeae, "gi ea habitation and name aba assim se revelando um ato geninamente rat. A ngage dic, ou meine, forma como, de acordo com a Bila pimelo homer ¢ cndusido por Deus a pater em revista tos oo anima ue acabara de rare dar cas ton den nome, comets «sq "ir uma interpreta totalmente ova e com ipcagees profandas ‘fo da um nome “propria ada animal ditingsinde-o dos demais lich, o pret homer esavadindolrgada sb claret do Todo Poderoen a prs de Hef cada um com base nagulo oe cada um ni compartihava com us pres

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