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dada exaramente‘na negiga do inconscie ‘muagio dos poderes da covicitncia ¢ da n E preciso deixar os exageros & parte pata buscar um. ‘ponto de equiltbrio em que o educador possa beneficiar: se do saber psicanalicco sem, contudo, abandonat a c&- ppecificidade de seu papel, ou mesmo propor-se a una sisternatizasio desse saber em uma pedagopia analitics [Nao se rata, portanto, de criar uma nova disciplina, a Pedagogia Psicanalitiea. Nao se tanta também de formar profesores em analista. Profestoes ¢ anal als, ocupam posigdes : provocando ume neaose). Resa, asi, wansmiic-ay/ Psicanilise ao educador, como: parecem entender 05 (gue, tos das de hoje, estadam 0 ersa, Mas, 0 objetivo isa tansmissio m0 € come no cermpo de Anna, Freud, aplicar esse coniecimento diretamente no tato, com of alunns. A transmisto da Psictodlise ao educadorY™ ‘poder, entio, produzi efeitos de natureza diversa na postura do professor. Ip O kuppen mc, Freund 0° edacogih * S ‘ hay z ‘KUPFER, M. C. A aprendizagem segundo Freud. IN.: MC. KUPFER. Freud ea | ae Educagao: o mestre do impossivel. S40 Paulo/SP: Scipione. 1992, 77-95. A. aprendiza gem O DESHJO DE SABER: _ Uma teoria freudiana da aprendizagem EF Anna treo’ two transmits sos setendnes wi nosdo daquilo que seria, para Freud, o desenvolvimento da cringe. Pode-se, atualmente, fzer 0 rpeiino, teado~ se em mente todas as resalvas feitas ¢ centralizando:a discussio em aspectos menos considerados até agore, ‘Ao invés de sbordat, como foi feito até hoje, o.desea- volvimento da crianga em termos de fase psicossexuais odes adoer um ope caminho. Q leria ser, para Freud, o fendmend da aprendiza- ‘ Fons plone, once de red, do coahecimento? we Frend, em 1928 78 Sobre 0 dessa de saber, ver "Uma reeordto de infin de Leonardo. do Vine”, de Sig. Sobre o tema sprendizazem, epecitcarncnte, 007% ines encontrar nenhum texte’ eseito por Freud. SUS eeepc cram piedominunetene md ut OF © intereaado em tn Fgunta tanto? + igunta por que chove, re © dia, por que... e tado o x ‘Freud, esta na verdade interessada em dois 1és Fun. damenrais: por que nascemos e por que mortemos, 04, dito do modo dlassico, de onde viernos ¢ pata onde va. mos. * Vamo¥acompanhar, com Freud, a génese dessas pred dela, de observar que so dife- rentes. A diferenga esté na interpretacio dada a esse fa- ‘to. Meninos poderiam pensar, por exemplo, que se a8 smeninias nao sio iguais a eles, podem vira sé-lo, quando 79 % ‘crescerern. Mas a descoberta implica entender que, de da cianga fo depende de sua obserasio, sm pelo complexo de Edipo; e o Edipo &, 0 process através do qual uma menina oo molhet e© menino come hommem (on depois de terem extraido das relagdes como aie a mle a refecéncias neces 4 es AA sianga descobre diferencas ¢ depois 20 paiy-quie afirma de, andando na tua comair- sm, cla Ihe diz. que precisa perguntar as hosas a um pas- 80 sante. Entio 0 menino the diz: “Vai perguntar a um ho- ‘mem ou ura mulher?". "Ora", replica a ium, “ten to fax". B cle: “Se perguntae a um homem, ted uria sesposta. Ese perguncar a uma mulher terd outral”™ Mais do que sobre a existencia de Deus, ese menino inforrnagées sobre aquilo que cle supve ser fe- das posigtes femninina © masculina, e sain talmente) aplicando esse nove conhecimen- pensam difciente de mulheres (provavel- sa” cle, porque tm penis!) Para Freud, as primeiras investigactes 0 sempre s- \pymise ato podem deixar de st-io: 0 que esté em jogo & 2 necessidade que tem a etianga de definis, antes de ‘ais nada, seu logar so mundo, E ese luga , a priact pio, um lager se Eo que temisso mos ¢ pata onde 2 Acontece que esse lugar sexual & situado, a princpio, im selagio 208 pais. Mais do que isso, em telagao 2quilo que 0s pais esperam que ele seja. Em relaca os pais. O "de onde viemos” equiva a" ‘nha origem em selagio a0 desejo de que me puseram no mundo, para atender a quais expectativas € ‘spetando que eu’ me tome o que! vvarnos?), De novo, o Edipo ex prescate. perguntas sobre a origem das cols esta- sam na base das investigagées sexuais infantis," ‘Bem, mas a crianga que vai 2 escola para aprender a ler ea esceever no parece denunciar nenhuma deseas ‘feocupasées, A na pexgunea “de onde vie- Até esse momento — a entrada na la —, mais ow. ‘Menos aos 7 anos, algumas coisas podetiio ter acontecidé com as investigasées sexuais infantis. ie © que se espera é que, 20 final da poca do edits -edipiano, a investigacio sexual caia sob o dominio de te- Sigmund FREUD, @). © pressio, Toda? Nao, Parte dela “sublima:se’' em'“pul- ” ‘pulses de dosnt ‘de Freud! Enigmaticas; 06? E até mesmo,, pode-se dizer, controvertidas Sem cair em discuisdes académicas a respeito da validade cookei- tual de tetmes come pulsio de dominio, por exemple, pode-se, contudo, extrair dai o mais importante: 0 dese- Jp desaberasociase como domiaar,oyereqsublinae/ a1 ~ 4 com dominat. Enconcrase um bom exemplo no poema “A moxa azul”, de Machado de Assis, ‘Um homem fica alucinado com o que vé nas asas de tuma mosca. Para saber o que hi li dentio, disseca-a e a Do mescoo modo, uma ctianca que passe seu va, . a verdade, nao estf senfo exercendo saa “‘pulsgo de domrinio’. Tudo isso'se associa com a idéia de cutiosidade. B € imporrasite que 0 educador ciente dessa dimensio, presente em todo ato de conheci- ‘mento: a dimnensio da cutiosidade “'sidica" propiciada pela pulsio de dominio. Néo se quer dizer com isso que se deva aplaudir toda tentativa infantil de sai por af de- cepando bichgs. O que se pretende destacar & que. tho- do de lidar com iso depende da compreensio quie s¢te- aha desses atos me es Para satisfvzer aos educadores ahimados doin uma pulsio de saber mais “inteasa””, pode-se ir ura pouqui- ‘ho mais longe no descavol tebtico da pulsio de dominio. Veja-se novamente "A mosca azul”, Na &a- sia de-saber, a personagem destssi, mata, a mosca 82 1 ficou indiferente essa dimensto’ da wl 1 ala asgo da pulsta dc morte: Pa considerdvel quando ae percebe & ‘da more em algo sempe to identifieado com 2 vide, como é 1 nosa0 de saber, de conhecimmento. ficluo que, diante da manifestagho dessa “face mor- tai” do saber na conduta investigadora de uma ctianga, algo certamente nia vai bem. Mas, em geral, a pulsio de morte no se encontia nunca em estado “*puro”, apresentando-se antes em combinag6es com outias, ‘Ao descrever 0 processo de emergéncia do descjo de rambémn que a investigagio sexual, agora ‘ona-se, igualmente, corm o ver. do € usa elemento acess6rio ou secundirio nas esferas das pulsdes sexuais. Ao coniririo, € um as ecto constante ¢ constitutivo delas, como afirmon Me- confes@ncia sobre o olliar, realizada em 1987. Muito tem sido dito sobre as pulsées oral, anal ¢ félica, a clas o mesmo estatuto, Na constinuigio da semualidade, um elemento central estudado por Freud € 2 fantasia da cena priméia, ov cena de sclagao sexual entre os pais, na qual essa felacio sexual “€ objeto de 'uma viggo pela qual o sujeito imagina (pée em imagens) ame aravés dessa fantasia, uma das és uuniversais; que o'sujeito representa azo somente sua ori- Bem nas também se imagina personagem, através da ‘dentificasio con uma das personagens em cena. O ob- jew dessa pulsio €, entio, essa ceaa primécia imagina- a, Mas jf se disse que essa pulsio, sublimada, transfor- mavse, ap6s a associagio com a pulsio de domfoio, em “‘pulsdo de saber". Transforma-se era curiosidade a la, porque sublimada, a objetos de modo geal, ‘Sdo seus derivados © prance de pesquisar, o inter pela observagio da natureza, 0 gosto et de viajar (ver coisas distantes € novas) etc. 83 A“ , {sora do desenvolvimento intelectual é deignat que howxe uma telacko sexual: Addo conheceu Eva . que, para Freud, a mola propul- vendo, + matéia de que se alime ‘seu trabalho investigativo € sexual. Ou, nas palavras de . Masonni, so restos da sexualidade, na medida em de um apoio sobre naa oma dife- -<_Ocitve MANONN, (22). ‘mente espontineo eupie umn dislogo interior entre 0 aprendiz e alguma figura qualquer, imaginada por ele, que possa servi de suporte para esse diftlogo. Por iso, « perguata "O que € aprender?” envolve a selasio profesoraluno. Aprender € aprender com ale a : fe Vamos nes concentsit agra neste com, i «nue profesor aluno, deixando complesaane do 05 contetidos que ttansicam do professor ,eventualmente, do aluno para o profes porte agor que exe profesor ‘exemplo,o Desc 103 ot ais aprende ‘1am. que o Brasil foi descobesto “por acaso”, end tazio ‘pelos poreugueses. 7 isso, devernos jogat fora todo 0 velho 9? O que restou daqueles tempos em que pata a escola escutar daquela primeira pro- tos nos quais no se acredira mais? Por 12cas0 05 alunos de ontem denigrem hoje a imagem dessa timeira professota, ou ela se conserva como algo precio- 50, uma marca presente na busca de conhecimnento? Nao reciso dizer qual, € a resposta dos adultos de hoje. O lscutso dos primeiros professores calou fundo em todos (os que o autorizaram ¢ ncle acreditaram, Mas, como se vé agora, aquele discutso nfo se impés por ele mesmo, ntdo qual € a fonte da qual cxtraem seu poder de. mayencimento,'sva credibilidade?~ Freud 0s inostia: que um profesor pode set onvido aluno de uma importin- 8 86 isso, pode-se dizer que, da perspectiva psicanalti- 2, nto x¢ focalizarn os comtetidos, mas © campo que se estabelece entre o professor e seu alufo, que estabelece 2s conde pate aprender,sejam quas orem o com. tetidos. Ei Psicanilise, da-se a esse campo o nome de transfe-. rencia. 4 “- PODER E DESEJO: A transferéncia na relagao professor-aluno Freud mencionou 2 palavra sransferéncia, pela pe meita voz, em A interpretagao dos sonbos, livie de 100. Ali, ele escreven que alguns acontecimentos do os diurnos, eram transferidos para o soahd'e icados pelo trabalho do proprio soaho. Via-se io de uma pena durantco die, 2 oot, 90 waht jo paciente, a partit de um dado mi jonava-se com Freud como se ¢ seu ps de sua autoridade, Embora 6 Freud do se conduzisse de modo autoriirio com aques 87 pode-s aangaram pouco inaisnesaandlise. Na verd- de, sidtia de qu o aprendizado tem come fundasnenta 2 wanslerncia ett cada ver mais preseate cote os 30a. Tatas engajades na foumasdopsianaicen de ous an. Fsus. 8 comum ouv-los dizer que determinado alveo esthesabclecendo una transferencia com seu profesor. tty New omen, ono src tc Jo sentido em que pode ser encontrado nas pms fonmulagses de Reud. : “Bread explic como o soaho se apadera do que cha- sma de estos diuinos, recordacoes do que ocortcu no di anteio: 0 sono se apodeta destes elementos pare ‘read se dev conta da constincia com que & edits gall prician oreo een . Gio diferente daqula que tha no rsomento de sha pr sncita emergencia”, diz Jcques-Alain Miller, em sia leita do termo sansferénca como cle aparece em A inteoretseo dos sombos. "S20, portato, formas c- 7 Jcare, podia, acontecer de pron pa eee Freod batesse nele. Se nfo era F tal remor, entio quem era? Freud respondeu: talvez 0 pai, um pai transferido para Freud. Em miomento algum, potém, a transfertncia era per- cebida por aqucles pacientes. Freud estava diante de «urna manifesacio inconsciente. £ por isso que se pode dizer, boje, quea transferéacia € uma manifestacio do jnconsciente, que constitui, pot iso mesmo, um bom Tnstrumento da andlise desse inconsciente. pessoas no decorrer de tendida como “'atepetigio de protétipos com uma sensagio de atualidade acentuada”, nada im- pede que a transferéncia se dirija 20 analista ou a qual~ ‘quer outa pessoa, Freud chega a afiumar que ela esta presente também rofessor-alurio. Para ele, traté-se de tum fe-' peimeia qualquer relagio humana. B isso 0 vatiadas de sea sentido; muitas vezes sfo até insignifi- cantes, que 0 deseo do sonbo iaveste com um n0¥0 sig- nificado™, continga Miller. E prossegue: "Bai que rimeira ver de tansferéncia desentido. -O.desejo opera um deslocemento: utiliza formas esa Ahas_a cle, apodera-se delas ¢ a5 infiltsa [oom seu pro- ptio.ssatido) dotando-as de- uma nova significa’. = No plano do sonho, fala-se na trnsferéacia de seat. ‘do que o desejo do sonko reali, A palavea uansferén- cia esté Sendo useda, note-se, em-sua acepgdo precisa: ‘randfere-se, desoca-se algo (sentido) de um lugar para” { outro, [o> ~ Ai estao envolvides alguns cooceitos psicanaliticos, die vim désearolvimenso exten eo8 uals 150 $8 po + devabordar agora. Entre eles, esse destjo-do soaho. Talver um exémplo ajude a entender melhor do que fala Feud em A interpresagdo dos sonbos. Torme-se, ¢3- ~ "tre 0 nGimero vastissimo de sonhos analirados por Freud, uum exemplo 20 se2s0, muito simples: Um homeim so- nha que vé, um determinado lugar, uma gulher, en- vyolvida pot vm halo de luz Beanca, que veste uma blusa ‘brance, A explicigio do sonho & a de que exse homed tivers, neste mesmo Higat, soa primeira cena de-amor ‘com uma mulher chamada Branca. Porcanto, a cor baa. caé “tomada de empréstimo’” apenas para que o desejo" “-signfique o que Ihe inteeist: nome da armada.» toem 1901. Bele proptio respond: * impukos ¢ fantasias despertadas ¢ rornadas conscientes duraate o desenvolvimento da andlise e que trazem «e- smo singularidade caracteristica a substituiggo, de uma pessoa anterior pela pessoa do médico. Ou, pata di de ouito modo: toda uma série de acontecimentos quices ganha vida novamente, agore no mais, passado, mas como relagio atual com a". 4 Assim, um piofessor pode, fo ‘experidncias vividas prirm Esta podria sex visto ta selacio analitica ¢, por extensio, na-telacio pedag- tice, Mas, hoje, usando 0 proptio material de Freud, 88 89 ‘Um outso exeiplo, que pode interessar mais de perto aos educadores, foi extiaido No olf do outro, de Osear Cesarotto. Ness ti reproduzidos dois, ccontos de usm escritor do io XIX, chara fmann, No ptimeiro conto, em ““Ho- 1 petsonagem Natanael relata una te- J Sempre que chegwva a hota de ‘Natanael fez. dessa personagem uma imagem , assustadora. Associava-a_a0$ Passos que Pot Avcia vern que woeds est so- ‘nolentos ¢ no conseguem manter os olho’ abertos, co- mo se alguém tivessejogado areia neles". 7 fo se convenceu com ess expli- de Natanael com seu pai: era {quem sempre o afastava do pai (hora de dormir!), sponsivel, no entender de Natanael, pela fansferin um sentido que se relaciona- va com um desejo — provavelmente agressivo — dirigi- do ao pai. : ° “Toda a anilise feita por Freud eni A interpretagio dos sombos nao vem 2 toa. Tomado como manifestacio do incopsciente, 0 sonho € uma formagio que pode ser 1sa- da como modelo para qualquer manifestacio do incons- ciente; pois segue, seus prineipios gctais. Por isso, 03 me- canismos do soaho estao presentes na terreno de agio € também,o inconscien Assim, a transferéncia-de sentido que restos diuenos ¢ 0 elementos do sonho ocoire.igualmen- afirma que a transferéncia, no senti- ptoduz quando o desejo.se aferra a particular, que’é a pessoa do anilis- ta. Parufraseando-o, podemos dizer que na telacéo $+ << HOFFMANN, in (20). ” a Best alina,«anstecid se prods quando ode Quando elguém "deposte” ab. go. am dlguém sib emt jogo ‘auila gue Brod baron de seximento sobre 0 oun, Grapes Freud, em 1932, sejo de saber do aluno ‘se afer 2am fier Ia, que € 2 peuoa do pices” SemetioPa inn sone de transferéncia, tomada do temo do lo eu, apa a nae de gue oe eae fio cleo na figura don poe ete figura do analista ¢ do mestsc. O ‘importante é fixar a ae de ae 0 desejo inconsciente busca aferrar-se a mas” (0 resto diurno, o avalista, 0 professor) para _ sites © to af sett he ert ‘ansferie € entao atfibuir um senvido especial aquela i) (aun determinade pelo dese. eS Essa formulagéo tem implicasbes tanto para o analista como para o professor, Instalada a transferéncia, tanto analista como o professor tornam-se déposititios de algo (que pettence ao analisando u 20 aluno, Em deconténcie dessa “‘posse’”, tais figuras ficam inevitavelmente.carre- ‘gadas de uma importincia especial. E € desa importa. cia que emana o poder que inegavcliente témn sobre o individuo. Assim, em razdo dessa ransferéncia de senti- do operada pelo desejo,.ocorre também uma transferé’- cia de poder. Ja veremos em detathes o que isso significa para um profes 7 sendo visto, j& que € essa v cial a mola propubora do aprender? Esse desejo ¢ seu sentido singular escapatio sempre 20 professor. Dele 0 professor podets ter por veres alguns tornar gedgrafo, pois esse € conse aluno quer é que seu professor ue ele 0 colocou:, Basta isso. De fo. nto € nada ficil, emboia essa “aida” se simplesmeme perianecer ali nde 0 colocam Ccupas.o lugar designado ao professor Mi geen US Seo dee deer Seu sentido enquanto pessoa é Para dar lugar a um outro que ele decry ‘esvaziado descoshece. © profesor no logar de transference Se fose caso de seguir est Higa fs tame aia sia bestia dizer qu cabe ao profesor emncar see Adclo detetminado por ele proprio: acciaro 4 seu curso, assim como o fizerasn os pais desse ano. 0, Pfoblema ¢ que, com esse poder em mos, no € ie il uséclo para liberar usa “escrave” que se exavizon ‘Pot livre € espontines “yootade”. A Histécia mostra ‘que 2 tentacio de abus d6 poder & muito grande, No ‘6 do professor, abusar do poder setia equivalent a uusi-lo para subjugar o aluno, impor-the'seus peiprios * valocese idias. Em ovtras pals, impor sea prio desejo, lizendo-o sobrepor-e Aquee que movia sew ake ‘no a colocélo em, destaque, ‘Cedendo a essa temtago, cesa 0 poder disejamce do ‘aluno. © profesiot entendesd sua tatefa como uma con- tribuigio a formagéo de um ideal que tem uma fungio seguladora, normatizante, ¢fuodith ai sua avicdade. ‘Sua missdo set submetet seu aluno 2 esa figura de mes- tac, Nese caso, a Educagio fea subordinada 3 imagem * de um ideal estabelecido logo de inicio pelo pedagogo € ‘que, simultaneamente, prosbe qualquer comestasio desi ideal. O que o pedagoo fx € pedis 3 cai oe ‘yenha tlosomente dar fundarmenso aun = : Jpida, Aqui, oaluno podess aprender paciament cobs An oa Teo contedidos, grav informasoes, “

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